07 janeiro, 2013

Restringidos e transformados pela vida e frutíferos na obra.

Ele amarrará o seu jumentinho à vide e o filho da sua jumenta, à videira mais excelente; lavará as suas vestes no vinho e a sua capa, em sangue de uvas. Os seus olhos serão cintilantes de vinho, e os dentes, brancos de leite (Gn 49:11-12)

 
Gn 49:22; Ez 17:6, 8
 

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As bênçãos e profecias proferidas por Israel em Gênesis 49 são muito significativas, especialmente as que se referem a Judá e José.

Ontem vimos que Judá foi comparado a um leão. Porém, no versículo 11, existe outro animal relacionado com a benção recebida por Judá, um jumentinho amarrado à videira mais excelente. Assim, vemos que Judá é comparado a um nobre leão que tem um jumentinho amarrado à vide.

Um jumento possui uma alimentação rudimentar, que geralmente consiste em pasto. Mas esse jumento atribuído à Judá está amarrado à vide, de modo que somente pode se alimentar de uvas. Essa dieta especial causa-lhe uma transformação, em que seus olhos cansados tornam-se cintilantes de vinho, e seus dentes amarelados ficam brancos de leite (v. 12). Tal transformação somente é possível por estar amarrado à videira, sendo restringido a comer apenas uvas.

Se for criado solto, o jumento se alimenta de qualquer coisa que lhe cause atração. Ele não recebe o mesmo tratamento que um cavalo, como banho, tosa, escovação e alimentação adequada. Um jumento muito dificilmente irá querer receber um tratamento desses. Ele quer ter a liberdade de ir por onde quiser e comer o que quiser. Além disso, para domá-lo, não adianta usar a vara. O jeito é amarrar o jumento à vide e deixar que ele se alimente de uvas.

A benção profética a José também é muita significativa. Ele foi comparado a um ramo frutífero, plantado junto à fonte, o qual possui galhos que se estendem sobre os muros (v. 22). Podemos afirmar que Jacó se referia aos ramos de uma videira. A produção de uvas evoluiu com o passar do tempo, passando a ser cultivada de forma suspensa, em parreiras. Já, antigamente, na época de Jacó, as videiras eram rasteiras. Porém a profecia nos diz que os ramos de José se estendem sobre os muros. Isso significa que a vida divina, aqui representada pelos ramos da videira, possui a capacidade de superar qualquer obstáculo, por maior que seja, a fim de se expandir e alcançar toda a terra.

Quanto melhor for a terra e quanto mais perto estiver da fonte de água, mais a videira irá crescer e se espalhar, alcançando todos os lugares. Em Ezequiel 17:6 vemos uma videira larga e de pequena estatura, que produzia ramos e lançava renovos. O versículo 8 nos diz: “Em boa terra, à borda de muitas águas, estava ela plantada, para produzir ramos, e dar frutos, e ser excelente videira”. Precisamos ser como essa videira, plantada em boa terra, junto às águas, junto à fonte da vida.

Graças ao Senhor pelo genuíno viver da igreja! Por um lado, somos restringidos em nossa dieta espiritual a comer apenas “uva”, isto é, a nos alimentar das palavras que nos dão vida e transformam nosso viver. Por outro, quanto mais próximos estamos da fonte da vida, mais cheios da vida divina seremos, e nossos “ramos” se estenderão por sobre os “muros” e seremos frutíferos em Sua obra.




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

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