Não há
salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro
nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At
4:12)
Jo 6:29; At 2:42-47; 4:18; 7:59; 9:14, 21
O
resultado do derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes e da
pregação de Pedro sobre invocar o nome do Senhor foi que três mil foram
salvos, batizados e estavam imersos no Senhor. Assim foi o surgimento da
vida da igreja. Todos os que creram, estavam juntos e eram cheios de
vida. Eles recebiam as palavras dos apóstolos, tinham reuniões de casa
em casa, partiam o pão, oravam, invocavam o nome do Senhor, tudo com
muita alegria (At 2:42-47). Espontaneamente, começaram as reuniões nas
casas.
Nós também
praticamos isso hoje. Ao chegar a um lugar, pregamos o evangelho e,
quando uma casa se abre, ajudamos as pessoas a ter reuniões ali. Nas
reuniões, a primeira coisa que fazemos é ajudá-los a invocar o nome do
Senhor. Nessas reuniões também temos orações. E, uma vez que todos
estamos no espírito, na vida, há um anelo pela Palavra do Senhor. Então,
juntos, podemos ler a Bíblia e depois o Alimento Diário ou um livro.
Nessas reuniões, não há só uma pessoa pregando e os outros ouvindo; ali o
Senhor fala com cada um e por meio de cada um. Assim, no espírito, a
vida cresce, e o evangelho é pregado.
Quando pregamos o
evangelho, não precisamos nos preocupar em apresentar todas as verdades
espirituais que conhecemos tampouco tentar convencer as pessoas por
meio de argumentos bíblicos. Devemos falar da obra redentora de Cristo,
levando-as a crer no coração e a confessá-Lo com a boca (Rm 10:9). Dessa
maneira, elas são salvas e passam a viver a vida da igreja, onde
praticamos negar a nós mesmos, tomar a nossa cruz e seguir o Senhor.
Quanto mais o
evangelho era pregado, mais a igreja crescia. Por causa da vida que
receberam por invocar o Senhor, aquelas pessoas passaram a ser
perseguidas. Em Atos 4:18 vemos que as autoridades dentre o povo,
escribas, anciãos e o sumo sacerdote proibiram os apóstolos de ensinar
em o nome de Jesus. Porém, mesmo diante dessa proibição, eles
continuavam a pregar e ensinar o povo a invocar o nome de Jesus.
Passado algum
tempo, uma grande perseguição se levantou contra a igreja em Jerusalém
(At 8:1). Por causa disso, todos da igreja em Jerusalém, exceto os
apóstolos, se dispersaram por toda a região da Judeia e Samaria. Esses
que foram dispersos iam por toda parte pregando a Palavra e, ao fazê-lo,
certamente conduziam as pessoas a invocar o nome do Senhor. Por causa
disso, eles eram facilmente identificados (7:59; 9:21).
Para os
judaizantes, aqueles cristãos eram uma ameaça. Assim, perseguiam a
igreja e iam por toda parte buscando prendê-los. Saulo era um dos
principais perseguidores dos cristãos e assolava a igreja (8:3; 22:19),
chegando ao ponto de requerer carta dos principais sacerdotes para ir a
outros lugares prender os que invocavam o nome do Senhor (9:14, 21).
Diante dessa
grande perseguição, é provável que os próprios apóstolos tenham
permanecido em Jerusalém a fim de cuidar dos irmãos que ficaram naquela
cidade, mas é certo que não tinham mais liberdade de invocar o nome do
Senhor publicamente, pois, se o fizessem, seriam presos. Dessa maneira,
pouco a pouco, menos pessoas eram vistas invocando o nome do Senhor
Jesus em Jerusalém, e esse ministério, que havia sido confiado aos doze
apóstolos, começou a enfraquecer.
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