06 julho, 2011

SIMÃO OU PEDRO? QUEM VOCÊ QUER SER?

“E o levou a Jesus. Jesus, fixando nele o olhar, disse: Tu és Simão, filho de João, tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)”. Jo 1:42
Simão tinha o seu próprio mundo. Uma rede, um barco e um mar limitado de Tiberíades. Um certo dia, foi apresentado a alguém que já o conhecia. O Senhor nos conhece. Ele sabe o tamanho dos nossos planos. Simão usava uma rede para sobreviver. As nossas redes da sobrevivência sem a dependência do Senhor nos emaranham. Muitos vivem enredados nas malhas da falta de tempo, da ansiedade, de uma vida de urgências, às vezes em busca das futilidades dessa vida. O Senhor sabia para onde Simão estava indo. O barco de Simão não buscava as águas profundas da intimidade com Deus. Muitas vezes, a distância do Criador nos torna suscetíveis às tempestades da vida. Ficamos sem rumo. Navegamos sem destino. Sentimo-nos como se estivéssemos à deriva. Descobrimos que o nosso barco está furado. Naufragamos na fé. O Senhor está ciente do tamanho do território de Simão e o seu mar tinha limites. A tradição nos limita. Vivemos entre as margens da euforia e da depressão. Às vezes nos alegramos em falsas conquistas e nos afundamos no nosso vazio existencial.
O Senhor tem um plano. O Senhor tem um olhar, uma visão. Ele tem uma perspectiva mais ampla: “Tu serás chamado Pedro”. Na visão do Senhor, aquele pequeno pescador um dia pescaria homens para encher o Seu barco, um tipo de Sua igreja que flutua acima de um mundo perdido. Pedro atravessaria o mar de Tiberíades para oceanos maiores. O mundo necessitaria dele. Hoje, o Senhor tem chamado cada um de nós. Quando nos apresentamos, Ele primeiro nos atravessa com seu olhar, muda o nosso nome, implicando que nos dá uma nova vida, toma posse de cada um nós e nos apresenta Seu plano de estabelecer o Seu reino nessa terra. Deus ama os pecadores e quer transformá-los em Seus filhos. Ele precisa de cooperadores, de Pedros que pesquem e pastoreiem, que atraiam, com redes de cordas humanas e laços de amor, aqueles que se extraviaram no mar do pecado (Os 11:4a). Esses cooperadores é que cuidarão não só dos cordeirinhos, que são como crianças recém nascidas e precisam desejar ardentemente o leite da palavra, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, seja-lhes dado o crescimento para a salvação (1Pe 2:2) como também das ovelhas que necessitam de alimento sólido, próprio “para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal” (Hb 5:14).
Ao cumprirmos o ministério que o Senhor nos deu, estamos demonstrando nosso amor a Ele, conforme a orientação que o próprio Senhor Jesus deu a Pedro:“Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ovelhas” (Jo 21:15-16).

04 julho, 2011

Os que invocaram o nome do Senhor

Adão e Eva foram expulsos do jardim do Éden, de modo que perderam a presença de Deus, a qual lhes era tão valiosa. Seu filho Caim, após matar o irmão, produziu uma descendência que deu origem à sociedade em que hoje vivemos: independente de Deus e completamente alheia à Sua vontade.
Contudo, seguindo a direção oposta à dos descendentes de Caim e reconhecendo sua fragilidade e necessidade de Deus, outro grupo de descendentes de Adão começou a invocar o nome do Senhor (Gn 4:26). Invocar esse nome é a prova de que não nos consideramos suficientes; é a nossa declaração de que precisamos Dele em cada instante de nossas vidas.
A Bíblia contém centenas de citações referentes a essa prática maravilhosa de chamar o nome do Senhor. O povo de Israel invocava o nome Senhor; Davi, Salomão e os profetas também falaram de invocar o Seu nome (Dt 4:7; 1 Rs 8:22-23; Sl 17:6; 18:3-6; 99:6; Is 12:4; Jr 29:12; 33:3; lm 3:55; 57).
Já no Novo Testamento, os doze apóstolos testemunharam o que fora dito pelo profeta Joel: “E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão. Mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e glorioso Dia do Senhor. E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2:17-21).
Sonhos e visões são manifestações do Espírito de poder, mas não levam à salvação nem ao crescimento de vida. O versículo 21, porém, afirma claramente que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Infelizmente, após a perseguição que surgiu contra a igreja em Jerusalém, essa prática de invocar o nome do Senhor foi sendo perdida entre eles, ao passo que as tradições da religião judaica foram infiltrando-se na igreja. Mesmo o apóstolo Paulo, que antes ensinava os irmãos a invocar o nome do Senhor, se submeteu às práticas da religião judaica quando esteve em Jerusalém, no final de sua terceira viagem.
Todavia, louvado seja o Senhor, o apóstolo João, já perto do fim de sua vida, voltou a enfatizar esse assunto.
Apocalipse registra que as igrejas das cidades de Éfeso e Esmirna invocavam o nome do Senhor, mas não se pode dizer o mesmo em relação a Pérgamo, Tiatira, Sardes e Laodiceia. Para a igreja de Filadélfia, porém, o Senhor disse: “Conheço as tuas obras — eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar — que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome” (3:8).
Filadélfia significa amor fraternal. Os irmãos de Filadélfia guardavam a Palavra do Senhor e invocavam Seu nome. Assim devemos ser nós também: toda vez que invocamos o nome do Senhor, amamos mais os irmãos e nos tornamos menos independentes, mais vinculados e submissos uns aos outros, em respeito e consideração pelos demais. Aleluia!

Ponto-chave: Invocar o nome do Senhor é declarar que precisamos Dele a cada instante de nossas vidas.
Meu ponto-chave:
Pergunta: Por que a prática de invocar o nome do Senhor foi perdendo-se entre os cristãos?

30 junho, 2011

A SUTILEZA DAS PREOCUPACOES DESTE MUNDO

Lucas 12;22, 29-31
22 ¶ A seguir, dirigiu-se Jesus a seus discípulos, dizendo: Por isso, eu vos advirto: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir.
29 Não andeis, pois, a indagar o que haveis de comer ou beber e não vos entregueis a inquietações.
30 Porque os gentios de todo o mundo é que procuram estas coisas; mas vosso Pai sabe que necessitais delas.
31 Buscai, antes de tudo, o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas.
1 timoteo 6;9, 11a
9 Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição.
1 Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas;

28 junho, 2011

O que está sendo inscrito em seu filho?

É responsabilidade dos pais e tão-somente deles guardar os filhos que Deus lhes deu. Haverá um tempo em que Deus irá chamá-los para Ele. Eles ouvirão? E os que ouvirem em que condições se apresentarão? Não sabemos quantos anos passarão até esse dia chegar. Os pais não precisam ficar aflitos quanto a isso. O tempo, o momento e a ocasião pertencem a Deus. O mais importante é saber que todos eles terão sua oportunidade.
 Deixemos o assunto do tempo com Deus e nos preocupemos em criar as condições necessárias para que nossos filhos estejam lá no dia em que Deus resolver separá-los dos demais. O intervalo desde o instante em que Deus os colocou em nossas mãos até o glorioso dia de seu chamamento é delicado e muito importante. O que os pais devem fazer de prático nesse intervalo? Orar bastante por eles e gastar todo o tempo trabalhando na consciência deles.  
A consciência pode ser comparada a uma folha de papel em branco. O que for escrito nela ficará registrado e pronto. Os pais devem esforçar-se para chegar primeiro. Quem chegar primeiro praticamente demarcará o território e lançará os primeiros fundamentos na consciência dos filhos, principalmente do ponto de vista do certo e do errado. Se não nos adiantarmos para inscrever primeiro, o mundo, os colegas e a televisão – nossos concorrentes – o farão com prazer. Esses três elementos são, por natureza, incompetentes para inscrever alguma coisa que possa ajudar os filhos a receber o Senhor Jesus para dentro deles.
Esses três elementos não apenas são incapazes de contribuir positivamente, mas também agem como uma força contrária. É por isso que diariamente os pais devem se lembrar de inscrever alguma coisa na consciência do filho: nela pode ser inscrito algo relacionado à existência, santidade, justiça e ao amor de Deus. O homem por natureza é caído e por isso anda em um caminho oposto ao de Deus. Se deixarmos os filhos por sua própria conta, além de não tomarem o caminho de Deus, eles manifestarão a natureza maligna da qual são constituídos.
Não queremos dizer com isso que, quando um pai investe em inscrever coisas positivas na consciência dos filhos, estes deixarão de cometer pecados. Mas apostamos todas as fichas em que, toda vez que o pecado forçar uma saída mediante uma palavra, gesto e ações, ele terá de encarar aquilo que de positivo foi inscrito na consciência deles. Quando as coisas negativas oriundas da queda desejarem se manifestar, elas serão restringidas pelo bom ensinamento que foi dado. Uma boa consciência é uma espécie de represa que retém as águas do pecado.
Precisamos gastar tempo com nossos filhos inscrevendo a história, a vontade e o desejo de Deus dentro deles. Como dissemos, eles não deixarão de cometer pecados, mas pelo menos estarão aptos para reconhecer quando pecaram diante do Senhor. O maior problema com relação ao pecado que os homens cometem não está no ato em si, mas na incapacidade de ver que estão errados, que pecaram. Treinar a consciência de nossos filhos os deixará mais cônscios de que estão ofendendo o Senhor. O que difere nossos filhos dos demais não é o fato de pecar mais ou menos, mas o de ter uma consciência mais sensível, mais aguçada para detectá-lo. Neles o alarme de que algo estranho entrou ou saiu é acionado primeiro do que nos outros em função do ensinamento que receberam ao longo de sua carreira. Reconhecer erros é um dos maiores benefícios de uma consciência que foi treinada. Esse tipo de reconhecimento evita que surja uma consciência cauterizada (1 Timóteo 1:19b), isto é, insensível em nossas crianças. Assim, quando o Senhor aparecer para elas, bastará uma palavra para que elas O reconheçam e O tomem como Salvador e Senhor de sua vida.
Que tal gastar um pouco de tempo para pensar no que inscrever na consciência de seu filho de modo que ele possa ser guardado do mundo e, ao mesmo tempo, preparado para o dia do Senhor na vida dele?
Jesus é o Senhor!
Texto extraído do Jornal Árvore da Vida, número 180, publicado pela Editora Árvore da Vida

27 junho, 2011

Ofertas de riquezas materiais

O que pode levar um cristão a não ofertar ao Senhor, seria o fato de não ter o que ofertar ou há outros motivos não revelados? Os santos das igrejas da região da Macedônia, além de passar por provas e sofrimentos ainda careciam de bens materiais para ofertar. A situação desses irmãos era mais que perfeita para eximir-se do ato de ofertar. Eles não precisavam negar, mentir ou apresentar prioridades pessoais que ainda não tinham sido atendidas para desculpar-se. Era evidente que financeiramente não podiam fazer muito para cooperar com os irmãos que estavam com necessidades.
Mas quando se tem graça tudo muda. Quando Deus se dispensa a nós como vida e tudo para nós, não temos medo de dar o que restou, pois reconhecemos Nele a fonte de tudo que compõe esse universo material. O Senhor já nos deu tanto – Ele deu-nos a salvação, saúde e tudo mais. Ele nos enriqueceu, em tudo, para toda a generosidade. Ser generoso significa que você não retém nada, mas dar com espontaneidade, suavidade e graça, aquilo que Ele deu.
É a graça de Deus que provoca uma pessoa, mesmo tendo profunda pobreza, ter um coração de ofertar. É a graça de Deus que gera um coração obsequioso e voluntário. Toda vez que Deus vem a nós como graça nosso coração se dispõe a ofertar.  Quando o Senhor Jesus apareceu entre os homens cheio de graça, Sua atitude foi entregar-se, foi ofertar-se completamente. O Senhor Jesus não guardou nada para Si. Ela não podia dar mais do que deu, pois deu tudo – deu a vida.
As ofertas são importantes porque elas cooperam para o avanço do evangelho. Um irmão falando em uma reunião da igreja disse a audiência: “O gazofilácio, decididamente, é nosso eletrocardiograma porque ele expõe a condição do nosso coração como nenhuma outra coisa pode fazer”. Há um texto bíblico que diz: “Aconteceu, depois disto, que andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus, e os doze iam com ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; e Joana, mulher de cuza, procurador de Herodes, Suzana e muitas outras, as quais lhe prestavam assistência com os seus bens”(Lucas 8:1-3). Ofertamos toda vez que nos lembramos o que o Senhor fez por nós. Ele nos curou de nossa enfermidade espiritual. Depois do dia em que foram curadas elas deixaram de canalizar seus bens para o mundo para aplicar no reino de Deus. Não há dinheiro mais bem empregado do que aquele que é colocado na obra de expansão do Evangelho. Seria bom refletirmos um pouco para sabermos o que estamos fazendo com nossos bens. Estamos expandindo o evangelho, edificando o reino do Senhor ou estamos expandindo o comercio humano e edificando este mundo com nossos bens? Vale à pena refletirmos acerca de como anda nosso coração. Um coração enfermo é aquele é generoso e voluntário para contribuir, não para o Senhor, mas para a sustentação desse mundo tenebroso.
Rogamos ao Senhor que continue falando mais ao seu coração acerca dessas coisas. Amém!

COMO ESTÁ O SEU APETITE ESPIRITUAL?

Como Pai, Deus sempre se preocupou com a alimentação dos seus filhos. No primeiro livro da Bíblia e também no último, o Senhor se apresenta como alimento. No livro de Gênesis, o Senhor se apresenta como a árvore da vida. “Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda a sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e domal”(Gn 2:9). Apocalipse, o último livro, mostra-nos que Deus dará como recompensa aos vencedores comer da árvore da vida. “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus”(Ap 2:7).
Se caminharmos por toda a revelação da palavra de Deus, perceberemos que sempre foi desejo do Senhor que o homem sentisse fome e desespero por se alimentar de sua palavra. No livro de Êxodo, encontramos a experiência de Israel com o maná. O maná era oferecido diariamente, demonstrando a preocupação do Pai celestial em dar alimento fresco para seus filhos. O maná guardado para o dia seguinte apodrecia (Ex 16:12-31) indicando que a comida de ontem não nos sustenta hoje.
Do que precisamos hoje? De fome espiritual. Conforme o provérbio acima, a nossa fome nos impulsiona a trabalhar a palavra de Deus no nosso interior.
Muitas vezes, encontramos cristãos com “anorexia espiritual” devido à falta de apetite pela palavra de Deus.
Ao nos examinar, o Senhor como médico dos médicos com certeza nos conduziria a um tratamento espiritual, que certamente surtiria um efeito curativo. Muita água (Espírito), muito descanso (não fazer nada por nós mesmos), e muito exercício na palavra, para que não achemos prazer em “frituras” e “guloseimas”, que apenas nos engordam, mas não são saudáveis para o nosso crescimento.
A coleta do maná era individual, o que leva a crer que havia uma responsabilidade pessoal em se alimentar. O Senhor reservou uma porção para cada um dos seus filhos. Ele nunca desejou que os israelitas se alimentassem da porção exclusiva que Ele deu a Moisés. Deus disponibiliza uma porção para cada um, esperando que experimentemos por nós mesmos o sabor, o frescor, a energia, que procedem de sua palavra diária.
Um faminto não fica esperando apenas pelas reuniões do final de semana. Ele deve coletar o maná diariamente mediante a leitura da palavra misturada com oração, na comunhão matinal e nas reuniões familiares.
Ao oferecer o maná aos seus filhos, o Senhor queria ensinar uma lição fascinante. Cabia ao povo apenas colhê-lo. Hoje, como colhemos o maná? Temos a nossa disposição a Bíblia cheia de suprimento. O maná fresco está contido nela. No primeiro momento, talvez tenhamos alguma dificuldade na coleta diária, mas  à medida em que nós perseveramos e sentimos os efeitos da palavra em nossas vidas, mais habituados nos tornaremos com essa fonte inesgotável de alimento e mais dependente dela nos tornaremos. A fome sempre será renovada, o desejo por Deus aumentará e o suprimento com certeza estará garantido. “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mt 5:6).
Uma vez supridos, teremos com que suprir. Todos aqueles que experimentaram o alimento celestial inevitavelmente conduzirão outros a desejá-lo. Isso resultará na produção de mais coletores de maná, mais reuniões ricas da palavra, mais pessoas introduzidas na vida da igreja, mais famílias equilibradas e Deus também ficará satisfeito

24 junho, 2011

A capacidade ilimitada de perdoar


Deus tornou-se homem e, em Seu viver humano, elevou todas as virtudes humanas. O propósito de Deus é que hoje, nós, seus filhos, possamos manifestar essas virtudes.
Sabemos que, ao longo dos anos, nosso relacionamento conjugal passa por momentos difíceis, momentos de ofensas e de atritos. Alguns chegam até a pensar: "Agora eu não agüento mais". Podemos comparar essa situação ao relacionamento da língua com os dentes. Por estarem muito próximos, é praticamente inevitável que os dentes mordam a língua. Se fosse possível, talvez os dentes pudessem argumentar dizendo que a língua entrou em seu caminho. A língua, por sua vez, poderia dizer que estava tentando ajudar os dentes,  empurrando a comida para mais perto deles. Mas o que acontece é que, por estarem muito próximos, involuntariamente, isso pode vir a acontecer e não apenas uma vez, mas várias. Que fazer? Cortar a língua ou arrancar os dentes?
Certa vez o apóstolo Pedro aproximou-se do Senhor Jesus e Lhe perguntou: "Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?" (Mateus 18:21). O Senhor então lhe respondeu: "Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete! (v.22).
Em nossa jornada conjugal, se estivermos ligados a nosso cabeça, que é Cristo, como "língua" sempre estaremos dispostos a perdoar os "dentes" e não apenas sete vezes.  Se nossa unidade é proveniente da mesma vida e estamos ligados à mesma cabeça, podemos perdoar setenta vezes sete! Se você acha isso impossível, lembre-se de que não conseguimos enumerar quantas vezes o  Senhor Jesus já nos perdoou. De fato, a capacidade de perdoar do Senhor é ilimitada e precisamos saber que recebemos essa capacidade quando fomos regenerados ao crer  Nele.
Pedro, por meio de suas experiências, aprendeu a valorizar o valor da fé. Em sua segunda epístola, nos encorajou dizendo que, por meio do novo nascimento, recebemos uma fé igualmente preciosa (2 Pedro 1:1). Essa fé foi implantada em nós mediante a Palavra de Deus (1 Pedro 1:23-25). A fé é como uma semente incorruptível que, ao entrar em nós, trouxe todas as "informações genéticas" de Deus. Sim, de fato a fé que entrou em nós produziu um milagre. Ela fez de pecadores filhos de Deus! Nós nascemos de Deus (João 1:13)! Podemos até dizer que recebemos pela fé o "DNA" de Deus. Tudo o que Deus é foi transmitido a nós no ato de crer (2 Pedro 1:3). Porém, assim como a semente precisa crescer para frutificar, a fé precisa desenvolver-se para que manifestemos a vida de nosso Pai.
Ele também nos encorajou a associar à fé, a virtude (2 Pedro 1:5). Essa virtude se refere ao viver humano de Jesus, que elevou o padrão moral do homem. Associá-la à fé significa que a capacidade do Senhor de perdoar, ser longânimo e manso está disponível a nós que cremos. Porém, a fim de nos apossarmos dessa virtude, é necessário reunirmos toda nossa diligência para viver de acordo com a natureza de Deus que está em nós. A melhor maneira para que experimentemos isso é invocar o nome do Senhor e acolher a Palavra de Deus com oração. Não é um esforço pessoal ou tentativa de autocorreção. Mas é permitir que o Nome e a Palavra do Senhor operem em nós e nos salvem. Em Romanos 10:13, lemos: "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo", e Tiago 1:21 encoraja-nos  a acolher "com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma".
Se nosso perdão ainda é limitado, é sinal de que ainda não vivemos segundo essa nova natureza que recebemos ao crer. Se essa é nossa situação, tudo o que precisamos fazer  é nos arrepender por invocar pouco o nome do Senhor durante o dia e por não receber a Palavra de Deus de maneira adequada. Se alimentarmos a fé com o Nome e com a Palavra do Senhor, certamente iremos manifestar a capacidade ilimitada de perdoar. Iremos manifestar o próprio Deus!
"Visto como, pelo Seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade" (2 Pedro 1:3).

José é vendido ao Egito (Gn 37:26-36)
Semana 8 – Sexta-feira
Leitura bíblica: Gn 39:3-6, 9, 19-23; 40:5-23; Mt 24:45-47
Ler com oração: Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós (Tg 4:7).
Fugir das tentações
Pelo fato de José se conduzir adequadamente, seu serviço foi reconhecido por Potifar, que aumentou sua responsabilidade, colocando-o por mordomo, governante de toda a sua casa (Gn 39:3-4). Aos nossos olhos, parece impossível um simples jovem se tornar responsável pela casa de um comandante militar. Potifar era um oficial de Faraó, de modo que, certamente, possuía muitos bens e dezenas de servos em uma grande casa. José, diante isso, com certeza reconhecia que precisava de Deus, por isso dependia Dele, invocando o nome do Senhor. Pelo fato de José manter constante comunhão com Deus, até a casa de Potifar foi abençoada por causa dele (v. 5).
José era um servo fiel ao encargo que recebeu. Esse é um padrão que todos devemos buscar; não apenas os jovens, mas também os mais velhos, com respeito à sua conduta. José não somente foi fiel, mas também prudente e leal ao seu senhor. Uma situação ocorreu para testá-lo, quando a esposa de Potifar tentou seduzi-lo. José, porém, não sucumbiu ao pecado, porque temia a Deus (v. 9).
Isso é uma importante lição para nós. Se queremos agradar ao Senhor, não podemos desonrar nossa conduta com o comportamento do mundo. Os adolescentes da igreja precisam guardar-se e não dar ocasião ao pecado, pois pertencem ao Senhor, e não ao mundo.
Deus aprovou a conduta de José, mas ainda permitiu que ele sofresse injustiças para ser aperfeiçoado em seu caráter. Por isso a esposa de Potifar inventou mentiras a respeito dele, de modo que Potifar se irou e mandou encarcerar José. Porém, mesmo encarcerado, José foi grandemente abençoado.
Em Gênesis 39:21-22 lemos: “O Senhor, porém, era com José, e lhe foi benigno, e lhe deu mercê perante o carcereiro; o qual confiou às mãos de José todos os presos que estavam no cárcere; e ele fazia tudo quanto se devia fazer ali”. Isso é maravilhoso! Mesmo no cárcere, José recebeu a responsabilidade de cuidar das pessoas. Essa será a principal função de quem reinará com o Senhor (Mt 24:45-47). Não importa onde estivermos, que sejamos fiéis ao Senhor em cuidar daqueles que Ele nos confiou! Amém!

Ponto-chave: Ser um servo fiel ao encargo que o Senhor nos entregar.
Meu ponto-chave:
Pergunta: Que importante lição extraímos do texto com respeito aos nossos adolescentes?

14 junho, 2011

GENESIS 39:1-21



1 ¶ José foi levado ao Egito, e Potifar, oficial de Faraó, comandante da guarda, egípcio, comprou-o dos ismaelitas que o tinham levado para lá.2 O SENHOR era com José, que veio a ser homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio.
3 Vendo Potifar que o SENHOR era com ele e que tudo o que ele fazia o SENHOR prosperava em suas mãos,
4 logrou José mercê perante ele, a quem servia; e ele o pôs por mordomo de sua casa e lhe passou às mãos tudo o que tinha.
5 E, desde que o fizera mordomo de sua casa e sobre tudo o que tinha, o SENHOR abençoou a casa do egípcio por amor de José; a bênção do SENHOR estava sobre tudo o que tinha, tanto em casa como no campo.
6 Potifar tudo o que tinha confiou às mãos de José, de maneira que, tendo-o por mordomo, de nada sabia, além do pão com que se alimentava. José era formoso de porte e de aparência.
7 ¶ Aconteceu, depois destas coisas, que a mulher de seu senhor pôs os olhos em José e lhe disse: Deita-te comigo.
8 Ele, porém, recusou e disse à mulher do seu senhor: Tem-me por mordomo o meu senhor e não sabe do que há em casa, pois tudo o que tem me passou ele às minhas mãos.
9 Ele não é maior do que eu nesta casa e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porque és sua mulher; como, pois, cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus?
10 Falando ela a José todos os dias, e não lhe dando ele ouvidos, para se deitar com ela e estar com ela,
11 sucedeu que, certo dia, veio ele a casa, para atender aos negócios; e ninguém dos de casa se achava presente.
12 Então, ela o pegou pelas vestes e lhe disse: Deita-te comigo; ele, porém, deixando as vestes nas mãos dela, saiu, fugindo para fora.
13 ¶ Vendo ela que ele fugira para fora, mas havia deixado as vestes nas mãos dela,
14 chamou pelos homens de sua casa e lhes disse: Vede, trouxe-nos meu marido este hebreu para insultar-nos; veio até mim para se deitar comigo; mas eu gritei em alta voz.
15 Ouvindo ele que eu levantava a voz e gritava, deixou as vestes ao meu lado e saiu, fugindo para fora.
16 Conservou ela junto de si as vestes dele, até que seu senhor tornou a casa.
17 Então, lhe falou, segundo as mesmas palavras, e disse: O servo hebreu, que nos trouxeste, veio ter comigo para insultar-me;
18 quando, porém, levantei a voz e gritei, ele, deixando as vestes ao meu lado, fugiu para fora.
19 ¶ Tendo o senhor ouvido as palavras de sua mulher, como lhe tinha dito: Desta maneira me fez o teu servo; então, se lhe acendeu a ira.
20 E o senhor de José o tomou e o lançou no cárcere, no lugar onde os presos do rei estavam encarcerados; ali ficou ele na prisão.
21 O SENHOR, porém, era com José, e lhe foi benigno, e lhe deu mercê perante o carcereiro;

12 junho, 2011

GENESIS 37:20-23


20 E o senhor de José o tomou e o lançou no cárcere, no lugar onde os presos do rei estavam encarcerados; ali ficou ele na prisão.21 O SENHOR, porém, era com José, e lhe foi benigno, e lhe deu mercê perante o carcereiro;
22 o qual confiou às mãos de José todos os presos que estavam no cárcere; e ele fazia tudo quanto se devia fazer ali.
23 E nenhum cuidado tinha o carcereiro de todas as coisas que estavam nas mãos de José, porquanto o SENHOR era com ele, e tudo o que ele fazia o SENHOR prosperava.

03 junho, 2011

Transformados para ser úteis ao Senhor

 Jacó e os seus doze filhos (Gn 35:23-26)
Semana 7 – Sexta-feira
Leitura bíblica: Nm 22:21-33
Ler com oração: Ele, antes, te foi inútil; atualmente, porém, é útil, a ti e a mim (Fm 1:11).
Transformados para ser úteis ao Senhor
De acordo com a profecia proferida por Israel, a tribo de Judá é ligada ao leão, que representa a realeza. A profecia também menciona a vinda de Siló, isto é, a chegada do Senhor Jesus, o Rei da paz. Quando o Senhor vier, todos os povos Lhe obedecerão. Ele é o Leão da tribo de Judá.
Gênesis 49:11-12 continua a profecia sobre Judá: “Ele amarrará o seu jumentinho à vide e o filho da sua jumenta, à videira mais excelente; lavará as suas vestes no vinho e a sua capa, em sangue de uvas. Os seus olhos serão cintilantes de vinho, e os dentes, brancos de leite”.
Dois animais aparentemente sem conexão entre si estão ligados à tribo de Judá: o leão e o jumento. Podemos dizer que os cristãos um dia serão como leões, pois estão destinados a reinar com Cristo. Deus entregou o mundo que há de vir para o homem governar. Hoje, contudo, ainda não somos como leões, mas como jumentos, pois temos um caráter difícil. Se não negamos a nós mesmos, permanecemos dessa maneira.
O caráter do jumento é muito forte e teimoso. Esse animal é tão difícil que, quando contrariado, chega a maltratar quem senta nele. Por exemplo, ele é capaz de passar bem rente a um muro, a fim de arranhar a perna de quem está montado nele.
Nossa vida natural é como de um jumento. Precisamos perceber como ela é forte e o quanto necessitamos esvaziar-nos de nós mesmos para nos revestir de Cristo; em nós mesmos não conseguimos dar jeito nela. Deus, entretanto, pode transformar-nos e fazer-nos úteis para Si.Ponto-chave: Necessitamos esvaziar-nos de nós mesmos para nos revestir de Cristo.
Meu ponto-chave:
Pergunta: Que conexão podemos fazer entre o leão e o jumento da profecia de Gênesis 49?

02 junho, 2011

- O Senhor é o Leão da tribo de Judá

Jacó e os seus doze filhos (Gn 35:23-26)
Leitura bíblica: Gn 49:1-33; Ap 5:1-5
Ler com oração:
Um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos (Ap 5:5).
O Senhor é o Leão da tribo de Judá
Vimos ontem como Jacó obteve todas as riquezas relacionadas ao direito de primogenitura, após ter feito seu irmão lho dar em troca de um prato de lentilhas. O que devemos reter de Jacó não são suas artimanhas e astúcias, mas o fato de ele ter valorizado a bênção divina que estava contida no direito de primogenitura.
Jacó teve 12 filhos, que foram os pais das 12 tribos de Israel. No fim de sua vida, já no leito de morte, Jacó proferiu uma bênção profética para cada um de seus filhos. Vejamos um pouco sobre algumas dessas bênçãos contidas no capítulo 49 de Gênesis.
O quarto filho de Jacó foi Judá, que tem muita relação conosco. A profecia de Israel para Judá começa assim: “Judá, teus irmãos te louvarão; a tua mão estará sobre a cerviz de teus inimigos; os filhos de teu pai se inclinarão a ti” (v. 8).
Em seguida, Israel continua: “Judá é leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como leão e como leoa; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos” (vs. 9-10). Judá foi a tribo da realeza, da autoridade, de onde saíram inúmeros reis de Israel. Dessa tribo, um dia nasceram não apenas o rei Davi e seus descendentes, mas o próprio Senhor Jesus, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores (Ap 19:16).
O Senhor Jesus é sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Sl 110:4; Hb 5:10), que é o Rei da justiça; contudo o Senhor é também o Rei da paz, Rei de Salém – palavra que tem o mesmo significado de “Siló”. A profecia de Israel, portanto, indicava que a tribo de Judá iria reinar até o nascimento do Senhor Jesus.
Apocalipse 5 fala de um livro, escrito por dentro e por fora, todo selado com sete selos. O apóstolo João chorava muito porque não havia ninguém digno de abrir o livro, nem mesmo de olhar para ele. Todavia um dos anciãos o consolou dizendo que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos. Esse é o nosso Senhor Jesus.Ponto-chave: O Senhor Jesus é o único que é digno de abrir o livro.
Meu ponto-chave:
Pergunta: Por que a benção profética de Jacó sobre Judá tem muito a ver conosco?

30 maio, 2011

ISAIAS 26:3-4
3 Tu, SENHOR, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti.
 4 Confiai no SENHOR perpetuamente, porque o SENHOR Deus é uma rocha eterna;

LUCAS 17:20-21
20 ¶ Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência.
 21 Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós.

26 maio, 2011

PREGAR A JUSTIÇA E AMAR OS IRMÃOS

Deus chama Abraão (Gn 12:1-4)
Semana 6 – Quinta-feira
Leitura bíblica: Gn 7:18; 9:1-7, 20-27; 2 Pe 2:5
Ler com oração: “Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3:14).
Pregar a justiça e amar os irmãos
Noé levou cem anos para construir a arca (Gn 5:32; 7:6). Por que demorou tanto? Podemos deduzir que Noé queria aproveitar o tempo para tentar salvar o povo de seus pecados, na expectativa de que, assim, Deus desistisse do dilúvio. É provável que, ao mesmo tempo em que construía a arca com seus três filhos, ele, como pregador da justiça, anunciasse o evangelho às pessoas, para que se arrependessem e deixassem o pecado (2 Pe 2:5).
Após cem anos, a construção da arca foi concluída, mas ninguém acolheu a pregação de Noé. Deus já não podia suportar a corrupção do gênero humano, de modo que orientou Noé a trazer pares de cada espécie de animal para a arca, além de nela entrar com toda a sua família. Então o dilúvio se iniciou: “Nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus se abriram, e houve copiosa chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites” (Gn 7:11-12).
A terra inteira foi inundada, e, dentre as pessoas, somente oito se salvaram do dilúvio: Noé e sua família. Todos os demais foram eliminados, inclusive os seres resultantes da mistura da raça humana com anjos caídos. Após isso, Deus firmou uma aliança com Noé e teve um novo começo com a humanidade.
Como descendente de Adão, Noé era lavrador e, depois de sair da arca, plantou uma vinha (9:20). A vinha produz uvas, e o suco da uva, fermentado, torna-se vinho. O erro de Noé foi embriagar-se, tomando vinho em excesso e pondo-se nu em sua tenda (v. 21).
Noé tinha três filhos: o primeiro era Sem; o segundo, Cam, e o terceiro, Jafé (6:10). Cam viu a nudez do pai e logo a fez saber a seus irmãos (9:22). Sem e Jafé não quiseram ver a nudez do pai; pelo contrário, tomaram uma capa, puseram-na sobre os ombros e, ambos com o rosto desviado, andando de costas, cobriram sua nudez (v. 23). Quando Noé soube do ocorrido, amaldiçoou o filho mais novo e sua descendência. Sem e Jafé, por sua vez, foram abençoados (vs. 25-27).
Que aprendamos essa lição essencial: ao ver o erro de algum irmão, não devemos expô-lo ao ridículo, nem mesmo promover curiosidade sobre as falhas alheias. O que devemos fazer é ajudar uns aos outros na comunhão, sob a luz de Deus, e amar os irmãos, porque o amor intenso cobre multidão de pecados (1 Jo 2:10; 1 Pe 4:8). Se agirmos assim, certamente seremos abençoados por Deus.Ponto-chave: Lutar para salvar o povo de seu pecado.
Meu ponto-chave:
Pergunta: Por que Cam foi amaldiçoado por seu pai?

24 maio, 2011

A CAPACIDADE ILIMITADA DE PERDOAR

Deus tornou-se homem e, em Seu viver humano, elevou todas as virtudes humanas. O propósito de Deus é que hoje, nós, seus filhos, possamos manifestar essas virtudes.
Sabemos que, ao longo dos anos, nosso relacionamento conjugal passa por momentos difíceis, momentos de ofensas e de atritos. Alguns chegam até a pensar: "Agora eu não agüento mais". Podemos comparar essa situação ao relacionamento da língua com os dentes. Por estarem muito próximos, é praticamente inevitável que os dentes mordam a língua. Se fosse possível, talvez os dentes pudessem argumentar dizendo que a língua entrou em seu caminho. A língua, por sua vez, poderia dizer que estava tentando ajudar os dentes,  empurrando a comida para mais perto deles. Mas o que acontece é que, por estarem muito próximos, involuntariamente, isso pode vir a acontecer e não apenas uma vez, mas várias. Que fazer? Cortar a língua ou arrancar os dentes?
Certa vez o apóstolo Pedro aproximou-se do Senhor Jesus e Lhe perguntou: "Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?" (Mateus 18:21). O Senhor então lhe respondeu: "Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete! (v.22).
Em nossa jornada conjugal, se estivermos ligados a nosso cabeça, que é Cristo, como "língua" sempre estaremos dispostos a perdoar os "dentes" e não apenas sete vezes.  Se nossa unidade é proveniente da mesma vida e estamos ligados à mesma cabeça, podemos perdoar setenta vezes sete! Se você acha isso impossível, lembre-se de que não conseguimos enumerar quantas vezes o  Senhor Jesus já nos perdoou. De fato, a capacidade de perdoar do Senhor é ilimitada e precisamos saber que recebemos essa capacidade quando fomos regenerados ao crer  Nele.
Pedro, por meio de suas experiências, aprendeu a valorizar o valor da fé. Em sua segunda epístola, nos encorajou dizendo que, por meio do novo nascimento, recebemos uma fé igualmente preciosa (2 Pedro 1:1). Essa fé foi implantada em nós mediante a Palavra de Deus (1 Pedro 1:23-25). A fé é como uma semente incorruptível que, ao entrar em nós, trouxe todas as "informações genéticas" de Deus. Sim, de fato a fé que entrou em nós produziu um milagre. Ela fez de pecadores filhos de Deus! Nós nascemos de Deus (João 1:13)! Podemos até dizer que recebemos pela fé o "DNA" de Deus. Tudo o que Deus é foi transmitido a nós no ato de crer (2 Pedro 1:3). Porém, assim como a semente precisa crescer para frutificar, a fé precisa desenvolver-se para que manifestemos a vida de nosso Pai.
Ele também nos encorajou a associar à fé, a virtude (2 Pedro 1:5). Essa virtude se refere ao viver humano de Jesus, que elevou o padrão moral do homem. Associá-la à fé significa que a capacidade do Senhor de perdoar, ser longânimo e manso está disponível a nós que cremos. Porém, a fim de nos apossarmos dessa virtude, é necessário reunirmos toda nossa diligência para viver de acordo com a natureza de Deus que está em nós. A melhor maneira para que experimentemos isso é invocar o nome do Senhor e acolher a Palavra de Deus com oração. Não é um esforço pessoal ou tentativa de autocorreção. Mas é permitir que o Nome e a Palavra do Senhor operem em nós e nos salvem. Em Romanos 10:13, lemos: "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo", e Tiago 1:21 encoraja-nos  a acolher "com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma".
Se nosso perdão ainda é limitado, é sinal de que ainda não vivemos segundo essa nova natureza que recebemos ao crer. Se essa é nossa situação, tudo o que precisamos fazer  é nos arrepender por invocar pouco o nome do Senhor durante o dia e por não receber a Palavra de Deus de maneira adequada. Se alimentarmos a fé com o Nome e com a Palavra do Senhor, certamente iremos manifestar a capacidade ilimitada de perdoar. Iremos manifestar o próprio Deus!
"Visto como, pelo Seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade" (2 Pedro 1:3).

Deus chama Abraão (Gn 12:1-4)


Leitura bíblica: Jó 1:10, 22; 1 Co 15:45-48; 2 Co 2:4; 7:8
Ler com oração:
Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou (2 Co 5:15).
Viver pela vida de Deus
Como já vimos, Deus criou o homem de maneira especial, pois formou o espírito nele. A Palavra ensina que, como criaturas, somos gerados de Deus, ou seja, somos da linhagem de Deus (Lc 3:38; At 17:28-29). Ele nos fez a Sua imagem e semelhança, porque deseja nos encher com Sua vida, para nos entregar o governo da terra no mundo vindouro.
Adão foi o primeiro homem a quem Deus confiou a incumbência de governar sobre o mundo, mas ele falhou. Como resultado de sua desobediência, os descendentes de Adão se dividiram em duas linhas. De um lado, os que viviam de lavrar o solo; de outro, a descendência de Caim, formada por nômades que criavam gado.
Entre os descendentes de Caim provavelmente havia aqueles que, como ele, tentavam fazer o bem, porque o lado bom do fruto da árvore do conhecimento faz com que a alma do homem se esforce para agradar a Deus (Rm 7:22). O grande perigo disso é que nem sempre a tentativa de fazer o bem é segundo o que Ele quer. Então, quando o lado bom da alma é rejeitado, o lado mau se manifesta em palavras e ações. A Bíblia apresenta vários exemplos disso.
Jó, por exemplo, temia a Deus e procurava agradá-Lo, embora o fizesse mediante o lado bom de sua alma. Ele era íntegro e reto, temente a Deus e se desviava do mal. Deus, a princípio, aceitou que Jó agisse assim, concedendo-lhe muitas bênçãos terrenas. Mas a lição que o Senhor nos mostra na história de Jó é que mesmo um homem íntegro pode não conhecer a Deus verdadeiramente.
Houve um dia em que Satanás acusou Jó diante da presença do Senhor, afirmando que Jó só temia a Deus porque era uma pessoa abençoada. Deus, então, permitiu que Satanás lhe atacasse os bens e a família. Mesmo assim Jó não praguejou contra Ele (Jó 1:21-22).
Afligido por muitos males, Jó recebeu a visita de três amigos que, bem-intencionados, tinham vindo compadecer-se dele e consolá-lo (2:11). Contudo, por serem pessoas que também viviam sob o princípio da árvore do conhecimento do bem e do mal, logo passaram a discutir a respeito do motivo de toda a tribulação de Jó, insinuando que ele havia pecado contra Deus. Jó, por sua vez, se defendia e argumentava. Ao longo de muitos capítulos, vemos a discussão entre Jó e seus três amigos, cada um tentando fazer prevalecer a própria opinião.
Quando vivemos pela vida de Deus, a situação é bem diferente. O Espírito de Deus, que habita em nosso espírito humano, sempre nos mostra quando desagradamos ao Senhor. Assim, em vez de replicar e murmurar, conseguimos abrir mão de nossas razões, mesmo sendo elas boas, e nos arrependemos diante do Senhor (2 Co 7:8).
Por fim, Deus foi misericordioso e apareceu a Jó, que se prostrou e se arrependeu – não por ter pecado, mas por não conhecer, de fato, a Deus nem a si mesmo. Quando Jó viu a Deus, também percebeu sua própria condição e, arrependido, sujeitou-se totalmente a Ele (Jó 42:5-6).
A linhagem do primeiro Adão produziu pessoas que tentaram agradar a Deus. Com exceção de alguns, que foram citados em Hebreus 11:4-39, os demais não obtiveram Sua aprovação. Para que o homem tivesse uma nova chance, foi preciso que Cristo viesse à terra e morresse na cruz. Como o último Adão, Ele pôs fim à história de fracasso da geração adâmica, abrindo-nos um caminho de vitória ao tornar-se o Espírito que dá vida. Somente Ele capacita o homem a cumprir a vontade de Deus (1 Co 15:45).
Adão é descrito como alma vivente, o resultado da combinação entre o barro e o sopro de Deus. Por isso ele também é chamado de homem terreno (v. 47) ou homem natural (1 Co 2:14). O Senhor Jesus, por sua vez, é o homem celestial, pois Nele estava a vida, a Palavra e a glória de Deus (Jo 1:4, 14). Após a ressurreição do Senhor, Ele soprou sobre os discípulos, que receberam o Espírito Santo (Jo 20:22). Aqueles que recebem o Espírito, por meio do novo nascimento, passam a fazer parte de Cristo, o novo homem, criado segundo Deus (Ef 4:24).
Graças ao Senhor! Por estarmos em Cristo, já nos tornamos o novo homem; devemos, então, viver pela vida de Deus, sendo ensinados pela unção e orientados pela Palavra. Desse modo, não nos guiaremos pela vaidade dos pensamentos, mas seremos direcionados pelo Senhor (1 Jo 2:27; Sl 119:105). Amém!

23 maio, 2011

JEREMIAS 17:7-8


7 Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR.8 Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto.

22 maio, 2011

JOAO 6:35-39


35 Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede.36 Porém eu já vos disse que, embora me tenhais visto, não credes.

37 Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.

38 Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou.

39 E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia.

20 maio, 2011

Invocar para recuperar a presença do Senhor

Como vimos ontem, Adão e Eva muito provavelmente se arrependeram de ter desobedecido a Deus, pois sofreram as consequências de perder Sua presença e Seu amparo direto. Depois disso, a questão entre Caim e Abel deve tê-los entristecido ainda mais. Porém, graças ao Senhor, eles encontraram um caminho para recuperar a presença de Deus.
Adão lavrava o solo para sobreviver (Gn 3:17-19). Contudo o crescimento adequado da plantação não ocorreria se não houvesse condições favoráveis, como chuva e sol na medida certa. Nisso Adão devia reconhecer que não podia viver sem Deus, pois Dele provinham todos os meios para seu sustento.
Após se arrependerem, Adão e Eva receberam a bênção de Deus, que lhes concedeu outro filho, chamado Sete (Gn 4:25). Sete, a seu tempo, também gerou um filho, a quem deu o nome de Enos (v. 26a). A partir de então, Adão e seus descendentes se perceberam frágeis e incapazes, reconhecendo que dependiam de Deus. Por já ter vivido no jardim do Éden, Adão deve ter compartilhado com seus filhos quão bom era desfrutar da constante presença do Senhor e como eles precisavam recuperá-la. Como reação a isso, os descendentes de Adão provavelmente clamaram: “Ó Senhor! Ó Senhor! Precisamos de Ti! Sem Ti não temos alegria nem paz. Sem Ti não temos proteção contra os inimigos e as feras. O que fazer? Ó Senhor, precisamos de Ti!”.
Gênesis 4:26 diz expressamente: “Daí se começou a invocar o nome do Senhor”, indicando que não foi um único indivíduo que iniciou essa prática, mas que toda uma geração de pessoas, inclusive Adão, começou a invocar o nome do Senhor. Os homens reconheciam que precisavam de Deus como tudo para eles, por isso invocavam com coração puro: “Ó Senhor!”.
Tempos depois, os homens deixaram de invocar o nome do Senhor para exaltar seu próprio nome. Noé, descendente de Adão, gerou três filhos, entre eles Cam (6:10). Este teve um filho chamado Cuxe (10:6), que, por sua vez, gerou Ninrode (v. 8). Por ser um valente caçador diante do Senhor (v. 9), pouco a pouco Ninrode tornou-se um modelo, uma referência popular: “[...] daí dizer-se: Como Ninrode”. Em outras palavras, a partir daí se começou a falar de Ninrode, de sua valentia, de seus feitos. Ele alcançou poder na terra, entre o povo da época, e foi exaltado, orgulhando-se. O princípio de seu reino foi Babel (v. 10), onde liderou o povo na edificação de uma torre, para que o nome do homem fosse exaltado. Deus, então, pôs fim a esse intento, confundindo as línguas humanas (11:5-8).
Como Deus havia feito uma aliança com Noé de não mais julgar a terra com águas de dilúvio, Ele confundiu a linguagem dos homens e os dispersou pela terra, de forma que já não podiam se unir para afrontar Deus. Assim eles se agruparam em diferentes povos e adotaram vários ídolos.
Apesar disso, a prática de invocar o nome do Senhor se propagou, de geração em geração, entre os homens que buscavam a presença de Deus, por reconhecerem que dependiam Dele. Quando o homem sentia que já não tinha amparo, lembrava-se de invocar o nome do Senhor (Êx 2:23). Davi, por exemplo, também invocava (Sl 17:6; 18:3; 56:9), assim como seus descendentes, e escreveu muitos salmos com base em sua experiência.
Em toda a história do povo de Israel, vemos a prática de invocar o nome do Senhor, especialmente entre os profetas (Lm 3:55; Is 12:4). Referindo-se aos dias de hoje, o profeta Joel disse: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Jl 2:32). Aleluia! Somos aqueles que invocam o Senhor porque precisamos de salvação, dependemos de Deus e buscamos Sua presença.

Ponto-chave: Invocar o nome do Senhor é reconhecer que dependemos Dele.

19 maio, 2011

MATEUS 5:22-24


22 Eu, porém, vos digo que todo aquele que sem motivo se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo.23 Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,

24 deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.