12 julho, 2012
Os empecilhos para o crescimento da vida.
O que foi semeado em boa terra
é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta
e a trinta por um (Mt 13:23)
Mt 13:19-23
Em Mateus 13:4 o Senhor
abordou o primeiro tipo de solo onde as sementes foram lançadas: à beira do
caminho. Esse solo é muito compactado, uma vez que pessoas trafegam sobre ele,
por isso a semente não consegue penetrar na terra. Essa é a descrição de um
coração endurecido pelos muitos pensamentos e conceitos já sedimentados na
mente. Então as aves, que nesse contexto tipificam o maligno, vêm e arrebatam a
semente (Ef 4:17-19).
Em Mateus 13:5 é descrito o
segundo tipo de solo, que é o solo rochoso, onde há pouca terra. Para o
desenvolvimento de uma planta é preciso haver certa quantidade de terra. Todavia
esse solo não permite que a planta aprofunde as raízes, tampouco é capaz de
reter água suficiente para supri-la, visto que as rochas não absorvem a água.
Logo, ainda que a semente germine, a planta não poderá se desenvolver, e o sol a
queimará (v. 6).
As referidas rochas desse tipo
de solo representam tudo o que nos impede de nos aprofundarmos na Palavra.
Assim, por causa de perseguições ou angústias, logo nos escandalizamos e
deixamos de seguir o Senhor com alegria (vs. 20-21). Precisamos clamar ao Senhor
que ilumine nosso coração, a fim de identificarmos quais são essas pedras, pois
podem ser os traços de nosso ego ou as fortalezas da nossa mente que impedem
nosso crescimento de vida, fazendo-nos tropeçar e desfalecer diante das
dificuldades e perseguições por causa da Palavra.
Quanto ao terceiro tipo de
solo, a terra é fértil e permite o crescimento da planta. Porém espinhos crescem
ao seu redor e a sufocam, impedindo que frutifique (v. 7). Nesse solo a vida da
semente consegue se desenvolver até certo ponto, mas não consegue produzir
frutos e se multiplicar. Isso acontece com alguns irmãos que possuem certo
crescimento de vida, contudo permanecem infrutíferos. Eles são sufocados pelos
cuidados do mundo e pela fascinação das riquezas (v. 22), que são os espinhos,
bloqueando a luz divina, essencial para a produção dos frutos.
O último tipo de solo é a boa
terra (v. 23). Este representa um coração adequado, que foi trabalhado pelo
Senhor. Nesse solo a semente consegue penetrar. Além disso, por ser arejada e
sem rochas, a água pode ser absorvida, fornecendo suprimento adequado para a
planta. Também os espinhos são retirados e queimados, permitindo que a luz solar
a alcance. Amanhã veremos que todos podemos nos tornar uma boa terra, mas para
isso precisamos lidar com cada um desses problemas.
Um coração adequado para o crescimento da semente.
Fostes regenerados não de
semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual
vive e é permanente (1 Pe 2:23).
Ora, o homem natural não aceita as coisas do
Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se
discernem espiritualmente (1 Co 2:14)
Mt 13:16; 16:24; 1 Tm 4:6; Jo
6:63
Como já enfatizamos,
para seguirmos o Senhor precisamos negar a nós mesmos e tomar a cruz (Mt 16:24).
Ante a infinidade das riquezas de Sua Palavra, precisamos sempre buscar mais
revelações, a fim de sermos renovados em nossa visão, jamais supondo que sabemos
tudo. Ao fazermos isso, nos tornamos capazes de compreender os mistérios do
reino dos céus e de receber mais da vida de Deus. À medida que seguimos o
Senhor, também somos, pouco a pouco, aperfeiçoados. Dessa maneira podemos ser
enviados para realizar a obra do ministério, pregando o evangelho do reino por
toda terra habitada.
Ontem vimos o que impede as
pessoas de compreender a Palavra de Deus: o coração insensível. Isso está
relacionado com nossa vida da alma. Um coração insensível é um coração anímico,
cheio de si mesmo, que, apesar de ouvir as palavras do Senhor, não as aceita,
tampouco as compreende (1 Co 2:14).
Todavia Mateus 13:16 diz:
“Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque veem; e os vossos ouvidos,
porque ouvem”. Era como se o Senhor dissesse: “Vocês são bemaventurados, pois,
por estarem na minha presença, por Me seguirem, podem ouvir as Minhas palavras e
compreendê-las”. Hoje o Senhor também nos tem revelado essas coisas
por intermédio do Espírito (1 Co 2:10). Aleluia! Louvado seja o Senhor, pois nossos olhos e ouvidos foram abertos.
por intermédio do Espírito (1 Co 2:10). Aleluia! Louvado seja o Senhor, pois nossos olhos e ouvidos foram abertos.
A seguir o Senhor passou a
explicar, revelar, os mistérios do reino dos céus. A Palavra do Senhor é a
semente do reino, incorruptível, santa e cheia de vida. Nosso coração, porém,
que é o solo onde essa Palavra é semeada, precisa ser trabalhado para se tornar
uma terra adequada.
Na parábola do semeador o
Senhor Jesus descreve três tipos de solo, ilustrando os diferentes problemas que
são impedimentos para o crescimento e frutificação da palavra de Deus no coração
do homem. Nessa parábola, Ele também apresenta o solo apropriado para que a
semente cresça e frutifique. Amanhã abordaremos esses tipos de solo.
Louvamos o Senhor, pois
independentemente dos problemas existentes em nosso coração, Ele escolheu
“semear” a Si mesmo dentro de nós através da Sua Palavra. Além disso, hoje temos
a vida de Deus, que pode operar interiormente em nosso coração, transformando-o
em uma boa terra.
radioarvoredavida.net
10 julho, 2012
Refletindo...
O obreiro e a Fé | |
Essa questão de finanças tem resultados importantíssimos, portanto iremos devotar algum tempo a ela. Em graça, Deus é o mais grandioso poder, mas, no mundo, Mamom é o maior. Se os servos de Deus não resolverem a questão das finanças claramente, acabarão por deixar inúmeras outras questões não resolvidas também. Uma vez que o problema financeiro é resolvido, é espantoso como tantos outros automaticamente o são. A atitude dos obreiros cristãos para com as questões financeiras será boa indicação de eles terem ou não sido comissionados por Deus. Se a obra é de Deus, será espiritual; e se é espiritual, o modo de supri-la é espiritual. Se a provisão não está no plano espiritual, a obra em si rapidamente cairá no plano do negócio secular. Se a espiritualidade não caracterizar o lado financeiro da obra, a espiritualidade dos demais departamentos da obra não passa de teoria. Não há nenhum aspecto da obra que toque os assuntos práticos tão verdadeiramente quanto o financeiro. Você pode ser teórico em qualquer outro departamento, mas nesse não.
Os apóstolos de hoje, assim como os dos primórdios, não devem considerar nenhum homem como seu empregador, mas devem confiar que quem os enviou irá arcar com tudo o que envolve a execução da Sua vontade, em questões temporais bem como espirituais. Se um homem pode confiar em Deus, que saia e trabalhe para Ele; se não, que fique em casa, pois falta-lhe a primeira qualificação para obra. Há uma ideia prevalecente de que se um obreiro tem renda fixa ele pode ter mais horas vagas para a obra, e consequentemente fazê-la melhor. Contudo, de fato, na obra espiritual há a necessidade de renda não-fixa, pois isso necessita de comunhão íntima com Deus, clara revelação constante da Sua vontade e sustento divino direto. Total dependência de Deus é necessária se a obra for de acordo com a Sua vontade; portanto, Deus deseja que seus obreiros recorram somente a Ele para obter provisão financeira e assim não façam outra coisa a não ser andar em íntima comunhão com Ele e aprender a confiar Nele continuamente. Renda fixa não estimula a confiança em Deus e a comunhão com Ele; mas a total dependência Dele para satisfazer as necessidades, sim. Quanto mais incerto for o viver de um obreiro, mais ele recorrerá a Deus; e quanto mais for cultivada uma atitude de dependência de Deus, mais espiritual será a obra. Portanto, está claro que a natureza da obra e a fonte da sua provisão estão intimamente relacionadas. Se um obreiro recebe salário definido do homem, a obra produzida jamais pode ser puramente divina. A primeira questão que deve enfrentar todo o que crê ser de fato chamado por Deus é a questão financeira. Se não pode depender apenas do Senhor para prover todas as necessidades diárias, ele não é qualificado a engajar-se na Sua obra, pois se o obreiro não é financeiramente independente dos homens, a obra tampouco pode ser independente dos homens. Se ele não pode confiar em Deus para obter provisão dos fundos necessários, será que pode confiar Nele em todos os problemas e dificuldades da obra? Permita-me aconselhar todos os que não estão preparados para andar pela fé que continuem seus deveres seculares e não se engajem no serviço espiritual. Todo obreiro de Deus deve ser capaz de confiar Nele.
Fonte: A vida cristã normal da igreja – Watcham Nee
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Refletindo...
Andando sem tropeçar | |
Ele não permitirá que os teus pés vacilem. Salmos 121.3
Se o Senhor não permitirá isto, nem homens, nem demônios podem fazê-lo acontecer. Quão intensamente eles se regozijariam, se pudessem nos causar uma queda desastrosa, mover-nos de nossa posição e enterrar-nos sem deixarmos recordação! Eles seriam capazes de fazer tais coisas, para contentar seu próprio coração, se não houvesse apenas um obstáculo: o Senhor não permitirá. E, se Ele não o permitirá, nós não tropeçaremos. O caminho da vida é semelhante a viajar pelos Alpes. Caminhando pelas veredas das montanhas, uma pessoa está constantemente exposta aos deslizes de seus pés. Onde o caminho é mais elevado, a cabeça mostra-se propensa a sentir tonturas, e, deste modo, os pés logo escorregam. Existem lugares lisos como o vidro, e outros que são bastante ásperos, com muitas pedras soltas. Em qualquer desses lugares, uma queda é difícil de ser evitada. Aquele que, durante toda a sua vida, é capacitado a preservar-se de pé e a andar sem tropeços tem muitas razões para ser grato a Deus. Nenhum filho de Deus permaneceria de pé, por um momento sequer, diante de abismos, armadilhas, fraquezas físicas e inimigos sutis, se não fosse por causa do fiel amor de Deus, que não permitirá que os pés de seus filhos vacilem. Estou em pé, rodeado de armadilhas, Por tua mão sustentado e guardado. Tua mão invisível ainda me susterá E ao teu monte santo me levará.
C.H.Spurgeon
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Os requisitos para compreensão da Palavra.
Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque veem; e os vossos ouvidos, porque ouvem. Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não ouviram (Mt 13:16-17)
Mt 5:3, 8; 2 Co 3:6
Uma vez que fomos comissionados por Deus para ser Seus semeadores, precisamos atentar para as palavras do Senhor em Mateus 13. O Senhor Jesus apresenta a parábola do semeador, a fim de ilustrar os diversos tipos de corações que ouviam as palavras do reino.
Naquela ocasião havia muitas pessoas presentes, e o Senhor Jesus passou a falar-lhes por parábolas. Embora as pessoas O ouvissem, não conseguiam compreender Suas palavras. Até mesmo Seus discípulos não conseguiam compreendê-Lo, mas a estes o Senhor explicava o sentido das parábolas.
Mateus 13:10-11 descreve: “Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido”. Somente os discípulos puderam compreender as parábolas, pois o próprio Senhor lhes revelava o significado daquelas palavras. Logo adiante acrescentou: “Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não veem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem” (v. 13).
Não basta apenas ouvirmos a palavra do Senhor, precisamos da revelação contida em tais palavras. Muitos ouviam as parábolas, mas somente os discípulos recebiam a revelação. Isso nos mostra que somente aqueles que verdadeiramente seguem o Senhor, que estão no espírito, são capazes de compreender Suas palavras. Quando voltamos nosso coração ao Senhor, Ele mesmo remove o véu que nos impede de compreender Sua vontade (2 Co 3:16).
No versículo 15 o Senhor explica por qual motivo a grande multidão que O seguia não compreendia o Seu modo de falar: “Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados”. A palavra endurecido significa insensível.
Um coração insensível é incapaz de entender a palavra do Senhor. Consequentemente, não consegue se converter ao Senhor e receber Sua cura. Quando, porém, nos esvaziamos de nossos conceitos em nosso espírito, somos bem-aventurados (Mt 5:3) e permitimos que Ele purifique nosso coração para vermos a Deus (v. 8).
Que o Senhor nos dê um coração simples, tirando dele toda insensibilidade. Que possamos permitir Seu trabalhar em nós para que nosso coração seja como uma boa terra, a fim de produzir muitos frutos.
08 julho, 2012
Pregar o evangelho do reino é uma comissão especial.
À medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus (Mt 10:7)
Mt 3:2; 4:17
Em mensagens anteriores vimos que o Evangelho de Mateus apresenta pelo menos três ocasiões em que é enfatizado que o reino dos céus está próximo (Mt 3:2; 4:17; 10:7). Em cada um desses momentos, vemos que a vinda do reino está associada ao arrependimento e à pregação do evangelho. Por isso, quando lemos “arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”, precisamos experimentar a realidade dessas palavras.
Pela misericórdia de Deus o evangelho do reino nos alcançou, trazendo-nos a revelação da necessidade de crescermos em vida. À medida que a vida de Deus cresce em nós, somos capacitados a perceber quando nossa natureza anímica se manifesta. Quanto mais recebemos a luz divina, mais somos conduzidos ao arrependimento e, por fim, nos deixamos ser purificados pelo fogo do Espírito.
Por isso buscamos viver no espírito, invocando o nome do Senhor e negando a nós mesmos. O resultado dessas práticas é um viver segundo a vontade de Deus, que nos prepara para o dia em que o reino dos céus irá se manifestar.
O Senhor também deseja nos enviar para pregar o evangelho do reino a todas as pessoas. Muitos cristãos conhecem somente o evangelho da graça, isto é, o que Cristo fez por eles na cruz. Cabe, portanto, àqueles que já tiveram a revelação do evangelho do reino essa comissão especial de anunciar a todos os homens que o reino está próximo.
Nesta semana veremos que, por um lado, Deus está trabalhando em nosso coração a fim de torná-lo uma boa terra. Por outro lado, Ele deseja que sejamos Seus semeadores. A Palavra de Deus nos mostra que a pregação do evangelho do reino, o evangelho da vida, é uma semente que devemos semear. Que o Senhor nos dispense mais de Sua graça e nos
aperfeiçoe nesse encargo de levar e semear a vida divina a todos. Amém!
aperfeiçoe nesse encargo de levar e semear a vida divina a todos. Amém!
SEPARADOS PARA O EVANGELHO DE DEUS Mensagem 01 – O Evangelho, o Reino e a Vontade de Deus Rm 1:1-7
I. ENVOLVER-SE COM A CONQUISTA DA TERRA:
A. O evangelho de Deus é para o reino de Deus e este é para fazer a vontade de Deus: estamos em uma grande batalha a fim de trazer o reino Dele para esta terra. Muitas são as coisas que nos distraem. A meta de Deus é trazer o Seu reino para essa terra. Pois ela foi usurpada pelo inimigo de Deus.
B. Em casos de guerra e que estamos e ambiente do adversário, precisamos estar alertas. Quando houve a colisão dos aviões com as torres gêmeas (NY), o consulado americano em São Paulo ficou em estado de alerta e negou visto mesmo para uma pessoa que se parecia com um árabe. Hoje, em nossa experiência, não é diferente. Precisamos estar em estado de alerta para ouvir as orientações do Senhor acerca de Seu reino.
C. “O único Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada” (Is 45:18): a atenção que Deus deu à terra neste caso é um sinal de que algo aconteceu com ela. Na verdade ela fora usurpada por Satanás, que hoje a tem em suas mãos (Lc 4:5-6).
D. Logo depois de Deus criar o homem, Sua intenção era usá-lo para governar sobre a terra (Gn 1:28). Após gerar e encher a terra, esse homem também tinha a incumbência de sujeitá-la. Para isso Deus não colocou o homem em uma sala de aula, mas diante da árvore da vida para alimentar-se. Dessa maneira o homem cumpriria a vontade de Deus. Entretanto, não foi o que aconteceu. O homem comeu da árvore do conhecimento e obteve além do pecado e da morte, esperteza e conhecimento, que os fizeram ter a cara de Satanás, pois o saber ensoberbece (1 Co 8:1b).
E. A fim de não tomar a Palavra de Deus como conhecimento, podemos tomá-La como vida, exercitando o espírito: invocando o Senhor, orando lendo a Palavra, cantando e falando os hinos, ruminando a Palavra e profetizando-a.
II. O FIM DO CAOS É RESULTADO DA PREGAÇÃO DO EVANGELHO DO REINO:
A. Houve seis mil anos de distração. Já se passaram mais de seis mil anos e ainda o plano de Deus não se cumpriu plenamente. Isso porque o homem ao longo de sua história se distraiu com muitas coisas. Certa vez um irmão nos visitou e observando nosso viver disse: “Do jeito que vocês vivem, parece que o Senhor voltará daqui há 500 anos”. Logo, nosso viver precisa apontar para uma meta – trazer o Senhor de volta.
B. O fim virá quando for pregado o evangelho do reino (Mt 24:14). A questão é se queremos participar disso. O Senhor já deu a ordem, porque toda autoridade já lhe foi dada (28:18-19). Durante quarenta dias o Senhor falou acerca do reino que inclui negar a vida da alma (At 1:3). Essa foi uma conferência de quarenta dias. Logo depois os discípulos perguntaram ao Senhor: “Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel?” (v. 6). A mente deles estava no reino de Israel. Mas o Senhor lhes trouxe para o Seu encargo: “Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (v. 8).
C. Por assistir o “Apito Final”, corremos o risco de perder a última trombeta (Ap 11:15). Quando for soada essa última trombeta, toda a usurpação terá tido um fim. O caos terá seu término, não ouviremos mais sobre queda de aviões.
III. O ARREPENDIMENTO, O NOVO NASCIMENTO E A VIDA DA IGREJA SÃO PARA O REINO:
A. Como o mundo é um caos, o Senhor Jesus iniciou a Sua pregação falando o seguinte: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mt 4:17). Para que o quadro dessa terra mude, precisamos de uma mudança de mente. Um exemplo de alguém que não se arrependeu foi Caim. Ao invés de se arrepender, ficou bicudo, isto é, ele se blindou à luz de Deus.
,B. Davi foi um exemplo de alguém que se arrependeu (2 Sm 12:1-13). V. 5 até esse momento essa é a reação de alguém que ouve a palavra para os outros. V. 6-8 o que mais nós precisamos? Jovens, o que mais vocês precisam? Mas a reação de Davi foi (v. 13).
C. Entrar no reino não é uma questão não cometer erros, mas se nos arrependemos. Assim, o arrependimento é para o reino.
D. O novo nascimento é para o reino. Nicodemos chegou no topo da ética e moral. Mas o Senhor lhe disse que ele precisava nascer de novo para ver e entrar no reino de Deus (Jo 3:3, 6).
E. A vida da igreja é o reino. Nesse lugar há justiça, isto é, o lugar que o Senhor determinou; é um lugar de paz e não de ansiedade; é um lugar alegria e não de tristeza. Um irmão taxista testemunhou que um cliente entrou em seu veículo enquanto lia a Bíblia. O cliente, então, disse-lhe: Que paz! Agora, no seu quarto as pessoas podem dizer: Que paz?
IV. DE PECADORES A FILHOS DE DEUS E DE FILHOS DE DEUS A CO-HERDEIROS COM CRISTO:
A. O evangelho é o Senhor Jesus (Rm 1:4-5). Quando nascemos, tornamo-nos pecadores, filhos da ira e andávamos nas trevas (Ef 2:3). Mas o evangelho nos alcançou e nos transformou em filhos de Deus. Ele nos transportou para o reino do Filho do Seu amor (Cl 1:13). Agora, por meio do evangelho do reino, Ele deseja nos transformar em co-herdeiros com Cristo (Rm 8:17).
,B. A característica de um filho que cresce é o discernimento. Um menino considera igual todas as coisas (Ef 4:14). Esse menino é levado para todo lado, embalado pelos ventos de doutrina. Um herdeiro, no entanto, não é assim. Ele sabe que direção tomar – o reino. Essa é a vantagem de alguém que percebe a necessidade de receber o evangelho do reino. Muitos jovens, por outro lado, pagaram preço para estar na conferência de jovens.
V. SANTIFICAR O NOME, TRAZER O REINO E FAZER A VONTADE DE DEUS:
A. A oração do Senhor (Mt 6:9-10). Como tem sido nossa oração e nossa lista de prioridades? O Senhor, o Filho de Deus, orou assim: 1) santificado seja o Teu nome: qual tem sido o nome mais chamado por nós? Os irmãos da Baixada Santista chegam trinta minutos mais cedo somente para invocar o nome do Senhor nesse período; a partir dessa experiência, jovens tem sido libertos das drogas e outros passaram a amar seus pais.
B. Ninrode e sua torre em Babel. A finalidade dessa torre era para tornar célebre o nome do homem. Esse era o princípio de seu reino. Nós precisamos checar qual nome mais sai de nossa boca.
C. Invocar o nome do Senhor significa admitir quem é que manda (Lc 6:46). Quando invocamos “Senhor!” significa que somos servos e filhos. Em certa ocasião um irmão, pai de família, chegou estressado em casa e depois de discutir com a esposa disse enraivecido: Quem manda nesta casa sou eu! Sua filha de cinco anos, entretanto, cutucou seu pai e disse-lhe: Pai, quem manda nesta casa é o Senhor Jesus.
D. O céu faz a vontade do Senhor porque os seres viventes não têm descanso (Ap 4:8). O nosso problema é que costumamos dar descanso para nosso espírito. Pelo contrário, devemos manter nosso espírito exercitado mesmo nas férias, dizendo: Amém! Aleluia!
E. Que a extensão do domínio do Senhor alcance nós e nossos planos (Sl 103:19). A escolha da profissão, do cônjuge e lugar para morar sejam resultados de ter tocado na vontade de Deus.
VI. FAZER A VONTADE DO PAI:
A. A falta de frutos compromete o reino (Mt 21:42-43). Não podemos ser mais os mesmos (Rm 10:16-21). O Senhor quer ver frutos em nós. Israel falhou nisso e o Senhor lhes cortou da oliveira (11:17-22). Embora já tenha se passado mais de dois mil anos de história da igreja, e até o momento o Senhor não veio. Se formos sábios, veremos que ao longo da história as pessoas se ensoberbeceram por terem alcançado um certo nível de conhecimento.
B. Desfrutar da seiva por exercitar o espírito. Nós precisamos ser mantidos na simplicidade, invocando o Senhor mais. Pois o frescor está na seiva que é nova. Assim nos tornaremos alguém que promove as coisas espirituais.
C. Faça-se a Tua vontade. Precisamos orar ao Senhor para que Ele faça a vontade Dele em nossa vida. Seja na questão acadêmica ou profissional. O Senhor Jesus é o nosso exemplo (Jo 6:38-40). Ele mesmo tendo descido do céu, Ele fez a vontade do Pai. Em sua oração antes de ser crucificado, vemos que a vontade do Pai prevalecia em suas palavras, isto é, não dever ser como o Senhor queria, mas como o Pai queria (Mt 26:39).
D. Achei a Davi. Deus é um Deus que procura. Ele procurou a ovelha perdida e a drácma. Ele não se cansou de procurar. Se Deus fez isso com Davi, encontrando-o, nós também temos esperança. Embora tenhamos nossa própria vontade, abrimos mão dela por causa do reino.
E. É hora de nós acordarmos: Rm 13:11-12: “E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz”. É o momento de nos levantarmos para lutar pelos interesses de Deus.
Conferência de Jovens - 2º Período - Julho 2009
Ministrada na Estância Árvore da Vida, Sumaré – SP, no período de 16 a 19/07/09.
A. O evangelho de Deus é para o reino de Deus e este é para fazer a vontade de Deus: estamos em uma grande batalha a fim de trazer o reino Dele para esta terra. Muitas são as coisas que nos distraem. A meta de Deus é trazer o Seu reino para essa terra. Pois ela foi usurpada pelo inimigo de Deus.
B. Em casos de guerra e que estamos e ambiente do adversário, precisamos estar alertas. Quando houve a colisão dos aviões com as torres gêmeas (NY), o consulado americano em São Paulo ficou em estado de alerta e negou visto mesmo para uma pessoa que se parecia com um árabe. Hoje, em nossa experiência, não é diferente. Precisamos estar em estado de alerta para ouvir as orientações do Senhor acerca de Seu reino.
C. “O único Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada” (Is 45:18): a atenção que Deus deu à terra neste caso é um sinal de que algo aconteceu com ela. Na verdade ela fora usurpada por Satanás, que hoje a tem em suas mãos (Lc 4:5-6).
D. Logo depois de Deus criar o homem, Sua intenção era usá-lo para governar sobre a terra (Gn 1:28). Após gerar e encher a terra, esse homem também tinha a incumbência de sujeitá-la. Para isso Deus não colocou o homem em uma sala de aula, mas diante da árvore da vida para alimentar-se. Dessa maneira o homem cumpriria a vontade de Deus. Entretanto, não foi o que aconteceu. O homem comeu da árvore do conhecimento e obteve além do pecado e da morte, esperteza e conhecimento, que os fizeram ter a cara de Satanás, pois o saber ensoberbece (1 Co 8:1b).
E. A fim de não tomar a Palavra de Deus como conhecimento, podemos tomá-La como vida, exercitando o espírito: invocando o Senhor, orando lendo a Palavra, cantando e falando os hinos, ruminando a Palavra e profetizando-a.
II. O FIM DO CAOS É RESULTADO DA PREGAÇÃO DO EVANGELHO DO REINO:
A. Houve seis mil anos de distração. Já se passaram mais de seis mil anos e ainda o plano de Deus não se cumpriu plenamente. Isso porque o homem ao longo de sua história se distraiu com muitas coisas. Certa vez um irmão nos visitou e observando nosso viver disse: “Do jeito que vocês vivem, parece que o Senhor voltará daqui há 500 anos”. Logo, nosso viver precisa apontar para uma meta – trazer o Senhor de volta.
B. O fim virá quando for pregado o evangelho do reino (Mt 24:14). A questão é se queremos participar disso. O Senhor já deu a ordem, porque toda autoridade já lhe foi dada (28:18-19). Durante quarenta dias o Senhor falou acerca do reino que inclui negar a vida da alma (At 1:3). Essa foi uma conferência de quarenta dias. Logo depois os discípulos perguntaram ao Senhor: “Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel?” (v. 6). A mente deles estava no reino de Israel. Mas o Senhor lhes trouxe para o Seu encargo: “Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (v. 8).
C. Por assistir o “Apito Final”, corremos o risco de perder a última trombeta (Ap 11:15). Quando for soada essa última trombeta, toda a usurpação terá tido um fim. O caos terá seu término, não ouviremos mais sobre queda de aviões.
III. O ARREPENDIMENTO, O NOVO NASCIMENTO E A VIDA DA IGREJA SÃO PARA O REINO:
A. Como o mundo é um caos, o Senhor Jesus iniciou a Sua pregação falando o seguinte: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mt 4:17). Para que o quadro dessa terra mude, precisamos de uma mudança de mente. Um exemplo de alguém que não se arrependeu foi Caim. Ao invés de se arrepender, ficou bicudo, isto é, ele se blindou à luz de Deus.
,B. Davi foi um exemplo de alguém que se arrependeu (2 Sm 12:1-13). V. 5 até esse momento essa é a reação de alguém que ouve a palavra para os outros. V. 6-8 o que mais nós precisamos? Jovens, o que mais vocês precisam? Mas a reação de Davi foi (v. 13).
C. Entrar no reino não é uma questão não cometer erros, mas se nos arrependemos. Assim, o arrependimento é para o reino.
D. O novo nascimento é para o reino. Nicodemos chegou no topo da ética e moral. Mas o Senhor lhe disse que ele precisava nascer de novo para ver e entrar no reino de Deus (Jo 3:3, 6).
E. A vida da igreja é o reino. Nesse lugar há justiça, isto é, o lugar que o Senhor determinou; é um lugar de paz e não de ansiedade; é um lugar alegria e não de tristeza. Um irmão taxista testemunhou que um cliente entrou em seu veículo enquanto lia a Bíblia. O cliente, então, disse-lhe: Que paz! Agora, no seu quarto as pessoas podem dizer: Que paz?
IV. DE PECADORES A FILHOS DE DEUS E DE FILHOS DE DEUS A CO-HERDEIROS COM CRISTO:
A. O evangelho é o Senhor Jesus (Rm 1:4-5). Quando nascemos, tornamo-nos pecadores, filhos da ira e andávamos nas trevas (Ef 2:3). Mas o evangelho nos alcançou e nos transformou em filhos de Deus. Ele nos transportou para o reino do Filho do Seu amor (Cl 1:13). Agora, por meio do evangelho do reino, Ele deseja nos transformar em co-herdeiros com Cristo (Rm 8:17).
,B. A característica de um filho que cresce é o discernimento. Um menino considera igual todas as coisas (Ef 4:14). Esse menino é levado para todo lado, embalado pelos ventos de doutrina. Um herdeiro, no entanto, não é assim. Ele sabe que direção tomar – o reino. Essa é a vantagem de alguém que percebe a necessidade de receber o evangelho do reino. Muitos jovens, por outro lado, pagaram preço para estar na conferência de jovens.
V. SANTIFICAR O NOME, TRAZER O REINO E FAZER A VONTADE DE DEUS:
A. A oração do Senhor (Mt 6:9-10). Como tem sido nossa oração e nossa lista de prioridades? O Senhor, o Filho de Deus, orou assim: 1) santificado seja o Teu nome: qual tem sido o nome mais chamado por nós? Os irmãos da Baixada Santista chegam trinta minutos mais cedo somente para invocar o nome do Senhor nesse período; a partir dessa experiência, jovens tem sido libertos das drogas e outros passaram a amar seus pais.
B. Ninrode e sua torre em Babel. A finalidade dessa torre era para tornar célebre o nome do homem. Esse era o princípio de seu reino. Nós precisamos checar qual nome mais sai de nossa boca.
C. Invocar o nome do Senhor significa admitir quem é que manda (Lc 6:46). Quando invocamos “Senhor!” significa que somos servos e filhos. Em certa ocasião um irmão, pai de família, chegou estressado em casa e depois de discutir com a esposa disse enraivecido: Quem manda nesta casa sou eu! Sua filha de cinco anos, entretanto, cutucou seu pai e disse-lhe: Pai, quem manda nesta casa é o Senhor Jesus.
D. O céu faz a vontade do Senhor porque os seres viventes não têm descanso (Ap 4:8). O nosso problema é que costumamos dar descanso para nosso espírito. Pelo contrário, devemos manter nosso espírito exercitado mesmo nas férias, dizendo: Amém! Aleluia!
E. Que a extensão do domínio do Senhor alcance nós e nossos planos (Sl 103:19). A escolha da profissão, do cônjuge e lugar para morar sejam resultados de ter tocado na vontade de Deus.
VI. FAZER A VONTADE DO PAI:
A. A falta de frutos compromete o reino (Mt 21:42-43). Não podemos ser mais os mesmos (Rm 10:16-21). O Senhor quer ver frutos em nós. Israel falhou nisso e o Senhor lhes cortou da oliveira (11:17-22). Embora já tenha se passado mais de dois mil anos de história da igreja, e até o momento o Senhor não veio. Se formos sábios, veremos que ao longo da história as pessoas se ensoberbeceram por terem alcançado um certo nível de conhecimento.
B. Desfrutar da seiva por exercitar o espírito. Nós precisamos ser mantidos na simplicidade, invocando o Senhor mais. Pois o frescor está na seiva que é nova. Assim nos tornaremos alguém que promove as coisas espirituais.
C. Faça-se a Tua vontade. Precisamos orar ao Senhor para que Ele faça a vontade Dele em nossa vida. Seja na questão acadêmica ou profissional. O Senhor Jesus é o nosso exemplo (Jo 6:38-40). Ele mesmo tendo descido do céu, Ele fez a vontade do Pai. Em sua oração antes de ser crucificado, vemos que a vontade do Pai prevalecia em suas palavras, isto é, não dever ser como o Senhor queria, mas como o Pai queria (Mt 26:39).
D. Achei a Davi. Deus é um Deus que procura. Ele procurou a ovelha perdida e a drácma. Ele não se cansou de procurar. Se Deus fez isso com Davi, encontrando-o, nós também temos esperança. Embora tenhamos nossa própria vontade, abrimos mão dela por causa do reino.
E. É hora de nós acordarmos: Rm 13:11-12: “E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz”. É o momento de nos levantarmos para lutar pelos interesses de Deus.
Conferência de Jovens - 2º Período - Julho 2009
Ministrada na Estância Árvore da Vida, Sumaré – SP, no período de 16 a 19/07/09.
Refletindo...
Deixar de dar a Deus o que Ele exige | |
Deus requer que nos consagremos a Ele absolutamente e exige que Lhe consagremos nossa esposa e nossos filhos. Também requer que Lhe consagremos nossas atividades e todo nosso dinheiro inteiramente a Ele. Todo cristão quer reservar algo para si. Mas queridos irmãos e irmãs, precisamos perceber que no Antigo Testamento havia a ordenança de dar o dízimo, de oferecer a décima parte; mas no Novo Testamento nossa consagração deve ser de dez décimos. Nossa casa, nossa terra, nossa esposa, nossos filhos e inclusive nós mesmos, precisamos ser consagrados a Deus plenamente.
Muitos cristãos temem que Deus lhes traga aflições. Havia um cristão que tinha muito temor de consagrar-se a Deus. Ele disse: "Se me entrego a Deus, que acontecerá se Ele me enviar sofrimentos?" Respondi-Lhe seriamente: "Que tipo de Deus você crê que é o nosso Deus? Se um filho desobediente quer honrar os pais e lhes diz que obedecerá daí em diante, você acha que seus pais propositalmente lhe pedirão algo que sabem que o filho não pode fazer? Acha que os pais o farão sofrer de propósito? Se o fazem, então deixam de ser seus pais para serem seus juizes. Mas, se verdadeiramente são seus pais, sem dúvidas cuidarão bem do filho. Você crê que Deus propositalmente lhe trará sofrimentos? Você crê que Deus o enganará? Você se esqueceu de que Ele é seu Pai!" Irmãos e irmãs, somente os que se consagram a Deus têm verdadeiro poder. Eles conseguem entregar seus negócios nas mãos de Deus; são capazes de deixar pai, mãe, esposa e filhos nas mãos de Deus. Podem entregar seu dinheiro nas mãos de Deus. Eles não tomam o que Deus lhes deu para esbanjar no mundo. Eles consagraram a própria vida ao Senhor. Todos, que temem consagrar a Deus seus pertences, seus bens materiais e seus relacionamentos com os outros, ainda não venceram. Quanto mais uma pessoa se consagra a Deus, mais força tem. Aqueles que se consagram a Ele voluntariamente parecem motivar Deus a tomar mais ainda. É como se dissessem a Deus: "Por favor, toma mais". Uma vida consagrada é uma vida de gozo, uma vida de poder. Se uma pessoa não se consagra a Deus, não só peca mas também carece de poder.
Fonte: A Vida Que Vence - W. Nee
(site Igreja em Uberaba)
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Alargar o coração para acolher as pessoas.
Para vós outros, ó coríntios, abrem-se os nossos lábios, e alarga-se o nosso coração. Não tendes limites em nós; mas estais limitados em vossos próprios afetos. Ora, como justa retribuição (falo-vos como a filhos), dilatai-vos também vós (2 Co 6:11-13)
Rm 16:23; 2 Co 6:11-12; 3 Jo 1:5
Atualmente, nossa necessidade é abandonar os antigos conceitos e a religiosidade, para dar prioridade ao evangelho do reino. Antes, tínhamos o hábito de convidar as pessoas para visitar os locais de reuniões das igrejas, mas hoje temos visto que a maneira mais eficaz de tornar o evangelho acessível a todos é por meio de um ambiente livre de qualquer formato anterior. Os lugares de oração e os bookafés são ambientes onde as pessoas podem se sentir à vontade para frequentar, ter acesso aos livros espirituais e até apresentar motivos de oração. Além disso, esses lugares são propícios para a pregação do evangelho do reino àqueles que já aceitaram o evangelho da graça (2 Co 6:11-12).
Tanto na obra do Senhor, como na vida da igreja devemos alargar o nosso coração para acolher todos os irmãos. Por exemplo, temos uma ótima oportunidade de servir à igreja quando exercitamos a hospitalidade em receber e hospedar os irmãos que vêm de outras cidades. A Bíblia mostra o exemplo de Gaio, um irmão que hospedou o apóstolo Paulo e também costumava hospedar toda a igreja (Rm 16:23). O apóstolo João, muito tempo depois, também foi servido pela hospedagem de Gaio (3 Jo 1:5).
Como vimos, o ministério da palavra e o ministério dos serviços precisam do apoio do ministério de ofertas de riquezas materiais. Por isso todos nós podemos e devemos ser ministros de riquezas materiais (2 Co 8:1-5). Cada uma dessas funções é igualmente importante diante de Deus. Quando exercitamos o dom de falar por Deus, servir à igreja e ofertar, também ganhamos a oportunidade de ser aperfeiçoados. Façamos isso enquanto é tempo, aproveitando as situações que nos preparam para reinar no mundo que há de vir.
07 julho, 2012
Abençoados para cooperar com o reino de Deus
Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida (1 Tm 6:17-19)
Lc 12: 29-31; Jo 15:5
A primeira tentação que o Senhor Jesus venceu em Mateus 4 tem relação com a subsistência. Quanto a isso, Deus é fiel em suprir cada filho Seu. No Antigo Testamento, Ele prometeu ao povo de Israel a boa terra de Canaã, onde havia abundância de águas e variedade de alimentos.
O trigo existente na boa terra de Canaã tipifica a morte do Senhor Jesus, e a cevada, Sua ressurreição. Na boa terra havia, ainda, a videira, que representa o Senhor Jesus como a árvore da vida, e as figueiras simbolizando o quanto frutificamos para Deus. Quando o Senhor Jesus estava a caminho de Jerusalém, passou um tempo em Betânia, na casa de Lázaro, Marta e Maria. Certo dia Ele sentiu fome e se dirigiu a uma figueira para ver se nela havia algum fruto. Como ali encontrou somente folhas, amaldiçoou a figueira, e ela secou.
Infelizmente, às vezes somos como essa figueira. Mesmo com uma boa aparência, ou seja, com muitas folhas, não produzimos frutos para Deus. Essa é uma lição para nós. Não devemos nos importar meramente com a aparência, mas sim em produzir frutos para o Senhor (Jo 15:2).
As romeiras que havia na boa terra, por sua vez, apontam para a abundância da vida de Deus, que, ao crescer, quebra todas as barreiras. Quando a romã amadurece, suas sementes se multiplicam a tal ponto que racham a casca, sendo lançadas para fora do fruto. Também devemos ser assim em nosso viver espiritual: que a vida divina cresça e amadureça em nós, a ponto de quebrar a dura “casca” da nossa vida da alma e alcançar as pessoas que nos cercam
(v. 5). Além disso, na boa terra havia as oliveiras, que produzem a oliva para se fazer azeite. Como sabemos, o azeite da oliveira representa o Espírito de Deus.
(v. 5). Além disso, na boa terra havia as oliveiras, que produzem a oliva para se fazer azeite. Como sabemos, o azeite da oliveira representa o Espírito de Deus.
Tamanha era a riqueza da terra de Canaã, que até as pedras continham ferro e cobre, de modo que nada faltaria ao povo de Israel ali. Porém, em Deuteronômio 8:17-18, o Senhor os advertiu, dizendo: “Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê”.
Do mesmo modo, no Novo Testamento, podemos testificar que muitos filhos de Deus recebem bênçãos materiais, a tal ponto que excedem a real necessidade, chegando a sobejar. Não é normal utilizarmos tudo o que possuímos para nosso próprio benefício. Diante disso, precisamos considerar diante do Senhor aquilo que Ele deseja que ofertemos
para suprir a necessidade do reino. Hoje estamos nos preparando para governar o mundo que há de vir, por isso não vamos ajuntar tesouros sobre a terra, mas investir no reino dos céus (Lc 12:29-31).
para suprir a necessidade do reino. Hoje estamos nos preparando para governar o mundo que há de vir, por isso não vamos ajuntar tesouros sobre a terra, mas investir no reino dos céus (Lc 12:29-31).
06 julho, 2012
Administrar as riquezas para o reino.
Isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria. Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça (2 Co 9:6-7, 10)
1 Co 16:2; 2 Co 8:2; 9:7
Desde que iniciou Seu ministério terreno, o Senhor Jesus não agia sozinho, pois contava com a ajuda dos discípulos. O Senhor tinha muitos discípulos, dentre os quais separou doze, que chamou de apóstolos, e os enviou a pregar o evangelho. João Batista deveria ter sido um discípulo do Senhor, mas fracassou. Após a morte e a ressurreição do Senhor, por Sua misericórdia, Ele nos incumbiu da pregação do evangelho do reino. Por isso hoje é o tempo de exercitarmos o ministério em seus três aspectos: ofertas materiais, palavra e serviços.
O reino dos céus está próximo, por isso devemos nos preparar. As coisas materiais e corruptíveis desse mundo não farão parte do reino vindouro. Ainda assim, muitas vezes nosso coração fica apegado a elas. Certamente somos abençoados se o Senhor nos concede bens materiais, mas devemos nos lembrar de que todas essas coisas foram dadas não apenas para que as desfrutemos, mas para que as administremos de maneira adequada. Em outras palavras, se somos ministros de Deus, as riquezas materiais não são nossas, mas Dele, que confiou esses bens à nossa administração. Nosso dinheiro e bens não devem ser desperdiçados no mundo, mas levados ao Senhor para a propagação do evangelho do reino.
A prática de ofertar não deve estar apenas vinculada ao primeiro dia da semana para suprir as necessidades da igreja, seja trazendo o dízimo ou alguma oferta especial (1 Co 16:2). Mas também precisamos exercitar o dom de ofertar principalmente em favor da pregação do evangelho do reino. Quanto mais ofertamos, mais graça nos é acrescentada, isto é, mais de Cristo recebemos. A prática contínua de ofertar faz de nós ministros de riquezas materiais. Assim, Deus pode contar conosco quando há necessidade de ofertas para o reino. Esse é um importante aspecto da obra do ministério, do qual devemos participar.
Por exemplo, os bookafés ou a colportagem são ferramentas que temos usado para pregar o evangelho do reino e, quando ofertamos para suprir essas necessidades, exercitamos ainda mais o nosso dom até se tornar um ministério (2 Co 9:7).
Os que têm o ministério da palavra também necessitam das ofertas. Quando eles precisam viajar para outra cidade, a fim de ministrar a Palavra de Deus, podemos cooperar, ofertando ou até mesmo arcando com as despesas. Semelhantemente os que têm o ministério dos serviços precisam do apoio do ministério de ofertas materiais, por exemplo, em ofertas para os serviços de criança, de limpeza, de música etc.
Daí vemos a importância de sermos constituídos como ministros de riquezas materiais, a fim de cooperar com as necessidades do ministério da palavra, dos serviços e da propagação do evangelho do reino. Mesmo um ministro da palavra ou dos serviços deve se tornar também um ministro de riquezas materiais. Quando o Espírito nos dá o sentimento de ofertar algo para o Senhor, devemos fazê-lo, exercitando a nossa fé, alargando o nosso coração em prol do reino (2 Co 8:2). Agindo assim, somos fiéis em reconhecer que tudo o que recebemos foi o Senhor que nos confiou, para a administração do Seu reino.
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