15 março, 2013

REFLETINDO...

A nuvem onde Deus estava.


 

"O povo estava de longe em pé; Moisés, porém, se chegou a nuvem escura, onde Deus estava" (Êxodo 20:21).

Há épocas em que parece que Deus está encoberto, além de nosso alcance, misterioso e arredio. A expressão "nuvem escura" confirma nossa experiência nas épocas de dúvida e temor.

Mas, examinemos o caso de modo diferente: é, muitas vezes, nessas épocas sombrias que Deus mais opera em nossa vida. As expressões "nuvem escura" e "Deus" parecem contradizer-se.
Ele, porém, usa as épocas negras de desânimo, assim como as fases brilhantes de vitória. Ele está conosco nas nuvens negras das dificuldades da vida.
Quando aceitamos essa realidade básica, estamos prontos para crescer através do que sucede a nós. Deus não nos abandonou.
O nevoeiro abaixou por algum tempo, e devemos andar pela fé. A neblina se levantará e olharemos para a experiência, perguntando-nos por que questionamos as ações do Senhor. E saberemos de algo mais: Ele jamais nos deixa. Suas respostas nem sempre serão o que achamos melhor, mas a amizade que Ele anela ter conosco se aprofundará.

O Deus santo veio a nós em Cristo a fim de revelar como usa a escuridão. A Ressurreição foi a certeza de que a última palavra é sempre dele. A única maneira de viver em liberdade e alegria é admitir que existem dias escuros e sombrios. Sem estes jamais apreciaríamos os dias claros, quando recebemos a resposta que buscamos nas trevas. Com essa confiança, podemos dizer com o poeta: "Encontrei um bom amigo; oh, que grande amigo! Ele me amou antes de eu conhecê-lo. Atraiu-me com cordéis de amor, e,
assim, atou-me a si. E, ao redor do meu coração esses laços, que nada poderá quebrar, me envolvem, pois sou dele e Ele é meu, para sempre e eternamente" (James G. Small).


Deus está nas experiências escuras e nas experiências claras da vida.
 
 
 
 
FONTE SITE IGREJA EM UBERABA.

PARA MEDITAR...

A nossa necessidade de sermos purificados.


 





 
Agora precisamos ponderar um pouco mais sobre a questão do motivo. Ao virmos para a igreja, precisamos ter um motivo puro, nada buscando para nós mesmos. O nosso motivo tem de ser singelo pela restauração do Senhor. Embora possamos ser ignorantes até certo ponto, se o nosso motivo for puro, estaremos sempre prontos para receber luz. Entretanto, se não estivermos dispostos a receber luz, isso in¬dica que o nosso motivo não é genuíno. Precisamos refletir se o nosso motivo é totalmente pela restauração do Senhor. Se não, o nosso motivo é errado. Exteriormente podemos estar certos em todos os aspectos, mas ainda estar errados interiorrnente.

Fui a Xangai pela primeira vez em 1933. Naquela época, encontrei-me com um irmão que entrara na igreja bem no início da prática da vida da igreja naquela cidade. Ele sequiosamente queria ser um presbítero. Embora na aparência ele zelosamente amasse o Senhor, não era a pessoa adequada para ser um presbítero. Ele simplesmente não tinha aquele tipo de capacidade. Ele entrou na vida da igreja em 1928. Quando vinte anos mais tarde, em 1948, ele ainda não era um presbítero, estabeleceu outra reunião em sua cidade natal e sustentou um pregador, fazendo a mesma coisa que Mica fez em Juízes 17.

Durante os últimos catorze anos, tem havido uns poucos entre nós nos Estados Unidos que esperavam tornar-se presbíteros. Quando não eram designados presbíteros numa localidade, mudavam-se sob pretexto de migrar para outra localidade. Quanto mais esperavam tornar-se presbíteros, mais óbvio se tornava de que não deveriam sê-lo. Depois de ir de cidade em cidade, sem serem colocados no presbitério, eles por fim voltaram suas costas à igreja e saíram. Nada testa mais os nossos motivos do que a igreja. A igreja é um candelabro de ouro puro, e não pode tolerar qualquer mistura. Todos precisamos ser purificados. Precisamos orar, dizendo: “Senhor, faça-me puro. Agora que estou em Tua restauração, peço-Te que me purifiques.”

Nenhum de nós na restauração do Senhor deve ser ambicioso. Na restauração, a ambição acabou. Além disso, nenhum de nós deve se importar com posição. É muito melhor não ter posição alguma. Além disso, nunca espere ser um líder. De modo semelhante, você não deve dizer que jamais será um líder ou que você não gosta de ser um líder. Se na vida do Senhor você tem ou não capacidade de ser alguém que lidera, isso é com o Senhor, mas você tem de ser o mesmo, líder ou não. Se não é um líder, então tem de ser um membro vivo, que funciona. Senão, o Senhor não terá caminho entre nós. Você não deve ser humilde e dizer: “Jamais serei um líder”; tampouco deve ser ambicioso e desejar ser um líder. Se não se sente bem quando um irmão ou irmã torna-se um líder, isso revela que a sua motivação não foi purificada.

O meu coração constantemente sofre por causa da situação entre os cristãos. Olhe a situação no catolicismo, protestantismo, pentecostalismo e grupos livres. Onde está o meio de o Senhor edificar a Sua igreja? Precisamos estar claros a respeito da restauração do Senhor e de Sua economia, e precisamos ser puros em nossa motivação.

 




Fonte: Extraído do livro “Tudo o que você precisa saber sobre a igreja” - W. Lee

Revelações e advertências notificadas a João (1).

Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João, o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu (Ap 1:1-2)

Jo 5:39-40; 2 Co 3:6; 1 Tm 1:3-7; 2 Tm 1:15; Ap 2:4; 3:10

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A primeira igreja em Apocalipse a ser advertida por Deus foi Éfeso, que significa desejável (Ap 2:1). Contudo, ainda nos tempos de Paulo, a igreja em Éfeso começou a degradar-se, pois os santos apenas analisavam e estudavam as Escrituras, porém não se voltavam ao Espírito para receber vida e praticar a Palavra (Jo 5:39-40; 2 Co 3:6). Com o tempo, envolveram-se com doutrinas, fábulas, genealogias e discussões que não promoviam a fé (1 Tm 1:3-4), e, por fim, abandonaram o primeiro amor (Ap 2:4).

As igrejas da Ásia foram geradas por Paulo, porém o abandonaram no final de sua carreira (2 Tm 1:15). Muitos anos depois, quando João recebeu as revelações de Apocalipse, as igrejas da Ásia não estavam em boa situação, com exceção de Esmirna e Filadélfia.

A igreja em Esmirna sofria perseguições, e muitos cristãos foram martirizados. A palavra Esmirna vem de mirra, que era uma planta usada para embalsamar os mortos, lembrandonos o sofrimento da morte. Essa igreja representa o período da história em que os cristãos foram perseguidos pelo império romano, do segundo ao quarto século. Entretanto, mesmo diante das perseguições, os irmãos continuavam invocando o nome do Senhor, dando testemunho da fé. Por estarem cheios de vida, mesmo diante da morte mantinham-se fiéis ao Senhor (Ap 2:8-11). Somente Esmirna e Filadélfia têm a promessa de receber a coroa da vida, isto é, a promessa de reinar com o Senhor, mas, para isso, precisam ser fiéis até o fim e conservar o que têm (3:11).

As demais igrejas descritas em Apocalipse representam as condições pelas quais a igreja passou ao longo da história. A igreja em Pérgamo, cujo nome significa torre alta ou casamento, representa os cristãos no início do século IV, quando a política se misturou com a igreja, durante o governo do imperador Constantino. Depois do martírio de Antipas (Ap 2:14), um fiel servo do Senhor, foram introduzidas na igreja em Pérgamo as doutrinas de Balaão e dos nicolaítas: a corrupção e a hierarquia. Os cristãos passaram a ambicionar posições elevadas na sociedade e na igreja, trazendo para esta a influência do governo humano e o trono de Satanás (v. 13). A partir de então, os cristãos deixaram de invocar o nome do Senhor e guardar Sua palavra.

Em seguida, vemos a igreja em Tiatira, que representa os cristãos a partir do final do século IV. Por conveniência, muitos se declararam cristãos, mesmo não tendo crido no Senhor. Nesse período, o poder eclesiástico superou o poder político, a ponto de influenciar as decisões dos reis. Foi nesse tempo que os cristãos deixaram de se submeter à direção do Espírito, ao encabeçamento de Cristo, recebendo os falsos ensinamentos e doutrinas de Jezabel, que induzia as pessoas a cometer prostituição e também idolatria (Ap 2:20). Essa foi uma época de trevas para a igreja, que perdeu totalmente a revelação neotestamentária.

Que o Senhor nos mantenha fiéis ao Seu nome e à Sua palavra, e nos guarde de toda mistura mundana que Satanás quer introduzir na igreja. Amanhã veremos mais sobre a revelação da história da igreja descrita por João em Apocalipse.











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Escrito por Dong Yu Lan



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O início do ministério do apóstolo João.

Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta, dizendo: O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia (Ap 1:9-11)

 
 
Jo 13:23;14:26; Ap 1:11

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Assim como Pedro, João também foi transformado em sua alma por meio dos sofrimentos (Ap 1:9). Sabemos que, no início da vida da igreja em Jerusalém, João estava constantemente ao lado de Pedro. Apesar de ser um dos doze apóstolos, João não ministrava entre os irmãos, e não se destacava dos demais. Podemos inferir que João talvez não quisesse exercer liderança, tampouco buscar posições elevadas. No livro de Atos, ele é mencionado poucas vezes, mas, por acompanhar Pedro em suas jornadas, João, certamente, aprendeu muitas lições.

Em seu evangelho, ao descrever sua afinidade com o Senhor, afirmou várias vezes ser o discípulo a quem Jesus amava (Jo 13:23; 19:26; 20:2; 21:7). Com o passar do tempo, o amor de Cristo foi de fato trabalhado em João, e, em sua maturidade, ele se tornou amável, como o próprio Senhor Jesus.

Ele foi escolhido para ser o último ministro do Novo Testamento, recebendo o ministério que permanecerá até a volta do Senhor. Ao ser chamado pelo Senhor, João remendava redes de pesca. Essa habilidade retrata uma característica de seu ministério ulterior. A história da igreja nos mostra que ao sair de Patmos, João foi para Éfeso a fim de restaurar, “remendar” a situação da igreja naquela cidade. Ali, no espírito e pela vida divina, ele “remendou” ou corrigiu o que havia sido danificado pela religião, pelo conhecimento doutrinário e pela tradição humana.

No tempo certo, o Senhor, soberanamente, usa em ressurreição as características de Seus servos em prol de Sua obra. Ele usou a ousadia e a intrepidez de Pedro para iniciar a pregação do evangelho. Ao mesmo tempo, João foi trabalhado por Deus. Essa transformação gerou nele um caráter manso, amoroso e paciente que, em sua maturidade, tornou-se muito útil na restauração das igrejas. Louvamos o Senhor por ter escolhido uma pessoa tão amorosa como João para transmitir Suas advertências e repreensões.

Mesmo estando avançado em dias, João foi encarregado por Deus de enviar Suas palavras às igrejas da Ásia (Ap 1:11). Porque era simples e cheio do amor de Deus, ele estava apto para cuidar dos irmãos e ajudá-los a retornar ao primeiro amor. Cremos que, ao chegarem Éfeso, ele não fez acusações ou julgamentos sobre os irmãos, mas os ajudou a arrepender-se, a voltar-se ao espírito e a praticar a Palavra. Dessa maneira, a igreja em Éfeso foi restaurada a uma condição desejável.












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Escrito por Dong Yu Lan



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Ser purificado pelo fogo no tempo atual.

Manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará. Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão (1 Co 3:13-14)

Mt 25:10-12, 30; 1 Pe 4:17

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No início da história da igreja, Pedro era o principal apóstolo, e exercia certa liderança entre os irmãos em Jerusalém. Nos registros bíblicos, vemos que, em diversos momentos, ele foi exposto em suas falhas. Vários desses episódios estão descritos no evangelho de Mateus, onde frequentemente Pedro é repreendido pelo Senhor. Apesar de reconhecer seus erros, a vida da alma de Pedro era forte e, por isso, continuamente era exposta.

Essa característica de Pedro ilustra quão difícil é lidarmos com nossa vida da alma, pois, mesmo depois que sofremos por nossas falhas e nos arrependemos, mais tarde, tornamos a errar. Graças ao Senhor, mesmo uma pessoa como Pedro foi transformada pela vida divina, e sua história de vida nos traz muita ajuda.

Como vimos ontem, Marcos e Silas tornaram-se cooperadores de Pedro, quando ele estava na Babilônia (1 Pe 5:12-13). Nesse tempo, Pedro escreveu suas epístolas, nas quais ele discorre acerca da purificação de nossa alma pelo fogo santificador do Espírito. Em Mateus 3:11, é revelado que o Senhor nos batizou com Espírito Santo e com fogo. Aplicando essas palavras à nossa experiência, Pedro escreveu: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando.” (1 Pe 4:12-13). Ele mesmo havia passado por essas experiências, e, cada vez que sua vida da alma foi exposta, ele aprendeu a permitir que o fogo do Espírito purificasse o seu interior.

Ao escrever essas palavras, Pedro não considerava somente a sua experiência. Ao seu lado estavam Marcos e Silas, que também haviam passado por sofrimentos por amor ao Senhor, e foram aperfeiçoados quanto ao negar a vida da alma. Eles aprenderam que os sofrimentos físicos não bastam para transformar nossa alma. O que nos traz a verdadeira transformação na alma é permitir que o fogo do Espírito queime as suas impurezas.

Em sua epístola, Pedro também nos revela que, no grande Dia do Juízo, no tribunal de Cristo, o julgamento começará pela casa de Deus (1 Pe 4:17). Ali será decidido pelo Senhor se estaremos aptos para desfrutar da glória de Seu reino, ou se seremos disciplinados (1 Co 3:14-15). Aqueles que não tiverem sido aperfeiçoados em vida, não permitindo que o fogo do Espírito os purifique, serão reprovados pelo Senhor e deixados do lado de fora do gozo do reino milenar, nas trevas exteriores (Mt 25:10-12, 30).

Por esse motivo, quando nossa vida da alma for exposta, voltemo-nos ao Espírito, invocando o nome do Senhor. Que possamos nos arrepender e esvaziar de nós mesmos dia a dia, permitindo que o fogo purificador do Espírito nos limpe de todas as impurezas de nossa alma!





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Cooperadores do ministério neotestamentário.


Por isso, também não cessamos de orar por vós, para que o nosso Deus vos torne dignos da sua vocação e cumpra com poder todo propósito de bondade e obra de fé, a fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós, nele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo (2 Ts 1:11)

 
 
Cl 4:10; Fm 24; 1 Pe 5:12-13

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Além dos doze apóstolos, muitos outros foram chamados pelo Espírito para a obra do ministério. João, apelidado Marcos (At 12:25), acompanhou Paulo e Barnabé no início da primeira viagem missionária. Todavia, por causa das adversidades da viagem, Marcos acabou voltando para Jerusalém, não acompanhando Paulo e Barnabé no restante da viagem (13:13).

Paulo se recusou a levar Marcos na segunda viagem, o que provocou uma grande discussão entre ele e Barnabé, a ponto de se separarem (15:36-39). Barnabé, entretanto, não desistiu de Marcos e o levou para Chipre. Certamente, em meio a essas situações, o jovem Marcos aprendeu lições, sendo aperfeiçoado por Barnabé. Finalmente, quando estava maduro, Marcos foi útil ao Senhor, pois cooperou com Paulo, quando este estava preso (Cl 4:10; Fm 24), e com Pedro, quando este estava na Babilônia (1 Pe 5:13). Há fortes indicações de que Marcos escreveu seu evangelho baseado nos relatos de Pedro.

Silas, também chamado Silvano, foi muito útil ao Senhor, servindo ao lado de Paulo na segunda viagem. Ele era um dos líderes da igreja em Jerusalém que, juntamente com Judas, acompanharam Paulo até Antioquia após a resolução da conferência em Jerusalém (At 15:22). Terminada sua missão, Silas não quis mais voltar para Jerusalém, pois escolhera permanecer ali e cooperar com Paulo em seu ministério. Então, eles viajaram juntos pelas regiões da Macedônia, Acaia e Ásia, pregando o evangelho e estabelecendo igrejas nas cidades por onde passavam. Ao final da segunda viagem, quando Paulo decidiu passar por Jerusalém, Silas não o acompanhou. Ao realizar sua terceira viagem, Silas tampouco é mencionado. Mais tarde, ele aparece também cooperarando com Pedro, quando esteve na Babilônia (1 Pe 5:12).

Outro importante cooperador de Paulo foi Lucas, que era médico (Cl 4:14). Ele foi responsável por registrar todos os fatos descritos no livro dos Atos dos Apóstolos e escreveu seu evangelho com base em suas pesquisas (At 1:1-3; Lc 1:1-4).

Graças a Deus por Sua grande misericórdia e infinita graça. Do mesmo modo como, no passado, chamou essas pessoas, ainda hoje Ele nos chama, independente de qual seja nossa história, instrução, função ou origem. Não importa nossa condição, Ele é poderoso para nos capacitar e equipar para realizar Sua obra de edificação. Por isso não podemos desistir de ninguém, tampouco de nós mesmos. Se perseverarmos seguindo o Senhor, independente de nossos erros ou dificuldades, seremos úteis a Ele hoje e, no porvir, seremos aprovados por Ele em Seu reino.





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08 março, 2013

Dia da mulher

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Ser paciente com os jovens quando fracassam

Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente (2 Tm 2:24)

2 Tm 4:11; Fm 24
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Em 1 Pedro 5:12-13, lemos: “Por meio de Silvano, que para vós outros é fiel irmão, como também o considero, vos escrevo resumidamente, exortando e testificando, de novo, que esta é a genuína graça de Deus; nela estai firmes. Aquela que se encontra em Babilônia, também eleita, vos saúda, como igualmente meu filho Marcos”. Na parte final do ministério de Pedro, ele tinha esses dois irmãos que se coordenavam com ele. O primeiro era Silvano, que é Silas; o outro era Marcos.

 
Marcos, também chamado João Marcos, era primo de Barnabé e acompanhou Barnabé e Paulo na primeira viagem ministerial que empreenderam na pregação do evangelho. Em sua segunda viagem missionária, Paulo não quis levar Marcos consigo, pois este lhe causara problemas na primeira viagem: “Barnabé queria levar também a João, chamado Marcos. Mas Paulo não achava justo levarem aquele que se afastara desde a Panfília, não os acompanhando no trabalho. Houve entre eles tal desavença, que vieram a separar-se. Então, Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre. Mas Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu encomendado pelos irmãos à graça do Senhor” (At 15:37-39).

 
Paulo recusou a companhia de Marcos naquele momento, mas, posteriormente, os dois voltaram a cooperar na obra, como lemos em Colossenses 4:10: “Saúda-vos Aristarco, prisioneiro comigo, e Marcos, primo de Barnabé (sobre quem recebestes instruções; se ele for ter convosco, acolhei-o)”; em 2 Timóteo 4:11: “Somente Lucas está comigo. Toma contigo Marcos e traze-o, pois me é útil para o ministério”, e em Filemom 24: “Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores”.

 
Mais tarde, Marcos se juntou a Pedro. Com base nos relatos de Pedro, sobre as experiências que teve nos últimos três anos em companhia do Senhor Jesus, é que Marcos deve ter escrito seu evangelho. Nele descreveu os aspectos do ministério terreno de Jesus como um Servo, um Escravo incansável de Deus. Ele apresentou o viver humano do Senhor na terra, Suas obras, Seus milagres e as constantes curas e expulsão de demônios que realizou como Servo fiel de Deus. Nesse período, a vida de Pedro ainda não era tão crescida. Ao escrever suas epístolas, porém, vemos um Pedro mais experiente, um homem trabalhado por Deus, que soube não só acolher e aproveitar o talento do jovem Marcos como também apresentar o dispensar do Deus Triúno, a salvação completa de Deus, a importância do fogo que prova a nossa fé e as coisas que conduzem à vida e à piedade.

 
Todos nós que cooperamos na obra do Senhor, precisamos aprender a lição de incentivar os jovens a funcionar no espírito. Se algum jovem vier a fracassar, devemos ser pacientes e dar-lhe mais uma chance, pois, quando amadurecerem, serão úteis ao Senhor.








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07 março, 2013

O amadurecimento do apóstolo Pedro

Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor
(2 Pe 1:1-2)


Jo 21:18-19; 1 Pe 5:1-3 
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O Pedro que vemos nos evangelhos tinha uma vida da alma muito forte. Depois que o Senhor Jesus foi crucificado e ressuscitou, Seus discípulos acharam que Ele desaparecera pelo fato de não O verem mais. Pedro então falou: “Vou pescar. Disseram-lhe os outros: Também nós vamos contigo” (Jo 21:3).

Eles deixaram a comissão que haviam recebido quando foram chamados pelo Senhor, e voltaram para a antiga profissão buscando garantir o sustento. Mesmo não tendo êxito na pescaria, o Senhor não os abandonou; antes, foi até eles. Depois de tê-los alimentado, aproveitou a ocasião para ensinar-lhes algumas lições, especialmente a Pedro, a quem perguntou três vezes se ele O amava, e o instruiu a pastorear e apascentar Seus cordeiros e ovelhas.

Em seguida o Senhor lhe disse: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres” (v. 18). Em outras palavras, o Senhor estava dizendo que Pedro não se moveria como antigamente, quando vivia pela sua vida da alma e fazia o que bem queria. Agora ele teria de agir em comunhão e coordenação com outros. Além disso, quando o Senhor disse “mais moço”, não se referia à idade física, mas à sua vida espiritual, que ainda era muito infantil. A palavra do Senhor a Pedro no capítulo 21 de João indica que uma pessoa espiritualmente madura não faz nada sozinha, antes, procura sempre se coordenar com outros irmãos para o avanço da obra de Deus.

Ao escrever suas epístolas, Pedro, já maduro, aborda o dispensar do Deus Triúno (1 Pe 1:2-3) e a questão de negar a vida da alma. Quando escreveu suas epístolas, ele era totalmente diferente do Pedro que encontramos nos evangelhos; não apenas porque já era idoso, mas porque crescera no Senhor. Isso indica que ele aproveitou as oportunidades que teve para negar a si mesmo, permitindo que a vida e a natureza divinas aumentassem nele. Todo resultado que Pedro colheu foi por causa do seu amadurecimento de vida.

À medida que a vida divina cresce em nós, nossa vida natural é restringida. Enquanto somos infantis, nosso ser natural “se cinge e anda por onde quer”; mas, conforme a vida e a natureza divina crescem em nós, “outro” – o próprio Senhor em nós ou algum irmão – cinge-nos e nos leva aonde nosso ego naturalmente não quer.






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Equipes coordenadas para pregar o evangelho do reino

Aconteceu, depois disto, que andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus, e os doze iam com ele (Lc 8:1)


2 Tm 3:10; Fm 1
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O Senhor quer libertar-nos de nossa tradição para pregarmos o evangelho do reino. Todos nós esperamos, até oramos e pedimos que o Senhor volte logo, mas parece que Ele está demorando, tardando a Sua vinda. Na verdade, Ele não tarda; antes, está esperando por nós, esperando que preguemos o evangelho do reino em toda a terra (Mt 24:14).

A maioria das igrejas tradicionalmente tem a ceia do Senhor no domingo pela manhã. Mas às vezes podemos dedicar a parte da manhã para pregar o evangelho a fim de dar a muitos irmãos a oportunidade de sair e praticar a palavra que temos ouvido. Essas saídas também podem ocorrer aos sábados. O importante é que o evangelho do reino alcance todas as casas. Para isso, alguns coordenadores devem mapear a cidade, formar equipes e designar ruas ou quarteirões para cada equipe que se responsabilizará por aquela área. Para os lugares que nos forem designados, vamos bater às portas de casa em casa. Se a pessoa não está em casa, deixamos um folheto de evangelização. Tudo isso deve ser marcado no mapa, para falicitar o acompanhamento do avanço da obra do Senhor em cada região. À medida que algumas casas se abrirem ao evangelho, podemos realizar as reuniões da igreja nelas.

Se ficarmos presos apenas à maneira tradicional de reunirmos nos locais de reunião, tendemos a envelhecer espiritualmente. Mas, ao promover a pregação do evangelho nos finais de semana, mais chances teremos de sair e praticar a palavra do Senhor. Não importa se somos idosos, jovens, irmãos, irmãs, todos podemos participar. Se cada igreja fizer isso, pregaremos o evangelho do reino mais rapidamente em toda terra habitada, indo de casa em casa, bairro por bairro, cidade por cidade. Graças ao Senhor!

Todos nós também precisamos encontrar um bom companheiro espiritual para, juntos, em unanimidade, avançar. Quando estamos no espírito, servimos juntos e não temos dificuldade de nos coordenar uns com os outros. O Senhor falou para Pedro que, quando ele era mais moço, infantil, ia para onde queria (Jo 21:18). Mas, quando fosse maduro, seria conduzido aos lugares por outro, ou seja, ele precisaria encontrar um bom cooperador, um bom companheiro.

Hoje na igreja e na obra de expansão do reino do Senhor também devemos fazer isso. Precisamos encontrar irmãos que cooperem conosco, para que, em coordenação, comunhão e submissão mútua, o Espírito Santo tenha como nos usar em Sua obra. Assim, Deus nos abençoa e Sua vontade pode ser feita entre nós.






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A tradição nos impede de reagir ao falar do Senhor


Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra (Rm 7:6)


Mt 16:12-19; Rm 16:5; 1 Co 16:19; Cl 4:15; Fm 2
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Quando invocamos o nome do Senhor, voltamos ao Espírito que está em nosso espírito. No espírito temos a vida de Deus, cuja expressão é o amor. Por isso, em nosso viver da igreja e serviço ao Senhor, tudo o que fazemos deve ser motivado pelo amor. O inimigo de Deus quer nos derrubar de todo jeito, pois o evangelho do reino é algo que Satanás odeia. Nós, porém, queremos seguir o mandamento do Senhor e ir em frente pregando o evangelho do reino em todo o mundo (Mt 24:14).

Temos observado que alguns não conseguem ser despertados em seu espírito, pois estão apagados. Por que isso acontece? Por causa da tradição – gostam de ouvir mensagens nas conferências ou nas reuniões da igreja; gostam de ir ao templo, ao local de reuniões e permanecer ali. Pensam: “Puxa, que desfrute! que música! Para mim, é suficiente estar aqui”. O desfrute nas reuniões da igreja não pode nos acomodar a ponto de não sairmos para contatar pessoas e pregar o evangelho.

Alguns filhos de Deus consideram que sua vida cristã está boa: “Eu estou bem na igreja; participo das reuniões com frequência e desfruto muito o Senhor e Sua Palavra”. Todavia há muito tempo que não exercem nenhuma função na igreja; ficam calados, sem qualquer participação, e não se envolvem com nenhum tipo de serviço. Por vezes, mesmo os irmãos que ministram a Palavra não praticam o que falam. Desse modo, a igreja cai na tradição.

Certos irmãos e irmãs, quando veem os colportores e ceapistas envolvidos com a pregação do evangelho e o apascentamento dos recém-convertidos, talvez se justifiquem: “Não posso estar no campo e ser tão ativo como eles, mas também amo muito o Senhor. Ele conhece minha dificuldade: o meu trabalho toma todo o meu tempo”.

Outros cristãos, ao ouvir uma mensagem, têm seu interior ardendo como fogo, mas não conseguem reagir. Que os impede? Estão atados pela tradição. Não é que o fogo neles não foi aceso. Eles até são iluminados pela palavra de Deus, o fogo de seu espírito é “abanado”, mas não conseguem praticar a palavra ouvida por causa da tradição. Assim, não têm forças para sair e pregar o evangelho do reino. Sua vida espiritual se limita a ouvir ou, quando muito, a falar belas mensagens nas reuniões da igreja.

Hoje praticamente todas as igrejas se reúnem em templos ou locais de reunião específicos para esse fim. Isso se tornou um costume no meio dos filhos de Deus. No Novo Testamento, porém, vemos que, em suas cartas, Paulo saúda certos irmãos e a igreja que se reúne em suas casas (Rm 16:5; 1 Co 16:19; Cl 4:15; Fm 2). Isso mostra que a igreja pode se reunir também nas casas. Que o Senhor nos livre de estarmos presos às tradições e nos mantenha sempre em novidade de vida para viver a realidade da igreja!




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Não abafar a luz com as necessidades do dia a dia

Fazei tudo sem murmurações nem contendas, para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo, preservando a palavra da vida (Fp 2:14-16a)


Mt 5:14-16; 6:19-24; Jo 12:31; 14:30; Ef 2:2
Alimento Diário, Árvore da Vida, Vida para Todos, Dong Yu Lan, Bookafe, CEAPE


Mateus 5:14-15 diz: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade
edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa”. Uma lâmpada acesa não deve estar debaixo do alqueire. No mundo antigo, o alqueire era um recipiente usado para medir cereais e representa as necessidades da vida no dia a dia e a preocupação com a subsistência. A luz que nós temos deve ser exibida para alumiar a todos, e não deve ser colocada debaixo do alqueire, isto é, não deve ser encoberta pelas preocupações com nosso sustento do dia a dia.

Sempre incentivamos os irmãos a despender um tempo no CEAPE a fim de serem aperfeiçoados e se tornarem colportores. Damos graças ao Senhor porque, após esse aperfeiçoamento, alguns se consagram ao Senhor e são enviados para fazer Sua obra. É muito bom vermos irmãos se entregando completamente a Ele, dispostos a servi-Lo.

Os demais irmãos que não conseguem dispor de todo o tempo para cooperar com o Senhor em Sua obra, muitas vezes se sentem acusados na consciência e limitados a servir apenas nas reuniões da igreja. Apesar de serem fiéis e participarem das reuniões, talvez se sintam excluídos quando se trata da propagação da obra do Senhor. Todos os que amam o Senhor de coração puro têm esse sentimento, porém o problema de alguns é que há um “alqueire” cobrindo sua luz. Que fazer?

Graças ao Senhor, podemos ter comunhão com outros irmãos para que a chama de nosso espírito seja reavivada e consigamos reagir ao falar do Senhor, nos dispondo a cooperar com Ele na pregação do evangelho. Com um espírito fervoroso, fica mais fácil “queimar” a passividade e a acomodação naturais existentes em nossa vida da alma.

Alguns, porém, acham que estão muito bem, dizendo: “Eu me reúno normalmente, oferto meu dízimo, e, quando a igreja precisa, faço uma oferta especial. Se há necessidades na obra, eu também oferto”. Isso é muito bom, mas não é suficiente. O Senhor quer avançar mais rápido, por isso precisamos dar um salto para fora dessa vala em que estamos. Deus não está nada contente com a situação atual do mundo. Sabemos que os mais de duzentos países existentes na terra são governados pelo príncipe deste mundo, que é Satanás (Jo 12:31; 14:30; Ef 2:2). No mundo presente, não há paz; antes, há a instigação para os conflitos, provocando guerras que são travadas por motivos financeiros, raciais, culturais e religiosos.

O Senhor conta conosco para mudar essa era. Por isso Ele está trabalhando em nós, que fomos regenerados pela vida divina. Seu desejo é que cresçamos em vida até atingir a maturidade a fim de trazer o Seu reino para a terra. Que a luz da vida que há em nós possa brilhar no meio dessa geração (Fp 2:15). Louvado seja o Senhor!







Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan 



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03 março, 2013

A breve provação do presente e o governo do mundo que há de vir

Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação (2 Co 4:17)

 
Hb 2:5-9; 1 Pe 1:6-7; 4:12-19

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Diante da revelação que temos recebido de que o Senhor irá entregar o mundo que há de vir para os Seus filhos, alguns podem pensar como o salmista: “Que é o homem, que dele te lembres? Ou o filho do homem, que o visites?” (Sl 8:4). De fato, o homem natural ou velho homem de hoje nunca será coroado de glória e de honra. Entretanto, pelo trabalhar do Senhor nesse homem, uma vez regenerado, um dia ele será transformado e coroado de honra e de glória, assim como o Senhor Jesus o foi (Hb 2:9).

Hoje estamos no processo de queimar todas as impurezas da alma, crescer e amadurecer na vida divina a fim de tomar posse de uma herança incorruptível que será revelada no último tempo. Pelo fato de termos essa herança preparada para nós, Pedro disse para exultarmos (1 Pe 1:6). Exultar é ter uma alegria tremenda: “Embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo”.

Embora tenhamos grande alegria pelo fato de que temos uma herança incorruptível da qual vamos tomar posse, hoje passamos por várias provações que tem como objetivo provar a nossa fé. Desse modo, o valor da nossa fé é confirmado. Assim como o ouro físico, perecível, é apurado por fogo, igualmente nós somos provados. Não devemos esmorecer, pois ao passar por essas provações o Senhor nos dá vida suficiente para resistir a “altas temperaturas”. Além disso, precisamos sempre lembrar que essas provações são por breve tempo e que a herança que receberemos é incorruptível e imarcescível, isto é, não murcha, não perde o viço nem o frescor. Aleluia!

Segundo a experiência descrita por Pedro, ao sermos contristados por várias provações e apurados pelo fogo, podemos ser transformados. Ao passar por várias provações, devemos invocar: “Ó Senhor Jesus!”, e nos voltar ao nosso espírito, onde está o Espírito do Senhor, a fim de queimar as impurezas da alma. Assim, quando Cristo se manifestar, vamos receber louvor, glória e honra. Não seremos mais pessoas comuns, naturais; antes, estaremos qualificados para governar o mundo que há de vir.










Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan



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O novo nascimento e a herança

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros (1 Pe 1:3-4)

 
Jo 3:3, 5, 7; Rm 8:17; Gl 4:1; 1 Pe 1:3-5

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Em João 3:3, o Senhor Jesus diz a Nicodemos: “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”. Depois, no versículo 5, Ele diz que “quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus”. Assim vemos que o ser humano tem a necessidade de nascer de novo a fim de entrar no reino de Deus (v. 7).

Pedro experimentou esse novo nascimento, por isso pôde escrever em sua primeira epístola: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1:3). Foi segundo Sua muita misericórdia que Deus Pai nos regenerou, ou seja, nos fez nascer de novo. Por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, a vida de Deus se tornou disponível a todo o que crê no nome do Filho de Deus e em Sua Palavra. O objetivo de sermos regenerados é ganharmos a herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para nós (v. 4). Essa herança se refere a reinarmos com o Senhor no mundo que há de vir. O desejo de Deus é que Seus filhos tomem posse dessa herança e desfrutem da salvação preparada para eles nos últimos tempos (v. 5). Assim vemos que um dos primeiros a falar sobre o novo nascimento foi Pedro.

Essa herança e salvação estão relacionadas ao reino. Baseado nessa revelação, João falou que é necessário nascer de novo: “Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3:3). Ele também escreveu: “Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (v. 5).

Mas que é nascer de novo? É Deus nos regenerar, nos dar uma nova vida, para uma viva esperança. Isso é o mesmo que ter esperança na vida! Hoje nós temos a vida de Deus em nosso espírito, contudo também temos a vida da alma, isto é, nossa vida natural herdada de Adão impedindo que a vontade de Deus seja cumprida. A vida humana caída é chamada de nosso velho homem (Rm 6:6; Ef 4:22; Cl 3:9), ou homem natural (ou anímico, da alma – 1 Co 2:14 – lit.). Por isso o Senhor diz que, se queremos segui-Lo, devemos tomar a cruz, negar a nós mesmos e perder a vida da alma (Mt 16:24-25). Quando negamos a vida da alma, damos oportunidade para que a vida divina em nosso espírito se expanda e sature nossa alma. Assim atingiremos a maturidade. O resultado desse amadurecimento é receber uma herança.

Os vencedores receberão essa herança na manifestação do reino dos céus, no milênio, no mundo que há de vir. Essa herança será entregue ao homem, mas não a qualquer homem, e sim aos que nasceram de novo, ganharam a vida de Deus e amadureceram nessa vida. Em outras palavras, quem não for regenerado, não nascer de novo, não poderá nem ver o reino de Deus, muito menos entrar nele. A regeneração é apenas o começo; todos que almejam essa herança devem deixar a vida divina crescer em seu interior para se tornarem filhos maduros. Louvado seja o Senhor!








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Escrito por Dong Yu Lan



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O resultado da obra purificadora da nossa fé

A estrutura da muralha é de jaspe; também a cidade é de ouro puro, semelhante a vidro límpido (Ap 21:18)
 
Gn 2:10-12; 1 Pe 4:7; Ap 21:18-21
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Pedro falou que, assim como o ouro precisa ser refinado pelo fogo, o valor da nossa fé também é provado para que desfrutemos louvor, glória e honra quando o Senhor se revelar (1 Pe 1:7). O minério de ouro, em geral, não é encontrado em sua forma pura; ele é escavado ou garimpado nos rios onde sempre há impurezas. Para purificá-lo, é preciso lançá-lo num cadinho, uma espécie de vaso que resiste a temperaturas muito altas. Coloca-se o minério no cadinho e ele derrete. Como o ouro tem o peso específico muito alto, ele vai para o fundo, e as impurezas vêm para a superfície. Assim as impurezas podem ser retiradas.
Pedro encontrou o segredo para ter a vida da alma purificada: Espírito Santo e fogo. Talvez ele tenha pensado: “Sofro tanto por causa de minha vida da alma. Quando sofro, eu a nego; quando o sofrimento acaba, ela volta. Porém há um fogo em meu espírito! Por que então não jogar a minha vida da alma no fogo?”. Pedro viu que precisamos passar pelo fogo a fim de queimar a vida da alma. Não é como o espinho que depois de cortado, nasce novamente porque sua raiz está debaixo da terra; antes, deve ser arrancado e atirado no fogo.
O ouro físico é precioso, porém perecível! O valor de nossa fé, todavia, uma vez provado, é mais precioso do que o ouro terrenal; é como o ouro da nova Jerusalém que, de tão puro, é como vidro transparente (Ap 21:21). É esse ouro puro, transparente, que permite o resplandecer da luz da glória de Deus para as nações ao redor da cidade santa! Esse é o resultado do trabalhar do Senhor em nós.
O trabalhar e o purificar do Senhor é também o Seu julgar. Em sua primeira epístola, Pedro diz: “Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?” (1 Pe 4:17). Embora saibamos que haverá um juízo no tribunal de Cristo por ocasião de Sua segunda vinda, hoje o Senhor nos julga para que desde já sejamos aprovados quando Ele voltar. Desse modo, quando Ele vier, não seremos julgados pelos pecados cometidos, uma vez que hoje podemos nos arrepender e pedir que Seu sangue nos purifique de todo pecado (1 Jo 1:7). Quando o Senhor voltar, em Seu Tribunal, em Sua parousía, Ele vai avaliar principalmente pelo quanto nossa vida da alma foi negada e pelo quanto da vida divina teremos em nós.
A nova Jerusalém é constituída de três itens principais: ouro, pérolas e pedras preciosas. Esses mesmos itens são encontrados no rio que sai do Éden e se divide em quatro braços. O primeiro braço, o rio Pisom, rodeava a terra de Havilá, onde havia ouro. Logo em seguida, a Bíblia revela que o ouro dessa terra é bom (Gn 2:10-12), o qual deve ser o ouro transparente da nova Jerusalém. Em Gênesis esse material precioso estava no rio, que simboliza o Espírito. Isso significa que, pelo fluir do Espírito em nós, Deus trabalha transformando-nos em material precioso para a edificação da nova Jerusalém. Permanecendo no fluir desse rio, chegaremos a esse destino transformados, e o propósito eterno de Deus será cumprido. Aleluia!










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Escrito por Dong Yu Lan



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