À noite, sobreveio a Paulo uma
visão na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à
Macedônia e ajuda-nos. Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir
para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o
evangelho (At 16:9-10)
At 15:1-2, 13, 19-22, 33-34;
16:1-15, 24-34, 40
Paulo iniciou seu ministério
edificador e, ao final de sua primeira viagem, havia levantado muitas igrejas
entre os gentios. No entanto alguns indivíduos desciam da Judeia e diziam a
esses irmãos que, se eles não se circuncidassem, segundo o costume de Moisés,
não poderiam ser salvos (At 15:1). Por essa causa houve grande discussão da
parte de Paulo e Barnabé com eles (v. 2). A questão teve de ser levada aos
apóstolos e presbíteros de Jerusalém, de onde se havia originado o
problema.
Mesmo diante dos apóstolos e
presbíteros, alguns fariseus que haviam crido afirmavam que os gentios deveriam
ser circuncidados e observar a lei de Moisés. Após vários debates, relatos e
considerações, os apóstolos, liderados por Tiago (v. 13), resolveram não impor
toda a lei mosaica aos gentios, mas lhes escreveram que se abstivessem de
algumas coisas (vs. 19-20). Ao final, determinaram que dois irmãos, sendo um
deles Silas (v. 22), acompanhassem Paulo e Barnabé até Antioquia para que a
carta fosse lida na igreja.
Após a leitura da carta em
Antioquia, Judas retornou para Jerusalém, mas pareceu bem a Silas permanecer ali
(vs. 33-34). Podemos inferir que Silas preferiu permanecer ao lado de Paulo por
perceber que ele seguia a direção do Espírito. Ele certamente pôde sentir a
diferença que havia entre a esfera celestial que prevalecia em Antioquia e a
esfera de tradições judaicas que prevalecia na igreja em Jerusalém.
Tendo Paulo se apartado de
Barnabé (vs. 36-39) e escolhido Silas, partiu para sua segunda viagem
ministerial. Eles foram primeiramente para Derbe e Listra, onde conheceram a
Timóteo (16:1). Acompanhado por Silas e Timóteo, Paulo realizou uma viagem
totalmente sensível à direção do Espírito. Por causa disso, eles puderam
discernir quando o Senhor os impedia de ir a algum lugar e também concluir que
direção deveriam tomar (vs. 6-10).
Em Trôade, depois de Paulo
receber uma visão de um varão macedônio pedindo ajuda, eles imediatamente
partiram para Macedônia, entendendo que essa era a direção do Espírito. A
primeira cidade em que aportaram foi Filipos (v. 12). Eles não conheciam ninguém
naquela região e não tinham para onde ir. Todavia o Senhor era com eles, e
saindo da cidade encontraram um lugar junto a um rio onde poderiam orar. Ali
encontraram algumas mulheres para quem pregaram o evangelho (v. 13). Dentre elas
havia uma vendedora de púrpura chamada Lídia (vs. 14-15), a qual, depois de ter
recebido a palavra que falaram, convidou-os a permanecer em sua casa. Foi nessa
casa que os irmãos de Filipos começaram a se reunir, e ali começou a igreja
naquela cidade (v. 40).
Depois desses fatos, Paulo e
Silas foram aprisionados após terem expulsado o espírito adivinhador de uma
jovem e provocado a ira dos que lucravam com ela (vs. 16-21). Estando presos,
foram açoitados e amarrados a um tronco pelos pés (v. 24). Mesmo diante dessa
situação, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores ao Senhor, quando um
terremoto os libertou de suas cadeias, bem como todos os que estavam naquela
prisão (vs. 25-26). Vendo o carcereiro que todas as celas estavam abertas, puxou
da espada com o fim de suicidar-se, pois era o responsável por aqueles presos,
“mas Paulo bradou em alta voz: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos!
Então, o carcereiro, tendo pedido uma luz, entrou precipitadamente e, trêmulo,
prostrou-se diante de Paulo e Silas. Depois, trazendo-os para fora, disse:
Senhores, que devo fazer para que seja salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor
Jesus e serás salvo, tu e tua casa. E lhe pregaram a palavra de Deus e a todos
os de sua casa. Naquela mesma hora da noite, cuidando deles, lavou-lhes os
vergões dos açoites. A seguir, foi ele batizado, e todos os seus” (vs.
28-33).
Tempos depois, já quase no
final de sua vida, Paulo escreveu uma carta à igreja naquela cidade, na qual ele
expressava a gratidão pelo amor e zelo daqueles irmãos, os quais se associaram a
ele na obra do evangelho e procuravam suprir as necessidades do apóstolo (Fp
4:10-17). Assim, a segunda viagem de Paulo foi totalmente guiada pelo Espírito,
pois ele aguardava em oração a direção que Deus lhe daria.
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan
www.radioarvoredavida.net
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