05 agosto, 2011

ESTAMOS ORANDO PELO NOSSO BOOKAFE

TESTEMUNHO DO BOOKAFÉ EM APUCARANA - PR


 
17/Fevereiro/2011
Amem irmãos,

Jesus é o Senhor.

Fomos agraciados pelo Senhor com um Bookafé na cidade de Apucarana. Agora a palavra do Senhor pode alcançar mais e mais pessoas. Estamos localizados no centro da cidade de Apucarana, na Rua Rene Camargo de Azambuja, 379 - sala 01,

Logo nos primeiros dias já recebemos visitas e algumas pessoas adquiriram livros.
Cremos que o trabalhar do Senhor agora em nossa cidade irá intensificar. Aguardamos a visita dos irmãos de toda a nossa região para desfrutar de momentos de paz em um ambiente arquitetado pelo próprio Senhor. Um ambiente fruto de muitas orações.
Aguardamos os irmãos também para encorajá-los a levar um Bookafé para suas cidades.

Na Comunhão,
Paulo

VEM AI EM BREVE - AGUARDEM

M16SEX - A REVELAÇÃO CONCEDIDA AO APÓSTOLO JOÃO

O óleo sagrado da unção (Ex 30:23-25)
Semana 08 – Sexta-feira
Leitura bíblica: Jo 1:1,14; 14:1-4; 16-18,28; 17:24
Ler com oração:
Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João (Ap 1:1).
A revelação concedida ao apóstolo João
Se de fato desejarmos cooperar com o Senhor, Ele certamente nos revelará Seu propósito. Foi o que ocorreu com o apóstolo Paulo, a quem Deus revelou Sua economia neotestamentária. O ponto principal dessa revelação é a fé: o Deus Triúno, como o Pai, o Filho e o Espírito Santo, sendo dispensados para dentro do homem tripartido.
Essa revelação também foi concedida ao apóstolo João conforme ele mesmo testificou (Ap 1:1). No primeiro capítulo do evangelho de João, vemos que Deus, como a Palavra, tornou-se carne na pessoa do Senhor Jesus (1:1, 14). Para cumprir Seu plano, o próprio Deus encarnou-se e viveu na terra por trinta e três anos e meio. No Senhor Jesus, o Deus invisível podia ser visto e ouvido, tocado e contatado. Que glória!
Como homem, porém, Jesus ainda estava limitado pelo tempo e espaço. Pessoas de outros lugares e de outras épocas, como nós, não teriam a oportunidade de conhecer a Deus. Além disso, como homem, Jesus não poderia dispensar a vida divina a Seus discípulos. Por essa razão, era necessário que Ele morresse na cruz e ressuscitasse, a fim de se transfigurar, tornando-se o Espírito que dá vida. Que bênção!
Em João 14, ao falar sobre Sua morte, o Senhor Jesus consolou os discípulos com as seguintes palavras: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também. E vós sabeis o caminho para onde eu vou" (vs. 1-4).
Nesse texto, a ida do Senhor se refere à Sua morte. A Sua volta, portanto, foi a ressurreição. Não se trata de Sua segunda vinda, mas de Seu retorno como o Espírito, também mencionado como Consolador e Espírito da realidade (vs. 16-18).
Como o Espírito, o Senhor estará para sempre conosco. Não somente isso, Ele também preparou-nos lugar junto ao Pai. Em Sua morte, o Senhor Jesus foi para o Pai e nos preparou lugar em Deus (Jo 14:28; 17:24).
Quanta graça e misericórdia! Nós, que antes éramos pecadores sem acesso à glória de Deus, fomos perdoados e hoje podemos habitar em Deus, nosso Pai. Experimentamos esse fato cada vez que exercitamos nosso espírito para contatar o Espírito de Deus. Graças ao Senhor! Que nesse dia desfrutemos do amor de nosso Pai, pois nosso lugar, hoje, é junto a Ele.Ponto-chave: O Senhor estará para sempre conosco.
Meu ponto-chave:
Pergunta: De maneira prática, qual deve ser a nossa atitude para habitarmos no Pai?
Leitura de apoio:
"Levítico - Comunhão, serviço e viver" – cap. 17 - Dong Yu Lan.
Texto extraído do alimento diário série "Por que Deus criou o homem?", publicado pela Editora Árvore da Vida, baseado nas mensagens liberadas pelo irmão Dong Yu Lan, na Estância Árvore da Vida - Sumaré - São Paulo - Brasil, em Março de 2011.

04 agosto, 2011

M16QUI - A PRIORIDADE DA ORAÇÃO

O óleo sagrado da unção (Ex 30:23-25)Semana 08 – Quinta-feira
Leitura bíblica: Mt 6:33; 24:11; Rm 8:26-27; Ap 11:1-2
Ler com oração:
Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu (Mt 6:9-10).
A prioridade da oração
Somos guardados pelo poder de Deus quando estamos em oração, pois, ao orar, estamos em Seu santuário (Ap 11:1-2). Hoje o santuário de Deus é nosso espírito, onde devemos permanecer, a fim de sermos guardados por Deus em nosso viver diário. Se tivermos um viver de oração, Cristo será acrescentado a nós.
Por outro lado, à medida que buscamos a oração, percebemos que não sabemos orar como convém (Rm 8:26). Por causa da nossa fraqueza, ao orar, falamos com Deus de maneira genérica, superficial e até distante. Isso quando não Lhe apresentamos uma lista de pedidos relacionados a nossos próprios interesses. É importante apresentarmos nossas necessidades ao Senhor, mas nossas orações não se limitam a isso.
De maneira prática, podemos começar a orar invocando profundamente o nome do Senhor. Em nosso interior, reconhecemos que realmente não sabemos orar. Pedimos ao Senhor que nos revele a mente do Espírito, pois Ele sonda os corações e nos ajuda a orar conforme a vontade de Deus (v. 27). Na verdade, é o Espírito que ora em nosso lugar e intercede por nós sobremaneira. Desse modo, nossas necessidades não estarão em primeiro lugar nas orações. Podemos e devemos orar por elas, mas devemos buscar, em primeiro lugar, o reino de Deus e Sua justiça (Mt 6:33).
Ao orar, permitamos que o Espírito interceda por nós e ore em nosso lugar. A oração não deve ser pautada pela ansiedade ou por nossos próprios pensamentos. O Senhor já nos disse para não andarmos ansiosos, pois, se Ele cuida até mesmo dos pardais e das flores, que nem têm a capacidade de orar, muito mais cuidará de nós. De fato, Ele é o nosso Deus.
Buscar a justiça de Deus não é apenas deixar o pecado, mas viver conforme Sua determinação, Seu propósito. Atualmente, a necessidade de Deus é a pregação do evangelho do reino por toda a terra habitada, pois a vinda do Senhor está próxima (Mt 24:14). Devemos ter o encargo de orar por isso ativamente, anelando a justiça de Deus, que virá pela manifestação do reino do Senhor Jesus.
Mesmo que nossas orações ainda não sejam tão adequadas, o importante é que tenhamos o encargo de dar prioridade à vontade do Senhor. Assim, o Espírito certamente conduzirá nossas orações e Cristo será acrescido a nós. Se orarmos dessa forma, colocando os interesses de Deus em primeiro lugar, ao final da oração já não seremos os mesmos, pois teremos mais de Cristo constituído em nossa pessoa. Como consequência, seremos ainda mais úteis ao Senhor, cooperando para o cumprimento de Sua vontade. "Venha o Teu reino, seja feita a Tua vontade"! Amém!

Ponto-chave: Orar com encargo pela pregação do evangelho.
Meu ponto-chave:
Pergunta: De que maneira podemos buscar a justiça de Deus?

26 julho, 2011

M015Ter - Cortar os vínculos com o mundo

O ministério sacerdotal (Ex 19:24-25)
Semana 07 – Terça-feira
Leitura bíblica: 2 Co 1:9; Ap 5:9-10
Ler com oração:
[Jesus Cristo] se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai (011:4). Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele (1 Jo 2:15).
Cortar os vínculos com o mundo
Vimos ontem que o povo de Israel, por causa da vida fácil e do alimento abundante no Egito, acabou por se esquecer de Deus. Somente quando Faraó os oprimiu e tentou destruí-los - decretando a morte de toda criança hebreia do sexo masculino - foi que eles clamaram ao SENHOR.
Deus os ouviu e preparou Moisés para livrá-los. Isso, contudo, não foi algo simples e imediato. Primeiramente Moisés teve de passar quarenta anos no palácio de Faraó. Em seguida, viveu outros quarenta no deserto. Foi somente quando Moisés já se achava incapaz de fazer qualquer coisa pelos israelitas que Deus o chamou. Parecia contraditório: quando ele quis salvar o povo, tudo deu errado, porém, depois de quarenta anos no deserto, já velho, Deus vinha chamá-lo?! É que Deus sabia que, naquele momento, Moisés não mais confiaria em si, como disse Paulo aos coríntios: "Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos" (2 Co 1:9).
Moisés dirigiu-se a Faraó, mas este só deixou os israelitas partirem depois que dez terríveis pragas se abateram sobre seu povo, arruinando todo o seu império. A décima praga foi a morte dos primogênitos egípcios. Nem o filho de Faraó escapou. Isso mostra quão difícil é cortar os vínculos com o sistema maligno do mundo.
Antes de o SENHOR passar de casa em casa ferindo os primogênitos, Deus havia instruído os filhos de Israel de que, na véspera, matassem e comessem o cordeiro pascal, e se alimentassem de pães sem fermento e ervas amargas durante a noite. Essas ervas simbolizavam o sofrimento que eles haviam passado no Egito. .
A morte do cordeiro representa a obra redentora do Senhor Jesus por nós. Assim como outros livros da Bíblia, Apocalipse apresenta o Senhor Jesus como o Cordeiro de Deus. No capítulo 5, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos, prostrados diante do Senhor, entoam um cântico que diz: "Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra" (vs. 9-10).
Após a morte dos primogênitos egípcios, os filhos de Israel saíram em direção ao Mar Vermelho. Faraó, entretanto, rapidamente se arrependeu de tê-los deixado partir e saiu no encalço dos israelitas, que acabaram ficando encurralados entre o mar e o exército faraônico. Deus, por fim, abriu as águas, e Seu povo passou a pé seco. Ao tentar segui-los, Faraó e seu exército pereceram quando Deus fez as águas voltarem a seu curso normal.
O povo de Israel finalmente se libertara da opressão do império egípcio, que, como já vimos, representa as preocupações com os cuidados desta vida. Libertos do Egito, no deserto, quem cuidava das necessidades deles era Deus: o maná caía do céu, e a água fluía da rocha fendida.Ponto-chave: Não confiar em si mesmo, mas no Deus que ressuscita os mortos.
Meu ponto-chave:
Pergunta: De que aspecto do mundo você ainda precisa ser liberto?

M15SEG - JAMAIS SE ESQUECER DO SENHOR

O ministério sacerdotal (Ex 19:24-25)
Semana 07 – Segunda-feira
Leitura bíblica: Gn 2:1O-14; Jr 2:13; 1 Tm 6:9-1O
Ler com oração:
Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-Ia? (Lc 15:4).
Jamais se esquecer do Senhor
Como temos visto ao longo desta série do, Alimento Diário, o Senhor quer trabalhar em nós, Seus filhos, para um dia governarmos com Ele o mundo que há de vir. Ele deseja que Sua vida se expanda em nós, e isso requer que neguemos a nós mesmos no viver diário e que busquemos a Deus, invocando Seu nome em toda situação.
É também com esse objetivo que Deus nos está fazendo discorrer sobre pontos do Antigo Testamento que, de alguma maneira, têm relação conosco e com nosso viver. Já vimos que Satanás, o inimigo de Deus, usa o mundo de diferentes formas a fim de nos prender e impedir de servir ao Senhor: pode usurpar-nos por meio dos ídolos, pela escravidão do pecado ou com as preocupações desta vida. Porém damos graças ao Senhor, porque, como vimos na série anterior, Deus enviou rios que saíam do jardim do Éden para nos levar de volta a Ele, o manancial de águas vivas (Gn 2:10-14; Jr 2:13).
Com respeito às estratégias de Satanás para nos atingir, devemos prestar especial atenção às questões relacionadas ao sustento da vida. O próprio Senhor Jesus lançou um enérgico alerta em Lucas 21:34: "Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as consequências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço". O dia do Senhor não tarda a vir, e, se estivermos com o coração entulhado de preocupações com esta vida, seremos pegos de surpresa e ficaremos envergonhados.
A história do povo de Israel é repleta de lições para as quais devemos atentar. Quando Jacó desceu ao Egito com seus filhos e respectivas famílias, eles se instalaram na melhor parte daquela terra, já que José era o governador ali.
Em situação de fartura, os filhos de Israel então viveram e se multiplicaram muito, tornando se um povo forte. Em contrapartida, foram esquecendo se de buscar a Deus e de depender Dele em seu viver. Esse é o risco que a vida confortável nos traz.
Satanás sabe que, se o mundo nos oprimir de modo direto, descaradamente, nossa reação vai ser pedir a intervenção de Deus, que nos ouvirá e nos livrará. Por isso uma estratégia que o diabo sempre usa é seduzir os cristãos para desejarem uma vida confortável e cheia de facilidades. Assim, pouco a pouco e cada vez mais, eles vão ficando ocupados com atividades e projetos pessoais, de modo que terminam por se afastar de seu Senhor (1 Tm 6:9-1O). É uma manobra sutil e ardilosa, por meio da qual muitos filhos de Deus têm sido enganados.
Mesmo tendo sido abençoados por Deus com uma boa condição financeira, um emprego satisfatório ou mesmo com um cargo profissional de destaque, jamais nos esqueçamos de invocar o nome do Senhor. Desse modo essas coisas não serão usadas pelo inimigo para nos usurpar de servir ao Senhor.
Precisamos ser os que invocam o nome do Senhor em todo lugar, não importando se a condição ao nosso redor é boa ou má. Invocar o Senhor, chamar por Ele, é a prática que nos tem salvado e guardado ao longo dos anos. Quando chamamos o Senhor - ainda que às vezes seja mais conveniente fazê-lo em voz baixa -, estamos dizendo a Ele que necessitamos de Sua presença, que não nos sentimos abastados ou satisfeitos, que Ele é a fonte de nossa subsistência.Ponto-chave: Invocar o nome do Senhor em todo lugar, independe temente da condição ao nosso redor.
Meu ponto-chave:
Pergunta: Qual tem sido a estratégia atual do inimigo para que os cristãos se esqueçam de Deus?

19 julho, 2011

M 14 TER - UMA HUMANIDADE REPLETA DE VIRTUDES

A edificação do tabernáculo - Ex 25:8-9
Semana 14 - Terça-feira
Leitura bíblica: Gn 1:11;  Êx 25:1-10; Nm 2:2; 1 Co 3:12; 1 Pe 5:10
Ler com oração: Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão (1 Co 3: 14) .
Uma humanidade repleta de virtudes
No deserto, Deus queria estar junto ao Seu povo. Para isso ordenou a Moisés que erigissem o tabernáculo, Sua habitação, no centro do acampamento dos israelitas. Desse modo, o povo deveria armar suas tendas ao redor do tabernáculo, o qual também tinha por centro a arca do Testemunho (Êx 25:8; Nm 2:2).
Deus revelou a Moisés o modelo para a construção do tabernáculo, bem como o modelo de todos os seus móveis (Êx 25:9).
Primeiramente, Deus ordenou aos filhos de Israel que trouxessem ofertas, os materiais necessários para a edificação do tabernáculo e para a confecção de seus móveis e utensílios (vs. 1-8).
A partir do versículo 10, é-nos mostrado como a arca deveria ser feita: "Também farão uma arca de madeira de acácia; de dois côvados e meio será o seu comprimento, de um côvado e meio, a largura, e de um côvado e meio, a altura". A arca deveria ser construída com uma madeira resistente e nobre, a madeira de acácia. É possível que a madeira tenha sido extraída dos altos montes do Líbano, pois as árvores de lá eram mais resistentes às intempéries e, portanto, muito sólidas. A natureza humana pode ser representada na Palavra pelas árvores, pela erva e pela relva (Gn 1:11; Jz 9: 7 -17). Assim como as árvores produzem madeira para edificação, todos os que têm sua humanidade repleta de virtudes também produzem frutos, alimentam e edificam as pessoas. A erva, em seu estágio inferior, representa o viver humano que produz algumas sementes para suprimento de outros; e, finalmente, a relva, a vida vegetal em seu estágio mais rudimentar, representa uma humanidade frágil.
Na Primeira Epístola aos Coríntios, o apóstolo Paulo mostra que há duas categorias de edificação: com ouro, prata e pedras preciosas ou com madeira, feno e palha (3: 12).
Para edificar o tabernáculo e posteriormente o templo, precisava-se de madeira especial, pois essas edificações dizem respeito a Deus, por isso era necessária a madeira de acácia, que representa uma humanidade repleta de virtudes.
Assim como a madeira de acácia precisa passar pelas intempéries, nós também precisamos passar pelos obstáculos e provações da vida, a fim de sermos aperfeiçoados, firmados, fortificados e fundamentados (1 Pe 5:10). Por isso é necessário permitir que a natureza divina se acrescente à natureza humana. Devemos cuidar da nossa humanidade. Em que estágio você está? Você é como uma árvore, uma erva ou como a relva? Nós precisamos ter uma humanidade cheia de virtudes, representada pela madeira. Devemos almejar ser madeira de acácia, útil para a edificação da igreja, o lugar de habitação de Deus hoje.

Ponto-chave: As intempéries da vida servem para elevar a natureza humana.
Meu ponto-chave:
Pergunta: Qual é a aplicação, para nós, dos diferentes níveis de vida, representados pela árvore, erva e relva?

11 julho, 2011

EXODO 20:2-4

2 Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.3 Não terás outros deuses diante de mim.4 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

08 julho, 2011

I TS 5:25-28 , 6:1-7

25 Irmãos, orai por nós.26 Saudai todos os irmãos com ósculo santo.27 Conjuro-vos, pelo Senhor, que esta epístola seja lida a todos os irmãos.28 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco.1 ¶ Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo,2 graça e paz a vós outros, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.3 Irmãos, cumpre-nos dar sempre graças a Deus no tocante a vós outros, como é justo, pois a vossa fé cresce sobremaneira, e o vosso mútuo amor de uns para com os outros vai aumentando,4 a tal ponto que nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus, à vista da vossa constância e fé, em todas as vossas perseguições e nas tribulações que suportais,5 ¶ sinal evidente do reto juízo de Deus, para que sejais considerados dignos do reino de Deus, pelo qual, com efeito, estais sofrendo;6 se, de fato, é justo para com Deus que ele dê em paga tribulação aos que vos atribulam7 e a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder,

06 julho, 2011

SIMÃO OU PEDRO? QUEM VOCÊ QUER SER?

“E o levou a Jesus. Jesus, fixando nele o olhar, disse: Tu és Simão, filho de João, tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)”. Jo 1:42
Simão tinha o seu próprio mundo. Uma rede, um barco e um mar limitado de Tiberíades. Um certo dia, foi apresentado a alguém que já o conhecia. O Senhor nos conhece. Ele sabe o tamanho dos nossos planos. Simão usava uma rede para sobreviver. As nossas redes da sobrevivência sem a dependência do Senhor nos emaranham. Muitos vivem enredados nas malhas da falta de tempo, da ansiedade, de uma vida de urgências, às vezes em busca das futilidades dessa vida. O Senhor sabia para onde Simão estava indo. O barco de Simão não buscava as águas profundas da intimidade com Deus. Muitas vezes, a distância do Criador nos torna suscetíveis às tempestades da vida. Ficamos sem rumo. Navegamos sem destino. Sentimo-nos como se estivéssemos à deriva. Descobrimos que o nosso barco está furado. Naufragamos na fé. O Senhor está ciente do tamanho do território de Simão e o seu mar tinha limites. A tradição nos limita. Vivemos entre as margens da euforia e da depressão. Às vezes nos alegramos em falsas conquistas e nos afundamos no nosso vazio existencial.
O Senhor tem um plano. O Senhor tem um olhar, uma visão. Ele tem uma perspectiva mais ampla: “Tu serás chamado Pedro”. Na visão do Senhor, aquele pequeno pescador um dia pescaria homens para encher o Seu barco, um tipo de Sua igreja que flutua acima de um mundo perdido. Pedro atravessaria o mar de Tiberíades para oceanos maiores. O mundo necessitaria dele. Hoje, o Senhor tem chamado cada um de nós. Quando nos apresentamos, Ele primeiro nos atravessa com seu olhar, muda o nosso nome, implicando que nos dá uma nova vida, toma posse de cada um nós e nos apresenta Seu plano de estabelecer o Seu reino nessa terra. Deus ama os pecadores e quer transformá-los em Seus filhos. Ele precisa de cooperadores, de Pedros que pesquem e pastoreiem, que atraiam, com redes de cordas humanas e laços de amor, aqueles que se extraviaram no mar do pecado (Os 11:4a). Esses cooperadores é que cuidarão não só dos cordeirinhos, que são como crianças recém nascidas e precisam desejar ardentemente o leite da palavra, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, seja-lhes dado o crescimento para a salvação (1Pe 2:2) como também das ovelhas que necessitam de alimento sólido, próprio “para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal” (Hb 5:14).
Ao cumprirmos o ministério que o Senhor nos deu, estamos demonstrando nosso amor a Ele, conforme a orientação que o próprio Senhor Jesus deu a Pedro:“Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ovelhas” (Jo 21:15-16).

04 julho, 2011

Os que invocaram o nome do Senhor

Adão e Eva foram expulsos do jardim do Éden, de modo que perderam a presença de Deus, a qual lhes era tão valiosa. Seu filho Caim, após matar o irmão, produziu uma descendência que deu origem à sociedade em que hoje vivemos: independente de Deus e completamente alheia à Sua vontade.
Contudo, seguindo a direção oposta à dos descendentes de Caim e reconhecendo sua fragilidade e necessidade de Deus, outro grupo de descendentes de Adão começou a invocar o nome do Senhor (Gn 4:26). Invocar esse nome é a prova de que não nos consideramos suficientes; é a nossa declaração de que precisamos Dele em cada instante de nossas vidas.
A Bíblia contém centenas de citações referentes a essa prática maravilhosa de chamar o nome do Senhor. O povo de Israel invocava o nome Senhor; Davi, Salomão e os profetas também falaram de invocar o Seu nome (Dt 4:7; 1 Rs 8:22-23; Sl 17:6; 18:3-6; 99:6; Is 12:4; Jr 29:12; 33:3; lm 3:55; 57).
Já no Novo Testamento, os doze apóstolos testemunharam o que fora dito pelo profeta Joel: “E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão. Mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e glorioso Dia do Senhor. E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2:17-21).
Sonhos e visões são manifestações do Espírito de poder, mas não levam à salvação nem ao crescimento de vida. O versículo 21, porém, afirma claramente que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Infelizmente, após a perseguição que surgiu contra a igreja em Jerusalém, essa prática de invocar o nome do Senhor foi sendo perdida entre eles, ao passo que as tradições da religião judaica foram infiltrando-se na igreja. Mesmo o apóstolo Paulo, que antes ensinava os irmãos a invocar o nome do Senhor, se submeteu às práticas da religião judaica quando esteve em Jerusalém, no final de sua terceira viagem.
Todavia, louvado seja o Senhor, o apóstolo João, já perto do fim de sua vida, voltou a enfatizar esse assunto.
Apocalipse registra que as igrejas das cidades de Éfeso e Esmirna invocavam o nome do Senhor, mas não se pode dizer o mesmo em relação a Pérgamo, Tiatira, Sardes e Laodiceia. Para a igreja de Filadélfia, porém, o Senhor disse: “Conheço as tuas obras — eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar — que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome” (3:8).
Filadélfia significa amor fraternal. Os irmãos de Filadélfia guardavam a Palavra do Senhor e invocavam Seu nome. Assim devemos ser nós também: toda vez que invocamos o nome do Senhor, amamos mais os irmãos e nos tornamos menos independentes, mais vinculados e submissos uns aos outros, em respeito e consideração pelos demais. Aleluia!

Ponto-chave: Invocar o nome do Senhor é declarar que precisamos Dele a cada instante de nossas vidas.
Meu ponto-chave:
Pergunta: Por que a prática de invocar o nome do Senhor foi perdendo-se entre os cristãos?

30 junho, 2011

A SUTILEZA DAS PREOCUPACOES DESTE MUNDO

Lucas 12;22, 29-31
22 ¶ A seguir, dirigiu-se Jesus a seus discípulos, dizendo: Por isso, eu vos advirto: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir.
29 Não andeis, pois, a indagar o que haveis de comer ou beber e não vos entregueis a inquietações.
30 Porque os gentios de todo o mundo é que procuram estas coisas; mas vosso Pai sabe que necessitais delas.
31 Buscai, antes de tudo, o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas.
1 timoteo 6;9, 11a
9 Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição.
1 Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas;

28 junho, 2011

O que está sendo inscrito em seu filho?

É responsabilidade dos pais e tão-somente deles guardar os filhos que Deus lhes deu. Haverá um tempo em que Deus irá chamá-los para Ele. Eles ouvirão? E os que ouvirem em que condições se apresentarão? Não sabemos quantos anos passarão até esse dia chegar. Os pais não precisam ficar aflitos quanto a isso. O tempo, o momento e a ocasião pertencem a Deus. O mais importante é saber que todos eles terão sua oportunidade.
 Deixemos o assunto do tempo com Deus e nos preocupemos em criar as condições necessárias para que nossos filhos estejam lá no dia em que Deus resolver separá-los dos demais. O intervalo desde o instante em que Deus os colocou em nossas mãos até o glorioso dia de seu chamamento é delicado e muito importante. O que os pais devem fazer de prático nesse intervalo? Orar bastante por eles e gastar todo o tempo trabalhando na consciência deles.  
A consciência pode ser comparada a uma folha de papel em branco. O que for escrito nela ficará registrado e pronto. Os pais devem esforçar-se para chegar primeiro. Quem chegar primeiro praticamente demarcará o território e lançará os primeiros fundamentos na consciência dos filhos, principalmente do ponto de vista do certo e do errado. Se não nos adiantarmos para inscrever primeiro, o mundo, os colegas e a televisão – nossos concorrentes – o farão com prazer. Esses três elementos são, por natureza, incompetentes para inscrever alguma coisa que possa ajudar os filhos a receber o Senhor Jesus para dentro deles.
Esses três elementos não apenas são incapazes de contribuir positivamente, mas também agem como uma força contrária. É por isso que diariamente os pais devem se lembrar de inscrever alguma coisa na consciência do filho: nela pode ser inscrito algo relacionado à existência, santidade, justiça e ao amor de Deus. O homem por natureza é caído e por isso anda em um caminho oposto ao de Deus. Se deixarmos os filhos por sua própria conta, além de não tomarem o caminho de Deus, eles manifestarão a natureza maligna da qual são constituídos.
Não queremos dizer com isso que, quando um pai investe em inscrever coisas positivas na consciência dos filhos, estes deixarão de cometer pecados. Mas apostamos todas as fichas em que, toda vez que o pecado forçar uma saída mediante uma palavra, gesto e ações, ele terá de encarar aquilo que de positivo foi inscrito na consciência deles. Quando as coisas negativas oriundas da queda desejarem se manifestar, elas serão restringidas pelo bom ensinamento que foi dado. Uma boa consciência é uma espécie de represa que retém as águas do pecado.
Precisamos gastar tempo com nossos filhos inscrevendo a história, a vontade e o desejo de Deus dentro deles. Como dissemos, eles não deixarão de cometer pecados, mas pelo menos estarão aptos para reconhecer quando pecaram diante do Senhor. O maior problema com relação ao pecado que os homens cometem não está no ato em si, mas na incapacidade de ver que estão errados, que pecaram. Treinar a consciência de nossos filhos os deixará mais cônscios de que estão ofendendo o Senhor. O que difere nossos filhos dos demais não é o fato de pecar mais ou menos, mas o de ter uma consciência mais sensível, mais aguçada para detectá-lo. Neles o alarme de que algo estranho entrou ou saiu é acionado primeiro do que nos outros em função do ensinamento que receberam ao longo de sua carreira. Reconhecer erros é um dos maiores benefícios de uma consciência que foi treinada. Esse tipo de reconhecimento evita que surja uma consciência cauterizada (1 Timóteo 1:19b), isto é, insensível em nossas crianças. Assim, quando o Senhor aparecer para elas, bastará uma palavra para que elas O reconheçam e O tomem como Salvador e Senhor de sua vida.
Que tal gastar um pouco de tempo para pensar no que inscrever na consciência de seu filho de modo que ele possa ser guardado do mundo e, ao mesmo tempo, preparado para o dia do Senhor na vida dele?
Jesus é o Senhor!
Texto extraído do Jornal Árvore da Vida, número 180, publicado pela Editora Árvore da Vida

27 junho, 2011

Ofertas de riquezas materiais

O que pode levar um cristão a não ofertar ao Senhor, seria o fato de não ter o que ofertar ou há outros motivos não revelados? Os santos das igrejas da região da Macedônia, além de passar por provas e sofrimentos ainda careciam de bens materiais para ofertar. A situação desses irmãos era mais que perfeita para eximir-se do ato de ofertar. Eles não precisavam negar, mentir ou apresentar prioridades pessoais que ainda não tinham sido atendidas para desculpar-se. Era evidente que financeiramente não podiam fazer muito para cooperar com os irmãos que estavam com necessidades.
Mas quando se tem graça tudo muda. Quando Deus se dispensa a nós como vida e tudo para nós, não temos medo de dar o que restou, pois reconhecemos Nele a fonte de tudo que compõe esse universo material. O Senhor já nos deu tanto – Ele deu-nos a salvação, saúde e tudo mais. Ele nos enriqueceu, em tudo, para toda a generosidade. Ser generoso significa que você não retém nada, mas dar com espontaneidade, suavidade e graça, aquilo que Ele deu.
É a graça de Deus que provoca uma pessoa, mesmo tendo profunda pobreza, ter um coração de ofertar. É a graça de Deus que gera um coração obsequioso e voluntário. Toda vez que Deus vem a nós como graça nosso coração se dispõe a ofertar.  Quando o Senhor Jesus apareceu entre os homens cheio de graça, Sua atitude foi entregar-se, foi ofertar-se completamente. O Senhor Jesus não guardou nada para Si. Ela não podia dar mais do que deu, pois deu tudo – deu a vida.
As ofertas são importantes porque elas cooperam para o avanço do evangelho. Um irmão falando em uma reunião da igreja disse a audiência: “O gazofilácio, decididamente, é nosso eletrocardiograma porque ele expõe a condição do nosso coração como nenhuma outra coisa pode fazer”. Há um texto bíblico que diz: “Aconteceu, depois disto, que andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus, e os doze iam com ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; e Joana, mulher de cuza, procurador de Herodes, Suzana e muitas outras, as quais lhe prestavam assistência com os seus bens”(Lucas 8:1-3). Ofertamos toda vez que nos lembramos o que o Senhor fez por nós. Ele nos curou de nossa enfermidade espiritual. Depois do dia em que foram curadas elas deixaram de canalizar seus bens para o mundo para aplicar no reino de Deus. Não há dinheiro mais bem empregado do que aquele que é colocado na obra de expansão do Evangelho. Seria bom refletirmos um pouco para sabermos o que estamos fazendo com nossos bens. Estamos expandindo o evangelho, edificando o reino do Senhor ou estamos expandindo o comercio humano e edificando este mundo com nossos bens? Vale à pena refletirmos acerca de como anda nosso coração. Um coração enfermo é aquele é generoso e voluntário para contribuir, não para o Senhor, mas para a sustentação desse mundo tenebroso.
Rogamos ao Senhor que continue falando mais ao seu coração acerca dessas coisas. Amém!

COMO ESTÁ O SEU APETITE ESPIRITUAL?

Como Pai, Deus sempre se preocupou com a alimentação dos seus filhos. No primeiro livro da Bíblia e também no último, o Senhor se apresenta como alimento. No livro de Gênesis, o Senhor se apresenta como a árvore da vida. “Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda a sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e domal”(Gn 2:9). Apocalipse, o último livro, mostra-nos que Deus dará como recompensa aos vencedores comer da árvore da vida. “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus”(Ap 2:7).
Se caminharmos por toda a revelação da palavra de Deus, perceberemos que sempre foi desejo do Senhor que o homem sentisse fome e desespero por se alimentar de sua palavra. No livro de Êxodo, encontramos a experiência de Israel com o maná. O maná era oferecido diariamente, demonstrando a preocupação do Pai celestial em dar alimento fresco para seus filhos. O maná guardado para o dia seguinte apodrecia (Ex 16:12-31) indicando que a comida de ontem não nos sustenta hoje.
Do que precisamos hoje? De fome espiritual. Conforme o provérbio acima, a nossa fome nos impulsiona a trabalhar a palavra de Deus no nosso interior.
Muitas vezes, encontramos cristãos com “anorexia espiritual” devido à falta de apetite pela palavra de Deus.
Ao nos examinar, o Senhor como médico dos médicos com certeza nos conduziria a um tratamento espiritual, que certamente surtiria um efeito curativo. Muita água (Espírito), muito descanso (não fazer nada por nós mesmos), e muito exercício na palavra, para que não achemos prazer em “frituras” e “guloseimas”, que apenas nos engordam, mas não são saudáveis para o nosso crescimento.
A coleta do maná era individual, o que leva a crer que havia uma responsabilidade pessoal em se alimentar. O Senhor reservou uma porção para cada um dos seus filhos. Ele nunca desejou que os israelitas se alimentassem da porção exclusiva que Ele deu a Moisés. Deus disponibiliza uma porção para cada um, esperando que experimentemos por nós mesmos o sabor, o frescor, a energia, que procedem de sua palavra diária.
Um faminto não fica esperando apenas pelas reuniões do final de semana. Ele deve coletar o maná diariamente mediante a leitura da palavra misturada com oração, na comunhão matinal e nas reuniões familiares.
Ao oferecer o maná aos seus filhos, o Senhor queria ensinar uma lição fascinante. Cabia ao povo apenas colhê-lo. Hoje, como colhemos o maná? Temos a nossa disposição a Bíblia cheia de suprimento. O maná fresco está contido nela. No primeiro momento, talvez tenhamos alguma dificuldade na coleta diária, mas  à medida em que nós perseveramos e sentimos os efeitos da palavra em nossas vidas, mais habituados nos tornaremos com essa fonte inesgotável de alimento e mais dependente dela nos tornaremos. A fome sempre será renovada, o desejo por Deus aumentará e o suprimento com certeza estará garantido. “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mt 5:6).
Uma vez supridos, teremos com que suprir. Todos aqueles que experimentaram o alimento celestial inevitavelmente conduzirão outros a desejá-lo. Isso resultará na produção de mais coletores de maná, mais reuniões ricas da palavra, mais pessoas introduzidas na vida da igreja, mais famílias equilibradas e Deus também ficará satisfeito

24 junho, 2011

A capacidade ilimitada de perdoar


Deus tornou-se homem e, em Seu viver humano, elevou todas as virtudes humanas. O propósito de Deus é que hoje, nós, seus filhos, possamos manifestar essas virtudes.
Sabemos que, ao longo dos anos, nosso relacionamento conjugal passa por momentos difíceis, momentos de ofensas e de atritos. Alguns chegam até a pensar: "Agora eu não agüento mais". Podemos comparar essa situação ao relacionamento da língua com os dentes. Por estarem muito próximos, é praticamente inevitável que os dentes mordam a língua. Se fosse possível, talvez os dentes pudessem argumentar dizendo que a língua entrou em seu caminho. A língua, por sua vez, poderia dizer que estava tentando ajudar os dentes,  empurrando a comida para mais perto deles. Mas o que acontece é que, por estarem muito próximos, involuntariamente, isso pode vir a acontecer e não apenas uma vez, mas várias. Que fazer? Cortar a língua ou arrancar os dentes?
Certa vez o apóstolo Pedro aproximou-se do Senhor Jesus e Lhe perguntou: "Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?" (Mateus 18:21). O Senhor então lhe respondeu: "Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete! (v.22).
Em nossa jornada conjugal, se estivermos ligados a nosso cabeça, que é Cristo, como "língua" sempre estaremos dispostos a perdoar os "dentes" e não apenas sete vezes.  Se nossa unidade é proveniente da mesma vida e estamos ligados à mesma cabeça, podemos perdoar setenta vezes sete! Se você acha isso impossível, lembre-se de que não conseguimos enumerar quantas vezes o  Senhor Jesus já nos perdoou. De fato, a capacidade de perdoar do Senhor é ilimitada e precisamos saber que recebemos essa capacidade quando fomos regenerados ao crer  Nele.
Pedro, por meio de suas experiências, aprendeu a valorizar o valor da fé. Em sua segunda epístola, nos encorajou dizendo que, por meio do novo nascimento, recebemos uma fé igualmente preciosa (2 Pedro 1:1). Essa fé foi implantada em nós mediante a Palavra de Deus (1 Pedro 1:23-25). A fé é como uma semente incorruptível que, ao entrar em nós, trouxe todas as "informações genéticas" de Deus. Sim, de fato a fé que entrou em nós produziu um milagre. Ela fez de pecadores filhos de Deus! Nós nascemos de Deus (João 1:13)! Podemos até dizer que recebemos pela fé o "DNA" de Deus. Tudo o que Deus é foi transmitido a nós no ato de crer (2 Pedro 1:3). Porém, assim como a semente precisa crescer para frutificar, a fé precisa desenvolver-se para que manifestemos a vida de nosso Pai.
Ele também nos encorajou a associar à fé, a virtude (2 Pedro 1:5). Essa virtude se refere ao viver humano de Jesus, que elevou o padrão moral do homem. Associá-la à fé significa que a capacidade do Senhor de perdoar, ser longânimo e manso está disponível a nós que cremos. Porém, a fim de nos apossarmos dessa virtude, é necessário reunirmos toda nossa diligência para viver de acordo com a natureza de Deus que está em nós. A melhor maneira para que experimentemos isso é invocar o nome do Senhor e acolher a Palavra de Deus com oração. Não é um esforço pessoal ou tentativa de autocorreção. Mas é permitir que o Nome e a Palavra do Senhor operem em nós e nos salvem. Em Romanos 10:13, lemos: "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo", e Tiago 1:21 encoraja-nos  a acolher "com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma".
Se nosso perdão ainda é limitado, é sinal de que ainda não vivemos segundo essa nova natureza que recebemos ao crer. Se essa é nossa situação, tudo o que precisamos fazer  é nos arrepender por invocar pouco o nome do Senhor durante o dia e por não receber a Palavra de Deus de maneira adequada. Se alimentarmos a fé com o Nome e com a Palavra do Senhor, certamente iremos manifestar a capacidade ilimitada de perdoar. Iremos manifestar o próprio Deus!
"Visto como, pelo Seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade" (2 Pedro 1:3).

José é vendido ao Egito (Gn 37:26-36)
Semana 8 – Sexta-feira
Leitura bíblica: Gn 39:3-6, 9, 19-23; 40:5-23; Mt 24:45-47
Ler com oração: Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós (Tg 4:7).
Fugir das tentações
Pelo fato de José se conduzir adequadamente, seu serviço foi reconhecido por Potifar, que aumentou sua responsabilidade, colocando-o por mordomo, governante de toda a sua casa (Gn 39:3-4). Aos nossos olhos, parece impossível um simples jovem se tornar responsável pela casa de um comandante militar. Potifar era um oficial de Faraó, de modo que, certamente, possuía muitos bens e dezenas de servos em uma grande casa. José, diante isso, com certeza reconhecia que precisava de Deus, por isso dependia Dele, invocando o nome do Senhor. Pelo fato de José manter constante comunhão com Deus, até a casa de Potifar foi abençoada por causa dele (v. 5).
José era um servo fiel ao encargo que recebeu. Esse é um padrão que todos devemos buscar; não apenas os jovens, mas também os mais velhos, com respeito à sua conduta. José não somente foi fiel, mas também prudente e leal ao seu senhor. Uma situação ocorreu para testá-lo, quando a esposa de Potifar tentou seduzi-lo. José, porém, não sucumbiu ao pecado, porque temia a Deus (v. 9).
Isso é uma importante lição para nós. Se queremos agradar ao Senhor, não podemos desonrar nossa conduta com o comportamento do mundo. Os adolescentes da igreja precisam guardar-se e não dar ocasião ao pecado, pois pertencem ao Senhor, e não ao mundo.
Deus aprovou a conduta de José, mas ainda permitiu que ele sofresse injustiças para ser aperfeiçoado em seu caráter. Por isso a esposa de Potifar inventou mentiras a respeito dele, de modo que Potifar se irou e mandou encarcerar José. Porém, mesmo encarcerado, José foi grandemente abençoado.
Em Gênesis 39:21-22 lemos: “O Senhor, porém, era com José, e lhe foi benigno, e lhe deu mercê perante o carcereiro; o qual confiou às mãos de José todos os presos que estavam no cárcere; e ele fazia tudo quanto se devia fazer ali”. Isso é maravilhoso! Mesmo no cárcere, José recebeu a responsabilidade de cuidar das pessoas. Essa será a principal função de quem reinará com o Senhor (Mt 24:45-47). Não importa onde estivermos, que sejamos fiéis ao Senhor em cuidar daqueles que Ele nos confiou! Amém!

Ponto-chave: Ser um servo fiel ao encargo que o Senhor nos entregar.
Meu ponto-chave:
Pergunta: Que importante lição extraímos do texto com respeito aos nossos adolescentes?