13 março, 2012

O arrependimento genuíno nos conduz para o reino dos céus

Tu, ó homem, que [ ... ] desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento? (Rm 2:3-4)

Mt 3:2; 4:17; 10:7; Jo 3:3, 5; Rm 12:2; Fp 2:12 



Tanto João Batista como o Senhor Jesus e seus discípulos pregaram o arrependimento, dizendo que estava próximo o reino dos céus (Mt 3:2; 4:17; 10:7). Louvado seja o Senhor! A igreja é a realidade do reino dos céus hoje. Visto que aguardamos a manifestação do reino dos céus, que está bem próxima, precisamos desenvolver a nossa salvação (Fp 2:12). À medida que negamos a nós mesmos - nossa vida da alma - e vamos à presença do Senhor, somos enchidos com o Espírito, e o resultado é vida e paz. Quanto mais rejeitarmos nossa natureza caída, mais fácil será viver pela vida divina.
O Evangelho de Mateus tem como assunto principal o estabelecimento do reino dos céus. Para que participemos da manifestação do reino dos céus na era vindoura, precisamos passar pelo processo de transformação. Para isso devemos inclinar a mente para o Espírito para que ela receba renovação (Rm 12:2).
O Senhor Jesus, após revelar a igreja a Seus discípulos, disse que para segui-Lo precisamos negar a nós mesmos e tomar a nossa cruz (Mt 16:24). Quando praticamos isso, mais da vida de Deus é acrescentada a nós. Por isso devemos nos esvaziar sempre até que se torne um hábito. Devemos dar bastante atenção a esse assunto e estar determinados a pra ticá-lo.
João Batista reconhecia que não era o Cristo, mas Seu precursor. Ele veio como uma voz do que clama no deserto para preparar o caminho do Senhor e endireitar as Suas veredas (3:3). Isso diz respeito a preparar o coração dos homens para que, quando o Senhor viesse, pudessem recebê-Lo. Em outras palavras, a alma humana estava confusa e precisava ser aplainada por meio de sua pregação.
João Batista não seguiu às ordenanças e tradições dos princípios judaicos daquela época. Ele poderia ter se tornado um sacerdote nos padrões tradicionais, mas não o quis. Pelo contrário, iniciou seu ministério no deserto, trocando a túnica sacerdotal por vestes de pelos de camelo e um cinto de couro, e tendo como alimentação gafanhotos e mel silvestre (v. 4). Seu trabalho como precursor e sua pregação para o arrependimento foram fundamentais para as pessoas se voltarem ao Senhor Jesus.
Foi nesse momento que o Senhor Jesus saiu da Galileia e foi para o Jordão a fim de ser batizado por João Batista. Embora a ascendência humana de Jesus fosse pecadora, Nele não havia pecado algum. Mesmo assim, para cumprir toda a justiça de Deus, isto é, Sua determinação, Jesus se submeteu ao batismo de João.
A Palavra nos diz que "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3:23). Portanto, para que o homem recebesse a vida divina e, com isso, o reino de Deus, ele precisava que alguém, justo, resolvesse o problema do seu pecado, morrendo em seu lugar. Deus resolveu isso enviando Seu próprio Filho, Jesus, o único qualificado para nos substituir na cruz e ser aceito por Deus Pai.
Por Sua morte, nós ganhamos vida e, quando cremos Nele, fomos regenerados, nascemos de novo (Jo 3:3, 5). Uma vez regenerados, podemos entrar no reino de Deus.

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