29 outubro, 2012
A experiência humana do Senhor Jesus.
Crescia Jesus em sabedoria,
estatura e graça, diante de Deus e dos homens (Lc 2:52).Por isso mesmo, convinha
que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser
misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus (Hb
2:17a)
Mt 2:1-23; Lc
2:41-52
Em Mateus 2, vemos que o
Senhor nasceu em Belém, cidade da Judeia, e do Oriente vieram uns magos para
adorá-Lo (v. 1). Porém eles foram até Jerusalém e lá perguntaram pelo
recém-nascido Rei dos judeus (v. 2). Ao ouvir isso, o rei Herodes deve ter
pensado que seu trono corria risco e, alarmado, procurou informar-se onde
nasceria o Cristo. Quando os principais sacerdotes e escribas disseram que,
pelas profecias, o Rei nasceria em Belém, Herodes chamou secretamente os magos e
pediu-lhes que se informassem do nascimento dessa criança e, no retorno,
passassem por Jerusalém e o avisassem de tudo, alegando que também desejava ir
adorá-Lo. Sua intenção, porém, era matá-Lo (v. 8). Os magos partiram e, seguindo
a estrela, chegaram à casa onde avistaram o menino com Maria, sua mãe. Ao vê-Lo,
prostrados, adoraram-No e entregaram os tesouros que traziam com eles, que eram
ouro, incenso e mirra. Depois disso, os magos foram advertidos por sonho que não
voltassem à presença de Herodes e regressaram, assim, por outro caminho à sua
terra (v. 12).
Então José foi instruído por
um anjo a se dispor e tomar o menino e fugir, para que Herodes não pudesse
alcançá-los. Eles foram para o Egito e lá permaneceram até a morte de Herodes
(vs. 14-15a). Enfurecido por ter sido iludido pelos magos, Herodes decidiu matar
todos os meninos de Belém e de seus arredores de dois anos para baixo (v. 16).
Após a morte de Herodes, um anjo do Senhor apareceu em sonho a José no Egito e
disse: “Dispõe-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; porque
já morreram os que atentavam contra a vida do menino” (v. 20). Voltando, eles
foram para a região da Galileia e passaram a morar numa cidade chamada Nazaré
(vs. 22-23a), lugar desprezado pelos judeus (cf. Jo 1:46; 7:41b, 52).
Durante a infância de Jesus,
todos os anos, José e Maria iam a Jerusalém para as três festas anuais. Quando
atingiu doze anos, Jesus subiu com os pais e, no regresso para casa, não foi com
eles, mas permaneceu em Jerusalém. José e Maria pensavam que Ele estava com os
demais membros da caravana e só se deram conta de Sua ausência três dias depois.
Quando voltaram a Jerusalém, encontraram Jesus no templo “assentado no meio dos
doutores, ouvindo-os e interrogando-os” (Lc 2:46). Questionado por eles, Ele
lhes respondeu: “Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (v.
49 – VRC).
O Senhor Jesus nasceu em Belém
e depois morou em vários lugares: foi para o Egito com dois anos de idade e
cresceu em Nazaré. Ele passou por muitas experiências do viver humano e contatou
diversos tipos de pessoas. Apenas aos trinta anos de idade é que Ele chegou até
João Batista para receber o batismo e iniciar Seu ministério (3:23).
28 outubro, 2012
Ungidos para fazer a vontade de Deus.
Que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?(Mt 16:26).
Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros (Hb 1:9)
Mt 16:25-27; 22:1-14; Ap 20:4b, 6b
Ao final desta era, o Senhor Jesus voltará e estabelecerá Seu reino na terra. Esse evento dará início a um período que durará mil anos, chamado de reino milenar (Ap 20:4b, 6b).No reino milenar haverá um lugar de gozo e glória, e outro de choro nas trevas exteriores. De que parte você quer participar? A maneira como você vive hoje determinará qual será sua porção: glória ou trevas.
Aqueles que aproveitarem o tempo presente para negar a vida da alma participarão da glória no reino. Por outro lado, se não negamos a nós mesmos hoje, participaremos das trevas e ranger de dentes (Mt 16:24; 22:13). Embora essa palavra seja dura, isso ainda manifesta o amor de Deus, pois aqueles que não amadureceram espiritualmente ficarão nas trevas e ranger de dentes para serem aperfeiçoados e finalmente participarem da nova Jerusalém transformados pela vida divina.
O Senhor dá a cada um de nós, durante nossa vida, várias oportunidades para negarmos a nós mesmos e segui-Lo. Se, porém, preferimos preservar-nos com nossas razões e justificativas, sofreremos dano: “Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras” (Mt 16:25-27).
Pelo batismo, fomos libertados do mundo da idolatria, do pecado e da preocupação com a sobrevivência. Não mais estamos sob a usurpação e o controle de Satanás. Agora podemos servir a Deus na igreja, praticando aquilo que Ele determinou para nós hoje. Dessa maneira, assim como aconteceu com o Senhor Jesus após Seu batismo, que foi ungido com uma comissão especial de Deus, também seremos ungidos pelo Espírito para executar Sua vontade na terra e cooperar com Ele, trazendo Seu reino. Aleluia!
27 outubro, 2012
Refletindo...
A verdade veio até nós.
Jesus disse: "Conheceres a verdade, e à verdade vos libertará" (João 8:32). E Ele mesmo também disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim. "(João 14:6).
É nessa esfera de vida, da vida de Deus, que somos encorajados a viver e edificar o Corpo de Cristo, sua igreja amada. Pois "Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela" (Efésios 5:25). Por isso somos constrangidos pelo amor do Senhor a viver para Ele e para Seu propósito nesta terra. Nenhuma religião deste planeta pode atrair-nos mais que a própria Pessoa de Cristo, pois somente Ele pode satisfazer plenamente nossa necessidade mais interior, nosso vazio espiritual. Ele jamais nos decepcionará, jamais nos abandonará, jamais deixará de nos amar. Aquele que encontrou a Cristo encontrou a verdade; sua busca terminou.
Fonte: Jornal Árvore da Vida
Jesus disse: "Conheceres a verdade, e à verdade vos libertará" (João 8:32). E Ele mesmo também disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim. "(João 14:6).
É nessa esfera de vida, da vida de Deus, que somos encorajados a viver e edificar o Corpo de Cristo, sua igreja amada. Pois "Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela" (Efésios 5:25). Por isso somos constrangidos pelo amor do Senhor a viver para Ele e para Seu propósito nesta terra. Nenhuma religião deste planeta pode atrair-nos mais que a própria Pessoa de Cristo, pois somente Ele pode satisfazer plenamente nossa necessidade mais interior, nosso vazio espiritual. Ele jamais nos decepcionará, jamais nos abandonará, jamais deixará de nos amar. Aquele que encontrou a Cristo encontrou a verdade; sua busca terminou.
Fonte: Jornal Árvore da Vida
Para Meditar..
Viver pela fé e não retroceder. | |
“Irmãos, vocês devem lembrar-se de que vivemos pela fé e não pelo sentimento exterior. Viver pela fé é ser capaz de levar a vida mais alegre no meio da sequidão, bem como a vida mais seca no meio de extrema alegria. Mesmo em baixo, num vale, e no interior de uma caverna, você ainda pode olhar para Deus e aguardá-Lo até que saia da caverna e alcance o topo. Isso é viver pela fé. “Todavia o meu justo viverá pela fé, se retroceder, nele não se compraz a minha alma” (Hb 10:38). Essa é a palavra de Deus. Portanto, irmãos, se vocês vivem por fé, devem ter uma atitude de agradar a Deus fervorosamente e nunca retroceder. Algumas vezes, você sente insípida a leitura das Escrituras, todavia não deve retroceder; você ora e não vê resultado, mas ainda assim você não deve retroceder; você dá testemunho e sente falta de força, porém não deve retroceder; e algumas vezes parece estar numa caverna que é escura e sem luz, mas ainda assim recuse-se a retroceder. Não importa qual seja seu sentimento exterior, recuse-se a retroceder. Portanto, você não apenas vive, mas também tem o prazer de Deus em você. Irmãos, por favor, lembrem-se de que o justo vive pela fé e não por sentimentos.”
Fonte: O Fluir da vida – Watchman Nee |
O fogo do Espírito visa à nossa entrada no reino.
Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando (1 Pe 4:12-13)
Lc 19:17; 1 Pe 1:6-9; 2 Pe 1:8, 11
João Batista foi enviado adiante para preparar o caminho do Senhor. Ele deu testemunho acerca do Senhor Jesus dizendo: “Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Mt 3:11).
O Espírito em nosso espírito é como fogo para aquecer nosso interior e, principalmente, queimar as impurezas de nossa alma. Pela experiência, temos visto que o Senhor usa as circunstâncias do dia a dia para expor essas impurezas e, dessa maneira, levar-nos ao arrependimento. Se permitirmos esse trabalhar do Espírito em nosso interior, negando a nós mesmos e deixando o fogo do Espírito queimar tudo o que é natural, quando Ele vier e estabelecer o Seu tribunal, estaremos qualificados para governar com Ele no mundo que há de vir.
Na ocasião da volta do Senhor, Ele não nos julgará pelos pecados cometidos, uma vez que: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1:9). Se confessamos hoje os nossos pecados, o sangue do Filho de Deus nos purifica completamente (v. 7).
Diante do tribunal de Cristo seremos julgados quanto à nossa vida da alma, se a negamos ou não para cumprir a justiça de Deus. Alguns já negaram muito a vida da alma e receberam muita vida de Deus. Naquele dia, o Senhor retribuirá a cada um conforme suas obras. Lucas 19 diz: “Certo homem nobre partiu para uma terra distante, com o fim de tomar posse de um reino e voltar. Chamou dez servos seus, confiou-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu volte” (vs. 12-13). Aos que fizeram a mina render dez, seu senhor deu dez cidades; ao que fez render cinco, deu cinco cidades. Da mesma forma, o Senhor Jesus dará no reino o equivalente ao que cada um negou a si mesmo na terra. Isso determinará qual será nossa porção no mundo que há de vir, qual será o nível de governo que receberemos (v. 17).
Na vida da igreja temos a grande oportunidade de permitir que o fogo do Espírito queime nossa vida da alma e, assim, a vida de Deus tenha como crescer em nós. Nela também somos ajudados a ter experiências na obra do Senhor e ser frutíferos para que, naquele dia, nos seja amplamente suprida a entrada em Seu reino (2 Pe 1:8, 11). Louvado seja o Senhor!
26 outubro, 2012
Refletindo...
O mundo de outrora, o presente e o que há de vir.
Fizeste-o, no entanto, por um
pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste (Sl
8:5)
Ef 6:10-12; 1 Pe 1:9; Ap
12:9
Vimos ontem que, uma vez que
recebemos a revelação da Palavra de Deus, nossa necessidade é praticá-la,
buscando ser aperfeiçoados para governar com o Senhor no mundo vindouro. Hebreus
2:5 nos mostra que o mundo que há de vir não será entregue a anjos, mas a
homens.
O mundo de outrora foi
governado por anjos, e estes fracassaram, não governando conforme a maneira que
Deus lhes comissionou. Entre os arcanjos, Lúcifer era o principal, sendo o
querubim da guarda ungido (Ez 28:14). Por ter essa posição, quando o arcanjo
Miguel foi pelejar contra ele sobre o corpo de Moisés, “não se atreveu a
proferir juízo infamatório contra Lúcifer; pelo contrário, disse: O Senhor te
repreenda!” (Jd 9). Lúcifer tinha uma posição de destaque, mas queria subir cada
vez mais alto, até ser igual a Deus. Por isso o Senhor o atirou para a terra
juntamente com os anjos que o seguiram (Ap 12:9).
Por causa de sua queda, o
mundo presente é governado por principados e potestades (Ef 6:10-12). Enquanto
perdurar o domínio de Satanás no mundo, não haverá paz aqui, pois nação se
levantará contra nação e reino contra reino. O princípio de Lúcifer de querer
ser superior a tudo e se colocar igual a Deus impera entre as nações, assim os
países mais poderosos querem sempre subjugar os outros para dominarem o mundo
inteiro.
A consciência do homem, que é
a parte líder do espírito, deveria exercer domínio sobre as três partes da alma.
Mas, por causa da queda do homem, a alma humana tornou-se independente da
consciência. Para por fim a esse domínio maligno, nós precisamos permitir que
Deus salve completamente a nossa alma.
Visto que o homem é quem
governará o mundo que há de vir, Deus está trabalhando nele para alcançar Seu
objetivo. Ao crermos no Senhor Jesus, a vida de Deus entrou em nós e hoje cresce
em nosso interior à medida que negamos a nós mesmos. Ainda que hoje,
temporariamente, sejamos menores que os anjos, um dia, quando estivermos maduros
na vida divina, nos tornaremos aptos a ser coroados de glória e honra. Por essa
razão, Deus tem nos suprido com Espírito e vida por meio de Seu nome e pelo
frescor de Sua Palavra, que nos é ministrada.
Se continuamente invocarmos o
nome do Senhor, seremos libertos de nós mesmos e do controle que Satanás exerce
sobre o mundo de hoje, cresceremos na vida de Deus e estaremos prontos para
governar o mundo que há de vir.
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
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25 outubro, 2012
Para Meditar...
Andar por Fé | |
“Andamos por fé e não pelo que vemos” (2 Co 5:7). Você provavelmente conhece a ilustração do Fato, da Fé e da Experiência que caminhavam sobre um muro. O Fato caminhava na frente firmemente, não se voltando nem para a esquerda nem para a direita e sem nunca olhar para trás. A Fé seguia-o, e tudo andou bem enquanto conservou os olhos fixos no Fato. Mas, logo que se preocupou com a experiência, voltando-se para observar o progresso desta, perdeu o equilíbrio e caiu do muro, e com ela caiu a coitada da Experiência.
Toda tentação consiste principalmente em olhar para dentro de nós mesmos, desviar os olhos do Senhor e deixar-nos impressionar com as aparências. A fé está sempre diante de uma montanha, uma montanha de evidências que parecem contradizer a palavra de Deus, uma montanha de aparente contradição no plano dos fatos concretos – de fracassos nas atitudes bem com no plano dos sentimentos e sugestões. Lembremo-nos que o ataque de Satanás é sempre contra a nossa certeza. Se ele nos puder fazer duvidar da palavra de Deus, então ele alcançou seu objetivo e nos mantém sob seu poder. Fonte: "A Vida Cristã Normal" - Watchan Nee |
Jesus cumpriu toda a justiça de Deus.
Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o admitiu(Mt 3:15)
Lc 3:22; Hb 2:5-8
O batismo é representado pela travessia do povo de Israel no Mar Vermelho. Ao cruzar o mar e chegar do outro lado, eles se livraram de Faraó, que representa Satanás, e do Egito, que representa o mundo que os usurpava. O inimigo de Deus usurpa o homem por meio do mundo da idolatria, do pecado e do sustento.
Louvamos ao Senhor porque, ao sermos batizados, fomos libertados da idolatria, do pecado e da preocupação com o sustento. Uma vez que atravessamos as águas, ou seja, o Mar Vermelho, tudo isso ficou para trás; agora temos diante de nós a oportunidade de servir a Deus no deserto, isto é, na vida da igreja, enquanto caminhamos em direção à herança de Cristo em Seu reino, representado pela boa terra de Canaã. Hoje, portanto, é o tempo de servirmos na igreja com vistas ao reino milenar, e, para isso, todos os irmãos precisam assumir a função de sacerdote. Assim, o primeiro passo é o batismo, e o segundo é apresentar-se para servir.
O Senhor Jesus como nosso modelo foi até João Batista para ser batizado. Ele tinha apenas a semelhança de carne pecaminosa (Rm 8:3), mas, porque tinha a parte humana que herdou de Maria, foi batizado para cumprir toda a justiça de Deus (Mt 3:13-15). Ao sair das águas do rio Jordão, os céus se abriram “e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo” (Lc 3:22). Ele podia, dessa maneira, receber Seu ministério, que tinha como objetivo cumprir a redenção, regenerar o homem, crescer nele, aperfeiçoá-lo e levá-lo a governar o mundo que há de vir.
Louvamos o Senhor, que nos trouxe o frescor da revelação de Hebreus 2:5-8: “Pois não foi a anjos que sujeitou o mundo que há de vir, sobre o qual estamos falando; antes, alguém, em certo lugar, deu pleno testemunho, dizendo: Que é o homem, que dele te lembres? Ou o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, por um pouco, menor que os anjos, de glória e de honra o coroaste e o constituíste sobre as obras das tuas mãos. Todas as coisas sujeitaste debaixo dos seus pés. Ora, desde que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou fora do seu domínio. Agora, porém, ainda não vemos todas as coisas a ele sujeitas”.
Essa importante porção da Palavra nos mostra que Ele deseja entregar ao homem o governo do mundo que há de vir. Isso já estava registrado em Gênesis 1:28, que diz que Deus abençoou o homem para que este se multiplicasse, enchesse a terra e a dominasse. Uma vez que recebemos a revelação do Senhor, cabe a nós praticá-la. Devemos ser os que cumprem a justiça de Deus hoje, isto é, ser os que fazem o que Ele determinou para que Sua vontade seja feita.
Encorajamos todos os irmãos a lerem a Bíblia toda pelo menos uma vez ao ano. Todavia não façam uma leitura para buscar conhecimento, mas uma leitura com oração para obter alimento espiritual a fim de crescerem na vida de Deus e se tornarem aptos para governar o mundo que há de vir.
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24 outubro, 2012
Jesus pode compadecer-se de nossas fraquezas.
Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna (Hb 4:15-17)
Jó 9:32; Hb 5:7-9
Jesus foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria; Ele era o Filho unigênito de Deus, mas, por nossa causa, para livrar-nos do pecado, participou de carne e sangue (Hb 2:14).Ele não tinha pecado, contudo veio em semelhança de carne pecaminosa (Rm 8:3). Como Filho do Homem, Ele era da descendência de Davi. Ao lermos a história de Davi registrada no livro de 2 Samuel 11, vemos os piores pecados que um homem pode cometer: cobiça, adultério, mentira e homicídio. Assim, Davi representa todos os pecadores. Jesus veio justamente dessa linhagem para condenar, em Sua carne, o pecado.
Na ocasião de Seu nascimento, José e Maria tinham ido para Belém. Porque não havia lugar para eles nas hospedarias, logo que nasceu, Jesus foi enfaixado e colocado em uma manjedoura. Então, depois de um tempo, uns magos vieram do Oriente para adorá-Lo, guiados por uma estrela que os precedia.
Chegando os magos à Judeia, dirigiram-se à Jerusalém e foram ter com o rei Herodes. Com isso, Herodes alarmou-se e, sentindo-se ameaçado, “mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo” (Mt 2:16). Divinamente instruído, José tomou Maria e o menino e fugiu para o Egito. Tendo morrido Herodes, José tomou a criança e sua mãe e regressou para a terra de Israel, indo morar em Nazaré, na região da Galileia.
Jesus, o Filho de Deus, durante trinta anos experimentou a vida humana com seus dissabores, alegrias, fraquezas e limitações. Mesmo tendo apenas a semelhança de carne pecaminosa, Ele se submeteu ao batismo a fim de sepultar a natureza humana herdada de Maria. Jesus cumpriu a justiça de Deus e foi ungido para iniciar a era do Novo Testamento. Ele veio para morrer na cruz a fim de eliminar o velho homem e derramar Seu precioso sangue para nos perdoar de todos os pecados. O nome Jesus significa Jeová mais a salvação. Assim, hoje Ele é o Autor de nossa salvação. Jesus viveu a vida humana e foi tentado à nossa semelhança, mas sem pecado, por isso Ele se compadece de cada um de nós (Hb 2:15-17).
Se o Senhor Jesus se submeteu ao batismo, muito mais cada um de nós precisa se submeter à vontade de Deus. Como vimos, o batismo é representado pela travessia do Mar Vermelho. Ao sermos batizados, fazemos morrer a velha vida e somos libertos da usurpação de Satanás, não pertencendo mais ao mundo. Com o batismo, somos separados do mundo para servir a Deus.
Uma vez batizados, somos introduzidos na vida da igreja. Se dermos liberdade ao Senhor, Ele nos suprirá de vida e mostrará as impurezas de nossa vida da alma diariamente. Quando essa exposição ocorre, temos de nos arrepender e voltar ao Espírito, porque o Espírito é como fogo que purifica e elimina toda impureza da alma.
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A consequência do erro de Adão e do erro de Moisés.
Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro (1 Jo 2:1-2)
Gn 2:16-17; 3:17-24; Nm 20:7-13; Dt 3:23-29; Hb 4:15
Deus havia falado ao homem com muita clareza para não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2:16b-17). Uma vez que o homem desobedeceu a Deus, comendo do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, o Senhor teve de julgá-lo, e o expulsou do jardim do Éden, pois não poderia deixar de lado a ofensa de Adão e permitir que ele comesse da árvore da vida nessa condição (3:22-24).
No jardim do Éden, as árvores produziam alimento espontaneamente. Antes, o homem tinha alegria, paz e segurança, pois contava com a presença de Deus. Ao desobedecer a ordem de Deus, a natureza do pecado entrou no homem, e Adão teve de arcar com as consequências de seu ato. Porque agira independentemente de Deus, Adão teria de lavrar a terra para obter seu sustento (vs. 17-19). Além disso, teve de arcar com o maior dano decorrente de sua atitude: perder a presença do Senhor.
Certamente Adão ficou triste, mas Deus não podia ir contra Si mesmo. Adão não poderia ser reintroduzido no jardim, pois havia sido corrompido pela natureza do pecado. Quando Deus determina algo, Ele não pode ir contra Sua palavra.
Isso também pode ser visto na história de Moisés. Ele foi um grande líder usado por Deus para libertar o povo de Israel da usurpação do mundo do sustento, representado pelo Egito. Além do mundo do pecado e do mundo da idolatria, Satanás usa também o mundo do sustento para usurpar o homem de Deus. Moisés foi levantado para por fim ao cativeiro do povo de Deus, conduzindo-o na travessia do Mar Vermelho (Êx 14:21-22). Isso representa o nosso batismo, por meio do qual somos libertados de tudo que nos usurpa de Deus.
Moisés ainda foi usado por Deus para conduzir o povo no deserto. Isso não foi uma tarefa fácil. Várias vezes ele intercedeu a favor daquele povo de dura cerviz. Mesmo sendo considerado o homem mais manso da terra, houve uma ocasião em que Moisés falhou. Em determinada situação, quando deveria santificar o nome do Senhor, falando à rocha para que esta lhes desse água para beber, ele não o fez segundo o que Deus havia determinado, mas, provocado pela impaciência dos israelitas, irou-se e feriu a rocha duas vezes. Por causa disso, Deus o repreendeu (Nm 20:7-13).Como resultado, Moisés foi impedido de entrar na boa terra de Canaã, mesmo depois de insistir com muitos rogos ao Senhor (Dt 3:25-26).
Louvado seja o Senhor porque estamos na era do Novo Testamento, pois podemos arrepender-nos, receber o perdão de Deus e ser restaurados à Sua presença (Hb 4:15; 1 Jo 1:1-2).
22 outubro, 2012
A necessidade do batismo.
Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida (Rm 6:4)
Gn 2:15-17; 3:1-7, 22-24; Mt 3:1-6, 13-17
Louvado seja o Senhor pelo batismo! Antes éramos usurpados por Satanás, que usava o mundo da idolatria, o mundo do pecado e o mundo do sustento para nos aprisionar. Após crermos no Senhor, vimos que precisávamos ser batizados, pois, por meio do batismo, sepultamos todas as coisas relacionadas à usurpação de Satanás.
Essa usurpação teve inicio no Éden. A serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que Deus havia criado, aproveitou-se da ausência de Adão e, por meio de um falar envolvente, despertou a emoção de Eva para a aparência da árvore do conhecimento do bem e do mal, induzindo-a a comer do seu fruto. Eva tomou-lhe do fruto e comeu, e deu também ao marido, e ele comeu (Gn 3:4-6).
O homem criado por Deus foi feito com uma alma, a qual possui três partes: mente, emoção e vontade. Se Adão tivesse colocado a mente no espírito, sua consciência teria subjugado sua emoção, e ele teria decidido em sua vontade não comer do fruto da árvore do conhecimento. Todavia o homem comeu do fruto proibido. Naquele momento, seu espírito ficou amortecido e sua comunhão com Deus foi interrompida. Assim, surgiu a vida da alma, uma vida independente de Deus.
Adão e Eva foram expulsos do jardim do Éden para que não tivessem acesso à árvore da vida. Segundo o registro do livro de Gênesis, Adão ainda viveu novecentos e trinta anos e, por fim, morreu. Ele não teve uma morte instantânea, mas, por causa de sua desobediência, o pecado e a morte passaram a todos os homens (Rm 5:12).
Na semana anterior, vimos que Deus enviou Seu Filho para resolver esse problema. Antes, porém, que Jesus iniciasse Seu ministério, João Batista veio para preparar Seu caminho, conduzindo as pessoas ao arrependimento e batizando-as com água (Mt 3:2-6). O batismo, portanto, implica fazer morrer a natureza terrena a fim de viver segundo a vontade de Deus. Isso indica que aquele que se arrepende, está disposto a não viver mais por sua vida da alma, mas pela vontade de Deus.
O Senhor Jesus dirigiu-se para o rio Jordão, a fim de que João O batizasse (v. 13). Então, “batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele” (v. 16). Após Seu batismo, o Senhor foi ungido pelo Espírito de Deus. Todo aquele que é ungido recebe um comissionamento especial de Deus. O Senhor Jesus foi ungido para dar início ao ministério do Novo Testamento.
Busquemos encher-nos do Espírito a fim de cumprir o propósito do Senhor e não cair no engano do inimigo.
21 outubro, 2012
Para Meditar...
A vida da alma precisa ser tratada. | |
Algumas pessoas são fortes no lado emocional de sua vida da alma. Outras pessoas têm o intelecto como lado forte e outras pessoas são muito fortes no lado volitivo da alma. Todo mundo é diferente. As combinações são todas diferentes. Agora, se você é forte na vida emocional, é lá que Deus vai querer tratar com você drasticamente. Se você é muito forte no lado intelectual, será lá que Deus irá trabalhar com você especialmente. Se você é forte no lado volitivo você precisa ser tratado nesse lado - até que aquele ego seja posto à morte, até que não seja mais você, mas Cristo vivendo em você.
Vida Emocional
Em Mateus, capítulo 10, o Senhor Jesus disse: "quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim e quem ...quem amar sua vida perdê-la-á e quem perder a sua vida achá-la-á." (versículos 37-39). O amor por nossos pais, nossos irmãos, nossos filhos, nosso cônjuges ou nossa própria vida é natural. Em Romanos, capítulo I, um dos pecados listados lá era falta de afeição natural. Isso é um pecado. Se você não ama seus pais, seus irmãos, é pecado. Isso é falta de afeição natural. Mas aqui não tem nada a ver com o problema do pecado, mas é o tratamento com aquilo que é natural. O Senhor disse: "aquele que amar seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não poderá ser meu discípulo". Nossa vida emocional precisa ser tratada. Se você ama aqueles que estão perto de você, seus íntimos, você tem satisfação em sua alma. Há uma realização para a sua alma. Você se sente feliz, você se sente completo. Mas, quando o chamado do Senhor e o chamado daqueles que lhe são próximos começam a entrar em conflito, vem a cruz; e é aí que você tem que amar o Senhor mais do que qualquer pessoa, qualquer relação. Muitas vezes não podemos ir bem no caminho do Senhor porque nossa vida emocional ainda não foi tratada. Estamos presos por emoções humanas, relacionamentos humanos, e isso irá calar a vida de Cristo em nós. Isso tem que ser quebrado. Quer dizer com isso que não iremos mais amar nossos pais nem nosso irmãos? Não. Mas seremos libertos do amor egoísta e trazidos para o amor sem ego. Seremos libertos do amor natural para o amor espiritual e iremos amá-los ainda mais, com o amor de Deus. Relações familiares, amizades, relacionamentos sociais, tudo isso que tem a ver com a vida emocional deverá ir para a cruz.
Vida Intelectual
Quando o Senhor Jesus começou a revelar que ele tinha que ir à cruz, morrer e ressuscitar no terceiro dia, Pedro na sua boa intenção chamou o Senhor à parte e disse: "Tem compaixão de Ti. Cuida de Ti mesmo, não faça isso." E o Senhor disse: "Você me ofende porque não cogitas das coisas de Deus e sim da dos homens." (veja Mateus 16: 21-23). Nossa mente, nossa vida intelectual da alma tem que ser tratada. Nossa mente, desde o jardim do Éden tem sido enganada. Satanás construiu uma fortaleza em nossas mentes e como precisamos ser libertos dela. Pensamos que somos espertos, que sabemos tudo e a coisa mais difícil de levar à morte é a nossa opinião. Todos temos nossas opiniões e pensamos que a nossa opinião é a melhor. Ficamos muito ofendidos quando as pessoas desprezam ou negligenciam nossa opinião. Preferimos morrer a perder nossa opinião, mas ela precisa morrer. Não significa que Deus não queira que tenhamos uma boa mente. Na verdade, Deus quer que tenhamos uma mente renovada e com uma mente renovada poderemos pensar mais claramente. Assim, se você quer pensar direito você precisa ter uma mente renovada, só então você poderá distinguir e ver o que é e o que não é de Deus. Deus quer que tenhamos uma boa mente, mas você não vai tê-la até que você leve aquela velha mente dominada pelo ego para a morte na cruz.
Vida Volitiva
O mesmo é verdade com relação à nossa vontade. Muitas pessoas são muito determinadas, você não as consegue emocioná-las. Não há razão que as possa tocar, nenhuma emoção pode tocá-las, nenhuma lágrima pode tocá-las. Elas são fortes como ferro. Contudo, não significa que Deus não queira que tenhamos vontade. Ele a criou. Na verdade, uma vontade passiva é algo muito perigoso. Mas Ele quer uma vontade que tenha sido quebrada, uma vontade que vá à cruz, uma vontade que seja capaz de querer a vontade de Deus - não a minha, mas seja feita a Sua vontade. Irmãos e irmãs, vocês já foram tratados de tal forma? Todos os tratamentos anteriores tocam, de uma certa maneira, o seu exterior, mas, a menos que a sua vida da alma seja tratada - o ego, o eu, a cruz não terá sido implantada em você. Você ainda é você. O Senhor Jesus disse: "negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me". O que significa negar-se? Como podemos negar o ego? "Eu não te conheço", isso é negar o ego. Pedro negou, mas ele negou a pessoa errada. Ele deveria ter negado a si mesmo, mas ele negou Cristo. E é isso que temos feito todo esse tempo. Sabemos o que significa negar: "Eu não te conheço, eu não tenho obrigação de te seguir, de fazer tua vontade". Negar é uma questão de vontade. Quando somos constrangidos pelo amor de Cristo, então estamos dispostos a negar a nós mesmos. Quando somos deparados com a feiúra de nosso ego então estamos dispostos a negar a nós mesmos. Se você se enxerga bonito você nunca irá negar a si mesmo. Precisamos de revelação. Precisamos do amor de Cristo para nos constranger e fazer-nos dispostos a negar-nos a nós mesmos. Essa é uma questão para a nossa vontade e após termos vontade de negar-nos, o Senhor diz: "tome sua cruz e siga-me." Irmãos e irmãs, você não precisa construir uma cruz para você mesmo nem para as outras pessoas. Quando você está disposto a negar-se a si mesmo, então o Espírito Santo irá providenciar cruzes para você carregar. Ele o fará. Ele providenciará situações - talvez através de pessoas, de ambientes, de coisas, de acontecimentos. Ele irá providenciar as cruzes para você carregar, e todas essas cruzes terão um propósito: colocar você na cruz. Esse é o único meio de os rios de água viva serem liberados de dentro de você e essa é a única maneira pela qual você conhecerá a autoridade de Cristo sobre todo o poder das trevas. Finalmente, a cruz tem que trabalhar na questão da nossa força natural. Quantas vezes tentamos servir ao Senhor com nossa força natural. Precisamos ver que não é por força, nem por poder, mas por Seu Espírito (Zacarias 4:6). Esse é o caminho da cruz e não é apenas dar um pulo, um salto, mas é andando passo a passo. Precisamos andar o caminho da cruz porque esse caminho nos leva à glória. Fonte: Stephen Kaung
Igreja em Uberaba.
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Refletindo...
Nem sempre Deus abre o mar vermelho. | |
Os egípcios estavam perseguindo o povo de Israel, que fugira do
Egito. Seguindo as instruções de Moisés, o povo, de repente, depara com o Mar Vermelho. E agora? Atrás, os egípicios, à frente, o mar, em redor, montanhas e deserto. O povo clamou ao Senhor, e Ele abriu o mar, por onde fugiram. Quantas vezes nos deparamos com situações semelhantes, onde parece não haver nenhuma fuga possível. Clamamos ao Senhor e o Mar Vermelho continua fechado, impedindo-nos de escapar. Será que Deus mudou? Não, Deus é o mesmo Deus; Ele apenas não abre sempre o Mar Vermelho. Há vezes em que esse é o caminho de salvação que Ele nos preparou; outras vezes, Ele não abrirá o mar e permitirá que soframos. Deus não abriu o Mar Vermelho para Jó nem para Jacó; tampouco abriu para Estêvão. Pelo contrário, a salvação deles estava justamente em permanecer no sofrimento, onde puderam ser transformados e libertados por Deus. Precisamos confiar, não no Mar Vermelho que se abre, mas no Senhor que nos conduz pelo deserto. Ele é quem nos levará à boa terra pelo caminho que Ele mesmo escolher.
Fonte: livro 'Em tudo uma lição – Base da vitória'
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Não produzir grupos para nós mesmos na igreja.
Pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros (Rm 12:3-5)
Mt 3:17; At 13:25; 2 Co 4:5
Estamos aqui para fazer a obra do Senhor, e tudo o que somos e temos é para Ele. Na obra pode haver pessoas que nos respeitam, mas jamais formemos para nós um grupo especial, particular. A obra é do Senhor, não nossa. Tomemos cuidado! Quando há seguidores, muitos acabam achando que são alguma coisa. Não pensemos de nós mesmos além do que convém.
Aquele que serve o Senhor, que faz a obra do Senhor, deve preocupar-se em pregar o Senhor Jesus apenas, e não a si mesmo (2 Co 4:5). Não importa quão bom alguém seja, sua obra não é para si mesmo. Precisamos sempre cuidar dessa questão. Deus não quer divisões no Corpo de Cristo, não quer que tenhamos nossos discípulos. Deve haver apenas discípulos do Senhor Jesus. Ressaltamos isso com tanta repetição porque se trata de algo crucial.
Não devemos constituir um grupo pessoal de discípulos. Essa é a lição que extraímos das histórias de João Batista e Paulo. Essa é a situação para a qual devemos dar especial atenção na vida da igreja. Do contrário, deixaremos de ser úteis ao Senhor. Deus ainda queria usar Paulo, por isso salvou-o daquela situação. João Batista já havia completado o seu ministério (At 13:25), feito a obra de precursor do Senhor, e sabia que aquele que haveria de vir era o Senhor Jesus. Entretanto, quando Ele veio, João não saiu de cena após batizar Jesus; antes, continuou com sua obra particular. Por fim, o Senhor não o salvou da prisão.
João Batista foi muito útil ao Senhor para introduzi-Lo em Seu ministério. Foi ele quem batizou o Senhor com água, ocasião em que o Espírito de Deus desceu sobre o Senhor Jesus em forma de pomba e O ungiu para o ministério. Contudo, a partir daí, João deveria apenas seguir a Jesus.
Só Jesus é o Senhor. Essa é a revelação que recebemos da Bíblia. Só Ele tinha o ministério do Novo Testamento. O Espírito de Deus desceu sobre Ele e O ungiu, e o Pai confirmou, dizendo: “Este é o meu filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3:17). Aleluia! Deus Lhe deu uma incumbência, e Ele foi fiel em cumpri-la. Nas semanas seguintes vamos falar ainda muito sobre o ministério neotestamentário e ver qual o ministério que seguimos e praticamos. Somente um ministério permanecerá até a volta do Senhor: o ministério do Senhor Jesus.
20 outubro, 2012
Não Deixemos de Congregar-nos
Exemplos que nos servem de advertência.
Pastoreai o rebanho de Deus
que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer;
nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos
foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho (1 Pe
5:2-3)
At 9:20-25; 1 Pe
5:1-4
Ter seguidores pode levar uma
pessoa a mudar. Ao ser colocado no cárcere, João Batista esperava que o Senhor
Jesus fosse salvá-lo. O Senhor podia fazê-lo, mas, se o tirasse da prisão,
talvez João continuasse concorrendo com Sua obra. Por fim, ele acabou morto na
prisão.
Assim como João Batista, Paulo
também tinha discípulos. Depois de salvo, permaneceu em Damasco, onde pregava o
evangelho com intrepidez (At 9:20-22). Por causa disso, os judeus planejaram
tirar-lhe a vida. Quando isso lhe chegou ao conhecimento, ele teve de fugir da
cidade. Uma vez que as portas estavam vigiadas, seus discípulos o puseram num
cesto e o baixaram pela muralha (vs. 23-25). Nesses versículos podemos ver que
Paulo tinha seus discípulos. Porém, por amor a Paulo e por ainda querer usá-lo,
o Senhor não permitiu que essa situação continuasse; assim, levantou
circunstâncias em que ele teve de se afastar de seus discípulos.
Paulo não passou pelo
treinamento pessoal do Senhor Jesus em Seu ministério terreno. Como alguém que
aprendera a lei e dela era zeloso, não poderia entender as coisas do Novo
Testamento, senão por revelação. A palavra da sua pregação provinha das
revelações que Deus lhe deu quando o arrebatou ao terceiro céu. Em 2 Coríntios
12:1-4, lemos: “Se é necessário que me glorie, ainda que não convém, passarei às
visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos,
foi arrebatado até ao terceiro céu [...] e sei que o tal homem [...] foi
arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem
referir”.
Dessa forma, ele pôde entender
a economia neotestamentária de Deus, segundo vemos em suas cartas,
principalmente no livro de Efésios. E não mais produziu discípulos para
si.
Todos os que servem a igreja
precisam atentar para isso. Muitas vezes, começam bem na obra do Senhor:
humildes e submissos. Mas, quando obtêm um grupo de seguidores, que gostam
deles, podem mudar e deixar de ouvir o Senhor. A história de João Batista é uma
advertência, um espelho para todos nós.
Na obra do Senhor, não
constituamos um grupinho fechado para nós mesmos. Entre nós não deve haver
grupos. Somos um grupo só, somos uma só igreja. Também não mantenhamos nenhum
grupo especial de seguidores. Somos membros uns dos outros, e todos devemos ter
o encargo de cuidar e alimentar uns aos outros com vistas à edificação do Corpo
de Cristo.
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