28 maio, 2012
Aperfeiçoados para reinar.
Ora, o Deus de toda a graça,
que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um
pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar (1 Pe
5:10)
1 Co 14:5; Ef
4:11-12
A vida da igreja não é
somente realizar atividades. Mesmo que nos envolvamos com muitas atividades,
devemos perceber que isso é para que aprendamos o mais importante: negar a nós
mesmos. Quando realizamos a obra que o Senhor nos entrega, é que nos deparamos
com a manifestação de nossa vida da alma. Nesse momento, surge a oportunidade de
tomarmos a cruz para fazer morrer a nossa velha natureza. Louvamos ao Senhor,
pois Ele nos revelou que isso é o item mais importante na vida da
igreja.
Quanto mais negamos a nós
mesmos, tomando a cruz, mais da vida de Deus nos é acrescentada. De certa forma,
isso nos torna aptos a reinar com Cristo no mundo que há de vir, mas ainda não é
tudo. Além disso, ainda precisamos ser aperfeiçoados na obra do ministério, pois
aqueles que reinarão receberão responsabilidades. Portanto, por um lado, pagamos
o preço de negar a vida da alma; por outro, somos aperfeiçoados servindo a Deus
na igreja.
Quem nos aperfeiçoa? Conforme
Efésios 4:11-12, Deus concedeu à igreja determinadas pessoas para o
aperfeiçoamento dos santos. Primeiro são mencionados os apóstolos, irmãos que já
passaram por certo aperfeiçoamento e auxiliam outros a negar a si mesmos. Há
também os profetas, que foram aperfeiçoados para falar por Deus e podem auxiliar
os demais irmãos nesse ministério; em seguida, temos os evangelistas, que os
ajudam a pregar o evangelho. Além desses, temos os pastores, que apascentam os
irmãos; e os mestres, que lhes ensinam a Palavra. Cada uma dessas funções foi
concedida por Deus para o nosso aperfeiçoamento, com o objetivo de nos preparar
para reinar no mundo vindouro.
Se alguém tem a função de
apóstolo, evangelista, pastor ou mestre, deve se lembrar de que isso foi
concedido por Deus para o aperfeiçoamento dos irmãos e a edificação da igreja.
Quem recebeu alguma dessas funções não deve se portar como se fizesse uma obra
própria, nem deve tomar para si as funções dos outros membros do Corpo de
Cristo.
O objetivo de Deus não é ter
poucos apóstolos monopolizando a obra na igreja, mas multiplicar essas funções
para muitos outros irmãos. Quanto aos profetas, eles não falam por Deus com
exclusividade. A principal função de um profeta como ministro da Palavra, além
de ministrar o falar de Deus hoje, o Seu encargo, é levar outros a também falar
por Deus. Ele deve desejar que haja muitos participando do ministério da Palavra
(1 Co 14:5). De igual modo, os evangelistas não são os únicos a pregar o
evangelho. Quando participamos da propagação do evangelho, não fazemos esse
serviço sozinhos, porque podemos contar com os evangelistas para nos
aperfeiçoar. O desejo de Deus é que muitos filhos Seus sejam ministros do
evangelho. O mesmo pode ser dito com relação às funções de pastor e mestre que
cuidam do rebanho de Deus e o ensinam a praticar a Palavra. Isso significa que
cada um de nós deve ser ativo na edificação do Corpo de Cristo.
Quanto mais somos
aperfeiçoados, maior será nossa função na era vindoura, onde seremos úteis para
cooperar com o Senhor Jesus em Seu reino.
27 maio, 2012
Refletindo...
Viver o evangelho do reino.
Por dois anos, permaneceu
Paulo na sua própria casa, que alugara, onde recebia todos que o procuravam,
pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum,
ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo
(At
28:30-31)
Mt 3:17; 4:17, 23; 6:9-10, 33;
7:21; 9:35; 11:12; 13:11; 21:43; 25:1
O primeiro livro do
Novo Testamento, embora apresente a revelação da igreja, mostra que o foco de
Deus é o Seu reino (Mt 3:17; 4:17, 23; 6:9-10, 33; 7:21; 9:35; 11:12; 13:11;
21:43; 25:1). O Senhor deseja voltar e estabelecer Seu reino na terra. Por isso
Ele deu à igreja as chaves do reino e nos incumbiu de pregar o evangelho do
reino em todo lugar (Mt 16:19; 24:14). Mas para isso é preciso ir até onde as
pessoas estão.
Aleluia! Isso é que temos
praticado. O viver da igreja não pode se restringir a um salão de reuniões nas
cidades, a um lugar fixo para a concentração de pessoas. Para vencer essa
limitação e levar vida para o maior número de pessoas em nossa cidade, o Senhor
nos deu duas ferramentas: o bookafé e a colportagem.
O bookafé é um espaço, um
ambiente informal, preparado para receber as pessoas. Ali qualquer pessoa pode
entrar, tomar um café e, ao mesmo tempo, ser conduzido à Fé por meio dos livros
espirituais expostos e disponíveis para leitura ou aquisição. No bookafé também
há um lugar de oração para conversarmos com as pessoas, apresentar
seus
pedidos a Deus, ajudá-las a invocar o nome do Senhor e ganhar a salvação. Nossa meta é que haja pelo menos um bookafé em cada bairro. Se em cada bairro houver um bookafé, com colportores dando apoio, muitas casas serão abertas e muitos filhos de Deus serão despertados a crescer na vida divina para reinar com o Senhor.
pedidos a Deus, ajudá-las a invocar o nome do Senhor e ganhar a salvação. Nossa meta é que haja pelo menos um bookafé em cada bairro. Se em cada bairro houver um bookafé, com colportores dando apoio, muitas casas serão abertas e muitos filhos de Deus serão despertados a crescer na vida divina para reinar com o Senhor.
No livro de Atos vemos que
muitas igrejas começaram sem haver sequer um local de reuniões, ou templo. Na
igreja em Filipos, por exemplo, o que vemos é um lugar de oração junto ao rio, a
partir do qual a casa de Lídia foi aberta para os irmãos. Depois o carcereiro se
converteu e abriu sua casa para reuniões (cf. At 16:13, 15, 32-33, 40).
Provavelmente até mesmo os prisioneiros que ouviram Paulo e Silas cantar e dar
louvores a Deus, e que viram o terremoto e as cadeias se romperem, mas que não
saíram dali, devem ter se convertido e, depois de serem libertos, abriram suas
casas. Essa era a igreja em Filipos.
Além do bookafé, temos os
colportores, que são aperfeiçoados nos CEAPEs (Centro de Aperfeiçoamento para
Propagação do Evangelho). Colportor não é aquele que vende os livros para
sustentar-se. Podemos dizer que quem pensa assim tem um pensamento caído,
degradado. Aos olhos de Deus, o colportor é um sumo sacerdote, que deve suprir
Urim e Tumim, isto é, a Palavra revelada, às pessoas.
Um colportor supre a Palavra
revelada de Deus às pessoas, por meio dos livros, e dessa maneira as ajuda a
conhecer a vontade do Senhor. O trabalho deles é o trabalho de um sumo
sacerdote. Além disso, seu objetivo não é apenas passar o livro para elas, mas
ajudálas a compreender o que estão lendo, visitando-as e até mesmo lendo os
livros com elas. Em seguida, visitará seus vizinhos, ou seus amigos, e logo
haverá ali, naquele bairro, um grupo de pessoas se reunindo. Nesse momento,
portanto, o colportor atuou como um apóstolo.
Também temos visto que é
necessário pregar o evangelho do reino em outros continentes para apressar a
volta do Senhor. Graças ao Senhor já entramos na Europa. Também o Senhor já
abriu a obra na África. No México, assim como em outros lugares, a obra está se
expandindo. Para a obra na Europa, por exemplo, pelo fato de se falarem outras
línguas além do português e do espanhol, surgiu a necessidade de termos o
Projeto Línguas e Nações, em Goiânia, que é um CEAPE com ênfase no ensino de
línguas, principalmente o inglês e o francês, com vistas a equipar os irmãos que
têm encargo de servir em outros países e habilitá-los a comunicar-se bem nesses
lugares.
Mas ainda faltava, entre os
países que têm aceitação ao evangelho, a América do Norte. Então, este ano o
presidente norte-americano facilitou a concessão de vistos para cidadãos do
Brasil e da China e deu-lhes as boas-vindas para quem quiser entrar nos Estados
Unidos. Isso foi um sinal para nós de que o Senhor está nos dando a oportunidade
de ter um novo início naquele continente. O Senhor tem pressa de voltar e
estabelecer Seu reino na terra e por isso tem aberto diversas portas para
isto.
“E será pregado este evangelho
do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim”
(Mt 24:14). Vemos que nossa incumbência é pregar o evangelho do reino por toda a
terra habitada. É esse viver da igreja que o Senhor quer que vivamos!
26 maio, 2012
Refletindo...
Pregar o evangelho do reino por toda a terra.
E percorria Jesus todas as
cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e
curando toda sorte de doenças e enfermidades. Vendo ele as multidões,
compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm
pastor (Mt 9:35-36)
Mt 14:16; 24:14; Mc 1:32-39;
16:15-16
Junto com algumas
famílias provenientes da Ásia começamos a nos reunir na cidade de São Paulo e,
por não conhecer a língua portuguesa, pregávamos o evangelho somente aos
chineses. Assim a igreja em São Paulo foi crescendo em número, porém sem nenhum
brasileiro se reunindo conosco.
Durante quinze anos no Brasil,
embora estivesse envolvido com vários negócios em São Paulo, o Senhor me levou a
visitar algumas cidades nos finais de semana para cuidar de irmãos que estavam
dispersos em outros estados.
Então, em 1975, a obra do
Senhor entre nós teve um novo começo forte entre os de língua portuguesa. A um
grupo de jovens cristãos em Ribeirão Preto, de tendência “hippie”, foram
apresentados livros de Watchman Nee que falavam da unidade da igreja, e,
interessados em praticar o que estavam vendo nesses livros, finalmente nos
encontraram em São Paulo e nos convidaram para visitá-los.
Tomei o encargo de ir até eles
e já no primeiro contato ajudei-os a invocar o nome do Senhor. Foi uma reação
tremenda, pois, naquela reunião, aqueles jovens começaram a invocar o Senhor de
tal maneira que não queriam parar mais de fazê-lo. Todos ficaram cheios do
Espírito, e muita alegria e gozo transbordaram dali. Muitos desses jovens
entraram em diferentes universidades de outras cidades. Aonde iam, pregavam o
evangelho e ensinavam as pessoas a invocar o nome do Senhor. Foi um verdadeiro
marco. Essa é a razão de ter dito antes que a obra do Senhor no Brasil começou
com o invocar o nome do Senhor.
Desde então, vários irmãos, em
várias cidades do Brasil e América do Sul começaram a invocar o nome do Senhor e
se reunir como igreja em sua cidade. Hoje, essa prática tem sido levada também
ao continente europeu, africano, centro e norte-americano. Graças ao
Senhor!
Vale ressaltar que durante
esses anos a revelação da Palavra de Deus não cessou em nosso meio. A cada
semestre, junto com a Palavra ministrada, ganhamos uma orientação prática. No
início, por causa da orientação que recebíamos dos irmãos que estavam a nossa
frente na obra do Senhor, dávamos muita ênfase ao nosso desfrute nas reuniões da
igreja. Por causa disso, concentrávamos nossas atividades no local de reuniões
das igrejas: mensagens, serviços, pregação do evangelho da graça, e nossa
expectativa era que as pessoas viessem reunir conosco. Sem querer dávamos a
impressão de sermos fechados para a comunhão com outros cristãos. O Senhor,
porém, teve misericórdia de nós e nos mostrou que precisávamos nos arrepender.
Foi com esse sentimento que surgiu o Jornal Árvore da Vida em 1989.
Com o passar dos anos o Senhor
nos mostrou algo mais: que o viver da igreja não pode ser apenas para nós. A
vida que está em nós deve ser suprida a outras pessoas. Diante disso começamos a
ver melhor a vontade do Senhor e Seu encargo pelas pessoas. Ele nos abriu os
olhos para ver os “campos prontos” e as “multidões famintas e exaustas” e,
movidos com a mesma compaixão que houve no Senhor (Mt 9:35-38; 14:16; Mc
1:32-39; 16:15-16), despertou em nós o encargo de alimentar nossos conservos com
aquilo que estávamos recebendo da Palavra de Deus (Mt 24:14). Vida para
todos!
Infelizmente muitos cristãos
estacionaram em sua busca espiritual e estão contentes com as bênçãos que
receberam. É nossa responsabilidade, portanto, levar a palavra que supre vida
aos filhos de Deus. Precisamos ajudá-los a invocar o nome do Senhor e serem
despertados para o crescimento espiritual a fim de fazer a vontade do Senhor,
pois o reino
dos céus está próximo.
dos céus está próximo.
24 maio, 2012
Minha experiência de salvação e vinda para o Brasil.
O Deus que fez o mundo e tudo
o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários
feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa
precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais; de um
só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo
fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação (At
17:24-26)
Rm 8:28
Louvado seja o Senhor,
um dia o evangelho também chegou até mim. Eu era um empresário bem sucedido na
ilha de Taiwan, mas, mesmo tendo empresas, comércios e indústrias, ainda me
sentia vazio e sem saber aonde ir.
Eu não conhecia a igreja, mas
conhecia um homem chamado Cha, que era um cristão que sempre visitava meus pais
para falar-lhes o evangelho. Todos os domingos, não importasse o tempo ou as
dificuldades, ele vinha à nossa casa. Enquanto meus pais liam a Bíblia com ele,
eu, por outro lado, passava a tarde jogando, mas o irmão Cha nunca me recriminou
por isso.
Até que um dia estava
caminhando na cidade de Taipei, e entrei no templo da igreja onde o senhor Cha
se congregava. Todos estavam ajoelhados no chão, recebendo um pedaço do pão, e,
embora não soubesse que aquilo se tratava da ceia do Senhor, eu também comi do
pão e tomei do cálice ali. O Senhor Jesus já estava começando a trabalhar em meu
interior, mas eu não sabia.
Naquela época, pouco a pouco
as igrejas que buscavam a unidade se levantaram em Taiwan, e eu comecei a me
congregar em um dos lugares de reunião da igreja em Taipei. Quem estava na
liderança da igreja era o irmão Witness Lee, que fora cooperador de W. Nee na
China.
No final dos anos 50, o irmão
Lee nos encorajou a migrar para levarmos esse evangelho da unidade da igreja a
outros continentes. Em obediência a esse chamamento, decidi vir para o Brasil.
Aqui já havia famílias chinesas de Hong Kong, Filipinas e Malásia se reunindo
como igreja em São Paulo. Um desses irmãos era o irmão Samuel Ma, que se mudara
de Hong Kong para o Brasil com sua família alguns anos antes e me encorajou a
não vir sozinho, mas com toda minha família. Ele nos escreveu uma carta convite,
e nós viemos.
O navio para o Brasil, porém,
saía uma vez por mês de Hong Kong. Fomos para lá e esperamos o dia do embarque,
hospedados no local de reuniões da igreja em Hong Kong. Havia ali duas irmãs
inglesas, que eram cooperadoras do irmão Watchman Nee. Elas nos orientaram a
adotar nomes ocidentais para mim e familiares. Deram-me o nome de João, embora
nunca tenha usado esse nome. Assim, eu, minha esposa, mais cinco filhos viajamos
quarenta e oito dias de Hong Kong até Santos. Graças ao Senhor, tudo estava
debaixo de Seu arranjo soberano (At 17:24-26; Rm 8:28).
A revelação da unidade da igreja.
Há somente um corpo e um
Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um
só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre
todos, age por meio de todos e está em todos (Ef 4:4-6)
1 Co 12:12-13; Ap 1:11; 2:1,
8, 12, 18; 3:1, 7, 14
Watchman Nee foi salvo
bem jovem e em seu coração ardia o desejo que seus colegas de escola fossem
salvos. Ele não tinha um método específico para pregar o evangelho, mas orava
por todos eles e os convidava para juntos lerem a Bíblia. Então, pouco a pouco,
o número de pessoas que liam a Bíblia com ele passou a aumentar. Como resultado,
pelo seu testemunho, numa turma de cerca de cem pessoas, apenas dois ou três não
se haviam convertido.
As reuniões eram feitas no
jardim do colégio, o que atraiu a atenção dos missionários estrangeiros, que
lhes sugeriram transferir as reuniões do colégio para onde eles faziam as suas.
Contudo esses missionários pertenciam a grupos diferentes; uns eram metodistas,
outros luteranos, outras batistas e outros ainda pentecostais. Dessa forma, o
grupo dos irmãos que se reuniam com W. Nee no colégio se dividiu entre os vários
grupos missionários existentes, e, por fim, a doce comunhão entre eles
acabou.
Watchman Nee pensou: “Por que
isso está acontecendo? Nós fomos salvos, fomos batizados no Espírito para dentro
de um só Corpo (1 Co 12:13). Agora, as pessoas que eu trouxe para o Senhor se
dividiram, o amor que nós pregávamos por meio da Palavra não se vê mais e os
irmãos se tratam como inimigos”.
Foi quando ele começou a
perceber a importância do trabalho da unidade (Ef 4:4-6) e viu que na Bíblia não
há denominações, mas somente há a igreja em cada cidade, como a igreja que
estava em Corinto (1 Co 1:2), a igreja em Éfeso, a igreja em Esmirna, Pérgamo,
Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia (Ap 1:11; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 7, 14),
todas cidades da Ásia.
Portanto ele começou a pregar
isso, esperando que as pessoas deixassem de defender as bandeiras doutrinárias,
que os dividiam, e juntas buscassem o Senhor, mas a resposta não foi grande na
época.
Graças ao Senhor, esses
ensinamentos saudáveis sobre a unidade entre os filhos de Deus chegaram até nós,
e hoje podemos desfrutar da realidade da vida da igreja, vivendo em unidade e
amor uns com os outros, não enfatizando doutrinas ou ensinamentos que nos
dividem, mas a fé comum que nos une (Tt 1:4)!
23 maio, 2012
Refletindo...
Ficar Firme | |
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, Para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo. Ef. 6:11
A expressão "ficar firme" significa, neste contexto, "defender seu território". Não é, na linguagem moderna, uma ordem para marchar, para invadir um território estrangeiro com o objetivo de ocupá-lo e conquistá-lo. Deus não nos disse para fazê-lo. "Ficar firme" implica que o território disputado pelo o inimigo é, de fato, de Deus e, consequentemente, nosso. Foi o Senhor Jesus quem tomou a ofensiva contra o reino de Satanás para conquistar, pela morte e ressurreição, uma poderosa vitória. Hoje, lutamos apenas para manter e consolidar a vitória que Ele já conquistou. Talvez esta seja a razão por que a armadura descrita aqui é extremamente defensiva. O território é Dele. Não lutamos para conquistar um lugar nele. Precisamos apenas defendê-lo de todos os inimigos.
(Livro: Uma Mesa no Deserto)
|
A experiência de conversão na família de Watchman Nee.
Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus (Mt 5:16)
At 2:38-40
Damos graças ao Senhor por termos recebido muitas verdades com respeito à unidade da igreja e a base para se praticar essa unidade por meio do irmão Watchman Nee. De sua história também podemos aprender algumas lições.
Cerca de duzentos anos atrás, iniciou-se a entrada do cristianismo na China, por parte de missionários enviados da Europa e da América do Norte. Naquela época, praticamente todo o país estava debaixo do ensinamento de Confúcio. Embora o confucionismo em si não seja uma religião, mas uma filosofia, todo o povo chinês estava debaixo dessa influência filosófica. A religião predominante entre os chineses era o budismo.
Os missionários cristãos enviados para a China certamente tinham um forte desejo de apresentar Jesus para o povo chinês. Muitos deles, porém, acabaram não pregando somente a pessoa de Jesus, mas o ideal de sua missão, de modo que se espalharam no meio do povo chinês muitos e muitos ensinamentos cristãos diferentes. Também aconteceu que muitos chineses se agregaram às missões estrangeiras para obter delas algum benefício financeiro.
O pai do irmão Watchman Nee era rico, e sua mãe fazia parte de um grupo cristão, mas não havia tido ainda uma experiência genuína de conversão ao Senhor Jesus. Nas horas ociosas, sua família tinha por hábito jogar em casa majon, um jogo disputado entre quatro pessoas numa mesa, no qual se ganhava ou se perdia dinheiro. Usavam como desculpa que jogavam para fazer amigos, mas ignoravam que jogar para ganhar dinheiro dos outros era cobiçar o que era do outro.
Visto que seu pai era próspero e sua mãe fazia parte de um grupo cristão, o irmão W. Nee viu várias vezes em sua casa missionários e pastores estrangeiros, que os visitavam com o intuito de arrecadar alguma oferta para a missão. Às vezes o pastor chegava durante o jogo, entrava em sua casa e, de maneira muito humilde, sentava-se ao lado da mesa para acompanhar o jogo. Quando a mãe do irmão Nee ganhava dinheiro na mesa, entregava ao pastor como oferta para a igreja. Vendo a maneira como sua mãe se comportava, W. Nee se tornou bastante avesso ao cristianismo.
Um dia, porém, sua mãe mudou. Ocorreu que um belo e precioso vaso foi encontrado quebrado na casa dela, e, ao encontrá-lo, W. Nee foi culpado e severamente repreendido por sua mãe. Embora tentasse explicar que não fora ele, de nada adiantou, por isso ele se ofendeu e, abatido pela atitude injusta da mãe, tornou-se ainda mais avesso ao cristianismo. Entretanto, após alguns dias, sua mãe voltou do culto e, ao encontrá-lo, ela se aproximou e lhe pediu perdão por tê-lo culpado e repreendido severamente. Surpreso, o jovem W. Nee quis saber o que teria causado tamanha mudança nela.
Ele então descobriu que uma missionária havia pregado o evangelho puro para sua mãe, ela se convertera e, como resultado, pediu-lhe perdão. A pregadora chinesa era Dora Yu, enviada por uma missão coreana, e o evangelho que ela pregava era verdadeiramente o evangelho de perdão de pecados (At 2:38-40). Por isso a mãe de Watchman Nee, numa atitude rara na China, foi constrangida a pedir-lhe perdão.
Graças ao Senhor, o evangelho chegou até a família do irmão Nee, de modo que também ele se converteu e, posteriormente, foi muito usado por Deus para apresentar as verdades que o Senhor lhe revelou. Jesus é o Senhor!
22 maio, 2012
Refletindo...
Refletindo...
Acautelar-se do fermento.
Cuidado que ninguém vos venha
a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens,
conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo (Cl
2:8)
Mt 15:9; 16:6, 11; Ef
4:14-16
A vida da igreja, como
está descrito em Mateus 16:24-26, é seguir o Senhor. Antes, porém, de levar Seus
discípulos para Cesareia de Filipe e revelar-lhes a igreja e como deve ser o
viver da igreja, o Senhor Jesus transmitiu-lhes uma importante advertência sobre
a necessidade de se acautelar do fermento dos fariseus e saduceus (v.
6).
Ao falar-lhes sobre o
fermento, os discípulos pensaram que Jesus estava falando a respeito do pão que
não haviam trazido com eles. Ao que o Senhor respondeu: “Por que discorreis
entre vós, homens de pequena fé, sobre o não terdes pão? Não compreendeis ainda,
nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos
tomastes? Nem dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos tomastes?
Como não compreendeis que não vos falei a respeito de pães? E sim: acautelai-vos
do fermento dos fariseus e dos saduceus. Então, entenderam que não lhes dissera
que se acautelassem do fermento de pães, mas da doutrina dos fariseus e dos
saduceus” (vs. 8-11).
Atualmente, o Senhor também
nos tem advertido a acautelar-nos do fermento, principalmente no que diz
respeito ao ensinamento dos homens (15:9; cf. Ef 4:14). No passado, vários
irmãos receberam revelações quanto ao conteúdo da Palavra de Deus, mas muitos
deles, devido à ênfase dada a essas revelações e aos diferentes ensinamentos,
especialmente a partir do século XVIII, formaram muitas divisões, que culminaram
em muitas denominações.
Contudo, amados irmãos, temos
de aprender a eliminar do nosso meio todo e qualquer tipo de fermento.
Precisamos nos acautelar dos ensinamentos que nos dividem e desviam de fazer a
vontade de Deus. Devemos buscar a verdade em amor, isto é, praticá-la, a fim de
crescermos na vida divina, edificarmos o Corpo de Cristo e nos prepararmos para
reinar com Ele (vs. 15-16). Que o Senhor nos livre do engano dos ensinamentos de
homens e nos conserve sempre supridos com a pura Palavra de Deus!
21 maio, 2012
O viver prático da igreja.
Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão e casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos (At 2:46-47)
Gn 4:26; Jo 7:38-39; 14:16-17; At 2:21; Rm 10:12; 1 Co 12:3
Depois que o homem perdeu a presença de Deus ao ser expulso do jardim do Éden (Gn 3:23), logo percebeu que não podia suportar sozinho a condição em que estava, porque precisava de Deus. Foi quando se começou a invocar o nome do SENHOR (4:26), como reconhecimento de que o homem não consegue viver longe de Deus. É como se o homem tivesse orado: "SENHOR, eu preciso de Ti para o meu sustento. Ó Deus Jeová, sem Ti não tenho alegria, não tenho paz. Ó SENHOR, sem Ti não tenho proteção! Eu preciso de Ti". Louvado seja o Senhor, Ele ouviu seu clamor e oração e trouxe-lhes a salvação.
No Novo Testamento, logo no início da vida da igreja, vemos a prática de invocar o nome do Senhor. O livro de Atos nos mostra que a igreja em Jerusalém começou por meio da pregação de Pedro (2:14-36). Sua palavra fez os presentes lembrarem o que o profeta Joel havia dito sobre o que aconteceria nos últimos dias. A profecia incluía muitas coisas, mas, se eles quisessem ser salvos, precisariam invocar o nome do Senhor Jesus (v. 21). Graças ao Senhor, naquele dia três mil pessoas foram salvas e batizadas e, a partir de então, passaram a viver a vida da igreja em Jerusalém.
Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum, "diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos" (vs. 46-47). A prática de invocar o nome do Senhor era tão normal no viver deles que, a partir de um determinado momento, começaram a ser perseguidos por causa disso (7:58-59; 8:1-3). O apóstolo Paulo, que antes era o maior perseguidor dos que invocavam o nome do Senhor, tornou-se o apóstolo que mais promoveu essa prática no Novo Testamento (9:14, 21; 22:16; Rm 10:13; 1 Co 1:2; 12:3; 2 Tm 2:22).
Igualmente a obra do Senhor entre nós no Brasil iniciou-se pelo invocar Seu nome. Desde aquele tempo, temos invocado o nome do Senhor e, por meio dessa prática, recebido muita ajuda e revelação.
Quando invocamos o nome do Senhor, nós estamos no Espírito (1 Co 12:3). Esse Espírito não é somente o Espírito Santo, mas é chamado pelo Senhor Jesus dessa maneira especial: "o Espírito" (Jo 7:38-39), pois Nele está incluído o Pai, o Filho e até o próprio Espírito Santo, assim como toda obra realizada pelo Senhor Jesus. Na Bíblia Ele também é chamado de o Espírito da realidade (14:16-17). Ele é o Espírito da realidade porque tudo o que Deus é se torna real para nós por meio Dele. Tudo o que o Senhor Jesus realizou e alcançou por Seu viver humano, morte e ressurreição se torna real para nós por meio de o Espírito. Assim, tudo o que precisamos se encontra em o Espírito. Basta invocarmos o nome do Senhor e desfrutamos das riquezas de Deus contidas no Espírito (Rm 10:12). Quando invocamos o nome do Senhor, tocamos nesse Espírito e ganhamos vida (Jo 20:31) !
Para termos a realidade da vida da igreja, além de invocarmos o nome do Senhor para estarmos no Espírito, ainda precisamos combater um impedimento dentro de nós: nossa vida natural, a vida da alma, nosso ego caído. Para que o Espírito se acrescente mais a nós precisamos perder nossa vida natural, com suas opiniões e justificativas. Se negarmos a nós mesmos, aplicando a cruz ao nosso ego, não teremos dificuldades em seguir o Senhor Jesus, e nossa vida da igreja será maravilhosa (Mt 16:24-26).
20 maio, 2012
Refletindo...
Levar as pessoas a Deus.
Tendo, pois, a Jesus,
o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos
firmes a nossa confissão (Hb 4:14)
Êx 28:30; Nm 27:21; Dn 9:2; At
16:13
Desempenhamos a obra do
ministério pregando o evangelho, ou seja, levando as pessoas a Deus. No Antigo
Testamento, isso era feito pelo sumo sacerdote, que servia a Deus no
tabernáculo. Uma vez ao ano o sumo sacerdote adentrava o véu do lugar
santíssimo, onde estava a arca da aliança. Cobrindo a arca havia uma tampa
chamada propiciatório, sobre a qual o sumo sacerdote se avistava com o SENHOR
(Êx 30:36). Além disso, o sumo sacerdote tinha o Urim e o Tumim, que servia para
esclarecer a palavra do SENHOR (28:30; Nm 27:21).
No Novo Testamento o
tabernáculo é uma ilustração do homem regenerado por Deus. Nosso sumo sacerdote
é o Senhor Jesus (Hb 3:1). A arca representa Cristo, que hoje habita em nós. O
lugar santíssimo é o espírito humano, onde está a glória de Deus. O Urim e o
Tumim, cremos, apontam para os livros espirituais que nos ajudam a entender a
Palavra de Deus e perceber Sua direção para Seu povo (Dn 9:2).
Também somos sacerdotes, mas
já não permanecemos somente dentro do lugar santíssimo; antes, saímos para
pregar o evangelho. Assim tem sido a obra da pregação do evangelho do reino.
Antes, o acesso aos livros espirituais e à Palavra do Senhor era restrito aos
locais de reuniões das igrejas. Agora, por meio dos bookafés e dos vários outros
lugares de oração, o evangelho do reino tem se propagado, alcançando as pessoas
(At 16:13). Esse é o atual serviço sacerdotal.
A colportagem é outra
ferramenta de pregação do evangelho pela qual a Palavra de Deus é apresentada às
pessoas. O colportor se assemelha ao apóstolo, sendo um enviado por Deus para
suprir as pessoas com a Palavra viva, ensiná-las a se alimentar espiritualmente
e a se reunir como igreja. O colportor também tem a função de apascentar as
pessoas que se interessam pela Palavra e pelos livros espirituais.
Graças ao Senhor, nascemos de
novo e fomos colocados por Deus na vida da igreja a fim de crescermos na vida
divina. Enquanto estamos nesse processo o Senhor está nos aperfeiçoando e
conduzindo a levar outros filhos de Deus a ganhar a vida de Deus. Dessa maneira,
não somente nós seremos herdeiros no reino, mas muitos outros também poderão
reinar com o Senhor. Aleluia!
19 maio, 2012
Refletindo...
O Deus dos impossíveis | |
Ao orar, tenha o cuidado, acima de tudo, de não limitar Deus, não só por incredulidade, mas por imaginar que já sabe o que Ele pode fazer. Espere coisas inesperadas, além de tudo o que pedir ou pensar. Toda vez que orar por algo, fique quieto primeiro, e adore a Deus na Sua glória. Pense no que Ele pode fazer, em como Ele tem prazer em ouvir a Cristo, pense na sua posição em Cristo e espere grandes coisas.
Andrew Murray |
Aproveitar o tempo para amadurecer.
Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor (Mt 24:42)
Mt 16:26; Ef 5:18-19; Hb 12:23
A igreja, como temos visto, não é um prédio físico nem uma organização, mas o lugar em que Deus nos colocou para crescermos. A criança, por exemplo, frequenta a escola onde é alfabetizada e educada. Quando cresce e se torna um jovem, prepara-se para a faculdade e ingressa em outra instituição. Após concluir o curso, já como adulto, deixa a instituição de ensino e assume a responsabilidade de trabalhar.
De modo parecido, a igreja é um período de tempo predeterminado para sermos aperfeiçoados e crescermos na vida divina (Gl 4:1-2). Podemos aproveitar o ambiente da igreja para nos dedicar à Palavra e à oração junto com os irmãos (Ef 5:18-19). Também devemos servir e ser aperfeiçoados (Hb 12:23). Quando alcançarmos a maturidade e estivermos prontos para reinar, não haverá mais igreja, pois neste período de tempo iniciaremos a era do reino.
Hoje, na igreja, estamos sob o governo de Deus e no reino também estaremos. Precisamos ser diligentes, pois o período destinado a crescermos e amadurecermos é limitado. Negar a vida da alma é fundamental para obtermos o acréscimo da vida de Deus (Mt 16:26). O Senhor não exige de nós que isso ocorra de maneira instantânea, mas aos poucos, até que a vida de Deus seja prevalecente em nossa alma. Quanto mais tivermos a vida de Deus, melhor.
Ser preparado para reinar.
Que é o homem, que dele te lembres? Ou o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, por um pouco, menor que os anjos, de glória e de honra o coroaste e o constituíste sobre as obras das tuas mãos (Hb 2:6-7)
1 Co 6:3; Gl 4:1-2, 7; Ap 11:15b; 20:4-5
O resultado da salvação completa será nos apossarmos do reino vindouro. Para governarmos com o Senhor no mundo que há de vir, precisamos não apenas de crescimento de vida, mas de experiência na obra do Senhor. Na igreja aprendemos a servir, compartilhamos a Palavra com outras pessoas e assumimos responsabilidades. Isso fazemos com vistas ao reino, onde aplicaremos o que aprendemos.
O primeiro passo para entrar no reino é nascer de novo, daí a importância do novo nascimento (Jo 3:3, 5). Em segundo lugar, é fundamental negarmos a vida da alma (Mt 16:24). Na primeira criação de Deus, o governo da terra foi colocado sob a autoridade dos anjos. Como eles não tinham a vida de Deus em sua alma, o resultado foi corrupção e queda.
Os homens são menores que os anjos em força e poder (2 Pe 2:11). Quando, porém, um homem nasce de novo, Deus pode trabalhar nele, acrescentando-lhe Sua vida, até que esteja preparado para reinar. Assim, o homem regenerado e transformado por Deus será constituído como autoridade sobre as obras criadas (1 Co 6:3; Ap 11:15b; 20:4-5).
Deus deseja ter herdeiros, mas filhos pequenos ainda estão despreparados para herdar. Uma criança, por exemplo, não pode governar uma casa, pois ainda precisa ser cuidada, alimentada e instruída pelos pais e professores. Um dia, quando atinge o tempo predeterminado para assumir as responsabilidades, deixa de ser criança para se tornar herdeiro (Gl 4:1-2).
O mesmo ocorre com os filhos de Deus. Pelo novo nascimento nos tornamos Seus filhos, mas na fase inicial ainda precisamos ser alimentados, apascentados e preparados para herdar o reino. Na igreja somos ensinados pelos mestres e alimentados pelos pastores. Mestres e pastores são os irmãos que receberam o dom de cuidar da igreja. À medida que crescemos, desempenhamos a obra do ministério. Quando houvermos crescido o suficiente, chegará o tempo predeterminado para herdar o reino. Aleluia!
17 maio, 2012
REFLETINDO...
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