28 janeiro, 2013

Paulo recebe a revelação da economia neotestamentária.

Eu, Paulo, sou o prisioneiro de Cristo Jesus, por amor de vós, gentios, se é que tendes ouvido a respeito da dispensação da graça de Deus a mim confiada para vós outros; pois, segundo uma revelação, me foi dado conhecer o mistério (Ef 3:1-3a)

 
At 9:22-25; 2 Co 12:2-4; Gl 1:15-17
 

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Os doze apóstolos haviam sido ensinados pelo Senhor Jesus, por isso estavam equipados com a Palavra para pregar o evangelho. Paulo, por sua vez, não havia sido discípulo do Senhor. Ele se tornou um fariseu, pois possuía muito conhecimento acerca da lei e das ordenanças de Deus oriundas do Antigo Testamento, e havia sido instruído aos pés de Gamaliel. Apesar disso, ele ainda precisava ser equipado com a revelação da economia de Deus no Novo Testamento, a fim de desempenhar adequadamente seu ministério.

Após ter sido revelado a Paulo quem era Jesus, a Bíblia registra que ele, passou um período de tempo nas regiões da Arábia (Gl 1:15-17). Ali, Paulo recebeu revelação diretamente do Senhor, conforme seu relato: “Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) e sei que o tal homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir” (2 Co 12:2-4). As coisas a que Paulo se refere aqui são a revelação da economia neotestamentária de Deus, que ele posteriormente registrou em suas epístolas.

Como Paulo era uma pessoa eloquente, que se destacava dentre os demais de sua idade, ele passou a ser seguido por alguns discípulos em Damasco. Sua ousadia em afirmar que Jesus é o Cristo era tão grande que os judeus deliberaram sobre como tirar-lhe a vida. Esse fato chegou ao seu conhecimento, e seus discípulos, para protegê-lo, o esconderam em um cesto e o desceram pela muralha da cidade, para que fugisse (At 9:22-25). Tudo isso ocorreu pela soberania do Senhor, para que Paulo não tivesse seus próprios discípulos. Deus não queria que ele tivesse discípulos nem que tivesse a mesma experiência e destino de João Batista.

Essa é uma séria advertência para nós, pois não devemos constituir discípulos para nós mesmos. Infelizmente, muitos cristãos acabam cometendo esse erro, pois ao dizer que têm algum ministério fazem com que muitos os admirem excessivamente, e até mesmo os imitem e os sigam de maneira cega. Não devemos seguir homem algum, somente o Senhor Jesus. Devemos ser conhecidos como Seus discípulos.

O único caminho para seguirmos o Senhor é negarmos a nós mesmos. Não importa quanta revelação já obtivemos, quanto conhecimento bíblico acumulamos ou mesmo quanto sucesso tenhamos tido na obra de Deus, devemos reconhecer que tudo o que somos e temos veio do Senhor; além disso, as pessoas a quem ajudamos devem ser conduzidas a seguir o mesmo Senhor a quem seguimos.
 
 


Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos

Escrito por Dong Yu Lan


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