Porquanto o que fora
impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu
próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com
efeito, condenou Deus, na carne, o pecado (Rm 8:3)
Sl 133; Is 53:3; Jo 2:25; Hb
4:15
Nas mensagens anteriores
vimos que, antes de o Senhor Jesus iniciar Seu ministério terreno, Ele recebeu o
batismo de João Batista e foi ungido. Naquela ocasião, o Espírito de Deus desceu
sobre Ele na forma de uma pomba. Desse modo, o Senhor Jesus foi ungido por Deus
Pai.
Hoje, assim como na
experiência de Arão registrada no salmo 133, esse óleo precioso, a unção que foi
derramada sobre a Cabeça, que é o Senhor Jesus, desceu para todas as partes do
Seu corpo, que é a igreja (Cl 1:24).
Todavia, antes de ser ungido e
iniciar Seu ministério terreno, o Senhor Jesus teve um viver normal de homem por
trinta anos. Ele era o próprio Deus, possuindo a natureza divina em Si, contudo
ainda precisava ter experiências acerca da natureza humana por meio do viver
humano. Em Jesus, Deus se fez homem, mesclando a natureza humana com a natureza
divina.
Ele foi concebido pelo
Espírito Santo e herdou Seu corpo físico de Maria, que era descendente de Davi
(Lc 1:35). Ele tinha a semelhança da carne pecaminosa (Rm 8:3), mas sem pecado.
Assim, toda a experiência de Seu viver humano foi acrescentada à natureza
divina. Por isso Ele pode compadecer-se de nós (Hb 4:15; Is 53:3).
Desde o Seu nascimento, o
Senhor Jesus sofreu privações e perseguições. A fim de escapar do decreto de
Herodes, que tinha por objetivo matá-Lo, Seus pais o levaram para o Egito. Após
a morte de Herodes, eles foram habitar em Nazaré, uma cidade pobre que ficava na
região da Galileia. Assim, o Senhor Jesus cresceu em meio a muita pobreza e
privação, sendo esse o Seu viver humano.
Por ter vivido como homem, Ele
compreende as dificuldades provenientes de nossa vida da alma; por ter sido
tentado à nossa semelhança, mas sem pecado, Ele se compadece de nossas fraquezas
humanas decorrentes do pecado. Assim podemos ser consolados por meio do Seu
Espírito e conduzidos ao arrependimento por causa de Sua bondade (Rm
2:4).
Ele conhecia bem a natureza
humana (Jo 2:25), por isso sabia que a real necessidade do homem era o
arrependimento, ou, em outras palavras, negar a vida da alma para seguir o
Senhor. Por isso, dentre as muitas palavras que pregou, em certa ocasião revelou
aos Seus discípulos que quem quisesse segui-Lo deveria negar-se a si mesmo (Mt
16:24).
Logo ao iniciar Seu ministério
terreno, o Senhor Jesus passou a pregar e a dizer: “Arrependei-vos, porque está
próximo o reino dos céus”. Enquanto pregava, passou a chamar Seus primeiros
discípulos, que estavam junto ao mar da Galileia. Apesar de serem homens
pecadores, iletrados e incultos (At 4:13), o Senhor os chamou e pacientemente
lhes ensinava diariamente as coisas relativas ao reino e à vontade de
Deus.
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
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