10 fevereiro, 2013

A obra realizada segundo a direção do Espírito.

À noite, sobreveio a Paulo uma visão na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos. Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho (At 16:9-10)

 
 
At 15:1-2, 13, 19-22, 33-34; 16:1-15, 24-34, 40
 

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Paulo iniciou seu ministério edificador e, ao final de sua primeira viagem, havia levantado muitas igrejas entre os gentios. No entanto alguns indivíduos desciam da Judeia e diziam a esses irmãos que, se eles não se circuncidassem, segundo o costume de Moisés, não poderiam ser salvos (At 15:1). Por essa causa houve grande discussão da parte de Paulo e Barnabé com eles (v. 2). A questão teve de ser levada aos apóstolos e presbíteros de Jerusalém, de onde se havia originado o problema.

Mesmo diante dos apóstolos e presbíteros, alguns fariseus que haviam crido afirmavam que os gentios deveriam ser circuncidados e observar a lei de Moisés. Após vários debates, relatos e considerações, os apóstolos, liderados por Tiago (v. 13), resolveram não impor toda a lei mosaica aos gentios, mas lhes escreveram que se abstivessem de algumas coisas (vs. 19-20). Ao final, determinaram que dois irmãos, sendo um deles Silas (v. 22), acompanhassem Paulo e Barnabé até Antioquia para que a carta fosse lida na igreja.

Após a leitura da carta em Antioquia, Judas retornou para Jerusalém, mas pareceu bem a Silas permanecer ali (vs. 33-34). Podemos inferir que Silas preferiu permanecer ao lado de Paulo por perceber que ele seguia a direção do Espírito. Ele certamente pôde sentir a diferença que havia entre a esfera celestial que prevalecia em Antioquia e a esfera de tradições judaicas que prevalecia na igreja em Jerusalém.

Tendo Paulo se apartado de Barnabé (vs. 36-39) e escolhido Silas, partiu para sua segunda viagem ministerial. Eles foram primeiramente para Derbe e Listra, onde conheceram a Timóteo (16:1). Acompanhado por Silas e Timóteo, Paulo realizou uma viagem totalmente sensível à direção do Espírito. Por causa disso, eles puderam discernir quando o Senhor os impedia de ir a algum lugar e também concluir que direção deveriam tomar (vs. 6-10).

Em Trôade, depois de Paulo receber uma visão de um varão macedônio pedindo ajuda, eles imediatamente partiram para Macedônia, entendendo que essa era a direção do Espírito. A primeira cidade em que aportaram foi Filipos (v. 12). Eles não conheciam ninguém naquela região e não tinham para onde ir. Todavia o Senhor era com eles, e saindo da cidade encontraram um lugar junto a um rio onde poderiam orar. Ali encontraram algumas mulheres para quem pregaram o evangelho (v. 13). Dentre elas havia uma vendedora de púrpura chamada Lídia (vs. 14-15), a qual, depois de ter recebido a palavra que falaram, convidou-os a permanecer em sua casa. Foi nessa casa que os irmãos de Filipos começaram a se reunir, e ali começou a igreja naquela cidade (v. 40).

Depois desses fatos, Paulo e Silas foram aprisionados após terem expulsado o espírito adivinhador de uma jovem e provocado a ira dos que lucravam com ela (vs. 16-21). Estando presos, foram açoitados e amarrados a um tronco pelos pés (v. 24). Mesmo diante dessa situação, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores ao Senhor, quando um terremoto os libertou de suas cadeias, bem como todos os que estavam naquela prisão (vs. 25-26). Vendo o carcereiro que todas as celas estavam abertas, puxou da espada com o fim de suicidar-se, pois era o responsável por aqueles presos, “mas Paulo bradou em alta voz: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos! Então, o carcereiro, tendo pedido uma luz, entrou precipitadamente e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas. Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa. E lhe pregaram a palavra de Deus e a todos os de sua casa. Naquela mesma hora da noite, cuidando deles, lavou-lhes os vergões dos açoites. A seguir, foi ele batizado, e todos os seus” (vs. 28-33).

Tempos depois, já quase no final de sua vida, Paulo escreveu uma carta à igreja naquela cidade, na qual ele expressava a gratidão pelo amor e zelo daqueles irmãos, os quais se associaram a ele na obra do evangelho e procuravam suprir as necessidades do apóstolo (Fp 4:10-17). Assim, a segunda viagem de Paulo foi totalmente guiada pelo Espírito, pois ele aguardava em oração a direção que Deus lhe daria.







Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan



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