Não 
temas as coisas que tens de sofrer. [...] Sê fiel até à morte, e 
dar-te-ei a coroa da vida (Ap 2:11). 
Porque para mim tenho por certo que
 os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a
 ser revelada em nós (Rm 8:18)
Mt 13:24-30, 36-43
A segunda carta de Apocalipse 2:3 foi escrita à igreja em Esmirna. A palavra Esmirna quer dizer mirra, resina amarga usada para embalsamar. Isso indica que a igreja iria passar por sofrimento.
De acordo com a 
história, muitos cristãos foram martirizados sob a perseguição do 
império romano nesse período. Mas a igreja invocava o nome do Senhor, e,
 assim, os irmãos permaneciam firmes. Durante o período prefigurado pela
 igreja em Esmirna, houve dez grandes perseguições (Ap 2:10), porém, 
mesmo em meio à tanta tribulação, o número de cristãos aumentou. 
Certamente a palavra do Senhor e o Seu nome os encorajaram a ser fiéis 
até a morte, assim como foi Antipas, a fiel testemunha do Senhor (vs. 
11, 13b).
Essa carta se 
relaciona à segunda parábola, a do joio, em Mateus 13. O fato de haver 
joio plantado no mesmo campo que o trigo traz sofrimento para o trigo. O
 joio não foi semeado pelo senhor da terra, mas pelo inimigo (vs. 
24-25).Uma vez que a semente do joio e a semente do trigo foram semeadas
 no mesmo terreno, as raízes se entrelaçam debaixo do solo. Se o joio 
fosse arrancado, poderia também arrancar-se o trigo. Por isso o senhor 
disse a seus servos: “Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no 
tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o 
em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro” (v.
 30).
Quando o trigo 
amadurece, por causa de seus muitos grãos, a espiga se encurva, porque 
está cheia de vida. Quanto mais vida há, mais se encurva. O joio, porém,
 não é assim; fica ereto. Então o motivo de deixar crescer trigo e joio 
juntos é que aqueles que têm vida, quanto mais crescem, mais frutos dão e
 mais humildes se tornam. Contudo os que são como joio, quanto mais 
crescem, mais orgulhosos se tornam.
Segundo a 
explicação do Senhor nos versículos 37-43, quando Ele vier com Seus 
anjos na consumação do século, todos seremos julgados em Seu tribunal. 
Os que têm a vida de Deus, representados pelo trigo, poderão adentrar o 
reino milenar (v. 43). Todavia todos os escândalos e os que praticam a 
iniquidade serão ajuntados e lançados na fornalha acesa; ali haverá 
choro e ranger de dentes (vs. 41-42). O joio, que simboliza os filhos do
 maligno, será atado em feixes e jogado para ser queimado na fornalha 
acesa.
Embora o joio 
represente os incrédulos, para fim de aplicação à nossa experiência, 
podemos dizer que também se refere a cristãos que, por viver na vida da 
alma, são usados pelo maligno como obstáculos para o crescimento 
espiritual dos crentes sequiosos e que amam o Senhor. Nesse sentido, a 
fornalha acesa também pode se referir às trevas exteriores, nas quais os
 cristãos anímicos serão lançados para amadurecer no milênio (25:30). 
Esse processo para acelerar o amadurecimento dos filhos de Deus imaturos
 é o mesmo que certas frutas sofrem numa estufa por terem sido colhidas 
ainda verdes. O objetivo não é destruí-las, mas amadurecê-las.
Todos nós 
necessitamos de crescimento, amadurecimento. Por isso precisamos 
aproveitar todas as oportunidades que surgem na vida normal da igreja 
para crescer. Muitas vezes, passamos por perseguições e calúnias de 
pessoas que desejam nos destruir. Mas nessas situações de oposição e 
sofrimento, devemos buscar crescer mais e nos tornar filhos maduros. Por
 fim, os que amadurecerem serão justos e “resplandecerão como o sol, no 
reino de seu Pai” (13:43).
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
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Escrito por Dong Yu Lan 
 
 
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