05 dezembro, 2012
Ser uma boa terra.
Sobre
tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as
fontes da vida (Pv 4:23).
Rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade (2 Co 4:2)
Zc 7:12; Mt 13:1-8, 18-23
O
segundo tipo de solo é uma terra onde há muita pedra, mas pouca terra. A
semente precisa de uma terra que consegue reter umidade, certa quantia
de água. Quando temos um solo pedregoso, há pouca terra e, por
conseguinte, pouca água. Assim, se a raiz não consegue absorver água da
terra, a planta procura absorver a umidade que está no ar, na
superfície.
As pedras no solo
representam pecados ocultos e coisas naturais ocultas em nosso coração,
que o deixam duro (Zc 7:12). São pessoas que recebem a Palavra com
alegria, mas não tem raiz em si mesmas, e ao chegarem as angústias e
perseguições por causa da Palavra, logo se escandalizam (Mt 13:20-21).A
semente da vida de Deus, apesar de brotar, não consegue crescer e
amadurecer. Que fazer? Deixar a “planta” morrer pelo “calor do sol”?
Não. Podemos orar: “Ó Senhor Jesus! O meu coração está cheio de pedras,
está duro demais. Tenho tantas opiniões e argumentos naturais. Tem
misericórdia de mim. Remove as pedras do meu coração. Quero que Tua vida
cresça em mim”.
Em nós mesmos,
ocultas no “solo” do coração, há muitas pedras. Quando tiramos uma,
surge outra. Quando tiramos essa outra, há ainda outra. Mas, se estamos
na vida normal da igreja, podemos continuar tirando as pedras. O modo de
fazer isso é negar a vida da alma. Rejeitemos tudo aquilo que está
escondido em nosso ser natural: opiniões, conceitos e arrazoamentos, que
são como “pedras” impedindo o crescimento da vida de Deus em nós.
Procedendo assim, pouco a pouco, nosso coração se torna uma boa terra,
no qual a semente cresce normalmente.
O terceiro tipo
de solo na parábola do semeador em Mateus 13 é aquele em que crescem os
espinhos: “Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a
sufocaram” (v. 7). O Senhor mesmo explicou que “o que foi semeado entre
os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a
fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera” (v. 22). A
planta precisa da luz do sol para crescer, pois só consegue frutificar
quando tem abundância da luz solar. A maioria das plantas não floresce
ou dá fruto em ambiente fechado, dentro de casa. Na vida espiritual, os
“espinhos” são uma estratégia do inimigo para impedir que “a luz do sol
chegue até a planta”.
Existem vários
tipos de semente. Existe a semente precoce, com ciclo, por exemplo, de
quarenta dias de incidência direta da luz do sol. Existe a de variedade
tardia, que precisa de um ciclo mais longo de incidência direta da luz
do sol. Isso é importante para administrar o momento da colheita.
Igualmente nós,
para amadurecer na vida divina, precisamos da luz direta do “sol”.
Somente assim vamos florescer e frutificar. Cristo é o nosso “sol
nascente das alturas” (Lc 1:78). Na comunhão com Ele, podemos crescer
até alcançar a maturidade.
Graças ao Senhor,
um dia vamos ter todo o nosso coração amolecido e livre de qualquer
dureza ou insensibilidade. Teremos removidas todas as pedras ocultas,
isto é, todas as coisas naturais de nossa alma caída; poderemos reter a
“água” que Ele envia do céu e ainda seremos livres dos espinhos, ou
seja, da preocupação com os cuidados do mundo e a fascinação das
riquezas. Desse modo, nosso coração se tornará uma “terra boa”, e o
crescimento será normal.
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan
Ouvir a palavra do reino.
Tu
visitas a terra e a regas; tu a enriqueces copiosamente; [...]. Tu a
amoleces com chuviscos e lhe abençoas a produção (Sl 65:9-10).
Porque a
terra que absorve a chuva que frequentemente cai sobre ela e produz erva
útil para aqueles por quem é também cultivada recebe bênção da parte de
Deus (Hb 6:7)
Mt 13:1-8, 18-23; Hb 6:7-8
Em
Mateus 13, o Senhor Jesus falou às multidões por meio de parábolas,
começando com a do semeador (vs. 3-8), que mostra a intenção de Deus em
plantar a semente de vida em nosso coração. Aqueles que usam apenas a
mente para entender a Palavra não conseguem praticá-la. Para eles, essa
parábola talvez não tenha muito significado. Se, porém, abrirmos o
coração e o voltarmos para o Senhor, veremos que ela tem extrema
importância (2 Co 3:16).
O versículo 3
diz: “E de muitas coisas lhes falou por parábolas e dizia: Eis que o
semeador saiu a semear”. Há quatro tipos de solo em que a semente caiu. O
versículo 4 prossegue: “E, ao semear, uma parte caiu à beira do
caminho, e, vindo as aves, a comeram”. O próprio Senhor interpreta a
parábola nos versículos 18-23. No versículo 19 lemos: “A todos os que
ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o
que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do
caminho”.
A beira do
caminho é um lugar público, onde todos podem transitar; é como os
atalhos que as pessoas fazem para encurtar o caminho. Quando se cria um
atalho, nada cresce ali, porque devido ao trânsito constante, aquela
parte da terra fica dura, compactada. Segundo a explicação do Senhor, o
solo representa o nosso coração. Isso quer dizer que, se temos muitos
planos neste mundo, teremos muitas preocupações “transitando” sobre o
nosso coração. Esses planos e preocupações deixam o coração duro e seco,
insensível para as coisas de Deus. Quanto mais tivermos envolvimento
com o mundo, menos dispostos estaremos a receber a palavra do reino;
cuja semente não conseguirá entrar em nós. Quando a semente está na
superfície da terra, as aves vêm e a comem. Da mesma maneira, se a
palavra do reino não penetrar em nosso coração, o poder que há na
semente da vida não tem como operar em nós.
Se essa é nossa
situação, se nosso coração está endurecido por causa desse “trânsito”,
devemos orar assim: “Ó Senhor Jesus! Meu coração está duro e seco. Tenho
deixado tantas coisas ocuparem meus pensamentos que Sua palavra não
consegue penetrar nele. Que devo fazer Senhor? Vem trabalhar em meu
coração e ‘afofar’ a terra”. Invocando o nome do Senhor, a “terra” de
nosso coração será afofada, e Sua palavra poderá penetrar nele, produzir
vida, germinar e brotar. Aleluia!
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan
Por que o Senhor Jesus falava por parábolas?
Bem-aventurados,
porém, os vossos olhos, porque veem; e os vossos ouvidos, porque ouvem.
Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o
que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não ouviram (Mt 13:16-17)
Mt 13:9-17, 34-35
No
capítulo 13 do Evangelho de Mateus, o Senhor Jesus falou sete
parábolas. Ao final da primeira, a do semeador, o Senhor disse: “Quem
tem ouvidos para ouvir, ouça” (v. 9). Para compreender os
mistérios do reino dos céus, precisamos ter ouvidos para ouvir o que o
Senhor tem a nos dizer, isto é, precisamos ter um coração aberto para
receber Suas palavras.
Os versículos 10 e 11 prosseguem dizendo: “Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido”. O Senhor lhes falava por parábolas para que a condição do coração deles fosse exposta, visto que o coração do povo estava endurecido, insensível. Os discípulos, porém, tinham ouvidos para ouvir. Por isso, para eles, o Senhor falava de maneira muito especial. Os discípulos são nossos representantes. O Senhor quer nos dar a revelação dos mistérios do reino dos céus porque seremos os que governarão o mundo que há de vir. Para isto precisamos de um coração adequado.
Muitos hoje, apesar de salvos no espírito, isto é, regenerados, ainda vivem demais na esfera da alma, ou seja, em seu ser natural. Como os judeus que ouviram as palavras do Senhor e não as entenderam, segundo as profecias de Isaías, esses crentes hoje ouvem com os ouvidos e de nenhum modo entendem; veem com os olhos e de nenhum modo percebem. O Senhor disse que o coração do povo estava endurecido. A palavra grega original para “endurecido” é “gordo”. A gordura aqui torna o coração espesso, insensível, portanto duro. Por isso o Senhor diz no versículo 15: “De mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados”. Podemos assim dizer que ter o coração endurecido é resultado de não querer negar a si mesmo, tomar a cruz e perder a vida da alma.
As sete parábolas de Mateus 13 podem ser divididas em duas categorias: as que se relacionam com a vida e as que se relacionam com a obra. Para que entremos na manifestação do reino e governemos com o Senhor no mundo que há de vir, precisamos destas duas coisas: vida e obra. Sobre a primeira temos clareza de que precisamos nascer de novo, nascer da vida divina, crescer e amadurecer nessa vida para entrar no reino dos céus (Jo 3:3, 5, 7). Por outro lado, o Senhor também nos aperfeiçoa na obra do ministério, tanto para que edifiquemos Seu Corpo hoje (Ef 4:11-12), como também para que possamos, um dia, administrar todos os Seus bens e reinar com Ele (Mt 24:47; Ap 20:6).
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan
02 dezembro, 2012
Ser útil ao Senhor em Seu reino
Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória (Cl 3:4)
Mt 21:1; At 10:22; 1 Co 9:16; Cl 1:13; 2 Tm 2:21
O
sangue derramado por Cristo na cruz é poderoso para nos purificar os
pecados. Com Ele, foi também crucificado o velho homem, ou seja, o
problema da vida da alma foi resolvido. Por isso Satanás queria impedir o
Senhor Jesus de ir à cruz. Se Ele não houvesse sido crucificado, nossos
pecados não teriam perdão e o problema do velho homem não teria
solução. Noutras palavras, ainda estaríamos debaixo do domínio do
príncipe deste mundo, Satanás. Graças a Deus, porém, por Cristo Jesus!
Em razão de Sua completa obediência, a vontade de Deus foi cumprida. Por
meio da obra realizada na cruz e do derramamento de sangue, fomos
perdoados e lavados de nossos pecados. Além disso, o Senhor crucificou a
velha natureza corrompida e nos libertou do império das trevas (Cl
1:13). Hoje somos filhos da luz e temos paz com Deus, como resultado da
obra reconciliadora de Cristo na cruz.
Atualmente, estamos no caminho de nos preparar para a vinda do Senhor em Seu reino. Por essa razão, nos dispomos a negar a vida da alma em qualquer situação, seja no ambiente familiar, na vida social, na vida profissional ou em nosso serviço à igreja. De fato, em todos os lugares, o Senhor providencia circunstâncias para negarmos a nós mesmos. Ele também nos cerca de pessoas para as quais devemos dar um bom testemunho, um testemunho do evangelho de Cristo (At 10:22). Essas pessoas são nossa família, nosso cônjuge, nossos vizinhos e colegas de trabalho. Quer trabalhemos em uma empresa privada, em um órgão público, ou até mesmo em casa, estamos rodeados de pessoas às quais devemos levar o evangelho da graça e do reino (1 Co 9:16). Além disso, foram-nos confiados irmãos e irmãs a quem servimos, os quais devemos apascentar e pastorear (Mt 24:45-47). Essa é a verdadeira vida da igreja.
Se desempenharmos adequadamente nossa função, expressando o amor de Deus nos lugares onde Ele nos colocou, seremos úteis ao Senhor Jesus em Seu reino. Em Mateus 21:1-11, vemos a entrada triunfal do Senhor Jesus em Jerusalém, que é uma representação, uma figura de Sua vinda por ocasião da manifestação do reino. Para entrar em Jerusalém, o Senhor veio montado em um jumentinho. Ali, as multidões O bendiziam, clamando: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!” (v. 9). De modo semelhante, em Sua segunda vinda, o Senhor conta conosco para trazê-Lo em glória. Estejamos prontos a ser utilizados pelo Senhor, pois Ele precisa de nós (2 Tm 2:21).
Cristo nos gerou como filhos de Deus.
Olhando
firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da
alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da
ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus (Hb 12:2)
Mt 16:21-23; Jo 19:34; 1 Jo 3:1
A
obra que Cristo veio realizar, em Sua primeira vinda, era gerar muitas
pessoas com a vida de Deus. Por essa razão, era necessário que Ele fosse
para Jerusalém sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais
sacerdotes e escribas, ser morto e ressuscitar ao terceiro dia (Mt
16:21). Quando Pedro ouviu o Senhor se referir a essas coisas, começou a
reprová-Lo e dizer que tivesse compaixão de Si mesmo. Isso ocorreu
porque Pedro amava o Senhor e não desejava que Ele sofresse. Em
princípio, podemos pensar que a opinião de Pedro era boa, mas, na
verdade, ela estava sendo utilizada por Satanás para tentar frustrar o
propósito de Deus.
Nesse momento, o Senhor disse a Pedro: “Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens” (v. 23). A lição que Pedro aprendeu nessa ocasião também serve para nós. Devemos ter cuidado com aquilo que falamos acerca do mover de Deus hoje. Mesmo que estejamos bem-intencionados, nosso falar pode estar frustrando o avanço do propósito de Deus e o cumprimento de Sua vontade, de modo que, nesse ponto, deixamos de seguir o Senhor, para ser utilizados por Satanás. Que o Senhor tenha misericórdia de nós. Quando criticamos os irmãos ou as ferramentas que Deus tem utilizado para a propagação do evangelho do reino, nossa opinião está sendo utilizada pelo inimigo de Deus para causar dano e prejuízo aos irmãos e à igreja. Nesse contexto, não importa se estamos certos ou errados, pois a origem das nossas razões é Satanás, e o resultado disso é morte, e não vida.
O Senhor Jesus, porém, seguiu o caminho da cruz para gerar vida. Ao ser crucificado, do Seu lado fluiu sangue e água (Jo 19:34). A igreja foi gerada, e nós fomos feitos filhos de Deus (1 Jo 3:1). Graças a Deus porque o Senhor foi fiel até a morte, e morte de cruz. Hoje somos o resultado de obra redentora, levada a cabo por meio de Sua total obediência a Deus Pai.
30 novembro, 2012
A vida moderna
A evolução social e o modernismo têm contagiado homens e mulheres, que, cada vez mais, moldam-se aos padrões de comportamento e de relacionamento ditados pela mídia e pela própria sociedade. O consumismo e o individualismo atingem os casais modernos e neles imprimem sua nota.
O marido acorda cedo, às vezes mais cedo que a mulher, e sai para o dia inteiro de trabalho.
Almoça fora, pois o tempo não lhe permite estar em casa com a família.
A mulher, que conquistou seu espaço no mercado de trabalho no século XX, sai igualmente para a labuta, da qual não pode abrir mão, sob pena de comprometer o orçamento doméstico.
Os filhos, que “precisam” ser preparados para o futuro, são cada vez mais “treinados” em escolas com técnicas pós-modernas de pedagogia, pela manhã e, à tarde, fazem aula de judô, natação, inglês, espanhol etc. Nossos filhos são colocados em centros de ensino até para aprender a jogar bola, pasmem!
Então, quando o dia acaba, o marido chega em casa e se vê no direito de assistir a um pouco do telejornal. O jantar se faz na sala mesmo, em frente ao televisor. Depois do telejornal do marido, é a vez da novela da esposa. Os filhos fazem a tarefa escolar ou jogam videogame no computador. Eis a vida moderna.
O que poucos sabem é que essa vida moderna já existe há pelo menos 6.000 anos! A Bíblia apresenta, em Gênesis, capítulo 4, a partir do versículo 17, a descendência de Caim. Ali, podemos ver um homem que tinha duas mulheres (Lameque, casado com Ada e Zilá – versículo 19) e quatro filhos: Jabal, que se preocupava com o sustento (ele possuía rebanhos – versículo 20); Jubal, que buscava alegria (foi o inventor dos instrumentos musicais – versículo 21); Tubalcaim, que não se sentia mais seguro (ele fabricava armas – versículo 22); e Naamá, a única filha, que perdeu a beleza interior( o seu nome significa “aquela que se embeleza” – versículo 22).
Assim, o padrão familiar de um marido com duas mulheres, com filhos absolutamente distantes um do outro, que só se preocupam em ganhar dinheiro, diversão, violência e aparência exterior, tido como um mal moderno, em verdade, iniciou-se muito antes.
Mas o que Deus tem preparado para aqueles que o buscam com sinceridade? Seria a família moderna da atualidade? Não! O que Ele tem para os que O temem é a família abençoada da eternidade!
O Salmo 128 nos mostra essa família: “BEM-AVENTURADO aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e tudo te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao SENHOR.”
O mais importante, caro leitor, é que esse padrão familiar está a nosso alcance. Não precisamos nos espelhar numa sociedade que acha que é moderna, mas que, em verdade, está decadente. Precisamos é olhar para a Palavra de Deus e nela buscar nosso padrão familiar. Jesus é nosso Senhor!
Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/2012/03/vida-moderna-evolucao-social-e-o.html#ixzz2DhS1YCGw
Refletindo...
O ensinamento vivo dado pelo Senhor Jesus.
Há, porém, ainda muitas outras
coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que
nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos (Jo
21:25)
Mt 16:13-19; 1 Co
10:4
O Senhor chamou doze
principais discípulos para acompanhá-Lo e os tornou apóstolos. Ele utilizava as
circunstâncias que surgiam em seu dia a dia para ensiná-los. Dessa forma, o
Senhor aproveitava cada situação que se lhes apresentava para ensinar lições e
falar a Palavra de Deus aos que O seguiam.
O Senhor não utilizou um
método acadêmico para alcançar os discípulos, mesmo porque a maioria deles era
iletrada e inculta, incapaz de assimilar teorias. Ademais, o Senhor não tinha a
intenção de criar uma escola. Ele tampouco lhes deu um treinamento militar, pois
não pretendia formar um exército. Seu ensino era vivo, baseado nas situações
práticas que eles enfrentavam em cada lugar por onde pregavam o evangelho.
Durante os três anos e meio de Seu ministério terreno, o Senhor ensinou lições
de fé, de humildade, de amar e servir a Deus acima de todas as coisas e de amar
e servir ao próximo. Isso Ele ensinava ao lidar com os diversos tipos de pessoas
que O procuravam e ao resolver várias espécies de problemas.
Dentre os doze apóstolos,
Pedro se destacava. Ele tomava a dianteira dos demais para fazer observações e
manifestar sua opinião. Em certa ocasião, o Senhor levou os doze apóstolos a um
lugar chamado Cesareia de Filipe. Ali o ambiente não era influenciado pela
esfera tradicional de religião que existia em Jerusalém. Deus precisava de uma
atmosfera assim, límpida e livre da tradição religiosa, para conceder a
importantíssima revelação com respeito a Seu Filho.
Nesse lugar, o Senhor
perguntou a Seus discípulos: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem?” (Mt
16:13b). Os discípulos não ousavam ou não sabiam dizer, mesmo após terem
convivido com o Senhor Jesus por quase três anos e meio. Mas Pedro respondeu:
“Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (v. 16b). Ao que o Senhor afirmou:
“Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to
revelaram, mas meu Pai, que está nos céus” (v. 17).
Sendo um simples pescador,
Pedro, sozinho, não teria condições de responder àquela importante pergunta do
Senhor. Mas, nessa situação, Ele recebeu diretamente de Deus Pai a revelação
sobre quem era o Senhor Jesus. Quando Pedro reconheceu Jesus como Filho do Deus
vivo, foi-lhe revelado que Ele é Aquele que tem a vida divina. Quando reconheceu
Jesus como Cristo, foi-lhe revelado que Ele recebeu uma comissão, um ministério,
para realizar a obra de Deus.
Após essa revelação, o Senhor
lhe disse: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a
minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as
chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o
que desligares na terra terá sido desligado nos céus” (vs. 18-19). De acordo com
a Palavra, a pedra, a rocha sobre a qual a igreja é edificada não é Pedro, mas o
próprio Cristo (1 Co 10:4).
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan
Seguir o Senhor e amá-Lo acima de tudo.
Quem não toma a sua cruz e vem
após mim não é digno de mim. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia,
perde a vida por minha causa, achá-la-á (Mt 10:38-39)
Mt 6:33;10:7, 37-39; Mc
10:29-30; Lc 9:23
O Senhor percorreu várias
cidades e povoados, curando e chamando pessoas em razão da necessidade do reino
vindouro. Dentre tantos discípulos que O seguiam, o Senhor escolheu doze
apóstolos. Os primeiros a serem chamados foram Pedro e André, Tiago e João.
Depois, Ele convocou Mateus e os outros. O Senhor os orientou a pregar o
evangelho do reino, anunciando que o reino dos céus estava próximo (Mt
10:7).
Ao final dessa orientação, o
Senhor apresentou as dificuldades a serem enfrentadas por aqueles que O seguem.
Leiamos Mateus 10:37-39: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é
digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de
mim; e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha a
sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa
achá-la-á”.
O Senhor preparou Seus
discípulos para sofrerem perdas por causa do reino, e hoje Ele também nos
prepara para isso. A fim de fazermos a vontade de Deus, é exigido de nós que
tomemos a cruz dia a dia, seguindo o Senhor (Lc 9:23). Na verdade, sabemos que
nossa maior dificuldade é renunciar a vida da alma. Mas, se, por causa do reino,
abrimos mão do ego e suas opiniões, ganhamos a verdadeira vida.
Além disso, quando decidimos
seguir o Senhor, é normal enfrentarmos perseguições e sofrermos perdas. Diante
da luz do Senhor, cada um de nós percebe aquilo de que precisa abrir mão para
segui-Lo (Mc 10:29-30). Não devemos amar nossa família e nossos interesses mais
do que o Senhor, e sim amá-Lo acima de todas as coisas e buscar em primeiro
lugar o Seu reino e a Sua justiça (Mt 6:33). Vamos seguir ao Senhor sem
reservas, cientes de que, se formos fiéis a Ele, receberemos, ao final, a
recompensa do reino.
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
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Escrito por Dong Yu Lan
28 novembro, 2012
Autoridade para perdoar pecados e curar doenças.
Ora,
para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para
perdoar pecados – disse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu
leito e vai para tua casa. Vendo isso as multidões, possuídas de temor,
glorificaram a Deus, que dera tal autoridade aos homens (Mt 9:6, 8)
Mt 6:9-10; 8:16
Como
Rei do reino dos céus, o Senhor Jesus realizou muitos milagres e curas
entre o povo. Apenas com Sua Palavra, Ele expeliu espíritos imundos e
curou todas as pessoas que estavam doentes (Mt 8:16). Além disso, o
Senhor acalmou uma tempestade, ordenando que o vento cessasse. Após a
cura de um paralítico na cidade de Cafarnaum, Ele chamou Mateus para
segui-Lo.
O chamamento do
Senhor incluía pessoas incultas como pescadores galileus. Estes
certamente eram úteis para cooperar com o Senhor, de acordo com a
capacidade de cada um. Porém, para falar acerca do reino dos céus, o
Senhor precisava de alguém como Mateus, um coletor de impostos.
Provavelmente Mateus tinha a formação necessária para entender o
funcionamento da administração de um reino, de sorte que o seu
chamamento pelo Senhor tinha um objetivo específico: que ele registrasse
em seu evangelho as coisas concernentes ao reino de Deus.
Os registros que
constam nos evangelhos de Marcos e Lucas mostram a obra do Senhor e
Seus atos como Servo e Homem, respectivamente, mas o registro feito por
Mateus em seu evangelho indica que a intenção do Senhor é estabelecer
Seu reino na terra. Ele é mostrado como o Rei do reino dos céus.
Portanto a ênfase dada por Mateus para os acontecimentos que envolveram o
Senhor Jesus é especial quanto ao reino e diferenciada dos demais
evangelistas.
Por meio do
Evangelho de Mateus, percebemos que o reino dos céus é uma esfera
governada pela autoridade de Deus, onde o nome do Senhor é santificado e
Sua vontade é feita (6:9-10). Esse evangelho relata que o Senhor tinha
autoridade para realizar muitas coisas, tais como curar enfermos,
expulsar demônios, perdoar pecados e ordenar que o vento e o mar se
acalmassem. O Senhor também ensinava como quem tem autoridade, e não
como os escribas. Além disso, Mateus registrou que Ele concedeu essa
mesma autoridade aos discípulos que enviou.
Portanto devemos
atentar para a prática das palavras registradas nos capítulos 5, 6 e 7
desse livro. Tenhamos em mente que Deus deseja utilizar cada um de nós
como servos, conforme a capacidade de cada um. Aquilo que temos e somos,
deve ser colocado a serviço do Senhor, o que nos tornará úteis em Seu
reino.
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
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Escrito por Dong Yu Lan
27 novembro, 2012
Deus busca cooperadores.
E digo
isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes
do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando
no princípio cremos (Rm 13:11)
Mt 4:18-22; 9:35; 10:5-7
O
Senhor buscou Seus discípulos junto ao mar da Galileia e primeiramente
chamou dois pescadores: Simão Pedro e seu irmão André. Eles estavam
lançando as redes ao mar, mas atenderam ao chamado do Senhor e largaram o
que estavam fazendo para segui-Lo. Tiago e João também eram pescadores e
estavam consertando as redes, mas, ao chamado do Senhor, deixaram seu
pai e o barco, e igualmente passaram a segui-Lo (Mt 4:18-22).
Naquela região,
as pessoas estavam enfermas e necessitadas. Foi nesse contexto que o
Senhor pregou o evangelho do reino e curou toda sorte de doenças e
enfermidades entre o povo. Ele ainda percorreu a região de Decápolis,
Jerusalém e Judeia, de onde numerosas multidões O seguiram (vs. 23-25).
Provavelmente dentre essas multidões surgiram muitos de Seus discípulos.
O Senhor tinha a expectativa de que Seus discípulos se tornassem
cooperadores no reino dos céus, pois a vontade de Deus é entregar o
reino vindouro para homens habilitados a exercerem Sua autoridade na
terra. Para isso, eles não poderiam ser apenas pessoas comuns, mas
necessitavam ser habilitados e aperfeiçoados, e ainda precisavam ser
equipados com a Palavra. Por essa razão, o Senhor subiu ao monte e
passou a ensinar-lhes as palavras que foram registradas em Mateus 5, 6 e
7.
Após a escolha
dos doze apóstolos, o Senhor lhes instruiu a pregar que o reino dos céus
estava próximo. Ele também concedeu aos apóstolos autoridade para curar
enfermos, ressuscitar mortos, purificar leprosos e expulsar demônios.
Naquela época se
pregava a proximidade da realidade do reino dos céus. Hoje percebemos
que o dia da vinda do Senhor se aproxima trazendo a manifestação do
reino (Rm 13:11).Diante disso, nossa reação de arrependimento deve se
intensificar e nos levar a negar a vida da alma cada dia mais, a ponto
de estarmos preparados para cooperar com o Senhor em Seu reino. Vamos
produzir frutos dignos de arrependimento e cooperar com nosso Senhor!
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
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Escrito por Dong Yu Lan
26 novembro, 2012
O homem preparado para reinar.
Que é o
homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites?
Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de
honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus
pés tudo lhe puseste (Sl 8:4-5)
Gn 2:7; Mt 4:15-17; Jo 20:22; Ef 4:12; 1 Jo 5:19
Ao
criar o homem, Deus soprou em suas narinas o fôlego de vida, e ele
passou a ser alma vivente (Gn 2:7). A intenção de Deus é que o homem
seja preenchido com a vida divina em todo o seu ser: espírito, alma e
corpo (Jo 20:22); assim, estará preparado para governar o mundo que há
de vir, juntamente com Cristo.
A primeira
criação era governada por anjos, seres que não possuíam a vida de Deus. O
arcanjo Lúcifer, líder deles, se orgulhou e se corrompeu, rebelando-se
contra Deus e dando causa à degradação do mundo criado. O mundo em que
vivemos hoje está sob a influência maligna do inimigo de Deus (1 Jo
5:19). Diante disso, Deus, em Sua obra de trazer Seu reino à terra, não
mais confiará o governo aos anjos, e sim ao homem. Mas para que este
esteja apto a governar com Cristo, sua alma precisa ser ganha pela vida
de Deus.
A alma humana
tem grande importância para Deus, pois é um recipiente criado para
conter Sua mente, emoção e vontade. Infelizmente, a alma humana perdeu
sua função original ao adquirir vida própria quando Adão e Eva comeram
da árvore do conhecimento do bem e do mal. A partir de então, ela se
tornou autônoma e independente de Deus, e o ser humano passou a ser
guiado pelo que chamamos de vida da alma. Graças a Deus, o Senhor Jesus
indicou que o caminho para que a alma do homem retorne à sua condição
normal é o arrependimento; sempre que nos arrependemos, estamos negando a
nós mesmos e cedendo espaço para a vida divina nos governar.
Tendo isso em
vista, o Senhor Jesus iniciou Seu ministério terreno, chamando as
pessoas ao arrependimento. Ele, como Rei do reino dos céus, já estava
entre os homens, por isso anunciou que o reino estava próximo. Nessa
ocasião, o Senhor convocou vários discípulos para cooperar Consigo, aos
quais transmitiu o encargo de trazer o reino dos céus à terra. O Senhor
tinha grande esperança de que eles assumissem a função de cooperadores
no reino e que também fossem fiéis em propagar o evangelho do reino.
Essa mesma expectativa também está depositada em nós. Hoje, Deus está
trabalhando continuamente para encher todas as partes da nossa alma com a
vida divina. Por misericórdia, Ele ainda está aguardando que nos
preparemos para o reino.
O ministério do
Senhor Jesus começou na região da Galileia, onde Ele veio como uma
grande luz para aqueles que jaziam em trevas (Mt 4:15-16). Ali o Senhor
iluminou o maior número de pessoas possível, anunciando o reino dos céus
e mostrando a necessidade de arrependimento. Anteriormente, João
Batista já havia feito isso. O Senhor revelou que fomos salvos para
entrar no reino e dele participar. Já temos o Espírito de Deus habitando
nosso espírito humano, mas, para reinar, ainda precisamos que nossa
alma seja preenchida com a vida divina e sejamos aperfeiçoados (Ef
4:12).
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan
25 novembro, 2012
Purificar nosso coração por meio da comunhão no Espírito.
Foge,
outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a
paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor. E repele as questões
insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas (2 Tm
2:22-23)
Jr 17:8; Mt 25:14-15; Ef 4:16; Fp 2:12; 1 Pe 5:8
O
Senhor também nos confiou esse ministério de invocar o nome do Senhor.
Por essa razão, quando pregamos o evangelho, buscamos levar as pessoas
para o Espírito, ensinando-as a invocar o nome do Senhor.
Ao sairmos para a
evangelização, devemos ter um coração sensível às necessidades das
pessoas, orando por suas vidas e pregando a Palavra do Senhor. Uma vez
que elas sejam tocadas pelo Espírito, confessarão a Jesus como Senhor e
Salvador. Ao fazê-lo, a vida de Deus entrará nelas, regenerando o
espírito humano. Porém isso ainda não é tudo; será necessário ajudá-las a
desenvolver essa salvação (Fp 2:12).
Desse modo,
podemos sugerir a esses irmãos estudos bíblicos, leituras de livros
espirituais e qualquer outra ferramenta que seja para seu crescimento.
Podemos reunir-nos em suas casas e sugerir que chamem seus vizinhos para
juntos buscarmos o alimento espiritual. Podemos também nos encontrar
nos bookafés ou mesmo em lugares de oração. Ali podemos gastar
tempo orando com esses irmãos, tendo comunhão na Palavra, a fim de que
eles também sejam aperfeiçoados para a obra do ministério (Ef 4:16).
Todos precisamos
crescer na vida de Deus e alimentar uns aos outros para que ninguém
seja como criança, levado de um lado para o outro, por todo vento de
doutrina. A Palavra nos diz que o diabo anda em derredor, como um leão
que ruge procurando alguém para devorar (1 Pe 5:8). Ele irá sempre
buscar os que têm menos crescimento espiritual, ou que são anímicos.
Louvado seja o
Senhor, temos um caminho por onde podemos andar. Vamos ajudar os irmãos a
lançar “raízes” naquilo que é vida, como árvores plantadas junto das
águas (Jr 17:8). Muitas vezes ouvimos más conversações, críticas e
palavras negativas que nos levam para a mente, afastando-nos da
comunhão. Que o Senhor nos dê sabedoria e discernimento para não nos
deixarmos ser enredados por essas coisas. Sempre que alguém se achegar a
nós para falar algo negativo, devemos invocar o nome do Senhor e
guardar nosso coração puro em oração.
Essas verdades
não devem ser apenas analisadas; o Senhor deseja que coloquemos em
prática tudo o que Ele tem nos revelado. Dessa maneira, cresceremos em
vida e estaremos aptos para reinar com Cristo na era vindoura!
24 novembro, 2012
O Corpo de Cristo em Ação...
"E sereis minhas
testemunhas, em Jerusalém, em toda a Judéia, em Samaria, nos confins da
terra ". Esse era o programa de nosso Senhor, mas os apóstolos, por
causa daquela colheita maravilhosa, esqueceram o que o Senhor havia dito
e "estacionaram" em Jerusalém. Então nosso Senhor usou a perseguição
para espalhá-los, assim Filipe teve que partir, não teve saída. Ele foi
para Samaria e, tanto Samaria quanto a região toda, foram evangelizadas.
Dessa forma, o programa do Espírito Santo foi cumprido. Nosso Senhor
mencionou que deveriam evangelizar Jerusalém, os apóstolos permaneceram
ali e muitas cidades próximas foram atingidas por aquele avivamento. Mas
e Judéia e Samaria? Os discípulos também deveriam pregar o Evangelho
nessas regiões. Os apóstolos, porém, não saíram de Jerusalém. Graças ao
Senhor, apesar dos apóstolos ficarem em Jerusalém, o corpo todo se
moveu. O corpo depende de todos os membros, não apenas dos grandes
membros. Achamos que um grande membro de nosso corpo é útil, todavia,
quando sentimos nosso ouvido coçar, descobrimos como o menor de nossos
dedos é muito útil. Samaria era muito pequena para o "grande" Pedro, mas
porque Filipe era "pequeno", ele evangelizou Samaria.
O programa do Senhor foi cumprido, o Evangelho foi pregado em Samaria. Faltou somente os confins da terra. Deus precisou de um vaso para ser usado no mundo dos gentios. Por essa razão, nosso Senhor encontrou Saulo no caminho para Damasco. Com ele, Deus levou o Evangelho até as partes mais remotas da terra. Naquela época, os confins da terra era Roma. Agora o Evangelho foi pregado desde Jerusalém até os confins da terra.
Fonte: Extraído do livro "Andai no Espírito" – Edições Tesouro Aberto.
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O ministério do apóstolo Paulo.
Todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus (Mt 10:32)
At 9:1-2, 13-14; 22:16; 26:9; 1 Co 12:3
No
início de seu ministério, Paulo conduzia as pessoas ao espírito por
meio do invocar o nome do Senhor. Vejamos o que aconteceu com ele que,
de um perseguidor implacável dos que invocavam o nome do Senhor, se
tornou um dos maiores propagadores desse nome.
Quando Paulo
perseguia os cristãos, pediu autorização ao sumo sacerdote para prender
aqueles que fossem do Caminho (At 9:1-2). Quando estava se aproximando
da cidade de Damasco, uma grande luz do céu brilhou ao redor dele,
fazendo-o cegar e cair por terra. O Senhor apareceu a ele e lhe disse:
“Saulo, Saulo, por que me persegues?” (v. 4). Então Saulo identificou
que Aquele que lhe falava era o Senhor, embora não O reconhecesse.
Saulo acreditava
que estava fazendo a vontade de Deus ao perseguir os que invocavam o
nome de Jesus (26:9). Mas, quando o Senhor lhe respondeu: “Eu sou Jesus,
a quem tu persegues” (9:5), certamente Saulo ficou envergonhado de sua
atitude. Ele não sabia que Jesus era o Senhor e o Cristo. Então ele se
arrependeu, obedeceu ao falar do Senhor e permaneceu em Damasco jejuando
e orando até que o Senhor enviou Ananias para batizá-lo.
Ananias temia
encontrar-se com Saulo, por causa de sua fama de perseguidor (9:13-14).
Mas o Senhor lhe disse: “Vai, porque este é para mim um instrumento
escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como
perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa
sofrer pelo meu nome” (vs.15-16). Assim que o encontrou, após
transmitir-lhe as palavras do Senhor, Ananias o exortou a receber o
batismo e lavar seus pecados, invocando o nome do Senhor (22:16).
Em Atos
26:16-18, o próprio Senhor fala a Paulo: “Mas levanta-te e firma-te
sobre teus pés, porque por isto te apareci, para te constituir ministro e
testemunha, tanto das coisas em que me viste como daquelas pelas quais
te aparecerei ainda, livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu
te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a
luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles
remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em
mim”.
Aleluia! Vemos
que o Senhor chamou a Saulo e lhe transferiu o ministério de ajudar as
pessoas a invocar o nome do Senhor; dessa maneira, aonde quer que fosse,
ele pregava o evangelho, levando as pessoas ao Espírito, ajudando-as a
confessar e invocar o nome do Senhor (1 Co 1:2; 12:3). Mesmo em sua
repreensão aos gálatas, vemos mais uma vez que sua preocupação era que
os irmãos permanecessem no Espírito: “Sois assim insensatos que, tendo
começado no Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne?” (Gl
3:3).
Começamos invocando e precisamos continuar invocando o nome do Senhor para permanecermos no Espírito!
Dispostos a sofrer pelo nome do Senhor.
O Senhor
lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para
levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos
de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome
(At 9:15-16).
No dia em que eu te invocar, baterão em retirada os meus inimigos; bem sei isto: que Deus é por mim
(Sl 56:9)
Sl 51:12; 145:18; Mt 7:22-23; Mc 16:15; At 22:15; 1Tm 2:4; 2 Tm 2:22
O
Senhor havia comissionado os apóstolos a sair por todo o mundo,
pregando o evangelho a toda criatura (Mc 16:15). Porém eles permaneceram
em Jerusalém e não saíram. Levantou-se, então, uma grande perseguição
contra a igreja após a morte de Estevão, e todos, exceto os apóstolos,
saíram anunciando a Palavra por todo lugar. Além de não terem saído, os
apóstolos perderam a ousadia que tinham antes quanto a invocar
publicamente o nome do Senhor e anunciá-lo em Jerusalém.
O enfraquecimento da prática de invocar o nome do Senhor por parte dos doze apóstolos é uma advertência para nós. Se pararmos de fazê-lo, o Senhor terá de chamar outro. E foi exatamente isso que aconteceu. A fim de avançar em Sua obra, o Senhor chamou o principal perseguidor da igreja: Saulo, posteriormente chamado Paulo. O Senhor apareceu-lhe no caminho de Damasco e o escolheu para ser um instrumento para levar o Seu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel (At 9:15). Aquele que antes respirava ameaças contra os cristãos, que perseguia e colocava em prisão os que invocavam o nome do Senhor, passaria a ser um promotor dessa prática e estaria disposto a sofrer pelo nome de Jesus (Rm 10:12-13; 1 Co 1:2; 1 Tm 2:22). Isso é maravilhoso demais!
O ministério do Novo Testamento é do próprio Senhor Jesus. Ele é quem chama Seus ministros a fim de executá-lo. Quando, porém, algum deles morre ou para de cumprir com sua comissão, o Senhor transfere Seu ministério a outro. Isso aconteceu com o ministério confiado aos doze apóstolos. Porque pararam de levar as pessoas em Jerusalém a invocar o nome do Senhor, esse ministério foi transferido a Paulo.
Com respeito a invocar o nome do Senhor, precisamos atentar para algumas coisas. Mateus 7:21 nos adverte a invocar o nome do Senhor com realidade, no espírito, pois ali Ele revela que: “Nem todo aquele que diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu pai, que está nos céus”. Invocar o nome do Senhor com realidade significa fazê-lo para estar no Espírito, a fim de sermos fortalecidos para cumprir a vontade do Pai. Não podemos invocar o nome do Senhor buscando apenas nossos próprios interesses. Precisamos invocá-Lo no espírito, com um coração puro.
Nosso Senhor conta com cada um de nós. Ele tem sido paciente e misericordioso conosco, aguardando nossa reação, de modo que sejamos fiéis em Seu ministério e ativos em Sua obra. No entanto Ele também tem pressa e deseja estabelecer Seu reino na terra. Não percamos a oportunidade que temos recebido. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e jamais paremos de invocar Seu nome a fim de sermos sempre usados por Ele: Ó Senhor Jesus! Ó Senhor Jesus!
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan
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