27 novembro, 2012

Deus busca cooperadores.

E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos  (Rm 13:11)

Mt 4:18-22; 9:35; 10:5-7

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O Senhor buscou Seus discípulos junto ao mar da Galileia e primeiramente chamou dois pescadores: Simão Pedro e seu irmão André. Eles estavam lançando as redes ao mar, mas atenderam ao chamado do Senhor e largaram o que estavam fazendo para segui-Lo. Tiago e João também eram pescadores e estavam consertando as redes, mas, ao chamado do Senhor, deixaram seu pai e o barco, e igualmente passaram a segui-Lo (Mt 4:18-22).
Naquela região, as pessoas estavam enfermas e necessitadas. Foi nesse contexto que o Senhor pregou o evangelho do reino e curou toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo. Ele ainda percorreu a região de Decápolis, Jerusalém e Judeia, de onde numerosas multidões O seguiram (vs. 23-25). Provavelmente dentre essas multidões surgiram muitos de Seus discípulos. O Senhor tinha a expectativa de que Seus discípulos se tornassem cooperadores no reino dos céus, pois a vontade de Deus é entregar o reino vindouro para homens habilitados a exercerem Sua autoridade na terra. Para isso, eles não poderiam ser apenas pessoas comuns, mas necessitavam ser habilitados e aperfeiçoados, e ainda precisavam ser equipados com a Palavra. Por essa razão, o Senhor subiu ao monte e passou a ensinar-lhes as palavras que foram registradas em Mateus 5, 6 e 7.
Após a escolha dos doze apóstolos, o Senhor lhes instruiu a pregar que o reino dos céus estava próximo. Ele também concedeu aos apóstolos autoridade para curar enfermos, ressuscitar mortos, purificar leprosos e expulsar demônios.
Naquela época se pregava a proximidade da realidade do reino dos céus. Hoje percebemos que o dia da vinda do Senhor se aproxima trazendo a manifestação do reino (Rm 13:11).Diante disso, nossa reação de arrependimento deve se intensificar e nos levar a negar a vida da alma cada dia mais, a ponto de estarmos preparados para cooperar com o Senhor em Seu reino. Vamos produzir frutos dignos de arrependimento e cooperar com nosso Senhor!


Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan 

26 novembro, 2012

O homem preparado para reinar.

Que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste  (Sl 8:4-5)

Gn 2:7; Mt 4:15-17; Jo 20:22; Ef 4:12; 1 Jo 5:19

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Ao criar o homem, Deus soprou em suas narinas o fôlego de vida, e ele passou a ser alma vivente (Gn 2:7). A intenção de Deus é que o homem seja preenchido com a vida divina em todo o seu ser: espírito, alma e corpo (Jo 20:22); assim, estará preparado para governar o mundo que há de vir, juntamente com Cristo.
 
A primeira criação era governada por anjos, seres que não possuíam a vida de Deus. O arcanjo Lúcifer, líder deles, se orgulhou e se corrompeu, rebelando-se contra Deus e dando causa à degradação do mundo criado. O mundo em que vivemos hoje está sob a influência maligna do inimigo de Deus (1 Jo 5:19). Diante disso, Deus, em Sua obra de trazer Seu reino à terra, não mais confiará o governo aos anjos, e sim ao homem. Mas para que este esteja apto a governar com Cristo, sua alma precisa ser ganha pela vida de Deus.
 
A alma humana tem grande importância para Deus, pois é um recipiente criado para conter Sua mente, emoção e vontade. Infelizmente, a alma humana perdeu sua função original ao adquirir vida própria quando Adão e Eva comeram da árvore do conhecimento do bem e do mal. A partir de então, ela se tornou autônoma e independente de Deus, e o ser humano passou a ser guiado pelo que chamamos de vida da alma. Graças a Deus, o Senhor Jesus indicou que o caminho para que a alma do homem retorne à sua condição normal é o arrependimento; sempre que nos arrependemos, estamos negando a nós mesmos e cedendo espaço para a vida divina nos governar.
 
Tendo isso em vista, o Senhor Jesus iniciou Seu ministério terreno, chamando as pessoas ao arrependimento. Ele, como Rei do reino dos céus, já estava entre os homens, por isso anunciou que o reino estava próximo. Nessa ocasião, o Senhor convocou vários discípulos para cooperar Consigo, aos quais transmitiu o encargo de trazer o reino dos céus à terra. O Senhor tinha grande esperança de que eles assumissem a função de cooperadores no reino e que também fossem fiéis em propagar o evangelho do reino. Essa mesma expectativa também está depositada em nós. Hoje, Deus está trabalhando continuamente para encher todas as partes da nossa alma com a vida divina. Por misericórdia, Ele ainda está aguardando que nos preparemos para o reino.
 
O ministério do Senhor Jesus começou na região da Galileia, onde Ele veio como uma grande luz para aqueles que jaziam em trevas (Mt 4:15-16). Ali o Senhor iluminou o maior número de pessoas possível, anunciando o reino dos céus e mostrando a necessidade de arrependimento. Anteriormente, João Batista já havia feito isso. O Senhor revelou que fomos salvos para entrar no reino e dele participar. Já temos o Espírito de Deus habitando nosso espírito humano, mas, para reinar, ainda precisamos que nossa alma seja preenchida com a vida divina e sejamos aperfeiçoados (Ef 4:12).




Escrito por Dong Yu Lan 


25 novembro, 2012

Purificar nosso coração por meio da comunhão no Espírito.

Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor. E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas (2 Tm 2:22-23)

Jr 17:8; Mt 25:14-15; Ef 4:16; Fp 2:12; 1 Pe 5:8
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O Senhor também nos confiou esse ministério de invocar o nome do Senhor. Por essa razão, quando pregamos o evangelho, buscamos levar as pessoas para o Espírito, ensinando-as a invocar o nome do Senhor.
 
Ao sairmos para a evangelização, devemos ter um coração sensível às necessidades das pessoas, orando por suas vidas e pregando a Palavra do Senhor. Uma vez que elas sejam tocadas pelo Espírito, confessarão a Jesus como Senhor e Salvador. Ao fazê-lo, a vida de Deus entrará nelas, regenerando o espírito humano. Porém isso ainda não é tudo; será necessário ajudá-las a desenvolver essa salvação (Fp 2:12).
 
Desse modo, podemos sugerir a esses irmãos estudos bíblicos, leituras de livros espirituais e qualquer outra ferramenta que seja para seu crescimento. Podemos reunir-nos em suas casas e sugerir que chamem seus vizinhos para juntos buscarmos o alimento espiritual. Podemos também nos encontrar nos bookafés ou mesmo em lugares de oração. Ali podemos gastar tempo orando com esses irmãos, tendo comunhão na Palavra, a fim de que eles também sejam aperfeiçoados para a obra do ministério (Ef 4:16).
Todos precisamos crescer na vida de Deus e alimentar uns aos outros para que ninguém seja como criança, levado de um lado para o outro, por todo vento de doutrina. A Palavra nos diz que o diabo anda em derredor, como um leão que ruge procurando alguém para devorar (1 Pe 5:8). Ele irá sempre buscar os que têm menos crescimento espiritual, ou que são anímicos.
 
Louvado seja o Senhor, temos um caminho por onde podemos andar. Vamos ajudar os irmãos a lançar “raízes” naquilo que é vida, como árvores plantadas junto das águas (Jr 17:8). Muitas vezes ouvimos más conversações, críticas e palavras negativas que nos levam para a mente, afastando-nos da comunhão. Que o Senhor nos dê sabedoria e discernimento para não nos deixarmos ser enredados por essas coisas. Sempre que alguém se achegar a nós para falar algo negativo, devemos invocar o nome do Senhor e guardar nosso coração puro em oração.
 
Essas verdades não devem ser apenas analisadas; o Senhor deseja que coloquemos em prática tudo o que Ele tem nos revelado. Dessa maneira, cresceremos em vida e estaremos aptos para reinar com Cristo na era vindoura!



Escrito por Dong Yu Lan 

24 novembro, 2012

O Corpo de Cristo em Ação...

"E sereis minhas testemunhas, em Jerusalém, em toda a Judéia, em Samaria, nos confins da terra ". Esse era o programa de nosso Senhor, mas os apóstolos, por causa daquela colheita maravilhosa, esqueceram o que o Senhor havia dito e "estacionaram" em Jerusalém. Então nosso Senhor usou a perseguição para espalhá-los, assim Filipe teve que partir, não teve saída. Ele foi para Samaria e, tanto Samaria quanto a região toda, foram evangelizadas. Dessa forma, o programa do Espírito Santo foi cumprido. Nosso Senhor mencionou que deveriam evangelizar Jerusalém, os apóstolos permaneceram ali e muitas cidades próximas foram atingidas por aquele avivamento. Mas e Judéia e Samaria? Os discípulos também deveriam pregar o Evangelho nessas regiões. Os apóstolos, porém, não saíram de Jerusalém. Graças ao Senhor, apesar dos apóstolos ficarem em Jerusalém, o corpo todo se moveu. O corpo depende de todos os membros, não apenas dos grandes membros. Achamos que um grande membro de nosso corpo é útil, todavia, quando sentimos nosso ouvido coçar, descobrimos como o menor de nossos dedos é muito útil. Samaria era muito pequena para o "grande" Pedro, mas porque Filipe era "pequeno", ele evangelizou Samaria.

O programa do Senhor foi cumprido, o Evangelho foi pregado em Samaria. Faltou somente os confins da terra. Deus precisou de um vaso para ser usado no mundo dos gentios. Por essa razão, nosso Senhor encontrou Saulo no caminho para Damasco. Com ele, Deus levou o Evangelho até as partes mais remotas da terra. Naquela época, os confins da terra era Roma. Agora o Evangelho foi pregado desde Jerusalém até os confins da terra.



Fonte: Extraído do livro "Andai no Espírito" – Edições Tesouro Aberto.

O ministério do apóstolo Paulo.

Todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus (Mt 10:32)

At 9:1-2, 13-14; 22:16; 26:9; 1 Co 12:3

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No início de seu ministério, Paulo conduzia as pessoas ao espírito por meio do invocar o nome do Senhor. Vejamos o que aconteceu com ele que, de um perseguidor implacável dos que invocavam o nome do Senhor, se tornou um dos maiores propagadores desse nome.
 
Quando Paulo perseguia os cristãos, pediu autorização ao sumo sacerdote para prender aqueles que fossem do Caminho (At 9:1-2). Quando estava se aproximando da cidade de Damasco, uma grande luz do céu brilhou ao redor dele, fazendo-o cegar e cair por terra. O Senhor apareceu a ele e lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (v. 4). Então Saulo identificou que Aquele que lhe falava era o Senhor, embora não O reconhecesse.
 
Saulo acreditava que estava fazendo a vontade de Deus ao perseguir os que invocavam o nome de Jesus (26:9). Mas, quando o Senhor lhe respondeu: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (9:5), certamente Saulo ficou envergonhado de sua atitude. Ele não sabia que Jesus era o Senhor e o Cristo. Então ele se arrependeu, obedeceu ao falar do Senhor e permaneceu em Damasco jejuando e orando até que o Senhor enviou Ananias para batizá-lo.
 
Ananias temia encontrar-se com Saulo, por causa de sua fama de perseguidor (9:13-14). Mas o Senhor lhe disse: “Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (vs.15-16). Assim que o encontrou, após transmitir-lhe as palavras do Senhor, Ananias o exortou a receber o batismo e lavar seus pecados, invocando o nome do Senhor (22:16).
 
Em Atos 26:16-18, o próprio Senhor fala a Paulo: “Mas levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas em que me viste como daquelas pelas quais te aparecerei ainda, livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim”. 
 
Aleluia! Vemos que o Senhor chamou a Saulo e lhe transferiu o ministério de ajudar as pessoas a invocar o nome do Senhor; dessa maneira, aonde quer que fosse, ele pregava o evangelho, levando as pessoas ao Espírito, ajudando-as a confessar e invocar o nome do Senhor (1 Co 1:2; 12:3). Mesmo em sua repreensão aos gálatas, vemos mais uma vez que sua preocupação era que os irmãos permanecessem no Espírito: “Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne?” (Gl 3:3).

Começamos invocando e precisamos continuar invocando o nome do Senhor para permanecermos no Espírito! 




Escrito por Dong Yu Lan 

Dispostos a sofrer pelo nome do Senhor.

O Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome (At 9:15-16).

No dia em que eu te invocar, baterão em retirada os meus inimigos; bem sei isto: que Deus é por mim 
 (Sl 56:9)

Sl 51:12; 145:18; Mt 7:22-23; Mc 16:15; At 22:15; 1Tm 2:4; 2 Tm 2:22

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O Senhor havia comissionado os apóstolos a sair por todo o mundo, pregando o evangelho a toda criatura (Mc 16:15). Porém eles permaneceram em Jerusalém e não saíram. Levantou-se, então, uma grande perseguição contra a igreja após a morte de Estevão, e todos, exceto os apóstolos, saíram anunciando a Palavra por todo lugar. Além de não terem saído, os apóstolos perderam a ousadia que tinham antes quanto a invocar publicamente o nome do Senhor e anunciá-lo em Jerusalém.

O enfraquecimento  da prática de invocar o nome do Senhor por parte dos doze apóstolos é uma advertência para nós. Se pararmos de fazê-lo, o Senhor terá de chamar outro. E foi exatamente isso que aconteceu. A fim de avançar em Sua obra, o Senhor chamou o principal perseguidor da igreja: Saulo, posteriormente chamado Paulo. O Senhor apareceu-lhe no caminho de Damasco e o escolheu para ser um instrumento para levar o Seu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel (At 9:15). Aquele que antes respirava ameaças contra os cristãos, que perseguia e colocava em prisão os que invocavam o nome do Senhor, passaria a ser um promotor dessa prática e estaria disposto a sofrer pelo nome de Jesus (Rm 10:12-13; 1 Co 1:2; 1 Tm 2:22). Isso é maravilhoso demais!

O ministério do Novo Testamento é do próprio Senhor Jesus. Ele é quem chama Seus ministros a fim de executá-lo. Quando, porém, algum deles morre ou para de cumprir com sua comissão, o Senhor transfere Seu ministério a outro. Isso aconteceu com o ministério confiado aos doze apóstolos. Porque pararam de levar as pessoas em Jerusalém a invocar o nome do Senhor, esse ministério foi transferido a Paulo.

Com respeito a invocar o nome do Senhor, precisamos atentar para algumas coisas.  Mateus 7:21 nos adverte a invocar o nome do Senhor com realidade, no espírito, pois ali Ele revela que: “Nem todo aquele que diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu pai, que está nos céus”. Invocar o nome do Senhor com realidade significa fazê-lo para estar no Espírito, a fim de sermos fortalecidos para cumprir a vontade do Pai. Não podemos invocar o nome do Senhor buscando apenas nossos próprios interesses. Precisamos invocá-Lo no espírito, com um coração puro.

Nosso Senhor conta com cada um de nós. Ele tem sido paciente e misericordioso conosco, aguardando nossa reação, de modo que sejamos fiéis em Seu ministério e ativos em Sua obra. No entanto Ele também tem pressa e deseja estabelecer Seu reino na terra. Não percamos a oportunidade que temos recebido. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e jamais paremos de invocar Seu nome a fim de sermos sempre usados por Ele: Ó Senhor Jesus! Ó Senhor Jesus!


Escrito por Dong Yu Lan 

22 novembro, 2012

Identificados pelo invocar.


Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At 4:12)

Jo 6:29; At 2:42-47; 4:18; 7:59; 9:14, 21
Alimento Diário, Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Bookafe 


O resultado do derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes e da pregação de Pedro sobre invocar o nome do Senhor foi que três mil foram salvos, batizados e estavam imersos no Senhor. Assim foi o surgimento da vida da igreja. Todos os que creram, estavam juntos e eram cheios de vida. Eles recebiam as palavras dos apóstolos, tinham reuniões de casa em casa, partiam o pão, oravam, invocavam o nome do Senhor, tudo com muita alegria (At 2:42-47). Espontaneamente, começaram as reuniões nas casas.
 
Nós também praticamos isso hoje. Ao chegar a um lugar, pregamos o evangelho e, quando uma casa se abre, ajudamos as pessoas a ter reuniões ali. Nas reuniões, a primeira coisa que fazemos é ajudá-los a invocar o nome do Senhor. Nessas reuniões também temos orações. E, uma vez que todos estamos no espírito, na vida, há um anelo pela Palavra do Senhor. Então, juntos, podemos ler a Bíblia e depois o Alimento Diário ou um livro. Nessas reuniões, não há só uma pessoa pregando e os outros ouvindo; ali o Senhor fala com cada um e por meio de cada um. Assim, no espírito, a vida cresce, e o evangelho é pregado.
 
Quando pregamos o evangelho, não precisamos nos preocupar em apresentar todas as verdades espirituais que conhecemos tampouco tentar convencer as pessoas por meio de argumentos bíblicos. Devemos falar da obra redentora de Cristo, levando-as a crer no coração e a confessá-Lo com a boca (Rm 10:9). Dessa maneira, elas são salvas e passam a viver a vida da igreja, onde praticamos negar a nós mesmos, tomar a nossa cruz e seguir o Senhor.
 
Quanto mais o evangelho era pregado, mais a igreja crescia. Por causa da vida que receberam por invocar o Senhor, aquelas pessoas passaram a ser perseguidas. Em Atos 4:18 vemos que as autoridades dentre o povo, escribas, anciãos e o sumo sacerdote proibiram os apóstolos de ensinar em o nome de Jesus. Porém, mesmo diante dessa proibição, eles continuavam a pregar e ensinar o povo a invocar o nome de Jesus.
 
Passado algum tempo, uma grande perseguição se levantou contra a igreja em Jerusalém (At 8:1). Por causa disso, todos da igreja em Jerusalém, exceto os apóstolos, se dispersaram por toda a região da Judeia e Samaria. Esses que foram dispersos iam por toda parte pregando a Palavra e, ao fazê-lo, certamente conduziam as pessoas a invocar o nome do Senhor. Por causa disso, eles eram facilmente identificados (7:59; 9:21).
 
Para os judaizantes, aqueles cristãos eram uma ameaça. Assim, perseguiam a igreja e iam por toda parte buscando prendê-los. Saulo era um dos principais perseguidores dos cristãos e assolava a igreja (8:3; 22:19), chegando ao ponto de requerer carta dos principais sacerdotes para ir a outros lugares prender os que invocavam o nome do Senhor (9:14, 21).
 
Diante dessa grande perseguição, é provável que os próprios apóstolos tenham permanecido em Jerusalém a fim de cuidar dos irmãos que ficaram naquela cidade, mas é certo que não tinham mais liberdade de invocar o nome do Senhor publicamente, pois, se o fizessem, seriam presos. Dessa maneira, pouco a pouco, menos pessoas eram vistas invocando o nome do Senhor Jesus em Jerusalém, e esse ministério, que havia sido confiado aos doze apóstolos, começou a enfraquecer.




Escrito por Dong Yu Lan 

21 novembro, 2012

Vai ficar em cima do muro?


Vai ficar em cima do muro?




Havia um grande muro separando dois grandes grupos.

De um lado do muro estavam Deus e os anjos e seu povo.
Do outro lado do muro estavam Satanás, seus demônios e seu povo.
E em cima do muro havia um jovem indeciso que estava em dúvida se continuaria servindo a Deus ou se deveria aproveitar um pouco os prazeres do mundo.
O jovem indeciso observou que o grupo do lado de Deus chamava e gritava sem parar para ele:
- Ei, desce do muro agora... Vem pra cá!
Já o grupo de Satanás não gritava e nem dizia nada.
Essa situação continuou por um tempo, até que o jovem indeciso resolveu perguntar a Satanás:
- O grupo do lado de Deus fica o tempo todo me chamando para descer e ficar do lado deles.
Por que você e seu grupo não me chamam e nem dizem nada para me convencer a descer para o lado de vocês?
Grande foi a surpresa do jovem quando Satanás respondeu:
- É porque o muro é MEU.
Nunca se esqueça: Não existe meio termo. O muro já tem dono.




Jesus é o Senhor!!!


Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/search/label/Jovens#ixzz2Cr9oCaDT

Refletindo...

O refúgio na hora da tempestade.


"Cada um servirá de esconderijo contra o vento, de refúgio contra a tempestade, de torrentes de águas em lugares secos e de sombra de grande rocha em terra sedenta" (Isaías 32:2).


Todos passamos por momentos difíceis em nossa vida. Todavia, por conhecermos a Deus e a Sua Palavra, há algumas coisas que nunca deveríamos pensar e jamais deveríamos fazer quando nosso relacionamento conjugal passasse por fortes tempestades. Por exemplo, após receber a notícia de que perdeu o emprego, o marido cristão deveria voltar diretamente para casa para orar com sua esposa e nunca pensar em procurar primeiro seus amigos ou ir para um bar. Ao saber de um problema de saúde, a esposa cristã não deveria cair em depressão como se aquela situação fosse sem solução, sem saída!

São nessas horas mais difíceis que podemos expressar nosso Deus e depositar Nele nossa confiança. Deus, nosso Pai celestial, sabe o que temos necessidade, antes que Lho peçamos (Mateus 6:8), e mesmo antes que clamemos, Ele já está nos respondendo (Isaías 65:24). O que deveríamos fazer, então, é, junto com nosso cônjuge, buscar em oração o refúgio para a tempestade Naquele que pode nos guardar e socorrer nesses momentos (Isaías 32:2).

Muitas são as tentativas de Satanás, o inimigo de Deus, em querer nos amedrontar e intimidar. Suas incansáveis investidas têm como alvo colocar em dúvida o poder e o amor de Deus. Na Bíblia, há vários casos que ilustram como o poder e o amor de Deus foram e são o refúgio certo para os que Nele confiam. Os amigos de Daniel, quando ameaçados de serem lançados na fornalha de fogo, caso não adorassem a imagem do rei de Babilônia, não cogitaram, em momento algum, a hipótese de negarem o único Deus a quem serviam, para se verem livres da injusta e cruel punição de morte. Como resultado, mesmo após passarem pelo fogo, apenas as cordas que os amarravam (as coisas supérfluas que o mundo usa para nos prender) foram queimadas e, no meio daquela terrível provação, eles puderam experimentar a presença de Deus, como talvez poucos o fizeram.

José, filho de Jacó, ao ser rejeitado por seus irmãos, traído e vendido como escravo para o Egito, não usou essa situação para se fazer de vítima e, assim, dar vazão à carne. Pelo contrário, fiel à visão que recebera, se manteve puro, mesmo ao ser tentado pela mulher de seu chefe. Por fim, mesmo após ser preso injustamente, o Senhor Deus o livrou e o exaltou a príncipe do Egito para preservar a vida. Tais pessoas mostraram que não eram heróis, mas servos de um Deus vivo e verdadeiro que, apesar de não os ter livrado da provação, não os abandonou. O Senhor Deus esteve com eles o tempo todo e foi magnificado aos olhos das pessoas que estavam ao redor deles. Todas as situações inesperadas ou indesejáveis que ocorrem conosco devem servir para nos ajudar a expressar e a magnificar nosso Deus.

A intensidade da provação pela qual passamos em nossa vida matrimonial apenas ajuda a revelar o tamanho do amor e do poder de Deus. Porém, se não conhecemos nosso Deus, não confiamos em Seu grande amor por nós, não descansamos em Seu poder e não buscamos com o cônjuge o apoio espiritual de que precisamos, facilmente seremos esbofeteados e carregados pelos ventos adversos da vida e rapidamente nos cansaremos pelos inúteis esforços de buscar proteção para as tempestades naquilo que não é Deus. Não é hora de nos desesperar, mas de buscar ou ajudar o cônjuge a buscar o refúgio certo para a tempestade. Quem conhece a Deus, bem como Seu poder e amor, pode ficar tranqüilo.


 
Fonte: Texto extraído do livro “Casamento: raízes de amor ou raízes de amargura?” publicado pela Editora Árvore da Vida

A salvação vem pelo invocar o nome do Senhor.

Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome (Jo 20:30-31)


Mt 6:9; At 2:21; Rm 10:12-13; 1Co 10:4; 12:3; Hb 10:19-20
Alimento Diário, Dong Yu Lan, Árvore da Vida, Bookafe

Na vida da igreja devemos buscar sempre o que conduz à vida, pois ainda precisamos crescer na vida divina. Uma vez firmados nela, não seremos abalados por coisa alguma. Além disso, quando estamos bem alimentados, conseguimos discernir as mentiras do inimigo, que tenta nos desviar de nosso foco, que é trazer o reino dos céus para a terra.

Ainda falando de Mateus 5, 6 e 7, não podemos deixar de enfatizar nossa necessidade de santificar o nome do Senhor (Mt 6:9), invocando-o. Quando invocamos o nome do Senhor Jesus, nós comemos da árvore da vida e somos fortalecidos para resistir ao inimigo. Invocar o Seu nome nos faz estar no Espírito, e o Espírito é o que dá vida (1 Co 12:3; 15:45b). Também ao confessarmos o nome do Senhor, voltamos nossa mente ao espírito e não nos distraímos com outras coisas. Por isso, quanto mais invocamos Seu nome, mais ganharemos vida e mais salvos seremos de todo engano (Rm 10:13).
Em Atos 1:8 o Senhor havia dito aos discípulos que eles receberiam poder ao descer sobre eles o Espírito Santo e que seriam testemunhas do Senhor até os confins da terra. Esse versículo mostra claramente que o derramamento do Espírito tinha como finalidade tornar aqueles discípulos testemunhas do Senhor.

O Espírito foi derramado no dia de Pentecostes, mas os que ouviam a pregação não queriam aceitar aquelas palavras. Muitos deles, cinquenta dias antes, haviam clamado a Pilatos que crucificasse Jesus. Agora, atônitos por verem aqueles galileus falando em suas próprias línguas maternas, não sabiam o que estava acontecendo. Alguns entre eles zombavam e diziam que os discípulos estavam embriagados. Todavia Pedro passou a pregar com intrepidez e, citando o profeta Joel, falou-lhes do que aconteceria nos últimos dias e de como eles poderiam ser salvos: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (2:21).

Embora existam muitas manifestações do Espírito, como dons de línguas, profecias, visões, prodígios e sinais, o que de fato pode salvar o homem, o que pode conectá-lo à vida de Deus é invocar o nome do Senhor Jesus (4:12). Se quisermos ser salvos, bem como conduzir outros à salvação, o caminho é pregar-lhes o evangelho, levando-os a invocar o nome do Senhor.




Escrito por Dong Yu Lan 

Duas árvores e dois fundamentos.


Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus (Mt 7:21).
 Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? (Lc 6:46)


Gn 2:16-17; Mt 7:14; 16:24; 2 Co 3:6
Alimento Diário, Árvore da VIda, Dong Yu Lan, Bookafe


O Senhor deseja que todos os Seus filhos sejam conduzidos pelo caminho da vida. No entanto, assim como foi na queda do homem em Gênesis 3, ainda nos deixamos ser seduzidos pelo conhecimento. Como vimos ontem, tomar a Palavra como mero conhecimento não produz vida; antes, ensoberbece e produz morte (1 Co 8:1b; 2 Co 3:6).

O caminho que conduz para a vida é apertado (Mt 7:14). Podemos dizer que esse caminho nos restringe, limitando nossas ações. Essa restrição está relacionada à palavra dita pelo Senhor aos discípulos em Mateus 16: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (v. 24). Por essa razão, podemos afirmar que o mais importante hoje no viver da igreja é a nossa necessidade de negarmos a vida da alma, isto é, negarmos o ego para seguir o Senhor. Esse é o caminho para a vida e também é o caminho que nos fará entrar no reino dos céus.

Na sequência de Mateus 7, o Senhor usa o exemplo das árvores e seus frutos para nos instruir: “Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (vs. 16-20).

Em Gênesis vemos que Adão foi colocado diante da árvore da vida e da árvore do conhecimento do bem e do mal. Deus o autorizou a comer de todas as árvores do jardim, mas o advertiu a não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, pois o resultado seria a morte (Gn 2:16-17).Precisamos ter um espírito de discernimento, para não sermos confundidos, distraídos ou enredados pelo inimigo, como aconteceu com Adão e Eva. Que possamos sempre escolher do fruto da árvore da vida. Aquilo que escolhemos hoje para nos alimentar determinará se iremos reinar com Cristo ou se seremos deixados do lado de fora.

No final de Mateus 7, o Senhor mostra a importância de praticar Seus ensinamentos: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína” (vs. 24- 27).Não podemos nos iludir, mas devemos refletir sobre como temos edificado nossa vida espiritual. Se for sobre o mero conhecimento de doutrinas, quando vierem as provas, ruirá. Mas, se edificarmos sobre a prática de Suas palavras, permaneceremos firmes.

Façamos escolhas que sempre nos conduzam a seguir o Senhor, negando a vida da alma, a nos alimentar da árvore da vida e a praticar Seus ensinamentos. Assim, toda obra que realizarmos estará firme, pois foi edificada sobre a rocha.





Os dois caminhos.

Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência (Dt 30:19)



Mt 7:13-14; Rm 8:6
Alimento Diário, Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Bookafe 


Nas semanas anteriores vimos sobre o padrão do viver dos que reinarão com Cristo, descrito em Mateus 5, 6 e 7. Nesta semana iremos destacar alguns pontos do capítulo 7.

Considerando, ainda, todo o contexto desses capítulos, vemos que o desejo do Senhor, ao proferir aquelas palavras, era advertir Seus discípulos a não viverem de qualquer maneira. Ele queria ensiná-los sobre qual deve ser o padrão dos que irão governar o mundo que há de vir.

Outra lição que podemos extrair desses capítulos é a necessidade de crescermos em vida. Ao conferir nossa atual condição diante do padrão exposto nessas palavras, logo percebemos que ainda estamos aquém dessas exigências. Isso, porém, não deve nos desanimar; antes, deve nos encorajar a buscar mais crescimento espiritual, a fim de praticar esses ensinamentos.

Em Mateus 7:13-14 lemos: “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela”. Vemos duas portas e dois caminhos, porém temos uma escolha a fazer. Se andamos com muita liberdade, se temos muito espaço para fazer nossas vontades, é preciso ir diante do Senhor para receber luz sobre o quanto ainda somos independentes.

Em uma situação normal devemos escolher aquilo que nos conduz para a vida. Infelizmente ainda há muitos filhos de Deus que perdem muito tempo com coisas que distraem e conduzem ao caminho espaçoso. Isso acontece porque, por um lado, temos o inimigo de Deus, que está sempre nos tentando com a finalidade de nos causar dano. Por outro lado, nossa própria natureza caída é capaz de nos afastar da comunhão da vida.

Tomemos como exemplo o estudo das verdades espirituais. Se não prestarmos atenção, até mesmo isso pode nos afastar do próprio Senhor (Jo 5:39-40). Embora seja importante ter conhecimento bíblico, nossa ênfase deve ser a prática (13:17). O simples fato de estudarmos as verdades faz com que usemos nossa mente. Se apenas analisarmos as Escrituras, o resultado será morte (2 Co 3:6). Ao estudar a Palavra de Deus, devemos colocar nossa mente no Espírito com o objetivo de praticá-la; e o resultado será vida e paz (Rm 8:6).

O Senhor mesmo disse que são poucos os que acertam com a porta estreita. Sejamos, portanto, diligentes e clamemos a Ele por luz, para discernirmos o caminho por onde andamos. Que o Senhor nos conceda graça para escolhermos sempre o caminho que conduz para a vida.



Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos


18 novembro, 2012

Refletindo...

A cruz manifesta a justiça e o amor de Deus.


Quando o pecado entrou no mundo, o governo de Deus foi danificado. Sua ordem determinada no universo foi quebrada; Sua glória foi esmagada; Sua santidade foi profanada; Sua autoridade foi rejeitada e Sua verdade foi distorcida. Quando o pecado entrou no mundo, Satanás riu e os anjos testificaram que o homem tinha falhado e caído. Se Deus tivesse de julgar o pecado sem misericórdia, Ele agiria sem amor. Mas, se Ele ignorasse os pecados do homem sem julgá-los, Ele agiria sem justiça. Porque Deus ama ao mundo e ao mesmo tempo é justo, Ele teve de enviar o Senhor Jesus até nós. Por ser justo, Ele teve de julgar o pecado. Porque Ele é amor, Ele teve suportar o pecado do homem em seu lugar. Devo enfatizar essas duas declarações: Deus deve julgar porque é justo. E Deus sofre o julgamento e a punição devidos ao homem, porque Ele é amor. Sem julgamento, não vemos justiça; com julgamento, não vemos amor. Contudo, o que Ele fez foi suportar o julgamento em nosso lugar. Dessa forma, Ele manifesta tanto Seu amor como Sua justiça em Jesus Cristo.


Livro: “O Evangelho de Deus” - Watchman Nee

Para Meditar...

Quem é o co-obreiro de Deus?


O co-obreiro de Deus é a Igreja. Em dois versículos de Efé­sios citados anteriormente temos um vislumbre das duas eter­nidades[1]:

 
(1) "Nos escolheu Nele antes da fundação do mundo" e (2) "Para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da Sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus". E o nome do vaso por meio do qual isto é feito é "o Corpo de Cristo", que é o recipiente de Cristo.

Quem é, então, um co-obreiro de Deus? Bem, não é al­guém que deseja trabalhar para Deus, alguém que vê uma necessidade e deseja atendê-la; não é nem mesmo alguém que conduz pessoas à salvação; antes, é aquele que faz o que Deus lhe designou em Seu eterno propósito, e ele faz apenas isso. Se enxergarmos realmente aquilo para o que fomos conquistados por Cristo Jesus, todos os nossos labores, todas as nossas obras formais para Ele serão esmagados e feitos em pedaços.

O alvo e objetivo de Deus em tudo é revelar Seu Filho, manifestar Seu Filho, mostrar a suprema riqueza da Sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. Este é Seu eterno propósito. Este é o objetivo que você tem na obra que está fazendo agora? Se for menos do que isso, então você não é um co-obreiro, um cooperador com Deus.

Você pode perguntar: "Como saberei se estou trabalhando junto com Deus?". Isso pode ser facilmente respondido. Você está satisfeito com o que está fazendo? Se você não satisfaz o coração de Deus, você mesmo não poderá se sentir satisfeito. Não se trata de comparar sua obra com a de qualquer outro. A questão é se tudo o que você realiza é bom, isto é, bom aos olhos de Deus, aceitável a Ele ou que procede Dele e é alinhado com Seu eterno propósito.

Paulo declara: "Prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus". Não precisamos olhar ao redor e criticar os outros, desejando saber se é possível que todo o resto esteja errado e nós, poucos, estejamos certos. Isso não tem qualquer valor e é prejudicial. Não se incomode com os outros. Asseguremo-nos de nós mesmos estarmos pros­seguindo "para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus".

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[1] Considerando do ponto de vista do tempo, da limitação do homem, o autor se refere à eternidade passada, antes do início do tempo, antes do início da criação de Deus, e à eternidade futura, no novo céu e nova terra. (N.E.)


Extraído do livro "A Obra de Deus" - W. Nee

O avanço da revelação da vontade de Deus.

Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos (At 4:19-20)

At 4:19-20; 26:16
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Em Mateus 5:33-37 lemos: “Também ouvistes o que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás rigorosamente para o Senhor os teus juramentos. Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; nem jureis pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno”.
Esse trecho da Palavra nos adverte quanto à origem daquilo que falamos. A revelação de Deus tem avançado nos últimos tempos. Pelo arrependimento, temos a mente renovada e podemos conhecer mais da vontade de Deus. Se tivéssemos de nos submeter ao juramento de ter de falar somente o que já foi dito pelos servos de Deus do passado, o Senhor não nos teria revelado muito mais a respeito da Sua vontade.
Por exemplo, conforme a revelação atual, Deus tem para o homem uma importante comissão: governar o mundo que há de vir. Vemos em Hebreus 2:5-8 que Deus não confiará o governo do reino vindouro a anjos, mas aos homens que, regenerados pela vida de Deus, terão sido aperfeiçoados e estarão amadurecidos para assumir essa responsabilidade. Se queremos ser tais pessoas, precisamos hoje nos submeter ao Espírito, negando a nós mesmos e sendo aperfeiçoados para a obra do ministério. Para isso, seguimos e praticamos o ministério ulterior do apóstolo João, segundo o qual somos supridos com Espírito e vida para levar o evangelho do reino dos céus em toda a terra habitada. Graças ao Senhor, Ele continua nos revelando mais da Sua vontade (At 26:16).


BUSCAI AO SENHOR E INVOCAI-O.

 

“Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (v. 6). A Palavra de Deus nos deu um caminho prático de libertação do caminho vão: invocar Seu nome! Hoje podemos, a todo tempo, invocar: Ó Senhor Jesus! Ele nos salvará dos vãos pensamentos e dirigirá nossos passos no caminho da vida.

“Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (v. 7). O perverso e o iníquo nesse versículo referem-se aos que vivem segundo seus vãos pensamentos e andam em seus próprios caminhos.

“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos” (vs. 8-9). Os pensamentos do homem seguem a razão, a lógica. Os pensamentos e os caminhos de Deus não seguem a lógica humana; eles seguem exclusivamente Sua vontade.

Nos versículos seguintes de Isaías 55, vemos um caminho prático: “Assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo que a designei” (vs. 10-11).

A solução para o homem sair de uma vida inerte, sem sentido e sem frutos para Deus está na palavra que sai de Sua boca. Como pode o homem deixar seus pensamentos vãos e se encher dos pensamentos de Deus, tão celestiais e elevados? A palavra que sai da boca de Deus traz ao homem as coisas celestiais, divinas.Ela desce do céu para regar o seu coração e o torna fecundo, para produzir alimento ao homem e semente para semear.

O segredo de uma vida frutífera é invocar o nome do Senhor o tempo todo e em todo lugar (1 Co 1:2), pois Ele é o Senhor de todos e rico para com todos os que O invocam (Rm 10:12). Também precisamos da palavra de Deus, porque não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que Dele procede (Mt 4:4). Não devemos tomá-la somente como conhecimento bíblico ou regras de conduta; antes, precisamos tomá-la com oração, para recebê-la como vida e alimento (Ef 6:17-18).

É a palavra de Deus que nos ajudará a discernir se vivemos pelos pensamentos da alma ou se vivemos pelo Espírito: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4:12). Dessa maneira Deus estabelecerá Seu reino em nós e por meio de nós!


Trechos extraídos do livro “A Genuína Autoridade e Submissão”, de Dong Yu Lan, publicado pela editora Árvore da Vida.




 
 
 
 


 



Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/2012/02/buscai-ao-senhor-e-invocai-o-buscai-o_14.html#ixzz2CXYsyX68

17 novembro, 2012

Bem-aventurados os que negam a si mesmos.

Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo (Cl 3:23-24)

Jo 21:19-22

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Quanto mais negamos a vida da alma, mais amadurecemos na vida divina. Por isso o Espírito nos tem falado repetidamente sobre esse assunto. Essa é a nossa real necessidade. Na verdade, quem nega a si mesmo é bem-aventurado, porque se arrepende, recebe mais da vida de Deus e se prepara para o reino.
Ao mesmo tempo em que a vida de Deus tem crescido em nós, ainda sofremos a influência da vida da alma. Isso ocorreu com Pedro, após receber as palavras do Senhor em João 21. Ele parecia não se contentar em ser restringido sozinho e ainda observava se o mesmo aconteceria aos demais. O Senhor, por fim, lhe disse: “Segue-me” (v. 19). Nisso, Pedro se voltou e viu João. Então perguntou a Jesus: “E quanto a este?”. Ao que o Senhor respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me” (vs. 21-22).
Nesse aspecto, a palavra dirigida a Pedro mostra que, ao sermos restringidos pelo Espírito, não devemos criticar o tratamento que o Senhor dará a outros irmãos. Quando somos influenciados pela vida da alma, ficamos observando as situações que sobrevêm aos outros. Quando, porém, estamos no espírito, seguimos o Senhor sem reservas, com simplicidade. O Senhor sabe de que circunstâncias cada um de nós necessita para amadurecer.
Após essa palavra, tornou-se corrente entre os irmãos o boato de que João não morreria, mas, na verdade, não foi isso que o Senhor quis dizer. O que Ele lhes disse foi que o ministério de João permaneceria até a Sua vinda. De fato, posteriormente, o Espírito revelou muitas coisas a João e lhe fez lembrar as palavras que o Senhor Jesus havia dito em Seu ministério terreno. De posse dessa revelação, João escreveu o evangelho e suas epístolas. O ministério ulterior de João, em sua maturidade, é o que seguimos e praticamos, e assim permaneceremos até a vinda do Senhor, sendo supridos com Espírito e vida.




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos

Amar ao Senhor mais que nossos meios de sustento.

Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. Nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? Porque sabiam que era o Senhor (Jo 21:12)

 
 
Jo 21:2-3, 15-17

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A preparação para reinar com Cristo nos traz vários tipos de restrição. Antes, quando nos permitíamos ser influenciados pela vida da alma, vivíamos conforme nossa própria vontade. Agora, porém, temos sido restringidos pelo Espírito, a fim de fazer a vontade do Senhor.

Os discípulos haviam deixado tudo para seguir o Senhor, mas, após a crucificação, voltaram à sua velha maneira de vida. João 21 registra que Pedro foi pescar e outros discípulos foram com ele. Embora fossem pescadores profissionais, não conseguiram apanhar nada naquela noite. Somente ao clarear do dia, quando Jesus lhes apareceu e ordenou que lançassem a rede à direita do barco, eles tiveram bom êxito na pescaria. Nesse momento, Pedro reconheceu o Senhor.

Quando chegaram à praia, os discípulos viram que o Senhor já lhes havia preparado peixe assado e pão. Provavelmente, eles se arrependeram de terem voltado a pescar, mas não precisaram dizer nada ao Senhor. O seu silêncio talvez demonstrasse que estavam envergonhados. Mesmo assim, o Senhor os amava e já lhes tinha preparado tudo o que precisavam. De igual modo, ao reconhecer o cuidado amoroso de Deus, nós nos arrependemos de andar ansiosos pelo que havemos de comer ou vestir. A preocupação com os meios de obter sustento não deve dominar o nosso coração, a ponto de nos afastar do Senhor e esfriar nosso amor por Ele. Se O seguimos, podemos confiar que Ele está cuidando de cada uma de nossas necessidades.

Da mesma forma, Aquele que fala conosco hoje é o Senhor que morreu, foi sepultado e ressuscitou. Em ressurreição, o Senhor nos chama novamente para deixarmos tudo e segui-Lo. Em reação a isso, cremos em Sua palavra e não precisamos nos preocupar com nossa subsistência.

A seguir, o Senhor perguntou a Pedro se ele O amava. Por três vezes Ele repetiu a pergunta, a ponto de Pedro se entristecer (Jo 21:17). Nessa ocasião, o Senhor quis mostrar a Pedro que, se ele O amava, deveria apascentar os cordeiros, pastorear e apascentar as ovelhas. Isso demonstra maturidade de vida, pois, ao cuidar daqueles que o Senhor nos confiou, somos restringidos em nossa maneira de viver. Já não somos livres para fazer nossa própria vontade nem buscar nossos próprios interesses, mas restringidos pelo Espírito e pela responsabilidade que o Senhor nos confiou. Para isso, dependemos do nosso Senhor, amando-O e amando o nosso próximo.