Voltei-me
para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e,
no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem [...]. A sua
cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como
chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado
numa fornalha (Ap 1:12-15)
Jo 6:63; 2 Co 3:6-9; 1 Pe 4:12-13
Não
importando qual era nossa condição no passado, após nascermos de novo,
Deus nos colocou na vida da igreja a fim de crescermos em Sua vida e
sermos aperfeiçoados para desempenhar nossos serviços, cooperando com a
obra do ministério, que é edificar o Corpo de Cristo. Essa edificação é
uma questão de vida, isto é, da vida divina ser acrescentada a nós. Não é
um prédio nem uma organização para impormos nossa autoridade; tampouco é
uma questão de meras doutrinas ou conhecimento bíblico.
Para que essa
edificação ocorra, precisamos do ministério que nos supre Espírito e
vida (2 Co 3:6-9; Jo 6:63). Por meio do Espírito, ganhamos vida e
aprendemos a viver pela vida de Deus. Além disso, por estarmos no
espírito, enquanto servimos ao Senhor, aproveitamos as oportunidades
para negar a vida da alma. Também precisamos ser aperfeiçoados em nossos
ministérios a fim de, quando Jesus voltar, entrarmos no reino para
servir e reinar com Ele.
A genuína vida da
igreja é um viver de seguir o Senhor. Ao segui-Lo, deparamo-nos com o
maior obstáculo: nosso ego, nossa vida da alma. Por isso é importante
queimar o ego e suas opiniões no fogo do Espírito. Talvez a sua opinião
seja boa, mas ela precisa passar pelo fogo purificador do Espírito, para
que sua alma seja purificada e aprenda a depender somente do Senhor, a
seguir apenas o Senhor. Esse é o caminho que nos conduz ao reino.
Depois que Pedro
percebeu que havia o fogo do Espírito em seu interior, ele
constantemente se voltava ao espírito e se arrependia, permitindo que
esse fogo santo queimasse suas impurezas, sua vida da alma. Ao atingir a
maturidade Ele disse: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge
no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa
extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na
medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que
também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando” (1 Pe
4:12-13).
Os cuidados do
mundo, a fascinação das riquezas, os deleites e prazeres da vida, bem
como nossas opiniões, são como os espinhos da parábola do semeador que
nos impedem de crescer em vida. Não adianta tentar cortá-los, pois eles
sempre crescem, aparecendo no nosso dia a dia e nos distraindo da
vontade de Deus.
Precisamos
aprender com Pedro, nas inúmeras situações que surgem em nossa vida e
serviço ao Senhor, a nos voltar ao nosso espírito, onde há o fogo do
Espírito, para queimar esses “espinhos”, negando a nós mesmos. Dessa
maneira, poderemos seguir o Senhor e fazer Sua vontade.
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan
Nenhum comentário:
Postar um comentário