08 julho, 2012

Alargar o coração para acolher as pessoas.


Para vós outros, ó coríntios, abrem-se os nossos lábios, e alarga-se o nosso coração. Não tendes limites em nós; mas estais limitados em vossos próprios afetos. Ora, como justa retribuição (falo-vos como a filhos), dilatai-vos também vós (2 Co 6:11-13)


Rm 16:23; 2 Co 6:11-12; 3 Jo 1:5

Atualmente, nossa necessidade é abandonar os antigos conceitos e a religiosidade, para dar prioridade ao evangelho do reino. Antes, tínhamos o hábito de convidar as pessoas para visitar os locais de reuniões das igrejas, mas hoje temos visto que a maneira mais eficaz de tornar o evangelho acessível a todos é por meio de um ambiente livre de qualquer formato anterior. Os lugares de oração e os bookafés são ambientes onde as pessoas podem se sentir à vontade para frequentar, ter acesso aos livros espirituais e até apresentar motivos de oração. Além disso, esses lugares são propícios para a pregação do evangelho do reino àqueles que já aceitaram o evangelho da graça (2 Co 6:11-12).
Tanto na obra do Senhor, como na vida da igreja devemos alargar o nosso coração para acolher todos os irmãos. Por exemplo, temos uma ótima oportunidade de servir à igreja quando exercitamos a hospitalidade em receber e hospedar os irmãos que vêm de outras cidades. A Bíblia mostra o exemplo de Gaio, um irmão que hospedou o apóstolo Paulo e também costumava hospedar toda a igreja (Rm 16:23). O apóstolo João, muito tempo depois, também foi servido pela hospedagem de Gaio (3 Jo 1:5).
Como vimos, o ministério da palavra e o ministério dos serviços precisam do apoio do ministério de ofertas de riquezas materiais. Por isso todos nós podemos e devemos ser ministros de riquezas materiais (2 Co 8:1-5). Cada uma dessas funções é igualmente importante diante de Deus. Quando exercitamos o dom de falar por Deus, servir à igreja e ofertar, também ganhamos a oportunidade de ser aperfeiçoados. Façamos isso enquanto é tempo, aproveitando as situações que nos preparam para reinar no mundo que há de vir.

07 julho, 2012

Abençoados para cooperar com o reino de Deus


Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida  (1 Tm 6:17-19)

Lc 12: 29-31; Jo 15:5
A primeira tentação que o Senhor Jesus venceu em Mateus 4 tem relação com a subsistência. Quanto a isso, Deus é fiel em suprir cada filho Seu. No Antigo Testamento, Ele prometeu ao povo de Israel a boa terra de Canaã, onde havia abundância de águas e variedade de alimentos.
O trigo existente na boa terra de Canaã tipifica a morte do Senhor Jesus, e a cevada, Sua ressurreição. Na boa terra havia, ainda, a videira, que representa o Senhor Jesus como a árvore da vida, e as figueiras simbolizando o quanto frutificamos para Deus. Quando o Senhor Jesus estava a caminho de Jerusalém, passou um tempo em Betânia, na casa de Lázaro, Marta e Maria. Certo dia Ele sentiu fome e se dirigiu a uma figueira para ver se nela havia algum fruto. Como ali encontrou somente folhas, amaldiçoou a figueira, e ela secou.
Infelizmente, às vezes somos como essa figueira. Mesmo com uma boa aparência, ou seja, com muitas folhas, não produzimos frutos para Deus. Essa é uma lição para nós. Não devemos nos importar meramente com a aparência, mas sim em produzir frutos para o Senhor (Jo 15:2).
As romeiras que havia na boa terra, por sua vez, apontam para a abundância da vida de Deus, que, ao crescer, quebra todas as barreiras. Quando a romã amadurece, suas sementes se multiplicam a tal ponto que racham a casca, sendo lançadas para fora do fruto. Também devemos ser assim em nosso viver espiritual: que a vida divina cresça e amadureça em nós, a ponto de quebrar a dura “casca” da nossa vida da alma e alcançar as pessoas que nos cercam
(v. 5). Além disso, na boa terra havia as oliveiras, que produzem a oliva para se fazer azeite. Como sabemos, o azeite da oliveira representa o Espírito de Deus.
Tamanha era a riqueza da terra de Canaã, que até as pedras continham ferro e cobre, de modo que nada faltaria ao povo de Israel ali. Porém, em Deuteronômio 8:17-18, o Senhor os advertiu, dizendo: “Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê”.
Do mesmo modo, no Novo Testamento, podemos testificar que muitos filhos de Deus recebem bênçãos materiais, a tal ponto que excedem a real necessidade, chegando a sobejar. Não é normal utilizarmos tudo o que possuímos para nosso próprio benefício. Diante disso, precisamos considerar diante do Senhor aquilo que Ele deseja que ofertemos
para suprir a necessidade do reino. Hoje estamos nos preparando para governar o mundo que há de vir, por isso não vamos ajuntar tesouros sobre a terra, mas investir no reino dos céus (Lc 12:29-31).

06 julho, 2012

Administrar as riquezas para o reino.


Isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria. Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça                            (2 Co 9:6-7, 10)


1 Co 16:2; 2 Co 8:2; 9:7

Desde que iniciou Seu ministério terreno, o Senhor Jesus não agia sozinho, pois contava com a ajuda dos discípulos. O Senhor tinha muitos discípulos, dentre os quais separou doze, que chamou de apóstolos, e os enviou a pregar o evangelho. João Batista deveria ter sido um discípulo do Senhor, mas fracassou. Após a morte e a ressurreição do Senhor, por Sua misericórdia, Ele nos incumbiu da pregação do evangelho do reino. Por isso hoje é o tempo de exercitarmos o ministério em seus três aspectos: ofertas materiais, palavra e serviços.
O reino dos céus está próximo, por isso devemos nos preparar. As coisas materiais e corruptíveis desse mundo não farão parte do reino vindouro. Ainda assim, muitas vezes nosso coração fica apegado a elas. Certamente somos abençoados se o Senhor nos concede bens materiais, mas devemos nos lembrar de que todas essas coisas foram dadas não apenas para que as desfrutemos, mas para que as administremos de maneira adequada. Em outras palavras, se somos ministros de Deus, as riquezas materiais não são nossas, mas Dele, que confiou esses bens à nossa administração. Nosso dinheiro e bens não devem ser desperdiçados no mundo, mas levados ao Senhor para a propagação do evangelho do reino.
A prática de ofertar não deve estar apenas vinculada ao primeiro dia da semana para suprir as necessidades da igreja, seja trazendo o dízimo ou alguma oferta especial (1 Co 16:2). Mas também precisamos exercitar o dom de ofertar principalmente em favor da pregação do evangelho do reino. Quanto mais ofertamos, mais graça nos é acrescentada, isto é, mais de Cristo recebemos. A prática contínua de ofertar faz de nós ministros de riquezas materiais. Assim, Deus pode contar conosco quando há necessidade de ofertas para o reino. Esse é um importante aspecto da obra do ministério, do qual devemos participar.
Por exemplo, os bookafés ou a colportagem são ferramentas que temos usado para pregar o evangelho do reino e, quando ofertamos para suprir essas necessidades, exercitamos ainda mais o nosso dom até se tornar um ministério (2 Co 9:7).
Os que têm o ministério da palavra também necessitam das ofertas. Quando eles precisam viajar para outra cidade, a fim de ministrar a Palavra de Deus, podemos cooperar, ofertando ou até mesmo arcando com as despesas. Semelhantemente os que têm o ministério dos serviços precisam do apoio do ministério de ofertas materiais, por exemplo, em ofertas para os serviços de criança, de limpeza, de música etc.
Daí vemos a importância de sermos constituídos como ministros de riquezas materiais, a fim de cooperar com as necessidades do ministério da palavra, dos serviços e da propagação do evangelho do reino. Mesmo um ministro da palavra ou dos serviços deve se tornar também um ministro de riquezas materiais. Quando o Espírito nos dá o sentimento de ofertar algo para o Senhor, devemos fazê-lo, exercitando a nossa fé, alargando o nosso coração em prol do reino (2 Co 8:2). Agindo assim, somos fiéis em reconhecer que tudo o que recebemos foi o Senhor que nos confiou, para a administração do Seu reino.

05 julho, 2012

Refletindo...

O exemplo mais santo

O Senhor, tenho-o sempre à minha presença; estando Ele à minha direita, não serei abalado.

Salmos 16:8



Esta é a maneira que devemos viver. Tendo o Senhor sempre à nossa presença, teremos o companheiro mais nobre, o exemplo mais santo, a consolação mais agradável e a influência mais poderosa. Essa tem de ser a atitude resoluta de nossos corações. “Tenho-o sempre à minha presença” é a atitude que precisa ser mantida com firmeza e determinação. Estar sempre contemplando o Senhor e ouvindo sua voz – essa é a atitude correta para o homem piedoso. Seu Deus está bem perto dele, enchendo todo horizonte de sua visão, guiando-o no caminho da vida e providenciando o assunto de suas meditações. Quantas vaidades evitaríamos, quantos pecados venceríamos, quantas virtudes manifestaríamos, quantas alegrias experimentaríamos, se realmente colocássemos o Senhor sempre à nossa presença! Por que não o fazemos?

Esta é a maneira de ficarmos seguros. Estando o Senhor sempre em nossas mentes, chegaríamos a sentir segurança e certeza, porque seu Ser estaria bem próximo de nós. Ele está à nossa direita para ajudar-nos e guiar-nos. Portanto, não somos abalados pelo temor, nem pela força, nem pelo engano, nem pela volubilidade. Quando Deus permanece ao lado direito de uma pessoa, esta com certeza permanecerá firme. Vinde, inimigos da verdade! Avançai contra mim como uma tempestade furiosa, se quiserem. Deus me sustenta e permanece comigo. A quem eu temerei?


Autor: Charles Haddon Spurgeon (1834 - 1892)

O arrependimento nos prepara para o reino.

Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento (2 Pe 3:9)

2 Co 7:10; Hb 12:17


A segunda tentação enfrentada pelo Senhor ocorreu quando o diabo sugeriu que Ele se atirasse do pináculo do tempo, utilizando as seguintes palavras: “Se és Filho de Deus, atirate abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra” (Mt 4:6). Essas palavras provêm de um trecho do salmo 91. De fato, Jesus sabia que Deus poderia mandar anjos para impedir que Ele se ferisse caso se atirasse do alto, mas Ele novamente deu prioridade à vontade de Deus revelada em Sua Palavra, conforme lemos no versículo 7: “Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus”. Dessa forma, o Senhor novamente venceu o diabo.

Na terceira tentação, o diabo disse a Jesus que Lhe daria todos os reinos do mundo e a glória deles se, prostrado, o adorasse. Novamente, o Senhor Jesus lançou mão da Palavra divina para mostrar que toda adoração é devida apenas a Deus. Vejamos os versículos 10 e 11: “Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto. Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram”. De igual modo, para vencermos o inimigo, não podemos aceitar a glória que vem de homens. Antes, rendemos nossa adoração apenas ao Senhor, o único digno de ser exaltado.

Após vencer as tentações, o Senhor passou a pregar e a dizer: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”. Com essa palavra, o Senhor queria despertar as pessoas para as coisas concernentes ao reino e para a necessidade de arrependimento. O arrependimento nos prepara para a chegada do Rei e para o estabelecimento do reino dos céus na terra. Por isso o ponto crucial para recebermos o evangelho do reino é o arrependimento.

Quando praticamos o ponto crucial do evangelho do reino, cooperamos com Deus para o estabelecimento do reino dos céus. Por isso nossa prática na vida da igreja deve ter por objetivo ajudar outras pessoas a se preparar para o reino: buscando o reino de Deus em primeiro lugar, cogitando das coisas de Deus e negando a si mesmas (Mt 6:33). Precisamos também ajudá-las a ver que esse processo de negar a vida da alma é contínuo, não se esgotando de uma vez por todas.

Damos graças a Deus porque temos ouvido essas palavras e temos sido despertados a nos arrepender, a cada dia, voltando toda a nossa alma para o espírito (2 Pe 3:9; Hb 12:17). Dessa maneira, gradativamente estamos deixando de lado nossos próprios interesses e opiniões e dando prioridade às coisas do reino. Assim, estamos sendo supridos com Sua vida, e o Senhor tem como fazer Sua vontade por meio de nós.

04 julho, 2012

Refletindo...


A Tua presença e nada mais, Senhor


Ainda que seja com lágrimas nos olhos, devemos dizer dia após dia: "Senhor, nada senão a Tua presença sorridente me satisfará. Não quero nada, além do sorriso da Tua gloriosa face. Desde que tenha isto, não me importo se o céus vêm abaixo ou se a terra se decompõe. O mundo pode levantar-se contra mim, mas desde que tenha Seu sorriso sobre mim, posso louvar-Te, e tudo está bem!" 


Extraído do livro O Cristo Todo-Inclusivo

O falar de Deus em primeiro lugar.


Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tende vencido o maligno (1 Jo 2:14)


Mt 4:17; 6:33; Ef 6:17-18; 2 Pe 1:11

A primeira pessoa a pregar o evangelho do reino foi João Batista e, depois, o Senhor Jesus, que se tornou um modelo de pregação do evangelho para nós (Mt 3:2; 4:17; Lc 4:43).
O Senhor foi batizado e ungido antes de iniciar Seu ministério. A unção que Ele recebeu O comissionou com o encargo de pregar o evangelho do reino, pois Ele foi ungido como o Rei do reino dos céus. Depois disso, o Senhor foi levado ao deserto para ser tentado pelo diabo. Embora algumas tentações tenham sido apresentadas ao Senhor por meio de trechos da Bíblia, Ele as venceu porque utilizou a própria Palavra de Deus para derrotar o diabo.
A primeira tentação aconteceu quando o Senhor, após jejuar, teve fome, e o diabo sugeriu que transformasse pedras em pães. Isso se relaciona com a boa terra de Canaã concedida por Deus no Antigo Testamento ao povo de Israel. Em Deuteronômio 8:9 lemos: “Terra em que comerás o pão sem escassez, e nada te faltará nela; terra cujas pedras são ferro e de cujos montes cavarás o cobre”. A boa terra de Canaã representa as bênçãos abundantes de Deus para o Seu povo. Todos os itens dessa terra, o trigo, a cevada, as oliveiras, a vides, as figueiras, as romeiras serviam como suprimento para alimentar o povo, a ponto de nada faltar nela. O diabo sabia que era possível ao Senhor Jesus, com o poder que possuía por ser Filho de Deus, transformar até mesmo pedras em pães.
Ele, porém, mesmo após jejuar durante quarenta dias, não se deixou enredar pelas palavras do diabo e respondeu com a própria Palavra de Deus, dizendo: “Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4:4).
O Senhor Jesus vivia pela palavra de Deus, ou seja, o falar de Deus era Sua prioridade. Do mesmo modo, quando buscamos o Senhor, nossa prioridade não deve ser obter alimento físico ou coisas materiais, mas sim receber a palavra de Deus. Se vivemos pela palavra de Deus, sem dúvida o inimigo é derrotado (Ef 6:17-18)!

03 julho, 2012

Continuamente salvos pela vida de Deus.


Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados (Rm 5:10; 8:17)


Rm 8:29-30; 2 Co 3:18; 1 Jo 2:6

Uma vez consagrados, justificados, santificados, reconciliados, renovados e transformados, anelamos ser conformados à imagem de Cristo, o Filho de Deus (Rm 8:29-30). Permanecemos nesse caminho invocando o nome do Senhor e nos voltando ao espírito. Assim, nos tornamos mais parecidos com Ele. Somente quando somos conformados à imagem do Senhor Jesus é que podemos expressar a glória de Deus. Esse é o evangelho do reino dos céus.
Em resumo, o evangelho do reino nos apresenta e ajuda a experimentar oito itens: a consagração, a justificação, a santificação, a reconciliação, a renovação da mente, a transformação, a conformação com Cristo e a expressão do próprio Deus. Cada um desses itens está operando constantemente em nós, não seguindo uma sequência determinada. Constantemente podemos nos consagrar a Deus e gradualmente vivenciamos a reconciliação diária com Ele. A cada instante, invocando o nome do Senhor, somos santificados e transformados. De igual modo, quando nos conformamos à imagem de Cristo, andando como Ele andou, expressamos o próprio Deus (1 Jo 2:6).
A renovação da mente, por sua vez, ocorre quando voltamos nossa mente ao Senhor. Essa é a prática de negar a si mesmo. Negar a vida da alma não significa renunciar a alma. Nela temos as faculdades da mente, da emoção e da vontade, as quais Deus criou e são necessárias para vivermos como seres humanos e expressá-Lo. Negar a vida da alma significa colocar toda a nossa alma no Espírito, pelo arrependimento. Dessa maneira, nossa mente é renovada.
Por isso precisamos colocar, ou pender, nossa mente no Espírito. Ao colocarmos a mente no espírito, recebemos vida e paz, experimentando a transformação que vem do Espírito (2 Co 3:18). Essa transformação decorre do acréscimo da vida de Deus em nós. Cada vez que a vida divina nos é acrescentada, somos transformados e conformados à imagem de Cristo, o Filho de Deus. Nesse processo, como pessoas cheias da vida de Deus, nos tornamos parecidos com o Senhor Jesus. Assim, expressamos o próprio Deus. Aleluia!
Em Romanos 8 vemos o resultado da prática do evangelho do reino: “Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz. [...] Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita. [...] O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados” (vs. 6, 11, 16-17).
Se voltarmos nossa mente ao espírito de maneira contínua, um dia nosso corpo também será transformado pela vida de Deus. É assim que os filhos de Deus se tornam Seus herdeiros e coerdeiros com Cristo. Por fim, seremos glorificados, por ganhar a vida de Deus em todo o nosso ser: espírito, alma e corpo. Vamos praticar tudo o que o evangelho do reino dos céus inclui e também propagá-lo para que outras pessoas possam praticá-lo.

02 julho, 2012

A FE QUE NOS MANTEM EM PAZ

QUERIDOS IRMÃOS,  

A benção que agora vou testemunhar e de grande imprtancia para os irmãos em Sorriso - MT

todos presenciaram os problemas de diabetes pela qual passei em Sorriso - MT, mas que pela misericordia do Senhor Jesus e as oraçoes dos irmaos intercedendo pela minha saude me curaram.

Acreditem ou nao essa semana, depois de entregar tudo nas maos do Senhor e nao mais tomar nenhum comprimido nem para Pressao alta e nem para a diabete, fui fazer os testes e creiam ,,,

PRESSAO  -  13X9

GLICEMIA = 89  E ISSO EM DOIS DIAS SEGUIDOS

O SENHOR JESUS TEM O PODER IRMÃOS

ESTOU LIVRE DESSES MALES, AGORA E SO CUIDAR RSRSRS

Refletindo...


A Condução do Maestro Jesus


A primeira observação de um especialista durante o ensaio de uma orquestra foi: “Aquele rapaz não está seguindo a partitura nem o maestro enquanto toca; por isso está tocando fora da harmonia do grupo”.

O casamento é como um palco onde dois instrumentos são tocados (pelo menos antes de virem os filhos). Talvez a maioria dos maridos seja como tambores e a maioria das mulheres como flautas. Mesmo sendo diferentes como o tambor e a flauta o são, é possível marido e mulher viverem em plena harmonia se forem restringidos pela mesma partitura e estiverem debaixo da direção do mesmo Maestro.

Muitos atribuem à diferença entre os cônjuges a falta de harmonia no casamento. Mas na verdade, na questão da harmonia, não se trata de quem está certo ou errado, da diferença de caráter ou personalidade, e sim se estão tocando de acordo com a mesma partitura e seguindo o mesmo Maestro. Assim como em uma orquestra, o casamento não é lugar para alguém exibir a individualidade, peculiaridade e perfeição pessoal. Os que tentaram isso, por melhor que fossem, acabaram ficando sozinhos e tristes no palco da vida.

No Evangelho de Mateus 18:19, lemos: “Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer cousa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus.” A palavra concordarem, nesse versículo, pode ser traduzida também como estiverem em harmonia. Isso significa que, quando oramos, precisamos estar em harmonia para que o Pai possa conceder o que Lhe pedimos.

Porém, alguém pode perguntar: “harmonia com quem?” Certamente não é com a tão moderna “harmonia consigo mesmo” e muito menos com “as opiniões do mundo” que não teme a Deus. Quando o Senhor Jesus mencionou esse princípio da oração, Ele estava se referindo a estarmos em harmonia com a vontade do nosso Pai que está nos céus. Quando nossas orações estão em harmonia com Sua vontade, certamente o Pai nos concederá o que pedimos.

Estar em harmonia, portanto, requer que neguemos nossa própria vontade, preferências e insistência. Ao falarmos com nosso cônjuge, será que primeiramente olhamos para o Maestro? Será que o que falamos e o quanto falamos estão de acordo com o que Ele determinou? E nossas decisões? São restringidas por Sua “partitura”, ou será que fazemos uso de uma “partitura” particular e conveniente?

Se realmente queremos harmonia, há um segredo! Mesmo sendo tão diferentes, se seguirmos a Palavra de Deus, a partitura, que é a mesma para todos, e olharmos para o Maestro, que é o próprio Senhor Jesus, como o Espírito da realidade que habita no interior dos que Nele crêem, certamente poderemos estar em harmonia. Assim, poderemos desfrutar da diferença que temos e permitiremos que os outros apreciem a maravilhosa sinfonia da vida conjugal sob a condução do maestro Jesus! Glória ao nome Seu! 


Fonte: Extraído da secção "O que Deus uniu" do Jornal Árvore da Vida.
(site Igreja em Uberaba)

Apresentar-se a Deus como sacrifício vivo.


Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12:2)


Mt 3:11; Rm 5:6-10a; 1 Co 12:3

Deus tem revelado a Seus filhos a necessidade de que preguem o evangelho do reino. Por muito tempo, os filhos de Deus se concentraram na pregação do evangelho da graça, que apresenta o amor de Deus, a salvação do homem e a remissão dos nossos pecados por meio da morte do Senhor Jesus. Quando Ele morreu na cruz e derramou Seu sangue em nosso favor, perdoou todos os nossos pecados, cancelou o escrito de dívida que era contra nós, justificou-nos e reconciliou-nos com Deus (Rm 5:6-10a). Esse é o evangelho da graça.
Deus, porém, não criou o homem apenas para salvá-lo dos pecados. Conforme a revelação que temos recebido, o homem foi criado para receber a vida de Deus, sujeitar a terra e estabelecer aqui o reino dos céus. A maioria dos cristãos, porém, ainda não pratica esse aspecto da vontade de Deus, o qual faz parte do evangelho do reino, por isso
precisamos propagá-lo.
Após tratarmos o problema dos pecados, nascemos de Deus e fomos colocados na igreja. Nela aprendemos a invocar o nome do Senhor, o que nos ajuda a permanecer no Espírito (1 Co 1:2; 12:3) e a desenvolver nossa salvação (Fp 2:12). Na igreja somos ajudados a praticar a vontade de Deus, conforme Romanos 12:1: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”.
Apresentar o nosso corpo diz respeito ao primeiro item do evangelho do reino: a consagração. Consagrar-se é apresentar-se a Deus na igreja disposto a ser um sacrifício vivo, santo e agradável a Ele. Nossa entrega ao Senhor implica sermos colocados no altar, isto é, em uma posição onde somos queimados pelo fogo do Espírito para ser purificados. Esse não é o sacrifício pelos pecados, oferecido de uma vez por todas pelo Senhor Jesus, para nossa justificação. Aqui se trata do nosso sacrifício de consagração, por meio do qual Deus pode trabalhar-Se em nós e nos tornar justos.
No Antigo Testamento, animais consagrados eram apresentados no altar para serem queimados até se tornarem cinzas, produzindo um aroma que agradava a Deus. As cinzas evidenciam que o queimar do fogo pela consagração tornou o sacrifício totalmente puro e santo. Hoje, no Novo Testamento, temos o batismo com Espírito Santo e com fogo (Mt 3:11). Quando nos consagramos continuamente ao Senhor, esse fogo nos purifica diante Dele. Durante esse processo, somos santificados, isto é, tudo o que é vil, pecaminoso ou natural é eliminado de nós. Dessa forma, não somente nossa pessoa, como também nosso serviço são aceitos por Ele. A aceitação de Deus mostra que fomos reconciliados com Ele.
O próximo passo é a renovação da nossa mente (Rm 12:2). Após nos consagrarmos para ser queimados pelo fogo do Espírito, a mente é renovada e já não permanece naquilo que está envelhecido pela vida da alma. Como resultado, somos transformados, ou seja, já não somos os mesmos. Se antes andávamos segundo os rudimentos do mundo, ou segundo a vaidade dos próprios pensamentos, agora buscamos andar segundo a vontade de Deus.

01 julho, 2012

Caráter...

Estável: Firme, que não se move ou que não se muda facilmente, e que não entra em pânico.


Ser estável é ser firme, imóvel e imutável. Que vida estável o Senhor teve na terra! Ela não se deixou incitar quando Seus irmãos lhe sugeriram que subisse a Jerusalém para ser aclamado; e, quando Seus opositores tentarem apedrejá-Lo, Ele simplesmente passou pelo meio deles e se retirou. Se fôssemos nós que estivéssemos naquela situação, ou teríamos sido apedrejados ou teríamos fugido às pressas. Logo que o Senhor soube que Lázaro estava doente, continuou no mesmo lugar mais dois dias. Nosso Senhor nunca vacilou. Ele era estável. Os que conhecem a vontade de Deus não entram em pânico. Alguém instável é como uma cana no deserto, agitada pelo vento. Tal pessoa, que não é firme nem estável, se curva para o oeste quando sopra o vento oriental, e para o leste quando o vento sopra do oeste. Uma pessoa que oscila nunca consegue compreender a vontade de Deus. Tampouco consegue trabalhar com outros ou servir a igreja.
Entretanto, ser estável não é ser lento. Estabilidade inclui não falar com incerteza ou fazer coisas das quase estamos inseguros. Uma pessoa estável não é facilmente mudada pelo seu ambiente. Ela controla bem o tempo e age somente após haver esperado e ter certeza da vontade de Deus. Ser estável não é ser teimoso ou obstinado, e sim, ter uma qualidade interior que não se pode mover e é imutável. Lutero era alguém estável e forte; portanto, Deus pôde usá-lo. A estabilidade é uma qualificação importante no serviço ao Senhor e na escolha de um cooperador. O tempo opera, mas somente numa pessoa estável. Logo que alguém estável se dá conta da vontade de Deus, ele age imediatamente, sem se importar com o custo. Por outro lado, enquanto não chega a hora de terminada por Deus, ninguém é capaz de influenciá-lo. Por isso, precisamos aprender a ser estáveis. Entrar em pânico não ajuda em nada. Precisamos permanecer inabaláveis na tormenta, sabendo que quando ela passar cessarão também as dificuldades. Os que andam de barco sabem da importância da estabilidade. Quando se está num barquinho num mar tempestuoso, simplesmente não se pode permitir entrar em pânico.


Livro ”Caráter”

Refletindo...

A Cruz

"A cruz hoje simboliza o altar no antigo testamento, por que? prescisamos estar dispostos a ir a cruz e aceitar a própria morte do nosso "eu". O senhor falou sobre a espada que separa a alma do espírito, ela existe, mas se eu não me dispor a ir no altar ela não pode atuar! Se eu me dispuser a ser tratado pela cruz, eu posso ter certeza de que o sumo sacerdote (Jesus) usará a espada afiada para separar o espírito da alma. Colocar-nos sobre o altar é fazer uma oferta voluntária e agradável de nossa vida para Deus. Usar a espada para dividir é atribuição do sumo sacerdote (Jesus). Devemos cumprir nossa parte com toda a fidelidade, deixando o resto com nosso misericordioso e fiel sumo sacerdote. E no tempo apropriado Ele nos conduzirá a uma completa experiencia espiritual.

Prescisamos seguir o exemplo do senhor. Quando Jesus estava na cruz, ele derramou sua alma na morte (Is. 53:12), mas entregou seu espírito a Deus (Lc:23.46). Hoje nós também devemos fazer o que Ele já fez. Se derramarmos a nossa vida da alma na morte e entregarmos nosso espírito a Deus, também nós conheceremos o poder da ressurreição, e desfrutaremos de um perfeito viver espiritual".

Watchman Nee

Ungidos para pregar o evangelho do reino.

O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos (Lc 4:18)

Mt 3:15-16; 4:16-17; 1 Co 12:3; 2 Co 1:21; 1 Jo 2:27


O Senhor Jesus cumpriu toda a justiça de Deus e foi ungido pelo Espírito logo ao sair das águas do rio Jordão (Mt 3:15-16). Com essa unção Ele se tornou o Cristo, o Ungido de Deus. A unção estava sobre o Senhor Jesus para que Ele cumprisse Sua incumbência, Seu ministério.

Agora, como Ungido, Jesus começou a pregar o evangelho. Não apenas o evangelho da graça, mas, sobretudo, o evangelho do reino porque o reino já estava próximo: “O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceulhes a luz. Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (4:16-17). Para entrar nesse reino é necessário arrependimento.

Muitos pensam que arrepender-se é apenas mudar de mente. Mas vemos que arrependimento é muito mais que isso; é, na verdade, negar a vida da alma. Esse tipo de arrependimento nos torna aptos a ser enchidos pelo Espírito, a receber a unção sobre nós. Uma vez ungidos, há sobre nós a incumbência de anunciar o evangelho do reino às pessoas.

O Senhor Jesus, que é a cabeça do Corpo, foi ungido. Essa unção desce da cabeça para a barba, unge todo o corpo e desce até a orla das vestes (Sl 133:2). Graças ao Senhor, todos nós fomos ungidos juntamente com Cristo (2 Co 1:21). Agora, para essa unção se mover em nosso interior, precisamos invocar o nome do Senhor: “Ó Senhor Jesus! Ó Senhor Jesus!”. Isso nos faz permanecer no Espírito (1 Co 12:3; 1 Jo 2:27).

O Novo Testamento menciona o Espírito. Esse Espírito não é apenas o Espírito Santo, assim como o óleo da unção não é composto apenas de azeite de oliva. Em o Espírito temos o Deus Triúno e a obra de Cristo. Nele há tudo o que Deus é e tudo o que Ele fez. O Espírito se move em nós e nos capacita a pregar o evangelho do reino em todos os lugares. Louvado seja o Senhor!

O óleo da unção.

Acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro de equidade é o cetro do seu reino. Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros (Hb 1:8-9)

Êx 30:23-25; Mt 26:26; 27:51; Hb 9:6-8; 10:19-20


Vimos que, logo após ser batizado, o Senhor Jesus foi ungido, o Espírito Santo desceu sobre Ele, incumbindo-O de cumprir Seu ministério. Vimos também que essa unção do Espírito é representada pelo óleo da unção do Antigo Testamento.

Êxodo 30 mostra a composição desse óleo da unção. “Tu, pois, toma das mais excelentes especiarias: de mirra fluida quinhentos siclos, de cinamomo odoroso a metade, a saber, duzentos e cinquenta siclos, e de cálamo aromático duzentos e cinquenta siclos, e de cássia quinhentos siclos, segundo o siclo do santuário, e de azeite de oliveira um him. Disto farás o óleo sagrado para a unção” (Êx 30:23-25). Em um him de azeite seriam acrescentadas quatro especiarias: mirra, cinamomo odoroso, cálamo aromático e cássia. Essas quatro especiarias representam a obra do Senhor Jesus.

Na antiguidade, quando as pessoas morriam, elas eram ungidas com mirra. Isso representa a morte do Senhor Jesus. Cinamomo odoroso refere-se à eficácia da morte de Cristo. O cálamo é um junco que nasce no meio das águas pantanosas. Essa especiaria representa a ressurreição do Senhor, pois Ele é Aquele que surgiu do meio das águas de morte. Por fim, a cássia diz respeito à eficácia da ressurreição de Cristo.

Essas quatro especiarias se apresentavam em três medidas de quinhentos siclos. A primeira especiaria, a mirra fluida, e a quarta, a cássia, tinham quinhentos siclos cada. A segunda, o cinamomo odoroso, e a terceira, o cálamo aromático, duzentos e cinquenta siclos cada uma. Somando-se as medidas dessas duas especiarias tem-se a terceira medida de quinhentos siclos. No óleo da unção temos quatro especiarias em três medidas iguais.

O número quatro representa a criação, o homem. O número três refere-se ao Deus Triúno: Pai, Filho e Espírito. A primeira e a última unidade de quinhentos siclos estão relacionadas, respectivamente, ao Pai e ao Espírito. A segunda e a terceira unidade de duzentos e cinquenta relacionam-se ao Filho, que foi partido por nós (Mt 26:26).

Quando o Senhor Jesus morreu, “eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo” (27:51). O véu estava pendurado em quatro colunas. Estas formavam três entradas. Quando o véu se rasgou, abriu-se uma entrada que não foi a primeira, o Pai, nem a terceira, o Espírito, mas a segunda, que representa o Filho. A entrada do meio se abriu para formar um caminho. Antes, apenas o sumo sacerdote, uma vez por ano, entrava no Santo dos Santos (Hb 9:6-8). Mas agora o Senhor Jesus morreu por nós, o véu se rasgou. Aleluia! O Senhor nos abriu um novo e vivo caminho, podemos entrar no Santo dos Santos com intrepidez (10:19-20).

Isso pode ser visto nas medidas do óleo da unção. Temos quatro especiarias, que representam a obra de Cristo em Sua humanidade, em três medidas de quinhentos siclos, que simbolizam a natureza divina do Deus Triúno. As duas medidas de duzentos e cinquenta siclos indicam que o Filho, representado pela medida intermediária de quinhentos siclos, foi partido, assim como o véu do santuário se rasgou em duas partes.

Quando somados, três mais quatro, temos sete, que se refere a um número completo. Além disso, as quatro especiarias, em três medidas de quinhentos siclos, eram mescladas a um him de azeite, formando um unguento composto. Isso mostra que no óleo da unção temos a natureza divina do Deus Triúno – Pai, Filho e Espírito Santo – acrescida da natureza humana, incluindo a obra de Cristo em Sua humanidade, Sua morte e ressurreição.

O óleo da unção, com o qual os sacerdotes foram ungidos para que realizassem a incumbência determinada por Deus, é do Antigo Testamento, mas representa o Espírito, a unção com que fomos ungidos para cumprir a comissão de Deus no Novo Testamento. Aleluia!

29 junho, 2012

A boca e o poder


Há somente duas coisas que levam um cristão a perder seu poder. Uma é o pecado e a outra é falar mal daqueles que estão acima dele. Quanto mais maledicência, mais poder é perdido. Se uma pessoa é insubmissa somente em seu coração, sem pronunciar qualquer coisa com a boca, seu poder não se perderá tão rapidamente. O efeito do falar é muito mais sério do que podemos imaginar. 

Extraído do livro Autoridade e Submissão

Refletindo...


Deus e os ídolos



Que é um ídolo? Qualquer coisa que queiramos que seja e faça o que Deus é e faz e não é Deus. Também é qualquer coisa ou pessoa a quem confiamos nossa vida e que não seja o único Deus.

Em que forma se apresentam? Os ídolos têm as mais diversas formas, nem todas físicas. Muitos ídolos estão apenas em nosso coração e só nós os conhecemos.

Qual a função dos ídolos? Substituir a Deus. Eles se propõem a ser como Deus, a ocupar o lugar de Deus em nosso coração até, por fim, destroná-Lo. Eles sempre se apresentam como a solução mais fácil para nossas dificuldades e, por isso, facilmente nos envolvemos mais e mais com eles.

Qual o resultado de estarmos envolvidos com ídolos? Quanto mais nos envolvemos com eles, mais nosso coração será atraído por eles, e menos amaremos o Senhor. Quanto mais envolvidos com ídolos, mais afastados de Deus estamos. Além disso, ficamos mudos e não sabemos falar com Deus, que é um Deus vivo e que é a própria Palavra (cf. 1 Co 12:1-3).

Que Deus pensa dos ídolos? Deus os abomina e não admite dividir lugar em nós com eles. Por isso, Deus quer limpar-nos totalmente deles.

Quantos ídolos você tem? Somente sob a luz do Senhor você poderá responder.

Que fazer com eles? Peça ao Senhor que o supra com graça para que você possa livrar-se de todos eles . 


Fonte: Alimento Diário – Jeremias 6 a 17

Jesus é ungido Cristo.


Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo (Mt 3:16-17)


Êx 30:22-25; 1 Sm 16:13; Mt 3:16-17; 4:12, 17; 2 Co 1:21


Após a prisão de João Batista, o Senhor Jesus retirou-se para a Galileia e começou a pregar: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mt 4:12, 17). O Senhor Jesus havia cumprido o que Deus Lhe determinara ao ser batizado por João, por isso: “Eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (3:16-17). O Espírito de Deus descer como pomba sobre Jesus significava que Ele fora ungido Cristo. O Espírito é representado pelo óleo da unção do Antigo Testamento.
Quando Arão foi estabelecido como sumo sacerdote, Moisés o ungiu com o óleo da unção: “Depois, derramou do óleo da unção sobre a cabeça de Arão e ungiu-o, para consagrá-lo” (Lv 8:12). Vejamos Salmos 133: “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali, ordena o SENHOR a sua bênção e a vida para sempre”.
Esse salmo diz que o óleo precioso sobre a cabeça de Arão desce sobre a cabeça, desce para a barba e unge até a orla de suas vestes. Quando a cabeça é ungida, o corpo também é ungido em seguida. A cabeça foi ungida, recebendo da parte de Deus uma incumbência, um ministério. Cristo é a cabeça, e nós somos o Corpo de Cristo. Nós também fomos ungidos juntamente com Cristo. Por isso sobre nós está também a incumbência de Deus.
Os componentes do óleo sagrado da unção estão descritos em Êxodo 30:22-25. Nele há o azeite que representa o Espírito Santo. O óleo da unção também possui quatro especiarias acrescentadas. A função desse unguento era ungir Arão para exercer o ofício de sacerdote (v. 30).
Antigamente, os reis também precisavam ser ungidos para desempenhar suas funções. Quando Davi foi escolhido para ser rei, Samuel o ungiu (1 Sm 16:13). Salomão também foi ungido pelo sacerdote Zadoque para ser rei sobre Israel (1 Rs 1:39). Quando alguém é ungido, significa que essa pessoa recebe uma incumbência sobre si.
Assim que o Senhor Jesus foi batizado e saiu das águas, o Espírito veio ungi-Lo. Jesus recebeu a unção por meio do Espírito em forma corpórea de pomba descendo sobre Ele. Jesus, como o Ungido de Deus, recebeu a incumbência de pregar o evangelho do reino (Mt 9:35; Mc 1:38; Lc 4:43). Ele se tornou o Cristo, e nós também somos ungidos pelo mesmo Espírito que ungiu Jesus (2 Co 1:21). Quando negamos a nós mesmos e agimos segundo o que Deus determinou, também somos ungidos para cumprir a incumbência de pregar o evangelho do reino.

28 junho, 2012

Refletindo...



Você tem dúvidas?




“As fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas.” 
(Isaías 33:16) 


Em seu coração existem dúvidas de que Deus cumprirá sua promessa para você? As montanhas de rochas serão removidas pelas tempestades? Os tesouros do céu acabarão? Você acha que seu Pai celestial, que o conhece, haverá de esquecê-lo? Nenhum pardal cai na terra sem o conhecimento de nosso Pai celestial, e até os cabelos de sua cabeça estão contados (ver Mateus 10:29-30). Você continuará deixando de confiar nele, duvidando de suas promessas?

Muitos têm sido provados e testados, até que, por fim, têm sido levados, em profundo desespero, a exercitarem a fé em Deus. O momento em que eles exercitaram sua fé foi também o momento de sua libertação. Eles viram que Deus realmente cumpre suas promessas.

Não permita que Satanás seja bem-sucedido em abalar a sua fé; tampouco se atormente por nutrir falsos pensamentos a respeito de Deus. Duvidar de Jeová não é uma questão insignificante.
Lembre-se: é um pecado no grau mais elevado. Os anjos nunca duvidam dEle, nem mesmo os demônios. Por meio de nossa incredulidade, somente ofendemos a Deus; e, por meio de nossa desconfiança, manchamos a sua honra. Ele não merece que suspeitemos de sua falta de cuidado por seu povo.

Temos recebido muitas bênçãos provenientes de seu amor e de sua bondade. Não temos desculpas quando permitimos que uma dúvida permaneça em nosso coração. Devemos guerrear constantemente contra dúvidas a respeito de nosso Deus. Elas são inimigas de nossa paz e da honra dEle. Com fé inabalável, creiamos que Deus cumprirá aquilo que prometeu. Senhor, “eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!” (Marcos 9:24). 


Fonte: Contribuição recebida por e-mail (igreja em Uberaba)

O perigo de confiar na própria capacidade e inteligência


Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal (Pv 3:5-7)


Jo 1:34, 36-37

João Batista sempre foi um personagem bastante respeitado. Muitos perguntam por que ele foi preso e teve de sofrer no cárcere. Por que o Senhor não fez nada para mudar o seu trágico fim? Confessamos que nos é difícil falar sobre isso, mas tudo tem uma razão e dessa história há muitas lições a se aprender.
Após batizar Jesus no rio Jordão e testificar que Ele é o Filho de Deus (Jo 1:34), João O avistou e disse a dois de seus discípulos: “Eis o Cordeiro de Deus!” (v. 36). Os que estavam com ele, ouvindo-o dizer isto, seguiram Jesus e permaneceram com Ele aquele dia; depois saíram, anunciando que haviam encontrado o Messias (vs. 37-41). Talvez a reação de seus dois discípulos tenha gerado ciúmes em João, pois sua declaração fez com que os dois fossem atrás Dele. Não sabemos exatamente o que João pensou, de qualquer maneira, uma coisa é certa: algo mudou nele; João não quis seguir Jesus e passou a fazer sua própria obra, mantendo seu discipulado. Por fim, acabou sendo aprisionado e decapitado por Herodes.
Essa é uma grande advertência para nós. Uma vez que se tem sucesso em algo, você deve reconhecer que isso provém da bênção de Deus. Há pessoas que obtêm êxito no que fazem e creditam o bom resultado à sua própria capacidade e inteligência. Esses se afastam da presença de Deus e perdem Sua bênção. Se você pensa que tudo provém de seu esforço, isso é um sinal de que está sendo governado pela vida da alma, por seu ego, correndo, assim, o risco de perder a presença do Senhor. Se você se encontra nessa condição, ore imediatamente e procure arrepender-se diante do Senhor.
No passado, em Taiwan, quando ainda não conhecia o Senhor, eu possuía muitos negócios e em tudo o que eu fazia tinha bons resultados. Comprava terrenos, abria indústrias e ganhava muito dinheiro. Era a mão de Deus sobre minha vida, mas eu não sabia. Mais tarde cri no Senhor e vim a perceber que tudo aquilo provinha de Sua bênção, assim havia temor em meu coração.
Todavia, quando cheguei ao Brasil, todos os meus negócios passaram a dar errado. O Senhor, então, me mostrou que eu estava confiando em minha capacidade e achando que os bons resultados eram provenientes de minha habilidade. Ele me fez lembrar que, quando Sua mão estava comigo, tudo ia bem, e, quando passei a agir por mim mesmo, Sua mão se retirou do que eu fazia. Ao perceber isso, me arrependi, e a bênção de Deus retornou.
Qual é sua condição hoje? Se o que você faz é por meio de sua vida da alma, Deus não levará os seus feitos em conta. Viver segundo nossa própria capacidade e entendimento nos faz perder a visão e nos leva para longe da bênção de Deus. Devemos nos arrepender antes que seja tarde demais e reconhecê-Lo em nossos caminhos, a fim de obter o desfrute da presença de Deus, que é a fonte de todas as bênçãos.

27 junho, 2012

Refletindo...


A base da união e da divisão


Se um grupo de cristãos divide-se de uma igreja local no seu zelo por certo ensinamento segundo a Palavra de Deus, a nova “igreja” que estabelecem pode ter mais ensinamento bíblico, mas jamais poderia ser uma igreja bíblica. Introduzir erro na igreja é carnal, mas dividir a igreja com base no erro também são carnal. É a carnalidade que tão frequentemente destrói a unidade da igreja em todos os lugares.

Se desejamos manter a posição bíblica, temos de atentar a que as igrejas que fundamos nos vários lugares somente representem localidades, e não doutrinas. Se nossa “igreja” não é separada de outros filhos de Deus apenas com base na localidade, mas se firma na propagação de certas doutrinas específicas, decididamente somos uma facção, não obstante quão verdadeiro segundo a Palavra de Deus seja o nosso ensinamento. O propósito de Deus é que uma igreja represente os filhos de Deus numa localidade, e não uma verdade específica ali. Uma igreja de Deus num lugar compreende todos os filhos de Deus naquele lugar, e não apenas os que têm o mesmo ponto de vista doutrinário.

Se chegarmos a certo lugar onde a igreja já foi estabelecida na base clara da localidade, e descobrirmos que seus membros têm pontos de vista que consideramos não-bíblicos, ou que consideram os nossos pontos de vista como não-bíblicos, e se nos recusamos a reconhecê-los como igreja de Deus nessa localidade e afastamo-nos da comunhão, somos assim facciosos. A questão não é se eles concordam com a nossa apresentação da verdade, e, sim, se estão na base clara da igreja.

Se nosso coração está firme em preservar o caráter local das igrejas de Deus, não podemos deixar de enfrentar problemas em nossa obra. A menos que a cruz opere poderosamente, haverá infindáveis possibilidades de atrito se incluirmos numa só igreja todos os cristãos numa localidade com todos os seus variados pontos de vista. Como a carne gostaria de incluir apenas os que têm os mesmos pontos de vista que temos, e excluir aqueles cujos pontos de vista diferem dos nossos! Associar-nos constante e intimamente com pessoas cuja interpretação das Escrituras não necessariamente corresponde à nossa é difícil para a carne, mas bom para o espírito. Deus não usa a divisão para resolver o problema; ele sua a cruz. Ele quer que nos submetamos à cruz, para que, mediante as próprias dificuldades da situação, a mansidão, a paciência e o amor de Cristo sejam profundamente trabalhados em nossa vida. Sob tais circunstâncias, se não conhecermos a cruz, provavelmente discutiremos, perderemos a calma e, por fim, tomaremos nosso caminho. Podemos ter pontos de vista corretos, mas Deus nos dá oportunidade de exibir uma atitude correta; podemos crer corretamente, mas Deus nos põe à prova para ver se amamos corretamente. É fácil ter a mente bem equipada de ensinamento bíblico, e o coração carente de amor verdadeiro. Os que diferem de nós serão os meios na mão de Deus para pôr à prova se temos experiência espiritual ou somente conhecimento bíblico, se as verdades que proclamamos são questão de vida ou mera teoria.

Que lástima, porém, que tantos filhos de Deus sejam tão zelosos de suas doutrinas de estimação que logo rotulem de heréticos, e os tratem como tais, todos aqueles cuja interpretação bíblica difira da deles. Deus quer que andemos em amor para com todos os que têm pontos de vista contrários aos que nos são tão caros. 


Fonte: A vida cristã normal da igreja – W. Nee

A morte de João Batista.


Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo (Hb 3:12)


Mt 11:2-6; 14:6-8; Mc 6:17-19, 26-29; At 12:1-11

A função de João Batista era preparar o caminho do Senhor. Após batizar Jesus no rio Jordão, ele deveria tê-Lo seguido, assim como seus discípulos. Mas vemos que João tomou seu próprio caminho, preservou seu discipulado, tornou-se independente do Senhor e perdeu a bênção de Deus.
João se envolveu com política a ponto de repreender Herodes, o próprio rei de Israel, por possuir Herodias, mulher de seu irmão. O rei mandou prendê-lo, e, assim, João passou seus últimos dias no cárcere (Mc 6:17-19). “Quando João ouviu, no cárcere, falar das obras de Cristo, mandou por seus discípulos perguntar-Lhe: És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?” (Mt 11:2-3). Mesmo na prisão ele mantinha controle sobre seus discípulos e os enviou para inquirir Jesus se Ele era, de fato, o Cristo. Era como se perguntasse: “Se és Tu o Messias, por que não vens me libertar?”.
Cremos que o Senhor tinha poder para libertá-lo, assim como o fez quando Pedro foi preso (At 12:1-11), mas João Batista não guardou a palavra do Senhor e tornou-se um concorrente da obra que Ele estava fazendo. A impressão que temos ao lermos sua história é que, por possuir muitos seguidores, João se achava uma pessoa especial. Infelizmente, mesmo preso, ele não se arrependeu de sua condição e foi deixado à própria sorte. Por não guardar a posição que Deus lhe havia confiado, ele perdeu a visão espiritual e a revelação de Cristo.
João Batista sabia que Jesus era o Messias, o Cristo, mas não percebeu que havia se afastado do encargo do Senhor, mantendo para si um grupo de discípulos. Ao deixar de fazer a vontade de Deus, ficou fora de Sua bênção e acabou preso. Inconformado com a prisão, provavelmente, João queria que Jesus o salvasse, por isso enviou seus discípulos a inquiri-Lo.
Então Jesus lhes respondeu, dizendo: “Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço” (Mt 11:4-6). Aqueles fatos eram provas suficientes de que Ele era o Messias. Todavia nem essas palavras do Senhor foram suficientes para provocar arrependimento em João, que continuou preso.
Aconteceu que “tendo chegado o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante de todos e agradou a Herodes. Pelo que prometeu, com juramento, dar-lhe o que pedisse. Então, ela, instigada por sua mãe, disse: Dá-me, aqui, num prato, a cabeça de João Batista” (14:6-8). Diante desse pedido, “entristeceu-se profundamente o rei; mas, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, não lha quis negar. E, enviando logo o executor, mandou que lhe trouxessem a cabeça de João. Ele foi, e o decapitou no cárcere, e, trazendo a cabeça num prato, a entregou à jovem, e esta, por sua vez, a sua mãe. Os discípulos de João, logo que souberam disto, vieram, levaram-lhe o corpo e o depositaram no túmulo” (Mc 6:26-29). Como o rei havia dado sua palavra, não pôde voltar atrás, e João foi decapitado, não por causa do nome de Jesus, mas por causa de sua interferência nos assuntos do rei Herodes. Seu final foi muito triste.

O perigo da nova religião.


Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha (Mt 12:30)


Mt 3:2; 9:14; Jo 3:22-24

Vimos que João Batista foi levantado por Deus para ser o precursor do Senhor Jesus e, após o surgimento Deste, ele deveria se desfazer de seus discípulos e seguir o Senhor. Precisamos estar vigilantes e buscar saber qual é nossa posição e função na obra do Senhor a fim de não tropeçarmos, mas prosseguirmos cumprindo toda a justiça de Deus.
João Batista abandonou todas as tradições e a religião de sua época para cumprir a função para a qual Deus o enviou: preparar o caminho do Senhor. A partir do momento em que Cristo surgiu, João deveria ter entregado seus discípulos a Ele e seguido Jesus. Em vez disso, ele manteve um grupo de discípulos, os quais, após sua morte, se uniram aos fariseus, formando uma nova religião.
João Batista abriu mão do templo, do ofício sacerdotal, das vestes sacerdotais, porém, quando seus seguidores aumentaram em número, ele não conseguiu entregá-los ao Senhor Jesus. O fato de manter um grupo de discípulos para si corrompeu seu encargo e sua utilidade para Deus. Seus seguidores ouviram sua pregação: “Arrependei-vos porque está próximo o reino dos céus” (Mt 3:2). Como ele próprio não se arrependeu e não seguiu Jesus, seus discípulos não se uniram ao Rei do reino dos céus, mas, após a morte de João Batista, se uniram aos fariseus para contestar as práticas dos discípulos do Senhor (9:14).
Pelo fato de João Batista manter seus discípulos, o resultado foi o surgimento de uma nova religião. Havia até disputas entre eles e os discípulos de Jesus para ver quem batizava mais. Isso mostra que, em algum momento, João Batista deixou de ser o precursor do Senhor e se tornou um concorrente de Jesus (Jo 3:22-24). De fato, os homens mudam, por isso precisamos permanecer na presença do Senhor servindo-O no Espírito; dessa forma, seremos guardados de produzir nossos seguidores e sermos exaltados por eles.
Amados irmãos, jamais pensem que os irmãos que estão sob seu cuidado são seus discípulos. Manter esse tipo de influência sobre as pessoas é um grande risco, principalmente para aqueles que lideram nas igrejas. Ter um grupo de discípulos e ter uma obra à parte do Senhor é atitude de quem vive na alma. Quem vive no Espírito não produz seus seguidores, mas os entrega ao Senhor para segui-Lo.