23 abril, 2012

Transformados pela vida abundante.

Expondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido
(1 Tm 4:6)

Sl 45:13-14; Mt 16:6, 12; 22:11-12; Lc 12:1; Jo 10:10; Ef 5:18-20; Ap 19:8

Assim como o jumento amarrado à videira, descrito em Gênesis 49, não tinha outra saída a não ser comer “uva”, se estivermos desfrutando da Palavra na vida da igreja, não teremos outra opção, a não ser buscar vida, vida e mais vida. O Senhor Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10:10).



Por isso precisamos ruminar a Palavra, invocando o nome do Senhor para sermos guardados de qualquer outro tipo de alimento que não satisfaça nosso espírito. Se estivermos atados ao Senhor, bem amarrados, mesmo que queiramos sair e voltar para os velhos costumes e ensinamentos, será difícil, pois estaremos restringidos a comer apenas o que Ele nos der.

O que acontece com os que estão amarrados à videira é transformação. Por comerem somente “uva”, que representa a vida divina que há na Palavra, serão transformados.

“Lavará as suas vestes no vinho e a sua capa, em sangue de uvas” (Gn 49:11). Esse versículo diz que a videira produz tanta uva, a ponto de ter o sumo necessário para lavar as vestes e a capa. Isso representa quão abundante é a vida divina disponível aos santos na vida da igreja. As vestes dizem respeito à justiça. Por um lado Cristo se nos tornou justiça da parte de Deus. Por outro, há ainda outro tipo de veste, as vestes nupciais bordadas, que nos qualificam a participar das bodas do Rei; essas vestes referem-se à capa mencionada em Gênesis (cf. Sl 45:13-14; Mt 22:11-12; Ap 19:8) e representam os nossos atos justos.

Além de lavar as vestes, por ter comido o fruto da videira, os olhos do jumento tornaram-se cintilantes de vinho, e seus dentes, brancos de leite. Essa é a transformação ocorrida por comer somente uva.

Enquanto comer do fruto da videira produz transformação e brilho espiritual, em Mateus 16 o Senhor advertiu os discípulos acerca do perigo do fermento, que são os ensinamentos dos fariseus e dos saduceus, que produzem a hipocrisia (vs. 6, 12; Lc 12:1). O desejo do Senhor é que comamos o pão sem fermento (1 Co 5:7). Quando comemos desse pão, ou da videira verdadeira, ficamos devidamente satisfeitos.

O apóstolo Paulo também disse aos irmãos da igreja em Éfeso: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (Ef 5:18-20). O resultado de estar cheio do Espírito é muita alegria. Aleluia! Precisamos comer muita “uva” a fim de sermos transformados e nos alegrarmos na presença do Senhor.

Esperamos que todos tenham a devida clareza quanto a esse assunto. Como já mencionamos, Judá atou seu jumento à vide a fim de que este comesse uvas em abundância, com o objetivo de prepará-lo e torná-lo útil. Devemos, portanto, evitar ensinamentos que não trazem saúde espiritual e nos alimentar do que realmente pode nos transformar e fazer úteis ao Senhor.

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