Alegra-te
muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o
teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho,
cria de jumenta (Zc 9:9).
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim,
porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa
alma (Mt 11:29)
Et 6:7-9; Sl 147:10; Zc 9:9; Fp 2:5-8; Ap 5:5
No
Antigo Testamento, os reis da terra eram carregados por imponentes
cavalos, que ostentavam suas riquezas (Et 6:7-9). O rei Davi montava uma
mula. Posteriormente, essa mula foi montada por seu filho, o rei
Salomão (1 Rs 1:33, 38, 44). A mula também é um animal forte e vigoroso,
e seu porte é maior que o de um cavalo. Esses animais conduziam os reis
nas guerras e solenidades, e montá-los era uma forma de ostentar força e
poder.
O Senhor é o Rei
dos reis e, como tal, poderia usar o animal mais belo e mais imponente
para carregá-Lo. Todavia Deus não faz caso da força do cavalo nem se
compraz nos músculos do guerreiro (Sl 147:10). Ao entrar em Jerusalém, o
Senhor Jesus escolheu um humilde e manso jumento (Mt 21:5; cf. Zc 9:9).
Devemos tomar o
modelo do Senhor como um padrão de viver manso e humilde (Mt 11:29; Fp
2:5-8), que não precisa da força ou do vigor humano. Nossa necessidade é
negar a vida da alma, reconhecer Seu senhorio e nos humilhar sobre a
poderosa mão de Deus, admitindo e declarando nossa insuficiência e
dependência Dele. Esse é o padrão que o Senhor requer de nós hoje para
que sejamos úteis a Ele.
Enquanto o Senhor
Jesus entrava em Jerusalém, a maior parte da multidão estendeu as suas
vestes pelo caminho em um ato de reconhecimento da nobreza do Senhor.
Naquele momento, Ele foi louvado e exaltado pela multidão como um rei,
para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas. De fato, o Senhor
Jesus é o Rei do reino dos céus. Ele também provém de uma linhagem real
no aspecto humano, pois é descendente de Davi. Em Apocalipse 5 nos é
dito que Ele é o Leão da tribo de Judá (v. 5). A tribo de Judá é a tribo
da realeza.
Em Gênesis 49,
Jacó, que já havia recebido o nome de Israel, abençoou e profetizou a
respeito de seus filhos. Ao abençoar Judá, suas palavras foram: “Judá é
leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como leão e
como leoa; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o
bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os
povos” (vs. 9-10). Sabemos que o leão é um símbolo da realeza. Nesse
sentido, a profecia ainda fala de um cetro e de um bastão que lhe seriam
dados. Um cetro é um objeto que representa a nobreza de um rei. O
bastão representa a autoridade. Essa profecia também fala da vinda de Siló, que significa paz. Isso indica que, quando o Senhor Jesus vier, trará com o Seu reino paz, alegria e justiça. Aleluia!
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