Quando vamos a um
lugar, desde que a igreja lá esteja na base correta, devemos ser um com
ela. Ela pode ser fraca, e necessitar de muito aperfeiçoamento, contudo,
ela ainda é a igreja na base correta. Se formos lá, precisamos nos
reunir com ela. Não temos direito e nem posição para estabelecer outra
coisa. Quer ela pratique a aspersão ou não, quer ela pratique falar em
línguas ou não, quer tenha o cobrir a cabeça ou não, ainda precisamos
caminhar com ela porque ela é a igreja na base correta.
Não devemos nos agarrar a nenhuma doutrina, mas somente aderir à
abundância da vida de Cristo. Não importa o que a igreja em um certo
lugar pratique, precisamos simplesmente ministrar Cristo a ela. Não
devemos nos preocupar com as doutrinas, mas somente com o rico
suprimento de Cristo a lhe ser ministrado.
Precisamos estar bem cheios de vida – isso é tudo.
Nada devemos levar aos diferentes lugares, e por nada mais devemos
nos posicionar além de Cristo e da igreja na base correta. Se estamos
plenos de Cristo e bem fortes no espírito, nada pode impedir-nos de
inflamar outros. Por fim, toda a igreja naquele lugar será inflamada por
nós.
Precisamos aprender a manter a base e não nos posicionarmos por
qualquer outra coisa. Desde que não haja nada pecaminoso na igreja onde
estamos, devemos caminhar com ela. Em seguida, deveríamos simplesmente
ministrar Cristo às pessoas. Nunca deveríamos causar divisão, sempre
ministrar Cristo.
Realmente precisamos ser libertos de todas nossas doutrinas. Por
nada mais deveríamos ser além de Cristo e a igreja. Desde que ela esteja
na base correta, não importa quão pobre e fraca seja, precisamos ser um
com ela. Assim nunca seremos aqueles que causam divisão.
Sem dúvida, não podemos concordar com nenhuma divisão. Isso, porém,
não pode impedir nossa comunhão. Não importa se outros estão ou não em
divisões, precisamos reconhecer que eles são nossos irmãos. Isso não
significa que concordamos com suas divisões, todavia, precisamos amar
todos os santos, até mesmo aqueles na Igreja Católica Romana. Há alguns
crentes genuínos na Igreja Católica Romana, e todos estes têm a mesma
vida divina que nós. Eles podem vestir seus trajes clericais, contudo,
em redenção e em vida somos todos iguais.
A nossa prática é uma coisa, mas tomarmos nossa prática como base
para comunhão é outra coisa. A nossa prática pode ser de acordo com
nossas necessidades. Todavia, não devemos tornar a nossa prática a base
da comunhão.
Podemos praticar certas coisas porque elas nos ajudam, mas não
devemos fazer de qualquer prática uma base para nossa comunhão.
Realmente necessitamos de graça para isso.
Fonte: A expressão prática da igreja – W.Lee
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