Ansiedade
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19 setembro, 2012
Refletindo...
Para Meditar...
Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do homem, então sabereis que Eu sou. (Jo 8:28)
Porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então vós também sereis manifestados com Ele, em glória. (Cl 3:3-4)
Pois nele foram criadas todas as cousas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam trono, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as cousas. Nele tudo subsi cousas ter a primazia, porque aprouve a Deus que nele residisse toda a plenitude, e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as cousas, quer sobre a ste. Ele é o cabeça do corpo, da igreja. Ele é o principio, o primogênito entre os mortos, para em todas asterra, quer nos céus. (Cl 1:16-20)...
Somente Cristo - Watchman Nee
www.radioarvore da vida.net
18 setembro, 2012
Amo a ti Senhor Jesus...
Senhor eu amo a ti,e não há ninguém como tu;em todo universo outro alem de ti não tenho eu;JESUS AMO A TI !!!!!Que prova mais terei do seu amor sem fim?Se tua vida aqui entregaste tu por mim.
Que forte é o teu amor,não posso resistir.O mundo vou deixar e para sempre te seguir.Por teu amor que jorra qual viva fonte em mim;Senhor eu amo a ti.OH!!! como amo a ti !!!!!!!
Que forte é o teu amor,não posso resistir.O mundo vou deixar e para sempre te seguir.Por teu amor que jorra qual viva fonte em mim;Senhor eu amo a ti.OH!!! como amo a ti !!!!!!!
Para Meditar...
Revirar o Solo | |
Há algum tempo um cristão trabalhou com fazendeiros. Nesse convívio, um deles contou-lhe o seguinte fato: certa época plantou determinada semente. No entanto, nada aconteceu. Aparentemente, o problema estava na semente. Como precisasse utilizar aquela terra, muito tempo depois este fazendeiro virou o solo e lançou ali nova semente. Qual foi a surpresa ao constatar que, quando as novas sementes germinaram e brotaram, surgiram também brotos das primeiras sementes, semeadas muitos anos antes. Espiritualmente ocorre processo semelhante. A Palavra de Deus, como uma semente, é lançada ao solo do nosso coração. Muitas vezes, no entanto, aparentemente nada ocorre: não se observa nenhuma transformação em nós operada pela Palavra, não se observa mais fé e mais confiança no Senhor, não se vê mais conhecimento vivo de Cisto dado pela Palavra. Havera algum problema com a semente? Certamente não. A palavra é viva e eficaz(Hb4:12) e não fica sem realizar aquilo para que foi designada (Is55:10,11). Que faz Deus, então? Revira a terra. Ocasionalmente, Deus permite que aconteça em nossa vida situações de tumulto,de sofrimento, de tirar tudo do lugar, de desestabilizar-mos.Isso faz com que a Palavra, que estava deppositada no mais profundo de nosso ser, seja despertada, e prepare o terreno do coração,limpando-o da autoconfiança, da displicencia, do orgulho, da negligencia. Assim,a Palavra, há tanto ouvida e prontamente esquecida, emerge cheia de vida, cheia do poder da vida indissoluvel (Hb7:16), resgatando-nos de nós mesmos e levando-nos a Deus. Portanto, se voce, tualmente, sente que em sua vida parece estar ocorrendo uma revirada do solo, não se assuste -isso é o amor de Deus. Ele sabe que assim, e somente asim, somos levados a desistir de viver por nós mesmos e viver de acordo com Sua vida. O resultado será a vida germinando e gerando muito fruto.
Estudo Diário "O Pão da Vida".
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Refletindo...
Andai no Espírito | |
"Digo, porém: Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne ( .. )Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito" (Gálatas 5:16,25).
De acordo com o texto grego, os versículos acima falam de dois tipos de andar no Espírito: peripatéo e stoiquéo. 0 primeiro tipo de andar no Espírito é mais genérico, envolve nosso dia-a-dia em casa, no trabalho, na escola... Se andarmos no Espírito em todo tempo e em todo lugar, não daremos provisão para a carne com suas paixões e concupiscências. Você pode perguntar: como faço para andar perípatéo no Espírito (v. 16)? É muito simples. Basta declarar sua dependência de Deus em tudo o que faz, que fala e que pensa em seu viver diário. Diga: ó Senhor Jesus, eu Te amo! Senhor Jesus, eu preciso de Ti! 0 Senhor, sem Ti nada posso fazer! Experimente praticar isso e verá como seu viver diário se tornará mais doce, mais saudável em todos os aspectos. Andando dessa forma, no Espírito, além de desfrutar de tudo o que o Senhor é, tomando-O como nossa realidade, estaremos expressando o próprio Deus, que hoje habita em nosso espírito regenerado, em vez de expressar a nós mesmos. E quanto ao andar stoiquéo no Espírito (v. 25)? Este diz respeito a andar com uma meta, com uma direção definida, como um exército, em coordenação com outros, de acordo com uma regra (6:16). Muitos cristãos têm dificuldade com esse tipo de andar, pois preferem ser individualistas, independentes e se isolam facilmente do mover coletivo de Deus na terra. É importante percebermos que Deus deseja se mover na terra por meio de Seu povo como um corpo bem coordenado, como a nova criação. Para isso precisamos abrir mão de nossas próprias preferências, opiniões, conceitos e nos submeter à orientação específica de Deus com vistas à edificação da igreja e, por fim, ao estabelecimento de Seu reino. Nesse aspecto, nossa reunião, comunhão, nosso ajuntamento com os irmãos em Cristo é extremamente crucial. Assim, podemos nos coordenar para, juntos, servir ao Senhor: pregando o evangelho, apascentando os novos cristãos, separando um tempo para visitar pessoas até mesmo em outras cidades... Esse tipo de andar stoiquéo no Espírito, sem dúvida, acelera o processo de cumprimento do propósito eterno de Deus. Querido leitor, que o Senhor nos permita estar totalmente comprometidos com Ele na execução de Sua obra na terra! Isso só será possível se vivermos e andarmos no Espírito.
Fonte: Jornal Árvore da Vida
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Pequena Chave Bíblica da Restauração...
A vida de Reuniões:
Reunir-se é um requisito espiritual - Hb 10:155; Jo 10:3, 16; At 20:28. A importância e a meta das reuniões - receber revelação, encorajamento, etc - Mt 18:20; Lc 24:33-36; At 2:1-4; Hb 10:24-25, elas são para lembrar do Senhor e adorar o Pai - Lc 22:7-23; Mt 26:30; Hb 2:12, orar - Mt 16:19, pregar - At 5:42, para cuidar um dos outros e crescer em vida - 1Ts 4:9, ensinar - At 20:20 e edificar a Igreja - 1Co 14:26. A meta das reuniões: exibir a Cristo - Cl 1:12; Dt 16:16. A maneira de reunir-se - Dt 16:16-17; 1Co 14:23-26. Na base - Dt 16:16-17; 1Co 14:23-26, não de mãos vazias - Dt 16:16, 17; 1Co 14:23-26. As reuniões devem contar: palavra, Espírito, invocar, oração, orar-ler, falar-cantar hinos e profetizas.
As diferentes reuniões: caráter ministerial, de casa, do partir do pão, de oração, etc.
www.radioarvoredavida.net
Reunir-se é um requisito espiritual - Hb 10:155; Jo 10:3, 16; At 20:28. A importância e a meta das reuniões - receber revelação, encorajamento, etc - Mt 18:20; Lc 24:33-36; At 2:1-4; Hb 10:24-25, elas são para lembrar do Senhor e adorar o Pai - Lc 22:7-23; Mt 26:30; Hb 2:12, orar - Mt 16:19, pregar - At 5:42, para cuidar um dos outros e crescer em vida - 1Ts 4:9, ensinar - At 20:20 e edificar a Igreja - 1Co 14:26. A meta das reuniões: exibir a Cristo - Cl 1:12; Dt 16:16. A maneira de reunir-se - Dt 16:16-17; 1Co 14:23-26. Na base - Dt 16:16-17; 1Co 14:23-26, não de mãos vazias - Dt 16:16, 17; 1Co 14:23-26. As reuniões devem contar: palavra, Espírito, invocar, oração, orar-ler, falar-cantar hinos e profetizas.
As diferentes reuniões: caráter ministerial, de casa, do partir do pão, de oração, etc.
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Submissão, amor e brandura | |
O maior sonho de todos os pais é ter um lar feliz. Mesmo aqueles que já desistiram, por qualquer motivo, já anelaram isso um dia. Avaliando a condição da maioria das famílias, percebe-se que são poucos os pais que atingiram o alvo. Tal insucesso dar-se-ia porque um lar feliz não passa de uma utopia ou seria o resultado da falha dos pais em não atentar aos princípios que Deus estabeleceu?
A carta que o apóstolo Paulo escreveu aos colossenses estabelece princípios que a esposa, marido, pais e filhos devem viver no seio familiar (Colossenses 3:18-21). O primeiro grande princípio é que, antes de ser uma boa mãe, a mãe precisa ser uma boa esposa. Dedicar-se primeiramente aos filhos antes de dedicar-se ao marido constitui erro grave. Há beleza no lar quando os filhos submetem-se à autoridade dos pais. Essa ordem é desejada por todas as famílias. De um fato todos nós devemos ter clareza: são as esposas as responsáveis por estabelecer o padrão de submissão no lar. Quando a esposa consegue submeter-se a seu próprio marido, torna-se desnecessário falar de autoridade e submissão para os filhos. O exemplo de submissão da esposa ao marido substituirá os gritos e as agressões físicas que os pais, às vezes, lançam mão para fazer os filhos enxergarem sua posição e dever. É uma lei: se a esposa grita, desobedece e faz pouco caso do marido, os filhos não somente aprenderão essa nociva lição, como também se voltarão mais tarde contra o pai, confrontando, assim, sua autoridade. Esposas submissas = filhos submissos. O segundo grande princípio é que, antes de ser um bom pai, o pai precisa ser um bom marido. Pouco adianta o esforço do pai em dar presentes e fazer piqueniques com os filhos se a forma como ele trata a esposa é com amargura. Se o pai pudesse ter uma conversa sincera com os filhos e perguntasse-lhes o que mais alegraria seu pequeno coração, certamente a resposta seria que amasse profundamente a mãe deles. Os maridos geralmente desempenham errada-mente seu papel de autoridade em casa. Eles pensam que exercer autoridade é mandar, humilhar e esbravejar quando as esposas não respondem a contento as suas reclamações. A verdadeira autoridade é exercida sem força, sem peso. A verdadeira autoridade é exercida com amor. Quando o marido ama verdadeira-mente a esposa como ele ama o próprio corpo, a esposa submete-se ao esposo espontaneamente e os filhos entendem que o melhor caminho a trilhar com os pais e com os irmãos é amando-os. O terceiro grande princípio está na correção branda dos pais ao corrigir os erros dos filhos. No passado erramos com nossos pais. Nossos avós e todos os outros filhos que vieram antes de nós também erraram bastante com seus pais; entretanto, achamos inadmissível que nossos filhos errem. Quando os filhos brigam uns com os outros, tiram notas baixas, mentem ou, por alguma razão, ficam introspectivos, a maioria dos pais reage de uma forma tão irritadiça que chegam a transparecer que desconhecem todos esses gestos e sentimentos e que jamais agiram de modo semelhante. A irritação furta dos pais a possibilidade do diálogo, da sobriedade, do discernimento, do equilíbrio, da compreensão e da disciplina eficaz. Muitos pais, em vez de ajudarem os filhos que erraram, irritam os filhos, "jogando na cara" seus erros, deficiências e humilhando-os perante os outros. Por causa dessas atitudes, os filhos ficam bastante desanimados para prosseguir. A crítica amarga dificilmente produz bons resultados; pelo contrário, a crítica amarga elimina a esperança dos filhos, deixa-os na defensiva e gera no coração deles raiz de amargura. Não estamos incentivando a condescendência ou conivência com o erro cometido pelo filho. Entretanto, quando os filhos tiverem de ser corrigidos, devemos fazê-lo com brandura (Gálatas 6:1). Voltemos ao passado, lembremo-nos de que já cometemos o mesmo erro e nos perguntemos: "Como eu gostaria de, numa situação dessas, ser corrigido pelos meus pais?" Esse pequeno lapso de tempo pode desfazer a irritação e produzir caminhos mais criativos no trato do pai com o filho. Dessa forma fica mais fácil os filhos obedecerem. Se aqueles que têm filhos desejam ser bons pais, precisam primeiramente ser boas esposas e bons maridos. Ambos precisam compartilhar submissão e amor um para com o outro. É somente dessa forma que bons pais surgem, é dessa forma que lares felizes surgem.
Fonte: Jornal Árvore da Vida nº 146
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17 setembro, 2012
Invoque Mais...
O princípio para a harmonia conjugal
A precisa observação de um especialista durante o ensaio de uma orquestra foi: “Aquele rapaz não está seguindo a partitura nem o maestro enquanto toca; por isso está tocando fora da harmonia do grupo”.
O casamento é como um palco onde dois instrumentos são tocados (pelo menos antes de virem os filhos). Talvez a maioria dos maridos seja como tambores e a maioria das mulheres como flautas. Mesmo sendo diferentes como o tambor e a flauta o são, é possível marido e mulher viverem em plena harmonia se forem restringidos pela mesma partitura e estiverem debaixo da direção do mesmo Maestro. Muitos atribuem à diferença entre os cônjuges a falta de harmonia no casamento.
Mas na verdade, na questão de harmonia, não se trata de quem está certo ou errado, da diferença de caráter ou personalidade, e sim se estão tocando de acordo com a mesma partitura e seguindo o mesmo Maestro. Assim como em uma orquestra, o casamento não é lugar para alguém exibir a individualidade, peculiaridade e perfeição pessoal. Os que tentaram isso, por melhor que fossem, acabaram ficando sozinhos e tristes no palco da vida.
No Evangelho de Mateus 18:19, lemos: “Em verdade também vos digo que, se dois dentre entre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer cousa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus.” A palavra concordarem, nesse versículo, pode ser traduzida também como estiverem em harmonia. Isto significa que, quando oramos, precisamos estar em harmonia para que o Pai possa conceder o que Lhe pedimos. Porém alguém pode perguntar: “harmonia com quem?” Certamente não é com a tão moderna “harmonia consigo mesmo” e muito menos com “as opiniões do mundo” que não teme a Deus. Quando o Senhor Jesus mencionou esse princípio da oração, Ele estava se referindo a estarmos em harmonia com a vontade de nosso Pai que está nos céus. Quando nossas orações estão em harmonia com Sua vontade, certamente o Pai nos concederá o que pedimos.
Estar em harmonia, portanto, requer que neguemos nossa própria vontade, preferências e insistência. Ao falarmos com nosso cônjuge, será que primeiramente olhamos para o Maestro? Será que o que falamos e o quanto falamos estão de acordo com o que Ele determinou? E nossas decisões? São restringidas por Sua “partitura”, ou será que fazemos uso de uma “partitura” particular e conveniente?
Se realmente queremos harmonia, há um segredo! Mesmo sendo tão diferentes, se seguirmos a Palavra de Deus, a partitura, que é a mesma para todos, e olharmos para o Maestro, que é o próprio Senhor Jesus, como o Espírito da realidade que habita no interior dos que Nele crêem, certamente poderemos estar em harmonia. Assim, poderemos desfrutar da diferença que temos e permitiremos que os outros apreciem a maravilhosa sinfonia da vida conjugal sob a condução do Maestro Jesus! Glória ao nome Seu!
Mas na verdade, na questão de harmonia, não se trata de quem está certo ou errado, da diferença de caráter ou personalidade, e sim se estão tocando de acordo com a mesma partitura e seguindo o mesmo Maestro. Assim como em uma orquestra, o casamento não é lugar para alguém exibir a individualidade, peculiaridade e perfeição pessoal. Os que tentaram isso, por melhor que fossem, acabaram ficando sozinhos e tristes no palco da vida.
No Evangelho de Mateus 18:19, lemos: “Em verdade também vos digo que, se dois dentre entre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer cousa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus.” A palavra concordarem, nesse versículo, pode ser traduzida também como estiverem em harmonia. Isto significa que, quando oramos, precisamos estar em harmonia para que o Pai possa conceder o que Lhe pedimos. Porém alguém pode perguntar: “harmonia com quem?” Certamente não é com a tão moderna “harmonia consigo mesmo” e muito menos com “as opiniões do mundo” que não teme a Deus. Quando o Senhor Jesus mencionou esse princípio da oração, Ele estava se referindo a estarmos em harmonia com a vontade de nosso Pai que está nos céus. Quando nossas orações estão em harmonia com Sua vontade, certamente o Pai nos concederá o que pedimos.
Estar em harmonia, portanto, requer que neguemos nossa própria vontade, preferências e insistência. Ao falarmos com nosso cônjuge, será que primeiramente olhamos para o Maestro? Será que o que falamos e o quanto falamos estão de acordo com o que Ele determinou? E nossas decisões? São restringidas por Sua “partitura”, ou será que fazemos uso de uma “partitura” particular e conveniente?
Se realmente queremos harmonia, há um segredo! Mesmo sendo tão diferentes, se seguirmos a Palavra de Deus, a partitura, que é a mesma para todos, e olharmos para o Maestro, que é o próprio Senhor Jesus, como o Espírito da realidade que habita no interior dos que Nele crêem, certamente poderemos estar em harmonia. Assim, poderemos desfrutar da diferença que temos e permitiremos que os outros apreciem a maravilhosa sinfonia da vida conjugal sob a condução do Maestro Jesus! Glória ao nome Seu!
16 setembro, 2012
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Refletindo...
Para Meditar...
Cristo é a Vida
Seguindo as
palavras "Eu sou o caminho e a verdade", O Senhor continua com "e a vida".
Estamos atentos ao fato de que a vida resulta espontaneamente em trabalho, mas
que o trabalho não pode ser um substituto da vida. Temos que deixar bastante
claro aqui que o trabalho não é vida - pois a vida não requer esforço, a vida é
o próprio Cristo. Como as pessoas labutam para serem cristãs! Como ficamos
esgotados por nos esforçarmos diariamente! Bastantes severas são essas
doutrinas, pois elas nos demandam ser humildes, gentis, clementes e longânimos.
Elas literalmente nos esgotam. Muitos admitem que ser um cristão é uma difícil
tarefa. Isto é verdadeiro especialmente para com os novos crentes. Quanto mais
eles tentam, mais difícil se torna. Havendo tentado por um período de tempo,
eles não apresentam qualquer semelhança com um cristão. Irmãos, se Cristo não é
vida, nós temos que fazer o trabalho; mas se Ele é vida, então não precisamos
pelejar. Repetidamente dizemos que a vida é o próprio Cristo, e que o trabalho
não pode substituir a própria vida.
Existe um
grande erro difundido entre os filhos de Deus. Muitos consideram a vida como
algo que eles precisam produzir em sua própria força, ou senão não há vida. O
que todos nós deveríamos compreender é que se existe vida não haverá a menor
necessidade de nossa própria realização, mas essa vida fluirá naturalmente.
Considere por um momento como os nossos olhos vêm e nossos ouvidos ouvem. Nossos
olhos vêem bastante naturalmente e nossos ouvidos ouvem espontaneamente porque
existe vida neles. Temos que ter clareza neste ponto: a vida flui naturalmente
em serviço, mas o serviço nunca é um substituto para a vida. Algumas vezes o
serviço prova, ao contrário, ausência de vida ou fraqueza de vida. A vida
resultará em boa moral, mas a boa moral não é páreo para a vida. Por exemplo, um
irmão pode ser muito gentil, moderado e reservado. Alguém o louvaria dizendo: "A
vida deste irmão não é má." Não, ele usou a terminologia errada. Pois o Senhor
diz: "Eu sou a vida". Não importa o quão gentil, moderado e reservado este irmão
possa ser, se essas coisas não vêem de Cristo, elas não são reconhecidas como
sendo vida. É perfeitamente correto dizer que este homem possui um bom
temperamento ou que ele raramente causa qualquer problema, ou que ele sempre
trata as pessoas bondosamente e nunca briga; mas não pode ser dito que ele tem
uma vida espiritual rica. Se estas coisas são naturais para ele, elas não são
vida, pois elas não vêm de Cristo.
Outras
pessoas abrigam outro pensamento. Elas concluem que a vida é o poder. Ter o
Senhor como nossa vida significa receber poder Dele para fazer o bem. No
entanto, Deus nos mostra que o nosso poder não é uma coisa, é simplesmente
Cristo. Nosso poder não é a força para realizar coisas, mas em vez disso é uma
Pessoa. Vida para nós não é apenas poder, mas também uma Pessoa. É Cristo que
manifestou a Si mesmo em nós, em vez de nós utilizarmos a Cristo para exibir as
nossas boas obras.
Certa vez um
irmão que se reunia em determinado lugar foi abordado por um cristão mais velho
que lhe perguntou: "Por que você se reúne lá?" "Porque lá há vida", ele
respondeu. O mais velho disse: "É verdade, com respeito a entusiasmos as nossas
reuniões não são comparáveis àquele lugar". "Você não entendeu", replicou este
irmão. "Aquele lugar não tem uma atmosfera agitada de forma alguma". "O que você
quer dizer?", perguntou o irmão mais velho "Como pode haver vida se não é
fervorosa?" O irmão mais jovem respondeu: "não há nada de barulhento ali, e no
entanto há vida. Pois a vida não tem que ser excitante emocionalmente, ou
entusiasta ou ardorosa, ou barulhenta". Aquele homem mais velho então filosofou:
"Talvez os jovens gostem de fervor, mas eu prefiro palavras profundas. Quando eu
ouço palavras profundas, eu encontro vida. Eu acho que isto é realmente vida".
Mas o irmão jovem retornou: "Muitas vezes eu tenho ouvido as palavras profundas
às quais você se refere, mas não tenho encontrado vida alguma". Queridos, da
conversa desses dois homens, podemos ver que a vida nem é uma agitação
emocional, nem palavras profundas. Palavras de sabedoria, ditos inteligentes,
argumentos lógicos e dissertações meditativas não são necessariamente
vida.
Não é de se
surpreender que alguém indague: "Quão estranho é que a vida não é fervor nem
pensamento animador. Onde, então, podemos encontrar vida? O que é vida, afinal
de contas?" Nós confessamos que não temos uma maneira melhor de expressar este
assunto de discurso de vida. Tudo o que podemos dizer é que é algo mais profundo
do que um pensamento. Uma vez que alguém a encontra, instantaneamente será
vivificado interiormente. Isto é chamado vida.
O que é vida?
Vida é mais profundo do que pensamento; o pensamento nunca supera a vida. Ela é
também, mais profunda que a emoção; a emoção é superficial em comparação a vida.
Tanto o pensamento quanto a emoção são algo relativamente externos. O que,
então, é vida? O Senhor Jesus declarou: "Eu sou a vida". Não deveríamos concluir
apressadamente que encontramos vida quando tudo o que encontramos foi um tipo de
atmosfera fervorosa, tal como a chamada atmosfera espiritual fervorosa. Em vez
disso, deveríamos perguntar qual a procedência de tal atmosfera. Bastante
experiências confirmam para nós que muitos que são hábeis na criação de
atmosferas fervorosas conhecem muito pouco do Senhor. Somente Cristo é vida, o
resto não o é. Nós precisamos aprender a lição de conhecer a vida. Pois a vida
não depende de quão numerosos são os nossos pensamentos; ela descansa
exclusivamente no fato do Senhor manifestar a Si próprio. Portanto, nada há mais
importante do que conhecer o Senhor. À medida em que O conhecemos, tocamos a
vida. Nós temos que compreender diante de Deus o significado de Cristo ser a
nossa vida. Aqueles que ficam facilmente entusiasmados ou que são
excepcionalmente inteligentes, não são necessariamente pessoas que conhecem ao
Senhor. Para conhecê-Lo é necessário visão espiritual. Tal visão é vida, e ela
nos transforma. Se nós conhecemos o Senhor como nossa vida, compreendemos a
absoluta futilidade de todos os nossos esforços naturais em questões
espirituais. Portanto nós olhamos somente para Ele.
Quando cremos
no Senhor, não compreendemos o que realmente significa olharmos para Ele. Mas
gradualmente vamos aprendendo a olhar para Ele, havendo reconhecimento do que
tudo depende de Cristo, e não de nós. No inicio de nosso caminhar cristão
desejávamos possuir uma coisa após outra; não conseguíamos confiar Nele para
todas as coisas. Após termos aprendido um pouquinho mais, entretanto, recebemos
algum entendimento quanto à necessidade de confiarmos Nele; Não no sentido de
crer que ele nos outorgará item após item, mas no sentido de confiar que Ele
fará o que somos incapazes de fazer por nós mesmos. Quando nos convertemos,
éramos inclinados a fazer tudo por nós mesmo, temendo que as coisas nunca seriam
feitas ou que as questões partiriam em pedaços se nós não as resolvêssemos.
Portanto, trabalhávamos o tempo todo. Mais tarde, ao vermos que o Senhor é a
nossa vida, conhecemos que tudo é de Cristo, não de nós mesmos. Conseqüentemente
aprendemos a descansar e olhar para Ele.
Vamos guardar
em mente que em vez de nos dar um objeto após outro, Deus dá o Seu Filho para
nós. Por causa disto, podemos sempre elevar nossos corações e olhar para o
Senhor, dizendo, "Senhor, Tu és o meu caminho; Senhor, Tu és a minha verdade;
Senhor, Tu és a minha vida. És Tu, Senhor, que estás relacionado comigo, não as
Tuas coisas". Possamos pedir a Deus para nos dar graça para que possamos ver a
Cristo em todas as coisas espirituais. Dia após dia somos convencidos de que à
parte de Cristo não há qualquer caminho, nem verdade, nem vida. Quão facilmente
nós fazemos das coisas como sendo o caminho, a verdade e a vida. Ou, chamamos
uma atmosfera fervorosa de vida, rotulamos um pensamento lúcido como sendo vida.
Consideramos uma emoção forte ou uma conduta exterior como vida. Na realidade,
entretanto, estas coisas não são vida. Temos que compreender que somente o
Senhor é a vida. Cristo é a nossa vida. E é o Senhor quem vive está vida em nós.
Peçamos a Ele para nos livrar de muitos afazeres externos e fragmentados, para
que possamos tocar apenas Nele. Que possamos ver o Senhor em todas as coisas -
caminho, verdade e vida são todos encontrados em se conhecer a Ele. Que possamos
realmente nos encontrarmos com o filho de Deus e deixá-Lo viver em nós.
Amém.
Autor: Watchman Nee
Extraído da Revista, À Maturidade número 25, Verão de 1994.
Extraído da Revista, À Maturidade número 25, Verão de 1994.
Pequena Chave Bíblica da Restauração...
A restauração da Igreja:
- A história de Israel como um tipo da edificação, degradação e restauração da Igreja: Es 1:3-11; 1Co 10:6, 11. O começo, a peregrinação, a entrada em Canaã, o desvio, a divisão e o cativeiro - At 7:35-50; 1Cr 28:2-7; 5:13-14; 1Rs 11:9-13; 12:16-20; 2Rs 25:8-22. O retorno de Israel após 70 anos sob a liderança de Esdras e Neemias e a reconstrução do templo incentivada por Ageu e Zacarias - Es 1:1-3, 11; 2:1; Dt 12:5; Nm 2:11, 17; 6:16; 11:1, 2. A Igreja sofreu degradação. A restauração reveladas nas Epístolas - Tito, 2 Timóteo, 2João e Apocalípse.
A história da Restauração: Os mártires, Lutero, Guion, Zinzerdof, os morávios, W. Nee, W. Lee e Dong Yu Lan. Principais aspectos restaurados: A pessoa de Deus, de Cristo, a base da Igreja, a Economia de Deus, a Igreja, a edificação do corpo de Cristo e o Reino.
www.radioarvoredavida.net
- A história de Israel como um tipo da edificação, degradação e restauração da Igreja: Es 1:3-11; 1Co 10:6, 11. O começo, a peregrinação, a entrada em Canaã, o desvio, a divisão e o cativeiro - At 7:35-50; 1Cr 28:2-7; 5:13-14; 1Rs 11:9-13; 12:16-20; 2Rs 25:8-22. O retorno de Israel após 70 anos sob a liderança de Esdras e Neemias e a reconstrução do templo incentivada por Ageu e Zacarias - Es 1:1-3, 11; 2:1; Dt 12:5; Nm 2:11, 17; 6:16; 11:1, 2. A Igreja sofreu degradação. A restauração reveladas nas Epístolas - Tito, 2 Timóteo, 2João e Apocalípse.
A história da Restauração: Os mártires, Lutero, Guion, Zinzerdof, os morávios, W. Nee, W. Lee e Dong Yu Lan. Principais aspectos restaurados: A pessoa de Deus, de Cristo, a base da Igreja, a Economia de Deus, a Igreja, a edificação do corpo de Cristo e o Reino.
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Para Meditar...
O exemplo mais santo | |
O Senhor, tenho-o sempre à minha presença; estando Ele à minha direita, não serei abalado.
Salmos 16:8
Esta é a maneira que devemos viver. Tendo o Senhor sempre à nossa presença, teremos o companheiro mais nobre, o exemplo mais santo, a consolação mais agradável e a influência mais poderosa. Essa tem de ser a atitude resoluta de nossos corações. “Tenho-o sempre à minha presença” é a atitude que precisa ser mantida com firmeza e determinação. Estar sempre contemplando o Senhor e ouvindo sua voz – essa é a atitude correta para o homem piedoso. Seu Deus está bem perto dele, enchendo todo horizonte de sua visão, guiando-o no caminho da vida e providenciando o assunto de suas meditações. Quantas vaidades evitaríamos, quantos pecados venceríamos, quantas virtudes manifestaríamos, quantas alegrias experimentaríamos, se realmente colocássemos o Senhor sempre à nossa presença! Por que não o fazemos? Esta é a maneira de ficarmos seguros. Estando o Senhor sempre em nossas mentes, chegaríamos a sentir segurança e certeza, porque seu Ser estaria bem próximo de nós. Ele está à nossa direita para ajudar-nos e guiar-nos. Portanto, não somos abalados pelo temor, nem pela força, nem pelo engano, nem pela volubilidade. Quando Deus permanece ao lado direito de uma pessoa, esta com certeza permanecerá firme. Vinde, inimigos da verdade! Avançai contra mim como uma tempestade furiosa, se quiserem. Deus me sustenta e permanece comigo. A quem eu temerei?
Autor: Charles Haddon Spurgeon (1834 - 1892)
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15 setembro, 2012
Refletindo...
Nem sempre Deus abre o mar vermelho | |
Os egípcios estavam perseguindo o povo de Israel, que fugira do
Egito. Seguindo as instruções de Moisés, o povo, de repente, depara com o Mar Vermelho. E agora? Atrás, os egípicios, à frente, o mar, em redor, montanhas e deserto. O povo clamou ao Senhor, e Ele abriu o mar, por onde fugiram. Quantas vezes nos deparamos com situações semelhantes, onde parece não haver nenhuma fuga possível. Clamamos ao Senhor e o Mar Vermelho continua fechado, impedindo-nos de escapar. Será que Deus mudou? Não, Deus é o mesmo Deus; Ele apenas não abre sempre o Mar Vermelho. Há vezes em que esse é o caminho de salvação que Ele nos preparou; outras vezes, Ele não abrirá o mar e permitirá que soframos. Deus não abriu o Mar Vermelho para Jó nem para Jacó; tampouco abriu para Estêvão. Pelo contrário, a salvação deles estava justamente em permanecer no sofrimento, onde puderam ser transformados e libertados por Deus. Precisamos confiar, não no Mar Vermelho que se abre, mas no Senhor que nos conduz pelo deserto. Ele é quem nos levará à boa terra pelo caminho que Ele mesmo escolher. Fonte: livro 'Em tudo uma lição – Base da vitória' |
Refletindo...
Como construir a casa dos sonhos! | |
Assim como na construção de uma casa, à medida que vamos construindo nossa família, precisamos também verificar se as colunas que temos em nosso casamento estão firmes o suficiente para mais um ano ou para mais uma etapa. Vamos considerar algumas colunas importantes para progredirmos na construção de nosso sonho segundo o projeto de Deus para nossa vida.
Entregar nosso casamento totalmente a Deus. Primeiramente devemos verificar se temos entregado e confiado nosso casamento totalmente a Deus. Nossa entrega significa nossa dependência. O Senhor certamente é poderoso para fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos (Efésios 3:20). Porém Ele espera que Lhe entreguemos nossa vida e a de nosso cônjuge e confiemos a Ele a tarefa de nos ajustar e transformar. É crucial que creiamos que Deus é capaz de nos ajudar a superar as diferenças e frustrações da vida matrimonial. Cedo ou tarde precisamos reconhecer que não somos todo-poderosos e que todos os nossos esforços e tentativas de querer mudar nosso cônjuge são vãos. Por outro lado, quando nos entregamos – a nós e a nosso cônjuge - a Deus, precisamos crer que Ele é Todo-poderoso! Negar-nos a nós mesmos. Segundo, por nascermos egoístas e egocêntricos, sempre pensamos apenas em nós mesmos e queremos que tudo gire em torno de nossas preferências e gostos. Muitas vezes não percebemos que somos ou temos sido o maior inimigo de nosso casamento e, por nossa causa, porque buscamos nossos próprios interesses e queremos que nosso cônjuge seja nosso serviente para realizar nossos sonhos e anelos pessoais, fazemos com que ele ou ela se distancie de nós e daquilo que queremos. Nesse caso precisamos aprender a seguir uma simples lição que o Senhor Jesus nos deixou: pelo Espírito, precisamos negar a nós mesmos. Isto significa que precisamos negar nossas preferências, ações, impulsos, opiniões e palavras, submetendo-as ao controle do Espírito Santo por meio da oração. Para alguém negar a si mesmo é fundamental viver debaixo do iluminar da presença de Deus. É na presença de Deus que alguém pode conhecer a si mesmo e ver quão feios são seus atos e atitudes diante de Deus e das pessoas. Sem a luz da presença de Deus, sempre nos acharemos os melhores, mais capazes, mais inteligentes, os que detêm o melhor ponto de vista... Porém, pelo iluminar do Espírito Santo, toda a podridão de nosso coração é exposta... Por meio do Espírito, somos levados a rejeitar nossos pensamentos, atitudes e palavras contra nosso cônjuge. Também, pelo Espírito, somos capazes de rejeitar nosso orgulho, usado por Satanás para instigar-nos contra nosso cônjuge. Somente a luz da Presença de Deus pode ajudar-nos a abrir-nos para receber ajuda de outros. Quando nossos pensamentos não estão sob o controle do Espírito Santo, eles se tornam como um cavalo selvagem montado por Satanás cujo resultado são muitos coices naqueles que estão a nossa volta. Devemos rejeitar esses pensamentos selvagens e brutos. Uma boa maneira de verificar quem está no controle da mente é perguntar em oração: "Senhor, quem está me fazendo pensar assim? Quem está querendo me colocar contra meu cônjuge?". Depois de orar assim, devemos declarar: "Eu rejeito esse pensamento e condeno essa atitude contra meu cônjuge." Obedecer à Palavra de Deus. Terceiro, devemos gastar tempo conhecendo a Palavra de Deus. Principalmente no que se refere ao casamento, a Bíblia apresenta muitos exemplos, casos, princípios e ensinamentos sobre como um casamento pode estar debaixo do encabeçamento de Deus e debaixo de Sua bênção. Será muito bom perguntarmos: "O que a Bíblia tem a dizer sobre isso?" E depois devemos orar para que o Senhor nos conduza a obedecer e praticar o que a Palavra nos diz sobre determinado assunto. "Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes" (João 13:17).
Fonte: Jornal Árvore da Vida nº 145
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14 setembro, 2012
A Tua presença e nada mais, Senhor...
Ainda que seja com lágrimas nos olhos, devemos dizer dia após dia: "Senhor, nada senão a Tua presença sorridente me satisfará. Não quero nada, além do sorriso da Tua gloriosa face. Desde que tenha isto, não me importo se o céus vêm abaixo ou se a terra se decompõe. O mundo pode levantar-se contra mim, mas desde que tenha Seu sorriso sobre mim, posso louvar-Te, e tudo está bem!"
Extraído do livro O Cristo Todo-Inclusivo.
Extraído do livro O Cristo Todo-Inclusivo.
Refletindo...
Quem é o co-obreiro de Deus? | |
O co-obreiro de Deus é a Igreja. Em dois versículos de Efésios citados anteriormente temos um vislumbre das duas eternidades[1]:
(1) "Nos escolheu Nele antes da fundação do mundo" e (2) "Para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da Sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus". E o nome do vaso por meio do qual isto é feito é "o Corpo de Cristo", que é o recipiente de Cristo. Quem é, então, um co-obreiro de Deus? Bem, não é alguém que deseja trabalhar para Deus, alguém que vê uma necessidade e deseja atendê-la; não é nem mesmo alguém que conduz pessoas à salvação; antes, é aquele que faz o que Deus lhe designou em Seu eterno propósito, e ele faz apenas isso. Se enxergarmos realmente aquilo para o que fomos conquistados por Cristo Jesus, todos os nossos labores, todas as nossas obras formais para Ele serão esmagados e feitos em pedaços. O alvo e objetivo de Deus em tudo é revelar Seu Filho, manifestar Seu Filho, mostrar a suprema riqueza da Sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. Este é Seu eterno propósito. Este é o objetivo que você tem na obra que está fazendo agora? Se for menos do que isso, então você não é um co-obreiro, um cooperador com Deus. Você pode perguntar: "Como saberei se estou trabalhando junto com Deus?". Isso pode ser facilmente respondido. Você está satisfeito com o que está fazendo? Se você não satisfaz o coração de Deus, você mesmo não poderá se sentir satisfeito. Não se trata de comparar sua obra com a de qualquer outro. A questão é se tudo o que você realiza é bom, isto é, bom aos olhos de Deus, aceitável a Ele ou que procede Dele e é alinhado com Seu eterno propósito. Paulo declara: "Prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus". Não precisamos olhar ao redor e criticar os outros, desejando saber se é possível que todo o resto esteja errado e nós, poucos, estejamos certos. Isso não tem qualquer valor e é prejudicial. Não se incomode com os outros. Asseguremo-nos de nós mesmos estarmos prosseguindo "para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus". ________________________________________________ [1] Considerando do ponto de vista do tempo, da limitação do homem, o autor se refere à eternidade passada, antes do início do tempo, antes do início da criação de Deus, e à eternidade futura, no novo céu e nova terra. (N.E.)
Extraído do livro "A Obra de Deus" - W. Nee
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Refletindo...
Os escritos de Paulo, Pedro e João | |
O autor de Apocalipse foi o apóstolo João. Há muitas evidências que provam isso. Não há necessidade de se falar muito aqui. Contudo, há uma coisa que devemos saber. Devemos conhecer a característica dos escritos de Deus por meio de João e o que distingue os escritos de João dos escritos de Paulo e de Pedro. Sabemos que Pedro e Paulo foram dois homens escolhidos pelo Senhor para a edificação da igreja. João não mencionou muito a respeito da grande verdade sobre a igreja no seu evangelho e nas epístolas. Todavia, o que o Senhor o ordenou escrever nas primeiras duas seções de Apocalipse foi sobre a igreja. Portanto, se quisermos entender a posição, a situação, e as características das igrejas nos primeiros três capítulos de Apocalipse, temos de investigar cuidadosamente as diferenças e as relações entre os seus escritos e os dos outros dois apóstolos, Paulo e Pedro.
Podemos provar pela Bíblia que Pedro e Paulo são ministros respectivamente da circuncisão e da incircuncisão. Pedro e os onze apóstolos permaneceram em Jerusalém. Eles continuaram a obra do Senhor, ajuntando na igreja as ovelhas perdidas da casa de Israel. Paulo foi escolhido e chamado pelo Senhor para desvendar o princípio da igreja, que é pregar a toda criatura debaixo do céu por meio do evangelho (Cl 1). Ele foi quem estabeleceu esta fundação. A maior parte da obra de Pedro era limitada aos judeus. Ele nos considera como peregrinos na nossa jornada celestial para obter a herança celestial. A obra de Paulo foi especificamente focada sobre os gentios. Ele mostrou-nos que a nossa posição é nos céus e que qualquer herança que pertença a Cristo pertence também a nós. Há verdades dispensacionais do Novo Testamento, isto é, Deus lida com os homens de acordo com as dispensações. Em diferentes dispensações Deus tem diferentes maneiras de lidar com os homens e, diferentes e importantes verdades para eles. A obra de João é muito diferente. Ele não fala a respeito da doutrina de dispensação. No seu evangelho não menciona a ascensão de Jesus. Nas suas epístolas, ele não destaca a posição dos santos nos céus. Ele fala somente da encarnação do Senhor Jesus e a Sua descida do céu para a terra. Para ele, o Senhor Jesus é a vida eterna. No seu evangelho ele explica o nascimento por meio da vida eterna. Nas suas epístolas ele explica o caráter da vida eterna. Após a destruição de Jerusalém no ano 70 dC, houve uma mudança de dispensação. A igreja judaica que foi formada no dia de Pentecostes terminou. Na verdade, ela havia terminado muito antes, mas não fora anunciado oficialmente até então. A fé cristã e o judaísmo foram completamente separados depois disso. Os cristãos tinham de sair do acampamento judaico. A igreja estabelecida por Pedro entre os judeus fracassara. Cristo não podia mais levar a cabo a Sua autoridade no meio deles. Isso era verdade não somente entre os judeus, mas o era também entre os gentios. As igrejas estabelecidas pelo Senhor por meio de Paulo entre os gentios tinham também caído e não podiam herdar a herança abandonada pelos filhos de Israel. Paulo disse: “Pois todos eles buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus” (Fp 2:21). Todos os da Ásia (incluindo a igreja em Éfeso) me abandonaram (2 Tm 1:15). Mesmo aqueles que conheciam tão bem a verdade sobre a igreja não foram capazes de permanecer na fé. Na verdade, a apostasia já havia começado naquele tempo. O mistério da iniqüidade já estava operando. Tanto a obra de Pedro como a de Paulo passaram por uma mudança dispensacional, porém a obra de João não envolve a questão de dispensação. Ele declarou somente que o Senhor Jesus é a vida eterna. Essa vida eterna nunca muda. A dispensação muda, as pessoas e coisas mudam, a vida eterna, seja no Senhor Jesus ou nos crentes, nunca mudará. Apesar de a igreja ser vomitada da boca do Senhor, o Senhor permanece imutável. A obra de João continua após Pedro e Paulo, e preenche a lacuna deles. O período de João liga a primeira vinda de Cristo à Sua segunda vinda. Ele trabalha entre essas duas vindas. Ele prega a Pessoa de Cristo e a vida eterna. Mesmo que a dispensação tenha mudado exteriormente e as coisas tenham se corrompido, a vida eterna é a mesma do começo ao fim. Podemos ver isso nos dois últimos capítulos do seu evangelho. No capítulo vinte vemos a figura do remanescente de Israel recebendo Cristo, começando de sua ressurreição até o tempo final. Tomé ter visto o Senhor traspassado era uma prefiguração. No capítulo vinte e um vemos uma prefiguração do ajuntamento total no milênio. E no encerramento do capítulo vinte e um o ministério particular de João e o de Pedro foram mencionados. O ensinamento de Paulo a respeito da igreja, que era totalmente celestial, evidentemente não foi abordado aqui. Os filhos de Israel como as ovelhas de Cristo foram confiados a Pedro. Todavia Pedro morreria. A sua obra não duraria e teria um fim depois de tudo. Finalmente, o ministério de Pedro terminou, e a igreja da circuncisão foi deixada sem pastor. Muito antes, Jerusalém foi destruída e o seu ministério foi completamente terminado. Aqui Pedro pergunta acerca de João. É estranho o nosso Senhor não falar sobre o fim de João. Ele somente disse a Pedro para segui-Lo, isto é, terminar o seu ministério na morte. Pedro deve ter pensado secretamente que o ministério de João permaneceria até que Ele venha. Ainda que o Senhor tenha se demorado e João morrera, o ministério de João nunca morreu. Os seus escritos e ensinamentos continuam a trabalhar até que o Senhor venha outra vez. Os ministérios desses três apóstolos são muito importantes. Se o Senhor permitir, um livro será escrito especificamente sobre eles, em algum outro tempo. O ministério de João está entre as duas vindas de Cristo. Agora podemos ver a verdade a respeito da igreja. Pedro falou sobre o fracasso da igreja judaica; Paulo falou sobre o fracasso da igreja gentílica. João não era nem ministro da circuncisão e nem ministro da incircuncisão. Nenhuma verdade dispensacional foi lhe comissionada. Portanto, ele não falou sobre qualquer mudança na igreja judaica e nem na igreja gentílica. No livro de Apocalipse, ele não disse sobre como a igreja passaria por mudanças até chegar ao seu estado de então. Ele falou somente sobre as condições depois da degradação de cada igreja individual e como o Senhor iria julgá-las. Quando a obra de Pedro e a de Paulo terminaram, João continuou a sua obra e descreveu as situações das igrejas que haviam se degradado no tempo da obra de Pedro e de Paulo. A igreja que ele se referia, com exceção da única referência em Apocalipse 22:17, era diferente da igreja que Paulo se referia. João testificou do ponto de vista das igrejas individuais. Alguns candeeiros da igreja têm a possibilidade de serem removidos. As igrejas que ele viu se degradaram e retrocederam e foram julgadas por Cristo. As igrejas fracassaram! Os gentios que foram enxertados pela fé não permaneceram na bondade de Deus. A verdade de Paulo acerca da igreja foi transmitida principalmente à igreja em Éfeso. Todavia, como ela perdeu o seu primeiro amor, não demorou muito para o seu candeeiro ser removido. Assim como os filhos de Israel foram cortados no passado, agora a igreja também foi cortada da mesma maneira. Mas a paciência de Deus foi manifestada à igreja assim como o foi com os filhos de Israel. Contudo, assim como Israel, a igreja não sustentou o testemunho de Deus no mundo. A igreja decaiu e fracassou. Apesar do fato de a dispensação da graça ter sido prolongada, a rejeição de Deus para com a igreja na terra havia começado no tempo de Apocalipse. O Senhor teve de usar outra maneira. Por um lado, o Espírito santo deu indicações de que Deus rejeitara a igreja. Por outro lado, Ele também indicou que Cristo obterá o Seu reino. O reino era a meta a partir daquele momento. O Senhor usou as sete igrejas existentes daquele tempo para representar a igreja como um todo. Ele mostrou que Deus havia rejeitado a igreja e que o fim estava próximo. Se o Senhor demorar-se, essas sete igrejas seriam a história da igreja (exterior) na terra. Assim, o Senhor deu indicações de que o fim estava próximo, e Ele mesmo viria a qualquer tempo. Esta é a sabedoria do Espírito Santo! O Senhor realmente demorou-se, e os capítulos dois e três de Apocalipse tornaram-se uma descrição da situação da igreja desde o tempo de João até a segunda vinda do Senhor. Devemos perceber que no tempo de Pedro e Paulo, a igreja já havia fracassado. Isso irá nos ajudar a entender os ensinamentos acerca da igreja nos primeiros três capítulos de Apocalipse. Por causa do fracasso da igreja, vemos que Cristo não é mais um Sacerdote intercessor, mas um Sacerdote que julga. A partir disso, entendemos que não há igreja perfeita hoje. Neste sentido, não tenhamos a vã esperança. Saberemos qual deve ser a nossa atitude para com a igreja. Todos os homens são falsos; somente Deus é verdadeiro.
Fonte: Texto extraído da revista THE CHRISTIAN – primeiro volume, escrito por Watchman Nee em 1925.
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13 setembro, 2012
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