(1 Tm 4:6)
Sl 45:13-14; Mt 16:6, 12; 22:11-12; Lc 12:1; Jo 10:10; Ef 5:18-20; Ap 19:8
Assim como o jumento amarrado à videira, descrito em Gênesis 49, não tinha outra saída a não ser comer “uva”, se estivermos desfrutando da Palavra na vida da igreja, não teremos outra opção, a não ser buscar vida, vida e mais vida. O Senhor Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10:10).
Por isso precisamos ruminar a
Palavra, invocando o nome do Senhor para sermos guardados de qualquer outro tipo
de alimento que não satisfaça nosso espírito. Se estivermos atados ao Senhor,
bem amarrados, mesmo que queiramos sair e voltar para os velhos costumes e
ensinamentos, será difícil, pois estaremos restringidos a comer apenas o que Ele
nos der.
O que acontece com os que
estão amarrados à videira é transformação. Por comerem somente “uva”, que
representa a vida divina que há na Palavra, serão transformados.
“Lavará as suas vestes no
vinho e a sua capa, em sangue de uvas” (Gn 49:11). Esse versículo diz que a
videira produz tanta uva, a ponto de ter o sumo necessário para lavar as vestes
e a capa. Isso representa quão abundante é a vida divina disponível aos santos
na vida da igreja. As vestes dizem respeito à justiça. Por um lado Cristo se nos
tornou justiça da parte de Deus. Por outro, há ainda outro tipo de veste, as
vestes nupciais bordadas, que nos qualificam a participar das bodas do Rei;
essas vestes referem-se à capa mencionada em Gênesis (cf. Sl 45:13-14; Mt
22:11-12; Ap 19:8) e representam os nossos atos justos.
Além de lavar as vestes, por
ter comido o fruto da videira, os olhos do jumento tornaram-se cintilantes de
vinho, e seus dentes, brancos de leite. Essa é a transformação ocorrida por
comer somente uva.
Enquanto comer do fruto da
videira produz transformação e brilho espiritual, em Mateus 16 o Senhor advertiu
os discípulos acerca do perigo do fermento, que são os ensinamentos dos fariseus
e dos saduceus, que produzem a hipocrisia (vs. 6, 12; Lc 12:1). O desejo do
Senhor é que comamos o pão sem fermento (1 Co 5:7). Quando comemos desse pão, ou
da videira verdadeira, ficamos devidamente satisfeitos.
O apóstolo Paulo também disse
aos irmãos da igreja em Éfeso: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há
dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e
louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre
graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (Ef
5:18-20). O resultado de estar cheio do Espírito é muita alegria. Aleluia!
Precisamos comer muita “uva” a fim de sermos transformados e nos alegrarmos na
presença do Senhor.
Esperamos que todos tenham a
devida clareza quanto a esse assunto. Como já mencionamos, Judá atou seu jumento
à vide a fim de que este comesse uvas em abundância, com o objetivo de
prepará-lo e torná-lo útil. Devemos, portanto, evitar ensinamentos que não
trazem saúde espiritual e nos alimentar do que realmente pode nos transformar e
fazer úteis ao Senhor.
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