25 outubro, 2012

Jesus cumpriu toda a justiça de Deus.


Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o admitiu(Mt 3:15)


Lc 3:22; Hb 2:5-8
Alimento Diário, Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Bookafe

O batismo é representado pela travessia do povo de Israel no Mar Vermelho. Ao cruzar o mar e chegar do outro lado, eles se livraram de Faraó, que representa Satanás, e do Egito, que representa o mundo que os usurpava. O inimigo de Deus usurpa o homem por meio do mundo da idolatria, do pecado e do sustento.
Louvamos ao Senhor porque, ao sermos batizados, fomos libertados da idolatria, do pecado e da preocupação com o sustento. Uma vez que atravessamos as águas, ou seja, o Mar Vermelho, tudo isso ficou para trás; agora temos diante de nós a oportunidade de servir a Deus no deserto, isto é, na vida da igreja, enquanto caminhamos em direção à herança de Cristo em Seu reino, representado pela boa terra de Canaã. Hoje, portanto, é o tempo de servirmos na igreja com vistas ao reino milenar, e, para isso, todos os irmãos precisam assumir a função de sacerdote. Assim, o primeiro passo é o batismo, e o segundo é apresentar-se para servir.
O Senhor Jesus como nosso modelo foi até João Batista para ser batizado. Ele tinha apenas a semelhança de carne pecaminosa (Rm 8:3), mas, porque tinha a parte humana que herdou de Maria, foi batizado para cumprir toda a justiça de Deus (Mt 3:13-15). Ao sair das águas do rio Jordão, os céus se abriram “e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo” (Lc 3:22). Ele podia, dessa maneira, receber Seu ministério, que tinha como objetivo cumprir a redenção, regenerar o homem, crescer nele, aperfeiçoá-lo e levá-lo a governar o mundo que há de vir.
Louvamos o Senhor, que nos trouxe o frescor da revelação de Hebreus 2:5-8: “Pois não foi a anjos que sujeitou o mundo que há de vir, sobre o qual estamos falando; antes, alguém, em certo lugar, deu pleno testemunho, dizendo: Que é o homem, que dele te lembres? Ou o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, por um pouco, menor que os anjos, de glória e de honra o coroaste e o constituíste sobre as obras das tuas mãos. Todas as coisas sujeitaste debaixo dos seus pés. Ora, desde que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou fora do seu domínio. Agora, porém, ainda não vemos todas as coisas a ele sujeitas”.
Essa importante porção da Palavra nos mostra que Ele deseja entregar ao homem o governo do mundo que há de vir. Isso já estava registrado em Gênesis 1:28, que diz que Deus abençoou o homem para que este se multiplicasse, enchesse a terra e a dominasse. Uma vez que recebemos a revelação do Senhor, cabe a nós praticá-la. Devemos ser os que cumprem a justiça de Deus hoje, isto é, ser os que fazem o que Ele determinou para que Sua vontade seja feita.
Encorajamos todos os irmãos a lerem a Bíblia toda pelo menos uma vez ao ano. Todavia não façam uma leitura para buscar conhecimento, mas uma leitura com oração para obter alimento espiritual a fim de crescerem na vida de Deus e se tornarem aptos para governar o mundo que há de vir.




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24 outubro, 2012

Jesus pode compadecer-se de nossas fraquezas.




Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna (Hb 4:15-17)


Jó 9:32; Hb 5:7-9
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Jesus foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria; Ele era o Filho unigênito de Deus, mas, por nossa causa, para livrar-nos do pecado, participou de carne e sangue (Hb 2:14).Ele não tinha pecado, contudo veio em semelhança de carne pecaminosa (Rm 8:3). Como Filho do Homem, Ele era da descendência de Davi. Ao lermos a história de Davi registrada no livro de 2 Samuel 11, vemos os piores pecados que um homem pode cometer: cobiça, adultério, mentira e homicídio. Assim, Davi representa todos os pecadores. Jesus veio justamente dessa linhagem para condenar, em Sua carne, o pecado.
Na ocasião de Seu nascimento, José e Maria tinham ido para Belém. Porque não havia lugar para eles nas hospedarias, logo que nasceu, Jesus foi enfaixado e colocado em uma manjedoura. Então, depois de um tempo, uns magos vieram do Oriente para adorá-Lo, guiados por uma estrela que os precedia.
Chegando os magos à Judeia, dirigiram-se à Jerusalém e foram ter com o rei Herodes. Com isso, Herodes alarmou-se e, sentindo-se ameaçado, “mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo” (Mt 2:16). Divinamente instruído, José tomou Maria e o menino e fugiu para o Egito. Tendo morrido Herodes, José tomou a criança e sua mãe e regressou para a terra de Israel, indo morar em Nazaré, na região da Galileia.
Jesus, o Filho de Deus, durante trinta anos experimentou a vida humana com seus dissabores, alegrias, fraquezas e limitações. Mesmo tendo apenas a semelhança de carne pecaminosa, Ele se submeteu ao batismo a fim de sepultar a natureza humana herdada de Maria. Jesus cumpriu a justiça de Deus e foi ungido para iniciar a era do Novo Testamento. Ele veio para morrer na cruz a fim de eliminar o velho homem e derramar Seu precioso sangue para nos perdoar de todos os pecados. O nome Jesus significa Jeová mais a salvação. Assim, hoje Ele é o Autor de nossa salvação. Jesus viveu a vida humana e foi tentado à nossa semelhança, mas sem pecado, por isso Ele se compadece de cada um de nós (Hb 2:15-17).
Se o Senhor Jesus se submeteu ao batismo, muito mais cada um de nós precisa se submeter à vontade de Deus. Como vimos, o batismo é representado pela travessia do Mar Vermelho. Ao sermos batizados, fazemos morrer a velha vida e somos libertos da usurpação de Satanás, não pertencendo mais ao mundo. Com o batismo, somos separados do mundo para servir a Deus.
Uma vez batizados, somos introduzidos na vida da igreja. Se dermos liberdade ao Senhor, Ele nos suprirá de vida e mostrará as impurezas de nossa vida da alma diariamente. Quando essa exposição ocorre, temos de nos arrepender e voltar ao Espírito, porque o Espírito é como fogo que purifica e elimina toda impureza da alma.




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A consequência do erro de Adão e do erro de Moisés.


Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro (1 Jo 2:1-2)


Gn 2:16-17; 3:17-24; Nm 20:7-13; Dt 3:23-29; Hb 4:15
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Deus havia falado ao homem com muita clareza para não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2:16b-17). Uma vez que o homem desobedeceu a Deus, comendo do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, o Senhor teve de julgá-lo, e o expulsou do jardim do Éden, pois não poderia deixar de lado a ofensa de Adão e permitir que ele comesse da árvore da vida nessa condição (3:22-24).
No jardim do Éden, as árvores produziam alimento espontaneamente. Antes, o homem tinha alegria, paz e segurança, pois contava com a presença de Deus. Ao desobedecer a ordem de Deus, a natureza do pecado entrou no homem, e Adão teve de arcar com as consequências de seu ato. Porque agira independentemente de Deus, Adão teria de lavrar a terra para obter seu sustento (vs. 17-19). Além disso, teve de arcar com o maior dano decorrente de sua atitude: perder a presença do Senhor.
Certamente Adão ficou triste, mas Deus não podia ir contra Si mesmo. Adão não poderia ser reintroduzido no jardim, pois havia sido corrompido pela natureza do pecado. Quando Deus determina algo, Ele não pode ir contra Sua palavra.
Isso também pode ser visto na história de Moisés. Ele foi um grande líder usado por Deus para libertar o povo de Israel da usurpação do mundo do sustento, representado pelo Egito. Além do mundo do pecado e do mundo da idolatria, Satanás usa também o mundo do sustento para usurpar o homem de Deus. Moisés foi levantado para por fim ao cativeiro do povo de Deus, conduzindo-o na travessia do Mar Vermelho (Êx 14:21-22). Isso representa o nosso batismo, por meio do qual somos libertados de tudo que nos usurpa de Deus.
Moisés ainda foi usado por Deus para conduzir o povo no deserto. Isso não foi uma tarefa fácil. Várias vezes ele intercedeu a favor daquele povo de dura cerviz. Mesmo sendo considerado o homem mais manso da terra, houve uma ocasião em que Moisés falhou. Em determinada situação, quando deveria santificar o nome do Senhor, falando à rocha para que esta lhes desse água para beber, ele não o fez segundo o que Deus havia determinado, mas, provocado pela impaciência dos israelitas, irou-se e feriu a rocha duas vezes. Por causa disso, Deus o repreendeu (Nm 20:7-13).Como resultado, Moisés foi impedido de entrar na boa terra de Canaã, mesmo depois de insistir com muitos rogos ao Senhor (Dt 3:25-26).
Louvado seja o Senhor porque estamos na era do Novo Testamento, pois podemos arrepender-nos, receber o perdão de Deus e ser restaurados à Sua presença (Hb 4:15; 1 Jo 1:1-2).


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22 outubro, 2012

A necessidade do batismo.


Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida  (Rm 6:4)


Gn 2:15-17; 3:1-7, 22-24; Mt 3:1-6, 13-17
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Louvado seja o Senhor pelo batismo! Antes éramos usurpados por Satanás, que usava o mundo da idolatria, o mundo do pecado e o mundo do sustento para nos aprisionar. Após crermos no Senhor, vimos que precisávamos ser batizados, pois, por meio do batismo, sepultamos todas as coisas relacionadas à usurpação de Satanás.
Essa usurpação teve inicio no Éden. A serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que Deus havia criado, aproveitou-se da ausência de Adão e, por meio de um falar envolvente, despertou a emoção de Eva para a aparência da árvore do conhecimento do bem e do mal, induzindo-a a comer do seu fruto. Eva tomou-lhe do fruto e comeu, e deu também ao marido, e ele comeu (Gn 3:4-6).
O homem criado por Deus foi feito com uma alma, a qual possui três partes: mente, emoção e vontade. Se Adão tivesse colocado a mente no espírito, sua consciência teria subjugado sua emoção, e ele teria decidido em sua vontade não comer do fruto da árvore do conhecimento. Todavia o homem comeu do fruto proibido. Naquele momento, seu espírito ficou amortecido e sua comunhão com Deus foi interrompida. Assim, surgiu a vida da alma, uma vida independente de Deus.
Adão e Eva foram expulsos do jardim do Éden para que não tivessem acesso à árvore da vida. Segundo o registro do livro de Gênesis, Adão ainda viveu novecentos e trinta anos e, por fim, morreu. Ele não teve uma morte instantânea, mas, por causa de sua desobediência, o pecado e a morte passaram a todos os homens (Rm 5:12).
Na semana anterior, vimos que Deus enviou Seu Filho para resolver esse problema. Antes, porém, que Jesus iniciasse Seu ministério, João Batista veio para preparar Seu caminho, conduzindo as pessoas ao arrependimento e batizando-as com água (Mt 3:2-6). O batismo, portanto, implica fazer morrer a natureza terrena a fim de viver segundo a vontade de Deus. Isso indica que aquele que se arrepende, está disposto a não viver mais por sua vida da alma, mas pela vontade de Deus.
O Senhor Jesus dirigiu-se para o rio Jordão, a fim de que João O batizasse (v. 13). Então, “batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele” (v. 16). Após Seu batismo, o Senhor foi ungido pelo Espírito de Deus. Todo aquele que é ungido recebe um comissionamento especial de Deus. O Senhor Jesus foi ungido para dar início ao ministério do Novo Testamento.
Busquemos encher-nos do Espírito a fim de cumprir o propósito do Senhor e não cair no engano do inimigo.



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21 outubro, 2012

Para Meditar...

A vida da alma precisa ser tratada.


Algumas pessoas são fortes no lado emocional de sua vida da alma. Outras pessoas têm o intelecto como lado forte e outras pessoas são muito fortes no lado volitivo da alma. Todo mundo é diferente. As combinações são todas diferentes. Agora, se você é forte na vida emocional, é lá que Deus vai querer tratar com você drasticamente. Se você é muito forte no lado intelectual, será lá que Deus irá trabalhar com você especialmente. Se você é forte no lado volitivo você precisa ser tratado nesse lado - até que aquele ego seja posto à morte, até que não seja mais você, mas Cristo vivendo em você. 


Vida Emocional 

Em Mateus, capítulo 10, o Senhor Jesus disse: "quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim e quem ...quem amar sua vida perdê-la-á e quem perder a sua vida achá-la-á." (versículos 37-39). O amor por nossos pais, nossos irmãos, nossos filhos, nosso cônjuges ou nossa própria vida é natural. Em Romanos, capítulo I, um dos pecados listados lá era falta de afeição natural. Isso é um pecado. Se você não ama seus pais, seus irmãos, é pecado. Isso é falta de afeição natural. Mas aqui não tem nada a ver com o problema do pecado, mas é o tratamento com aquilo que é natural. O Senhor disse: "aquele que amar seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não poderá ser meu discípulo". Nossa vida emocional precisa ser tratada. Se você ama aqueles que estão perto de você, seus íntimos, você tem satisfação em sua alma. Há uma realização para a sua alma. Você se sente feliz, você se sente completo. Mas, quando o chamado do Senhor e o chamado daqueles que lhe são próximos começam a entrar em conflito, vem a cruz; e é aí que você tem que amar o Senhor mais do que qualquer pessoa, qualquer relação. Muitas vezes não podemos ir bem no caminho do Senhor porque nossa vida emocional ainda não foi tratada. Estamos presos por emoções humanas, relacionamentos humanos, e isso irá calar a vida de Cristo em nós. Isso tem que ser quebrado. Quer dizer com isso que não iremos mais amar nossos pais nem nosso irmãos? Não. Mas seremos libertos do amor egoísta e trazidos para o amor sem ego. Seremos libertos do amor natural para o amor espiritual e iremos amá-los ainda mais, com o amor de Deus. Relações familiares, amizades, relacionamentos sociais, tudo isso que tem a ver com a vida emocional deverá ir para a cruz. 

Vida Intelectual

Quando o Senhor Jesus começou a revelar que ele tinha que ir à cruz, morrer e ressuscitar no terceiro dia, Pedro na sua boa intenção chamou o Senhor à parte e disse: "Tem compaixão de Ti. Cuida de Ti mesmo, não faça isso." E o Senhor disse: "Você me ofende porque não cogitas das coisas de Deus e sim da dos homens." (veja Mateus 16: 21-23). Nossa mente, nossa vida intelectual da alma tem que ser tratada. Nossa mente, desde o jardim do Éden tem sido enganada. Satanás construiu uma fortaleza em nossas mentes e como precisamos ser libertos dela. Pensamos que somos espertos, que sabemos tudo e a coisa mais difícil de levar à morte é a nossa opinião. Todos temos nossas opiniões e pensamos que a nossa opinião é a melhor. Ficamos muito ofendidos quando as pessoas desprezam ou negligenciam nossa opinião. Preferimos morrer a perder nossa opinião, mas ela precisa morrer. Não significa que Deus não queira que tenhamos uma boa mente. Na verdade, Deus quer que tenhamos uma mente renovada e com uma mente renovada poderemos pensar mais claramente. Assim, se você quer pensar direito você precisa ter uma mente renovada, só então você poderá distinguir e ver o que é e o que não é de Deus. Deus quer que tenhamos uma boa mente, mas você não vai tê-la até que você leve aquela velha mente dominada pelo ego para a morte na cruz. 


Vida Volitiva

O mesmo é verdade com relação à nossa vontade. Muitas pessoas são muito determinadas, você não as consegue emocioná-las. Não há razão que as possa tocar, nenhuma emoção pode tocá-las, nenhuma lágrima pode tocá-las. Elas são fortes como ferro. Contudo, não significa que Deus não queira que tenhamos vontade. Ele a criou. Na verdade, uma vontade passiva é algo muito perigoso. Mas Ele quer uma vontade que tenha sido quebrada, uma vontade que vá à cruz, uma vontade que seja capaz de querer a vontade de Deus - não a minha, mas seja feita a Sua vontade.

Irmãos e irmãs, vocês já foram tratados de tal forma? Todos os tratamentos anteriores tocam, de uma certa maneira, o seu exterior, mas, a menos que a sua vida da alma seja tratada - o ego, o eu, a cruz não terá sido implantada em você. Você ainda é você. O Senhor Jesus disse: "negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me". O que significa negar-se? Como podemos negar o ego? "Eu não te conheço", isso é negar o ego. Pedro negou, mas ele negou a pessoa errada. Ele deveria ter negado a si mesmo, mas ele negou Cristo. E é isso que temos feito todo esse tempo. Sabemos o que significa negar: "Eu não te conheço, eu não tenho obrigação de te seguir, de fazer tua vontade". Negar é uma questão de vontade. Quando somos constrangidos pelo amor de Cristo, então estamos dispostos a negar a nós mesmos. Quando somos deparados com a feiúra de nosso ego então estamos dispostos a negar a nós mesmos. Se você se enxerga bonito você nunca irá negar a si mesmo. Precisamos de revelação. Precisamos do amor de Cristo para nos constranger e fazer-nos dispostos a negar-nos a nós mesmos. Essa é uma questão para a nossa vontade e após termos vontade de negar-nos, o Senhor diz: "tome sua cruz e siga-me."

Irmãos e irmãs, você não precisa construir uma cruz para você mesmo nem para as outras pessoas. Quando você está disposto a negar-se a si mesmo, então o Espírito Santo irá providenciar cruzes para você carregar. Ele o fará. Ele providenciará situações - talvez através de pessoas, de ambientes, de coisas, de acontecimentos. Ele irá providenciar as cruzes para você carregar, e todas essas cruzes terão um propósito: colocar você na cruz. Esse é o único meio de os rios de água viva serem liberados de dentro de você e essa é a única maneira pela qual você conhecerá a autoridade de Cristo sobre todo o poder das trevas.

Finalmente, a cruz tem que trabalhar na questão da nossa força natural. Quantas vezes tentamos servir ao Senhor com nossa força natural. Precisamos ver que não é por força, nem por poder, mas por Seu Espírito (Zacarias 4:6). Esse é o caminho da cruz e não é apenas dar um pulo, um salto, mas é andando passo a passo. Precisamos andar o caminho da cruz porque esse caminho nos leva à glória.
 




Fonte: Stephen Kaung
Igreja em Uberaba.

Refletindo...

Nem sempre Deus abre o mar vermelho.


Os egípcios estavam perseguindo o povo de Israel, que fugira do
Egito. Seguindo as instruções de Moisés, o povo, de repente, depara
com o Mar Vermelho. E agora? Atrás, os egípicios, à frente, o mar, em
redor, montanhas e deserto. O povo clamou ao Senhor, e Ele abriu o
mar, por onde fugiram. Quantas vezes nos deparamos com situações
semelhantes, onde parece não haver nenhuma fuga possível. Clamamos ao
Senhor e o Mar Vermelho continua fechado, impedindo-nos de escapar.
Será que Deus mudou? Não, Deus é o mesmo Deus; Ele apenas não abre
sempre o Mar Vermelho. Há vezes em que esse é o caminho de salvação
que Ele nos preparou; outras vezes, Ele não abrirá o mar e permitirá
que soframos. Deus não abriu o Mar Vermelho para Jó nem para Jacó;
tampouco abriu para Estêvão. Pelo contrário, a salvação deles estava
justamente em permanecer no sofrimento, onde puderam ser
transformados e libertados por Deus. Precisamos confiar, não no Mar
Vermelho que se abre, mas no Senhor que nos conduz pelo deserto. Ele
é quem nos levará à boa terra pelo caminho que Ele mesmo escolher. 



Fonte: livro 'Em tudo uma lição – Base da vitória'

Não produzir grupos para nós mesmos na igreja.


Pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros
(Rm 12:3-5)


Mt 3:17; At 13:25; 2 Co 4:5
Alimento Diário, Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Bookafe

Estamos aqui para fazer a obra do Senhor, e tudo o que somos e temos é para Ele. Na obra pode haver pessoas que nos respeitam, mas jamais formemos para nós um grupo especial, particular. A obra é do Senhor, não nossa. Tomemos cuidado! Quando há seguidores, muitos acabam achando que são alguma coisa. Não pensemos de nós mesmos além do que convém.
Aquele que serve o Senhor, que faz a obra do Senhor, deve preocupar-se em pregar o Senhor Jesus apenas, e não a si mesmo (2 Co 4:5). Não importa quão bom alguém seja, sua obra não é para si mesmo. Precisamos sempre cuidar dessa questão. Deus não quer divisões no Corpo de Cristo, não quer que tenhamos nossos discípulos. Deve haver apenas discípulos do Senhor Jesus. Ressaltamos isso com tanta repetição porque se trata de algo crucial.
Não devemos constituir um grupo pessoal de discípulos. Essa é a lição que extraímos das histórias de João Batista e Paulo. Essa é a situação para a qual devemos dar especial atenção na vida da igreja. Do contrário, deixaremos de ser úteis ao Senhor. Deus ainda queria usar Paulo, por isso salvou-o daquela situação. João Batista já havia completado o seu ministério (At 13:25), feito a obra de precursor do Senhor, e sabia que aquele que haveria de vir era o Senhor Jesus. Entretanto, quando Ele veio, João não saiu de cena após batizar Jesus; antes, continuou com sua obra particular. Por fim, o Senhor não o salvou da prisão.
João Batista foi muito útil ao Senhor para introduzi-Lo em Seu ministério. Foi ele quem batizou o Senhor com água, ocasião em que o Espírito de Deus desceu sobre o Senhor Jesus em forma de pomba e O ungiu para o ministério. Contudo, a partir daí, João deveria apenas seguir a Jesus.
Só Jesus é o Senhor. Essa é a revelação que recebemos da Bíblia. Só Ele tinha o ministério do Novo Testamento. O Espírito de Deus desceu sobre Ele e O ungiu, e o Pai confirmou, dizendo: “Este é o meu filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3:17). Aleluia! Deus Lhe deu uma incumbência, e Ele foi fiel em cumpri-la. Nas semanas seguintes vamos falar ainda muito sobre o ministério neotestamentário e ver qual o ministério que seguimos e praticamos. Somente um ministério permanecerá até a volta do Senhor: o ministério do Senhor Jesus.

Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos


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20 outubro, 2012

Não Deixemos de Congregar-nos

 
 
Textos:
Hebreus 10:25 / Mateus 18:20 / Atos 2:42 / I Coríntios 14:23, 26



1. Deus Concede Graça na Assembléia

Porque não deixarmos de nos reunir (congregar)?

A graça de Deus para o homem é de dois tipos: pessoal e corporativa e esta última só pode ser obtida na assembléia.

Muitas orações podem ser feitas em secreto, mas há um outro tipo de oração que para ser ouvida deve ser feita na assembléia, sendo feita em nome de Jesus por duas ou mais pessoas, se os irmãos não se reunirem, várias orações ficarão sem respostas.

O mesmo é verdadeiro quanto ao estudo da palavra de Deus, ao lermos a Bíblia nos é concedida graça para entendê-la; no entanto, certas passagens das Escrituras não será abertas a nós, exceto na assembléia dos santos.

Se deixássemos de reunir, o máximo que obteríamos seria graça pessoal. Quanto perderíamos de graça corporativa.


2. Cristianismo é Coletivo

O cristianismo é singular por não ser de natureza individual, mas coletiva. Por isso a Palavra de Deus nos exorta a não deixarmos de nos congregar. Mesmo no Antigo Testamento, Deus ordena aos judeus que se congregassem e os denominava de congregação do Senhor. No Novo Testamento fica ainda mais claro que os crentes devem se reunir para que possam receber Sua graça.

A Bíblia registra muitas ocasiões de reuniões. Enquanto estava na terra, Jesus freqüentemente se reunia com seus discípulos. Após sua ressurreição, Ele encontrou com seus discípulos em um lugar recluso. Antes do dia de Pentecostes, os discípulos se reuniam com um só propósito: o de perseverarem firmes em oração. No dia de Pentecostes sabemos que estavam todos juntos em um mesmo lugar. Em Atos 2 encontramos que todos os que receberam a Palavra e foram batizados perseveravam na doutrina e na comunhão dos apóstolos, no partir do pão e nas orações (At. 2:42). As epístolas também ordenam aos crentes que não deixem de se congregarem. Em Coríntios, uma menção é feita sobre a reunião de toda a igreja e nenhum dos membros deve se abster de tais reuniões.

Qual é o significado da palavra “igreja” (mais precisamente assembléia) no grego? EK significa “para fora de”, e Klesis significa “um chamamento”. Ecclesia significa “os chamados para fora”. Hoje Deus não apenas chamou para fora um povo, mas quer também que eles se congreguem. Se cada um fosse chamado mantivesse sua independência não haveria igreja. Assim, nos é mostrado a importância de nos reunirmos.


3. O Corpo está Relacionado à Assembléia

Os capítulos 12 e 14 de I Co falam dos dons do Espírito Santo. A distinção entre esses dois capítulos é que, enquanto o capítulo 12 fala dos dons no corpo, o cap. 14 menciona os dons na reunião. Ao ler esses dois capítulos juntos, fica evidente que o corpo mencionado no cap. 12 está em funcionamento no cap. 14. Os dons do corpo são especialmente manifestos nas reuniões, o corpo funciona coordenadamente: olhos ajudam os pés, os ouvidos as mãos e as mão a boca. Portanto, aqueles que raramente se reúnem tem pouca chance de conhecer o que significa o funcionamento do corpo.

A luz de Deus está no Santo dos Santos. No átrio exterior existe a luz do Sol. O lugar Santo é naturalmente escuro, é iluminado pelo candeeiro contendo azeite. No Santo dos Santos, não há luz natural nem artificial, mas somente a luz de Deus. Para que alguém veja esta luz deve estar no Santo dos Santos. Sozinhos, só podemos receber alguma luz; somente quando os santos estão reunidos, a igreja se torna o lugar da habitação de Deus, e a sua luz pode brilhar em pleno esplendor.

Dt 32:30, mostra que a graça coletiva é maior que a pessoal.


4. A Presença do Senhor está no Reunir

O Senhor nos promete por duas vezes sua presença, em Mt 29:20b de forma individual e em Mt 18:20 de maneira coletiva. Muitas pessoas conhecem a sua presença de uma forma pessoal, tal conhecimento, é indispensável mas também é insuficiente. A Sua presença mais poderosa e abrangente é conhecida somente na assembléia dos Santos. Sua presença em nós está limitada a ser em um grau menor do que quando nos reunimos, pois é aí, no meio dos irmãos que a experimentamos como nunca havíamos visto antes. Devemos, portanto, a aprender a perceber esta presença nas reuniões; esta graça não pode ser obtida de outra maneira.


5. Como Devemos nos Reunir

Todo o congregar deve ser em nome do Senhor. O significado disto é que simplesmente nós nos congregamos sob sua autoridade e centralizados nele. O Senhor é o centro, e nós vamos juntamente com muitos irmãos, comparecer perante Ele.

Fisicamente o Senhor não está aqui; e é por isto que seu nome se torna indispensável. Ele nos promete que se reunirmos em Seu nome, Ele estará em nosso meio. Isto é, o Seu Espírito estará em meio ao nosso ajuntamento. Quando nos reunimos não é para ouvir um pregador, mas para encontrarmos o Senhor. O Espírito Santo é o depositário do nome do Senhor. Ele é enviado para proteger o nome do Senhor.

Outro princípio que governa uma reunião é a edificação do povo de Deus, ou seja, aquilo que somente edifica uma pessoa e não aos outros não deve ser manifestado na reunião. Portanto, quando chegamos à reunião, precisamos considerar sempre se todos estão sendo ou não edificados. Mesmo o fazer perguntas não é meramente para o nosso benefício pessoal. Nas coisas que faço, ajudo ou atrapalho a reunião. Tanto o nosso falar quanto o nosso silêncio podem afetar os outros. Se nós não consideramos os demais, podemos causar perda à reunião. Se falando ou permanecendo em silêncio, tudo deve ser feito para proveito da assembléia para a edificação do corpo de Cristo.

Finalmente, precisamos repetir que todos os que se reúnem devem ter um objetivo: a edificação mútua e não a sua própria. Devo evitar fazer algo que possa trazer perda aos outros irmãos. Se o meu silêncio irá inibir outros, então falo. Em todas as coisas devo aprender a edificar os irmãos.

O princípio básico de uma reunião é a edificação do corpo de Cristo. Seja humilde e não pense muito alto de si mesmo, como se você fosse uma das maravilhas destes vinte séculos, o melhor cantor e o melhor pregador! Aprendamos a humildade para que as nossas reuniões possam ser fortes. Sempre que as pessoas andarem em nosso meio, elas deverão sentir instantaneamente a presença de Deus. Esta obra é do Espírito Santo. Isto levará as pessoas a se prostrarem sobre as suas faces e adorarem a Deus, declarando que Ele verdadeiramente está entre nós.



Fonte: Principais tópicos do capítulo - Não Deixemos de Congregar-nos - Livro Lições Básicas - Volume 3 - Watchman Nee

Exemplos que nos servem de advertência.

Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho              (1 Pe 5:2-3)



At 9:20-25; 1 Pe 5:1-4

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Ter seguidores pode levar uma pessoa a mudar. Ao ser colocado no cárcere, João Batista esperava que o Senhor Jesus fosse salvá-lo. O Senhor podia fazê-lo, mas, se o tirasse da prisão, talvez João continuasse concorrendo com Sua obra. Por fim, ele acabou morto na prisão.

Assim como João Batista, Paulo também tinha discípulos. Depois de salvo, permaneceu em Damasco, onde pregava o evangelho com intrepidez (At 9:20-22). Por causa disso, os judeus planejaram tirar-lhe a vida. Quando isso lhe chegou ao conhecimento, ele teve de fugir da cidade. Uma vez que as portas estavam vigiadas, seus discípulos o puseram num cesto e o baixaram pela muralha (vs. 23-25). Nesses versículos podemos ver que Paulo tinha seus discípulos. Porém, por amor a Paulo e por ainda querer usá-lo, o Senhor não permitiu que essa situação continuasse; assim, levantou circunstâncias em que ele teve de se afastar de seus discípulos.

Paulo não passou pelo treinamento pessoal do Senhor Jesus em Seu ministério terreno. Como alguém que aprendera a lei e dela era zeloso, não poderia entender as coisas do Novo Testamento, senão por revelação. A palavra da sua pregação provinha das revelações que Deus lhe deu quando o arrebatou ao terceiro céu. Em 2 Coríntios 12:1-4, lemos: “Se é necessário que me glorie, ainda que não convém, passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu [...] e sei que o tal homem [...] foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir”.

Dessa forma, ele pôde entender a economia neotestamentária de Deus, segundo vemos em suas cartas, principalmente no livro de Efésios. E não mais produziu discípulos para si.

Todos os que servem a igreja precisam atentar para isso. Muitas vezes, começam bem na obra do Senhor: humildes e submissos. Mas, quando obtêm um grupo de seguidores, que gostam deles, podem mudar e deixar de ouvir o Senhor. A história de João Batista é uma advertência, um espelho para todos nós.

Na obra do Senhor, não constituamos um grupinho fechado para nós mesmos. Entre nós não deve haver grupos. Somos um grupo só, somos uma só igreja. Também não mantenhamos nenhum grupo especial de seguidores. Somos membros uns dos outros, e todos devemos ter o encargo de cuidar e alimentar uns aos outros com vistas à edificação do Corpo de Cristo.



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Crer que o Senhor é o Cristo.

Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; confirma sobre nós as obras das nossas mãos, sim, confirma a obra das nossas mãos (Sl 90:17)

 
 
Mt 11:2-6; 14:3-12

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Quando João Batista ficou encarcerado, mandou seus discípulos perguntarem ao Senhor Jesus: “És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?” (Mt 11:3). O Senhor não respondeu nem sim, nem não. Apenas disse: “Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço” (vs. 4-6).

Outras pessoas reconheciam que o Senhor era o Cristo. Quando o Senhor estava próximo ao poço de Sicar, teve fome, e os discípulos foram comprar comida. Ele ficou sozinho junto ao poço e apareceu uma mulher samaritana. Depois de o Senhor lhe falar acerca da água viva, que se torna uma fonte a jorrar do interior para a vida eterna, e também de adorar a Deus em espírito e em realidade, a mulher disse que sabia que o Messias haveria de vir. O Senhor, então, lhe disse: “Eu o sou, eu que falo contigo” (Jo 4:26). A mulher voltou para a cidade e disse às pessoas: “Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?!” (v. 29). Até a mulher samaritana cria que o Senhor era aquele que haveria de vir, porém João Batista enviou seus discípulos para questionar o Senhor a esse respeito.

O homem sempre aponta o erro dos outros, mas raramente consegue ver os seus próprios. João Batista não era diferente. Ele sabia que o Senhor Jesus era o Messias, mas mandou seus discípulos questioná-Lo. O Senhor Jesus não o salvou da prisão, mas disse aos que O questionavam que reportassem a João todas as obras que Ele fazia.

Talvez alguns indaguem: “Por que o Senhor Jesus não o salvou?”. Talvez porque João, que veio para ser Seu precursor, acabou sendo Seu concorrente. Houve uma mudança da parte de João, por isso o Senhor Jesus não usou de milagre para tirá-lo da prisão, assim como fez com Pedro e com Paulo (At 12:5-9; 16:23-27); apenas relatou as obras que Ele mesmo fazia, dando-lhe uma chance de arrependimento.

O desfecho dessa história é que, em sua festa de aniversário, o rei Herodes se agradou da dança que a filha de sua cunhada Herodias fez e, alegre, prometeu dar-lhe o que ela pedisse. A menina, instigada pela mãe, pediu-lhe a cabeça de João Batista. Assim, João foi decapitado no cárcere (Mt 14:10).

A história sobre João Batista deve ser um alerta para nós. Que aprendamos a não fazer nenhuma obra que concorra com a obra do ministério do Senhor!
 

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18 outubro, 2012

Submissão, amor e brandura.

O maior sonho de todos os pais é ter um lar feliz. Mesmo aqueles que já desistiram, por qualquer motivo, já anelaram isso um dia. Avaliando a condição da maioria das famílias, percebe-se que são poucos os pais que atingiram o alvo. Tal insucesso dar-se-ia porque um lar feliz não passa de uma utopia ou seria o resultado da falha dos pais em não atentar aos princípios que Deus estabeleceu?

A carta que o apóstolo Paulo escreveu aos colossenses estabelece princípios que a esposa, marido, pais e filhos devem viver no seio familiar (Colossenses 3:18-21).

O primeiro grande princípio é que, antes de ser uma boa mãe, a mãe precisa ser uma boa esposa. Dedicar-se primeiramente aos filhos antes de dedicar-se ao marido constitui erro grave. Há beleza no lar quando os filhos submetem-se à autoridade dos pais. Essa ordem é desejada por todas as famílias. De um fato todos nós devemos ter clareza: são as esposas as responsáveis por estabelecer o padrão de submissão no lar. Quando a esposa consegue submeter-se a seu próprio marido, torna-se desnecessário falar de autoridade e submissão para os filhos. O exemplo de submissão da esposa ao marido substituirá os gritos e as agressões físicas que os pais, às vezes, lançam mão para fazer os filhos enxergarem sua posição e dever. É uma lei: se a esposa grita, desobedece e faz pouco caso do marido, os filhos não somente aprenderão essa nociva lição, como também se voltarão mais tarde contra o pai, confrontando, assim, sua autoridade. Esposas submissas = filhos submissos.

O segundo grande princípio é que, antes de ser um bom pai, o pai precisa ser um bom marido. Pouco adianta o esforço do pai em dar presentes e fazer piqueniques com os filhos se a forma como ele trata a esposa é com amargura. Se o pai pudesse ter uma conversa sincera com os filhos e perguntasse-lhes o que mais alegraria seu pequeno coração, certamente a resposta seria que amasse profundamente a mãe deles. Os maridos geralmente desempenham errada-mente seu papel de autoridade em casa. Eles pensam que exercer autoridade é mandar, humilhar e esbravejar quando as esposas não respondem a contento as suas reclamações. A verdadeira autoridade é exercida sem força, sem peso. A verdadeira autoridade é exercida com amor. Quando o marido ama verdadeira-mente a esposa como ele ama o próprio corpo, a esposa submete-se ao esposo espontaneamente e os filhos entendem que o melhor caminho a trilhar com os pais e com os irmãos é amando-os.

O terceiro grande princípio está na correção branda dos pais ao corrigir os erros dos filhos. No passado erramos com nossos pais. Nossos avós e todos os outros filhos que vieram antes de nós também erraram bastante com seus pais; entretanto, achamos inadmissível que nossos filhos errem. Quando os filhos brigam uns com os outros, tiram notas baixas, mentem ou, por alguma razão, ficam introspectivos, a maioria dos pais reage de uma forma tão irritadiça que chegam a transparecer que desconhecem todos esses gestos e sentimentos e que jamais agiram de modo semelhante.

A irritação furta dos pais a possibilidade do diálogo, da sobriedade, do discernimento, do equilíbrio, da compreensão e da disciplina eficaz. Muitos pais, em vez de ajudarem os filhos que erraram, irritam os filhos, "jogando na cara" seus erros, deficiências e humilhando-os perante os outros. Por causa dessas atitudes, os filhos ficam bastante desanimados para prosseguir. A crítica amarga dificilmente produz bons resultados; pelo contrário, a crítica amarga elimina a esperança dos filhos, deixa-os na defensiva e gera no coração deles raiz de amargura. Não estamos incentivando a condescendência ou conivência com o erro cometido pelo filho. Entretanto, quando os filhos tiverem de ser corrigidos, devemos fazê-lo com brandura (Gálatas 6:1). Voltemos ao passado, lembremo-nos de que já cometemos o mesmo erro e nos perguntemos: "Como eu gostaria de, numa situação dessas, ser corrigido pelos meus pais?" Esse pequeno lapso de tempo pode desfazer a irritação e produzir caminhos mais criativos no trato do pai com o filho. Dessa forma fica mais fácil os filhos obedecerem.

Se aqueles que têm filhos desejam ser bons pais, precisam primeiramente ser boas esposas e bons maridos. Ambos precisam compartilhar submissão e amor um para com o outro. É somente dessa forma que bons pais surgem, é dessa forma que lares felizes surgem.


Fonte: Jornal Árvore da Vida nº 146

Refletindo...

A Igreja em Éfeso.

Apocalipse 2:1-7.

A Igreja em Éfeso é uma profecia a respeito da condição do primeiro estágio da Igreja depois da era apostólica, isto é depois de 96.DC. A era apostólica acabou, e muitas coisas erradas começaram a ser infiltrada. Uma vez que este é um livro de profecia, os nomes no livro são também proféticos. Éfeso significa “desejável”. A igreja que continuou após a igreja apostólica ainda era desejável.

O Senhor disse: “Conheço as tuas obras, assim o teu labor como a tua perseverança”. O pronome teu usado nos capítulos 2 e 3 de Apocalipse está nos singular. Entre as sete igrejas, cinco foram censuradas, uma não recebeu nem censura nem louvor, e apenas uma foi louvada. Éfeso é uma das que foram censuradas. Mas aqui o Senhor primeiro fala ao mensageiro de Éfeso sobre a realidade espiritual. Alguns acham que o Senhor tenta dizer algo bom antes de censurar para que sendo censurada ela não se sinta tão mal, como se o Senhor fosse diplomata. Mas não é assim com o Senhor. Aqui, o Senhor expõe a realidade espiritual na igreja. Há algo chamado realidade espiritual que existe independente da condição exterior. Embora os israelitas fossem indignos a vista dos homens, contudo, por meio de Balaão, Deus disse que Ele não viu iniqüidade em Jacó (Nm.23:21). Não é que Deus não veja, pelo contrario, Ele vê, contudo, não enxerga nada errado. Não é que os olhos de Deus podem ver melhor que os nossos, mas que Deus vê a realidade espiritual.

Não nos é difícil ver que a condição da igreja hoje está desolada. Algumas vezes achamos que certos irmãos ou irmãs estão igualmente desolados. Mas, se os filhos de Deus são iluminados pelo Senhor, eles verão que suas muitas fraquezas e falhas são mentiras. Se a realidade espiritual é verdadeira, então tudo aquilo é mentira. Por exemplo, considere um garotinho que foge para a rua e volta coberto com lama. Embora ao entrar em casa ele esteja sujo, eu digo que ele é limpo e bonito. É verdade que seu corpo está coberto com sujeira, mas a sujeira não veio dele. Uma vez lavado, ele ficará limpo novamente. Cada filho de Deus deve ver que mesmo antes de ser lavado, ele é bom. A sujeira é uma mentira; a realidade dele é boa. Hoje a Igreja não parece tão gloriosa quanto Deus diz, mas hoje a igreja é gloriosa. Se você tem discernimento espiritual, embora a igreja não esteja lavada, você ainda consegue ver que ela é boa. Por essa razão, você também pode agradecer a Deus continuamente pela igreja. Hoje a igreja é gloriosa, sem macula, nem ruga, nem coisa alguma semelhante (Ef.5:25-27). Sem mácula significa sem pecado, e sem ruga significa não envelhecida, sempre conservando seu frescor diante do Senhor. Deus disse que a igreja de Éfeso é boa, sua realidade espiritual é que é boa.

“E que puseste a prova os que a si mesmo se declaram apóstolos e não são, e os achates mentirosos”. O Senhor disse algo sobre provar os apóstolos, o que prova que após a era apostólica ainda havia apóstolos na igreja. Se houvesse apenas doze apóstolos, então todos eles teriam de perguntar se o declarado apóstolo era João ou não. Se não fosse João, então ele não poderia ser um apóstolo, porque nesta época todos os outros onze apóstolos haviam morrido e restava apenas João. A necessidade de os apóstolos serem provados confirma que após os doze apóstolos houve ainda mais apóstolos.

Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. A palavra primeiro em grego é prôten. Isto se refere não apenas a primazia em tempo, mas também em natureza. Em Lucas capitulo 15, o pai deu a melhor veste para vestir o filho pródigo; a palavra melhor também é prôten.

E se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas. As igrejas nos capítulos 2 e 3 de Apocalipse, não são apenas as igrejas proféticas, mas também as igrejas que estavam realmente em sete localidades na Ásia. É extraordinário, porque a história diz-nos que por mais de mil anos, não tem havido igreja em Éfeso. O candeeiro foi removido; mesmo a sua aparência exterior foi removida. Hoje em dia há igrejas em Corinto, Roma e assim por diante, mas nenhuma em Éfeso. Porque não se arrependeu o candeeiro foi removido.

“Tens, contudo, a teu favor, que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio”. Os nicolaítas não podem ser encontrados na historia da igreja. Uma vez que Apocalipse é um livro de profecia, ainda devemos atentar para o significado da palavra – nicolaítas – em grego é composta de duas palavras: nikao - significa conquistar ou sobre os outros.- Laos – significa povo comum ou povo secular ou laicado. Então, nicolaita significa conquistado o povo comum, subindo sobre o laicado. Nicolaítas, portanto, refere-se a um grupo de pessoas que se auto-avaliam muito acima dos crentes comuns. O Senhor está acima, os crentes comuns estão abaixo. Os nicolaítas estão abaixo do Senhor, contudo acima dos crentes comuns. O Senhor odeia o comportamento dos nicolaítas. A conduta de elevar-se sobre e acima dos crentes comuns como uma classe mediadora é o que o Senhor detesta, é algo para ser odiado. Mas naquela época havia somente o comportamento; este ainda não se havia tornado um ensinamento.

No Novo Testamento há um princípio fundamental: todos os filhos de Deus são os sacerdotes de Deus. Em Êxodo capitulo 19, Deus convocou o povo de Israel dizendo: Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz, e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos: porque toda a terra é minha, vos me sereis reino de sacerdotes e nação santa. Deus ordenou no principio, que toda a nação fosse sacerdotes, mas não muito depois ocorreu o incidente da adoração ao bezerro de ouro. Moises quebrou as tábuas da lei e disse: Quem estiver do lado de Deus mate seu irmão. Naquela ocasião os Levitas permaneceram ao lado do Senhor, e como resultado, naquele dia três mil israelitas foram mortos (Ex.32:25-29). Doravante, somente os levitas poderiam ser sacerdotes: o reino de sacerdotes tornou-se uma tribo de sacerdotes. O restante do povo de Israel não poderia ser sacerdote, e deveria depender dos levitas para que estes fossem os sacerdotes em seu favor. A classe sacerdotal no Velho Testamento era uma classe mediadora. Mas, no Novo Testamento, Pedro diz: Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus (I Pe.2:9). Nós, a igreja toda, somos sacerdotes; isto retorna a condição do inicio. (Ap.1:5-6 diz que todos quantos foram lavados no sangue são sacerdotes. Os sacerdotes estão encarregados dos negócios de Deus, cada crente está encarregado dos negócios de Deus. Não deve haver uma classe mediadora na igreja. A igreja tem apenas um sumo sacerdote, o Senhor Jesus).

Antes de haver mudança na igreja, todos os crentes cuidavam dos assuntos do Senhor. Mas, depois dos apóstolos, esta condição começou a mudar, os homens começaram a perder o interesse quanto à questão de servir ao Senhor. Quando a Igreja Católica Romana começou (na época de Pérgamo), havia poucos que eram salvos, mas muitos que eram batizados, portanto incrédulos encheram a igreja. Então, apareceram uns grupos de “cléricos”. Desde que havia membros que não eram espirituais, que deveriam eles fazer? Dizer-lhes para colocarem de lado o livro da contabilidade e pegar a Bíblia para pregar, não seria conveniente. Assim, um grupo de pessoas foi separado para ter cuidado especial pelos assuntos espirituais, enquanto o restante fazia o trabalho secular. Portanto, o clero foi produzido contrariamente ao desejo de Deus, pois Ele deseja que todos nós devamos fazer o trabalho secular e também tomar conta dos assuntos espirituais.

Na Igreja Católica Romana, distribuir o pão, impor as mãos, batizar, etc., e tudo realizado pelos padres católicos, mesmo casamentos e funerais devem ser dirigidos pelo clero. Nas Igrejas Protestantes há os pastores. Para doenças chame o médico, para assuntos legais chame o advogado, para assuntos espirituais chame o pastor. E quanto a mim? Eu posso dedicar-me ao trabalho secular sem distração. Por favor, lembre-se, no taoísmo há sacerdotes taoístas para cantar a liturgia para o povo, no judaísmo há sacerdotes para lidar com as coisas de Deus para os homens, mas na igreja, não deve haver qualquer classe mediadora, porque nós mesmos somos todos sacerdotes.

É por esta razão que nestes vinte anos temos gritado a respeito do “sacerdócio universal”. Abel pode oferecer sacrifícios, assim como Noé. No inicio todo o povo de Israel podia oferecer sacrifícios, mais tarde, por causa do incidente do bezerro de ouro, eles não mais podiam oferecer sacrifícios por si mesmos. Deus diz que cada crente pode vir diretamente a Deus. Mas, agora, há o pessoal mediador na igreja. Hoje há os nicolaítas na igreja, então, o cristianismo tornou-se judaísmo.

O Senhor fica satisfeito com os que rejeitam a classe mediadora. Se o sangue o lavou, você tem participação direta nos assuntos espirituais. A igreja pode ser fundamentada apenas sobre esta base, do contrário é Judaísmo. Portanto, aquilo pelo qual lutamos não é somente a questão de seitas, mas a questão do privilégio do sangue. Hoje há três categorias principais de igrejas no mundo: uma é a igreja do mundo, isto é, a Igreja Católica Romana, outra, são as igrejas estatais, tais como a Igreja Anglicana e a Igreja Luterana, e a outra, são as igrejas independentes, tais como a Igreja Wesleyana, a Igreja Presbiteriana, etc. A Igreja que Deus quer estabelecer é aquela na qual Ele coloca todo o evangelho sem a classe mediadora. Todo o que excede quanto o evangelho todo entra não pode ser a Igreja.

Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz as Igrejas. O Senhor fala da mesma maneira a todas as sete igrejas, mostrando que não somente a igreja em Éfeso necessita ouvir, mas todas as igrejas devem ouvir.

Ao vencedor dar-lhe-ei que se alimente da arvore da vida que se encontra no paraíso de Deus. A questão não é o que a arvore da vida é, mas se você está disposto a seguir a intenção inicial de Deus – comer o fruto da arvore da vida no jardim de Deus. Apenas os vencedores podem comer.


Capitulo 2 do Livro A Ortodoxia da Igreja - W.Nee - Ed. Árvore da Vida

Abrir caminho para a vinda do Senhor.

Convém que ele cresça e que eu diminua (Jo 3:30)


Jo 3:22-30; 4:1-2

Alimento Diário, Árvore da Vida, Dong Yu Lan, BookafeComo precursor do Senhor Jesus, João Batista tinha uma incumbência de Deus: preparar o caminho para o Senhor, pregando o batismo de arrependimento. Seu pai, Zacarias, era sacerdote, portanto João Batista nasceu numa família de sacerdotes e, segundo a tradição, deveria cumprir seu ministério sacerdotal. Todavia ele não seguiu os padrões determinados pela religião judaica.

João não entrou no templo para servir; antes, ele pregava no deserto (Mt 3:1). Os sacerdotes comiam da carne sacrificada no altar e também dos pães preparados pelos levitas, mas a dieta de João Batista era gafanhoto e mel silvestre (v. 4). Os sacerdotes em serviço usavam vestes sacerdotais, mas João Batista vestia pelos de camelo, um animal considerado imundo pelos judeus. João foi comissionado e enviado por Deus para fazer a transição entre o Antigo e o Novo Testamento, entre a antiga e a nova aliança, entre o ministério do Antigo Testamento e o ministério neotestamentário.

O Senhor Jesus deu o exemplo de negar a Si mesmo quando foi batizado por João, submetendo-se à vontade do Pai. Após Seu batismo, o Espírito de Deus desceu sobre Ele como pomba (v. 16). Isso era como o óleo composto da unção ungindo-O para Seu ministério. A partir de então, o Senhor Jesus começou Sua obra e passou a pregar o evangelho do reino (4:17).
João Batista disse que era o precursor do Senhor Jesus (Jo 3:28), portanto, depois de batizá-Lo, deveria seguir o Senhor e levar todos os seus discípulos também a segui-Lo, ou seja, o Senhor deveria crescer, e João diminuir, como ele mesmo disse (v. 30).

O Senhor Jesus cumpriu toda a justiça de Deus sendo batizado, porém João Batista não a cumpriu, pois, além de não ter seguido o Senhor Jesus, ainda continuou com seu grupo de discípulos. O grande problema do homem é ter em seu poder um grupo de pessoas. Ele se torna o líder do grupo e fica satisfeito com a situação.
Parece que ter um grupo de discípulos mudou o coração de João. O Senhor Jesus já havia começado Seu ministério, enquanto João mantinha seu ministério paralelo (4:1-2). Isso iniciou uma espécie de disputa ou mesmo competição entre os discípulos de João e os do Senhor. Em certa ocasião, os discípulos de João se uniram aos fariseus a fim de questionar o Senhor quanto ao jejum (Mt 9:14). Por fim, Deus levantou uma situação em que João Batista foi preso.

Quando temos numa igreja muitas pessoas sob nosso cuidado, ouvindo-nos e tendo consideração por nós, não é fácil lidar com isso. Devemos tomar muito cuidado para que isso não nos desvie da rota e do chamamento que recebemos do Senhor. Como servos do Senhor hoje, que esperam e apressam a vinda do Senhor, somos os precursores de Sua segunda vinda. Que sejamos fiéis em pregar o arrependimento para o reino e conduzir as pessoas ao Senhor, sem nenhuma ambição de ter uma obra própria separada Dele.



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17 outubro, 2012

Para Meditar...

A nossa necessidade de sermos purificados.


Agora precisamos ponderar um pouco mais sobre a questão do motivo. Ao virmos para a igreja, precisamos ter um motivo puro, nada buscando para nós mesmos. O nosso motivo tem de ser singelo pela restauração do Senhor. Embora possamos ser ignorantes até certo ponto, se o nosso motivo for puro, estaremos sempre prontos para receber luz. Entretanto, se não estivermos dispostos a receber luz, isso in¬dica que o nosso motivo não é genuíno. Precisamos refletir se o nosso motivo é totalmente pela restauração do Senhor. Se não, o nosso motivo é errado. Exteriormente podemos estar certos em todos os aspectos, mas ainda estar errados interiorrnente.

Fui a Xangai pela primeira vez em 1933. Naquela época, encontrei-me com um irmão que entrara na igreja bem no início da prática da vida da igreja naquela cidade. Ele sequiosamente queria ser um presbítero. Embora na aparência ele zelosamente amasse o Senhor, não era a pessoa adequada para ser um presbítero. Ele simplesmente não tinha aquele tipo de capacidade. Ele entrou na vida da igreja em 1928. Quando vinte anos mais tarde, em 1948, ele ainda não era um presbítero, estabeleceu outra reunião em sua cidade natal e sustentou um pregador, fazendo a mesma coisa que Mica fez em Juízes 17.

Durante os últimos catorze anos, tem havido uns poucos entre nós nos Estados Unidos que esperavam tornar-se presbíteros. Quando não eram designados presbíteros numa localidade, mudavam-se sob pretexto de migrar para outra localidade. Quanto mais esperavam tornar-se presbíteros, mais óbvio se tornava de que não deveriam sê-lo. Depois de ir de cidade em cidade, sem serem colocados no presbitério, eles por fim voltaram suas costas à igreja e saíram. Nada testa mais os nossos motivos do que a igreja. A igreja é um candelabro de ouro puro, e não pode tolerar qualquer mistura. Todos precisamos ser purificados. Precisamos orar, dizendo: “Senhor, faça-me puro. Agora que estou em Tua restauração, peço-Te que me purifiques.”

Nenhum de nós na restauração do Senhor deve ser ambicioso. Na restauração, a ambição acabou. Além disso, nenhum de nós deve se importar com posição. É muito melhor não ter posição alguma. Além disso, nunca espere ser um líder. De modo semelhante, você não deve dizer que jamais será um líder ou que você não gosta de ser um líder. Se na vida do Senhor você tem ou não capacidade de ser alguém que lidera, isso é com o Senhor, mas você tem de ser o mesmo, líder ou não. Se não é um líder, então tem de ser um membro vivo, que funciona. Senão, o Senhor não terá caminho entre nós. Você não deve ser humilde e dizer: “Jamais serei um líder”; tampouco deve ser ambicioso e desejar ser um líder. Se não se sente bem quando um irmão ou irmã torna-se um líder, isso revela que a sua motivação não foi purificada.

O meu coração constantemente sofre por causa da situação entre os cristãos. Olhe a situação no catolicismo, protestantismo, pentecostalismo e grupos livres. Onde está o meio de o Senhor edificar a Sua igreja? Precisamos estar claros a respeito da restauração do Senhor e de Sua economia, e precisamos ser puros em nossa motivação.




Fonte: Extraído do livro “Tudo o que você precisa saber sobre a igreja” - W. Lee

Jesus cumpriu toda a justiça.


Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o admitiu  (Mt 3:15)


1 Sm 10:1; 16:13; Mt 3:13-17
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O Senhor Jesus é o primeiro ministro do Novo Testamento. Mas, antes de iniciar Seu ministério terreno, Ele se dirigiu para o Jordão a fim de ser batizado por João (v. 13).Após ser batizado, o Senhor foi ungido pelo Espírito, que desceu sobre Ele em forma de pomba. Como já vimos, aquele que é ungido recebe um ministério. No Antigo Testamento, quando alguém era ungido, recebia de Deus uma comissão para executar seu ministério. Por exemplo, o sumo sacerdote era ungido para exercer o ministério sacerdotal. Igualmente os reis precisavam ser ungidos por sacerdotes para serem confirmados em seu trono (cf. 1 Sm 10:1; 16:13).
João Batista, como precursor de Jesus, veio para Lhe preparar o caminho. Em Mateus 3:11 João Batista diz: “Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”. João Batista tentou dissuadir o Senhor de ser batizado, mas Ele respondeu: “Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça” (v. 15). A justiça aqui se refere a fazer o que é correto, justo. Aquilo que Deus nos disser, é o que devemos fazer, pois assim Ele determinou.
Em nosso conceito, toda vez que falamos de justiça, nós a colocamos em oposição ao pecado. Na verdade, não pecar deveria ser uma situação normal. Deus não nos criou para pecar. O pecado entrou depois, por meio do engano de Satanás, quando o homem comeu da árvore do conhecimento do bem e do mal. Ao comer do fruto dessa árvore, o pecado entrou, e todos pecaram (Rm 5:12).
O Senhor Jesus veio para resolver esse problema que o homem tinha com Deus e abrir caminho para que a vida de Deus pudesse nele entrar e crescer. Por meio de Sua morte na cruz, o Senhor cumpriu a redenção e abriu o caminho para o homem ser salvo e regenerado. O ministério terreno do Senhor Jesus tinha esse objetivo, mas, para iniciá-lo, Ele precisava cumprir toda a justiça. Deus determinou que todos fossem batizados, e o Senhor, como homem, cumpriu a justiça, submetendo-se à vontade do Pai, e foi batizado por João.



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