É o sacrifício da Páscoa ao
Senhor, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando
feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou
(Êx 12:27).
Também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado (1 Co
5:7b)
Êx 12:1-14; Mt 21:23, 45-46;
22:15-16, 22, 23, 34-35, 46; 27:11-26
O Senhor já nos chamou para
fora do mundo da idolatria e podemos dizer que já não somos escravos do mundo do
pecado. Porém Satanás usa outro aspecto do mundo, ainda mais sutil, que é o
mundo do sustento, da sobrevivência, para escravizar muitos cristãos. De tão
abundante e fértil que é esse mundo, muitos se esquecem de Deus. Entretanto,
quando vem a dificuldade, eles se lembram do Senhor e O invocam: “Ó Senhor
Jesus! Eu preciso de Ti! Estou em sofrimento; ajuda-me, Senhor!”. Graças ao
Senhor, Ele ouve nossa oração e providencia um meio para nos ajudar.
Aleluia!
A fim de libertar o povo de
Israel do Egito, Deus usou Moisés para julgar aquela nação ímpia por meio de dez
grandes pragas. Mesmo assim, Faraó mantinha seu coração endurecido. Foi apenas
na décima praga, quando todos os primogênitos do Egito foram mortos, que Faraó
deixou o povo partir. Naquela noite Deus enviaria o exterminador, que passaria
sobre todas as casas do Egito para matar os primogênitos. Para ser salva, cada
família deveria escolher um cordeiro de um ano, examiná-lo por quatro dias,
imolá-lo, passar seu sangue nos umbrais das portas, assá-lo e comê-lo dentro de
casa com pães asmos e ervas amargas (Êx 12:1-8). Dessa forma, quando o anjo
chegasse àquela casa e visse o sangue, passaria por cima e não mataria os
primogênitos que estivessem ali (vs. 12-13). Por isso é que se chama
Páscoa, que significa passar por cima.
O cordeiro representa o Senhor
Jesus. Quando estava para ser morto, Ele foi para Jerusalém numa segunda-feira e
foi examinado por quatro dias pelos fariseus, saduceus, escribas e herodianos.
Assim como o cordeiro que foi examinado por quatro dias para não se encontrar
defeito nele, o Senhor Jesus foi também examinado, a ponto de até Pilatos dizer:
“Não vejo neste homem crime algum” (Lc 23:4). Porém, pela insistência dos
judeus, que clamavam que Jesus fosse crucificado, Pilatos mandou trazer água,
lavou as mãos e disse: “Estou inocente do sangue deste justo” (Mt
27:24).
O Senhor é o Cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo (Jo 1:29). Somente Ele era digno de ser crucificado
em nosso lugar, porque era sem pecado. Graças ao Senhor, por meio do Seu sangue
precioso e de nos alimentarmos de Sua Palavra, podemos hoje experimentar a
realidade da Páscoa!
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