08 novembro, 2012

Para Meditar...

Como resolvemos nossos problemas?
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O homem caído tem dificuldades para se envolver com as coisas de Deus (Mateus 26:36-45). Somos fortes demais para algumas coisas, mas muito fracos para outras. Quando o Senhor Jesus estava prestes a ir para a cruz, Ele chamou Seus mais íntimos discípulos para orar. Ele queria escoar um pouco Sua tristeza pela oração, queria sentir Seus principais discípulos a Seu lado. Ele imaginou que pudesse contar com Pedro e com os dois filhos de Zebedeu (Tiago e João).

Enquanto o Senhor, como uma azeitona, estava sendo pisado para virar azeite, Seu mais caloroso e empolgado discípulo dormia. Ele dormia enquanto o Senhor sofria. Por três vezes ele se achou dormindo até que o Senhor percebeu que não tinha em Pedro um companheiro na hora mais dura de sua vida terrenal: “Ainda dormis e repousais! Eis que é chegada a hora, e o Filho do homem está sendo entregue nas mãos de pecadores. Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima. Falava ele ainda, e eis que chegou Judas [...]”. Pedro não conseguia fazer aquilo que era mais básico, orar.

Nossa alma não aprecia as coisas de Deus, ela não gosta de ler a Bíblia, pregar o evangelho, ofertar e outras coisas relacionadas com Deus. Mas tão logo os que iam prender Jesus chegaram, todos conduzidos por Judas, ele, Pedro “sacou da espada e, golpeando o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe a orelha” (vs. 47-51). A alma tem indisposição para as coisas de Deus, mas, quando é para agir com relação às coisas naturais, ela se levanta com muita força. Não sabemos se Pedro acertou a orelha ou errou a cabeça do servo do sumo sacerdote; a verdade é que, em nosso natural, somos muito fortes. Nossa alma é selvagem. Pedro avançou todos os “sinais vermelhos” e agiu por conta própria colocando em risco tudo o que o Senhor estava planejando.

O Senhor, que era cheio de amor, chamou ainda Judas de amigo e colocou a orelha do servo no lugar. Ele estava desfazendo o que Pedro fizera. O Senhor é assim, o tempo todo está desfazendo o que nossa alma precipitada faz.

Quantas coisas negativas já fizemos e quantas dessas o Senhor teve de remendar?! Se o Senhor não remendasse a maioria das coisas que fazemos, enfrentaríamos muitos problemas em nossa vida, mas Ele, mesmo sem o sabermos, está continuamente colocando no lugar a “orelha do servo do sumo sacerdote que cortamos”.

Como você resolve seus problemas: com agressão, gritos, xingamento ou no Senhor e com o Senhor? Muitos cristãos resolvem suas demandas “sacando da espada”. Tome cuidado: nossa alma é forte e agressiva; ela é capaz de mais coisas do que imaginamos. A violência entre as pessoas cresce cada vez mais. Sem saber, muitos estão “cortando a orelha” das pessoas por onde passam. Essa é nossa alma e é por isso que ela precisa de transformação.


Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/2012/01/como-resolvemos-nossos-problemas-o.html#ixzz2Bd8Ky8FA

Refletindo...

O rio é incapaz de curar os pântanos


Embora o Mar Morto e os lugares secos possam ser vivificados e morte pode ser tragada pela vida, os pântanos e os charcos não podem ser curados (v. 11). Um pântano é um lugar que é nem seco nem molhado. Consistindo em parte de lama e em parte de água, um pântano nem é molhado nem é seco.

Um pântano significa uma situação cheia de concessões. Isso significa que onde quer que haja uma situação de concessão, ai haverá um pântano. Nós nunca deveremos estar envolvidos com qualquer situação “pantanosa.”

O Senhor Jesus reprovou a igreja em Laodicéia por ser morna e não ser nem quente nem fria. Ele disse àqueles em Laodicéia que deveriam ser quentes ou frios, mas não mornos. Ele também disse que se eles permanecessem mornos, Ele os vomitaria da Sua boca (Ap 3:15-16). Ser morno é estar numa situação pantanosa, estar num pântano.

Nossa posição em relação à igreja deve ser absoluta. Se você se posicionar em uma denominação, você deve se posicionar absolutamente. Se você se posicionar com um grupo independente, você deve se posicionar absolutamente com esse grupo. Se você se posicionar na base da igreja, você deve se posicionar absolutamente. Você deve ser frio ou quente, mas jamais deve ser morno. Ser morno é estar num pântano. Se você desiste das denominações e dos grupos independentes, e, contudo não é absoluto pela base adequada da igreja, você está num pântano. É possível alguém estar na vida da igreja sem ser absoluto. Tal uma pessoa é um pântano.

Nem mesmo o Senhor pode curar um pântano. Um pântano é um lugar neutro, um lugar incompleto, um lugar de concessões. Certos santos nem estão na Babilônia nem em Jerusalém, mas em um lugar na metade do caminho entre a Babilônia e Jerusalém. Isso significa que eles estão num pântano e até mesmo são um pântano.

Precisamos estar absolutamente no fluir ou ficar em terra seca. Se perma-necermos numa situação pantanosa ou “barrenta”, o Senhor não poderá fazer nada conosco. É muito fácil entrar num pântano, mas é muito difícil sair de um. A igreja deve estar num lugar incondicional. Portanto, para a vida da igreja precisamos ser absolutos.

A igreja também deve buscar um lugar segundo a sua espécie. Gênesis 1:11-12 diz que a relva, as árvores e as ervas produziam cada um segundo a sua própria espécie. Uma macieira não pode produzir uma maçã-pêssego. Produzir uma maçã-pêssego, isto é, algo que não é segundo a sua espécie, é ser um pântano. Um homem deve ser um homem e uma mulher deve ser uma mulher; ninguém pode ser um homem-mulher.

Se você está numa denominação, busque lá a sua espécie. Se você está num grupo independente, busque lá a sua espécie. Do mesmo modo, se um grupo de santos numa determinada localidade for a igreja ali, eles devem ser a igreja segundo a sua espécie.

Se você está na restauração do Senhor, esteja na restauração absoluta-mente, não no meio do caminho. Volte todo o caminho de Babilônia para Jerusalém. Se você parar no meio do caminho, se tornará um pântano, e não terá nenhum fluir, nem mesmo uma gota. Antes, você terá água suficiente apenas para fazer “barro.” Você será um pântano, e um pântano não pode ser curado. Ao longo de todos os meus anos na restauração do Senhor, nunca vi um pântano que fosse curado.

Em Apocalipse 22:11 o Senhor Jesus diz, “Continue o injusto a praticar injustiça; continue o imundo s ser imundo; continue o justo a praticar a justiça; e continue o santo a ser santo. Aqui vemos que o Senhor Jesus deseja e requer integridade. Devemos aprender a sermos absolutos. Por ser absolutos estaremos no fluir, e o fluir não será uma gota, mas um rio para nadar. Então tudo viverá onde o rio chegar.



Fonte: Estudo-vida de Ezequiel - W. Lee

A manifestação do reino milenar.

Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos (Ap 20:4)


Mt 25:31-46; Lc 19:12-26; Hb 4:1; Ap 20:4; 21:1


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O Senhor deseja nos dar responsabilidades em Seu reino. Em Lucas 19:12-26 vemos que aos servos fiéis o Senhor dará autoridade sobre cidades. Sua recompensa será proporcional ao esforço de cada servo. Quanto mais crescermos na vida divina e formos aperfeiçoados, mais autoridade o Senhor nos confiará.

Entretanto muitos cristãos ainda precisam de mais revelação acerca do reino dos céus. Apocalipse 21 e 22 falam da nova Jerusalém, que será a composição de todos os filhos de Deus, que foram redimidos e regenerados em Cristo. Todos os que creram no Senhor Jesus viverão eternamente com Ele. No entanto poucos são os que viram que haverá um período de mil anos que antecede a vinda da nova Jerusalém, no qual somente aqueles que cresceram e amadureceram em Cristo nesta era irão reinar com Ele sobre as nações que estarão na terra. Essas nações serão compostas pelas “ovelhas” descritas em Mateus 25:31-40.

Durante o período da grande tribulação, o anticristo irá perseguir os filhos de Deus na terra. Somente aqueles que adorarem a besta e sua imagem receberão sua marca na mão ou na fronte, e só assim as pessoas poderão comprar suprimentos naqueles dias (Ap 13:17). Aqueles que não adorarem a besta não receberão a marca, por isso não poderão comprar nada. Além disso, serão perseguidos pelo anticristo até a morte. Em meio a essa perseguição algumas pessoas que possuirão a marca irão ajudar ocultamente os filhos de Deus, dando-lhes alimentos, vestimentas, remédios e a assistência que precisarem. O Senhor irá recompensar essas pessoas bondosas, as quais Ele chama de “ovelhas”, e as colocará como as nações no reino milenar. Todavia aqueles que naqueles dias não prestarem socorro aos filhos de Deus, descritos nessa passagem como “cabritos”, serão lançados no castigo eterno (Mt 25:41-46).

Quanto a nós, filhos de Deus, uma vez que cresçamos em vida e sejamos aperfeiçoados hoje, seremos aqueles que governarão o mundo que há de vir (Hb 2:5-7). Por essa razão, as exigências e o padrão de Deus para nós, Seus filhos, são mais elevados. Esse padrão e essas exigências foram apresentados pelo Senhor em Mateus 5, 6 e 7. Nos próximos dias veremos quais exigências e que padrão o Senhor requer daqueles que reinarão sobre as nações. Que Ele nos encha com Sua graça.




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos

07 novembro, 2012

A realidade da vida da igreja.

Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16:18)

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Mt 16:13-18, 24; Lc 21:5-6


Após crermos no Senhor Jesus, somos introduzidos na igreja, que é Seu Corpo. No passado muitas interpretações foram atribuídas à revelação da igreja descrita em Mateus 16. Hoje devemos rogar ao Senhor que nos dê um coração puro e singelo, sem influência de conceitos passados, para recebermos Dele a revelação do que realmente é a igreja.

Como vimos em semanas anteriores, a igreja não é um lugar físico, mas um viver. Nesse viver, que inclui as reuniões semanais, a vida familiar, a vida social e nossa luta espiritual, o item principal é aprendermos a negar o ego caído, a vida da alma (Mt 16:24). Entretanto, mesmo sabendo dessa necessidade, ainda possuímos muito de nossa velha natureza, que impede o crescimento da vida de Deus.

Segundo a revelação das palavras em Mateus 16:24-27, quando o Senhor voltar, trará com Ele os Seus anjos, que representam os vencedores, e estabelecerá o Seu tribunal. Nesse dia Ele irá medir e avaliar o quanto da vida de Deus foi trabalhada em nós, ou seja, o quanto negamos a nós mesmos. Por isso, para que sejamos cheios da vida de Deus, primeiramente precisamos esvaziar-nos de nós mesmos, de nossa maneira natural de pensar e agir. Em outras palavras, precisamos nos arrepender.

Quando praticamos isso, Sua vida tem como crescer em nosso interior, e a vontade de Deus encontra caminho em nós.
Todavia, ao falar de igreja, muitos filhos de

Deus acabaram dando atenção apenas para as edificações e templos físicos, bem como para as organizações religiosas. Como os discípulos em Lucas 21:5-6, muitos ainda ficam deslumbrados com as obras edificadas pela mão do homem.

Por isso tenhamos cuidado com nossos conceitos. Precisamos aprender a discernir a vontade de Deus, bem como as coisas que Dele provém.

No passado, embora tivéssemos visto que a igreja não é um prédio, nós também nos preocupávamos demais com os locais para reuniões. Ainda que eles tenham sido necessários, muitos recursos que poderiam ser investidos na obra de Deus foram direcionados para estruturas físicas. Na grande maioria dos casos, esses locais eram pouco usados, em média, duas ou três vezes na semana. Também concentrávamos a pregação do evangelho apenas nesses locais de reuniões, e poucas pessoas eram alcançadas pelo evangelho do reino.

Damos graças ao Senhor por nos ter revelado e concedido duas ferramentas para a pregação do evangelho do reino: a primeira é o bookafé (livros que levam à fé), e a segunda é a colportagem. Louvado seja o Senhor, por intermédio dessas ferramentas, inúmeras pessoas não salvas têm sido alcançadas pelo evangelho da graça, bem como muitos filhos de Deus têm recebido o evangelho do reino e sido despertados para o crescimento espiritual com vistas ao reino.

O Senhor não quer mais que fiquemos presos e limitados ao nosso local de reuniões. Todo aquele que tem a vida de Deus, não importa a doutrina que tenha recebido ou o lugar onde professe sua fé, deseja que o Senhor volte e que Seu reino venha para a terra. Mas como o Senhor irá voltar se não crescermos em Sua vida? Por isso precisamos pregar o evangelho do reino em todo lugar; quando fizermos isso, virá o fim (Mt 24:14).



Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos

06 novembro, 2012

Exercitando a Sabedoria,




Nenhum de nós deve ter uma atitude de condenação para com os
outros. Vocês precisam exercitar a sabedoria ao aplicar o que ouvem
nessas mensagens. As mensagens no ministério do Senhor devem
ser fiéis ao Seu encargo e dizer às pessoas qual é a verdadeira
situação. Entretanto, isso não significa que vocês devem sair e
criticar aqueles no catolicismo, nas denominações ou grupos livres,
dizendo-lhes que são divisivos e que somente vocês estão certos.
 
Isso não é sábio. No outro extremo, não devem ser políticos,
fingindo ser algo que não são. Todos precisamos ser o que somos,
ainda que exercitando a sabedoria.

Ao contactarmos pessoas, precisamos ajudá-las de acordo com a
condição e situação delas. Não falem aos incrédulos acerca da igreja;
antes, ministrem-lhes algo acerca do perdão de pecados e da transmissão
de vidá. Vocês podem encontrar alguns salvos, mas que nunca se cosagraram
ao Senhor. Assim, vocês devem ajudá-los a se tórnarem pessoas consagradas.
Em dado momento podem encontrar uma pessoa que realmente ama o Senhor
e está buscando o coração do Senhor. Então, com discernimento, você pode
compartilhar com ela algo concernente à economia do Senhor e Sua restauração
hoje.

Nestes dias de divisão e confusão, vocês precisam estar alertos a fim de não

serem enganados, ludibriados ou influenciados por ninguém. Ao mesmo
tempo, precisam ter muito contato com o Senhor, orando individual e
corporativamente, e tendo comunhão para buscar a orientação do Senhor
ao contactar pessoas de acordo com a condição e situação delas. Espero
que os jovens se reúnam em grupos para orar e ter comunhão a respeito
de todas essas questões. Isso tornará vocês mais claros sobre elas e os
ajudará a contactar os outros.

Fonte: Extraído do livro: "Tudo o que você precisa saber sobre a igreja" - W. Lee


Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/2012/02/exercitando-sabedoria-nenhum-de-nos.html#ixzz2BRT3NEAk

Refletindo...

O Espírito leva os crentes a dizer: Senhor Jesus!

 
 
Na operação da Trindade divina, o Espírito leva os crentes a dizer: “Senhor Jesus!”, e distribui dons aos crentes (1 Co 12:3-4). Em muitas reuniões cristãs nessa terra, os assistentes entram de forma ordenada e tranqüila para sentar-se. Ali ficam sentados, esperando a que um pastor se coloque em pé e lhes diga algo. Esta é a maneira morta de reunir-se. É possível que esses crentes estivessem muito vivos, ativos e falantes fora da capela. Mas ao entrarem nessa capela, sua função e sua vivacidade foram mortas. Ainda mesmo nas igrejas locais até certo ponto praticamos assim também. Talvez estivéssemos muito ativos fora do local de reuniões, mas ao entrarmos no salão de reuniões, nos sentamos e esperamos que algum dos presbíteros nos dissesse algo. Necessitamos entrar no salão de reuniões invocando: “Ó Senhor Jesus!”. Se todos nós funcionássemos para iniciar a reunião invocando o nome do Senhor, que reunião seria essa! Em muitas reuniões cristãs certas pessoas cantam solo. Todo o auditório fica calado para escutar esse solo, e sua própria função é mortificada. Logo depois talvez surja um quarteto; e depois de cantarem, o resultado será morte. Necessitamos rejeitar essa forma morta de reunir-nos.

Quando invocamos “Ó Senhor Jesus!”, isso nos despertará a todos nós, nos avivará e nos fará vivos. Quanto mais você disser “Ó Senhor Jesus!”, mais vivo estará, e mais avivará a outros. Quando invocamos “Ó Senhor Jesus”, não somente sentimos a própria presença do Cristo vivo, como também temos a sensação de que Alguém se move e mora dentro de nós. Alguns podem dizer que se todos invocarmos o Senhor na reunião, se produzirá um barulho tremendo. Mas Deus gosta de barulho; Ele não gosta de nosso silêncio nas reuniões. Os Salmos nos dizem que aclamemos com júbilo ao Senhor (66:1; 81:1; 95:1-2; 98:4, 6; 100:1). Os Salmos nos dizem que precisamos ter uma voz jubilosa. Uma voz é algo que está em ordem, mas aclamar é quando todos falam.

É possível que você creia que outros possam falar e funcionar mas que você não tem tal dom. Não obstante, na verdade, você não é pobre. Sua pobreza se deve a sua mudez. Romanos 10:12 nos diz que o Senhor é rico para com todos os que O invocam. Após invocar “Ó Senhor Jesus!” dez vezes, você terá algo para dizer. Invocar o nome do Senhor o desperta desde o interior. Quando invoca o Senhor, tem o dom, e quer que algo flua de você a outros.

Os três primeiros versículos de 1 Corintios 12 nos dão um novo começo para nossas reuniões. Quando vimos à reunião e todos estamos mudos, perdemos nossa função. Não sabemos o que dizer. Mas depois de invocar “Ó Senhor Jesus!” várias vezes, teremos um encargo em dizer algo. Trate de invocar o nome do Senhor Jesus em uma reunião dez vezes, e verá que algo sairá. Depois de invocar o nome do Senhor dez vezes, não poderemos permanecer sentados, e teremos que fluir desde dentro. Ao mesmo tempo que invocamos o nome do Senhor, o Espírito distribui o dom dentro de nós. Se queremos funcionar na reunião, a maneira de obter o dom é invocar o nome do Senhor. Cada um de nós deve provar isso.

No ano de 1933 comecei a trabalhar com o irmão Nee. Ele sempre enfatizou que nas reuniões um ou dois irmãos não devem ser os únicos que falam. Enfatizou que todos devem aprender a falar. Naquela época eu me perguntava como poderíamos ajudar os santos a funcionar nas reuniões. Depois de muitos anos de estudo, comecei a ver os três primeiros versículos de 1 Corintios 12: “A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Sabeis que, outrora, quando éreis gentios, deixáveis conduzir-vos aos ídolos mudos, segundo éreis guiados. Por isso vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus! Senão pelo Espírito Santo”. Conforme esses versículos, como sabemos que estamos falando no Espírito de Deus? É ao invocar o nome do Senhor. Quando invocamos, é um sinal de que o Espírito de Deus está se movendo em nós. Ninguém pode dizer: “Senhor Jesus”, senão pelo Espírito Santo. Dizer “Senhor Jesus” é o começo da distribuição dos dons pelo Espírito no versículo 4, que diz: “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo”. O começo da distribuição dos dons pelo Espírito é quando invocamos “Senhor Jesus”. A melhor maneira de ajudar os santos a funcionar ou a falar nas reuniões é motivá-los a invocar o nome do Senhor Jesus.

Nos inícios dos anos 70, quando nos reuníamos no local Elden em Los Angeles, nossas reuniões sempre estavam nos céus porque invocávamos muitíssimo o nome do Senhor. Os santos invocavam o nome do Senhor em suas casas e no caminho ao local de reuniões. Assim que, cada vez que entrávamos no local de reuniões, tínhamos a sensação de que estávamos vivos e que tudo estava vivo ali. Todo o invocar o nome do Senhor introduzia o falar de parte de todos os santos. Não tínhamos bastante tempo em nossas reuniões para que todos falassem. No entanto, gradativamente nossa pratica de invocar o nome do Senhor diminuiu e se retardou. Por isso nossas reuniões também começaram a ser muito lentas.

Agora o resgate é invocar o nome do Senhor. Isso desperta a distribuição dos dons. Então, os dons levam a cabo toda classe de ministério pelo Senhor e todos estes ministérios levam a cabo a operação do Pai. Esta operação por meio dos ministérios pelos dons dispensará a Trindade divina dentro de nosso ser. Em nossas reuniões não deve ter formalismos nem rituais. Precisamos entrar invocando o nome do Senhor e começar a falar. Guardar os formalismos e rituais é permanecer na morte.


Extraído do livro “LA MANERA ORDENADA POR DIOS DE PRACTICAR LA ECONOMIA NEOTESTAMENTÁ RIA”,
Anaheim, Treinamento de Junho 1987 (capítulo 2, págs. 23-26).

Aperfeiçoados mediante o arrependimento .

Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem (Hb 5:8-9)

Mt 10:7; Rm 8:5, 17

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Inicialmente pensávamos que o arrependimento era meramente uma mudança de mente. Graças ao Senhor, hoje vemos que o arrependimento está relacionado à transformação de nossa alma, por meio de negar-nos a nós mesmos, ou seja, negar o ego caído. Isso porque a mente é a principal das três partes da alma, que também é composta de vontade e emoção. Segundo Romanos 8:5, a mente, como representante da alma, precisa inclinar-se para as coisas do Espírito para ter vida e paz.

O arrependimento é o principal requisito para entrarmos no reino dos céus. Em outras palavras, isso significa que devemos negar a vida da alma se queremos seguir o Senhor. Quando nos arrependemos, permitimos o crescimento da vida de Deus em nós, e é isso o que nos habilita para governar o mundo que há de vir, juntamente com Cristo. Por isso hoje Ele nos leva a viver a vida da igreja, a fim de aprendermos a nos esvaziar de nós mesmos por meio de nosso serviço aos irmãos. Nessa esfera somos batizados com Espírito Santo e com fogo, além de sermos aperfeiçoados pelo Senhor por meio das circunstâncias.

O próprio Senhor foi aperfeiçoado por meio das coisas que sofreu. Após receber o batismo do Espírito, Ele logo foi também batizado com fogo, quando foi levado ao deserto a fim de ser tentado pelo diabo. Após vencer as tentações do inimigo, iniciou Seu ministério, pregando na região da Galileia.

Junto ao mar da Galileia Ele chamou quatro discípulos, todos pescadores: os irmãos Pedro e André, depois Tiago e João, que também eram irmãos. Ao ouvirem o chamamento, eles abandonaram o barco, as redes e O seguiram. Depois, outros foram chamados. À medida que avançavam, pregavam que estava próximo o reino dos céus (Mt 10:7). Eles não apenas pregavam a salvação de Deus para o homem por meio de Jesus Cristo, mas também anunciavam a vinda do reino dos céus e a necessidade de nos prepararmos para esse dia.

Por muitos anos, de modo geral, quase todos os cristãos limitaram-se a pregar somente o evangelho da graça, não dando ênfase suficiente para o evangelho do reino. Graças ao Senhor, além de pregarmos o evangelho da graça, hoje vemos a necessidade de enfatizarmos a pregação do evangelho do reino, pois o reino dos céus está próximo.

O evangelho da graça reconcilia o homem com Deus, pois todo aquele que crê na obra redentora de Cristo é salvo. Esse é o primeiro passo no plano eterno de Deus. Por outro lado, o evangelho do reino prepara o homem regenerado, por meio de levá-lo a crescer em vida e amadurecer, tornando-o um herdeiro de Deus e um coerdeiro com Cristo (Rm 8:17). Esse é o evangelho completo de Deus, que não apenas salva o homem, mas também o prepara para reinar com Cristo.



Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos

05 novembro, 2012

O PRINCIPIO DE ORAR TRÊS VEZES.


      PRINCIPIO DE ORAR TRÊS VEZES    







 
Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez,
repetindo as mesmas palavras (Mt 26:44).
 
Por causa disto três vezes pedi ao Senhor que o
afastasse de mim (2Co 12:8).

Há um segredo particular acerca da oração que devemos conhecer,
isto é, orar três vezes ao Senhor. Esta “oração tríplice” não fica
limitada a somente três vezes; pode ser feita muitas
vezes. O Senhor Jesus implorou a Deus três vezes no jardim do
Getsêmani até que sua oração foi ouvida — nesse ponto ele parou. Paulo também orou a
Deus três vezes, e parou de orar quando recebeu a palavra de Deus.
Daí que todas as orações devem obedecer ao princípio triplo. Esta
“oração tríplice” não significa que precisados orar somente uma, duas e três vezes e então parar.
Simplesmente significa que antes de pararmos devemos orar completa-mente por esse assunto até
que Deus nos ouça.
 
Este princípio das três vezes é muitíssimo significante. Devemos prestar atenção a tal princípio
não somente em nossa oração pessoal, mas também em nossas reuniões de oração. Se esperamos
que nossa oração numa reunião cumpra o ministério da igreja em realizar o que quer que Deus
deseja que façamos, devemos lembrar-nos desse princípio importante.
 
O princípio de orar três vezes é. orar completamente, orar até que saibamos com clareza a
vontade de Deus, até obtermos sua resposta. Numa reunião de oração, nunca pense que por
alguém já ter orado por um assunto este não mais necessita de minha oração. Por exemplo,
certa irmã está doente e oramos por ela. Não é porque um irmão já orou por essa irmã que
eu já não precise acrescentar a minha oração à dele. Não, esse irmão orou uma vez, eu devo
orar a segunda vez e outra pessoa a terceira. Isso não implica que cada oração deva ser feita
por três pessoas. A oração deve ser oferecida com fardo. As vezes precisamos de orar cinco
ou dez vezes. O importante é que há necessidade de oração até que o fardo seja desfeito.
Este é o princípio de orar três vezes. Este é o segredo do êxito de uma reunião de oração
verdadeira e proveitosa.


Não permitamos que nossa oração salte ao derredor como um gafanhoto: pulando a outro
assunto antes que o primeiro seja totalmente esgotado, e antes que o segundo assunto
tenha recebido a atenção total, pois então nos encontramos de volta ao primeiro assunto. Tal
oração saltitante não desfaz fardos, e, portanto, é difícil conseguir as respostas de Deus. Tal
oração é de pouca utilidade e não preenche o ministério da oração.
 
A fim de preencher o ministério da oração devemos ter um fardo de oração perante Deus,
Não pretendemos ditar leis; somente desejamos apresentar aqui este princípio. Reconheçamos
isto: o fardo é o segredo da oração. Se a pessoa não sente dentro de si o fardo para orar por
um assunto em particular, dificilmente terá êxito em oração. Numa reunião de oração alguns
irmãos podem mencionar muitos pedidos de oração. Mas se você não for tocado interiormente,
não pode orar. Portanto, cada irmão e irmã que yem a uma reunião de oração deve ter um fardo
de oração a fim de orar.
 
Ao mesmo tempo não se absorva totalmente na consideração de que fardo você possui; deve
também perceber o fardo dos outros irmãos e irmãs que estão na reunião. Por exemplo, uma
irmã pode estar tendo problemas com o marido; outro irmão pode estar doente. Se na reunião
de oração uma pessoa pede que Deus salve o marido dessa irmã, e é seguida por outra
pessoa que pede que Deus cure a doença desse irmão, e por sua vez é seguida por outro
indivíduo que lembra perante Deus algo mais, então cada pessoa está orando somente
por seu assunto em particular. Tal oração não está de acordo com o princípio do orar três vezes.
Pois no exemplo que acabamos de dar, o que está acontecendo é que antes que um assunto
tenha sido total-mente esgotado, o segundo tópico já está sendo motivo de oração.
 
Conseqüentemente, numa reunião de oração os irmãos que se reuniram devem notar se
um fardo de oração pelo primeiro assunto já foi desfeito. Se todos orarem por essa irmã
e o fardo da oração for desfeito, os crentes podem então orar pelo irmão doente. Antes
que o fardo da oração do primeiro tópico seja desfeito, os que estão orando juntos não
devem mudar para o segundo ou o terceiro pedidos de oração. Suponha que o grupo
inteiro ainda esteja envolvido em um assunto particular. Então ninguém presente deve
tentar acrescentar oração que seja somente segundo seu próprio sentimento pessoal.
 
Os irmãos devem aprender a fazer contato com o espírito da reunião toda. Devem
entrar no sentimento da assembléia. Percebamos que por alguns assuntos precisamos
orar somente uma vez e o fardo é desfeito. Mas outros assuntos talvez necessitem de
mais oração, ao passo que às vezes devemos orar três ou cinco vezes por outros
assuntos antes que os diversos fardos sejam desfeitos. Sem levar em consideração o
número de vezes, o fardo deve ser desfeito antes que a oração a respeito de certo item
seja concluída. O princípio de orar três vezes não é nada mais que orar até que o fardo
seja levantado.
 
Em tudo isto, é claro, os crentes devem também compreender a diferença entre a oração
pessoal e a oração coletiva. Quando a pessoa está orando sozinha, pensa somente em
seus fardos; mas na oração coletiva todos deviam notar o fardo da reunião em vez de
prestar atenção aos seus próprios. Portanto, numa reunião de oração os irmãos devem
aprender a perceber o sentimento da reunião, Para algumas coisas, orar uma vez é
suficiente. Não há necessidade de orar outra vez, pois a assembléia não mais tem o
fardo.
Mas por outras coisas, orar uma única vez não é o suficiente. Talvez precisemos orar
outra vez, a terceira ou a quinta vez por esses assuntos. Antes que um fardo seja
desfeito, ninguém deve começar a orar acerca de outro. Todos devem esperar que o
primeiro fardo seja levantado; erigia alguém pode mudar para outro assunto à medida
que o Senhor apresentar o fardo para oração.
 
De modo que na reunião de oração, aprendamos a orar por certo assunto permitindo
que uma, duas, três ou cinco pessoas orem conforme necessário. Não no sentido
de cada um fazer sua própria oração, mas orar de comum acordo enquanto nos
reunimos. A oração de comum acordo é algo que devemos aprender. Certa pessoa
pode ser capaz de orar por si mesma, cinco pessoas podem ser capazes de orar
respectivamente, mas todos nós, quando nos reunimos devemos aprender um novo
tipo de oração, que é a oração de comum acordo. Percebamos que a oração pública
ou coletiva não vem automaticamente; deve ser aprendida.
 
“Se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que
porventura pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos céus” (Mt 18:19).
Isto não é algo insignificante. Devemos aprender a perceber o sentimento dos outros,
 aprender a tocar o que é chamado de oração da igreja, e aprender a discernir quando
o fardo é levantado. Então saberemos como realizar o ministério da oração na reunião.

Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/2012/04/o-principio-de-orar-tres-vezes.html#ixzz2BOK4zPT9
 

Deus se revestiu da natureza humana.

Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado (Rm 8:3)

 
 
Sl 133; Is 53:3; Jo 2:25; Hb 4:15

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Nas mensagens anteriores vimos que, antes de o Senhor Jesus iniciar Seu ministério terreno, Ele recebeu o batismo de João Batista e foi ungido. Naquela ocasião, o Espírito de Deus desceu sobre Ele na forma de uma pomba. Desse modo, o Senhor Jesus foi ungido por Deus Pai.

Hoje, assim como na experiência de Arão registrada no salmo 133, esse óleo precioso, a unção que foi derramada sobre a Cabeça, que é o Senhor Jesus, desceu para todas as partes do Seu corpo, que é a igreja (Cl 1:24).

Todavia, antes de ser ungido e iniciar Seu ministério terreno, o Senhor Jesus teve um viver normal de homem por trinta anos. Ele era o próprio Deus, possuindo a natureza divina em Si, contudo ainda precisava ter experiências acerca da natureza humana por meio do viver humano. Em Jesus, Deus se fez homem, mesclando a natureza humana com a natureza divina.

Ele foi concebido pelo Espírito Santo e herdou Seu corpo físico de Maria, que era descendente de Davi (Lc 1:35). Ele tinha a semelhança da carne pecaminosa (Rm 8:3), mas sem pecado. Assim, toda a experiência de Seu viver humano foi acrescentada à natureza divina. Por isso Ele pode compadecer-se de nós (Hb 4:15; Is 53:3).

Desde o Seu nascimento, o Senhor Jesus sofreu privações e perseguições. A fim de escapar do decreto de Herodes, que tinha por objetivo matá-Lo, Seus pais o levaram para o Egito. Após a morte de Herodes, eles foram habitar em Nazaré, uma cidade pobre que ficava na região da Galileia. Assim, o Senhor Jesus cresceu em meio a muita pobreza e privação, sendo esse o Seu viver humano.

Por ter vivido como homem, Ele compreende as dificuldades provenientes de nossa vida da alma; por ter sido tentado à nossa semelhança, mas sem pecado, Ele se compadece de nossas fraquezas humanas decorrentes do pecado. Assim podemos ser consolados por meio do Seu Espírito e conduzidos ao arrependimento por causa de Sua bondade (Rm 2:4).

Ele conhecia bem a natureza humana (Jo 2:25), por isso sabia que a real necessidade do homem era o arrependimento, ou, em outras palavras, negar a vida da alma para seguir o Senhor. Por isso, dentre as muitas palavras que pregou, em certa ocasião revelou aos Seus discípulos que quem quisesse segui-Lo deveria negar-se a si mesmo (Mt 16:24).

Logo ao iniciar Seu ministério terreno, o Senhor Jesus passou a pregar e a dizer: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”. Enquanto pregava, passou a chamar Seus primeiros discípulos, que estavam junto ao mar da Galileia. Apesar de serem homens pecadores, iletrados e incultos (At 4:13), o Senhor os chamou e pacientemente lhes ensinava diariamente as coisas relativas ao reino e à vontade de Deus.


Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos

O sangue de Jesus, o Filho de Deus, nos purifica de todo pecado.

Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado              (1 Jo 1:7)

 
 
Hb 4:15; 9:14; 1 Jo 1:9

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Adão comeu do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal e o resultado disso foi a morte. As gerações seguintes também fracassaram em cumprir a vontade de Deus. Para resolver esse problema, o próprio Deus se encarnou, teve um viver humano perfeito na terra. Jesus experimentou todos os aspectos de uma vida humana normal, conheceu a natureza humana e suas debilidades em vários aspectos. Desse modo, hoje temos um Sumo Sacerdote que pode compadecer-se de nossas fraquezas, pois foi tentado em todas as coisas, como nós, mas sem pecado (Hb 4:15). Ele foi à cruz e morreu por nós. Seu sacrifício foi aceito por Deus, pois cumpriu toda a justiça divina. Por isso Ele O ressuscitou dentre os mortos e O fez sentar-se à Sua destra nas alturas (1:3). Hoje, quando nos arrependemos e aplicamos o sangue precioso e eficaz do Senhor Jesus, somos perdoados. Todo aquele que crê na obra redentora do Senhor na cruz é salvo, está apto para ser batizado e, assim, pode entrar no reino dos céus. Louvado seja o Senhor!

Ainda vivemos neste mundo, ainda temos uma natureza pecaminosa em nós que não foi eliminada, por isso continuamos pecando aqui ou acolá. Porém hoje temos o precioso sangue do Senhor Jesus, eficaz não apenas para nos perdoar os pecados já cometidos como também os que ainda vamos cometer no futuro. Esse não é apenas o sangue do Homem Jesus, mas também o sangue do Filho de Deus. Ele é eternamente eficaz, para sempre (Hb 9:14)! Não importa quão grande e quantos sejam os nossos pecados, o sangue do Filho de Deus pode cobri-los. Para os pecados temos total solução!

Quando o Senhor Jesus foi batizado, o céu se abriu, o Espírito desceu como pomba sobre Ele, e o Pai declarou: “Este é meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3:16-17). A descida do Espírito sobre Ele prefigura Sua unção, indicando que Ele estava apto para iniciar Seu ministério. Depois de batizado Ele estava apto para receber e exercer Seu Ministério. Que também nós que cremos no Senhor e fomos batizados recebamos Sua comissão e obtenhamos graça para ser fiéis em cumpri-la servindo-O.
 
 

O batismo no mar e a peregrinação no deserto.

Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia (2 Co 4:16)

 
 
Êx 14:15-31; 17:1-6; Nm 20:1-13; Dt 3:24-27

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Após a Páscoa, os israelitas deixaram o Egito, libertos da escravidão opressora de Faraó. Vendo que eles haviam fugido, Faraó e seus exércitos saíram em perseguição a eles. Os israelitas estavam junto ao Mar Vermelho. Deus ordenou que Moisés levantasse seu bordão, estendesse a mão, e o mar se abriria para os israelitas. Moisés obedeceu, o mar se abriu, e eles o cruzaram. Os egípcios os perseguiram mar adentro, mas, uma vez que o povo havia atingido a outra margem, Deus disse a Moisés que novamente estendesse a mão para que o mar se fechasse sobre os egípcios. Moisés o fez, e as águas do mar se fecharam, fazendo-os perecer.

A passagem do povo pelo Mar Vermelho prefigura o batismo (1 Co 10:2). Ela nos mostra claramente como abandonamos esse tipo de mundo, o mundo da subsistência. Sair de Ur dos caldeus prefigura sair do mundo da idolatria; sair de Harã representa sair do mundo do pecado e sair do Egito simboliza sair do mundo do sustento. Agora, passado o Mar Vermelho, deixamos para trás o mundo da subsistência, e o rei deste mundo, o diabo, não tem como nos controlar. Aleluia!

Após a passagem do Mar Vermelho, Moisés conduziu o povo no deserto por quarenta anos. Eles deveriam ter entrado na terra de Canaã logo após ter passado o Mar Vermelho. Se olharmos pelo aspecto geográfico, cerca de dez ou quinze dias seriam necessários para que eles chegassem até Canaã. Contudo os quase dois milhões de pessoas não estavam aptos para servir a Deus, porque eles estavam ainda cheios do “Egito”, ou seja, cheios de sua vida da alma, eram ainda muito anímicos. Foi necessário que se passassem quarenta anos para que os homens anímicos, as pessoas cheias da vida da alma e de insatisfações, caíssem no deserto. Apenas a nova geração entrou na terra de Canaã, passando o rio Jordão. Isso representa a corrupção do nosso homem exterior e a renovação do nosso homem interior (2 Co 4:16).

Talvez alguns pensem que, passados quarenta anos, Moisés já teria sido totalmente transformado, não teria manifestações de sua vida da alma. Entretanto ele foi exposto na questão da vida da alma numa ocasião em que o povo murmurou por falta de água, e Deus lhe disse que tomasse o bordão e ferisse a rocha para que dela saísse água (Êx 17:1-6). Ferir a rocha representa a morte do Senhor Jesus na cruz. Ele foi ferido e Dele não apenas verteu sangue, como também água, para que ganhemos vida (Jo 19:34). Tempos depois na peregrinação do povo pelo deserto, houve a novamente falta de água. Deus falou a Moisés que, juntamente com Arão, tomasse o bordão e ordenasse à rocha para que dela saísse água. Moisés irou-se com a murmuração do povo e em vez de ordenar à rocha que desse água, ele feriu a rocha novamente. A água jorrou, mas Moisés errou porque não obedeceu a Deus, fazendo o que Ele havia dito. Por causa desse erro, Moisés não pôde entrar na boa terra. Ele se arrependeu diante do Senhor, mas isso não mudou o que Ele havia determinado (cf. Dt 3:24-27).

O fato de Moisés ter ferido a rocha pela segunda vez manifestou o pouco da vida da alma que ele ainda tinha, e isso o impediu de entrar na terra de Canaã. Podemos aplicar isso à nossa experiência. Se descuidarmos da questão da nossa vida da alma, podemos ser deixados de fora da manifestação do reino dos céus. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos dê um coração sensível e submisso, que permita que Ele nos transforme e nos faça crescer e amadurecer! Desse modo, seremos vencedores e reinaremos com Cristo mil anos.


Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos

Libertos do Egito pelo sangue do Cordeiro pascal.

É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou   (Êx 12:27).
 
Também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado   (1 Co 5:7b)

 
 
Êx 12:1-14; Mt 21:23, 45-46; 22:15-16, 22, 23, 34-35, 46; 27:11-26

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O Senhor já nos chamou para fora do mundo da idolatria e podemos dizer que já não somos escravos do mundo do pecado. Porém Satanás usa outro aspecto do mundo, ainda mais sutil, que é o mundo do sustento, da sobrevivência, para escravizar muitos cristãos. De tão abundante e fértil que é esse mundo, muitos se esquecem de Deus. Entretanto, quando vem a dificuldade, eles se lembram do Senhor e O invocam: “Ó Senhor Jesus! Eu preciso de Ti! Estou em sofrimento; ajuda-me, Senhor!”. Graças ao Senhor, Ele ouve nossa oração e providencia um meio para nos ajudar. Aleluia!

A fim de libertar o povo de Israel do Egito, Deus usou Moisés para julgar aquela nação ímpia por meio de dez grandes pragas. Mesmo assim, Faraó mantinha seu coração endurecido. Foi apenas na décima praga, quando todos os primogênitos do Egito foram mortos, que Faraó deixou o povo partir. Naquela noite Deus enviaria o exterminador, que passaria sobre todas as casas do Egito para matar os primogênitos. Para ser salva, cada família deveria escolher um cordeiro de um ano, examiná-lo por quatro dias, imolá-lo, passar seu sangue nos umbrais das portas, assá-lo e comê-lo dentro de casa com pães asmos e ervas amargas (Êx 12:1-8). Dessa forma, quando o anjo chegasse àquela casa e visse o sangue, passaria por cima e não mataria os primogênitos que estivessem ali (vs. 12-13). Por isso é que se chama Páscoa, que significa passar por cima.

O cordeiro representa o Senhor Jesus. Quando estava para ser morto, Ele foi para Jerusalém numa segunda-feira e foi examinado por quatro dias pelos fariseus, saduceus, escribas e herodianos. Assim como o cordeiro que foi examinado por quatro dias para não se encontrar defeito nele, o Senhor Jesus foi também examinado, a ponto de até Pilatos dizer: “Não vejo neste homem crime algum” (Lc 23:4). Porém, pela insistência dos judeus, que clamavam que Jesus fosse crucificado, Pilatos mandou trazer água, lavou as mãos e disse: “Estou inocente do sangue deste justo” (Mt 27:24).

O Senhor é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29). Somente Ele era digno de ser crucificado em nosso lugar, porque era sem pecado. Graças ao Senhor, por meio do Seu sangue precioso e de nos alimentarmos de Sua Palavra, podemos hoje experimentar a realidade da Páscoa!







01 novembro, 2012

Tudo coopera para o propósito de Deus.

  Lembra-te de mim, Senhor, segundo a tua bondade para com o teu povo; visita-me com a tua salvação (Sl 106:4).
Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito (Rm 8:28)


Gn 26:1-2; 37:1-2; 45:5-8; 46:1-4; Êx 1:6-11; 2:23-24
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O mundo da sobrevivência é sempre um teste para todos. O filho de Abraão, Isaque, cresceu na boa terra de Canaã e também passou pela prova  quando houve fome na terra e decidiu tomar o mesmo caminho de seu pai, ou seja, descer ao Egito (Gn 26:1). Graças ao Senhor, porém, Deus o guardou, aparecendo a ele e dizendo-lhe que não descesse ao Egito, mas ficasse na terra que Ele lhe diria (v. 2). Essa foi a misericórdia de Deus para com Isaque.
Isaque teve um filho chamado Jacó, que, por sua vez, teve doze filhos, os quais deram origem às doze tribos de Israel. A história de Jacó é mesclada com a de seu filho José (Gn 37:2a). José era muito especial. Quando jovem, teve um sonho em que viu os feixes de trigo de seus irmãos se curvarem diante do seu e outro sonho em que viu o sol, a lua e onze estrelas curvando-se diante dele (vs. 5-10). Esses sonhos indicavam que ele ocuparia a posição de governante e até sua família se prostraria diante dele.
Quando José contou esse sonho a seus irmãos, eles ficaram extremamente irados e planejaram se livrar de José. Veio a oportunidade quando apascentavam os rebanhos de seu pai. Ao virem José chegar, tramaram tirar-lhe a vida, mas Rúben, o mais velho, procurou dissuadi-los para depois devolverem José vivo ao pai (vs. 17b-22). Mais tarde, ao passar por eles uma caravana de ismaelitas que seguiam para o Egito, Judá propôs que vendessem José como escravo, e assim fizeram (vs. 25-28).
José tinha dezessete anos na ocasião em que teve os sonhos, e estes se concretizaram apenas quando ele estava com trinta anos (41:46). Nesses treze anos, ele passou por muitas provas: foi vendido como escravo a um comandante egípcio chamado Potifar (39:1-6); foi acusado injustamente pela mulher de seu senhor e lançado na prisão (vs. 7-23); e ainda foi esquecido na prisão (40:1-23). Porém Deus não se esqueceu dele. Por fim, José foi feito governador do Egito após interpretar o sonho de Faraó e armazenou alimento nos anos de fartura para suprir as pessoas nos anos de escassez (41:1-57). Em todos esses anos, o Senhor foi com José e o fez prosperar, pois tinha um propósito para os filhos de Israel (39:2, 21).
Foi nessa ocasião que os outros filhos de Jacó vieram ao Egito para buscar provisão, e um dos sonhos de José se cumpriu: seus irmãos se curvaram diante dele. Como a fome na terra se agravava, José mandou chamar seu pai e todos de sua família para morar no Egito, a fim de sustentá-los para que não morressem. Tudo isso foi um arranjo da mão soberana do Senhor (45:5-8). Deus, por fim, fez de Israel uma grande nação (46:3-4; Êx 1:7).
Contudo a vida fácil no Egito e a fartura de alimento fizeram com que os filhos de Israel se afastassem do Senhor. Levantou-se outro Faraó que não conheceu José e, com medo de que os israelitas, que já eram mais numerosos que os egípcios, se juntassem aos inimigos numa guerra e se voltassem contra o Egito, fez dos filhos de Israel escravos sob trabalho forçado (vs. 6-11). Uma vez que passaram a sofrer dura servidão, o povo se lembrou de Deus, após quatrocentos anos, e clamou a Ele. Deus ouviu a voz do povo e providenciou uma salvação por meio de Moisés (2:23-25).
Quando estamos em conforto, também nos esquecemos de Deus. Um bom emprego, promoção no trabalho, vida confortável e independência financeira nos afastam de Deus. Por amor a nós, Deus talvez permita que passemos por certas circunstâncias com sofrimentos, para que nos voltemos a Ele e O invoquemos. Graças ao Senhor! Assim como Ele enviou Moisés para libertá-los, também virá em nosso auxílio.