12 julho, 2012

Os empecilhos para o crescimento da vida.

O que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um (Mt 13:23)

Mt 13:19-23


Em Mateus 13:4 o Senhor abordou o primeiro tipo de solo onde as sementes foram lançadas: à beira do caminho. Esse solo é muito compactado, uma vez que pessoas trafegam sobre ele, por isso a semente não consegue penetrar na terra. Essa é a descrição de um coração endurecido pelos muitos pensamentos e conceitos já sedimentados na mente. Então as aves, que nesse contexto tipificam o maligno, vêm e arrebatam a semente (Ef 4:17-19).

Em Mateus 13:5 é descrito o segundo tipo de solo, que é o solo rochoso, onde há pouca terra. Para o desenvolvimento de uma planta é preciso haver certa quantidade de terra. Todavia esse solo não permite que a planta aprofunde as raízes, tampouco é capaz de reter água suficiente para supri-la, visto que as rochas não absorvem a água. Logo, ainda que a semente germine, a planta não poderá se desenvolver, e o sol a queimará (v. 6).

As referidas rochas desse tipo de solo representam tudo o que nos impede de nos aprofundarmos na Palavra. Assim, por causa de perseguições ou angústias, logo nos escandalizamos e deixamos de seguir o Senhor com alegria (vs. 20-21). Precisamos clamar ao Senhor que ilumine nosso coração, a fim de identificarmos quais são essas pedras, pois podem ser os traços de nosso ego ou as fortalezas da nossa mente que impedem nosso crescimento de vida, fazendo-nos tropeçar e desfalecer diante das dificuldades e perseguições por causa da Palavra.

Quanto ao terceiro tipo de solo, a terra é fértil e permite o crescimento da planta. Porém espinhos crescem ao seu redor e a sufocam, impedindo que frutifique (v. 7). Nesse solo a vida da semente consegue se desenvolver até certo ponto, mas não consegue produzir frutos e se multiplicar. Isso acontece com alguns irmãos que possuem certo crescimento de vida, contudo permanecem infrutíferos. Eles são sufocados pelos cuidados do mundo e pela fascinação das riquezas (v. 22), que são os espinhos, bloqueando a luz divina, essencial para a produção dos frutos.

O último tipo de solo é a boa terra (v. 23). Este representa um coração adequado, que foi trabalhado pelo Senhor. Nesse solo a semente consegue penetrar. Além disso, por ser arejada e sem rochas, a água pode ser absorvida, fornecendo suprimento adequado para a planta. Também os espinhos são retirados e queimados, permitindo que a luz solar a alcance. Amanhã veremos que todos podemos nos tornar uma boa terra, mas para isso precisamos lidar com cada um desses problemas.

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