Fui constituído ministro
conforme o dom da graça de Deus a mim concedida segundo a força operante do seu
poder. A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos
gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo e manifestar qual seja a
dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as
coisas (Ef 3:7-9)
At 9:1-2, 14; 13:43; 22:3;
23:6; Rm 10:9-13; 1 Co 1:2; 16:5; Gl 3:2-3
Apesar da perseguição
deflagrada contra a igreja em Jerusalém, descrita em Atos 8, os doze apóstolos
permaneceram naquela cidade. Contudo eles já não podiam publicamente invocar o
nome do Senhor Jesus e, por essa razão, não puderam continuar desempenhando o
ministério que haviam recebido. Por isso Deus teve de transferir o ministério de
invocar Seu nome para Paulo, que nesse tempo ainda era chamado Saulo.
Ele era um jovem cheio de
capacidade, pois se avantajava aos demais de sua idade (Gl 1:14). Além disso,
ele era um fariseu (At 23:6), instruído por Gamaliel em toda lei judaica (22:3).
Ele era o principal perseguidor da igreja em Jerusalém. Tamanho era seu destaque
que o sumo sacerdote deu-lhe autorização para prender todos os que invocassem o
nome do Senhor (9:1-2, 14).
Porém, no caminho para
Damasco, o Senhor Jesus lhe apareceu, e, a partir desse momento, a vida de Saulo
mudou completamente; de perseguidor da igreja ele passou a ser um ministro de
Cristo.
Assim como Deus revelou o
ministério do Antigo Testamento para Moisés, durante quarenta dias e quarenta
noites, semelhantemente o Senhor equipou Paulo com a revelação completa do
ministério neotestamentário (2 Co 12:1-4). O desejo de Deus era que Paulo
transmitisse esses ensinamentos para as igrejas (Ef 3:7-9).
Em suas primeiras viagens,
Paulo foi acompanhado por Barnabé e João Marcos. Tendo passado por muitos
lugares, eles ensinavam os irmãos a perseverar na graça de Deus (At 13:43). Eles
foram perseguidos e maltratados, mas prosseguiam anunciando o evangelho por onde
passavam; não davam ênfase para estruturas ou edificações humanas, tampouco
ensinavam os irmãos a preocuparem-se com isso. Reuniam-se de casa em casa e
levavam as pessoas em todo lugar a invocar o nome do Senhor (1 Co 1:2; Rm
10:9-13; 16:5). Era dessa maneira que Paulo conduzia as pessoas ao Espírito (Gl
3:2-3), para viverem a vida da igreja. Aleluia! Que essa também seja a nossa
prática.
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan
www.radioarvoredavida.net
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