Mt 5:2; 7:24; 16:22-24; Hb 2:5; Ap 2:26-27; 5:10
Como vimos em semanas anteriores, no passado, considerávamos que os capítulos 5, 6 e 7 de Mateus diziam respeito à constituição dos cidadãos do reino dos céus, ou seja, aos requisitos para ser o povo do reino. Mas hoje sabemos que o povo do reino dos céus será formado pelas nações, as ovelhas de Mateus 25. Aqueles que ajudarem os filhos de Deus durante a grande tribulação farão parte das nações.
Para nós, porém, o Senhor
reservou uma incumbência maior. No reino milenar, não seremos apenas cidadãos
comuns, mas iremos reinar sobre o mundo vindouro (Ap 5:10). É para esse fim que
o Senhor está nos conduzindo.
Portanto as palavras contidas
em Mateus 5, 6 e 7 se destinam hoje a nós, que estamos nos preparando para
governar, administrar o mundo que há de vir. O povo do reino não precisará
cumprir esses requisitos, mas nós, sim, precisamos estar claros desse assunto e
praticar já essas palavras (Mt 7:24).
Na série anterior do Alimento
Diário, vimos que o mundo de outrora foi corrompido por Lúcífer, que se tornou
inimigo de Deus, e o mundo presente está sob seu domínio. Deus deseja restaurar
Seu reino de justiça e paz sobre a terra. Isso ocorrerá quando se manifestar o
mundo que há de vir, o qual Ele submeterá ao governo de Cristo, o Leão da tribo
de Judá, com quem cooperarão os homens regenerados e transformados, nesta era,
pela vida divina. Foi para isso que Deus nos criou (Hb 2:5).
Todavia nós, que desejamos
reinar com Cristo na era vindoura, ainda temos um caminho a percorrer. O
primeiro item é negar a vida da alma (Mt 16:24). Todos nós já devemos estar
praticando isto: deixar a alma ser controlada e governada pelo Espírito. Sabemos
que há coisas aparentemente boas em nossa vida da alma, mas Deus não as quer,
pois existe um perigo. Essas coisas, aparentemente boas, em algum momento se
opõem à vontade de Deus (vs, 22-23). Diante disso, a primeira bem-aventurança,
ou seja, o primeiro requisito para reinar, é ser humilde de espírito (5:2).
Esvaziando-nos da vida da alma, estaremos livres daquilo que, mesmo sendo bom,
se opõe à vontade de Deus.
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