Mais me
regozijo com o caminho dos teus testemunhos do que com todas as riquezas
(Sl 119:14).
Quem confia nas suas riquezas cairá, mas os justos
reverdecerão como a folhagem (Pv 11:28)
Mt 13:5-7, 20-22; 16:24-25; 1 Tm 6:10
Para
uma planta crescer, florescer e frutificar, ela também precisa receber
luz solar suficiente. Igualmente nós, que cremos no Senhor, para que Sua
palavra em nós plantada cresça e produza frutos, precisamos de uma luz
muito especial, a luz do Sol nascente das alturas, que é o Senhor Jesus
(Lc 1:78). Se nos falta a luz do Senhor, não conseguimos amadurecer.
Quando, porém, a luz divina incide sobre nós, podemos frutificar. Graças
ao Senhor, por meio dessa parábola somos bastante iluminados quanto a
todos os impedimentos para a palavra do reino crescer em nós.
Nosso primeiro
problema, o da dureza de coração, pode ser resolvido invocando o nome do
Senhor. Assim, a “terra” de nosso coração é afofada. Quanto ao segundo
problema: a vida da alma, representada pelas pedras ocultas na terra,
vimos que essas devem ser tiradas uma a uma, rejeitando as opiniões,
sofismas e arrazoamentos que procedem de nós mesmos (Mt 16:24-25). Em
nosso viver na vida da igreja, estamos removendo as “pedras”, negando a
vida da alma. Desse modo, podemos crescer para obter “a luz do sol”.
Porém o inimigo, não satisfeito com isso, ainda tenta impedir o
crescimento da Palavra em nós por meio dos “espinhos”.
O espinheiro é um
mato e, como tal, cresce rápido e sem cuidado nenhum. Quando a semente
germina e cresce em meio aos espinhos, no meio do mato, tem dificuldade
de obter a luz do sol, pois o mato a bloqueia. Além disso, o espinho a
sufoca, e a planta não consegue crescer e amadurecer corretamente para
dar fruto.
Pela palavra do
Senhor, os espinhos são “os cuidados do mundo e a fascinação das
riquezas” que “sufocam a Palavra, e fica infrutífera” (v. 22). As
ansiedades ou os cuidados do mundo, que são as preocupações do dia a
dia, e a fascinação das riquezas fazem com que muitos não consigam
servir a Deus. Essas coisas os atam, amarram, ou seja, eles têm coisas
demais para fazer no mundo, principalmente para o sustento do dia a dia.
Quantas pessoas não conseguem vencer isso!
O que as pessoas
mais buscam no mundo é o dinheiro. Essa é sua atividade principal.
Quando nós, os filhos de Deus, nos preocupamos demasiadamente com os
afazeres do mundo, passamos a nos envolver muito pouco com as coisas de
Deus. Há algumas provações do mundo que conseguimos vencer, mas, com
relação às riquezas materiais, muitos ainda são escravos. Estes sempre
pensam: “Quero ter uma vida mais confortável”, porém, quando já
conseguiram esse alvo, querem que ela seja mais confortável ainda.
Quando ela já está muito confortável, ainda querem mais alguma coisa.
Essa é a situação real de muitos cristãos.
Quando um jovem
compra o primeiro carro, não tem muito dinheiro, por isso muitas vezes
compra um carro usado. Isso resolve seu problema de locomoção, mas
requer muita manutenção. Depois disso, ele percebe que precisa de um
carro melhor que lhe dê menos despesas. Então dobra suas horas de
trabalho para ganhar mais dinheiro, visando comprar um carro melhor e
mais confortável. Isso é apenas um exemplo de como muitos ficam
“sufocados” pelos cuidados do mundo e pela fascinação das riquezas. Todo
cristão já passou por esse ciclo de provações.
Para solucionar
esse problema, muitos apenas “cortam os espinhos”, mas esses cuidados
são inúteis, pois o “mato”, volta a crescer sufocando-os. As coisas do
mundo, as preocupações do dia a dia, crescem muito mais rápido que a
vida de Deus em nós. O que devemos fazer não é apenas diminuir as
despesas com coisas supérfluas, mas orar ao Senhor para que venha
queimar as preocupações e o desejo por aquilo que não necessitamos.
Desse modo, seremos libertos dos espinhos. Louvado seja o Senhor!
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
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Escrito por Dong Yu Lan
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