07 janeiro, 2013

O Senhor alimenta e cuida de Seus discípulos.

 
Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. Nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? Porque sabiam que era o Senhor (Jo 21:12)

 
Jo 20:27-29; 21:1-14
 

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Em cada era o Senhor levanta um ministério para executar Sua vontade, e para executar esse ministério, Deus chama e unge Seus ministros. Quando um ministro usado por Ele é recolhido, seu ministério pessoal cessa. Então o Senhor levanta outro ministro com seu ministério para conduzir os filhos de Deus. Nesta semana falaremos do último ministério levantado por Deus no Novo Testamento, o que permanecerá até a volta do Senhor.

Desde o início de Seu ministério, o Senhor havia chamado discípulos para cooperarem na pregação do evangelho do reino. Na ocasião daquele primeiro chamamento, eles tudo deixaram para seguir a Jesus. Porém, logo após a morte e ressurreição do Senhor, eles não sabiam ainda como se conduzir. Simão Pedro foi pescar e levou outros consigo, indicando que, sem a presença física do Senhor, eles tinham a tendência de voltar a se preocupar com a busca do sustento terrenal.

Além de Pedro, Tomé também estava presente. Na primeira vez que o Senhor apareceu após a ressurreição, os discípulos estavam reunidos, mas Tomé não estava entre eles. Como Tomé não acreditou no relato dos que haviam visto o Senhor, Ele apareceu uma segunda vez e lhe disse: “Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente”. E Tomé respondeu: “Senhor meu, e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram” (Jo 20:27-29).

Tiago e João, os filhos de Zebedeu, eram outros dois discípulos que também foram com Pedro. Além deles estavam também Natanael de Caná da Galileia e outros dois. Naquelas circunstâncias, eles haviam pescado a noite inteira e nada apanharam. Pela manhã, o Senhor Jesus apareceu na praia, mas os discípulos não O reconheceram. Ele lhes ordenou que lançassem a rede para o lado direito do barco. Ao atenderem essa ordem, os discípulos pescaram uma grande quantidade de peixes. Então João reconheceu o Senhor. Em seguida, Pedro cingiu-se e lançou-se ao mar, enquanto os outros foram com o barco. Quando chegaram à praia, já havia pão e peixe prontos.

João é referido nesse relato como o discípulo a quem Jesus amava. Ele foi o primeiro discípulo a reconhecer o Senhor ressurreto em Sua terceira aparição. Pelo contexto do final do capítulo 21 de seu evangelho, vemos que a João foi concedido o ministério, que o Senhor fará permanecer até a Sua segunda vinda.

Neste episódio o Senhor mostrou aos discípulos que não precisavam se preocupar com o sustento, pois Ele permanecia cuidando deles. O mesmo ocorre conosco hoje. Não precisamos nos preocupar com aquilo que deixamos para seguir o Senhor, pois Ele é fiel em cuidar de cada uma de nossas necessidades.
 


Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan


As duas esferas durante o reino dos céus.

 
Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus bens  (Mt 24:45-47)

 
Mt 25:30; Mc 10:45; Lc 13:25-28; 1 Co 3:12-15; Ap 21:2

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Por ter comido da árvore do conhecimento do bem e do mal, o homem possui esses dois aspectos em sua alma. Facilmente identificamos a parte má, contudo, se queremos ser úteis ao Senhor, e não um obstáculo, também precisamos discernir as coisas que procedem da parte boa da alma, pois ambas as partes pertencem à mesma árvore e produzem o mesmo resultado: morte. A fim de aprendermos a negar a nós mesmos, o Senhor nos colocou na vida da igreja, em uma esfera santa, onde podemos viver no espírito, guardando Sua palavra e invocando Seu santo nome, e, assim, crescer e ser transformados em filhos maduros.

Além disso, enquanto estamos no processo de transformação, precisamos aprender a servir uns aos outros na vida da igreja, assim como aquele jumentinho que estava pronto para servir (Mc 10:45). Como servos fiéis e prudentes, precisamos dar o sustento aos conservos. Em Mateus 24:45-47 vemos que, quando o Senhor vier com o Seu reino, retribuirá a esse servos, confiando-lhes todos os Seus bens. Isso significa que aqueles que estiverem maduros reinarão com o Senhor. Dessa maneira, estarão cumprindo o que Deus determinou e serão coroados como correis com Cristo.

O Senhor tem nos dado ferramentas que promovem esse viver de alimentar os conservos. Temos os livros espirituais que nos revelam a palavra de Deus, os quais usamos não para enfatizar nem debater doutrinas, mas para nos suprir com a vida de Deus. Também recebemos do Senhor o encargo de abrir vários bookafés, que são estabelecimentos com um espaço agradável e acolhedor, onde podemos ter comunhão com todas as pessoas, orar com elas e ajudá-las a crescer na fé e se preparar para a vinda do Senhor.

Mateus 25 nos revela as características dos cristãos maduros na questão do crescimento da vida e na questão da obra. Eles têm óleo nas vasilhas, o que significa negar a si mesmo, para que o Espírito de Deus permeie e governe sua alma. Igualmente devem negociar seus talentos, seus dons, isto é, buscar ter experiências na obra do Senhor a fim de serem aperfeiçoados no viver normal da igreja.

Esse capítulo da Bíblia revela também que os que forem reprovados pelo Senhor não entrarão na esfera de glória do reino, pois serão lançados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes (Mt 25:11-12; 30). Eles não irão perecer eternamente, mas serão disciplinados para amadurecerem e serem salvos (1 Co 3:12-15). Isso será necessário para que todos os filhos de Deus, os que um dia creram em Jesus Cristo, sem exceção, estejam aptos a fazer parte da nova Jerusalém, que descerá do céu no final dos mil anos (Ap 21:2). Dessa maneira, a promessa feita em João 3:16 se cumprirá, pois todo aquele que Nele crê, viverá eternamente.

Precisamos ficar impressionados com essa revelação e ter uma mudança em nossa atitude para com as coisas de Deus. Do contrário, ficaremos na esfera das trevas exteriores, para onde os servos negligentes serão lançados, ou seja, do lado de fora do reino, da esfera das bodas, onde Cristo estará reinando com Sua noiva, os cristãos vencedores (Lc 13:25-28). Ó Senhor Jesus!



Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

Transformados pelo Espírito e fogo.

Alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando (1 Pe 4:13)

 
Mt 3:11; At 2:21; 4:12; 1 Co 6:11; 1 Pe 1:6-9, 22
 

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A experiência de Pedro nos traz muita esperança de que podemos ser transformados. Ele é um exemplo para nós, pois apesar de suas falhas, se arrependeu e perseverou em seguir o Senhor, por isso receberá seu galardão na vinda do reino. Assim como ele, cometemos muitas falhas diante do Senhor. Todavia, se confessarmos nossas falhas e nos arrependermos, seremos transformados e obteremos o fim da nossa fé: a salvação de nossa alma (1 Pe 1:9).

Pedro percebeu que a salvação da nossa alma é obtida pela ação purificadora do fogo do Espírito. Em Mateus 3:11, quando pregava o evangelho, João Batista afirmou que o Senhor Jesus batizaria com o Espírito Santo e com fogo. Isso indica que no Espírito Santo há o fogo capaz de purificar nossa alma. Embora os sofrimentos exteriores nos ajudem a nos arrepender e buscar o Senhor, quando passam, muitas vezes voltamos à velha condição. Mas os sofrimentos interiores, causados pelo fogo do Espírito, nos fazem arrepender-nos e ter nossa alma purificada (1 Pe 1:22).

Quando nossa vida da alma se manifesta, devemos invocar o nome do Senhor Jesus, confessando nossas faltas. Quando mais invocamos o Seu nome, mais Espírito e vida recebemos. Por meio de Seu nome e de Seu Espírito, somos justificados e santificados (1 Co 6:11), e podemos, então, ser úteis ao Senhor hoje e no porvir.

Por isso dizemos que o Senhor entregou a Pedro o ministério de invocar o nome do Senhor. Ao dar testemunho da salvação de Deus, Pedro afirma que abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At 2:21; 4:12). Naqueles dias Pedro ainda não estava completamente transformado, mas, por seguir o Senhor, negando a vida da alma e invocando Seu nome, Pedro pôde ser usado por Deus em Sua obra, e muitas pessoas foram salvas.

No mundo que há de vir o Senhor precisará de pessoas preparadas para governar as nações. Hoje, no entanto, Ele deseja nos aperfeiçoar e nos preparar para esse dia. Embora não estejamos completamente prontos ainda, Ele conta conosco para nos usar, assim como foi com Pedro. Que nosso coração esteja sempre pronto a atender ao chamamento do Senhor e disposto a receber Dele toda a disciplina e correção necessárias. Se formos purificados e transformados pelo fogo do Espírito hoje, na vinda do Senhor em Seu reino receberemos louvor, glória e honra (1 Pe 1:6-7).




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

Restringidos e transformados pela vida e frutíferos na obra.

Ele amarrará o seu jumentinho à vide e o filho da sua jumenta, à videira mais excelente; lavará as suas vestes no vinho e a sua capa, em sangue de uvas. Os seus olhos serão cintilantes de vinho, e os dentes, brancos de leite (Gn 49:11-12)

 
Gn 49:22; Ez 17:6, 8
 

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As bênçãos e profecias proferidas por Israel em Gênesis 49 são muito significativas, especialmente as que se referem a Judá e José.

Ontem vimos que Judá foi comparado a um leão. Porém, no versículo 11, existe outro animal relacionado com a benção recebida por Judá, um jumentinho amarrado à videira mais excelente. Assim, vemos que Judá é comparado a um nobre leão que tem um jumentinho amarrado à vide.

Um jumento possui uma alimentação rudimentar, que geralmente consiste em pasto. Mas esse jumento atribuído à Judá está amarrado à vide, de modo que somente pode se alimentar de uvas. Essa dieta especial causa-lhe uma transformação, em que seus olhos cansados tornam-se cintilantes de vinho, e seus dentes amarelados ficam brancos de leite (v. 12). Tal transformação somente é possível por estar amarrado à videira, sendo restringido a comer apenas uvas.

Se for criado solto, o jumento se alimenta de qualquer coisa que lhe cause atração. Ele não recebe o mesmo tratamento que um cavalo, como banho, tosa, escovação e alimentação adequada. Um jumento muito dificilmente irá querer receber um tratamento desses. Ele quer ter a liberdade de ir por onde quiser e comer o que quiser. Além disso, para domá-lo, não adianta usar a vara. O jeito é amarrar o jumento à vide e deixar que ele se alimente de uvas.

A benção profética a José também é muita significativa. Ele foi comparado a um ramo frutífero, plantado junto à fonte, o qual possui galhos que se estendem sobre os muros (v. 22). Podemos afirmar que Jacó se referia aos ramos de uma videira. A produção de uvas evoluiu com o passar do tempo, passando a ser cultivada de forma suspensa, em parreiras. Já, antigamente, na época de Jacó, as videiras eram rasteiras. Porém a profecia nos diz que os ramos de José se estendem sobre os muros. Isso significa que a vida divina, aqui representada pelos ramos da videira, possui a capacidade de superar qualquer obstáculo, por maior que seja, a fim de se expandir e alcançar toda a terra.

Quanto melhor for a terra e quanto mais perto estiver da fonte de água, mais a videira irá crescer e se espalhar, alcançando todos os lugares. Em Ezequiel 17:6 vemos uma videira larga e de pequena estatura, que produzia ramos e lançava renovos. O versículo 8 nos diz: “Em boa terra, à borda de muitas águas, estava ela plantada, para produzir ramos, e dar frutos, e ser excelente videira”. Precisamos ser como essa videira, plantada em boa terra, junto às águas, junto à fonte da vida.

Graças ao Senhor pelo genuíno viver da igreja! Por um lado, somos restringidos em nossa dieta espiritual a comer apenas “uva”, isto é, a nos alimentar das palavras que nos dão vida e transformam nosso viver. Por outro, quanto mais próximos estamos da fonte da vida, mais cheios da vida divina seremos, e nossos “ramos” se estenderão por sobre os “muros” e seremos frutíferos em Sua obra.




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

06 janeiro, 2013

Seguir o modelo deixado pelo Senhor Jesus.

Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta (Zc 9:9).
 
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma (Mt 11:29)

 
Et 6:7-9; Sl 147:10; Zc 9:9; Fp 2:5-8; Ap 5:5
 

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No Antigo Testamento, os reis da terra eram carregados por imponentes cavalos, que ostentavam suas riquezas (Et 6:7-9). O rei Davi montava uma mula. Posteriormente, essa mula foi montada por seu filho, o rei Salomão (1 Rs 1:33, 38, 44). A mula também é um animal forte e vigoroso, e seu porte é maior que o de um cavalo. Esses animais conduziam os reis nas guerras e solenidades, e montá-los era uma forma de ostentar força e poder.

O Senhor é o Rei dos reis e, como tal, poderia usar o animal mais belo e mais imponente para carregá-Lo. Todavia Deus não faz caso da força do cavalo nem se compraz nos músculos do guerreiro (Sl 147:10). Ao entrar em Jerusalém, o Senhor Jesus escolheu um humilde e manso jumento (Mt 21:5; cf. Zc 9:9).

Devemos tomar o modelo do Senhor como um padrão de viver manso e humilde (Mt 11:29; Fp 2:5-8), que não precisa da força ou do vigor humano. Nossa necessidade é negar a vida da alma, reconhecer Seu senhorio e nos humilhar sobre a poderosa mão de Deus, admitindo e declarando nossa insuficiência e dependência Dele. Esse é o padrão que o Senhor requer de nós hoje para que sejamos úteis a Ele.

Enquanto o Senhor Jesus entrava em Jerusalém, a maior parte da multidão estendeu as suas vestes pelo caminho em um ato de reconhecimento da nobreza do Senhor. Naquele momento, Ele foi louvado e exaltado pela multidão como um rei, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas. De fato, o Senhor Jesus é o Rei do reino dos céus. Ele também provém de uma linhagem real no aspecto humano, pois é descendente de Davi. Em Apocalipse 5 nos é dito que Ele é o Leão da tribo de Judá (v. 5). A tribo de Judá é a tribo da realeza.

Em Gênesis 49, Jacó, que já havia recebido o nome de Israel, abençoou e profetizou a respeito de seus filhos. Ao abençoar Judá, suas palavras foram: “Judá é leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como leão e como leoa; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos” (vs. 9-10). Sabemos que o leão é um símbolo da realeza. Nesse sentido, a profecia ainda fala de um cetro e de um bastão que lhe seriam dados. Um cetro é um objeto que representa a nobreza de um rei. O bastão representa a autoridade. Essa profecia também fala da vinda de Siló, que significa paz. Isso indica que, quando o Senhor Jesus vier, trará com o Seu reino paz, alegria e justiça. Aleluia!
 
 


Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

05 janeiro, 2013

O padrão do viver dos que reinarão com Cristo (2).

Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus (Mt 5:10-12a)

 
Mt 5:7-16; 7:1-2; 11:3,11; Rm 14:17
 

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O Senhor Jesus nos ensina a ser misericordiosos, pois Ele mesmo tem sido misericordioso para conosco: “Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia” (Mt 5:7). Quando estamos vivendo segundo a vida da alma, não exercemos misericórdia e passamos a julgar todos ao nosso redor. Em Mateus 7:1-2, vemos que com o mesmo critério que julgarmos os outros seremos julgados no Dia do Senhor. Por isso aprendamos a exercer a misericórdia com as pessoas e, assim, alcançaremos misericórdia naquele dia.

O Senhor prossegue dizendo: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (5:8). Ter um coração limpo indica que não temos problema na consciência e mantemos constante comunhão com Deus. Com um coração assim, conseguimos enxergá-Lo em toda situação, não com os olhos físicos, mas com os olhos interiores.

No versículo 9 o Senhor fala dos pacificadores, os quais serão chamados filhos de Deus. Uma pessoa que gosta de criar contendas e dissensões ainda carece muito da vida do Filho de Deus. Infelizmente algumas pessoas só sabem difamar e semear discórdia entre os filhos de Deus. Um filho de Deus, porém, não vive a contender com as pessoas. Seu objetivo deve ser propagar o reino de Deus e levar vida para todos. Aqueles que vivem segundo a vida de Deus semeiam a paz.

O Senhor mesmo sabia que aqueles que O seguissem seriam perseguidos. Contudo devemos nos alegrar se, por causa do nome e da vontade do Senhor, sofremos perseguição: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós” (vs. 10-11).

Por praticarmos a justiça de Deus, estamos sendo aperfeiçoados para receber a autoridade de Deus para governar juntamente com Ele, o mundo que há de vir. Como parte desse aperfeiçoamento, há perseguições, mentiras e injurias contra nós. Elas são como o joio que causa sofrimento para o trigo. O Senhor mesmo disse para não arrancá-lo. Então que fazer? Assim como o trigo, diante de situações assim, só podemos crescer mais na vida divina. Embora essas mentiras e calúnias nos causem alguma tristeza hoje, devemos regozijar e exultar, pois grande será nosso galardão nos céus.

Graças ao Senhor pela oportunidade que temos de praticar essas palavras. Por meio de negar a vida da alma e seguir o Senhor, podemos viver segundo o padrão revelado nas bem-aventuranças descritas em Mateus 5. Aleluia!
 
 
 

Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

04 janeiro, 2013

O padrão do viver dos que reinarão com Cristo (1).

Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus (Mt 5:3)

 
Mt 5:3-6; 13:36-42



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Como vimos ontem, o Senhor possui um elevado padrão para aqueles que reinarão com Ele na era vindoura. Esse padrão está descrito em Mateus 5, 6 e 7. Em Mateus 5 vemos que o Senhor subiu ao monte e passou a ensinar os Seus discípulos. Essas palavras não foram dirigidas às multidões, mas apenas aos Seus discípulos (Lucas 6:20). Era como se Ele dissesse: “Um dia o reino dos céus irá se manifestar, e vocês precisam se preparar para sua vinda. Por isso vocês precisam observar esses preceitos”. Vejamos, então, quais são esses ensinamentos.

O Senhor iniciou apresentando as nove bem-aventuranças. A primeira diz respeito à necessidade de sermos humildes de espírito (Mt 5:3). Ser humilde de espírito, ou pobre em espírito (lit.), significa que precisamos esvaziar nosso coração de todo orgulho, soberba e tudo que possa ocupar o lugar de Deus.

Além das três partes da alma (mente, vontade e emoção), o coração humano também é composto por uma parte do espírito, a consciência. Por meio dessa ligação, o coração do homem pode ser cheio de si mesmo ou da vida de Deus. Deus é Espírito, e somente em nosso espírito podemos percebê-Lo e ouvi-Lo (Jo 4:24). Sozinha, a alma humana não consegue contatar a Deus. Por isso precisamos ser humildes de espírito, negando a nós mesmos, para que nosso coração seja cheio da vida de Deus.

O reino dos céus será entregue àqueles que negarem a vida da alma, esvaziando seu coração de todo orgulho. Os humildes de espírito são como o trigo, que, quando cresce e amadurece, frutifica e se “dobra”. Os orgulhosos de espírito são como o joio, que, ao crescer, permanece “empinado”, “altivo”, mas sem fruto. O galardão e a autoridade que receberemos no reino será proporcional a quanto negarmos a nós mesmos hoje.

A segunda bem-aventurança diz: “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados” (Mt 5:4).  Quando olhamos para a situação das pessoas no mundo, bem como para a condição degradada de muitos cristãos, que estacionaram em sua busca espiritual, não devemos julgar, tampouco condenar ninguém. Assim como Deus se entristece ao ver isso, nós igualmente devemos chorar por essas pessoas, e clamar ao Senhor pela vida delas. Se esse for nosso coração, o próprio Senhor nos consolará ao vermos Sua grande salvação.

A terceira bem-aventurança é atribuída aos mansos, pois herdarão a terra (v. 5). A mansidão é uma característica do amadurecimento. Não importa quão intensa sejam as críticas ou ofensas que recebamos, precisamos ser mansos de coração. Quando vemos as dificuldades criadas pelo joio, muitas vezes queremos arrancá-lo. Mas o Senhor nos ensina a mansidão e nos instrui a deixá-lo crescer junto com o trigo (13:36-42).

A quarta bem-aventurança é para os que têm fome e sede de justiça (5:6). Isso se relaciona a cumprir toda a justiça de Deus. Precisamos ser como o Senhor Jesus, que cumpriu toda a justiça de Deus, submetendo-se à vontade do Pai. Por exemplo, quando Jesus foi questionado por João Batista: “Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?”, Ele lhe respondeu: “Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça” (3:13-15).

Praticar a justiça significa fazer a vontade de Deus. Alguns podem pensar que somente podemos ser justos se formos irrepreensíveis. Todavia, mesmo que sejamos pecadores e cheios de falhas, quando nos arrependemos e fazemos o que Deus determinou, somos considerados justos. Essa é a vontade de Deus para nós.
 
 



Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos


Escrito por Dong Yu Lan

A manifestação do reino milenar.


Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos (Ap 20:4)

Mt 25:31-46; Lc 19:12-26; Hb 4:1; Ap 20:4; 21:1
 

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O Senhor deseja nos dar responsabilidades em Seu reino. Em Lucas 19:12-26 vemos que aos servos fiéis o Senhor dará autoridade sobre cidades. Sua recompensa será proporcional ao esforço de cada servo. Quanto mais crescermos na vida divina e formos aperfeiçoados, mais autoridade o Senhor nos confiará.

Entretanto muitos cristãos ainda precisam de mais revelação acerca do reino dos céus. Apocalipse 21 e 22 falam da nova Jerusalém, que será a composição de todos os filhos de Deus, que foram redimidos e regenerados em Cristo. Todos os que creram no Senhor Jesus viverão eternamente com Ele. No entanto poucos são os que viram que haverá um período de mil anos que antecede a vinda da nova Jerusalém, no qual somente aqueles que cresceram e amadureceram em Cristo nesta era irão reinar com Ele sobre as nações que estarão na terra. Essas nações serão compostas pelas “ovelhas” descritas em Mateus 25:31-40.

Durante o período da grande tribulação, o anticristo irá perseguir os filhos de Deus na terra. Somente aqueles que adorarem a besta e sua imagem receberão sua marca na mão ou na fronte, e só assim as pessoas poderão comprar suprimentos naqueles dias (Ap 13:17). Aqueles que não adorarem a besta não receberão a marca, por isso não poderão comprar nada. Além disso, serão perseguidos pelo anticristo até a morte. Em meio a essa perseguição algumas pessoas que possuirão a marca irão ajudar ocultamente os filhos de Deus, dando-lhes alimentos, vestimentas, remédios e a assistência que precisarem. O Senhor irá recompensar essas pessoas bondosas, as quais Ele chama de “ovelhas”, e as colocará como as nações no reino milenar. Todavia aqueles que naqueles dias não prestarem socorro aos filhos de Deus, descritos nessa passagem como “cabritos”, serão lançados no castigo eterno (Mt 25:41-46).

Quanto a nós, filhos de Deus, uma vez que cresçamos em vida e sejamos aperfeiçoados hoje, seremos aqueles que governarão o mundo que há de vir (Hb 2:5-7). Por essa razão, as exigências e o padrão de Deus para nós, Seus filhos, são mais elevados. Esse padrão e essas exigências foram apresentados pelo Senhor em Mateus 5, 6 e 7. Nos próximos dias veremos quais exigências e que padrão o Senhor requer daqueles que reinarão sobre as nações. Que Ele nos encha com Sua graça.


 

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Escrito por Dong Yu Lan

A realidade da vida da igreja.

Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16:18)


 
Mt 16:13-18, 24; Lc 21:5-6
 

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Após crermos no Senhor Jesus, somos introduzidos na igreja, que é Seu Corpo. No passado muitas interpretações foram atribuídas à revelação da igreja descrita em Mateus 16. Hoje devemos rogar ao Senhor que nos dê um coração puro e singelo, sem influência de conceitos passados, para recebermos Dele a revelação do que realmente é a igreja.

Como vimos em semanas anteriores, a igreja não é um lugar físico, mas um viver. Nesse viver, que inclui as reuniões semanais, a vida familiar, a vida social e nossa luta espiritual, o item principal é aprendermos a negar o ego caído, a vida da alma (Mt 16:24). Entretanto, mesmo sabendo dessa necessidade, ainda possuímos muito de nossa velha natureza, que impede o crescimento da vida de Deus.

Segundo a revelação das palavras em Mateus 16:24-27, quando o Senhor voltar, trará com Ele os Seus anjos, que representam os vencedores, e estabelecerá o Seu tribunal. Nesse dia Ele irá medir e avaliar o quanto da vida de Deus foi trabalhada em nós, ou seja, o quanto negamos a nós mesmos. Por isso, para que sejamos cheios da vida de Deus, primeiramente precisamos esvaziar-nos de nós mesmos, de nossa maneira natural de pensar e agir. Em outras palavras, precisamos nos arrepender. Quando praticamos isso, Sua vida tem como crescer em nosso interior, e a vontade de Deus encontra caminho em nós.

Todavia, ao falar de igreja, muitos filhos de Deus acabaram dando atenção apenas para as edificações e templos físicos, bem como para as organizações religiosas. Como os discípulos em Lucas 21:5-6, muitos ainda ficam deslumbrados com as obras edificadas pela mão do homem. Por isso tenhamos cuidado com nossos conceitos. Precisamos aprender a discernir a vontade de Deus, bem como as coisas que Dele provém.

No passado, embora tivéssemos visto que a igreja não é um prédio, nós também nos preocupávamos demais com os locais para reuniões. Ainda que eles tenham sido necessários, muitos recursos que poderiam ser investidos na obra de Deus foram direcionados para estruturas físicas. Na grande maioria dos casos, esses locais eram pouco usados, em média, duas ou três vezes na semana. Também concentrávamos a pregação do evangelho apenas nesses locais de reuniões, e poucas pessoas eram alcançadas pelo evangelho do reino.

Damos graças ao Senhor por nos ter revelado e concedido duas ferramentas para a pregação do evangelho do reino: a primeira é o bookafé (livros que levam à fé), e a segunda é a colportagem. Louvado seja o Senhor, por intermédio dessas ferramentas, inúmeras pessoas não salvas têm sido alcançadas pelo evangelho da graça, bem como muitos filhos de Deus têm recebido o evangelho do reino e sido despertados para o crescimento espiritual com vistas ao reino.

O Senhor não quer mais que fiquemos presos e limitados ao nosso local de reuniões. Todo aquele que tem a vida de Deus, não importa a doutrina que tenha recebido ou o lugar onde professe sua fé, deseja que o Senhor volte e que Seu reino venha para a terra. Mas como o Senhor irá voltar se não crescermos em Sua vida? Por isso precisamos pregar o evangelho do reino em todo lugar; quando fizermos isso, virá o fim (Mt 24:14).




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos

Escrito por Dong Yu Lan

Aperfeiçoados mediante o arrependimento.

Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem (Hb 5:8-9)

 
Mt 10:7; Rm 8:5, 17

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Inicialmente pensávamos que o arrependimento era meramente uma mudança de mente. Graças ao Senhor, hoje vemos que o arrependimento está relacionado à transformação de nossa alma, por meio de negar-nos a nós mesmos, ou seja, negar o ego caído. Isso porque a mente é a principal das três partes da alma, que  também é composta de vontade e emoção. Segundo Romanos 8:5, a mente, como representante da alma, precisa inclinar-se para as coisas do Espírito para ter vida e paz.

O arrependimento é o principal requisito para entrarmos no reino dos céus. Em outras palavras, isso significa que devemos negar a vida da alma se queremos seguir o Senhor. Quando nos arrependemos, permitimos o crescimento da vida de Deus em nós, e é isso o que nos habilita para governar o mundo que há de vir, juntamente com Cristo. Por isso hoje Ele nos leva a viver a vida da igreja, a fim de aprendermos a nos esvaziar de nós mesmos por meio de nosso serviço aos irmãos. Nessa esfera somos batizados com Espírito Santo e com fogo, além de sermos aperfeiçoados pelo Senhor por meio das circunstâncias.

O próprio Senhor foi aperfeiçoado por meio das coisas que sofreu. Após receber o batismo do Espírito, Ele logo foi também batizado com fogo, quando foi levado ao deserto a fim de ser tentado pelo diabo. Após vencer as tentações do inimigo, iniciou Seu ministério, pregando na região da Galileia.

Junto ao mar da Galileia Ele chamou quatro discípulos, todos pescadores: os irmãos Pedro e André, depois Tiago e João, que também eram irmãos. Ao ouvirem o chamamento, eles abandonaram o barco, as redes e O seguiram. Depois, outros foram chamados. À medida que avançavam, pregavam que estava próximo o reino dos céus (Mt 10:7). Eles não apenas pregavam a salvação de Deus para o homem por meio de Jesus Cristo, mas também anunciavam a vinda do reino dos céus e a necessidade de nos prepararmos para esse dia.

Por muitos anos, de modo geral, quase todos os cristãos limitaram-se a pregar somente o evangelho da graça, não dando ênfase suficiente para o evangelho do reino. Graças ao Senhor, além de pregarmos o evangelho da graça, hoje vemos a necessidade de enfatizarmos a pregação do evangelho do reino, pois o reino dos céus está próximo.

O evangelho da graça reconcilia o homem com Deus, pois todo aquele que crê na obra redentora de Cristo é salvo. Esse é o primeiro passo no plano eterno de Deus. Por outro lado, o evangelho do reino prepara o homem regenerado, por meio de levá-lo a crescer em vida e amadurecer, tornando-o um herdeiro de Deus e um coerdeiro com Cristo (Rm 8:17). Esse é o evangelho completo de Deus, que não apenas salva o homem, mas também o prepara para reinar com Cristo.
 
 


Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos

Escrito por Dong Yu Lan

31 dezembro, 2012

Feliz 2013 com Jesus...

Feliz Ano Novo...

Mais uma etapa concluída, mais um ano que passou que você tenha
conseguido aproveitar tudo de bom que Deus lhe ofereceu.

Desejo na paz de Deus que você possa sempre encontrar o seu caminho
e que este caminho seja trilhado com muita fé, para que cada vez mais
você possa acreditar nesse sentimento capaz de transpor obstáculos e ser feliz.

Coragem para assumir e enfrentar as dificuldades, perseverança para que
jamais desista ou desanime dos seus sonhos, esperança para que
a cada novo dia possa a ver novos horizontes.

Que as mão de Deus guiem sua vida para que essa transporte em paz,
harmonia, saúde e alegria é tudo que lhe desejo neste ano
que está começando.



Você é especial Para Jesus!

Feliz Ano Novo!











JESUS É NOSSO SENHOR.....


Ó SENHOR JESUS...

Deus se revestiu da natureza humana.

Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado (Rm 8:3)

 
Sl 133; Is 53:3; Jo 2:25; Hb 4:15
 

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Nas mensagens anteriores vimos que, antes de o Senhor Jesus iniciar Seu ministério terreno, Ele recebeu o batismo de João Batista e foi ungido. Naquela ocasião, o Espírito de Deus desceu sobre Ele na forma de uma pomba. Desse modo, o Senhor Jesus foi ungido por Deus Pai.

Hoje, assim como na experiência de Arão registrada no salmo 133, esse óleo precioso, a unção que foi derramada sobre a Cabeça, que é o Senhor Jesus, desceu para todas as partes do Seu corpo, que é a igreja (Cl 1:24).

Todavia, antes de ser ungido e iniciar Seu ministério terreno, o Senhor Jesus teve um viver normal de homem por trinta anos. Ele era o próprio Deus, possuindo a natureza divina em Si, contudo ainda precisava ter experiências acerca da natureza humana por meio do viver humano. Em Jesus, Deus se fez homem, mesclando a natureza humana com a natureza divina.

Ele foi concebido pelo Espírito Santo e herdou Seu corpo físico de Maria, que era descendente de Davi (Lc 1:35). Ele tinha a semelhança da carne pecaminosa (Rm 8:3), mas sem pecado. Assim, toda a experiência de Seu viver humano foi acrescentada à natureza divina. Por isso Ele pode compadecer-se de nós (Hb 4:15; Is 53:3).

Desde o Seu nascimento, o Senhor Jesus sofreu privações e perseguições. A fim de escapar do decreto de Herodes, que tinha por objetivo matá-Lo, Seus pais o levaram para o Egito. Após a morte de Herodes, eles foram habitar em Nazaré, uma cidade pobre que ficava na região da Galileia. Assim, o Senhor Jesus cresceu em meio a muita pobreza e privação, sendo esse o Seu viver humano.

Por ter vivido como homem, Ele compreende as dificuldades provenientes de nossa vida da alma; por ter sido tentado à nossa semelhança, mas sem pecado, Ele se compadece de nossas fraquezas humanas decorrentes do pecado. Assim podemos ser consolados por meio do Seu Espírito e conduzidos ao arrependimento por causa de Sua bondade (Rm 2:4).

Ele conhecia bem a natureza humana (Jo 2:25), por isso sabia que a real necessidade do homem era o arrependimento, ou, em outras palavras, negar a vida da alma para seguir o Senhor. Por isso, dentre as muitas palavras que pregou, em certa ocasião revelou aos Seus discípulos que quem quisesse segui-Lo deveria negar-se a si mesmo (Mt 16:24).

Logo ao iniciar Seu ministério terreno, o Senhor Jesus passou a pregar e a dizer: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”. Enquanto pregava, passou a chamar Seus primeiros discípulos, que estavam junto ao mar da Galileia. Apesar de serem homens pecadores, iletrados e incultos (At 4:13), o Senhor os chamou e pacientemente lhes ensinava diariamente as coisas relativas ao reino e à vontade de Deus.
 
 


Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

30 dezembro, 2012

A responsabilidade de apascentar os irmãos.

Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas (Jo 21:17)

 
Mt 7:14; 24:45-47;Jo 21:15-18
 

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Devemos ser gratos ao Senhor por cada situação em que nossa vida da alma é exposta, uma vez que é por meio delas que podemos nos voltar ao Senhor e nos arrepender. A pergunta feita pelo Senhor a Pedro em João 21:18 também serve para nós hoje: “Amamos ao Senhor?”. Se O amamos, não nos sentiremos livres para andar como queremos, antes veremos que temos a responsabilidade de transmitir a vida de Deus aos conservos, alimentando-os no devido tempo (Mt 24:45-47). Isso só é possível quando negamos a vida da alma.

Quando negamos a nós mesmos, nos tornamos um modelo para encorajar outros irmãos a fazê-lo. Na vida da igreja praticamos o evangelho do reino. Assim, o crescimento da vida divina nos tornará filhos maduros, aptos a governar juntamente com Cristo.

Se temos ouvido essa palavra repetidas vezes é porque o Senhor sabe o quanto necessitamos praticá-la. Devemos reconhecer que repetidamente o Senhor nos tem falado sobre o mesmo assunto, porque ainda não crescemos tanto em vida. Não se trata da idade física nem de nosso tempo de vida cristã, mas da idade espiritual. Não se trata tampouco da quantidade de vezes que já ouvimos essa palavra, mas sim em que proporção a temos praticado. Será que aos olhos do Senhor já somos maduros ou ainda infantis? A prova de que estamos amadurecendo é que servimos ao Senhor juntamente com outros irmãos, e não individualmente.

Durante o tempo da igreja, vamos aplicar a cruz sempre que nosso ego se manifestar. A vida da igreja tem essa finalidade: fazer-nos amadurecer. Quanto mais permitimos que a vida de Deus nos governe, mais maduros nos tornamos. Quanto mais vida temos, mais autoridade podemos exercer nessa era contra as portas do Hades e, um dia, receberemos a autoridade para governar com o Senhor. Aleluia!
 
 

Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

Negar a vida da alma constantemente.

Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará (Lc 9:23-24)
 

Is 53:3; Jo 2:25; 21:18; Rm 8:14
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Ao encarnar-se, o Senhor Jesus nasceu de Maria, que O concebeu do Espírito Santo. Ele nasceu de maneira humilde e foi colocado em uma manjedoura, porém foi honrado pelos magos como um rei. Ainda recém-nascido, foi perseguido pelo rei Herodes, que tentou tirar-Lhe a vida.

Jesus cresceu na desprezada cidade de Nazaré e em Sua infância e adolescência era submisso a José e Maria. Jesus foi criado por Sua família, tendo passado por todas as etapas do crescimento humano. Aos trinta anos de idade, foi até o Jordão para ser batizado por João Batista. Isso Ele fez para cumprir o que o Pai Lhe determinara; após isso, Ele foi ungido e, assim, começou Seu ministério.

Durante o tempo em que viveu na terra como Homem, o Senhor conheceu as dificuldades e limitações do ser humano. Ele também vivenciou situações de fraqueza, dor, solidão, tristeza e humilhação que Lhe ensinaram a compreender o que é a natureza humana (Jo 2:25; cf. Is 53:3). O Senhor nos conhece e está ciente das dificuldades que enfrentamos, causadas pela vida da alma. Por isso Ele pode nos socorrer e, pelo Espírito, nos fortalecer para negarmos a nós mesmos a fim de que a vida divina cresça em nós.

Na vida familiar, no viver conjugal, na vida social e profissional, é frequente a manifestação do nosso ego, o que dá origem a todo tipo de problemas e conflitos. Por vezes, a vida da alma nos influencia repetidamente durante o dia. Infelizmente, não nos é possível lidar com ela de uma vez por todas, sendo necessário fazê-lo constantemente. O que devemos fazer é vigiar e ser sóbrios a todo momento, a fim de identificar o ego e mortificá-lo pela cruz. Devemos negar a nós mesmos dia a dia (Lc 9:23).

Apenas ouvir e entender o ensinamento contido em Mateus 16 não é suficiente para nos fazer crescer em vida. Ainda precisamos praticar essa palavra, exercitando-nos constantemente em fazer morrer a nossa velha natureza. Isso é tomar a cruz e seguir o Senhor. Essa prática é necessária porque ainda estamos acostumados a viver como queremos, fazendo nossa própria vontade.

Em João 21, o Senhor disse a Pedro: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres” (v. 18). Aqui vemos que o fato de andar como queremos indica imaturidade espiritual, ao passo que sermos restringidos pelo Espírito demonstra o crescimento da vida divina em nossa alma.

Graças a Deus, por estarmos nesse processo de amadurecimento. No passado, nos sentíamos mais livres para agir conforme nossa própria vontade, mas hoje o Senhor tem nos restringido um pouco mais, porque a vida de Deus está crescendo (Rm 8:14).



Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan