13 abril, 2012

O galardão dos que seguem o Senhor.

Todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe ou mulher, ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna (Mt 19:29)

Mt 6:33; 19:28; Rm 10:13; Ef 2:1; Fp 2:12

Louvado seja o Senhor! Ele nos deu vida, e nosso espírito foi salvo quando cremos Nele, invocando Seu nome (Rm 10:13; Ef 2:1). Após recebermos Sua vida, devemos prosseguir invocando o nome do Senhor para que ela alcance também a nossa alma. Não podemos nos considerar satisfeitos apenas com a salvação do espírito, pois a Palavra nos mostra a necessidade de desenvolvermos nossa salvação (Fp 2:12).
Para desenvolver a salvação, seguindo o Senhor, precisamos negar a nós mesmos. A vida da alma é o resultado do engano e da influência maligna da serpente sobre a mulher (2 Co 11:3). Por isso ela é uma barreira para nós mesmos, para o mover de Deus e para os irmãos avançarem em seu viver de igreja. Devemos estar dispostos a eliminá-la todas as vezes em que ela se manifestar. Isso é tomar a cruz.

Pode ser que no início de nossa consagração e serviço ao Senhor estivéssemos realmente dispostos a negar a nós mesmos e tomar a cruz, vivendo e andando no espírito. Porém, com o passar do tempo, a vida da alma possivelmente abafou o espírito, e, em razão disso, surgiram problemas com outros irmãos no serviço ao Senhor, na igreja. Por essa razão, precisamos sempre ser lembrados da necessidade de negar a nós mesmos para seguir o Senhor.

Além disso, conforme a determinação do Senhor, todos aqueles que O seguem receberão o galardão no mundo vindouro. Em Mateus 19:28 lemos que, na regeneração, o Filho do Homem premiará aqueles que O tiverem seguido. Esse tempo, chamado “regeneração”, se refere à época em que já teremos nossa alma permeada com a vida de Deus que está em nosso espírito. Essa é a nossa meta, nosso objetivo na prática da igreja.

O galardão mencionado no versículo 28 é assim descrito: “Em verdade vos digo que vós, os que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel”. Essa palavra foi dirigida aos judeus daquela época, por isso é uma tipologia do reino dos céus. No Novo Testamento, o reino dos céus se refere ao mundo que há de vir, cujo governo não será entregue pelo Senhor a anjos, mas a homens (Hb 2:5).

Se quisermos ser pessoas capacitadas a reinar com o Senhor, busquemos em primeiro lugar o Seu reino e a Sua justiça (Mt 6:33). Essa é a condição para ganhar o galardão: dar prioridade ao reino dos céus, fazendo a vontade de Deus na terra: “E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe ou mulher, ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna” (19:29).

12 abril, 2012

A principal eficácia da cruz

Sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos (Rm 6:6)

Jo 14:26; 19: 25-26; 33-34; Rm 6:6

A eficácia da morte do Senhor na cruz não foi apenas nos perdoar os pecados, mas eliminar a vida da alma, também chamada de velho homem (Rm 6:6). Essa é a principal função da cruz: eliminar o nosso ego. Como temos visto, por um lado o ego é o nosso eu; por outro, são nossas próprias opiniões. Nenhum desses aspectos serve para fazer a vontade de Deus.
Após a morte do Senhor Jesus, o sangue foi derramado para propiciar o perdão dos pecados, e a água foi vertida, dispensando a vida de Deus para nos gerar. João percebeu esses dois aspectos da crucificação porque estava bem próximo da cruz (Jo 19:25-26). Ele também notou a ordem dos acontecimentos: no primeiro momento, o Senhor Jesus morreu; depois, o seu lado foi aberto, de onde fluiu sangue e água (vs. 33-34).

No passado tínhamos um conceito tradicional sobre isso: pensávamos que o Senhor Jesus derramara todo o Seu sangue antes de morrer. Porém, pela descrição atenta de João, que presenciou os fatos de perto, notamos que primeiro houve a morte do Senhor; depois, o derramamento de sangue e água. Na morte do Senhor, nosso velho homem foi crucificado, ou seja, a fonte dos nossos problemas, que é a vida da alma, foi crucificada para dar lugar ao novo homem (Rm 6:6). O problema dos pecados foi resolvido somente depois, pelo derramamento do sangue. O mesmo ocorreu com a geração da igreja, que veio do fluir da vida, ou seja, da água vertida do lado do Senhor.

Assim, vemos que, na crucificação e na morte do Senhor, a prioridade foi eliminar a vida da alma. Conforme o Evangelho de João, a primeira eficácia da crucificação é eliminar o nosso ego. Também é importante a solução dos problemas dos pecados, mas isso aconteceu depois. Pelos escritos de João, registrados muitos anos após os acontecimentos, o Espírito fez lembrar a intenção de Deus implícita na ordem desses fatos e nos revelou essa palavra (Jo 14:26). Logo, aos olhos de Deus, os problemas causados pela vida da alma são mais graves que os problemas oriundos dos pecados.

O apóstolo João foi útil à obra de Deus no final de sua vida, porque na juventude acompanhou o Senhor Jesus de perto, e, na maturidade, o Espírito lhe revelou muitas coisas acerca do plano de Deus. Durante os vinte anos do exílio de João, ele recebeu revelação por parte do Espírito Santo, sendo lembrado de todas as palavras que o Senhor Jesus havia dito. Depois de sua libertação, João foi enviado para a igreja em Éfeso, a quem prestou grande ajuda por ministrar aos irmãos Espírito e vida.

O Espírito Santo utilizou João de uma maneira nova, não só em seu serviço à igreja em Éfeso, mas também por meio de seu evangelho e epístolas. Devemos dar especial atenção às palavras registradas por João, pois, por meio delas, o Espírito também deseja nos falar.

11 abril, 2012

Servir à igreja em unanimidade.

Esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz (Ef 4:3)

Rm 5:10; 6:6; 14:17; Gl 5:14; Ef 2:1-3; 4:17; Cl 2:14; 1 Pe 1:18-19

Quando decidimos seguir o Senhor, não podemos viver pela vida da alma nessa trajetória. A vida da alma é um empecilho ao propósito de Deus, porque, quando a preservamos, ficamos confusos quanto à Sua vontade revelada na Palavra. Quando, porém, vivemos e andamos no espírito, somos abençoados, e a igreja onde estamos também.

Aqueles que servem a igreja devem cuidar para sua vida da alma não se impor. Caso contrário, não somente alguns irmãos, mas toda a igreja poderá sofrer dano. Noutras palavras, nosso serviço a Deus não deve ser a expressão de nossa alma, mas sim o resultado de tomarmos a cruz.

Satanás, o príncipe deste mundo, espera que sejamos guiados pela vaidade dos nossos pensamentos (Ef 2:1-3; 4:17), para que, no serviço a Deus, percamos a unanimidade, tenhamos problemas, conflitos e discussões.

O Senhor Jesus já providenciou a solução para essas questões. Ele foi à cruz em nosso lugar, cancelando o registro de nossos pecados (Cl 2:14), crucificando a carne com suas paixões e concupiscências (Gl 5:14) e eliminando o velho homem (Rm 6:6). Pelo sangue precioso de Cristo, fomos resgatados do nosso fútil procedimento (1 Pe 1:18-19). Logo, ao servirmos a igreja, estamos aptos a abrir mão de nosso ego, inclusive da própria opinião, a fim de oferecer um serviço agradável a Deus, fruto da unanimidade entre os irmãos.

O Senhor conhece as nossas dificuldades, por isso exige que neguemos a nós mesmos para segui-Lo. Agora, nós é que precisamos perceber que as dificuldades em seguir o Senhor são causadas pela vida da alma. Já fomos purificados e resgatados pelo sangue precioso de Cristo. Também já nos reconciliamos com Deus e recebemos Sua vida (Rm 5:10). Assim, nos resta seguir o Senhor, negando a nós mesmos, para que a igreja seja ricamente abençoada, expressando um reino de justiça, alegria e paz (14:17).

10 abril, 2012

O significado de seguir o Senhor.

Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará (Jo 12:25-26)

Mt 16:24; Mc 9:7; Gl 2:19; 6:14; Ef 4:3; 2 Co 5:14-15


Graças ao Senhor, após sermos purificados pelo Seu sangue, ganhamos a presença de Deus e o direito de participar do viver da igreja. Agora, a vida divina em nós gerada pode crescer e amadurecer. O caminho para isso ocorrer é seguir o Senhor, o que implica negar a nós mesmos e tomar a cruz (Mt 16:24). Quando praticamos isso, temos a realidade da vida da igreja.

Como já vimos, a igreja não é um prédio físico nem uma organização para controlar a conduta das pessoas, mas um ambiente propício para que aqueles que desejam seguir o Senhor possam fazê-lo. Seguimos o Senhor porque reconhecemos que já morremos com Cristo, isto é, que fomos crucificados com Ele (2 Co 5:14-15; Gl 6:14).

O significado de seguir o Senhor é ouvir somente a Ele (Mc 9:7). O problema é que, do ponto de vista da vida da alma, temos diferentes opiniões, até mesmo a respeito da Palavra de Deus. Quando damos ouvidos a todo tipo de opinião e questionamento, não conseguimos seguir o Senhor. Por isso, se queremos segui-Lo, devemos fazer a nossa parte, dando ouvidos apenas ao Senhor. Principalmente quem serve a igreja deve ouvir apenas o Espírito e não ser dominado pela alma. Isso é a vida normal da igreja.

Se alguém deseja seguir o Senhor, precisa negar a si mesmo (Jo 12:25-26). Negar o ego possui dois aspectos: o primeiro é nossa própria pessoa; o segundo, nossas opiniões. Ao seguir o Senhor, muitas vezes abrimos mão de características próprias de nossa personalidade; outras vezes, deixamos de lado nossa opinião. É normal que isso ocorra, porque a disposição de nossa alma, ainda não transformada por Deus, bem como nossas opiniões, podem se tornar um estorvo à Sua vontade. Quando levamos em conta as dificuldades causadas pela nossa vida da alma, já temos motivos suficientes para odiá-la a fim de seguir o Senhor.

Tomar a cruz significa identificar-se com a crucificação do Senhor, reconhecendo que ela também foi nossa própria crucificação (Gl 2:19). Isso significa que, quando Ele foi crucificado, nossa vida da alma também o foi. Se admitirmos isso, nossa alma será colocada em seu devido lugar, ou seja, em submissão à vida divina que está em nosso espírito.

Na igreja, procuramos seguir o Senhor. Por isso o Espírito Santo está constantemente nos mostrando o perigo da vida da alma e a necessidade de rejeitá-la. Assim, quando notamos que ela se manifesta, temos a oportunidade de nos arrepender imediatamente. O arrependimento diz respeito não somente ao reconhecimento dos nossos erros, mas também da real condição de nossa alma diante de Deus. Aproveitemos, então, cada oportunidade de arrependimento, para negar a nós mesmos e tomar a cruz

09 abril, 2012

REFLETINDO

Chamado do Alto

Se Deus tem chamado você para que seja verdadeiramente com Jesus com todas as forças de seu espírito, Ele estimulará você para que leve uma vida de crucificação e de humildade e exigirá tal obediência que você não poderá imitar os demais cristãos, pois Ele não permitirá que você faça o mesmo que fazem os outros, em muitos aspectos.

Outros, que aparentemente são muito religiosos e fervorosos, podem ter a si mesmos em alta estima, podem buscar influência e ressaltar a realização de seus planos; você, porém não deve fazer nada disso, pois, se tentar fazê-lo, fracassará de tal modo e merecerá tal reprovação por parte do Senhor, que você se converterá em um penitente lastimável.

Outros poderão fazer alarde de seu trabalho, de seus êxitos, de seus escritos, mas o Espírito Santo não permitirá a você nenhuma dessas coisas. Se você começar a proceder dessa forma, Ele consumirá em uma mortificação tão profunda que você depreciará a si mesmo tanto quanto a todas as suas boas obras.

A outros será permitido conseguir grandes somas de dinheiros e dar-se a luxos supérfluos, porém Deus só proporcionará a você o sustento diário, porque quer que você tenha algo que é muito mais valioso que o ouro: uma absoluta dependência Dele e de Seu invisível tesouro.

O Senhor permitirá que os demais recebam honras e se destaquem, enquanto mantém você oculto na sombra, porque Ele quer produzir um fruto seleto e fragrante para Sua glória vindoura, e isso só pode ser produzido na sombra.

Deus pode permitir que os demais sejam grandes, mas você deve continuar sendo pequeno; Deus permitirá que outros trabalhem para Ele e ganhem fama, porém fará com que você trabalhe e se desgaste sem que saiba ao menos quanto está fazendo. Depois, para que seu trabalho seja ainda mais valioso, permitirá que outros recebam o crédito pelo que você faz, com o fim de lhe ensinar a mensagem da cruz: a humildade e algo do que significa participar de Sua natureza. O Espírito Santo manterá sobre você uma estrita vigilância e, com zeloso amor, lhe reprovará por suas palavras, ou por seus sentimentos indiferentes, ou por malgastar seu tempo, coisas essas que parecem não preocupar aos demais cristãos.

Por isso, habitue-se à idéia de que Deus é um soberano absoluto que tem o direito de fazer o que Lhe apraz com os que Lhe pertencem e que não pode explicar-lhe a infinidade de coisas que poderiam confundir sua mente pelo modo como Ele procede com você. Deus lhe tomará a palavra; e se você se vende para ser Seu escravo sem reservas, Ele o envolverá em um amor zeloso que permitirá que outros façam muitas coisas que a você não são permitidas. Saiba-o de uma vez por todas: você tem de se entender diretamente com o Espírito Santo acerca dessas coisas, e Ele terá o privilégio de atar sua língua, ou de colocar algemas em suas mãos ou de fechar seus olhos para aquilo que é permitido aos demais. Entretanto, você conhecerá o segredo do reino. Quando estiver possuído pelo Deus vivo de tal maneira que se sinta feliz e contente no íntimo de seu coração com essa peculiar, pessoal, privada e zelosa tutoria e com esse governo do Espírito Santo sobre sua vida, então haverá encontrado a entrada dos céus, o chamado do alto, de Deus.

Autor desconhecido.

08 abril, 2012

Identificar o que nos impede de fazer a vontade de Deus

Ele, por sua vez, se afastou, cerca de um tiro de pedra, e, de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua (Lc 22:41-42).
Mt 16:6, 12; 19:28-29; 25:31; Mc 8:15; Jo 19:34; 1 Co 5:7; 1 Pe 1:7

O viver da igreja é a prática de seguir o Senhor. Se esse é nosso viver hoje, no mundo vindouro receberemos o prêmio, o galardão. Esse galardão resultará em louvor, glória e honra (1 Pe 1:7), e também incluirá assentar-se com o Senhor em tronos para julgar as doze tribos de Israel e as nações (Mt 19:28; 25:31). Nesse aspecto, o galardão será governar com o Senhor no mundo que há de vir, no reino milenar. Para alcançarmos esse prêmio, precisamos pagar um preço: negar nossa vida da alma, rejeitando os velhos conceitos e ensinamentos segundo nossas tradições. Quando permanecemos influenciados por aquilo que está envelhecido e superado, estamos preservando o que a Bíblia chama de “velho fermento” (1 Co 5:7).
O Senhor Jesus advertiu Seus discípulos acerca do perigo do fermento dos fariseus, dos saduceus e dos herodianos (Mt 16:6, 12; Mc 8:15). Esses eram os obstáculos daquela época para quem quisesse seguir o Senhor. Hoje precisamos identificar qual “fermento” tem nos impedido de seguir o Senhor sem reservas e lançá-lo fora imediatamente.

Além disso, quando percebemos o alto preço que o Senhor pagou por nós, somos constrangidos a deixar tudo para segui-Lo. Nos evangelhos, o Senhor Jesus descreveu para os discípulos os sofrimentos que padeceria, incluindo a crucificação e a morte, para ressuscitar ao terceiro dia. Em três ocasiões o Evangelho de Mateus registra que o Senhor prenunciou esses acontecimentos (Mt 16:21; 17:23; 20:19). Conforme as Escrituras, a determinação de Deus era que o Senhor Jesus passasse por todo o processo de morte e ressurreição (Lc 24:26-27) para perdoar nossos pecados, nos justificar, nos regenerar com a vida divina e, assim, gerar a igreja.

Vimos anteriormente que Pedro, ao ouvir que o Senhor iria a Jerusalém para padecer sofrimentos e ser crucificado, começou a reprová-Lo. Naquele instante, Pedro estava sendo usado por Satanás para tentar o Senhor com o sentimento de autocomiseração. Todavia, se Ele não fosse crucificado nem morto em nosso lugar, não teríamos o perdão de Deus. Se o Senhor não fosse ferido, não verteriam sangue e água do Seu lado (Jo 19:34), e, assim, a vida divina não geraria a igreja nem produziria vencedores para reinar com Cristo no mundo que há de vir. Por todos esses motivos, o Senhor Jesus disse a Pedro: “Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço” (Mt 16:23). Jesus estava ciente da necessidade de negar a própria vontade para fazer a vontade de Deus Pai (Lc 22:42), por isso rejeitou a proposta feita por Pedro.

Se estivermos dispostos a pagar o preço necessário para seguir o Senhor, possivelmente Satanás tentará nos atrapalhar. Que nossa escolha, assim como a do Senhor Jesus, resulte em benefício para Deus, pois hoje Ele conta conosco como Seus cooperadores e deseja nos dar, ao final, o galardão. Portanto, sigamos o exemplo deixado pelo Senhor, rejeitando o “fermento” e as “pedras de tropeço” que tentam nos impedir de fazer a vontade de Deus. Amém!

Participar do mover do Senhor nos outros continentes

Completai, agora, a obra começada, para que, assim como revelastes prontidão no querer, assim a leveis a termo, segundo as vossas posses. Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem
(2 Co 8:11-12)


Rm 15:24, 28; 2 Co 8:1-5

Ontem vimos que as portas da América do Norte estão se abrindo para nós. O Senhor deu essa grande responsabilidade a nós que estamos aqui na América do Sul. Nosso encargo, ao entrar nesses países, é pregar o evangelho do reino. Portanto a obra que se iniciará em Miami será ajudar os filhos de Deus, que já receberam o evangelho da graça, a praticar a palavra do reino.
Nos países árabes, predomina a religião muçulmana. Contudo, em países como os Estados Unidos, o evangelho da graça está presente. Eles já ganharam a salvação, mas precisam avançar: devem saber que o evangelho da graça é para o evangelho do reino. Eles podem estar satisfeitos com o que alcançaram, mas Deus não está. Deus criou o homem para sujeitar a ele o governo do mundo que há de vir, por isso é urgente crescer na vida divina por meio de negar a vida da alma e viver no espírito.

Muitos brasileiros que estão nos Estados Unidos vivem isolados e lutam diariamente para atender a necessidade de subsistência; mas, graças a Deus, eles desejam receber nossa ajuda. Por isso estamos enviando colportores para lá e encorajando-os a encontrar um lugar para o bookafé. Antigamente, nossa ênfase era o local de reuniões, mas hoje buscamos atender a necessidade de todos os filhos de Deus, e o bookafé é o lugar onde todos podem ter comunhão. Esperamos que os irmãos de lá, por meio dessas experiências, cresçam em vida, sejam aperfeiçoados e façam a obra do ministério (Ef 4:12).

Como temos uma grande responsabilidade, estamos colocando o que está ao nosso alcance para atingir essa meta. Muitos irmãos em muitos lugares estão reagindo a esse desafio. Com essa comunhão sobre a necessidade da obra na América do Norte, esperamos que muitos irmãos participem ofertando e dando suporte para a obra ali. A oferta financeira é uma graça (2 Co 8:1-3). Por isso, se os encorajamos a participar, é para que recebam mais graça.

Além desse início de obra na América do Norte, temos de prosseguir na obra do Senhor também nos outros continentes. Louvado seja o Senhor, a obra na África está indo muito bem, e as ofertas têm sido suficientes para a manutenção dos irmãos. Na Europa, que está em crise financeira, precisamos ajudar alguns irmãos que lá estão laborando no evangelho. Esperamos que muitos, diante desse quadro, renovem seus votos.

Contudo, se não negarmos nossa vida da alma, não teremos como levar adiante tudo isso, pois só pensaremos na necessidade de nossa alma. Esperamos que muitos possam reagir positivamente e orar pela obra do Senhor nesses continentes. Além disso, se não pudermos ir fisicamente, nossas ofertas poderão chegar até lá. Vamos todos participar desse mover de Deus na terra!

Que é a igreja?

 

À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso (1 Co 1:2)
Mt 7:21; Rm 16:5; 1 Co 12:12-13; 16:19; Hb 3:6
Na série anterior do Alimento Diário, vimos que precisamos nos arrepender porque o reino dos céus está próximo. Nesta, abordaremos a revelação da realidade da vida da igreja. Para vivermos nessa realidade, precisamos negar a nós mesmos para crescer em vida, e ser aperfeiçoados na obra do Senhor a fim de estar preparados para governar com Ele no mundo que há de vir.
O Senhor incumbiu a igreja de pregar o evangelho do reino por todo o mundo (Mt 24:14). Isso significa que Seu desejo é que os homens não apenas sejam salvos e conheçam as verdades bíblicas, mas, principalmente, que as pratiquem (7:21, 24).
Na igreja temos oportunidade de praticar a Palavra de Deus, mas o que é a igreja? Sabemos que é o ajuntamento de todos que foram chamados por Deus, isto é, foram regenerados com a vida de Deus após terem crido no evangelho da graça. É também onde crescemos na vida divina.
Todavia, para muitos, a igreja é apenas um templo, um lugar de reuniões para ouvir mensagens. Geralmente as religiões têm um templo, comumente denominado igreja, onde concentram seus fiéis. Entretanto a Palavra de Deus não se refere à igreja como um lugar físico para reuniões, e sim às pessoas, aos santificados em Cristo (1 Co 1:2). Quando estes estão juntos, a igreja está ali; quando não estão, a igreja simplesmente não está.
Em certos lugares, alguns irmãos presumem que somente aqueles que partem o pão com eles são considerados a igreja. Contudo a Bíblia não diz isso, pois todos os que creem são membros do Corpo de Cristo, pois foram batizados para dentro de um mesmo corpo (12:12-13).
Segundo a Palavra de Deus, a revelação da realidade da vida da igreja diz respeito ao seu viver. Assim, a vida da igreja não se resume a algumas reuniões num templo, onde são proferidas mensagens e os irmãos vêm somente para ouvi-las, mas diz respeito ao viver dos filhos de Deus, à prática de Sua Palavra no dia a dia. Talvez, por isso, várias vezes é mencionado que a igreja se reunia nas casas dos irmãos (At 16:40; Rm 16:5; 1 Co 16:19; Cl 4:15).
No Novo Testamento, a igreja foi mencionada pela primeira vez em Mateus 16, num contexto onde fariseus e saduceus tentaram a Jesus, pedindo-Lhe que lhes mostrasse um sinal vindo do céu (v. 1). O Senhor poderia dar-lhes um sinal, mas Ele não quis fazê-lo, e respondeu: “Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas. E deixando-os, retirou-se” (v. 4).
Que sinal era esse a que Jesus se referia? Havia uma cidade muito pecaminosa na Assíria chamada Nínive, que Deus decidiu destruir (Jn 1:2), mas antes enviou o profeta Jonas para adverti-los acerca da destruição, dando-lhes oportunidade para arrependimento. Jonas, todavia, resolveu fugir de Deus embarcando num navio para Társis (v. 3). Ao fugir, foi jogado ao mar e engolido por um grande peixe, onde ficou por três dias e três noites (v. 17). Esse fato se refere à morte do Senhor Jesus, que, após ter sido crucificado, ressuscitou ao terceiro dia (1 Co 15:4). Esse é o sinal a que Jesus se referiu quando foi questionado pelos fariseus e saduceus.
Louvamos ao Senhor Jesus que, por Sua morte e ressurreição, a igreja foi gerada! Aleluia!

07 abril, 2012

Expandir o evangelho do reino por toda a terra.

Entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra  (Ap 5:9-10)
Mt 10:7; 28:18-20; Mc 1:38; At 1:8

Louvado seja o Senhor porque Sua obra tem se expandido. Inicialmente ela se concentrava na América do Sul, principalmente no Brasil e outros países. Depois, por causa da necessidade em outros continentes, o Senhor nos abençoou e nos encarregou de pregar o evangelho do reino e realizar Sua obra em outros países, com outras línguas e culturas (2 Co 5:18, 20a).
No Quênia, por exemplo, houve uma conferência com cerca de mil e duzentos irmãos. Entre eles, havia muitos pastores com desejo de conhecer esse novo caminho que o Senhor tem revelado a nós: por um lado, ser aperfeiçoados como sumo sacerdotes, levando o Urim e Tumim, isto é, livros que explicam a Bíblia e dão direção às pessoas que desejam fazer a vontade de Deus, e, por outro, ser aperfeiçoados nas reuniões, recebendo ajuda.

Há também muita comunhão sobre a obra na América do Sul e América Central. Podemos dizer que, nesses últimos três meses, as portas da América Central foram abertas e há muitos irmãos no Brasil recebendo o encargo de ajudar nossos irmãos ali.

Recentemente ouvimos a notícia de que o presidente dos Estados Unidos iria facilitar os trâmites para a obtenção do visto americano pelos brasileiros. No mesmo momento em que ficamos cientes de que a porta da América do Norte estava sendo aberta para nós, dois irmãos nossos que estavam em Miami encontraram um lugar para abrir um bookafé.

Ao ouvir essa notícia, sentimos que o Senhor quer dar aos irmãos de Miami a oportunidade de ter um novo começo ali. Nós estamos levando o evangelho do reino à América do Norte, e Miami é nossa porta de entrada. Nosso encargo é abrir muitos bookafés naquele país e enviar vários colportores para pregar o evangelho do reino às pessoas.

Porque temos procurado praticar aquilo que o Senhor nos revelou, Deus abriu a América do Norte para nós. Os dois irmãos que estavam em Miami, pelo fato de voltarem o coração ao Espírito, não procuraram um estabelecimento segundo seu próprio ponto de vista, mas oraram e dependeram do Senhor. Como resultado, foram conduzidos pelo Espírito a um irmão brasileiro, dono de um restaurante chinês, que os ajudou a encontrar o lugar que precisamos para abrir um bookafé.

Muitos missionários vieram da Europa, dos Estados Unidos e trouxeram o evangelho da graça para nós aqui no Brasil. Por meio da pregação deles, muitas pessoas creram no Senhor e se converteram. Agora queremos retribuir esse benefício, levando o evangelho do reino a eles. Glória a Deus!

06 abril, 2012

À igreja de Deus

À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso (1 Co 1:2)

Mt 7:21; Rm 16:5; 1 Co 12:12-13; 16:19; Hb 3:6

Na série anterior do Alimento Diário, vimos que precisamos nos arrepender porque o reino dos céus está próximo. Nesta, abordaremos a revelação da realidade da vida da igreja. Para vivermos nessa realidade, precisamos negar a nós mesmos para crescer em vida, e ser aperfeiçoados na obra do Senhor a fim de estar preparados para governar com Ele no mundo que há de vir.

O Senhor incumbiu a igreja de pregar o evangelho do reino por todo o mundo (Mt 24:14). Isso significa que Seu desejo é que os homens não apenas sejam salvos e conheçam as verdades bíblicas, mas, principalmente, que as pratiquem (7:21, 24).

Na igreja temos oportunidade de praticar a Palavra de Deus, mas o que é a igreja? Sabemos que é o ajuntamento de todos que foram chamados por Deus, isto é, foram regenerados com a vida de Deus após terem crido no evangelho da graça. É também onde crescemos na vida divina.

Todavia, para muitos, a igreja é apenas um templo, um lugar de reuniões para ouvir mensagens. Geralmente as religiões têm um templo, comumente denominado igreja, onde concentram seus fiéis. Entretanto a Palavra de Deus não se refere à igreja como um lugar físico para reuniões, e sim às pessoas, aos santificados em Cristo (1 Co 1:2). Quando estes estão juntos, a igreja está ali; quando não estão, a igreja simplesmente não está.

Em certos lugares, alguns irmãos presumem que somente aqueles que partem o pão com eles são considerados a igreja. Contudo a Bíblia não diz isso, pois todos os que creem são membros do Corpo de Cristo, pois foram batizados para dentro de um mesmo corpo (12:12-13).

Segundo a Palavra de Deus, a revelação da realidade da vida da igreja diz respeito ao seu viver. Assim, a vida da igreja não se resume a algumas reuniões num templo, onde são proferidas mensagens e os irmãos vêm somente para ouvi-las, mas diz respeito ao viver dos filhos de Deus, à prática de Sua Palavra no dia a dia. Talvez, por isso, várias vezes é mencionado que a igreja se reunia nas casas dos irmãos (At 16:40; Rm 16:5; 1 Co 16:19; Cl 4:15).

No Novo Testamento, a igreja foi mencionada pela primeira vez em Mateus 16, num contexto onde fariseus e saduceus tentaram a Jesus, pedindo-Lhe que lhes mostrasse um sinal vindo do céu (v. 1). O Senhor poderia dar-lhes um sinal, mas Ele não quis fazê-lo, e respondeu: “Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas. E deixando-os, retirou-se” (v. 4).

Que sinal era esse a que Jesus se referia? Havia uma cidade muito pecaminosa na Assíria chamada Nínive, que Deus decidiu destruir (Jn 1:2), mas antes enviou o profeta Jonas para adverti-los acerca da destruição, dando-lhes oportunidade para arrependimento. Jonas, todavia, resolveu fugir de Deus embarcando num navio para Társis (v. 3). Ao fugir, foi jogado ao mar e engolido por um grande peixe, onde ficou por três dias e três noites (v. 17). Esse fato se refere à morte do Senhor Jesus, que, após ter sido crucificado, ressuscitou ao terceiro dia (1 Co 15:4). Esse é o sinal a que Jesus se referiu quando foi questionado pelos fariseus e saduceus.

Louvamos ao Senhor Jesus que, por Sua morte e ressurreição, a igreja foi gerada! Aleluia!

REFLETINDO



A pressão das circunstâncias:


Não só o pecado e a necessidade criam pressão, mas as circunstâncias produzem-na também. Deus permite que os crentes passem pela pressão das circunstâncias para que vivam diante Dele. Freqüentemente, situações adversas são levantadas na vida dos filhos de Deus. Alguns são perturbados pelos familiares, outros, pelos amigos. Alguns podem sofrer perdas nos negócios; outros podem ser perseguidos pelos colegas. Uns podem ser hostilizados ou mal-interpretados pelas pessoas; outros podem ter dificuldades financeiras. Por que todas essas coisas lhes sobrevêm? Muitos crentes normalmente não reconhecem quão preciosa é a vida regenerada que receberam. Embora sejam nascidos de novo, são ainda ignorantes do fato de que sua vida regenerada não tem preço. Mas, uma vez que estejam sob pressão, eles começam a apreciar sua vida regenerada porque essa nova vida que Deus lhes deu os capacita a vencer em todas as situações. Todas essas pressões exteriores podem provar a realidade da vida regenerada e de seu poder. O Senhor propositadamente nos coloca em situações adversas a fim de nos lembrar que, sem Sua vida, não podemos suportar. O poder da Sua vida é manifesto através da pressão exterior.

Muitos cristãos consideram, como vida boa, aquela que tem poucas dificuldades e angústias. Sempre que deparam com alguma coisa dolorosa, eles pedem a Deus para removê-la. Podemos dizer que eles estão vivendo, mas isso certamente não pode ser chamado de ressurreição. Suponhamos que, em sua constituição natural, você pudesse suportar a censura de dez pessoas, mas não mais; assim, pede a Deus para não permitir que você seja tentado acima da censura dos dez. Mas Deus permite que a pressão de onze pessoas venha sobre você. Em tais situações, você, por fim, clama a Ele que não pode mais suportar, pois está além da sua capacidade. Permita-me dizer que Deus, não obstante, deixará que você seja pressionado além daquilo que seu próprio poder e paciência e bondade naturais possam suportar. O resultado será que você dirá a Ele que não pode mais suportar e pedirá que lhe conceda o poder para vencer. Naquele momento, você experimentará um poder novo e maior que pode suportar crítica, não apenas de dez, mas até de vinte pessoas. Você veio a reconhecer e experimentar que, quanto maior for a pressão, maior seu poder; e que, sempre que estiver sem poder, é porque você não foi colocado sob a disciplina da pressão. 


Fonte: "O Poder da Pressão" de Watchman Nee

O fogo do Espírito.


Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo (1 Pe 1:6-7)
Ef 4:11-13; 1 Pe 4:12-13

Recebemos do Senhor a comissão de aperfeiçoar os santos para a obra do ministério, para o desempenho do seu serviço (Ef 4:12). Contudo, se queremos ser aperfeiçoados, temos de negar a vida da alma.
Por que há problemas entre os filhos de Deus? Porque todos ainda têm uma vida da alma muito ativa. Se aproveitarmos as situações na vida da igreja para nos voltarmos ao Senhor, seremos iluminados. Debaixo dessa luz, o Espírito irá expor nossa vida da alma. Ao enxergá-la, devemos dizer: “Ó Senhor, eu quero negar a mim mesmo. Não quero viver como no passado, quando negava minha vida da alma apenas nos momentos de sofrimento e depois ela aparecia de novo”.
Na época de Pedro, o Senhor estava presente para expor suas atitudes. Por meio de Sua morte e ressurreição, Ele se tornou o Espírito (1 Co 6:17; 2 Co 3:17a). Hoje Ele está em nós como o Espírito para nos dar vida e também expor nossa condição interior.
Assim como na experiência de Pedro sua fé foi refinada e depurada pelo sofrimento interior, que veio como fogo em seu espírito, e o valor dessa fé se tornou mais precioso do que o ouro corruptível (1 Pe 1:7), nossa vida da alma precisa ser lançada no fogo do espírito para ser queimada.
O resultado disso, segundo o que o próprio Pedro escreveu, é que, diante do tribunal de Cristo, receberemos louvor, glória e honra. Louvor significa ser elogiado, louvado diante de todos; glória se refere a entrar no reino e honra é poder reinar com o Senhor por mil anos. Louvado seja o Senhor! Essa é a nossa meta.
O apóstolo Paulo descreveu muitos sofrimentos pelos quais passou, decorrentes de situações que lhe sobrevieram em suas jornadas. Sofrimentos como esses não necessariamente mudam uma pessoa interiormente, pois, após um acidente ou uma doença, quando a pessoa se recupera, a vida da alma pode continuar muito forte. Mas o sofrimento pelo qual o apóstolo Pedro passou é como um fogo em seu interior, queimando as impurezas de sua alma. Esse tipo de sofrimento produz transformação interior.
Por isso, na igreja, devemos aproveitar cada oportunidade para negar a vida da alma. Na pregação do evangelho, por exemplo, devemos sair com os irmãos para evangelizar nas praças, nas casas, deixando de lado os velhos conceitos, e levar livros que apresentam o evangelho do reino às pessoas. Aleluia!

05 abril, 2012

Apascentar as ovelhas

Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus (Lc 9:62). Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas (Jo 10:11)


                                                               Jo 20:1-10; 21:1-19



O último capítulo do Evangelho de João também apresenta algumas situações nas quais a vida da alma de Pedro precisou ser exposta.
Após a morte de Jesus, talvez Pedro tenha pensado no que iria fazer daquele momento em diante, uma vez que seu mestre não estava mais entre eles. Era uma ocasião propícia para que a vida da alma de Pedro fizesse planos. Como era pescador profissional, ele resolveu voltar à velha vida, isto é, foi pescar. Os outros, pescadores também, foram junto com ele (21:3a).
Todos eles tinham capacidade e eram pescadores habilidosos. Era o que mais sabiam fazer, portanto, conseguiam identificar onde havia e onde não havia peixes. Naquela noite, porém, em que decidiram ir pescar, toda a sua técnica não lhes serviu de nada. Trabalharam a noite toda e nada apanharam. Por quê? Porque não obedeceram ao Senhor (v. 3b).
Eles, na verdade, perderam a visão do que é ser um discípulo, o significado de ser um discípulo. O Senhor lhes havia comissionado a pregar: “Arrependei-vos porque está próximo o reino dos céus”. Ele também lhes havia avisado que iria morrer e ressuscitar. Por isso, Pedro e os demais discípulos não deveriam ter desanimado, mas deveriam continuar a fazer a obra do Senhor. Mas, em vez disso, foram pescar!
Como não tiveram sucesso, o Senhor Jesus, que os esperava na praia, disse-lhes que lançassem a rede à direita do barco, ao que pegaram uma grande quantidade de peixes. Só então eles perceberam que era o Senhor Jesus. Pedro, quando O reconheceu, pulou na água. Os outros discípulos vieram no barquinho puxando a rede com os peixes. Quando saltaram em terra, o Senhor já tinha preparado tudo para alimentá-los. Ele os supriu (Jo 21:4-13).
Depois de comerem, o Senhor perguntou a Pedro se ele O amava. Três vezes Ele lhe perguntou isso e três vezes Pedro respondeu que sim. Ao que o Senhor contestou, dizendo: “Apascenta os meus cordeiros”, “Pastoreia as minhas ovelhas” e “Apascenta as minhas ovelhas” (vs. 15-17). Quando questionado pela terceira vez, Pedro entristeceu-se e provavelmente sentiu que não era digno de confiança. Ele não havia cumprido sua comissão como discípulo; antes, tinha voltado ao seu ofício natural. Isso porque vivia na sua vida da alma. Ele, então, deve ter reconhecido que, por não dar valor à vida divina que recebera, tinha voltado ao velho caminho, preocupando-se com a sobrevivência.
Em seguida o Senhor Jesus completou: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres” (v. 18). Isso indicava que viria o dia em que Pedro não mais teria liberdade de agir por sua alma, mas teria a ajuda, a cooperação de outros. Louvado seja o Senhor! A partir daí, Pedro se submeteu.

04 abril, 2012

Outras lições com o apóstolo Pedro.

Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno
(Sl 139:23-24)

Mt 16:25-26; 17:24-27


Ontem vimos que a opinião de Pedro foi exposta por Deus no monte da transfiguração (Mt 17:1-5). Após isso, surgiu outra situação em que ele se precipitou; desta vez, quanto à questão dos impostos.

A lei determinava que todo judeu tinha de pagar o imposto do templo. Os que cobravam o imposto, sabendo que Pedro era discípulo do Senhor Jesus, perguntaram-lhe: “Não paga o vosso Mestre as duas dracmas?” (v. 24). Pedro, em si mesmo, imediatamente respondeu: “Sim” (v. 25a). Por que Pedro disse isso? Porque era uma determinação da lei. Ele deveria ter consultado o Senhor, mas não o fez; sua resposta teve origem em si mesmo, em seu impulso natural e em seu conhecimento da lei. No entanto, como estava sem o dinheiro, foi falar com o Senhor.

O Senhor, por Sua vez, antecipando-se, perguntou: “Simão, que te parece? De quem cobram os reis da terra impostos ou tributo: dos seus filhos ou dos estranhos?” (v. 25b). Ao que Pedro respondeu: “Dos estranhos” (v. 26). O Senhor Jesus é o Filho de Deus; logo, não precisava pagar esse imposto.

Novamente Pedro deparava com sua vida da alma, com sua opinião precipitada. Provavelmente percebeu o problema que causara ao afirmar que seu mestre pagava imposto e não sabia como solucioná-lo. O Senhor, então, lhe disse: “Para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter. Toma-o e entrega-lhes por mim e por ti” (v. 27). Em outras palavras, mandou que Pedro fosse pescar para refletir sobre suas ações e se arrepender.

Na verdade, as experiências de Pedro mostram, de fato, como nós somos. Muitas vezes nós deparamos com situações nas quais nossa opinião e nosso ponto de vista afloram de nossa vida da alma. Por isso o Senhor disse que, para ganharmos a salvação completa e comparecermos irrepreensíveis na presença de Deus, precisamos negar a vida da alma (1 Ts 5:23; 1 Pe 1:9).

Cremos que Pedro se arrependeu cabalmente; então, enquanto pescava, fisgou o peixe que tinha na boca uma moeda suficiente para pagar o imposto dos dois.
Há ainda outra experiência de Pedro com a qual podemos aprender lições. Na ocasião da prisão do Senhor Jesus, Pedro lançou mão da espada e cortou a orelha do servo do sacerdote (Mt 26:50-51). Mais uma vez sua vida da alma foi exposta.

Pela misericórdia de Deus, Ele sempre expõe nossa vida da alma, dando-nos chance de nos arrepender na Sua presença. Mesmo servindo o Senhor há tanto tempo na vida da igreja, temos de perceber que ainda precisamos negar a nós mesmos e repreender tudo aquilo que é proveniente de nosso ego caído. Quem vive a vida da igreja em realidade, no espírito, logo percebe isso. Se nossa vida da alma ainda está muito ativa, é porque não a negamos o suficiente. Mas, para que a vida de Deus opere em nós, precisamos vencer nossa alma. Deus sabe como somos fortes em nossa alma, por isso Ele sempre vem expor nossa situação.

Ouvir o Senhor e se arrepender

Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi (Mt 17:5)


Mt 16:16-23; 17:1-5

Louvamos ao Senhor por Sua Palavra. Pela revelação que temos recebido nesses últimos anos, temos buscado negar a nós mesmos. Contudo muitas coisas da nossa vida da alma ainda não foram expostas. Por isso, assim como o Senhor usou diversas circunstâncias para lidar com o discípulo Pedro, Ele frequentemente levanta situações para expor nossa vida natural.
Pedro gostava de liderar, de ser cabeça. Embora tenha recebido a revelação de que o Senhor era o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16:16), logo depois sua opinião foi usada por Satanás. Ele reprovou o Senhor Jesus quando Este disse que Lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes, escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia (vs. 21-22). O Senhor aproveitou essa situação para expor o que havia em sua alma. Isso também nos serve de lição.

Muitas vezes, quando nossa vida da alma se manifesta, em vez de reconhecermos nossos problemas e negarmos a nós mesmos, não aceitamos tal exposição e ainda procuramos justificar-nos. Essas justificativas são um sinal de que nossa vida natural é forte e não quer ceder. Por isso, na vida da igreja, o Senhor constantemente expõe a nossa alma e nos adverte, assim como fez com Pedro em Mateus 16, de que se queremos segui-Lo, precisamos negar a vida da alma para que a vida divina cresça.

Em Mateus 17, o Senhor tomou Consigo Pedro, Tiago e João e os levou a um alto monte, onde se transfigurou diante deles. Logo em seguida, apareceram Moisés e Elias (vs. 1-3). Moisés era muito respeitado pelos judeus, por ser representante de Deus e ter sido usado por Ele para tirar os israelitas do Egito. Elias simboliza os profetas, que falam por Deus. Por isso, no coração dos judeus, Moisés e Elias possuem uma elevada posição.

Pedro, sendo judeu, ao ver o Senhor Jesus transfigurado e, junto com Ele, Moisés e Elias, quis logo fazer três tendas, uma para cada um deles (v. 4). Sua atitude mostra que, segundo a opinião de sua alma, Pedro igualou Jesus a Moisés e Elias colocando-os na mesma posição. Então veio uma voz do céu que disse: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi” (v. 5). Ao falar assim, o Pai quis mostrar que Moisés fazia parte do passado, assim como Elias, e que Pedro deveria ouvir somente uma pessoa: Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Nessa situação, novamente o ser natural de Pedro foi exposto, pois agira em si mesmo, em sua vida da alma. O Senhor já o havia advertido, mas a vida da alma de Pedro ainda não fora totalmente negada. Embora Pedro não tivesse conhecimento disso, o Senhor sabia que dentro dele ainda havia uma natureza forte, com uma opinião forte, por isso aproveitava cada situação para expor sua vida da alma.

Pedro, ao ouvir a voz, provavelmente se arrependeu. Também nós devemos nos arrepender e orar: “Senhor, Tu me disseste para, na vida da igreja, negar a vida da alma. Quero pedir perdão por ainda não praticar as muitas verdades recebidas. Quero também Te agradecer, porque o Senhor expôs mais uma vez a minha vida da alma. Senhor, ajuda-me a negar mais a mim mesmo!”. Isso é algo muito espontâneo de alguém que recebe luz do Senhor. Graças a Deus! Que essa seja nossa experiência também!

01 abril, 2012

Comparecer diante do tribunal de Cristo.

Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras (Mt 16:27)

Mt 16:25-27; 1 Pe 4:17


O Senhor nos tem revelado Sua vontade: Ele deseja que todos os Seus filhos cresçam em vida. Para concretizar essa vontade, no capítulo 16 do Evangelho de Mateus, o Senhor revelou Sua igreja. Ele também mostrou que, para a vida de Deus crescer em nós, precisamos ver quão terrível é a vida da alma e como necessitamos negá-la (vs. 18, 24). Depois de revelar Sua igreja e mostrar a importância de negarmos a nós mesmos, o Senhor disse que voltará com Seus anjos e retribuirá a cada um conforme as suas obras (vs. 26-27). Isso indica que todos nós compareceremos diante do tribunal de Cristo (2 Co 5:10).

No passado fomos ensinados que, diante do tribunal de Cristo, teremos de prestar contas dos nossos pecados. Todavia a verdadeira ênfase desse tribunal não será a questão do pecado, pois, uma vez que cremos em Seu nome, já recebemos o Senhor Jesus e nossos pecados foram perdoados por Ele (At 10:43). Hoje sabemos que mesmo os pecados cometidos após crermos no Senhor, se nós os confessarmos, o sangue de Jesus nos purificará de todos eles (1 Jo 1:7, 9). Não interessa o tamanho do pecado, o sangue do Filho de Deus é eficaz para nos remir. Essa questão do pecado, portanto, não deve ser o grande problema dos filhos de Deus.

A questão é que agora, regenerados, devemos viver a vida da igreja para que a vida divina cresça. Por meio da Palavra, temos clareza de que a maneira de a vida de Deus crescer é mediante um viver de negar a vida da alma. O Senhor utiliza muitas maneiras em nosso viver para que a nossa vida da alma seja exposta. Então, quando confessamos nossa condição e negamos a nós mesmos, permitimos que a vida divina seja acrescentada.

Desse modo, vemos que a vida da igreja é a oportunidade dada por Deus para negarmos a nós mesmos e para a vida divina crescer em nós, a fim de sermos aprovados no tribunal de Cristo. Se, hoje, aproveitarmos essa oportunidade e negarmos a vida da alma, no futuro certamente receberemos louvor, glória e honra (1 Pe 1:7).

ORAÇÃO












SENHOR JESUS, ABENÇOA A TODOS NESTE DIA, QUE SEU NOME SEJA INVOCADO EM TODO TEMPO, NOS DA UM CORAÇÃO PURO PARAQUE POSSAMOS VER A TI, PRECISAMOS DE TI TODOS OS DIAS ATÉ QUE O SENHOR VENHA, ABENÇOEI TODOS OS JOVENS E NOSSAS CRIANÇAS, SENHOR JESUS, AMÉM.

A Cruz

"A cruz hoje simboliza o altar no antigo testamento, por que? prescisamos estar dispostos a ir a cruz e aceitar a própria morte do nosso "eu". O senhor falou sobre a espada que separa a alma do espírito, ela existe, mas se eu não me dispor a ir no altar ela não pode atuar! Se eu me dispuser a ser tratado pela cruz, eu posso ter certeza de que o sumo sacerdote (Jesus) usará a espada afiada para separar o espírito da alma. Colocar-nos sobre o altar é fazer uma oferta voluntária e agradável de nossa vida para Deus. Usar a espada para dividir é atribuição do sumo sacerdote (Jesus). Devemos cumprir nossa parte com toda a fidelidade, deixando o resto com nosso misericordioso e fiel sumo sacerdote. E no tempo apropriado Ele nos conduzirá a uma completa experiencia espiritual.

Prescisamos seguir o exemplo do senhor. Quando Jesus estava na cruz, ele derramou sua alma na morte (Is. 53:12), mas entregou seu espírito a Deus (Lc:23.46). Hoje nós também devemos fazer o que Ele já fez. Se derramarmos a nossa vida da alma na morte e entregarmos nosso espírito a Deus, também nós conheceremos o poder da ressurreição, e desfrutaremos de um perfeito viver espiritual".


Watchman Nee

31 março, 2012

Vida para todos

Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim (Mt 24:45-46).


Mt 24:14; Ap 20:6b



A fim de cumprirmos a incumbência dada por Deus à Sua igreja, precisamos pregar o evangelho do reino (Mt 24:14). Para que isso ocorra de maneira mais rápida, Ele nos deu duas ferramentas: uma é o bookafé – um ambiente com livros que levam à fé – e a outra são os colportores. Por meio delas conseguimos alcançar muitas e muitas pessoas para supri-las com a Palavra do Senhor. Muitos já creram Nele e receberam o evangelho da graça: foram regenerados e ganharam a vida de Deus. Agora devem prosseguir, negando a vida da alma e recebendo cada vez mais o acréscimo da vida divina. Assim são preparados para governar juntamente com Cristo o mundo que há de vir (Ap 20:6b).
Devemos manter comunhão não apenas com os irmãos com quem nos reunimos, mas ampliar esse círculo de comunhão e alcançar os muitos filhos de Deus. A incumbência que Deus nos deu é alimentá-los com Sua Palavra e também com os livros de conteúdo espiritual que explicam a vontade de Deus revelada na Bíblia (Mt 24:45-47).
Louvamos ao Senhor, pois dia a dia Ele tem nos revelado mais e mais de Sua vontade. Almejamos que todos deixemos nossos antigos conceitos, vivamos de acordo com o que Deus planejou, e que a vida divina se acrescente mais e mais a cada um de nós. Vamos nos libertar de todos os velhos conceitos sobre a igreja e ter também nossas reuniões em todos os bairros, em vários lugares, seja nos bookafés, seja nos lugares de oração ou nas reuniões de casa, com o objetivo de que a vida de Deus cresça não somente em nós, mas também nos demais filhos de Deus. Vida para todos! Aleluia! Jesus é o Senhor!

Fé, esperança e amor

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor (1 Co 13:13)


Mt 16:25; Gl 2:16; Ef 2:8-9; Hb 2:5



A vida da igreja tem três aspectos: a fé, a esperança e o amor (1 Co 13:13). A fé diz respeito ao nosso espírito, que foi salvo quando cremos no Senhor Jesus. Fomos salvos pela fé, não pelas obras que fazemos (Gl 2:16; Ef 2:8-9). Eu cri no Senhor Jesus, e Ele me salvou. Não fui eu quem foi crucificado, mas o Senhor foi crucificado em meu lugar. Se eu fosse crucificado, teria morrido e não seria útil a Deus. Ele não nos criou para morrer; aquele que tem o poder da morte, o diabo, queria nos manter presos pelo pavor da morte, mas Deus veio nos dar Sua vida (Hb 2:14). Agora Ele deseja que vivamos a vida da igreja, negando a vida da alma, para a vida divina crescer em nós.
A esperança está relacionada à vinda do Senhor, quando nosso corpo será transfigurado em um corpo de glória. Não depositemos esperança no mundo presente; nossa esperança está no mundo que há de vir. Com respeito ao mundo vindouro, a Palavra de Deus diz em Hebreus que não foi a anjos que Deus sujeitou o mundo que há de vir, mas ao homem, para que este o governe juntamente com Ele. Por isso, se você estiver cheio de sua vida da alma e de pecados, como poderá governar o mundo que há de vir?
Hoje, se você estiver vivendo a vida da igreja, negando sua vida da alma, a vida de Deus irá crescer, e você estará cheio de amor, pois Deus é amor. O crescimento da vida de Deus resulta em amor, e, a cada ano que passa, os irmãos manifestam mais esse amor. Aleluia!
A igreja não tem autoridade em si mesma, mas a tem por meio da vida de Deus que cresce nos seus membros. Muitos entendem mal a passagem bíblica, onde se diz que aquilo que desligarmos na terra será desligado nos céus (Mt 16:19). Se não há a vida de Deus, não há autoridade. Se você tem a vida divina, a autoridade será proporcional ao seu crescimento de vida. Quem nega a vida da alma hoje terá autoridade na presente época e também na era vindoura.
Em todos os mais de duzentos países existentes hoje, seus líderes, chefes de governo, presidentes ou reis, estão debaixo do governo de Satanás (1 Jo 5:19b). Não são eles quem decidem, é o inimigo de Deus quem os manipula; já o governo do mundo que há de vir não será mais entregue aos anjos, Deus vai entregá-lo para o homem governar juntamente com Cristo.
Como, porém, iremos governar sendo pessoas cheias de opiniões, da vida da alma? Para isso Ele nos colocou na vida da igreja, onde temos a oportunidade de ser salvos completamente.
A nossa salvação ocorre em três aspectos. Em Sua primeira vinda, o Senhor Jesus, morreu na cruz para resolver o problema de nossos pecados, e nosso espírito é salvo quando cremos Nele. A salvação do nosso corpo se dará em Sua segunda vinda. O terceiro aspecto da nossa salvação se refere à alma, ou seja, por meio de negarmos a nós mesmos e sermos preenchidos com a vida divina, obtemos a salvação completa (Mt 16:25).
A igreja revelada pelo Senhor Jesus é esse tipo de viver. Ela não é um lugar físico nem tampouco é um templo usado para controlar as pessoas. Ela é um viver de negar a nós mesmos para a vida de Deus crescer, visando governar o mundo que há de vir.