25 dezembro, 2011

A obra do Deus Triúno.

Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim (Jo 14:6)Êx 26:31-33; Mt 27:51; Jo 14:6; Hb 10:20.

Se vivêssemos no Antigo Testamento, seria impossível termos acesso direto a Deus. Graças ao Senhor, isso nos foi concedido no Novo Testamento. O Senhor Jesus derramou Seu sangue na cruz por nós e nos abriu um novo e vivo caminho: "Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne" (Hb 10:19-20).
Sabemos que no tabernáculo havia quatro colunas entre o Santo Lugar e o Santo dos Santos, e sobre elas estava pendurado o véu (Êx 26:31-33). Essas quatro colunas formavam três entradas para o Santo dos Santos. Podemos dizer que essas três entradas para o Lugar Santíssimo representam, respectivamente, o Pai, o Filho e o Espírito.
Antes, adentrar a presença de Deus, além do véu, no Santo dos Santos, era privilégio de poucos. Somente Moisés e o sumo sacerdote, e este apenas uma vez por ano, tinham acesso àquele lugar santíssimo. Todavia, quando o Senhor Jesus morreu na cruz, "o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo" (Mt 27:51). O véu rasgado representa o Senhor Jesus, que foi partido por nós para nos introduzir na presença de Deus, no Santo dos Santos, no Espírito. Por meio do Filho nos foi aberto um novo e vivo caminho à presença de Deus. Aleluia!
O rasgar do véu foi uma manifestação na esfera espiritual, e Deus fez questão de seu registro na Bíblia, porque o véu se rasgou lá do alto para a terra. Segundo esse fato, inferimos que a parte do véu sobre uma das entradas, que representa o Pai, não foi rasgada; de igual modo, a parte do véu da outra entrada, que representa o Espírito, também não foi rasgada, mas a parte do véu sobre a entrada do meio, que representa o Filho, foi rasgada. Lembremos as palavras do próprio Senhor Jesus: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14:6). Por meio Dele temos acesso a Deus Pai.
Essas quatro colunas e as três entradas se relacionam às quatro especiarias e às três medidas de 500 ciclos do óleo sagrado da unção. O número quatro refere-se à natureza humana, e o número três, à natureza divina. Isso mostra que, tanto no tabernáculo como no óleo composto da unção, temos a vida e a obra do Deus Triúno. Nele há o dispensar do Pai, o dispensar do Filho e o dispensar do Espírito.
A obra do Deus Triúno, com toda a sua eficácia, está dentro de um him de azeite de oliva, o qual representa o Espírito Santo. Além do Espírito Santo, outros ingredientes foram acrescentados, e agora temos a obra do Pai, a obra do Filho e a obra do Espírito; em outras palavras, temos o dispensar do Pai, o dispensar do Filho e o dispensar do Espírito. Hoje somos ungidos não apenas com o azeite puro de oliveira mas com todo o unguento, com o Espírito, representado pelo óleo da unção. Aleluia!

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