12 novembro, 2012

Tomar o Caminho da Cruz.



 
Muitos mestres cristãos viram a ligação entre Mateus 16:13-20 e 16:21-28, a ligação entre o trecho da Palavra com respeito a Cristo e a igreja e a concernente ao caminho da cruz. A fim de experimentar Cristo e ter a igreja edificada sobre Cristo, precisamos tomar o caminho da cruz. Cristo foi o pioneiro, o precursor, em tomar o caminho da cruz. Esse é o único modo de Cristo ser liberado e é também o único modo de a igreja ser edificada com Cristo e sobre Cristo. 

O versículo 21 diz: “Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto, e ressuscitado no terceiro dia.” Após a revelação do grande mistério com respeito a Cristo e à igreja, a crucificação e a ressurreição de Cristo foram desvendadas. Para Cristo edificar Sua igreja, Ele teve de ir até o centro religioso, passar pela crucificação e entrar em ressurreição. No versículo 21, o Senhor primeiro revelou a Seus discípulos Sua crucificação e ressurreição. Antes dessa hora, Ele não mencionara coisa alguma a respeito disso. Continuando a revelação de Cristo e a igreja, o Senhor Jesus revelou aos Seus iluminados discípulos, Sua crucificação e ressurreição. Isso é muito significativo. Após vermos Cristo e a igreja, precisamos estar preparados para tomar o caminho da cruz. Você deve estar querendo saber o que é o caminho da cruz. Tomar o caminho da cruz é não reservar coisa alguma de si mesmo. Não importa quão bom, certo ou proveitoso possa ser, você precisa ser crucificado. Para o desfrute de Cristo e a edificação da igreja, precisamos ser crucificados. Nada de nosso ser deve ser preservado.

No versículo 21, o Senhor Jesus falou sobre Sua crucificação e ressurreição. Os discípulos, no entanto, retiveram a questão da crucificação, mas negligenciaram a questão da ressurreição. Eles ouviram que o Senhor ia ser morto, mas parece que não ouviram que Ele iria ressuscitar. Contudo, o Senhor disse que seria ressuscitado ao terceiro dia. Eles não entenderam essa parte da palavra do Senhor, porque não tinham o conceito da ressurreição. No interior deles, havia o medo de que o Senhor Jesus pudesse ser morto. Assim, quando o Senhor falou sobre Sua ressurreição, os discípulos não a apreenderam. Ocorre o mesmo conosco hoje. Acatamos imediatamente o que corresponde ao nosso conceito, mas se determinada coisa não corresponde ao que já está em nós, não a admitimos. Algumas pessoas querem saber por que sou repetitivo ao falar. Embora possa repetir certas coisas, algumas pessoas ainda não a percebem. Novamente digo que, apesar de o Senhor Jesus falar de duas questões, crucificação e ressurreição, os discípulos aprenderam a primeira, mas não a segunda.

 



Fonte: Estudo-vida de Mateus, Vol. 2 - 2ª Edição - pág. 566 e 567 - W.Lee







Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/search/label/A%20Cruz#ixzz2C3xBveoe

Refletindo...

O Significado de Peniel


Alguns podem perguntar: "Qual é o significado de Peniel? Como pode o Peniel de Jacó ser aplicado a nós?" Podemos responder assim: Você pode ter uma disposição obstinada, que tem dominado a sua vida. Essa disposição tem-se tornado o princípio de sua vida e o terreno para o alojamento de sua vida natural. Em momentos normais, você não percebe isso. Mas Deus arranja muitas oportunidades nas quais essa força natural é exposta uma, duas, dez vezes, ou mesmo cem vezes. Contudo, você ainda está despercebido dela. Um dia, ao cruzar Jaboque, você terá esgotado sua habilidade e o verdadeiro apoio de sua vida natural será exposto. Nessa hora, a mão de Deus tocará em você e lhe mostrará onde sua força natural reside. Você perceberá sua mais feia, maligna e vergonhosa disposição. Aquilo que você se orgulhava, aquilo em que se gloriava e de onde tirava satisfação, e o que considerava excelente e superior está agora sob o iluminar da luz de Deus e descobre-se que nada mais é do que a vida carnal, a qual é vergonhosa, corrupta e desprezível. A luz matou você. Este é o significado de Peniel. Deus mostra-lhe que as coisas das quais se orgulhava, considerava admiráveis, e que o distinguia dos outros são a própria expressão da vida carnal. Quando Deus toca a sua vida deste modo, você fica fraco. Este é o significado de Peniel.

A sua força natural precisa ser tratada pelo Senhor. Mas antes de ver a luz, você considera esta força algo precioso e digno de ostentação. Irmãos e irmãs, vocês devem ter cuidado com sua ostentação. A força da vida natural está escondida na ostentação de muitos cristãos. É difícil encontrar um cristão que não tenha sua vida natural oculta atrás do seu orgulho. Portanto, você deve ser particularmente cuidadoso com o seu orgulho. As coisas das quais você se orgulha são frequentemente as coisas com as quais Deus tratará. Talvez justamente essas coisas sejam a articulação da sua coxa. Deus brilhará sobre você e tocará a articulação da sua coxa. Quando Ele tocar neste ponto, você ficará muito envergonhado e dirá: "Todos os que conhecem um pouco sobre experiência de Peniel, podem testificar que, quando Deus toca a articulação da coxa, eles ficam não somente fracos, mas envergonhados. Eles exclamam: "Como pude ser tão tolo? Eu achava que isto e aquilo era bom. Na verdade, eram coisas vergonhosas!" Eles sentem que são as pessoas mais horríveis diante do Senhor. Irmãos e irmãs, uma vez que Deus toque em você, você verá que tudo o que fez antes foi horrível. Você ficará admirado de como pôde ter considerado aquilo como sua glória e suas virtudes, e como pôde ter considerado, os outros inferiores a você! Quando isto acontece, Deus tocou em você.


O nome Peniel significa "a face de Deus" na língua original. A face de Deus é a luz de Deus. No passado, Deus tocou a articulação da coxa de Jacó com Sua mão. Hoje Ele está tocando na nossa vida natural com Sua luz. Uma vez que formos iluminados pela luz de Deus, nós perceberemos que as coisas que considerávamos boas, gloriosas e excelentes são coisas vergonhosas e tolas. Essa luz nos dará um golpe mortal e tirará toda nossa força.


Irmãos e irmãs, um dia teremos de passar por Peniel. Deus precisa tocar na nossa vida natural para que possamos tornar-nos pessoas úteis em Suas mãos. Chegará o dia em que passaremos por tal experiência. Certamente, não podemos encomendar-nos ao fiel Criador e orar para que Ele trabalhe coisas em nosso ambiente e nos conduza à percepção de que nosso orgulho é apenas nossa vergonha e tolice. Que o Senhor seja misericordioso para conosco e nos dê luz, para que Sua obra seja realizada em nós através do iluminar de Peniel – a face de Deus.



Fonte: "O Deus de Abraão, Isaque e Jacó" de W. Nee

Ter uma palavra sempre agradável.

Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades. A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um (Cl 4:5)

Mt 5:3,13; Cl 4:6
Alimento Diário, Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Bookafe 

Os ensinamentos que o Senhor Jesus ministrou no monte, registrados nos capítulos 5, 6 e 7 do Evangelho de Mateus, não estavam direcionados ao povo em geral, mas aos discípulos – aqueles que estão sendo preparados para reinar com o Senhor no mundo que há de vir. Para isso precisamos cumprir os requisitos mostrados nessa porção da Palavra, não os tomando como meros ensinamentos doutrinários, e sim como um padrão de experiências que buscamos diante do Senhor. Em Mateus 5:3, por exemplo, é dito que são bem-aventurados os humildes de espírito. Isso se refere a negarmos a vida da alma, esvaziando-nos de todo orgulho. Se praticarmos isso, o reino dos céus será nosso.
 
Após falar das bem-aventuranças, o Senhor declara que Seus discípulos são o sal da terra (v. 13). Em um primeiro momento, pensávamos que o sal tinha apenas a função de evitar a corrupção do mundo; não entendíamos que o sal tivesse alguma relação com a vida divina, pois, nos tempos antigos, o ato de salgar alguma coisa tinha como finalidade eliminar germes ou, no caso dos alimentos, conservá-los. Mas, além disso, o sal tem outra importante finalidade; na verdade, seu objetivo principal é temperar alimentos para que sejam agradáveis ao paladar. Se for adicionado sal em excesso a determinado alimento, além de fazer mal à saúde, o sabor pode não ser tolerado pelas pessoas. Se, pelo contrário, houver falta de sal, possivelmente o alimento ficará sem sabor, e as pessoas não se sentirão motivadas para consumi-lo. Por isso o sal deve ser aplicado na medida correta e precisa, de acordo com a necessidade.
 
Assim deve ser a nossa atitude em relação a esse mundo. Como discípulos do Senhor, nossas palavras não devem ser excessivamente “salgadas”, ríspidas, agressivas, pois nesse caso as pessoas se afastarão de nós. Por outro lado, se o nosso falar não tiver o efeito de tempero para realçar o “sabor” em nosso contato com as pessoas no mundo, estaremos deixando de cumprir nossa função de levar a vida de Deus a outros e fazer diferença onde estamos. Ao aplicarmos o “sal” na medida certa, nossas palavras serão agradáveis às pessoas com quem convivemos, a ponto de despertar o “apetite” espiritual delas para conhecer mais o Senhor e fazer a Sua vontade (Cl 4:6).
 
Se formos vencedores, um dia o Senhor nos confiará o governo do mundo que há de vir. Quando desempenhamos nossa função como sal da terra, estamos nos preparando para isso. Por isso, hoje estamos crescendo na vida de Deus e sendo treinados para nos tornar pessoas corretas diante do Senhor a fim de sermos agradáveis diante dos homens.



Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos

11 novembro, 2012

Alcançando o índice.

 
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Hoje, um grupo de vencedores está sendo preparado. São pessoas sob um treinamento intenso e, por vezes, duro. Talvez em sua escola haja vários deles, também em sua família e, com certeza, você é um deles. Jovem cristão, você é um representante da família e do povo de Deus. Ele conta com você para participar de uma prova que não apenas resultará em prêmio e coroação para aquele que vencer, mas também afetará para sempre a história do universo. A Bíblia nos fala da

batalha do Armagedom, na qual, seguindo nosso Capitão, Jesus, o Verbo de Deus, conquistaremos a terra de volta para Deus (Apocalipse 19:11-21; João 1:1, 14). Aqueles que participarem desse evento serão vencedores e reinarão com Cristo no reino milenar (Apocalipse 20:4-6). Todos fomos convocados para participar dessa equipe vencedora. No entanto, é necessário atingir um nível mínimo em pelo menos três índices: misericórdia, graça e justiça.


Misericórdia


O Senhor nos elegeu antes da fundação do mundo (Efésios 1:4). Nossa eleição não depende de obras ou de qualquer característica de nossa personalidade e caráter. Não há nada que possamos fazer para anular essa eleição. Por outro lado, não há nada, nenhum ato, pensamento ou sentimento que possamos apresentar como motivo para termos sido escolhidos por Deus. Ele simplesmente nos amou. Fomos eleitos segundo a presciência de Deus. Ele sempre soube quem somos e o que fazemos e, ainda assim, antes da criação, nos amou e elegeu (1 Pedro 1:1-2). Isso é misericórdia.

Todos nós, filhos de Deus, somos alvo de tal misericórdia. O Senhor espera que cada eleito valorize sua eleição e viva de acordo com esse chamamento. Jovem, você não é mais comum. Você foi eleito e chamado. Por isso, Pedro disse, “Segundo é santo Aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: sede santos porque Eu sou Santo” (1 Pedro 1:15-16).

Não nos tornamos santos, isto é, separados para Deus, de uma hora para outra. Não desanime. O Senhor quer fazer um contrato conosco: desde que queiramos, e permitamos, “Ele mesmo nos há de aperfeiçoar, firmar, fundamentar e fortificar” (1 Pedro 5:10). Se fecharmos o contrato, o Senhor proverá situações para sermos treinados, depurados, assim como o ouro é depurado pelo fogo (1 Pedro 1:6-7). Ele também nos dará a alimentação adequada, o genuíno leite da Palavra (1 Pedro 2:2). Além disso, seremos introduzidos no mais avançado e completo centro de treinamento: a vida normal da igreja (1 Pedro 2:4-9). Jovem, não despreze a misericórdia de Deus, feche logo o contrato! Para fechar o contrato e começar a desfrutar tudo o que o Senhor preparou, basta orar: “Senhor, muito obrigado por Tua misericórdia. Quero sempre ser grato pelo que fizeste para me socorrer. Mesmo não merecendo, mesmo sendo um pecador, Tu vieste aqui e morreste por mim. Que amor! Senhor, quero consagrar toda minha vida a Ti e sempre Te amar e servir”.


Graça

Uma vez que tenhamos vencido a primeira etapa – receber a misericórdia de Deus –, há mais uma prova: a salvação. Não é suficiente fechar o contrato com o treinador, precisamos começar a treinar. Nosso alvo, o fim de nossa fé, é a salvação de nossa alma. Mais uma vez, vencer não depende de quão capazes ou obstinados sejamos. Não basta querer. Aliás, um homem pode ganhar todo o mundo e ainda assim perder sua alma (Mateus 16:26). O Senhor disse que não há nada que possamos dar em troca de nossa vida. Não há nenhuma obra, nenhuma conquista, nada que, partindo de nós, resulte em salvação. Somos salvos tão-somente pela graça, mediante a fé. E isto não vem de nós. É dom de Deus (Efésios 2:8).

Em suas epístolas, Pedro fala da graça pelo menos dez vezes. Em todas elas, graça está relacionada a nosso relacionamento com Deus. Algumas vezes, Pedro fala da graça relacionada ao pleno conhecimento de Cristo (2 Pedro 1:2; 3:18). Obter graça depende de conhecer Cristo. Isto é, quanto mais tempo despendemos em oração, quanto mais lemos e praticamos a Palavra, mais graça desfrutamos. É como se a graça, que não depende de nós, fosse a comida na geladeira. Para desfrutar o rico suprimento dado por Deus, basta ir ao lugar certo, tomar e comer. Receber graça não depende de nós, mas desfrutá-la é nossa responsabilidade. Jovem, não se desvie do caminho da graça. Voltar-nos ao Senhor constantemente é a maneira de desfrutarmos Sua graça. Pois Ele concede Sua graça aos humildes (1 Pedro 5:5).


Justiça

Por fim, precisamos ser diligentes para confirmar nossa vocação e eleição, para não tropeçar em tempo algum. Dessa maneira, nos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Pedro 1:10-11). Mas o que é o reino? Hoje, o reino é justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:17). O mundo não pode ver o reino dos céus, pois este se manifestará quando Cristo vier, na revelação de Sua glória (1 Pedro 4:13). Mas nós podemos ver e viver a realidade do reino, a igreja (Mateus 16:18-19). Isso quer dizer que a vida do reino dos céus é a vida normal da igreja, e essa vida é uma vida de justiça, paz e alegria. Justiça é fazer a vontade de Deus. Fazer a vontade de Deus é fazer o que Ele quer fazer. O Senhor Jesus disse que Sua comida consistia em fazer a vontade do Pai e completar Sua obra (João 4:34). Deus tem uma obra; justiça é completá-la.

Para fazer a obra de Deus, precisamos fazer as coisas de acordo com a maneira Dele. Precisamos ter a paciência de Deus, a perseverança de Deus, o amor de Deus. Mas, como nós, homens pecadores, podemos ter os atributos de Deus? Pedro percebeu o caminho: fomos regenerados, recebemos a vida de Deus; agora, essa vida deve crescer em nós, a fim de que se manifeste Sua natureza. E a maior expressão da natureza divina é o amor (1 Pedro 1:3; 2 Pe 1:3-9). Assim, para confirmar nossa vocação e garantir nossa entrada no reino de justiça, precisamos permitir que a vida e a natureza de Deus cresçam e se expressem em nós. Isso significa que não apenas desfrutamos a graça, mas também somos transformados. Não apenas participamos das reuniões, das conferências, mas somos transformados em cada evento, em cada situação. Dessa maneira, nosso viver será cheio de frutos de justiça, dos frutos do Espírito, que são a expressão da natureza divina em nós (2 Coríntios 9:10; Gálatas 5:22; 2 Pedro 1:8). É assim que nos tornamos vencedores, filhos maduros, que cooperam com Deus: desfrutando misericórdia, graça e justiça.

 



Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/2012/03/alcancando-o-indice-hoje-um-grupo-de.html#ixzz2BxQMxfL7

Refletindo...

Ser despertado, levantar-se, subir e edificar.
 
 
Ao passar pregão por todo o seu reino, Ciro pretendia despertar todos os judeus para subir a Jerusalém (Ed. 1). Ciro os encorajou dizendo que Deus seria com eles. No entanto, nem todos subiriam, pois alguns já se haviam estabelecido na terra do cativeiro com casa, gado, terra e etc.

Aos que decidissem ficar, foi dada uma ordem para que ajudassem com bens materiais os que subiriam. Quem foram os primeiros a se levantar? Foram os cabeças de famílias de Judá e Benjamim, sacerdotes e levitas. Além deles, havia outros cujo espírito fora despertado.

Entre ser despertado e subir há uma sensível diferença. Podemos dizer que todos foram despertados interiormente com o edito do rei. Quantos, porém, deram continuidade a esse sentimento interior? Um grupo menor levantou-se. Dentre os que se levantaram nem todos subiram. Alguns desistiram no início da caminhada ao encontrar alguma dificuldade, outros foram um pouco mais além. Ao final, apenas uma pequena minoria alcançou o objetivo final de chegar em Jerusalém.

Por que era tão difícil chegar a Jerusalém? Porque Jerusalém estava situada num monte, a distância desde a terra do cativeiro era grande e a carga que precisavam levar era pesada. Enfim, muitas coisas podem ter gerado desânimo e desencorajamento.

Subir a Jerusalém requer o pagamento de um alto preço. Quantos israelitas chegaram a Jerusalém? Aproximadamente dois milhões de israelitas foram levados para o cativeiro e, destes, apenas cinqüenta mil levantaram-se e chegaram a Jerusalém. Esse número, no entanto, não deve ser motivo de desânimo, mas de louvor e ações de graças ao Senhor, pois alguns subiram. Esses foram os primeiros dentre outros que ainda subiriam. Foram eles que iniciaram a restauração do templo e da cidade, restaurando o testemunho da unidade.

De igual modo, hoje Deus está chamando Seus filhos para a restauração da igreja, para que ela seja o testemunho da unidade do Seu povo. Mas, para isso, é preciso pagar um alto preço, especialmente no que diz respeito a negar a nós mesmos e tomar a cruz. Alguns são despertados para isso, mas ao perceber as implicações, desistem. Outros começam, mas desistem logo depois, por não estarem dispostos a tomar a cruz. Mas há os que pagam qualquer preço e vão até o fim. De que grupo você faz parte?


Contribuição recebida por e-mail.
Site Igreja em Uberaba.

Para Meditar...

A igreja e as igrejas
 
 
A Palavra de Deus nos ensina que a Igreja é uma só. Por que então os apóstolos fundaram igrejas em cada lugar que visitaram? Se a Igreja é o Corpo de Cristo, Ela só pode ser uma. Assim, como podemos falar de igrejas?

O vocábulo igreja quer dizer os chamados para fora . Esse termo é usado duas vezes nos Evangelhos: uma vez em Mateus 16:18 e outra em 18:17. Além disso, achamos esse vocábulo freqüentemente em Atos e nas Epístolas. Nos Evangelhos o termo é usado pelo Senhor nas duas ocasiões, mas é empregado em sentido diferente em cada vez.

“Também Eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa rocha edificarei a Minha igreja, e as portas do Hades não prevalecerão contra ela” (Mt 16:18). Que igreja é essa? Pedro confessara que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus vivo, e o nosso Senhor declarou que edificaria a Sua Igreja sobre essa confissão, a de que, quanto à Sua Pessoa, Ele é o Filho de Deus, e, quanto à Sua obra, Ele é o Cristo de Deus. Essa Igreja compreende todos os salvos, sem referência a tempo ou a espaço, a saber, todos os que são redimidos no propósito de Deus por meio do sangue derramado do Senhor Jesus, e nasceram de novo mediante a operação do Seu Espírito. Essa é a Igreja universal, a Igreja de Deus, o Corpo de Cristo.

“E, se ele recusar ouvi-los, dize-o à igreja” (Mt 18:17). O vocábulo igreja é usado aqui num sentido bem diferente do de 16:18. A esfera da igreja a que se refere o termo aqui é claramente não tão abrangente como a esfera da Igreja mencionada na passagem anterior. Em 16:18, Igreja é a Igreja que não conhece tempo ou espaço, mas a igreja em 18:17 é obviamente limitada, tanto ao tempo como ao espaço, pois pode-se falar a ela. A Igreja mencionado no capítulo 16 inclui todos os filhos de Deus em todas as localidades, ao passo que a Igreja mencionada no capitulo 18 inclui somente os filhos de Deus que vivem em uma localidade; e é por ser limitada a um só lugar que é possível dizer aos crente que a compõe quais são as nossas dificuldades. É óbvio que a igreja aqui é local, e não universal, pois ninguém consegue falar de uma só vez a todos os filhos de Deus em todo o universo. Só é possível falar de uma só vez aos crentes que vivem num só lugar.

Temos claramente perante nós dois aspectos da Igreja: a Igreja e as igrejas, ou seja, a Igreja universal e as igrejas locais. A Igreja é invisível; as igrejas são visíveis. A Igreja não tem organização; as igrejas são organizadas. A igreja é espiritual; as igrejas são espirituais, contudo físicas. A Igreja é puramente um organismo; as igrejas são um organismo, contudo são ao mesmo tempo organizadas, fato esse comprovado por haver nelas presbíteros e diáconos.

Todas as dificuldades da Igreja surgem em conexão com as igrejas locais, e não com a Igreja universal. Esta é invisível e espiritual; logo, ultrapassa o limite humano, ao passo que aquelas são visíveis e organizadas; logo, são passiveis de ser tocadas por mãos humanas. A Igreja celestial é tão distante do mundo que é possível não ser afetada por ele, mas as igrejas terrenas são tão próximas a nós que, se surgem problemas nelas, nós os sentimos vividamente. A Igreja invisível não põe a prova a nossa obediência a Deus, mas as igrejas visíveis nos provam severamente, pondo nos frente a frente com questões no plano intensamente prático da vida terrena.

 
Fonte: Do livro: A Vida Cristã Normal da Igreja – Watchman Nee - Editora Árvore da Vida

O ministério remendador do apóstolo João.

O espírito é o vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida (Jo 6:63).
Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? (Jo 21:23)

Jo 1:1, 14; 6:63; 14:16-20; 19:34-35; 20:22

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Nos últimos anos temos recebido muita ajuda do ministério de João em sua maturidade. O Senhor Jesus profetizou que o ministério dele permaneceria até a Sua segunda vinda. Esse é o ministério de Espírito e vida que seguimos e praticamos.
Todos os ministros de Deus tiveram um período no tempo para desenvolver seu ministério. Contudo, ao final de suas vidas, seus ministérios também terminam. O ministério de João, porém, permanecerá até o final desta era. Diante dessa revelação, Deus nos tem feito praticar Sua palavra e com mais vigor pregar o evangelho do reino, levando vida para todos.
Após sair da ilha de Patmos, João foi para Éfeso. Tendo alcançado a maturidade ali, o Espírito o fez lembrar-se de muitas coisas que o Senhor havia falado e feito durante Seu ministério terreno. Em Éfeso, João escreveu seu evangelho e suas epístolas, revelando vários detalhes de coisas muito importantes que não haviam sido registradas por outros, como o fato de ter saído sangue e água do lado de Jesus após morrer na cruz (Jo 19:34-35). João também revelou o plano eterno de Deus, Sua economia, de como Ele se tornou um Homem e de como Jesus, por meio de Sua morte e ressurreição, Seu ir e vir, tornou-se o Espírito da realidade para habitar em todo aquele que Nele viesse a crer (Jo 1:1, 14; 14:1-4, 16-20; 20:22).
No começo de Seu ministério, o Senhor Jesus escolheu quatro discípulos, Pedro e André, Tiago e João; depois chamou os demais. Mais tarde o Senhor chamou o apóstolo Paulo, que também cooperou segundo a graça que lhe foi concedida. Todavia, depois que todos os apóstolos morreram, João foi especialmente preservado por Deus, de modo que seu ministério fosse o último a ser usado por Ele no Novo Testamento. Não podemos esquecer que, quando foi chamado pelo Senhor, João remendava as redes com seu irmão. Por essa causa seu ministério possuía a função de remendar, reparando as brechas e falhas que iriam surgir na igreja.
O livro de Atos mostra que o ministério dos doze apóstolos, logo no início, começou a ter “buracos”. Também vemos que, durante o ministério de Paulo as “redes se romperam”, e muitos “peixes” escaparam. As igrejas da Ásia o abandonaram; e embora ele tenha se esforçado, essas igrejas tiveram muitos problemas e não resistiram à degradação.
Louvado seja o Senhor, pois no final do primeiro século João e seu ministério remendador foram usados por Deus para restaurar a igreja em Éfeso. Por meio do Espírito e vida, João remendou os “buracos” deixados e levou os irmãos a recuperarem o primeiro amor. João também ajudou os irmãos a andarem na verdade, isto é, praticarem a Palavra. Assim a igreja voltou a ser desejável para Deus. Aleluia!

10 novembro, 2012

ATENÇÃO!!!! FIQUE ATENTO




Lucífer convocou uma Convenção Mundial de demônios.
Em seu discurso de abertura, ele disse:
"Não podemos impedir os cristãos de irem à igreja"
"Não podemos impedi-los de ler as suas Bíblias e conhecerem a verdade"
"Nem mesmo podemos impedi-los de formar um relacionamento íntimo com o seu Salvador“. 


E, uma vez que eles ganham essa conexão com Jesus, o nosso poder sobre eles está quebrado.  
   "Então vamos deixá-los ir para suas igrejas, vamos deixá-los com os almoços e jantares que nelas organizam, MAS, vamos roubar-lhes o TEMPO que têm, de maneira que não sobre tempo algum para desenvolver um relacionamento com Jesus Cristo". "O que quero que vocês façam é o seguinte", disse o diabo:
"Distraia-os a ponto de que não consigam aproximar-se do seu Salvador"
  Como vamos fazer isto? Gritaram os seus demônios.

    Respondeu-lhes:
  "Mantenham-nos ocupados nas coisas não essenciais da vida, e inventem inumeráveis assuntos e situações que ocupem as suas mentes"
   "Tentem-nos a gastarem, gastarem, gastarem, e tomar emprestado, tomar emprestado"  

  "Persuadam as suas esposas a irem trabalhar durante longas horas, e os maridos a trabalharem de 6 à 7 dias por semana, durante 10 à 12 horas por dia, a fim de que eles tenham capacidade financeira para manter os seus estilos de vida fúteis e vazios."
  "Criem situações que os impeçam de passar algum tempo com os filhos"


   "À medida que suas famílias forem se fragmentando, muito em breve seus lares já não mais oferecerão um lugar de paz para se refugiarem das pressões do trabalho".
  "Estimulem suas mentes com tanta intensidade, que eles não possam mais escutar aquela voz suave e tranqüila que orienta seus espíritos".
  "Encham as mesinhas de centro de todos os lugares com revistas e jornais".  


 
 "Bombardeiem as suas mentes com noticias, 24 horas por dia".
  "Invadam os momentos em que estão dirigindo, fazendo-os prestar atenção a cartazes chamativos".
  "Inundem as caixas de correio deles com papéis totalmente inúteis, catálogos de lojas que oferecem vendas pelo correio, loterias, bolos de apostas, ofertas de produtos gratuitos, serviços, e falsas esperanças".

"Mantenham lindas e delgadas modelos nas revistas e na TV, para que seus maridos acreditem que a beleza externa é o que é importante, e eles se tornarão mal satisfeitos com suas próprias esposas".
  "Mantenham as esposas demasiadamente cansadas para amarem seus maridos à noite, e dê-lhes dor de cabeça também. Se elas não dão a seus maridos o amor que eles necessitam, eles então começam a procurá-lo em outro lugar e isto, sem dúvida, fragmentará as suas famílias rapidamente."  


   "Dê-lhes Papai Noel, para que esqueçam da necessidade de ensinarem aos seus filhos, o significado real do Natal."
  "Dê-lhes o Coelho da Páscoa, para que eles não falem sobre a ressurreição de Jesus, e o Seu poder sobre o pecado e a morte."
  "Até mesmo quando estiverem se divertindo, se distraindo, que seja tudo feito com excessos, para que ao voltarem dali estejam exaustos!".  

  "Mantenha-os de tal modo ocupados que nem pensem em andar ou ficar na natureza, para refletirem na criação de Deus. Ao invés disso, mande-os para Parques de Diversão, acontecimentos esportivos, peças de teatro, concertos e ao cinema. Mantenha-os ocupados, ocupados."
   

"E, quando se reunirem para um encontro, ou uma reunião espiritual, envolva-os em mexericos e conversas sem importância, para que, ao saírem, o façam com as consciências pesadas".  

  

"Encham as vidas de todos eles 
com tantas causas nobres e 
importantes a serem defendidas 
que não tenham nenhum tempo para buscarem o poder de Jesus". 
Muito em breve, eles estarão buscando em suas próprias forças, as soluções para seus problemas e causas que defendem, sacrificando sua saúde e suas famílias pelo bem da causa."  


 
 "Isto vai funcionar!! Vai funcionar !!"  


Os demônios ansiosamente partiram para cumprirem as determinações do chefe, fazendo com que os cristãos, em todo o mundo, ficassem mais ocupados, e mais apressados, indo daqui para ali e vice-versa, tendo pouco tempo para Deus e para 

suas famílias. 

Não tendo nenhum tempo para contar
à outros sobre o poder de Jesus para transformar vidas.  




   Creio que a pergunta é: 
Teve o diabo sucesso nas suas maquinações?
 



Por favor, passe isto adiante, se você não estiver muitoOCUPADO!




Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/2012/03/atencao-fique-atento.html#ixzz2BrBIYpOE

O padrão do viver dos que reinarão com Cristo (2).

Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus (Mt 5:10-12a)

Mt 5:7-16; 7:1-2; 11:3,11; Rm 14:17
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O Senhor Jesus nos ensina a ser misericordiosos, pois Ele mesmo tem sido misericordioso para conosco: “Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia” (Mt 5:7). Quando estamos vivendo segundo a vida da alma, não exercemos misericórdia e passamos a julgar todos ao nosso redor. Em Mateus 7:1-2, vemos que com o mesmo critério que julgarmos os outros seremos julgados no Dia do Senhor. Por isso aprendamos a exercer a misericórdia com as pessoas e, assim, alcançaremos misericórdia naquele dia.
O Senhor prossegue dizendo: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (5:8). Ter um coração limpo indica que não temos problema na consciência e mantemos constante comunhão com Deus. Com um coração assim, conseguimos enxergá-Lo em toda situação, não com os olhos físicos, mas com os olhos interiores.
No versículo 9 o Senhor fala dos pacificadores, os quais serão chamados filhos de Deus. Uma pessoa que gosta de criar contendas e dissensões ainda carece muito da vida do Filho de Deus. Infelizmente algumas pessoas só sabem difamar e semear discórdia entre os filhos de Deus. Um filho de Deus, porém, não vive a contender com as pessoas. Seu objetivo deve ser propagar o reino de Deus e levar vida para todos. Aqueles que vivem segundo a vida de Deus semeiam a paz.
O Senhor mesmo sabia que aqueles que O seguissem seriam perseguidos. Contudo devemos nos alegrar se, por causa do nome e da vontade do Senhor, sofremos perseguição: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós” (vs. 10-11).
Por praticarmos a justiça de Deus, estamos sendo aperfeiçoados para receber a autoridade de Deus para governar juntamente com Ele, o mundo que há de vir. Como parte desse aperfeiçoamento, há perseguições, mentiras e injurias contra nós. Elas são como o joio que causa sofrimento para o trigo. O Senhor mesmo disse para não arrancá-lo. Então que fazer? Assim como o trigo, diante de situações assim, só podemos crescer mais na vida divina. Embora essas mentiras e calúnias nos causem alguma tristeza hoje, devemos regozijar e exultar, pois grande será nosso galardão nos céus.
Graças ao Senhor pela oportunidade que temos de praticar essas palavras. Por meio de negar a vida da alma e seguir o Senhor, podemos viver segundo o padrão revelado nas bem-aventuranças descritas em Mateus 5. Aleluia!



Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos

09 novembro, 2012

A via para a comunhão com Deus.


 



Não há dúvida para qualquer um de nós, cristãos que amam o Senhor, de que não há nada mais superior do que ter a Sua presença em nosso viver diário. Orar de manhã cedo, ou ao final do dia, ou até mesmpo no decorrer do dia (Ef 6:18) e sentir o próprio Senhor orando em nós; louvá-lO com hinos e ouvir a Sua voz. Muitos de nós, contudo, temos a experiência de nos aproximarmos de Deus baseados em nossos próprios méritos. Por exemplo, fundando-me no fato de ter sido particularmente amável ou paciente durante o dia, ou de ter feito qualquer coisa pelo Senhor nesta manhã. O resultado, muitas vezes é que quando não nos sentimos adequados diante de Deus, há uma enorme separação entre entre Ele e nós. É uma situação terrível em que a consciência nos acusa.

Contudo, amados irmãos, uma consciência pura não está nunca baseada sobre uma vitória que tenhamos conseguido; ela só pode ser estabelecida sobre a obra que o Senhor Jesus cumpriu na cruz vertendo o Seu sangue. Em Hb 10:19-22 mostra que "Tendo, pois irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus [...] tendo coração purificado de má consciência...". Amados irmãos, o que significa isto? significa que um obstáculo foi introduzido entre eu e Deus, criando em mim uma má consciência que me adverte a cada vez que tento me aproximar  dEle. Ela me lembra constantemente a barreira que foi criada entre Ele e eu. Porém agora, a obra do sangue precioso eliminou aquela barreira, e Deus me fez conhecer este fato mediante a Sua palavra.

Portanto, queridos irmãos, devo me aproximar de Deus sempre pela via do sangue de Seu Filho! Se o nosso dia foi bom ou ruim, se pecamos ou não, o fundamento sobre o qual nos aproximamos de Deus é o mesmo: o sangue de Cristo. O fato de este sangue ser agradável a Deus permanece a única base sobre a qual entramos em Sua presença; não existem outras. Que nosso viver seja livre de acusações e também de esforços próprios para agradar ao Senhor, quando pelo sangue de Jesus, podemos trilhar um novo e vivo caminho em nosso viver diário. Jesus é o Senhor!



Baseado em trechos do livro A VERDADEIRA VIDA CRISTÃ, de Watchman Nee.

Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/2012/04/via-para-comunhao-com-deus.html#ixzz2BizZ8L80

Refletindo...

"Aquele que ouve as minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram o ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha. Mas quem ouve estas minhas palavras e não pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobra a areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda".

 

Mt 7:24-27.

Para Meditar...

A Insensatez e as Contendas.


"Repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas" (2 Timóteo 2:23).

Que casal gosta de contendas? Que casal gosta do lar onde a paz e a harmonia são raras? É desnecessário se fazer pesquisa para obter uma resposta. É claro que todos responderiam com um grande "não". Nesse caso, precisamos ser mais criteriosos quanto ao tipo de assunto e palavras que estamos cultivando com nosso cônjuge. Muitas vezes, o cônjuge, após um dia inteiro de trabalho, seja desempenhado em casa ou fora, desabafa dizendo que está muito cansado, esperando, de alguma maneira, receber atenção e apoio. Como geralmente ignoramos as dificuldades que o próximo está sentindo, agimos sem a menor sensibilidade. Primeiramente, lançamos um olhar de alto a baixo carregado de mensagens de reprovação (pode ocorrer de nosso olhar ser mais ferino que nossa língua); em seguida, algumas palavras são ditas: "Cansado de quê?! Você lamenta demais!" Decepcionado com o tipo de resposta que obteve, a defesa surge de imediato: "Eu não acredito que esteja ouvindo isto! Eu queria, realmente, que estivesse em meu lugar para saber o que estou sentindo". Nesse momento, os cônjuges já estão dentro do campo das questões insensatas e absurdas e o que surgirá daqui para frente são mais e mais contendas. Depois de cinco minutos de conversa, não sabemos nem mesmo onde está o fio da meada, mesmo assim, continuamos defendendo insensatamente nossas idéias absurdas. Alguns minutos depois, como um esgrimista procurando atingir o coração do oponente, usamos palavras cuidadosamente selecionadas para atingir um ao outro: "Você é insensível, já suspeitava que não podia contar com você, pois é estúpido, não e a primeira vez que agiu assim e nem será a última; de agora em diante não contarei mais minhas dificuldades". O outro, que também sabe usar a palavra muito bem, para magoar, põe mais tempero no assunto que já está bastante picante: "Falei dessa maneira para ver se aprende a suportar as dificuldades da vida. Você é muito melindroso. E outra: o que eu falei demais para ficar assim?" Os casais precisam descobrir esta sabedoria: "0 bater do leite produz manteiga, e o torcer do nariz produz sangue, e o açular a ira produz contendas" (Provérbios 30:33). Esse tipo de situação descreve, perfeitamente, que esse casal precisa viver na presença de Deus. Quando um casal aprende a viver na presença de Deus, ele geralmente considera o que vai falar. Ele simplesmente não abre as comportas do coração corrupto e egoísta para verter palavras frívolas. Tudo teria acontecido diferentemente se as palavras: "Cansado de quê" tivessem sido, antes, levadas ao Senhor. Certamente, Aquele que conhece o coração do homem teria indicado outra forma de abordar, uma forma diferente de expressar o sentimento apropriado para aquela questão, que redundasse em compreensão e apoio. "0 olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos" (15:30). Tudo teria acontecido diferentemente se as palavras: "Eu não acredito que eu esteja ouvido isto..., você é insensível" também tivessem sido, antes, levadas ao Senhor. Certamente, Aquele que conhece a natureza humana e a dificuldade que ela tem de sensibilizar-se teria indicado um caminho totalmente novo. “A longanimidade persuade o príncipe, e a língua branda esmaga ossos" (25: 15). Precisamos aprender a repelir as questões insensatas e absurdas; caso contrário, nossa vida conjugal estará em contínuo sofrimento. Busquemos o Senhor antes de levantar qualquer questão ou reagir a qualquer situação para vermos se o assunto que vamos desenvolver não está dentro da lista dos assuntos insensatos e absurdos e, se for o caso, o repilamos.


Fonte: jornal Árvore da Vida

O padrão do viver dos que reinarão com Cristo (1).

Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus (Mt 5:3)

Mt 5:3-6; 13:36-42
Alimento Diário, Dong Yu Lan, Árvore da Vida, Bookafe 

Como vimos ontem, o Senhor possui um elevado padrão para aqueles que reinarão com Ele na era vindoura. Esse padrão está descrito em Mateus 5, 6 e 7. Em Mateus 5 vemos que o Senhor subiu ao monte e passou a ensinar os Seus discípulos. Essas palavras não foram dirigidas às multidões, mas apenas aos Seus discípulos (Lucas 6:20). Era como se Ele dissesse: “Um dia o reino dos céus irá se manifestar, e vocês precisam se preparar para sua vinda. Por isso vocês precisam observar esses preceitos”. Vejamos, então, quais são esses ensinamentos.
 
O Senhor iniciou apresentando as nove bem-aventuranças. A primeira diz respeito à necessidade de sermos humildes de espírito (Mt 5:3). Ser humilde de espírito, ou pobre em espírito (lit.), significa que precisamos esvaziar nosso coração de todo orgulho, soberba e tudo que possa ocupar o lugar de Deus.
 
Além das três partes da alma (mente, vontade e emoção), o coração humano também é composto por uma parte do espírito, a consciência. Por meio dessa ligação, o coração do homem pode ser cheio de si mesmo ou da vida de Deus. Deus é Espírito, e somente em nosso espírito podemos percebê-Lo e ouvi-Lo (Jo 4:24). Sozinha, a alma humana não consegue contatar a Deus. Por isso precisamos ser humildes de espírito, negando a nós mesmos, para que nosso coração seja cheio da vida de Deus.
 
O reino dos céus será entregue àqueles que negarem a vida da alma, esvaziando seu coração de todo orgulho. Os humildes de espírito são como o trigo, que, quando cresce e amadurece, frutifica e se “dobra”. Os orgulhosos de espírito são como o joio, que, ao crescer, permanece “empinado”, “altivo”, mas sem fruto. O galardão e a autoridade que receberemos no reino será proporcional a quanto negarmos a nós mesmos hoje.
 
A segunda bem-aventurança diz: “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados” (Mt 5:4).  Quando olhamos para a situação das pessoas no mundo, bem como para a condição degradada de muitos cristãos, que estacionaram em sua busca espiritual, não devemos julgar, tampouco condenar ninguém. Assim como Deus se entristece ao ver isso, nós igualmente devemos chorar por essas pessoas, e clamar ao Senhor pela vida delas. Se esse for nosso coração, o próprio Senhor nos consolará ao vermos Sua grande salvação.
 
A terceira bem-aventurança é atribuída aos mansos, pois herdarão a terra (v. 5). A mansidão é uma característica do amadurecimento. Não importa quão intensa sejam as críticas ou ofensas que recebamos, precisamos ser mansos de coração. Quando vemos as dificuldades criadas pelo joio, muitas vezes queremos arrancá-lo. Mas o Senhor nos ensina a mansidão e nos instrui a deixá-lo crescer junto com o trigo (13:36-42).
 
A quarta bem-aventurança é para os que têm fome e sede de justiça (5:6). Isso se relaciona a cumprir toda a justiça de Deus. Precisamos ser como o Senhor Jesus, que cumpriu toda a justiça de Deus, submetendo-se à vontade do Pai. Por exemplo, quando Jesus foi questionado por João Batista: “Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?”, Ele lhe respondeu: “Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça” (3:13-15).
 
Praticar a justiça significa fazer a vontade de Deus. Alguns podem pensar que somente podemos ser justos se formos irrepreensíveis. Todavia, mesmo que sejamos pecadores e cheios de falhas, quando nos arrependemos e fazemos o que Deus determinou, somos considerados justos. Essa é a vontade de Deus para nós.


08 novembro, 2012

Para Meditar...

Como resolvemos nossos problemas?
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O homem caído tem dificuldades para se envolver com as coisas de Deus (Mateus 26:36-45). Somos fortes demais para algumas coisas, mas muito fracos para outras. Quando o Senhor Jesus estava prestes a ir para a cruz, Ele chamou Seus mais íntimos discípulos para orar. Ele queria escoar um pouco Sua tristeza pela oração, queria sentir Seus principais discípulos a Seu lado. Ele imaginou que pudesse contar com Pedro e com os dois filhos de Zebedeu (Tiago e João).

Enquanto o Senhor, como uma azeitona, estava sendo pisado para virar azeite, Seu mais caloroso e empolgado discípulo dormia. Ele dormia enquanto o Senhor sofria. Por três vezes ele se achou dormindo até que o Senhor percebeu que não tinha em Pedro um companheiro na hora mais dura de sua vida terrenal: “Ainda dormis e repousais! Eis que é chegada a hora, e o Filho do homem está sendo entregue nas mãos de pecadores. Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima. Falava ele ainda, e eis que chegou Judas [...]”. Pedro não conseguia fazer aquilo que era mais básico, orar.

Nossa alma não aprecia as coisas de Deus, ela não gosta de ler a Bíblia, pregar o evangelho, ofertar e outras coisas relacionadas com Deus. Mas tão logo os que iam prender Jesus chegaram, todos conduzidos por Judas, ele, Pedro “sacou da espada e, golpeando o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe a orelha” (vs. 47-51). A alma tem indisposição para as coisas de Deus, mas, quando é para agir com relação às coisas naturais, ela se levanta com muita força. Não sabemos se Pedro acertou a orelha ou errou a cabeça do servo do sumo sacerdote; a verdade é que, em nosso natural, somos muito fortes. Nossa alma é selvagem. Pedro avançou todos os “sinais vermelhos” e agiu por conta própria colocando em risco tudo o que o Senhor estava planejando.

O Senhor, que era cheio de amor, chamou ainda Judas de amigo e colocou a orelha do servo no lugar. Ele estava desfazendo o que Pedro fizera. O Senhor é assim, o tempo todo está desfazendo o que nossa alma precipitada faz.

Quantas coisas negativas já fizemos e quantas dessas o Senhor teve de remendar?! Se o Senhor não remendasse a maioria das coisas que fazemos, enfrentaríamos muitos problemas em nossa vida, mas Ele, mesmo sem o sabermos, está continuamente colocando no lugar a “orelha do servo do sumo sacerdote que cortamos”.

Como você resolve seus problemas: com agressão, gritos, xingamento ou no Senhor e com o Senhor? Muitos cristãos resolvem suas demandas “sacando da espada”. Tome cuidado: nossa alma é forte e agressiva; ela é capaz de mais coisas do que imaginamos. A violência entre as pessoas cresce cada vez mais. Sem saber, muitos estão “cortando a orelha” das pessoas por onde passam. Essa é nossa alma e é por isso que ela precisa de transformação.


Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/2012/01/como-resolvemos-nossos-problemas-o.html#ixzz2Bd8Ky8FA

Refletindo...

O rio é incapaz de curar os pântanos


Embora o Mar Morto e os lugares secos possam ser vivificados e morte pode ser tragada pela vida, os pântanos e os charcos não podem ser curados (v. 11). Um pântano é um lugar que é nem seco nem molhado. Consistindo em parte de lama e em parte de água, um pântano nem é molhado nem é seco.

Um pântano significa uma situação cheia de concessões. Isso significa que onde quer que haja uma situação de concessão, ai haverá um pântano. Nós nunca deveremos estar envolvidos com qualquer situação “pantanosa.”

O Senhor Jesus reprovou a igreja em Laodicéia por ser morna e não ser nem quente nem fria. Ele disse àqueles em Laodicéia que deveriam ser quentes ou frios, mas não mornos. Ele também disse que se eles permanecessem mornos, Ele os vomitaria da Sua boca (Ap 3:15-16). Ser morno é estar numa situação pantanosa, estar num pântano.

Nossa posição em relação à igreja deve ser absoluta. Se você se posicionar em uma denominação, você deve se posicionar absolutamente. Se você se posicionar com um grupo independente, você deve se posicionar absolutamente com esse grupo. Se você se posicionar na base da igreja, você deve se posicionar absolutamente. Você deve ser frio ou quente, mas jamais deve ser morno. Ser morno é estar num pântano. Se você desiste das denominações e dos grupos independentes, e, contudo não é absoluto pela base adequada da igreja, você está num pântano. É possível alguém estar na vida da igreja sem ser absoluto. Tal uma pessoa é um pântano.

Nem mesmo o Senhor pode curar um pântano. Um pântano é um lugar neutro, um lugar incompleto, um lugar de concessões. Certos santos nem estão na Babilônia nem em Jerusalém, mas em um lugar na metade do caminho entre a Babilônia e Jerusalém. Isso significa que eles estão num pântano e até mesmo são um pântano.

Precisamos estar absolutamente no fluir ou ficar em terra seca. Se perma-necermos numa situação pantanosa ou “barrenta”, o Senhor não poderá fazer nada conosco. É muito fácil entrar num pântano, mas é muito difícil sair de um. A igreja deve estar num lugar incondicional. Portanto, para a vida da igreja precisamos ser absolutos.

A igreja também deve buscar um lugar segundo a sua espécie. Gênesis 1:11-12 diz que a relva, as árvores e as ervas produziam cada um segundo a sua própria espécie. Uma macieira não pode produzir uma maçã-pêssego. Produzir uma maçã-pêssego, isto é, algo que não é segundo a sua espécie, é ser um pântano. Um homem deve ser um homem e uma mulher deve ser uma mulher; ninguém pode ser um homem-mulher.

Se você está numa denominação, busque lá a sua espécie. Se você está num grupo independente, busque lá a sua espécie. Do mesmo modo, se um grupo de santos numa determinada localidade for a igreja ali, eles devem ser a igreja segundo a sua espécie.

Se você está na restauração do Senhor, esteja na restauração absoluta-mente, não no meio do caminho. Volte todo o caminho de Babilônia para Jerusalém. Se você parar no meio do caminho, se tornará um pântano, e não terá nenhum fluir, nem mesmo uma gota. Antes, você terá água suficiente apenas para fazer “barro.” Você será um pântano, e um pântano não pode ser curado. Ao longo de todos os meus anos na restauração do Senhor, nunca vi um pântano que fosse curado.

Em Apocalipse 22:11 o Senhor Jesus diz, “Continue o injusto a praticar injustiça; continue o imundo s ser imundo; continue o justo a praticar a justiça; e continue o santo a ser santo. Aqui vemos que o Senhor Jesus deseja e requer integridade. Devemos aprender a sermos absolutos. Por ser absolutos estaremos no fluir, e o fluir não será uma gota, mas um rio para nadar. Então tudo viverá onde o rio chegar.



Fonte: Estudo-vida de Ezequiel - W. Lee

A manifestação do reino milenar.

Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos (Ap 20:4)


Mt 25:31-46; Lc 19:12-26; Hb 4:1; Ap 20:4; 21:1


Alimento Diário, Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Bookafe
O Senhor deseja nos dar responsabilidades em Seu reino. Em Lucas 19:12-26 vemos que aos servos fiéis o Senhor dará autoridade sobre cidades. Sua recompensa será proporcional ao esforço de cada servo. Quanto mais crescermos na vida divina e formos aperfeiçoados, mais autoridade o Senhor nos confiará.

Entretanto muitos cristãos ainda precisam de mais revelação acerca do reino dos céus. Apocalipse 21 e 22 falam da nova Jerusalém, que será a composição de todos os filhos de Deus, que foram redimidos e regenerados em Cristo. Todos os que creram no Senhor Jesus viverão eternamente com Ele. No entanto poucos são os que viram que haverá um período de mil anos que antecede a vinda da nova Jerusalém, no qual somente aqueles que cresceram e amadureceram em Cristo nesta era irão reinar com Ele sobre as nações que estarão na terra. Essas nações serão compostas pelas “ovelhas” descritas em Mateus 25:31-40.

Durante o período da grande tribulação, o anticristo irá perseguir os filhos de Deus na terra. Somente aqueles que adorarem a besta e sua imagem receberão sua marca na mão ou na fronte, e só assim as pessoas poderão comprar suprimentos naqueles dias (Ap 13:17). Aqueles que não adorarem a besta não receberão a marca, por isso não poderão comprar nada. Além disso, serão perseguidos pelo anticristo até a morte. Em meio a essa perseguição algumas pessoas que possuirão a marca irão ajudar ocultamente os filhos de Deus, dando-lhes alimentos, vestimentas, remédios e a assistência que precisarem. O Senhor irá recompensar essas pessoas bondosas, as quais Ele chama de “ovelhas”, e as colocará como as nações no reino milenar. Todavia aqueles que naqueles dias não prestarem socorro aos filhos de Deus, descritos nessa passagem como “cabritos”, serão lançados no castigo eterno (Mt 25:41-46).

Quanto a nós, filhos de Deus, uma vez que cresçamos em vida e sejamos aperfeiçoados hoje, seremos aqueles que governarão o mundo que há de vir (Hb 2:5-7). Por essa razão, as exigências e o padrão de Deus para nós, Seus filhos, são mais elevados. Esse padrão e essas exigências foram apresentados pelo Senhor em Mateus 5, 6 e 7. Nos próximos dias veremos quais exigências e que padrão o Senhor requer daqueles que reinarão sobre as nações. Que Ele nos encha com Sua graça.




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