Também eu
te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e
as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16:18)
Mt 16:13-18, 24; Lc 21:5-6
Após
crermos no Senhor Jesus, somos introduzidos na igreja, que é Seu Corpo.
No passado muitas interpretações foram atribuídas à revelação da igreja
descrita em Mateus 16. Hoje devemos rogar ao Senhor que nos dê um
coração puro e singelo, sem influência de conceitos passados, para
recebermos Dele a revelação do que realmente é a igreja.
Como vimos em
semanas anteriores, a igreja não é um lugar físico, mas um viver. Nesse
viver, que inclui as reuniões semanais, a vida familiar, a vida social e
nossa luta espiritual, o item principal é aprendermos a negar o ego
caído, a vida da alma (Mt 16:24). Entretanto, mesmo sabendo dessa
necessidade, ainda possuímos muito de nossa velha natureza, que impede o
crescimento da vida de Deus.
Segundo a
revelação das palavras em Mateus 16:24-27, quando o Senhor voltar, trará
com Ele os Seus anjos, que representam os vencedores, e estabelecerá o
Seu tribunal. Nesse dia Ele irá medir e avaliar o quanto da vida de Deus
foi trabalhada em nós, ou seja, o quanto negamos a nós mesmos. Por
isso, para que sejamos cheios da vida de Deus, primeiramente precisamos
esvaziar-nos de nós mesmos, de nossa maneira natural de pensar e agir.
Em outras palavras, precisamos nos arrepender. Quando praticamos isso,
Sua vida tem como crescer em nosso interior, e a vontade de Deus
encontra caminho em nós.
Todavia, ao falar
de igreja, muitos filhos de Deus acabaram dando atenção apenas para as
edificações e templos físicos, bem como para as organizações religiosas.
Como os discípulos em Lucas 21:5-6, muitos ainda ficam deslumbrados com
as obras edificadas pela mão do homem. Por isso tenhamos cuidado com
nossos conceitos. Precisamos aprender a discernir a vontade de Deus, bem
como as coisas que Dele provém.
No passado,
embora tivéssemos visto que a igreja não é um prédio, nós também nos
preocupávamos demais com os locais para reuniões. Ainda que eles tenham
sido necessários, muitos recursos que poderiam ser investidos na obra de
Deus foram direcionados para estruturas físicas. Na grande maioria dos
casos, esses locais eram pouco usados, em média, duas ou três vezes na
semana. Também concentrávamos a pregação do evangelho apenas nesses
locais de reuniões, e poucas pessoas eram alcançadas pelo evangelho do
reino.
Damos graças ao Senhor por nos ter revelado e concedido duas ferramentas para a pregação do evangelho do reino: a primeira é o bookafé
(livros que levam à fé), e a segunda é a colportagem. Louvado seja o
Senhor, por intermédio dessas ferramentas, inúmeras pessoas não salvas
têm sido alcançadas pelo evangelho da graça, bem como muitos filhos de
Deus têm recebido o evangelho do reino e sido despertados para o
crescimento espiritual com vistas ao reino.
O Senhor não quer
mais que fiquemos presos e limitados ao nosso local de reuniões. Todo
aquele que tem a vida de Deus, não importa a doutrina que tenha recebido
ou o lugar onde professe sua fé, deseja que o Senhor volte e que Seu
reino venha para a terra. Mas como o Senhor irá voltar se não crescermos
em Sua vida? Por isso precisamos pregar o evangelho do reino em todo
lugar; quando fizermos isso, virá o fim (Mt 24:14).
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