QUERIDOS IRMÃOS,
A benção que agora vou testemunhar e de grande imprtancia para os irmãos em Sorriso - MT
todos presenciaram os problemas de diabetes pela qual passei em Sorriso - MT, mas que pela misericordia do Senhor Jesus e as oraçoes dos irmaos intercedendo pela minha saude me curaram.
Acreditem ou nao essa semana, depois de entregar tudo nas maos do Senhor e nao mais tomar nenhum comprimido nem para Pressao alta e nem para a diabete, fui fazer os testes e creiam ,,,
PRESSAO - 13X9
GLICEMIA = 89 E ISSO EM DOIS DIAS SEGUIDOS
O SENHOR JESUS TEM O PODER IRMÃOS
ESTOU LIVRE DESSES MALES, AGORA E SO CUIDAR RSRSRS
02 julho, 2012
Refletindo...
A Condução do Maestro Jesus | |
A primeira observação de um especialista durante o ensaio de uma orquestra foi: “Aquele rapaz não está seguindo a partitura nem o maestro enquanto toca; por isso está tocando fora da harmonia do grupo”.
O casamento é como um palco onde dois instrumentos são tocados (pelo menos antes de virem os filhos). Talvez a maioria dos maridos seja como tambores e a maioria das mulheres como flautas. Mesmo sendo diferentes como o tambor e a flauta o são, é possível marido e mulher viverem em plena harmonia se forem restringidos pela mesma partitura e estiverem debaixo da direção do mesmo Maestro. Muitos atribuem à diferença entre os cônjuges a falta de harmonia no casamento. Mas na verdade, na questão da harmonia, não se trata de quem está certo ou errado, da diferença de caráter ou personalidade, e sim se estão tocando de acordo com a mesma partitura e seguindo o mesmo Maestro. Assim como em uma orquestra, o casamento não é lugar para alguém exibir a individualidade, peculiaridade e perfeição pessoal. Os que tentaram isso, por melhor que fossem, acabaram ficando sozinhos e tristes no palco da vida. No Evangelho de Mateus 18:19, lemos: “Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer cousa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus.” A palavra concordarem, nesse versículo, pode ser traduzida também como estiverem em harmonia. Isso significa que, quando oramos, precisamos estar em harmonia para que o Pai possa conceder o que Lhe pedimos. Porém, alguém pode perguntar: “harmonia com quem?” Certamente não é com a tão moderna “harmonia consigo mesmo” e muito menos com “as opiniões do mundo” que não teme a Deus. Quando o Senhor Jesus mencionou esse princípio da oração, Ele estava se referindo a estarmos em harmonia com a vontade do nosso Pai que está nos céus. Quando nossas orações estão em harmonia com Sua vontade, certamente o Pai nos concederá o que pedimos. Estar em harmonia, portanto, requer que neguemos nossa própria vontade, preferências e insistência. Ao falarmos com nosso cônjuge, será que primeiramente olhamos para o Maestro? Será que o que falamos e o quanto falamos estão de acordo com o que Ele determinou? E nossas decisões? São restringidas por Sua “partitura”, ou será que fazemos uso de uma “partitura” particular e conveniente? Se realmente queremos harmonia, há um segredo! Mesmo sendo tão diferentes, se seguirmos a Palavra de Deus, a partitura, que é a mesma para todos, e olharmos para o Maestro, que é o próprio Senhor Jesus, como o Espírito da realidade que habita no interior dos que Nele crêem, certamente poderemos estar em harmonia. Assim, poderemos desfrutar da diferença que temos e permitiremos que os outros apreciem a maravilhosa sinfonia da vida conjugal sob a condução do maestro Jesus! Glória ao nome Seu!
Fonte: Extraído da secção "O que Deus uniu" do Jornal Árvore da Vida.
(site Igreja em Uberaba)
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Apresentar-se a Deus como sacrifício vivo.
Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12:2)
Mt 3:11; Rm 5:6-10a; 1 Co 12:3
Deus tem revelado a Seus filhos a necessidade de que preguem o evangelho do reino. Por muito tempo, os filhos de Deus se concentraram na pregação do evangelho da graça, que apresenta o amor de Deus, a salvação do homem e a remissão dos nossos pecados por meio da morte do Senhor Jesus. Quando Ele morreu na cruz e derramou Seu sangue em nosso favor, perdoou todos os nossos pecados, cancelou o escrito de dívida que era contra nós, justificou-nos e reconciliou-nos com Deus (Rm 5:6-10a). Esse é o evangelho da graça.
Deus, porém, não criou o homem apenas para salvá-lo dos pecados. Conforme a revelação que temos recebido, o homem foi criado para receber a vida de Deus, sujeitar a terra e estabelecer aqui o reino dos céus. A maioria dos cristãos, porém, ainda não pratica esse aspecto da vontade de Deus, o qual faz parte do evangelho do reino, por isso
precisamos propagá-lo.
precisamos propagá-lo.
Após tratarmos o problema dos pecados, nascemos de Deus e fomos colocados na igreja. Nela aprendemos a invocar o nome do Senhor, o que nos ajuda a permanecer no Espírito (1 Co 1:2; 12:3) e a desenvolver nossa salvação (Fp 2:12). Na igreja somos ajudados a praticar a vontade de Deus, conforme Romanos 12:1: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”.
Apresentar o nosso corpo diz respeito ao primeiro item do evangelho do reino: a consagração. Consagrar-se é apresentar-se a Deus na igreja disposto a ser um sacrifício vivo, santo e agradável a Ele. Nossa entrega ao Senhor implica sermos colocados no altar, isto é, em uma posição onde somos queimados pelo fogo do Espírito para ser purificados. Esse não é o sacrifício pelos pecados, oferecido de uma vez por todas pelo Senhor Jesus, para nossa justificação. Aqui se trata do nosso sacrifício de consagração, por meio do qual Deus pode trabalhar-Se em nós e nos tornar justos.
No Antigo Testamento, animais consagrados eram apresentados no altar para serem queimados até se tornarem cinzas, produzindo um aroma que agradava a Deus. As cinzas evidenciam que o queimar do fogo pela consagração tornou o sacrifício totalmente puro e santo. Hoje, no Novo Testamento, temos o batismo com Espírito Santo e com fogo (Mt 3:11). Quando nos consagramos continuamente ao Senhor, esse fogo nos purifica diante Dele. Durante esse processo, somos santificados, isto é, tudo o que é vil, pecaminoso ou natural é eliminado de nós. Dessa forma, não somente nossa pessoa, como também nosso serviço são aceitos por Ele. A aceitação de Deus mostra que fomos reconciliados com Ele.
O próximo passo é a renovação da nossa mente (Rm 12:2). Após nos consagrarmos para ser queimados pelo fogo do Espírito, a mente é renovada e já não permanece naquilo que está envelhecido pela vida da alma. Como resultado, somos transformados, ou seja, já não somos os mesmos. Se antes andávamos segundo os rudimentos do mundo, ou segundo a vaidade dos próprios pensamentos, agora buscamos andar segundo a vontade de Deus.
01 julho, 2012
Caráter...
Estável: Firme, que não se move ou que não se muda facilmente, e que não entra em pânico.
Ser estável é ser firme, imóvel e imutável. Que vida estável o Senhor teve na terra! Ela não se deixou incitar quando Seus irmãos lhe sugeriram que subisse a Jerusalém para ser aclamado; e, quando Seus opositores tentarem apedrejá-Lo, Ele simplesmente passou pelo meio deles e se retirou. Se fôssemos nós que estivéssemos naquela situação, ou teríamos sido apedrejados ou teríamos fugido às pressas. Logo que o Senhor soube que Lázaro estava doente, continuou no mesmo lugar mais dois dias. Nosso Senhor nunca vacilou. Ele era estável. Os que conhecem a vontade de Deus não entram em pânico. Alguém instável é como uma cana no deserto, agitada pelo vento. Tal pessoa, que não é firme nem estável, se curva para o oeste quando sopra o vento oriental, e para o leste quando o vento sopra do oeste. Uma pessoa que oscila nunca consegue compreender a vontade de Deus. Tampouco consegue trabalhar com outros ou servir a igreja.
Entretanto, ser estável não é ser lento. Estabilidade inclui não falar com incerteza ou fazer coisas das quase estamos inseguros. Uma pessoa estável não é facilmente mudada pelo seu ambiente. Ela controla bem o tempo e age somente após haver esperado e ter certeza da vontade de Deus. Ser estável não é ser teimoso ou obstinado, e sim, ter uma qualidade interior que não se pode mover e é imutável. Lutero era alguém estável e forte; portanto, Deus pôde usá-lo. A estabilidade é uma qualificação importante no serviço ao Senhor e na escolha de um cooperador. O tempo opera, mas somente numa pessoa estável. Logo que alguém estável se dá conta da vontade de Deus, ele age imediatamente, sem se importar com o custo. Por outro lado, enquanto não chega a hora de terminada por Deus, ninguém é capaz de influenciá-lo. Por isso, precisamos aprender a ser estáveis. Entrar em pânico não ajuda em nada. Precisamos permanecer inabaláveis na tormenta, sabendo que quando ela passar cessarão também as dificuldades. Os que andam de barco sabem da importância da estabilidade. Quando se está num barquinho num mar tempestuoso, simplesmente não se pode permitir entrar em pânico.
Livro ”Caráter”
Ser estável é ser firme, imóvel e imutável. Que vida estável o Senhor teve na terra! Ela não se deixou incitar quando Seus irmãos lhe sugeriram que subisse a Jerusalém para ser aclamado; e, quando Seus opositores tentarem apedrejá-Lo, Ele simplesmente passou pelo meio deles e se retirou. Se fôssemos nós que estivéssemos naquela situação, ou teríamos sido apedrejados ou teríamos fugido às pressas. Logo que o Senhor soube que Lázaro estava doente, continuou no mesmo lugar mais dois dias. Nosso Senhor nunca vacilou. Ele era estável. Os que conhecem a vontade de Deus não entram em pânico. Alguém instável é como uma cana no deserto, agitada pelo vento. Tal pessoa, que não é firme nem estável, se curva para o oeste quando sopra o vento oriental, e para o leste quando o vento sopra do oeste. Uma pessoa que oscila nunca consegue compreender a vontade de Deus. Tampouco consegue trabalhar com outros ou servir a igreja.
Entretanto, ser estável não é ser lento. Estabilidade inclui não falar com incerteza ou fazer coisas das quase estamos inseguros. Uma pessoa estável não é facilmente mudada pelo seu ambiente. Ela controla bem o tempo e age somente após haver esperado e ter certeza da vontade de Deus. Ser estável não é ser teimoso ou obstinado, e sim, ter uma qualidade interior que não se pode mover e é imutável. Lutero era alguém estável e forte; portanto, Deus pôde usá-lo. A estabilidade é uma qualificação importante no serviço ao Senhor e na escolha de um cooperador. O tempo opera, mas somente numa pessoa estável. Logo que alguém estável se dá conta da vontade de Deus, ele age imediatamente, sem se importar com o custo. Por outro lado, enquanto não chega a hora de terminada por Deus, ninguém é capaz de influenciá-lo. Por isso, precisamos aprender a ser estáveis. Entrar em pânico não ajuda em nada. Precisamos permanecer inabaláveis na tormenta, sabendo que quando ela passar cessarão também as dificuldades. Os que andam de barco sabem da importância da estabilidade. Quando se está num barquinho num mar tempestuoso, simplesmente não se pode permitir entrar em pânico.
Livro ”Caráter”
Refletindo...
A Cruz | |
"A cruz hoje simboliza o altar no antigo testamento, por que? prescisamos estar dispostos a ir a cruz e aceitar a própria morte do nosso "eu". O senhor falou sobre a espada que separa a alma do espírito, ela existe, mas se eu não me dispor a ir no altar ela não pode atuar! Se eu me dispuser a ser tratado pela cruz, eu posso ter certeza de que o sumo sacerdote (Jesus) usará a espada afiada para separar o espírito da alma. Colocar-nos sobre o altar é fazer uma oferta voluntária e agradável de nossa vida para Deus. Usar a espada para dividir é atribuição do sumo sacerdote (Jesus). Devemos cumprir nossa parte com toda a fidelidade, deixando o resto com nosso misericordioso e fiel sumo sacerdote. E no tempo apropriado Ele nos conduzirá a uma completa experiencia espiritual.
Prescisamos seguir o exemplo do senhor. Quando Jesus estava na cruz, ele derramou sua alma na morte (Is. 53:12), mas entregou seu espírito a Deus (Lc:23.46). Hoje nós também devemos fazer o que Ele já fez. Se derramarmos a nossa vida da alma na morte e entregarmos nosso espírito a Deus, também nós conheceremos o poder da ressurreição, e desfrutaremos de um perfeito viver espiritual". Watchman Nee |
Ungidos para pregar o evangelho do reino.
O Espírito do Senhor está
sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para
proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em
liberdade os oprimidos (Lc 4:18)
Mt 3:15-16; 4:16-17; 1 Co
12:3; 2 Co 1:21; 1 Jo 2:27
O Senhor Jesus cumpriu
toda a justiça de Deus e foi ungido pelo Espírito logo ao sair das águas do rio
Jordão (Mt 3:15-16). Com essa unção Ele se tornou o Cristo, o Ungido de Deus. A
unção estava sobre o Senhor Jesus para que Ele cumprisse Sua incumbência, Seu
ministério.
Agora, como Ungido, Jesus
começou a pregar o evangelho. Não apenas o evangelho da graça, mas, sobretudo, o
evangelho do reino porque o reino já estava próximo: “O povo que jazia em trevas
viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceulhes a
luz. Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque
está próximo o reino dos céus” (4:16-17). Para entrar nesse reino é necessário
arrependimento.
Muitos pensam que
arrepender-se é apenas mudar de mente. Mas vemos que arrependimento é muito mais
que isso; é, na verdade, negar a vida da alma. Esse tipo de arrependimento nos
torna aptos a ser enchidos pelo Espírito, a receber a unção sobre nós. Uma vez
ungidos, há sobre nós a incumbência de anunciar o evangelho do reino às
pessoas.
O Senhor Jesus, que é a cabeça
do Corpo, foi ungido. Essa unção desce da cabeça para a barba, unge todo o corpo
e desce até a orla das vestes (Sl 133:2). Graças ao Senhor, todos nós fomos
ungidos juntamente com Cristo (2 Co 1:21). Agora, para essa unção se mover em
nosso interior, precisamos invocar o nome do Senhor: “Ó Senhor Jesus! Ó Senhor
Jesus!”. Isso nos faz permanecer no Espírito (1 Co 12:3; 1 Jo 2:27).
O Novo Testamento menciona o
Espírito. Esse Espírito não é apenas o Espírito Santo, assim como o óleo da
unção não é composto apenas de azeite de oliva. Em o Espírito temos o Deus
Triúno e a obra de Cristo. Nele há tudo o que Deus é e tudo o que Ele fez. O
Espírito se move em nós e nos capacita a pregar o evangelho do reino em todos os
lugares. Louvado seja o Senhor!
O óleo da unção.
Acerca do Filho: O teu trono,
ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro de equidade é o cetro do seu reino.
Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu
com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros (Hb
1:8-9)
Êx 30:23-25; Mt 26:26; 27:51;
Hb 9:6-8; 10:19-20
Vimos que, logo após
ser batizado, o Senhor Jesus foi ungido, o Espírito Santo desceu sobre Ele,
incumbindo-O de cumprir Seu ministério. Vimos também que essa unção do Espírito
é representada pelo óleo da unção do Antigo Testamento.
Êxodo 30 mostra a composição
desse óleo da unção. “Tu, pois, toma das mais excelentes especiarias: de mirra
fluida quinhentos siclos, de cinamomo odoroso a metade, a saber, duzentos e
cinquenta siclos, e de cálamo aromático duzentos e cinquenta siclos, e de cássia
quinhentos siclos, segundo o siclo do santuário, e de azeite de oliveira um him.
Disto farás o óleo sagrado para a unção” (Êx 30:23-25). Em um him de azeite
seriam acrescentadas quatro especiarias: mirra, cinamomo odoroso, cálamo
aromático e cássia. Essas quatro especiarias representam a obra do Senhor
Jesus.
Na antiguidade, quando as
pessoas morriam, elas eram ungidas com mirra. Isso representa a morte do Senhor
Jesus. Cinamomo odoroso refere-se à eficácia da morte de Cristo. O cálamo é um
junco que nasce no meio das águas pantanosas. Essa especiaria representa a
ressurreição do Senhor, pois Ele é Aquele que surgiu do meio das águas de morte.
Por fim, a cássia diz respeito à eficácia da ressurreição de Cristo.
Essas quatro especiarias se
apresentavam em três medidas de quinhentos siclos. A primeira especiaria, a
mirra fluida, e a quarta, a cássia, tinham quinhentos siclos cada. A segunda, o
cinamomo odoroso, e a terceira, o cálamo aromático, duzentos e cinquenta siclos
cada uma. Somando-se as medidas dessas duas especiarias tem-se a terceira medida
de quinhentos siclos. No óleo da unção temos quatro especiarias em três medidas
iguais.
O número quatro representa a
criação, o homem. O número três refere-se ao Deus Triúno: Pai, Filho e Espírito.
A primeira e a última unidade de quinhentos siclos estão relacionadas,
respectivamente, ao Pai e ao Espírito. A segunda e a terceira unidade de
duzentos e cinquenta relacionam-se ao Filho, que foi partido por nós (Mt
26:26).
Quando o Senhor Jesus morreu,
“eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo” (27:51). O
véu estava pendurado em quatro colunas. Estas formavam três entradas. Quando o
véu se rasgou, abriu-se uma entrada que não foi a primeira, o Pai, nem a
terceira, o Espírito, mas a segunda, que representa o Filho. A entrada do meio
se abriu para formar um caminho. Antes, apenas o sumo sacerdote, uma vez por
ano, entrava no Santo dos Santos (Hb 9:6-8). Mas agora o Senhor Jesus morreu por
nós, o véu se rasgou. Aleluia! O Senhor nos abriu um novo e vivo caminho,
podemos entrar no Santo dos Santos com intrepidez (10:19-20).
Isso pode ser visto nas
medidas do óleo da unção. Temos quatro especiarias, que representam a obra de
Cristo em Sua humanidade, em três medidas de quinhentos siclos, que simbolizam a
natureza divina do Deus Triúno. As duas medidas de duzentos e cinquenta siclos
indicam que o Filho, representado pela medida intermediária de quinhentos
siclos, foi partido, assim como o véu do santuário se rasgou em duas
partes.
Quando somados, três mais
quatro, temos sete, que se refere a um número completo. Além disso, as quatro
especiarias, em três medidas de quinhentos siclos, eram mescladas a um him de
azeite, formando um unguento composto. Isso mostra que no óleo da unção temos a
natureza divina do Deus Triúno – Pai, Filho e Espírito Santo – acrescida da
natureza humana, incluindo a obra de Cristo em Sua humanidade, Sua morte e
ressurreição.
O óleo da unção, com o qual os
sacerdotes foram ungidos para que realizassem a incumbência determinada por
Deus, é do Antigo Testamento, mas representa o Espírito, a unção com que fomos
ungidos para cumprir a comissão de Deus no Novo Testamento. Aleluia!
29 junho, 2012
A boca e o poder
Há somente duas coisas que levam um cristão a perder seu poder. Uma é o pecado e a outra é falar mal daqueles que estão acima dele. Quanto mais maledicência, mais poder é perdido. Se uma pessoa é insubmissa somente em seu coração, sem pronunciar qualquer coisa com a boca, seu poder não se perderá tão rapidamente. O efeito do falar é muito mais sério do que podemos imaginar.
Extraído do livro Autoridade e Submissão
Refletindo...
Deus e os ídolos | |
Que é um ídolo? Qualquer coisa que queiramos que seja e faça o que Deus é e faz e não é Deus. Também é qualquer coisa ou pessoa a quem confiamos nossa vida e que não seja o único Deus.
Em que forma se apresentam? Os ídolos têm as mais diversas formas, nem todas físicas. Muitos ídolos estão apenas em nosso coração e só nós os conhecemos. Qual a função dos ídolos? Substituir a Deus. Eles se propõem a ser como Deus, a ocupar o lugar de Deus em nosso coração até, por fim, destroná-Lo. Eles sempre se apresentam como a solução mais fácil para nossas dificuldades e, por isso, facilmente nos envolvemos mais e mais com eles. Qual o resultado de estarmos envolvidos com ídolos? Quanto mais nos envolvemos com eles, mais nosso coração será atraído por eles, e menos amaremos o Senhor. Quanto mais envolvidos com ídolos, mais afastados de Deus estamos. Além disso, ficamos mudos e não sabemos falar com Deus, que é um Deus vivo e que é a própria Palavra (cf. 1 Co 12:1-3). Que Deus pensa dos ídolos? Deus os abomina e não admite dividir lugar em nós com eles. Por isso, Deus quer limpar-nos totalmente deles. Quantos ídolos você tem? Somente sob a luz do Senhor você poderá responder. Que fazer com eles? Peça ao Senhor que o supra com graça para que você possa livrar-se de todos eles . Fonte: Alimento Diário – Jeremias 6 a 17 |
Jesus é ungido Cristo.
Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo (Mt 3:16-17)
Êx 30:22-25; 1 Sm 16:13; Mt 3:16-17; 4:12, 17; 2 Co 1:21
Após a prisão de João Batista, o Senhor Jesus retirou-se para a Galileia e começou a pregar: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mt 4:12, 17). O Senhor Jesus havia cumprido o que Deus Lhe determinara ao ser batizado por João, por isso: “Eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (3:16-17). O Espírito de Deus descer como pomba sobre Jesus significava que Ele fora ungido Cristo. O Espírito é representado pelo óleo da unção do Antigo Testamento.
Quando Arão foi estabelecido como sumo sacerdote, Moisés o ungiu com o óleo da unção: “Depois, derramou do óleo da unção sobre a cabeça de Arão e ungiu-o, para consagrá-lo” (Lv 8:12). Vejamos Salmos 133: “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali, ordena o SENHOR a sua bênção e a vida para sempre”.
Esse salmo diz que o óleo precioso sobre a cabeça de Arão desce sobre a cabeça, desce para a barba e unge até a orla de suas vestes. Quando a cabeça é ungida, o corpo também é ungido em seguida. A cabeça foi ungida, recebendo da parte de Deus uma incumbência, um ministério. Cristo é a cabeça, e nós somos o Corpo de Cristo. Nós também fomos ungidos juntamente com Cristo. Por isso sobre nós está também a incumbência de Deus.
Os componentes do óleo sagrado da unção estão descritos em Êxodo 30:22-25. Nele há o azeite que representa o Espírito Santo. O óleo da unção também possui quatro especiarias acrescentadas. A função desse unguento era ungir Arão para exercer o ofício de sacerdote (v. 30).
Antigamente, os reis também precisavam ser ungidos para desempenhar suas funções. Quando Davi foi escolhido para ser rei, Samuel o ungiu (1 Sm 16:13). Salomão também foi ungido pelo sacerdote Zadoque para ser rei sobre Israel (1 Rs 1:39). Quando alguém é ungido, significa que essa pessoa recebe uma incumbência sobre si.
Assim que o Senhor Jesus foi batizado e saiu das águas, o Espírito veio ungi-Lo. Jesus recebeu a unção por meio do Espírito em forma corpórea de pomba descendo sobre Ele. Jesus, como o Ungido de Deus, recebeu a incumbência de pregar o evangelho do reino (Mt 9:35; Mc 1:38; Lc 4:43). Ele se tornou o Cristo, e nós também somos ungidos pelo mesmo Espírito que ungiu Jesus (2 Co 1:21). Quando negamos a nós mesmos e agimos segundo o que Deus determinou, também somos ungidos para cumprir a incumbência de pregar o evangelho do reino.
28 junho, 2012
Refletindo...
Você tem dúvidas? | |
“As fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas.”
(Isaías 33:16)
Em seu coração existem dúvidas de que Deus cumprirá sua promessa para você? As montanhas de rochas serão removidas pelas tempestades? Os tesouros do céu acabarão? Você acha que seu Pai celestial, que o conhece, haverá de esquecê-lo? Nenhum pardal cai na terra sem o conhecimento de nosso Pai celestial, e até os cabelos de sua cabeça estão contados (ver Mateus 10:29-30). Você continuará deixando de confiar nele, duvidando de suas promessas?
Muitos têm sido provados e testados, até que, por fim, têm sido levados, em profundo desespero, a exercitarem a fé em Deus. O momento em que eles exercitaram sua fé foi também o momento de sua libertação. Eles viram que Deus realmente cumpre suas promessas. Não permita que Satanás seja bem-sucedido em abalar a sua fé; tampouco se atormente por nutrir falsos pensamentos a respeito de Deus. Duvidar de Jeová não é uma questão insignificante. Lembre-se: é um pecado no grau mais elevado. Os anjos nunca duvidam dEle, nem mesmo os demônios. Por meio de nossa incredulidade, somente ofendemos a Deus; e, por meio de nossa desconfiança, manchamos a sua honra. Ele não merece que suspeitemos de sua falta de cuidado por seu povo. Temos recebido muitas bênçãos provenientes de seu amor e de sua bondade. Não temos desculpas quando permitimos que uma dúvida permaneça em nosso coração. Devemos guerrear constantemente contra dúvidas a respeito de nosso Deus. Elas são inimigas de nossa paz e da honra dEle. Com fé inabalável, creiamos que Deus cumprirá aquilo que prometeu. Senhor, “eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!” (Marcos 9:24). Fonte: Contribuição recebida por e-mail (igreja em Uberaba) |
O perigo de confiar na própria capacidade e inteligência
Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal (Pv 3:5-7)
Jo 1:34, 36-37
João Batista sempre foi um personagem bastante respeitado. Muitos perguntam por que ele foi preso e teve de sofrer no cárcere. Por que o Senhor não fez nada para mudar o seu trágico fim? Confessamos que nos é difícil falar sobre isso, mas tudo tem uma razão e dessa história há muitas lições a se aprender.
Após batizar Jesus no rio Jordão e testificar que Ele é o Filho de Deus (Jo 1:34), João O avistou e disse a dois de seus discípulos: “Eis o Cordeiro de Deus!” (v. 36). Os que estavam com ele, ouvindo-o dizer isto, seguiram Jesus e permaneceram com Ele aquele dia; depois saíram, anunciando que haviam encontrado o Messias (vs. 37-41). Talvez a reação de seus dois discípulos tenha gerado ciúmes em João, pois sua declaração fez com que os dois fossem atrás Dele. Não sabemos exatamente o que João pensou, de qualquer maneira, uma coisa é certa: algo mudou nele; João não quis seguir Jesus e passou a fazer sua própria obra, mantendo seu discipulado. Por fim, acabou sendo aprisionado e decapitado por Herodes.
Essa é uma grande advertência para nós. Uma vez que se tem sucesso em algo, você deve reconhecer que isso provém da bênção de Deus. Há pessoas que obtêm êxito no que fazem e creditam o bom resultado à sua própria capacidade e inteligência. Esses se afastam da presença de Deus e perdem Sua bênção. Se você pensa que tudo provém de seu esforço, isso é um sinal de que está sendo governado pela vida da alma, por seu ego, correndo, assim, o risco de perder a presença do Senhor. Se você se encontra nessa condição, ore imediatamente e procure arrepender-se diante do Senhor.
No passado, em Taiwan, quando ainda não conhecia o Senhor, eu possuía muitos negócios e em tudo o que eu fazia tinha bons resultados. Comprava terrenos, abria indústrias e ganhava muito dinheiro. Era a mão de Deus sobre minha vida, mas eu não sabia. Mais tarde cri no Senhor e vim a perceber que tudo aquilo provinha de Sua bênção, assim havia temor em meu coração.
Todavia, quando cheguei ao Brasil, todos os meus negócios passaram a dar errado. O Senhor, então, me mostrou que eu estava confiando em minha capacidade e achando que os bons resultados eram provenientes de minha habilidade. Ele me fez lembrar que, quando Sua mão estava comigo, tudo ia bem, e, quando passei a agir por mim mesmo, Sua mão se retirou do que eu fazia. Ao perceber isso, me arrependi, e a bênção de Deus retornou.
Qual é sua condição hoje? Se o que você faz é por meio de sua vida da alma, Deus não levará os seus feitos em conta. Viver segundo nossa própria capacidade e entendimento nos faz perder a visão e nos leva para longe da bênção de Deus. Devemos nos arrepender antes que seja tarde demais e reconhecê-Lo em nossos caminhos, a fim de obter o desfrute da presença de Deus, que é a fonte de todas as bênçãos.
27 junho, 2012
Refletindo...
A base da união e da divisão | |
Se um grupo de cristãos divide-se de uma igreja local no seu zelo por certo ensinamento segundo a Palavra de Deus, a nova “igreja” que estabelecem pode ter mais ensinamento bíblico, mas jamais poderia ser uma igreja bíblica. Introduzir erro na igreja é carnal, mas dividir a igreja com base no erro também são carnal. É a carnalidade que tão frequentemente destrói a unidade da igreja em todos os lugares.
Se desejamos manter a posição bíblica, temos de atentar a que as igrejas que fundamos nos vários lugares somente representem localidades, e não doutrinas. Se nossa “igreja” não é separada de outros filhos de Deus apenas com base na localidade, mas se firma na propagação de certas doutrinas específicas, decididamente somos uma facção, não obstante quão verdadeiro segundo a Palavra de Deus seja o nosso ensinamento. O propósito de Deus é que uma igreja represente os filhos de Deus numa localidade, e não uma verdade específica ali. Uma igreja de Deus num lugar compreende todos os filhos de Deus naquele lugar, e não apenas os que têm o mesmo ponto de vista doutrinário. Se chegarmos a certo lugar onde a igreja já foi estabelecida na base clara da localidade, e descobrirmos que seus membros têm pontos de vista que consideramos não-bíblicos, ou que consideram os nossos pontos de vista como não-bíblicos, e se nos recusamos a reconhecê-los como igreja de Deus nessa localidade e afastamo-nos da comunhão, somos assim facciosos. A questão não é se eles concordam com a nossa apresentação da verdade, e, sim, se estão na base clara da igreja. Se nosso coração está firme em preservar o caráter local das igrejas de Deus, não podemos deixar de enfrentar problemas em nossa obra. A menos que a cruz opere poderosamente, haverá infindáveis possibilidades de atrito se incluirmos numa só igreja todos os cristãos numa localidade com todos os seus variados pontos de vista. Como a carne gostaria de incluir apenas os que têm os mesmos pontos de vista que temos, e excluir aqueles cujos pontos de vista diferem dos nossos! Associar-nos constante e intimamente com pessoas cuja interpretação das Escrituras não necessariamente corresponde à nossa é difícil para a carne, mas bom para o espírito. Deus não usa a divisão para resolver o problema; ele sua a cruz. Ele quer que nos submetamos à cruz, para que, mediante as próprias dificuldades da situação, a mansidão, a paciência e o amor de Cristo sejam profundamente trabalhados em nossa vida. Sob tais circunstâncias, se não conhecermos a cruz, provavelmente discutiremos, perderemos a calma e, por fim, tomaremos nosso caminho. Podemos ter pontos de vista corretos, mas Deus nos dá oportunidade de exibir uma atitude correta; podemos crer corretamente, mas Deus nos põe à prova para ver se amamos corretamente. É fácil ter a mente bem equipada de ensinamento bíblico, e o coração carente de amor verdadeiro. Os que diferem de nós serão os meios na mão de Deus para pôr à prova se temos experiência espiritual ou somente conhecimento bíblico, se as verdades que proclamamos são questão de vida ou mera teoria. Que lástima, porém, que tantos filhos de Deus sejam tão zelosos de suas doutrinas de estimação que logo rotulem de heréticos, e os tratem como tais, todos aqueles cuja interpretação bíblica difira da deles. Deus quer que andemos em amor para com todos os que têm pontos de vista contrários aos que nos são tão caros. Fonte: A vida cristã normal da igreja – W. Nee |
A morte de João Batista.
Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo (Hb 3:12)
Mt 11:2-6; 14:6-8; Mc 6:17-19, 26-29; At 12:1-11
A função de João Batista era preparar o caminho do Senhor. Após batizar Jesus no rio Jordão, ele deveria tê-Lo seguido, assim como seus discípulos. Mas vemos que João tomou seu próprio caminho, preservou seu discipulado, tornou-se independente do Senhor e perdeu a bênção de Deus.
João se envolveu com política a ponto de repreender Herodes, o próprio rei de Israel, por possuir Herodias, mulher de seu irmão. O rei mandou prendê-lo, e, assim, João passou seus últimos dias no cárcere (Mc 6:17-19). “Quando João ouviu, no cárcere, falar das obras de Cristo, mandou por seus discípulos perguntar-Lhe: És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?” (Mt 11:2-3). Mesmo na prisão ele mantinha controle sobre seus discípulos e os enviou para inquirir Jesus se Ele era, de fato, o Cristo. Era como se perguntasse: “Se és Tu o Messias, por que não vens me libertar?”.
Cremos que o Senhor tinha poder para libertá-lo, assim como o fez quando Pedro foi preso (At 12:1-11), mas João Batista não guardou a palavra do Senhor e tornou-se um concorrente da obra que Ele estava fazendo. A impressão que temos ao lermos sua história é que, por possuir muitos seguidores, João se achava uma pessoa especial. Infelizmente, mesmo preso, ele não se arrependeu de sua condição e foi deixado à própria sorte. Por não guardar a posição que Deus lhe havia confiado, ele perdeu a visão espiritual e a revelação de Cristo.
João Batista sabia que Jesus era o Messias, o Cristo, mas não percebeu que havia se afastado do encargo do Senhor, mantendo para si um grupo de discípulos. Ao deixar de fazer a vontade de Deus, ficou fora de Sua bênção e acabou preso. Inconformado com a prisão, provavelmente, João queria que Jesus o salvasse, por isso enviou seus discípulos a inquiri-Lo.
Então Jesus lhes respondeu, dizendo: “Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço” (Mt 11:4-6). Aqueles fatos eram provas suficientes de que Ele era o Messias. Todavia nem essas palavras do Senhor foram suficientes para provocar arrependimento em João, que continuou preso.
Aconteceu que “tendo chegado o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante de todos e agradou a Herodes. Pelo que prometeu, com juramento, dar-lhe o que pedisse. Então, ela, instigada por sua mãe, disse: Dá-me, aqui, num prato, a cabeça de João Batista” (14:6-8). Diante desse pedido, “entristeceu-se profundamente o rei; mas, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, não lha quis negar. E, enviando logo o executor, mandou que lhe trouxessem a cabeça de João. Ele foi, e o decapitou no cárcere, e, trazendo a cabeça num prato, a entregou à jovem, e esta, por sua vez, a sua mãe. Os discípulos de João, logo que souberam disto, vieram, levaram-lhe o corpo e o depositaram no túmulo” (Mc 6:26-29). Como o rei havia dado sua palavra, não pôde voltar atrás, e João foi decapitado, não por causa do nome de Jesus, mas por causa de sua interferência nos assuntos do rei Herodes. Seu final foi muito triste.
O perigo da nova religião.
Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha (Mt 12:30)
Mt 3:2; 9:14; Jo 3:22-24
Vimos que João Batista foi levantado por Deus para ser o precursor do Senhor Jesus e, após o surgimento Deste, ele deveria se desfazer de seus discípulos e seguir o Senhor. Precisamos estar vigilantes e buscar saber qual é nossa posição e função na obra do Senhor a fim de não tropeçarmos, mas prosseguirmos cumprindo toda a justiça de Deus.
João Batista abandonou todas as tradições e a religião de sua época para cumprir a função para a qual Deus o enviou: preparar o caminho do Senhor. A partir do momento em que Cristo surgiu, João deveria ter entregado seus discípulos a Ele e seguido Jesus. Em vez disso, ele manteve um grupo de discípulos, os quais, após sua morte, se uniram aos fariseus, formando uma nova religião.
João Batista abriu mão do templo, do ofício sacerdotal, das vestes sacerdotais, porém, quando seus seguidores aumentaram em número, ele não conseguiu entregá-los ao Senhor Jesus. O fato de manter um grupo de discípulos para si corrompeu seu encargo e sua utilidade para Deus. Seus seguidores ouviram sua pregação: “Arrependei-vos porque está próximo o reino dos céus” (Mt 3:2). Como ele próprio não se arrependeu e não seguiu Jesus, seus discípulos não se uniram ao Rei do reino dos céus, mas, após a morte de João Batista, se uniram aos fariseus para contestar as práticas dos discípulos do Senhor (9:14).
Pelo fato de João Batista manter seus discípulos, o resultado foi o surgimento de uma nova religião. Havia até disputas entre eles e os discípulos de Jesus para ver quem batizava mais. Isso mostra que, em algum momento, João Batista deixou de ser o precursor do Senhor e se tornou um concorrente de Jesus (Jo 3:22-24). De fato, os homens mudam, por isso precisamos permanecer na presença do Senhor servindo-O no Espírito; dessa forma, seremos guardados de produzir nossos seguidores e sermos exaltados por eles.
Amados irmãos, jamais pensem que os irmãos que estão sob seu cuidado são seus discípulos. Manter esse tipo de influência sobre as pessoas é um grande risco, principalmente para aqueles que lideram nas igrejas. Ter um grupo de discípulos e ter uma obra à parte do Senhor é atitude de quem vive na alma. Quem vive no Espírito não produz seus seguidores, mas os entrega ao Senhor para segui-Lo.
24 junho, 2012
O perigo de apegar-se à própria obra.
Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho (1 Pe 5:2-3). Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos (Mt 23:8)
Mt 3:2, 11, 14-17; Jo 1:32-33; At 13:24
No início do Novo Testamento Deus enviou João Batista. Este veio como precursor do Senhor Jesus e tinha como objetivo preparar-Lhe o caminho, pregando a todo o povo de Israel o batismo de arrependimento (At 13:24). João descendia de uma família de sacerdotes, mas, em vez de servir no templo, usar vestes sacerdotais, alimentar-se das ofertas que cabiam aos sacerdotes e oficiar segundo a tradição daquela época, ele abandonou a velha religião e foi para o deserto. Lá usava veste de pelo de camelo, alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre e pregava: “Arrependei-vos porque está próximo o reino dos céus” (Mt 3:2).
Deus o enviou para abrir caminho para o Senhor vir com Sua Palavra. Aqueles que se arrependiam, eram batizados por João no rio Jordão. Até o próprio Senhor Jesus foi a ele para ser batizado. João sabia que Jesus era aquele que haveria de vir: “Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (v. 11). As pessoas eram batizadas por João com água a fim de se preparar para receber o batismo Daquele que haveria de vir.
João Batista tinha muitos discípulos, mas, uma vez que o Senhor Jesus foi batizado e deu início ao Seu ministério, ele deveria seguir o Senhor e entregar-Lhe seus discípulos para que Este os batizasse com Espírito e eles se tornassem discípulos de Jesus. Entretanto, mesmo tendo clareza de sua função, sabendo que Jesus era o Cristo e tendo dito que não era digno nem de desatar-Lhe as sandálias, João manteve o seu grupo de discípulos e não O seguiu.
Jesus saiu da Galileia para o Jordão, a fim de que João O batizasse. “Ele, porém, o dissuadia, dizendo: Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?” (v. 14). O Senhor Jesus, então, disse: “Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o admitiu” (v. 15). Cumprir a justiça é fazer tudo de acordo com a vontade de Deus, ou seja, fazer tudo de acordo com o que Ele determinou.
A seguir, Jesus foi batizado por João, e, ao sair da água, eis que se Lhe abriram os céus, o Espírito de Deus desceu como pomba, vindo sobre Ele, e eis uma voz dos céus, que dizia: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (vs. 16-17).
João Batista testemunhou tudo isso (Jo 1:32-33), o que comprova que ele deveria ter seguido após Jesus para ser batizado com o Espírito e com fogo, mas não o fez. Mesmo depois que o Senhor Jesus foi batizado e iniciou Seu ministério João Batista continuou tendo discípulos que o seguiam. Embora tenha iniciado bem a sua obra, ao conquistar certa posição de destaque, não conseguiu se despojar dela quando Jesus chegou. Pelo contrário, apegou-se à sua própria obra, com seus discípulos, de maneira independente e contrária à vontade de Deus.
Isso é um alerta a todos nós e mostra o grande perigo que há ao ser, temporariamente, bem sucedido naquilo que nos foi confiado. Ninguém que serve ao Senhor deve agir como João Batista. Quando ajudam as pessoas, não devem fazer delas seus seguidores, mas devem entregá-las e direcioná-las ao Senhor.
Preparar-nos para reinar com o Senhor.
Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra (2 Tm 2:21)
2 Tm 4:8; 2 Pe 3:12
Vimos nesta semana que João Batista foi o primeiro a pregar sobre o arrependimento. Ele era um sacerdote, mas se mostrava contrário ao sistema religioso de sua época, rejeitando a tradição e os velhos costumes judeus. Por isso foi usado por Deus para pregar o arrependimento e batizar as pessoas com água, sepultando seu velho homem, a fim de que tivessem uma mudança de mente.
Contudo ainda faltava o batismo com o Espírito Santo e com fogo, o qual o Senhor Jesus veio para nos dar. Nosso conceito antigo era que o Senhor batizaria com o Espírito Santo os que O recebessem, e com o fogo aqueles que O rejeitassem, portanto nossa compreensão do versículo era que Ele batizaria com o Espírito Santo “ou” com fogo. Mas a Bíblia diz: “com o Espírito Santo e com fogo” (Mt 3:11), o que significa que nós que recebemos o Senhor Jesus somos batizados com o Espírito Santo e também com o fogo. Esse fogo é para queimar as impurezas da alma, que chamamos de vida natural ou vida da alma.
Essa revelação é importante para compreendermos melhor qual é a vontade de Deus. Se não tivéssemos visto isso pensaríamos que o fogo é apenas para os incrédulos, e não entenderíamos que fogo era aquele que o apóstolo Pedro mencionou em sua epístola. Damos graças ao Senhor, pois Mateus 3:11 se tornou um versículo novo para nós e tem sido de muita ajuda para a prática e experiência de queimar nossa vida da alma sempre que esta se manifestar.
Além disso, quando ouvimos que o reino dos céus está próximo, nossa atitude não deve ser de quem fica esperando sua chegada, mas de quem está disposto a apressar a vinda do Senhor (2 Pe 3:12). Por meio de negar a nós mesmos, a vida de Deus tem como crescer em nós mais rapidamente, e, quando o Senhor Jesus voltar, nós estaremos maduros, prontos para reinar com Ele no mundo que há de vir (2 Tm 4:8).
A fim de alcançarmos toda a cidade com a pregação do evangelho do reino, o Senhor nos deu duas ferramentas: o bookafé e a colportagem. Por meio delas, temos a oportunidade de ajudar mais pessoas a ganhar a vida de Deus através dos livros que explicam a revelação das Escrituras. Também estamos exercitando mais o ir até as pessoas para servi-las, aprendendo a contatá-las e a orar por elas. Dessa maneira, muitos filhos de Deus podem viver a realidade da vida da igreja e se preparar para reinar com o Senhor. Não só estamos ajudando outros, como nós mesmos estamos sendo treinados e aperfeiçoados para o desempenho do ministério que exerceremos no futuro.
Por um lado, temos a vida de Deus; por outro, temos a obra do ministério. Aqueles que estiverem preparados poderão entrar no reino dos céus e governar com o Senhor Jesus. Que tenhamos sempre um coração de arrependimento, porque está próximo o reino dos céus. Amém!
23 junho, 2012
A importância do batismo com fogo.
Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provarvos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo (1 Pe 4:12)
1 Pe 1:6-7
Ontem vimos algumas experiências de Pedro com relação às impurezas de sua vida natural, manifestadas em suas opiniões. O que foi registrado a respeito dele tem tudo a ver conosco, pois nós, igualmente, precisamos ver quantas impurezas há em nossa alma e que precisam ser queimadas pelo fogo santificador do Espírito.
Todas as vezes em que nossa vida natural for exposta, precisamos nos voltar ao Senhor e nos arrepender. Embora Ele não esteja conosco fisicamente, como quando ajudou a Pedro, hoje o Senhor é o Espírito que habita em nosso interior e está pronto para nos batizar com fogo, isto é, queimar nossas impurezas (Mt 3:11).
No passado não prestamos atenção à necessidade de ser batizado com fogo, pois pensávamos que os sofrimentos físicos, as dores e as doenças nos serviam para negar a vida da alma. Todavia, pela experiência nossa e dos outros, percebemos que a vida da alma é muito forte, capaz de sobreviver a todas essas tribulações e permanecer intacta.
Somente quando estudamos as epístolas de Pedro é que entendemos que só há uma maneira de terminar com nossa vida da alma: colocá-la no fogo do Espírito assim como o ouro é depurado no fogo (1 Pe 1:6-7; 4:12).
Pedro, na verdade, usou as palavras de João Batista em Mateus 3:11, que falam que o Senhor Jesus batizaria com Espírito Santo “e” com fogo. Por meio das experiências de Pedro nos evangelhos e o que escreveu em sua epístola, ganhamos revelação sobre a função desse fogo: queimar e salvar-nos das impurezas da alma.
O Senhor Jesus não está mais fisicamente no nosso meio para falar a nós, como fazia com os discípulos, e nos advertir sobre o perigo de nosso ser natural e a necessidade de negá-lo. Também, ao sermos repreendidos pelos presbíteros da igreja ou por algum irmão, muitas vezes não somos tocados a ponto de negar nossa vida da alma, mas ficamos magoados ou até mesmo enraivecidos com eles, não percebendo que é o Senhor querendo nos ajudar a queimar as impurezas de nossa alma.
Todavia, uma vez que cremos no Senhor Jesus e fomos batizados com o Espírito, Ele veio habitar em nós e expor nossa vida da alma. Sempre que nos sentimos expostos e invocarmos o nome do Senhor, nos voltando ao espírito, sem nos justificar, conseguimos enxergar quem realmente somos e temos força para nos arrepender.
Os sofrimentos pelos quais o ser humano passa em sua vida – doenças, acidentes, perdas materiais – não são suficientes para queimar a vida da alma, pois, uma vez que a situação é resolvida, a vida natural ainda permanece como se nada tivesse acontecido. Mas, quando voluntariamente colocamos nossas opiniões, atitudes e ações da vida da alma no fogo do Espírito Santo, o Senhor encontra caminho para nos purificar de toda impureza.
Que possamos ouvir o Senhor Jesus como o Espírito em nosso espírito e atentar para a necessidade urgente de negarmos a nós mesmos. Assim como Pedro, sempre que nossa vida da alma for exposta pelas circunstâncias, vamos aproveitar essas situações para nos arrepender imediatamente e ser purificados pelo fogo do Espírito. Louvado seja o Senhor!
22 junho, 2012
Refletindo...
A necessidade de queimar as impurezas da alma.
Esbraseou-se-me no peito o
coração; enquanto eu meditava, ateou-se o fogo; então, disse eu com a própria
língua: Dá-me a conhecer, SENHOR, o meu fim e qual a soma dos meus dias, para
que eu reconheça a minha fragilidade (Sl 39:3-4)
Mt 17:4-5, 24-27; 1 Pe
1:7
O Evangelho de Mateus
3:11 diz: “Ele vos batizará com Espírito Santo e com fogo”. Esse versículo não
diz “ou” com fogo, mas “e” com fogo. No Espírito Santo há fogo para queimar as
impurezas da alma.
A necessidade de queimar as
impurezas da alma ficou evidente para nós na experiência de Pedro. Por ser muito
forte em seu temperamento e cheio de opiniões naturais, o Senhor Jesus teve de
expor sua vida da alma em várias situações, principalmente durante o tempo em
que Pedro Lhe seguiu.
Certa vez, Pedro foi levado
pelo Senhor ao monte da transfiguração, onde viu Moisés e Elias. Então seu
impulso natural o levou a dizer: “Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei
aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias” (Mt
17:4).
Moisés tirou o povo de Israel
do Egito, e Elias era profeta, que falava a Palavra de Deus no Antigo
Testamento. Portanto ambos possuíam elevada posição para o povo de Israel e eram
por eles venerados. Mas uma voz vinda do céu interrompeu o discurso de Pedro,
dizendo: “Este é o meu Filho amado; a ele ouvi” (v. 5). Isso expôs a vida da
alma de Pedro, que não deveria ter colocado o Senhor Jesus na mesma posição de
Moisés e Elias.
Outra experiência de Pedro é
relatada em Mateus 17:24-27: “Tendo eles chegado a Cafarnaum, dirigiram-se a
Pedro os que cobravam o imposto do templo e perguntaram: Não paga o vosso Mestre
as duas dracmas? Sim, respondeu ele. Ao entrar Pedro em casa, Jesus se lhe
antecipou, dizendo: Simão, que te parece? De quem cobram os reis da terra
impostos ou tributo: dos seus filhos ou dos estranhos? Respondendo Pedro: Dos
estranhos, Jesus lhe disse: Logo, estão isentos os filhos. Mas, para que não os
escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que fisgar,
tira-o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter. Toma-o e entrega-lhes por mim
e por ti”. Pedro respondeu precipitadamente, sem primeiro consultar o Senhor.
Então, para resolver o problema que criara, o Senhor o mandou buscar o valor do
imposto na boca de um peixe que ainda iria pescar. Certamente, enquanto esperava
pelo peixe, Pedro considerou o que havia feito e se arrependeu.
O Senhor Jesus aproveitava
cada situação para expor a vida da alma de Pedro, com suas opiniões e “boas”
sugestões, para que ele pudesse perceber quão terrível era sua vida natural,
pois só assim ele iria negá-la.
Semelhantemente, hoje, Ele
sempre vem expor a nossa vida da alma. Sua intenção é que, ao sermos iluminados,
possamos nos arrepender, a fim de que as impurezas em nosso interior sejam
queimadas pelo fogo do Espírito e sejamos mais puros do que o ouro depurado (1
Pe 1:7). Louvado seja o Senhor!
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