Não acumuleis para vós outros
tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam
e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem
corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam (Mt
6:19-20)
At 4:33-37; 2 Co 9:7; Fp 1:5;
4:15-16; 1 Pe 4:12
O fogo ardente do
Espírito serve para eliminar as impurezas do nosso coração (1 Pe 4:12). Em
Mateus 13, nosso coração é representado por um tipo de solo no qual crescem
espinhos que sufocam a palavra em nós plantada. A respeito desse solo, o Senhor
explica: “O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os
cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica
infrutífera” (v. 22). O coração que se encontra sobrecarregado, com as
preocupações mundanas e as riquezas materiais, é o resultado de se viver debaixo
do controle da vida da alma. Nessa situação, a Palavra de Deus é “sufocada” e
não conseguimos produzir fruto.
A fascinação das riquezas se
refere às oportunidades que o mundo oferece para investirmos nosso dinheiro.
Enquanto muitos almejam lucrar financeiramente no mundo de hoje, o Senhor nos
mostra que devemos juntar tesouros no céu (6:19-20). Não precisamos nos
preocupar com coisa alguma, pois Ele tem cuidado de cada uma de nossas
necessidades (1 Pe 5:6). Sendo assim, temos a liberdade de ofertar nossos bens
em favor da vontade do Senhor.
No livro de Atos há o registro
de vários cristãos que, ao se converterem, venderam seus bens e depositaram o
valor aos pés dos apóstolos (4:33-37). Nós também, ainda hoje, devemos ter um
coração que não se apega às riquezas, mas deseja ofertar com alegria. Nossa
oferta deve ser segundo o que estiver proposto em nosso coração e não apenas
para as necessidades internas da igreja; ela também deve cooperar para a
divulgação da Palavra e para a propagação do evangelho do reino, possibilitando
que a Fé alcance muitas pessoas (2 Co 9:7; Fp 1:5; 4:15-16). Sem essas ofertas,
muitos irmãos não seriam alcançados pela Palavra que promove a Fé e o
crescimento espiritual.
Além disso, quando ofertamos,
permitimos que o fogo do Espírito seja aplicado em nosso coração, eliminando
todos os “espinhos” que sufocam o nosso serviço a Deus e, por fim, fazendo-nos
uma boa terra frutífera para Deus. Graças a Deus, temos a oportunidade de
ofertar, o que nos leva a negar a vida da alma e cooperar com o Senhor na
propagação do evangelho em toda terra, preparando-nos para reinar no mundo que
há de vir.
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