O Deus dos impossíveis | |
Ao orar, tenha o cuidado, acima de tudo, de não limitar Deus, não só por incredulidade, mas por imaginar que já sabe o que Ele pode fazer. Espere coisas inesperadas, além de tudo o que pedir ou pensar. Toda vez que orar por algo, fique quieto primeiro, e adore a Deus na Sua glória. Pense no que Ele pode fazer, em como Ele tem prazer em ouvir a Cristo, pense na sua posição em Cristo e espere grandes coisas.
Andrew Murray |
19 maio, 2012
Refletindo...
Aproveitar o tempo para amadurecer.
Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor (Mt 24:42)
Mt 16:26; Ef 5:18-19; Hb 12:23
A igreja, como temos visto, não é um prédio físico nem uma organização, mas o lugar em que Deus nos colocou para crescermos. A criança, por exemplo, frequenta a escola onde é alfabetizada e educada. Quando cresce e se torna um jovem, prepara-se para a faculdade e ingressa em outra instituição. Após concluir o curso, já como adulto, deixa a instituição de ensino e assume a responsabilidade de trabalhar.
De modo parecido, a igreja é um período de tempo predeterminado para sermos aperfeiçoados e crescermos na vida divina (Gl 4:1-2). Podemos aproveitar o ambiente da igreja para nos dedicar à Palavra e à oração junto com os irmãos (Ef 5:18-19). Também devemos servir e ser aperfeiçoados (Hb 12:23). Quando alcançarmos a maturidade e estivermos prontos para reinar, não haverá mais igreja, pois neste período de tempo iniciaremos a era do reino.
Hoje, na igreja, estamos sob o governo de Deus e no reino também estaremos. Precisamos ser diligentes, pois o período destinado a crescermos e amadurecermos é limitado. Negar a vida da alma é fundamental para obtermos o acréscimo da vida de Deus (Mt 16:26). O Senhor não exige de nós que isso ocorra de maneira instantânea, mas aos poucos, até que a vida de Deus seja prevalecente em nossa alma. Quanto mais tivermos a vida de Deus, melhor.
Ser preparado para reinar.
Que é o homem, que dele te lembres? Ou o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, por um pouco, menor que os anjos, de glória e de honra o coroaste e o constituíste sobre as obras das tuas mãos (Hb 2:6-7)
1 Co 6:3; Gl 4:1-2, 7; Ap 11:15b; 20:4-5
O resultado da salvação completa será nos apossarmos do reino vindouro. Para governarmos com o Senhor no mundo que há de vir, precisamos não apenas de crescimento de vida, mas de experiência na obra do Senhor. Na igreja aprendemos a servir, compartilhamos a Palavra com outras pessoas e assumimos responsabilidades. Isso fazemos com vistas ao reino, onde aplicaremos o que aprendemos.
O primeiro passo para entrar no reino é nascer de novo, daí a importância do novo nascimento (Jo 3:3, 5). Em segundo lugar, é fundamental negarmos a vida da alma (Mt 16:24). Na primeira criação de Deus, o governo da terra foi colocado sob a autoridade dos anjos. Como eles não tinham a vida de Deus em sua alma, o resultado foi corrupção e queda.
Os homens são menores que os anjos em força e poder (2 Pe 2:11). Quando, porém, um homem nasce de novo, Deus pode trabalhar nele, acrescentando-lhe Sua vida, até que esteja preparado para reinar. Assim, o homem regenerado e transformado por Deus será constituído como autoridade sobre as obras criadas (1 Co 6:3; Ap 11:15b; 20:4-5).
Deus deseja ter herdeiros, mas filhos pequenos ainda estão despreparados para herdar. Uma criança, por exemplo, não pode governar uma casa, pois ainda precisa ser cuidada, alimentada e instruída pelos pais e professores. Um dia, quando atinge o tempo predeterminado para assumir as responsabilidades, deixa de ser criança para se tornar herdeiro (Gl 4:1-2).
O mesmo ocorre com os filhos de Deus. Pelo novo nascimento nos tornamos Seus filhos, mas na fase inicial ainda precisamos ser alimentados, apascentados e preparados para herdar o reino. Na igreja somos ensinados pelos mestres e alimentados pelos pastores. Mestres e pastores são os irmãos que receberam o dom de cuidar da igreja. À medida que crescemos, desempenhamos a obra do ministério. Quando houvermos crescido o suficiente, chegará o tempo predeterminado para herdar o reino. Aleluia!
17 maio, 2012
REFLETINDO...
A prática da Palavra conduz à salvação completa.
Fiquei sobremodo
alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua verdade, como tu andas
na verdade. Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos
andam na verdade (3 Jo 3-4)
Jo 14:26; 1 Pe 1:9
Quando jovem, João não
tinha dado a devida importância às palavras ditas pelo Senhor Jesus, assim como
os outros discípulos. Porém, após se tornar uma pessoa madura, ele se lembrou
daquelas palavras e as registrou em seu evangelho. Ele também reforçou o que já
havia sido escrito por Paulo.
Em Efésios, Paulo falou sobre
o Espírito habitando em nós (2:22) e sobre encher-se do Espírito (5:18). João
escreveu a respeito do mesmo assunto, mas deu um passo adiante. Ele mostrou que
o homem necessita nascer do Espírito (3:6), adorar a Deus no Espírito (4:24),
receber o Espírito como a fonte de rios de águas vivas (7:37-39) e desfrutar do
Espírito da realidade (14:26).
Em Efésios, Paulo mostrou que
Deus nos predestinou para a filiação (1:5). No evangelho, João esclareceu que
somos feitos filhos de Deus ao crer no nome do Senhor Jesus. Leiamos esse
precioso trecho: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram
do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”
(1:12-13).
Logo, tanto Paulo como João
escreveram a respeito dos mesmos assuntos, mas o Espírito avançou no ministério
ulterior de João, para nos conduzir a praticar o que já ouvimos. Isso ocorre
porque Deus deseja nos dar uma salvação completa, abrangendo espírito, alma e
corpo.
Pela fé, nosso espírito já foi
salvo e nascemos de novo, recebendo a vida de Deus. Nosso corpo será glorificado
por ocasião da volta do Senhor, deixando de ser mortal para se tornar um corpo
de ressurreição. Essas duas etapas da salvação já estão resolvidas. Agora nos
falta alcançar a salvação da nossa alma (Mt 16:25; 1 Pe 1:9). Para isso, o
Senhor nos colocou na igreja, onde nos submetemos ao processo de negar nossa
vida da alma para que a vida divina nos seja acrescentada pouco a pouco. Como
resultado dessa prática constante e diária, ao final estaremos preparados para
reinar com o Senhor no mundo vindouro. Aleluia!
O Espírito conduz à prática da Palavra.
Permaneça em vós o que
ouvistes desde o princípio. Se em vós permanecer o que desde o princípio
ouvistes, também permanecereis vós no Filho e no Pai. (1 Jo
2:24)
Ef 4:15, 17; 5:2, 8, 18; 3 Jo
4
O Espírito da realidade,
também chamado de Espírito da vida, tem grande importância no plano de Deus.
Quando o Senhor Jesus andava com os discípulos, Ele já falava de o Espírito, por
meio do qual Deus poderia dispensar a Si mesmo para dentro do homem (Jo 4:24;
6:63; 7:39; 14:17). O Espírito engloba o Espírito Santo e também toda a obra
realizada pelo Senhor Jesus: tornar-se homem, viver humano, morte e ressurreição
(vs. 18, 20, 23), assim como o óleo sagrado da unção, que era um unguento
composto, incluía o azeite puro e várias especiarias (Êx 30:22-25).
Na época, os discípulos não
deram a devida importância às palavras do Senhor, principalmente com respeito ao
Espírito, pois O ouviam conforme suas necessidades particulares (At 1:1-6).
Então foi necessário que posteriormente Deus revelasse Seu plano eterno a Paulo,
que escreveu sobre o assunto na Epístola aos Efésios. O capítulo 1 mostra a
obra, o dispensar do Pai, o dispensar do Filho e o dispensar do Espírito Santo
para dentro do homem. Nessa mesma epístola Paulo fala especificamente de sermos
selados com o Santo Espírito (1:13) e recomenda que nos enchamos do Espírito
(5:18).
Infelizmente, os efésios
também não deram a devida atenção à prática dessa palavra, limitando-se a
analisar e debater as verdades bíblicas. Mais uma vez, Deus precisou levantar
alguém para os ajudar a perceber o que era mais importante para Ele. Então o
próprio Espírito trouxe à memória de João as palavras que o Senhor Jesus havia
dito enquanto esteve com eles.
Além disso, é possível que
João também tenha lido a Epístola de Paulo aos Efésios e percebido que era
necessário reforçar a prática do que Paulo já havia falado. Assim, ele ajudou a
igreja em Éfeso a praticar a mesma palavra, ensinando-os a andar na graça (Ef
4:7; Jo 1:14, 17) e no amor (Ef 5:2; 2 Jo 6); andar na luz (Ef 5:8; 1 Jo 1:7) e
na verdade (Ef 4:15; 3 Jo 4); e principalmente andar no espírito (Ef 5:18; Jo
4:23-24).
Desde o surgimento das igrejas
na América do Sul, invocamos o nome do Senhor para seguir o Espírito que dá
vida. Dessa forma, o Senhor pode nos revelar o que é mais importante, hoje,
segundo Seu ponto de vista. Também somos direcionados a praticar a Palavra e não
apenas a estudá-la.
Por exemplo, o Senhor nos tem
revelado que o mundo que há de vir será sujeito a nós, homens, e não a anjos.
Isso nos ajuda a compreender o propósito de Deus ao criar o homem. É com essa
meta que buscamos ser vencedores. Devemos permitir que a vida que está no
Espírito permeie cada parte da nossa alma: mente, vontade e emoção, para
desenvolver a nossa salvação. Continuemos a invocar o nome do Senhor para viver
e andar no espírito.
15 maio, 2012
Deus se tornou acessível.
Eu rogarei ao Pai, e ele vos
dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da
verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o
conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós
(Jo
14:16)
Mt 1:23; Jo 14:9-11; 16:13; 1
Tm 6:16
Tempos após a morte e
ressurreição do Senhor, os discípulos passaram a sofrer perseguição. Pedro foi
condenado à morte, e João, ao exílio. Por cerca de vinte anos, João permaneceu
preso na ilha de Patmos. Na verdade essa foi uma oportunidade dada por Deus a
ele, para que o Espírito da realidade lhe revelasse muitas coisas e também o
fizesse lembrar-se das palavras ditas pelo Senhor Jesus (Jo 14:26;
16:13).
Quando João escreveu seu
evangelho, já contava com mais de noventa anos de idade. Nessa época ele estava
em Éfeso, onde a igreja havia recebido a Epístola de Paulo aos Efésios. Embora
as palavras de Paulo já trouxessem a revelação do plano de Deus e o suprimento
do Seu Espírito, a igreja não praticou o conteúdo daquela epístola. Isso
possivelmente aconteceu porque os irmãos passaram a estudar e analisar as
verdades ali contidas, sem usar o espírito. Assim, eles se deixaram ser guiados
pela mente, pela alma, e não ganharam a vida contida na Palavra.
Nesse contexto, o Espírito
inspirou João para escrever mais um evangelho, registrando com detalhes as
palavras do Senhor. Os outros evangelhos deram ênfase aos milagres e feitos
realizados pelo Salvador, deixando de destacar o quanto precisamos da vida
divina.
Em seu evangelho, João iniciou
com as seguintes palavras: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus,
e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram
feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida
estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as
trevas não prevaleceram contra ela. [...] E o Verbo se fez carne e habitou entre
nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito
do Pai” (Jo 1:1-5, 14).
João mostrou que antes Deus
habitava em luz inacessível (1 Tm 6:16), muitíssimo distante do homem; era
impossível alcançá-Lo. Mas um dia Ele nasceu de uma mulher e viveu na terra na
pessoa do Senhor Jesus. Como o homem Jesus era um ser humano normal, sujeito aos
limites do tempo e do espaço, Ele não poderia estar para sempre na terra (Jo
14:9). Quando Jesus falava, Deus falava; quando Ele agia, Deus agia (14:10-11).
Agora Deus não é mais inalcançável, e sim próximo de nós, sendo possível
conhecê-Lo em Jesus Cristo. Por isso Ele também é chamado de Emanuel, que
significa Deus conosco (Mt 1:23).
Como o homem Jesus, Ele era um
ser humano normal sujeito aos limites do tempo e do espaço, não poderia estar
para sempre na terra. Por essa razão, o Senhor precisou se tornar o Espírito da
realidade (Jo 14:16-17). Como o Espírito, Ele pode estar em nós, habitando nosso
espírito humano em qualquer tempo e lugar.
14 maio, 2012
A importância de nascer de novo.
A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus (Jo 1:12-13)
Jo 3:1-7
Para ver o reino de Deus, é necessário nascer de novo. Essa palavra foi falada pelo Senhor Jesus na ocasião em que recebeu a visita de um homem chamado Nicodemos. Ele era uma pessoa madura, um mestre com alta posição na religião judaica. Sendo um dos principais dos judeus e também fariseu, seguia rigorosamente as leis e ordenanças do Antigo Testamento. Provavelmente Nicodemos era muito requisitado para dar sua opinião a respeito da lei e da religião. Tinha bastante experiência e possivelmente por isso era reconhecido como um líder no círculo de pessoas de seu convívio.
Nicodemos tinha tudo para se sentir satisfeito e completo com o que já alcançara, mas é bastante provável que em seu interior houvesse uma sensação de vazio. Essa pode ser a situação de muitos hoje. Mesmo que uma pessoa que ocupe um cargo importante, receba a melhor formação profissional, ganhe um alto salário e tenha uma família já formada pode se sentir vazia interiormente.
Talvez Nicodemos tenha procurado o Senhor Jesus por estar nessa situação. A visita no horário da noite indica que ele se considerava alguém conceituado diante dos outros e não queria ser visto em público se humilhando ao consultar o Senhor. Afinal, Jesus era uma pessoa simples, e a maioria de Seus discípulos também. Mas ainda assim Nicodemos se encontrou com o Senhor, a quem dirigiu as seguintes palavras: “Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele” (Jo 3:2).
Nicodemos estava disposto a ouvir o que o Senhor tinha a dizer, mas talvez não esperasse pela resposta que Ele lhe deu: “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (v. 3).
Em outras palavras, é como se o Senhor estivesse lhe dizendo: “Você precisa ver o reino de Deus, mas para isso de nada adianta sua alta posição religiosa, política, social, nem mesmo sua educação ou a experiência adquirida com a idade. Não importa quão excelente seja a sua condição, você precisa se arrepender e receber uma nova vida, a vida de Deus”.
O Senhor não detalhou a palavra dessa forma, apenas apontou a necessidade de Nicodemos nascer de novo. Como deve ter sido a primeira vez que ouviu algo assim, Nicodemos não conseguiu entender o que era o novo nascimento (v. 4). Isso mostra que todo o conhecimento religioso e toda a cultura humana acumulada por Nicodemos eram inúteis para compreender as coisas celestiais.
A Bíblia não menciona se Nicodemos creu na Palavra, mas o Senhor enfatizou ser necessário nascer de novo (vs. 5-7). Nascer de novo é ser regenerado com a vida de Deus para entrar em Seu reino, crescer em vida e reinar.
13 maio, 2012
O evangelho de Deus segundo Paulo e João.
O que fora impossível à lei,
no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em
semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou
Deus, na carne, o pecado (Rm 8:3)
Jo 19:31-35; Rm 1:1;
6:6
Antes, porém, de João
ser usado por Deus em sua maturidade, o apóstolo Paulo escreveu o livro de
Romanos, o qual nos apresenta o conteúdo do evangelho de Deus.
O que havia sido escrito até
então nos três primeiros evangelhos não estava completo. João, por sua vez,
ainda não estava pronto. Então, quando Paulo foi separado para escrever o livro
de Romanos, ele apresentou um quadro completo do evangelho de Deus. Nessa
epístola o Espírito, por meio de Paulo, verdadeiramente acrescentou mais
revelação aos três primeiros evangelhos. Por isso, quando pregamos o evangelho,
devemos ter por base as revelações contidas nesse livro.
Paulo foi chamado para ser
apóstolo, separado para o evangelho de Deus (Rm 1:1). O evangelho de Deus é
muito mais abrangente que o evangelho da graça. Por falta de mais revelação,
muitos enfatizam apenas o evangelho da graça, esquecendo-se que o evangelho de
Deus possui duas etapas: a primeira é da graça; e a segunda é do reino. Não é
somente o evangelho da graça para dar salvação, mas também é o evangelho do
reino, que visa ao crescimento de vida para reinarmos com Cristo.
Como vimos anteriormente, o
evangelho de Deus se refere a Jesus Cristo, isto é, o Filho de Deus que, segundo
a carne, veio da descendência de Davi. Embora tivesse vindo da linhagem de Davi,
um homem pecador, o Senhor Jesus não tinha pecado, mas apenas a semelhança da
carne pecaminosa (Rm 8:3). Por esse motivo o Senhor Jesus estava qualificado
para morrer na cruz e crucificar Consigo o nosso velho homem (6:6), de maneira
que Deus, com efeito, condenou na carne o pecado.
Essa revelação foi enfatizada
posteriormente pelo apóstolo João, que relatou que, quando um dos soldados viu
que Jesus já tinha morrido, abriu-Lhe o lado com uma lança, de onde saiu sangue
e água. Louvado seja o Senhor por esse detalhe registrado por João. Esse fato
nos revela que primeiramente o nosso velho homem foi crucificado com o Senhor
Jesus e está morto. Depois Seu sangue fluiu para resolver todos os problemas
relacionados ao pecado. Uma vez que o pecado foi derrotado, podemos receber Sua
vida, representada pela água que verteu de Seu lado. Aleluia! Por meio de Sua
vida, podemos viver e propagar o evangelho da vida.
FELIZ DIA DAS MÃES.....
PARABÉNS PARA TODAS AS MÃES, QUE DEUS ABENÇOEI A TODAS AS MÃES, E QUE O AMOR DE DEUS ESTEJA DENTRO DO CORAÇÃO DE CADA UMA, FIQUEM COM DEUS, ABRAÇOS...
Seguir de perto, ver e testificar.
Aquele que isto viu
testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho; e ele sabe que diz a verdade,
para que também vós creiais
(Jo 19:35)
Mt 26:58; Lc 23:49; Jo
14:26
Dentre os quatro
evangelhos, três foram escritos pouco tempo depois da ascensão do Senhor Jesus.
Todavia estes não contém muitos detalhes sobre o principal motivo da morte do
Senhor.
Durante os três anos e meio em
que o Senhor Jesus esteve com os Seus discípulos, varias vezes lhes falou sobre
Sua morte e ressurreição. Ao ouvi-Lo falar sobre essas coisas, cada um dos
discípulos absorvia essas palavras segundo sua própria necessidade e
entendimento.
Ainda quanto aos sinais e
milagres descritos por eles nos evangelhos, cada um registrou, segundo a
inspiração do Espírito, mas também, segundo a própria experiência, quais seriam
os fatos mais relevantes.
O Evangelho de Mateus é
peculiar ao registrar algumas expressões usadas pelo Senhor. Isso porque Mateus
não era um pescador da Galileia, mas sim um cobrador de impostos. Ele estava
relacionado com a administração pública daquela época. Por isso Mateus dava mais
atenção em seus registros a tudo o que o Senhor Jesus falava que tinha relação
com o reino dos céus.
Os evangelhos de Marcos e
Lucas, por sua vez, não relataram detalhes da crucificação do Senhor Jesus.
Lucas não estava presente, e Marcos, que provavelmente escreveu baseado no
relato de Pedro, não tinha como detalhar, uma vez que este acompanhou o
aprisionamento do Senhor com uma certa distância.
Quase todos os discípulos
observavam a crucificação e a morte do Senhor de longe, pois Ele estava sendo
tratado como um criminoso (Mt 26:58; Lc 23:49). Eles temiam ser reconhecidos
como aqueles que O seguiam. Assim, por causa dessa distância, não puderam ver
com detalhes, registrando apenas o que conseguiram ver de onde
estavam.
No ano setenta depois de
Cristo, Deus permitiu que Jerusalém fosse destruída pelo império Romano. Naquela
época João foi preso e exilado na ilha de Patmos. Passados vinte anos após sua
prisão, o Senhor passou a lhe revelar muitas coisas por meio do Espírito da
realidade. Mesmo avançado em idade, com quase noventa anos, ele conseguiu
lembrar-se das coisas ocorridas na época em que seguiu o Senhor Jesus na terra
(Jo 14:26).
Depois que escreveu o livro de
Apocalipse, João foi até Éfeso para ajudar os irmãos por meio das palavras
faladas pelo Senhor em Seu ministério terreno. Pelo fato de ter seguido o Senhor
de perto, João se lembrou de vários fatos relacionados à morte do Senhor que os
outros não viram nem ouviram. Aquilo que ele viu e ouviu, testificou
(19:34-35).
Pelo fato de somente João ter descrito alguns fatos que não constavam nos outros evangelhos, por muito tempo os estudiosos da Bíblia não deram a devida atenção aos seus registros. Pela misericórdia de Deus, esse evangelho foi revelado para nós, e hoje podemos compreender essas palavras. Por invocar o nome do Senhor fomos introduzidos no fluir do Espírito da realidade, enfatizado por João em seus escritos (14:17; 15:26; 16:13).
Pelo fato de somente João ter descrito alguns fatos que não constavam nos outros evangelhos, por muito tempo os estudiosos da Bíblia não deram a devida atenção aos seus registros. Pela misericórdia de Deus, esse evangelho foi revelado para nós, e hoje podemos compreender essas palavras. Por invocar o nome do Senhor fomos introduzidos no fluir do Espírito da realidade, enfatizado por João em seus escritos (14:17; 15:26; 16:13).
11 maio, 2012
REFLETINDO...
Salvos pela vida de Deus para suprir vida a todos.
Se nós, quando inimigos, fomos
reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já
reconciliados, seremos salvos pela sua vida (Rm 5:10)
Lc 9:23
Embora o caminho para a
árvore da vida nos tenha sido restaurado, muitas vezes ainda voltamos a nos
alimentar da árvore do conhecimento do bem e do mal. Por isso precisamos do
evangelho do reino, pois, ainda que o problema dos nossos pecados tenha sido
resolvido, muitas vezes nos deixamos influenciar pela vida da alma. Não é sem
razão que o Senhor Jesus disse para quem desejava segui-Lo: “A si mesmo se
negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me” (Lc 9:23).
Precisamos do evangelho do
reino, o evangelho da vida, a fim de termos parte no reino dos céus. Já
recuperamos a glória de Deus e fomos reconciliados com Ele. Agora devemos comer
do fruto da árvore da vida, e não mais da árvore do conhecimento. Aqueles que
invocam o nome do Senhor com realidade comem da árvore da vida e se tornam
capazes de negar a si mesmos, vivendo segundo o Espírito e fluindo vida para
outras pessoas.
Além disso, à medida que a
vida de Deus cresce em nós, somos tomados por um forte desejo de suprir essa
vida para todos os que nos cercam. Não conseguimos contê-la somente em nossas
reuniões ou em nosso viver particular. Temos o encargo de, no espírito, levar
esse evangelho para todos os lugares aonde vamos, para que as pessoas sejam
salvas e ganhem vida.
10 maio, 2012
As consequências da desobediência de Adão e Eva e o caminho para obter a salvação.
Portanto, assim como por um só
homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, morte, assim também a morte
passou a todos os homens, porque todos pecaram (Rm 5:12). Todo aquele que
invocar o nome do Senhor será salvo (Rm 10:13)
Gn 3:24; 4:26; Is 12:3-4; Rm
5:17-19; Ap 22:14
Ao criar o homem, Deus
desejava que ele comesse da árvore da vida, para que recebesse a vida divina e
vivesse eternamente. Satanás, porém, que é o príncipe deste mundo, veio fazer
uma obra de destruição no homem. Em sua sagacidade, ele manipulou a emoção da
mulher, levando-a a comer da árvore que lhe traria morte. Devemos vigiar para
que nossas emoções nunca deem a Satanás oportunidade de nos levar a desobedecer
a Deus, danificando-nos para Seu propósito.
Romanos 5:12 diz: “Por um só
homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte
passou a todos os homens, porque todos pecaram”. O versículo 19 continua
dizendo: “Por meio da desobediência de um só homem, muitos se tornaram
pecadores”.
Por causa da desobediência de
Adão e Eva, o pecado entrou, e com ele a morte. Por essa razão, eles foram
expulsos do jardim do Éden e impedidos de comer da árvore da vida. Fora daquela
esfera, passaram a experimentar as consequências da desobediência. O caminho
para o jardim do Éden foi barrado por querubins e uma espada que se revolvia (Gn
3:24). Os querubins representam a glória de Deus, a espada representa a justiça,
e o fogo que se revolvia representa a santidade. Sem a justiça, a santidade e a
glória de Deus, Adão e Eva não mais conseguiam atender a tripla exigência de
Deus para que o homem tivesse acesso novamente à árvore da vida e cumprisse Seu
plano de sujeitar e dominar a terra (Gn 1:28).
Felizmente, em certo momento
Adão e Eva começaram a invocar o nome do SENHOR, buscando Sua presença (4:26).
Assim puderam experimentar o consolo da salvação de Deus. Ao invocarmos o nome
do Senhor Jesus, essa salvação também nos alcança e nos qualifica a comer da
árvore da vida novamente (Is 12:3-4; Ap 22:14).
No passado enfatizávamos oito
itens que aconteceram conosco ao sermos salvos e que estão relacionados ao
evangelho da graça. Primeiro, fomos iluminados e, então, confessamos nossos
pecados. Depois recebemos o perdão, e o registro dos nossos pecados foi
cancelado pelo sangue de Cristo. Agora não estamos presos aos nossos pecados,
pois o Senhor nos justificou e santificou. Por fim, fomos reconciliados com Deus
e ganhamos Sua vida.
O mais importante, porém, é
atentarmos para a revelação essencial que o Senhor nos deu, que é acessível e
simples. Basta fazer como Adão e Eva, que invocaram o nome do SENHOR, e
receberam a salvação. Lembremos que “todo aquele que invocar o nome do Senhor
será salvo” (Rm 10:13). Se continuamente invocarmos o nome do Senhor Jesus,
certamente o nível da vida vai aumentar em nós.
Visto isto, agora precisamos
avançar para a próxima etapa, que é o evangelho do reino.
09 maio, 2012
REFLETINDO...
Criados para receber o plano, o prazer e a vontade de Deus.
Quem, pois, conheceu a mente
do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que
lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas
as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém! (Rm 11:34,
36)
Ef 1:9, 11; 1 Ts 5:23; Hb
10:22
Deus deseja entregar o
governo do mundo vindouro ao homem regenerado e restaurado. Ele formou o homem
do pó da terra, lhe soprou nas narinas o fôlego da vida, o espírito humano, e o
homem tornou-se uma alma vivente (Gn 2:7; Zc 12:1). Assim, Deus criou as três
partes do homem: corpo, alma e espírito (1 Ts 5:23). A alma humana também possui
três partes: a mente, vontade e emoção, as quais foram criadas para serem
preenchidas pelo próprio Deus.
A personalidade do homem
(planos, alegrias e desejos) está situada em sua alma. Deus o criou assim para
que pudesse habitar no homem, capacitando-o para governar o mundo com
Ele.
Em Efésios 1:11 vemos que Deus
nos predestinou segundo o propósito Daquele que faz todas as coisas conforme o
conselho de Sua vontade. Tanto a palavra “propósito” quanto a palavra “conselho”
indicam que Deus tem um plano e que a mente humana deve ser usada para
compreender esse plano divino, a economia de Deus. No versículo 5 do mesmo
capítulo, identificamos o bom prazer de Deus, o qual corresponde à emoção do
homem. O versículo 9 mostra que Deus deseja nos revelar o mistério da Sua
vontade, por isso nossa vontade deve cooperar com a Dele. Logo, entendemos que o
homem foi criado para que pudesse receber em sua alma o plano, o prazer e a
vontade de Deus.
Deus criou também a
consciência do homem, que é uma parte do seu espírito humano. A consciência foi
criada para governar as três partes de sua alma. A Bíblia mostra que a
consciência do homem tem uma estreita ligação com as três partes da alma,
formando o coração (Mt 9:4; 13:15; Mc 2:6; Lc 1:51; Jo 14:1; 16:22; Hb 4:12;
10:22; 1 Jo 3:20).
Infelizmente, o homem não
exercitou sua consciência para obedecer a Deus. Tampouco comeu da árvore da
vida, mas, enganado pela serpente, comeu da árvore do conhecimento do bem e do
mal, que produz morte. Amanhã veremos as consequências e danos causados ao homem
por causa dessa desobediência e o caminho para ter acesso novamente à árvore da
vida.
08 maio, 2012
O modelo deixado pelo Senhor Jesus.
“Tende em vós o mesmo
sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de
Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se
esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens” (Fp
2:5-7)
Mc 10:45; Rm 12:3; Fp 2:5-11
Lúcifer
era um dos três principais arcanjos, porém, por causa de seu orgulho, veio a
ambição, e, por causa dela, ele não mais estava satisfeito com a honrosa posição
que Deus já havia lhe dado.
Ele admirava tudo o que fazia,
esquecendo-se de que sua capacidade vinha de Deus e tudo o que realizava era
resultado dos dons concedidos a ele pelo SENHOR. Conforme os versículos 13 e14
de Isaías 14, Lúcifer desejava exaltar seu próprio trono, seu governo, acima das
estrelas de Deus, a ponto de ser semelhante ao Altíssimo. Ele se exaltou, e Deus
o lançou do terceiro céu para a terra (vs. 12, 15).
É necessário que percebamos
que primeiramente Lúcifer falhou em sua própria alma, em seu coração. Após ser
lançado por terra, esse arcanjo tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e
usurpou a terra. O próprio Senhor Jesus chamou Satanás de "o príncipe deste
mundo" (Jo 16:11).
Louvamos o Senhor pelo modelo
que nos deixou (Fp 2:6). O Senhor Jesus era o próprio Deus, o Verbo de Deus, mas
reconhecia Sua posição como Filho. Ele foi submisso a Deus Pai, porque procedia
Dele. Ele recebeu autoridade do Pai para fazer todas as coisas. Contudo,
diferentemente de Lúcifer, o Senhor Jesus sabia de quem recebera Sua capacidade,
sujeitando-se em todas as coisas à vontade do Pai. Ele a Si mesmo se esvaziou,
assumindo a forma de servo de Deus e dos homens (Mc 10:45). Ele se humilhou a
ponto de suportar não somente uma simples morte, mas a morte de cruz (Fp 2:8).
Se seguirmos Seu exemplo, jamais iremos pensar de nós mesmos além do que convém
(Rm 12:3), evitando, assim, o orgulho e a ambição.
O Senhor Jesus é o nosso
modelo. Ele tinha uma posição elevada, mas se humilhou. Por isso Deus o exaltou
sobremaneira e Lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de
Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua
confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai (Fp 2:8-11).
Aleluia!É
necessário que percebamos que primeiramente Lúcifer falhou em sua própria alma,
em seu coração. Após ser lançado por terra, esse arcanjo tornou-se Satanás, o
adversário de Deus, e usurpou a terra. O próprio Senhor Jesus chamou Satanás de
“o príncipe deste mundo” (Jo 16:11).
Reconhecer que a nossa suficiência vem de Deus.
“Não que, por nós mesmos,
sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário,
a nossa suficiência vem de Deus” (2 Co 3:5)
Ez 28:12-18; Is 14:12-15; 2 Co
11:14; Ef 1:18
De acordo com o encargo
da semana passada, Deus resgatou o homem para Si por meio da obra redentora de
Cristo. Assim, o homem foi trazido de volta a Deus e tornou-se apto a cumprir
Sua vontade. Em Hebreus 2:5-8 lemos: “Pois não foi a anjos que sujeitou o mundo
que há de vir, sobre o qual estamos falando; [...] Fizeste-o, por um pouco,
menor que os anjos, de glória e de honra o coroaste e o constituíste sobre as
obras das tuas mãos. Todas as coisas sujeitaste debaixo dos seus
pés”.
O objetivo de Deus ao criar o
homem era levá-lo a governar o mundo e trazer Seu reino à terra. O Senhor tem
nos despertado para propagar essa revelação àqueles que não a conhecem. Através
desses versículos, percebemos que Deus não entregará aos anjos o governo do
mundo vindouro, mas ao homem coroado de glória e de honra. Todavia, para cumprir
essa comissão, o homem precisa ser preparado.
Se alguns de nós não temos
entendimento acerca dessas coisas, precisamos orar ao Senhor para que ilumine os
olhos do nosso coração a fim de sabermos qual é a esperança do nosso chamamento
(Ef 1:18). Então seremos renovados em nosso entendimento quanto à comissão de
Deus para nós, homens.
Vimos que o mundo de outrora
estava sob o governo dos anjos. O capítulo 28 de Ezequiel se refere a Lúcifer e
mostra que Deus o ornamentou com muitas pedras preciosas. Estas pedras
representam sua capacidade e também os dons concedidos por Deus a fim de que ele
governasse a primeira criação (v. 13). Além disso, Lúcifer foi ungido querubim
da guarda (v. 14) e era perfeito em todos os seus caminhos (v. 15).
Isaias 14 descreve Lúcifer
como a estrela da manhã (v. 12). Embora fosse um anjo de luz perfeito, havia em
seu coração uma intenção impura: “Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu;
acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me
assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e
serei semelhante ao Altíssimo” (vs. 13-14). O seu interior se encheu de
violência, seu coração se elevou e pela multiplicação de suas iniquidades e
injustiça de seu comércio profanou o santuário de Deus (Ez 28:16-18).
Essa é uma importante lição
para a qual devemos atentar. Nossas habilidades naturais são dons concedidos por
Deus. Jamais devemos nos orgulhar, achando que somos autossuficientes. Tudo o
que temos e somos, recebemos do Senhor, e a Ele devemos nossa eterna gratidão.
Não devemos nos ensoberbecer quando temos sucesso, mas reconhecer que pela graça
divina recebemos capacidade e sabedoria. Lúcifer passou a acreditar que sua
capacidade provinha de si mesmo, exaltando seu ego, sua capacidade natural e
suas opiniões.
Portanto, se Deus nos deu
capacidades, não nos deixemos ser tomados pelo orgulho. Se formos influenciados
por nossa alma, fatalmente iremos nos orgulhar, ambicionando posição, honras e
glória devidas somente ao Senhor.
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