O corpo e a esposa de Cristo | |
A dimensão presente e a dimensão futura da igreja.
Aos olhos do Senhor, a igreja tem duas posições: com respeito a sua vida, a igreja é o corpo de Cristo, mas quanto a seu futuro, ela é a esposa de Cristo. Com respeito à unidade de Cristo e a igreja, a igreja é seu corpo; quanto à estreita relação entre Cristo e a igreja, a igreja é a sua esposa. Em qualquer lugar que a Palavra de Deus fala da unidade entre Cristo e a igreja, vemos a Cristo como a cabeça e a igreja como o seu corpo. Em qualquer lugar que a Palavra mostra diferença entre Cristo e a igreja, vemos à igreja como esposa de Cristo. A Adão e Eva lhes disse, com efeito, que os duas seriam «uma só carne», mas apesar disso eram duas pessoas; Deus seguiu lhes considerando como dois. Adão seguiu sendo Adão e Eva sendo Eva. Eles eram dois que se uniram para ser um. Esta também é a relação entre a igreja e Cristo. Um se converteu em dois, e dois se converteram em um. Quando Deus criou o homem, criou-o como homem e mulher. Eva nasceu de Adão, por isso é que ela e Adão eram um. Igualmente a igreja nasce de Cristo; por isso a igreja e Cristo também são um. Mas apesar de Adão e Eva existirem ao mesmo tempo, entre eles havia uma diferença: em relação à unidade eram um, mas no que diz respeito à pluralidade, distinguiam-se um do outro. Estas duas diferentes posições guardam relação com a diferença no tempo. Hoje a igreja é o corpo de Cristo, no entanto, no futuro será a esposa de Cristo. Hoje a igreja é o corpo de Cristo a fim de que por meio dela se manifeste a vida de Cristo. No entanto, o dia que a igreja tiver amadurecido em vida, Deus conduzirá a igreja a Cristo, e então se converterá na esposa de Cristo. Há pessoas que crêem que hoje em dia a igreja já é a esposa de Cristo, mas isto é incorreto. Tal coisa não pode ser. Se o Senhor Jesus ainda não é o marido, como é possível que a igreja possa já ser a sua esposa? Não, somente o dia em que a obra da igreja como corpo de Cristo for consumada, então Deus apresentará a igreja a Cristo e se converterá em sua esposa. Se nós contemplarmos o simbolismo de Gênesis 2, também podemos ver a relação entre o corpo e a esposa. Eva teve a sua origem na costela de Adão, deste modo se tornou corpo de Adão. Se para criar a Eva foi utilizada uma porção do corpo de Adão, então a posição dela era a do corpo de Adão. Mas uma vez que Eva foi formada, Deus a trouxe para Adão, e então se converteu na esposa de Adão. Esta é a relação entre o corpo e a esposa. Quando se faz referência que Eva nasceu de Adão, então isto significa que ela é o corpo de Adão; por outro lado, quando Eva foi apresentada a Adão e se converteu em sua ajudadora idônea, isto nos mostra que se converteu na esposa de Adão. O que saiu do corpo de Adão é o corpo de Adão, e o que foi apresentado a Adão é a sua esposa. Só o que procedia de Adão podia ser a ajudadora idônea de Adão. O que não procedia de Adão jamais poderia ser sua ajudadora idônea. Daí que quando lhe foram apresentadas todas as aves do céu Adão não tomou nenhuma delas como ajudadora idônea, pois elas não procediam dele. E quando compareceu perante ele todo o gado, Adão também não tomou a nenhum, também porque nenhum procedia dele. O mesmo aconteceu com os outros animais. Sua procedência não era correta. Se tudo aquilo não procedia de Adão, não podia ser sua ajudadora idônea. Então, o que podia ser a ajudadora idônea de Adão? Eva! Também Eva foi trazida diante de Adão da mesma forma que foram as aves do céu, os animais do campo e o gado, mas entre a Eva e eles existia uma diferença fundamental: eles não procediam de Adão. Se Eva é a única que procedia de Adão, ela era a única que era qualificada para poder ser a esposa de Adão. Ela saiu dele e retornou para ele. O que saiu dele é o seu corpo; o que lhe foi devolvida é a sua esposa. Somente o que sai de Cristo pode retornar a Cristo. O que não vem de Cristo jamais pode retornar a Cristo. O que não vem de Cristo jamais pode voltar para Cristo. Somente o que vem do céu pode voltar para o céu. Se nós não viemos do céu, não estaremos em condições de retornar para lá. O lar é o lugar da nossa procedência. Quando dizemos que fomos para casa, estamos dizendo que retornamos ao lugar de onde tínhamos vindo. Somente o que veio do céu pode retornar ao céu. Somente o que veio de Adão podia retornar para Adão. Adão só pôde aceitar aquilo que era dele mesmo. Isto é um símbolo que mostra que Cristo só aceitará o que provém dele mesmo. Somente aqueles que procedem de Cristo podem voltar para ele. Somente aqueles que recebem a sua vida podem ser aceitos por ele. Há pessoas que pensam que devem pôr a disposição do Senhor tudo o que têm e são. Mas Deus não pode aceitar nada do que lhe é oferecido por uma fonte humana. Deus não pode aceitar ou utilizar nada que provenha do próprio homem. Entre os cristãos — particularmente entre os fervorosos – é cometida uma falta grave. Eles crêem que oferecendo ao Senhor tudo o que têm, incluindo as suas capacidades e talentos, tudo estará em ordem. No entanto, temos que pensar nisto: que Cristo só aceitará o que provém dele mesmo. Ele não aceita nada do que provém do homem. Talvez você diga: Mas não houve um Paulo entre os apóstolos? Ele não era muito instruído? Não era um homem de grande inteligência? Aqui não deveríamos esquecer as palavras que Paulo falou de si mesmo: «Pois me propus nada saber entre vós coisa algum senão a Jesus Cristo, e a este crucificado. E estive entre vós em fraqueza, e muito temor e tremor; e nem a minha palavra nem a minha pregação foi com palavras persuasivas de sabedoria humana, mas com demonstração do Espírito e de poder…» (1ª Coríntios 2:2-4). Nós damos graças a Deus porque na igreja pode haver homens inteligentes e eloquentes, mas a inteligência de origem natural e a eloquência de origem natural, na igreja não têm nenhum valor espiritual. Na igreja só uma coisa é aceitável: aquilo que provém de Cristo. Só o que vem de Cristo pode voltar para Cristo. O material com que deve ser edificada esta esposa é o próprio Cristo. Sobretudo temos que nos fixar em uma coisa: só o que vem de Cristo tem algum grau de valor ou utilidade espiritual na igreja. Deus jamais utiliza a velha criação para levantar a nova criação. De igual maneira, Deus nunca utiliza algo que provém do homem para erigir aquilo que é de Deus. Nós nunca podemos aproveitar coisas da carne para produzir coisas espirituais. O Senhor Jesus nos disse: «O que é nascido do Espírito, é Espírito». É possível que algo nascido da carne possa converter-se em Espírito? Não! «O que é nascido da carne, é carne». Todos os assuntos estão relacionados com o tema da procedência. Se nós quisermos saber se o resultado será espiritual, só temos que perguntar se a origem é espiritual. O Senhor Jesus disse: «O que é nascido do Espírito, é Espírito». Nós não podemos utilizar nada da carne para com isso produzir algo espiritual. A mensagem que brota do intelecto não produz mais que conhecimentos. A obra realizada estimulando as emoções só pode dar lugar a atos emotivos. Só uma obra feita com o Espírito pode produzir Espírito. Aqui não se trata de saber se a meta ou a intenção são corretas, mas sim do ponto de partida. O homem sempre pensa que se o objetivo for bom todo o resto também será bom. Mas Deus não só pergunta se o objetivo é bom, ele também pergunta como as coisas estão sendo feitas. Talvez alguém diga: «Eu sou do Senhor, e a obra que faço é para a igreja» – seja uma obra de salvar almas, algum trabalho espiritual ou uma obra para estender o reino de Deus – «eu tenho colocado nisso todas as capacidades e inteligência, não vai ser bom?». Contudo, aqui também vale dizer: as capacidades naturais e a inteligência do homem – aquilo que ainda não foi tratado pela cruz – não tem nenhuma utilidade espiritual. O Senhor disse: «O que é nascido da carne, é carne». Por isso não basta perseguir uma meta espiritual, mas o desenvolvimento (o processo) também tem que ser do Espírito. O método tem que proceder do Espírito, mas também o homem mesmo tem que proceder do Espírito. Só o que procede do Espírito Santo pode ser espiritual. Só o que saiu de Adão pôde voltar para Adão. Primeiro teve que ser o corpo de Adão, e só depois pôde se tornar a esposa de Adão. Assim também nós: primeiro temos que ser o corpo de Cristo e então poderemos retornar a Cristo como esposa. Cremos que neste assunto estamos tocando a realidade espiritual. O que ele exige é isto: que tudo provenha de Cristo, que tudo tenha nascido do Espírito. Portanto todo cristão tem que desejar a vida do corpo. Se nós não procurarmos a vida do corpo (de Cristo) tampouco podemos aspirar à vida de esposa. Não creiam que não tem importância o que experimentamos ou não da vida do corpo, no futuro também teremos a vida da esposa. Vivemos hoje vagamente e sem meta? Então jamais chegaremos a conhecer a vida de esposa. Todo cristão tem que conhecer o corpo de Cristo. Aos olhos de Deus, o corpo de Cristo é aquilo ao qual devemos aspirar. Não podemos viver simplesmente como indivíduos. Temos que andar junto com outros filhos de Deus. Um cristão tem que ver que ele é simplesmente um membro de todo o corpo. Ele não é unicamente um cristão entre muitos outros: ele também é um membro. Como membro, ele tem que viver com muitos outros cristãos tendo para com eles uma reciprocidade apoiada em uma relação do corpo. Quando nós conhecermos a vida do corpo iremos notar que um cristão verdadeiramente não pode viver um só dia sem o Senhor Jesus, nem tampouco pode viver um só dia sem outros cristãos. Sem o Senhor Jesus não pode existir. Deus quer um corpo, não um montão de cristãos soltos e isolados. O que Deus deseja é uma Eva completa; não uma mão aqui e um pé ali. Ele tem que obter uma Eva como um ser completo, só assim lhe será de utilidade. Ele não pode servir-se de uma que seja incompleta. Ele quer um novo ser, um ser coletivo. Por este motivo tem que desaparecer tudo o que seja desunião e individualismo. Isto de estar separados não é simplesmente algo externo; é um problema do nosso coração (um problema de base). Martin Lutero dizia: «O Papa maior não vive em Roma, mas em nosso próprio coração». Nós temos que reconhecer que o nosso maior obstáculo para a vontade de Deus não são as separações externas, mas nós mesmos, estas pessoas isoladas que não conhecem a vida do corpo. Sobre este ponto temos necessidade de duas revelações diferentes: 1° Temos que ver que o corpo é um. 2° Tenho que ver que eu sou uma parte dele (eu sou um membro desse corpo). Quando reconhecemos que o corpo é um, nunca mais seremos divisivos. Quando nós reconhecemos que como membros só somos uma parte de todo o corpo, nunca mais nos atreveremos a nos justificar a nós mesmos, nem pensaremos que como membros soltos nós poderíamos ser uma unidade em si. Só o conjunto de todo o corpo pode representar uma unidade. Como membros soltos, nós somos muito pequenos, muito insignificantes. Oh, que o Senhor conceda nos libertarmos do nosso individualismo! Cristo ama a Igreja Agora vamos ler Efésios 5:28-29. «Assim também os maridos devem amar as suas mulheres como aos seus próprios corpos. Aquele que ama a sua mulher a si mesmo se ama. Porque ninguém aborreceu jamais a sua própria carne, mas a sustenta e a cuida, como também Cristo à igreja». Por que os maridos devem amar as suas mulheres? Porque amar as suas mulheres significa que eles amam os seus próprios corpos. As pessoas sempre alimentam e cuidam do seu corpo, e Cristo faz exatamente o mesmo quando alimenta e cuida da sua igreja. Aos olhos de Cristo a igreja é o seu próprio corpo, osso dos seus ossos e carne da sua carne. Estes versículos nos mostram que a igreja é o corpo de Cristo e que hoje a Sua tarefa para com a igreja consiste em sustentá-la e cuidar dela, pois a igreja é ele mesmo. Visto que nós, todos os que nascemos de Cristo, certamente ele nos alimentará e cuidará. Nós sabemos o quanto nos alimentamos e cuidamos bem de nós mesmos. De igual maneira Cristo nos sustentará e cuidará de nós. Que ninguém jamais aborreceu a sua própria carne, isto é um fato. Quando um homem normal machuca uma mão logo trata essa mão com muito cuidado. Caso tenha ferido um pé, então cuida muito bem dele. As pessoas alimentam-se e cuidam de si em todo momento. Assim também Cristo ama a igreja, porque a igreja é ele mesmo. Leiamos Efésios 5:25-27: «Maridos amai a vossas mulheres assim como Cristo amou à igreja e se entregou a si mesmo por ela para santificá-la, havendo-a purificado na lavagem da água pela palavra, a fim de apresentar-lhe a si mesmo, uma igreja gloriosa, que não tivesse mancha nem ruga nem coisa semelhante, mas fosse santa e sem mancha...». Estes três versículos falam da igreja como a esposa de Cristo. As palavras «a fim de apresentar-se a si mesmo uma igreja gloriosa», traz diante dos nossos olhos a cena quando Deus apresentou Eva a Adão. Da mesma maneira Cristo tomará a igreja e a apresentará a si mesmo. No entanto, esta «apresentação» ainda está no futuro. Hoje a igreja ainda não alcançou esta posição. Hoje Cristo faz a sua obra na igreja passo a passo até chegar o dia em que possa apresentá-la a si mesmo. Em outras palavras, estes versículos 25-27 falam do caminho que vai da Salvação até o reino de Deus. Passo a passo agora a igreja está sendo preparada de maneira que naquele dia Cristo possa apresentá-la a si mesmo. Por que aqui diz: «havendo-a purificado»? Porque agora estamos em Efésios 5 e não em Gênesis 2. A maior revelação de Deus quanto à igreja nós achamos na epístola aos Efésios. O extraordinário desta epístola é que ela não começa com a salvação dos pecadores, mas que nós fomos escolhidos na eternidade «antes da fundação do mundo». Romanas 1 fala primeiro do pecado, da maneira como nós pecávamos e como fomos salvos. Efésios 1 ao contrário começa pela eternidade e mostra como nós fomos escolhidos já antes da fundação do mundo. Só no capítulo 2 chega a mencionar o assunto do pecado. A epístola aos Efésios revela duas linhas: alguém se estende da eternidade até a eternidade; a outra, desde a queda do homem até a sua salvação. Na epístola aos Efésios nos é revelado algo grandioso. Ali vemos como a igreja nasce de Cristo, como ela foi escolhida antes da fundação do mundo, e como na eternidade ela manifestará a glória de Cristo pelos séculos dos séculos. Mas ao mesmo tempo a epístola também nos mostra que a queda do homem é um fato, que o homem peca também é um fato, e finalmente que a presença de nossa vida natural é outro fato. Por isso no capítulo 5 diz que Cristo irá nos purificar pela lavagem da água pela Palavra até que sejamos santificados. Ele quer nos restaurar até que estejamos à altura da vontade eterna de Deus. Por outro lado temos que aprender a reconhecer que nós não somos mais que um grupo de pecadores que fomos salvos por graça e que temos necessidade da «lavagem da água pela Palavra». Necessitamos da sua vida mediante a sua palavra; isto nos santifica e nos restaura para o mais alto grau. Que o Senhor nos conceda a sua graça para que possamos alcançar este grau! Fonte: Watchman Nee (1903-1972). |
08 setembro, 2012
Refletindo...
O nosso ministério e o mover do Espírito.
Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia (2 Co 4:16)
1 Co 4:6-16; 9:1-2; 2 Co
12:11-13, 15
Enquanto estava vivo, o
irmão Lee restringia muito a vinda de obreiros dos EUA para a América do Sul.
Certa vez, um cooperador o procurou e disse que tinha encargo de vir para o
Brasil. O irmão Lee já havia percebido que a obra aqui foi iniciada pelo
Espírito Santo, e como ele era cheio de sabedoria, respondeu: “Ah, muito bom!
Mas, primeiramente siga o irmão Dong, aprenda com ele por um ano, depois
vocêpoderá fazer a obra”.
Mas, como o inimigo é sutil,
ao ver nossa fidelidade ao Senhor e nossa perseverança na prática de Sua
Palavra, suscitou inveja em algumas pessoas que decidiram se opor, de forma
implacável, à obra do Espírito em nosso meio. Esse grupo passou a fazer duras
críticas a nós para tentar causar divisão nas igrejas. Mas o Senhor nos tem
sustentado ao longo dos anos. Esperamos que as pessoas que agiram e agem dessa
forma se arrependam diante do Senhor e também se ocupem com coisas que edificam.
Que, assim como nós, também procurem praticar a Palavra e fazer a vontade de
Deus e não seguir seus próprios conceitos e suas tradições.
Mesmo diante das pressões, das
perseguições, das injustiças cometidas contra nós por pessoas invejosas e
ciumentas, não desanimamos. Não importa o que eles falam de nós. Prosseguimos
positivamente com o encargo que o Senhor nos deu. Por invocar o nome do Senhor
Jesus, Deus passou a usar-nos mais. Temos ido e enviado colportores – irmãos que
atuam na divulgação e distribuição da palavra impressa – para diversos países a
fim de pregar o evangelho do reino. Por isso, não vamos parar para discutir com
aqueles que querem nos distrair, fazendo oposição a nós. Vamos seguir o Senhor
por onde quer que Ele vá! Aleluia!
07 setembro, 2012
Para Meditar...
Uma vida atribulada
Na Bíblia, o Evangelho de João, no capítulo 6, apresenta um mundo faminto e atribulado. Não importa quem você seja, rico ou pobre, culto ou iletrado, de alta posição social ou não, o mundo à sua volta é cheio de problemas. Somos atribulados no estudo, no casamento, na vida profissional, enfim, em todos aspectos da vida humana (vs.16-21).
O mar agitado pelo vento forte indica a vida humana cheia de problemas. Jesus, porém, andava por sobre as ondas agitadas, sem ser perturbado por elas. O Senhor é o único que possui o domínio pleno sobre todos os problemas da vida humana, e toda a intranqüilidade está sob seus pés. Este é o Cristo que dá paz. Quando você O recebe para dentro do seu “barco”, como os Seus discípulos fizeram, chegará ao seu destino em paz. O seu “barco” pode ser sua vida conjugal, familiar ou profissional. Sem Cristo, o mundo está faminto e conturbado. Com Ele, todavia, temos satisfação e paz.
O mar agitado pelo vento forte indica a vida humana cheia de problemas. Jesus, porém, andava por sobre as ondas agitadas, sem ser perturbado por elas. O Senhor é o único que possui o domínio pleno sobre todos os problemas da vida humana, e toda a intranqüilidade está sob seus pés. Este é o Cristo que dá paz. Quando você O recebe para dentro do seu “barco”, como os Seus discípulos fizeram, chegará ao seu destino em paz. O seu “barco” pode ser sua vida conjugal, familiar ou profissional. Sem Cristo, o mundo está faminto e conturbado. Com Ele, todavia, temos satisfação e paz.
O Senhor nao nos força a nada...
Dois - então escolha você
O Senhor nao nos força a nada, pelo contrario, nos dá o direito de escolha: duas portas, dois fundamentos, duas árvores.
Por isso que para sermos governadores do mundo que ha de vir, devemos ter um espirito de discernimento. Fazer as escolhas certas apesar das dificuldades. Se estivermos fundamentados na vida, nao iremos nos abalar. O Senhor é nosso fundame

nto (nossa rocha) e se estivermos nEle faremos as escolhas certas.
O Senhor é o maior exemplo,
Ele escolheu o caminho mais dificil e venceu
. Voce quer ser salvo? Existe uma condiÇao, invocar o nome do Senhor Jesus. Grandes obras, fazer grandes coisas nao podem sozinhas nos salvar, mas o invocar tem esse poder. Invocar nos traz vida, quanto mais invocamos mais vida se acrescenta em nos. "TODO aquele que invocar o nome do Senhor sera salvo"Rm 10. INVOCAR É UM MINISTERIO. Você nao é salvo pela quantidade de obras que fez ou pela quantidade de dinheiro que oferta, mas pelo invocar. Atraves do invocar voce é salvo!
Refletindo...
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Pequena Chave Bíblica da Restauração...
- Igreja em Éfeso: condição - 2:1. Tipificada pela parábola - Mt 13:1-9. Como o Senhor se apresenta - Ap 2:1;Hb 7:25. Sua característica - Ap 2:2-6. A advertência - Ap 2:4-5. Promessa aos vencedores - Ap 2:7.
- Igreja em Esmirna: Condição 2:8. Tipificada pela parábola - Mt 13:24-30. Como o Senhor se apresenta - Ap 2:9. Advertência - Ap 2:10. Promessa aos vencedores - Ap 2:11.
- Igreja em Pérgamo: Condição - 2:12. Tipificada pela parábola - Mt 13:31-32. Como o Senhor se apresenta - Ap 2:13-12. Características - Ap 12:13-15. Advertência - 2:16. Promessa aos vencedores - 2:17.
- Igreja em Tiatira: Condição - Ap 2:18. Tipificada pela parábola - Mt 13:33. Como o Senhor se apresenta - Ap 2:18. Característica - Ap 2:19-21, 24. Advertência - Ap 2:21-25. Promessa aos vencedores - Ap 2:26-29.
- Igreja em Sardes: Condição - Ap 3:1. Tipificada pela parábola - Mt 13:44. Como o Senhor se apresenta - Ap 3:1. Características - Ap 3:2, 4. Advertência - Ap 3:2-4. Promessa aos vencedores - Ap 3:5-6.
- Igreja em Filadélfia: Condição - Ap 3:7. Tipificada pela parábola - Mt 13:45-46. Como o Senhor se apresenta - Ap 3:7; Gn 1:26; Is 11:22-24. Características - Ap 3:8. Advertência - Ap 3:10-11. Promessa aos vencedores - Ap 13:12-13.
- Igreja em Laodicéia: Condição - Ap 3: 14. Tipificada pela parábola - Mt 13: 47-50. Como o Senhor se apresenta - Ap 3:14. Característica - Ap 3:16-18. Advertência - Ap 3:19-20. Promessa aos vencedores - Ap 3:21-22.
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Os últimos momento da vida do irmão Lee.
E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus; não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica (2 Co 3:4-6)
Hb 13:7-24
Quando o irmão Witness Lee veio nos visitar em 1984, ele viu o mover do Espírito em nosso meio e, ao voltar para os Estados Unidos, deu bom testemunho a nosso respeito encorajando os irmãos ali a andarem junto com os que estivessem sob a direção do Espírito. Em 1997 quando o irmão Lee, estava no leito de morte, em coma, recebeu a visita de um grupo de cooperadores próximos a ele, mais os cooperadores de Taiwan.
Quando recebi a notícia de que ele estava para morrer, fiz uma viagem de doze horas, do Brasil para os EUA. Quando lá cheguei, soube que eles haviam feito com o irmão Lee um compromisso de que não falariam nada além do que ele, Lee, havia falado até então. Se eu estivesse junto, teria me comprometido da mesma forma. Creio que pela soberania do Senhor, cheguei depois.
Eles disseram que ninguém mais poderia entrar em seu quarto; mas uma nora do irmão Lee, que era enfermeira e estava trabalhando ali, me disse que iria dar um jeito para eu visitá-lo. Eu não queria entrar lá sem a devida autorização da família. No corredor do hospital, encontrei o Philip Lee, um dos filhos do irmão Lee. Como ele me respeitava muito e sabia que meu relacionamento com seu pai sempre fora muito bom, permitiu que eu entrasse na UTI. Então eu entrei, falei algumas palavras, me despedi do irmão Lee e pouco depois ele morreu.
Um cooperador da obra em Taiwan me disse: “Irmão Dong, você foi o último cooperador a ver o irmão Lee”. Certamente havia algo nas entrelinhas de suas palavras. Embora não pudesse falar abertamente essas coisas, talvez porque tivesse receio de ofender outros cooperadores, ele cria que uma porção especial do ministério estava sendo encarregada a mim.
O irmão Lee faleceu em abril de 1997 e no mês de novembro, vinte cooperadores dos Estados Unidos e também de Taiwan vieram ao Brasil. Eles se esforçaram para participar da conferência aqui naquele ano. Durante cinco anos tivemos boa comunhão e eles falavam: “Que força, que poder há entre vocês”. Na verdade nossa força vem de invocar o nome do Senhor e ler-orar Sua Palavra. Por meio desses recursos espirituais saudáveis ajudamos os irmãos a estar no espírito, praticar a Palavra, crescer em vida, ser aperfeiçoados e assim cooperar com o Senhor na propagação do evangelho.
Graças ao Senhor, a nossa suficiência vem de Deus!
06 setembro, 2012
Refletindo...
Segurança Total.
Portanto, se deseja ter a paz real, o que você precisa é de Deus!
Você já pensou no que precisaria para ter segurança total? Para facilitar sua resposta, escolha entre as seguintes opções: dinheiro, inteligência ou paz. Descubra o que realmente você precisa.
Se você escolheu dinheiro, poderá montar um excelente sistema de segurança, com uma residência bem localizada, muros altos, vigilância permanente, etc. Além disso, poderá oferecer educação e lazer à família. Entretanto, devemos também considerar outras questões. Você precisa aplicar bem seu dinheiro. Seus negócios têm de ser bem administrados, caso contrário você poderá ter prejuízos. A facilidade em obter as coisas pode danificar o caráter de seus filhos. Ademais, como garantir com que eles irão se casar, ou quem serão os seus amigos? Como protegê-los do envolvimento com as drogas? Se não soubermos tratar dessas questões, poderemos ter uma residência bem segura, dinheiro no banco, mas onde estará nossa família e qual será o seu futuro?
Se escolher inteligência, talvez tenha encontrado a solução para a maioria de seus problemas. Sendo inteligentes, podemos ganhar dinheiro e edificar nossa família de modo a ter qualidade de vida. Mas se ficarmos doentes? Com dinheiro podemos ter bons médicos, com inteligência podemos ficar menos sujeitos a acidentes; no entanto, como obter uma garantia permanente para ficarmos em paz? Onde encontraríamos um remédio para não cair em depressão? Por vezes o sucesso chega, mas, no fundo, no fundo, há uma intranqüilidade que não nos deixa em paz. O futuro incerto, ou seja, a falta de um seguro que sustente os lucros obtidos por meio do dinheiro e da inteligência nos lança numa guerra de pensamentos, num conflito interior.
Então, se você escolheu paz, está mais perto da segurança total. Mas como obtê-la? Com dinheiro não podemos comprá-la, tampouco com inteligência a obtemos. Mesmo com arranjos e boa política, ainda assim parece que nunca conseguimos chegar a um acordo completo. Por outro lado, é possível que você não tenha dinheiro e nem mais oportunidade de ganhá-lo, bem como seja pouco dotado de inteligência e não possa adquirir mais conhecimentos, porém a verdadeira paz você pode ter: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize (...) Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim" (João 14:27; 16:33)
Se você escolheu dinheiro, poderá montar um excelente sistema de segurança, com uma residência bem localizada, muros altos, vigilância permanente, etc. Além disso, poderá oferecer educação e lazer à família. Entretanto, devemos também considerar outras questões. Você precisa aplicar bem seu dinheiro. Seus negócios têm de ser bem administrados, caso contrário você poderá ter prejuízos. A facilidade em obter as coisas pode danificar o caráter de seus filhos. Ademais, como garantir com que eles irão se casar, ou quem serão os seus amigos? Como protegê-los do envolvimento com as drogas? Se não soubermos tratar dessas questões, poderemos ter uma residência bem segura, dinheiro no banco, mas onde estará nossa família e qual será o seu futuro?
Se escolher inteligência, talvez tenha encontrado a solução para a maioria de seus problemas. Sendo inteligentes, podemos ganhar dinheiro e edificar nossa família de modo a ter qualidade de vida. Mas se ficarmos doentes? Com dinheiro podemos ter bons médicos, com inteligência podemos ficar menos sujeitos a acidentes; no entanto, como obter uma garantia permanente para ficarmos em paz? Onde encontraríamos um remédio para não cair em depressão? Por vezes o sucesso chega, mas, no fundo, no fundo, há uma intranqüilidade que não nos deixa em paz. O futuro incerto, ou seja, a falta de um seguro que sustente os lucros obtidos por meio do dinheiro e da inteligência nos lança numa guerra de pensamentos, num conflito interior.
Então, se você escolheu paz, está mais perto da segurança total. Mas como obtê-la? Com dinheiro não podemos comprá-la, tampouco com inteligência a obtemos. Mesmo com arranjos e boa política, ainda assim parece que nunca conseguimos chegar a um acordo completo. Por outro lado, é possível que você não tenha dinheiro e nem mais oportunidade de ganhá-lo, bem como seja pouco dotado de inteligência e não possa adquirir mais conhecimentos, porém a verdadeira paz você pode ter: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize (...) Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim" (João 14:27; 16:33)
Portanto, se deseja ter a paz real, o que você precisa é de Deus!
Fonte: Jornal Árvore da Vida
Pequena Chave Bíblica da Restauração.
Como proceder na casa de Deus :
Conservando o mistério da fé, 1Tm 3:9, 15,
Que consiste no mistério de Deus, de Cristo, da igreja e da piedade - Mt 16: 16-18, Cl 2:2, Ef 3:2, 9; 5:31, 32, 1Tm 3:15-16, Preservando a unidade Ef 4:1-6:9, preservando a genuína vida da Igreja - Ef 5:15-6:20, que tem o aspecto de reuniões Ef 5:15-21, Familiar 5:22-6:4, social 6:5-9 e com a armadura de Deus 6:10-20 e negando a vida da alma, tomando a cruz e crescendo em vida - Mt 16:21-25; 24:45-46; 25:1-30.
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Conservando o mistério da fé, 1Tm 3:9, 15,
Que consiste no mistério de Deus, de Cristo, da igreja e da piedade - Mt 16: 16-18, Cl 2:2, Ef 3:2, 9; 5:31, 32, 1Tm 3:15-16, Preservando a unidade Ef 4:1-6:9, preservando a genuína vida da Igreja - Ef 5:15-6:20, que tem o aspecto de reuniões Ef 5:15-21, Familiar 5:22-6:4, social 6:5-9 e com a armadura de Deus 6:10-20 e negando a vida da alma, tomando a cruz e crescendo em vida - Mt 16:21-25; 24:45-46; 25:1-30.
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A conclusão do ministério de Paulo e início do ministério ulterior de João.
Todo aquele que invocar o nome
do Senhor será salvo (Rm 10:13).
Ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo
Espírito Santo (1 Co 12:3b)
Hb 2:1-4; Ap 2:8-17
O apóstolo Paulo foi
usado por Deus para escrever o conteúdo das revelações divinas em epístolas.
Estas foram enviadas às igrejas com o objetivo de supri-las com a Palavra para o
crescimento de vida, mas quando Paulo visitou as igrejas, viu que os irmãos não
praticaram suas palavras. Ele deixou Timóteo em Éfeso para conduzir os irmãos à
vida, contudo seu jovem cooperador também não teve êxito. Sabemos que não é
fácil para aqueles que vivem na alma receber a Palavra de Deus. Estes aplicam
seu tempo examinando as verdades e não se propõem a estar junto com aqueles que
invocam o nome do Senhor e vivem no espírito.
Louvado seja o Senhor pelo
ministério ulterior de João. Ao sair do exílio, João conduziu a igreja em Éfeso
a invocar o nome do Senhor e praticar a Palavra. Desse modo os irmãos
permaneceram firmes até a época da igreja em Esmirna.
A igreja em Esmirna foi
perseguida pelo império romano durante dois séculos. Nesse tempo houve dez
grandes perseguições. Quanto mais sofriam, mais se enchiam de Espírito e vida.
Eles não se preocupavam com a própria vida; apesar de muitos serem martirizados,
os demais não abandonaram o caminho do Senhor diante das perseguições. Um
exemplo disso foi Antipas, mesmo na época da igreja em Pérgamo, ele era uma
testemunha fiel e não negou o nome do Senhor. Depois de sua morte, um
remanescente permaneceu, ocultamente, invocando o nome do Senhor
Jesus.
De modo semelhante, o Senhor
nos chamou para invocar Seu nome e estarmos no espírito ganhando vida. Aqui no
Brasil, desde 1975 temos invocado o nome do Senhor e desfrutado a condução cheia
de frescor do Espírito. Embora até hoje soframos perseguições por procurar
sempre colocar em prática a Palavra do Senhor, temos sido sustentados por Ele e
seguido a revelação do Espírito com fidelidade. Por levarmos o evangelho do
reino às pessoas, cerca de três mil cidades da América do Sul já têm muitos
irmãos invocando o nome do Senhor.
Em 1984 recebemos a visita do
irmão Witness Lee. Ele viu sinais incontestáveis da obra do Espírito em nosso
meio, aqui no Brasil. Havíamos acabado de comprar a Estância Árvore da Vida, em
Sumaré - SP, e o irmão Samuel Ma recebeu o encargo de construir ali um auditório
para 1500 pessoas com vistas à realização de conferências. O irmão Lee, então,
veio ministrar a Palavra para as igrejas e ficou hospedado na casa do irmão
Samuel Ma, e eu montei uma biblioteca com livros que comprei em Chicago para ele
consultar, caso precisasse. Abrindo a janela de seu quarto ele via o auditório
no topo da estância.
Naquela época tínhamos poucos
alojamentos, por isso os irmãos se acomodavam em suas tendas e barracas. De
manhã, vendo os irmãos saindo das tendas, subindo para o auditório, cantando,
louvando o Senhor, o irmão Lee disse: “Isto aqui é a realidade do cântico de
romagem quando o povo de Israel ia para Jerusalém”.
Os cânticos de romagem são os
últimos capítulos do livro de Salmos e foram escritos para o povo de Israel
cantar, quando saíssem de suas tendas e se dirigissem ao templo. Witness Lee
ficou muito impressionado com o que viu; ele percebeu que as igrejas na América
do Sul preservaram a prática de invocar o nome do Senhor, e ao cantar hinos, o
faziam no espírito. Ao ver isso ele disse: “Vocês cantam com tanto Espírito que
até esqueci qual é o meu nome”.
Então, nessa conferência, o
Espírito o levou a falar uma série de mensagens especiais sobre “A economia
divina”. Naquela ocasião, um irmão desenhou na lousa uma grande vaca, e do seu
úbere saía leite que se tornava um rio. Esse rio de leite representava o rio de
água da vida.
Ao terminar as mensagens,
quando os irmãos se levantaram para compartilhar, o irmão Lee disse: “Vocês
conseguem extrair todas as pepitas das mensagens”. Quando voltou para os Estados
Unidos, ele deu testemunho a nosso respeito; ele queria mostrar que o Espírito
estava atuando em nosso meio e eles deveriam seguir essa mesma direção. Graças
ao Senhor que as igrejas aqui se tornaram modelos para os irmãos em outras
partes da terra.
Que o Senhor nos permita
continuar seguindo a direção do Espírito! Graças a Deus pela ajuda que temos
recebido por meio dos escritos e do ministério ulterior do apóstolo João. Isso é
o que nos tem feito prosseguir para o alvo, para o prêmio! Queremos crescer na
vida divina e ser aperfeiçoados para a obra do ministério, com vistas à
manifestação do reino dos céus. Ó Senhor Jesus!
05 setembro, 2012
O ministério edificador e epistolar de Paulo.
Agora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja; da qual me tornei ministro de acordo com a dispensação da parte de Deus, que me foi confiada a vosso favor, para dar pleno cumprimento à palavra de Deus (Cl 1:24-25)
At 9:3-6; 21:17-25; 28:16, 30; 1 Tm 1:3-4; 2 Tm 3:1-13; 4:6-8
Paulo realizou quatro viagens missionárias. Na segunda viagem ele estava totalmente sob a condução do Espírito. Mas ao final de sua terceira viagem ele foi para Jerusalém, e lá foi persuadido por Tiago a cumprir um voto do Antigo Testamento junto com outros homens.
Pela lei, eles teriam de passar por sete dias de purificação e no oitavo dia pagariam o voto. Paulo se enfraqueceu e acabou cedendo à sugestão de Tiago. Mas “quando já estavam por findar os sete dias, os judeus vindos da Ásia, tendo visto Paulo no templo, alvoroçaram todo o povo e o agarraram” (At 21:27). Depois ainda o arrastaram para fora do templo, quando Deus usou o comandante da guarda romana para livrá-lo dos judeus e levá-lo para Cesareia.
Paulo havia voltado para o judaísmo e os judeus queriam matá-lo. Contudo, Deus preservou sua vida e não permitiu que ele morresse. Embora seu ministério de edificar a igreja diretamente já houvesse cessado, o Senhor ainda queria usá-lo para escrever o conteúdo da visão celestial que lhe fora concedida na Arábia (Gl 1:15-17). Isso se referia a seu ministério epistolar.
Paulo foi para Roma onde alugou uma casa enquanto aguardava seu julgamento. Durante o tempo em que esteve preso, ele escreveu parte do que o Senhor lhe revelara em quatro epístolas: Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom. Por fim, ao escrever 2 Timóteo, Paulo disse que seu labor havia terminado: “O tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé” (2 Tm 4:6b-7).
Antes de seu julgamento em Roma, Paulo pôde viajar e visitar as igrejas por dois anos. Quando passou por Éfeso ele ficou decepcionado ao ver que os irmãos haviam recebido sua carta tão elevada, que continha as principais revelações do Novo Testamento, e não a haviam praticado. Podemos dizer que eles receberam as palavras do apóstolo apenas na esfera da mente, para discutir e analisar e não desfrutaram delas no espírito. Diante dessa situação, Paulo teve de deixar Timóteo em Éfeso para ajudá-los.
Cremos que o ministério edificador de Paulo não foi suficiente para produzir o fruto esperado, pois a igreja em Éfeso que havia recebido sua ajuda se tornou uma igreja anímica, isto é, que vivia pela sua vida natural, pela vida da alma. Por isso ele escreveu para seu cooperador Timóteo uma segunda epístola. Essa carta era uma advertência para que os irmãos não mais vivessem segundo a vida da alma. Se continuassem da mesma forma, coisas terríveis aconteceriam na igreja nos tempos finais, pois os homens seriam egoístas, pensariam apenas em seus interesses, em suas próprias coisas e não se importariam com o propósito de Deus. Esse é o sério risco que corre todo aquele que vive na alma.
04 setembro, 2012
Refletindo...
O início do ministério de Paulo .
O Senhor lhe disse: Vai,
porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os
gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei
quanto lhe importa sofrer pelo meu nome (At 9:15-16).
Sou grato para com aquele
que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel,
designando-me para o ministério, a mim, que, noutro tempo, era blasfemo, e
perseguidor, e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na
incredulidade (1 Tm 1:12-13)
At 2:41; 4:4, 32-37; 8:1;
9:1-23; 11:25-26; 13:1-3
Logo no início da vida
da igreja em Jerusalém a religião judaica queria eliminar os primeiros cristãos
e, por isso, levantou-se grande perseguição contra a igreja; aqueles que
invocavam o nome do Senhor eram encarcerados e mortos. Assim muitos, por medo,
deixaram de invocar. Os que não quiseram deixar essa prática, porque invocar o
nome do Senhor já fazia parte de seu viver, foram para outros
lugares.
Uma expressão muito
interessante é registrada após essa perseguição: “Todos, exceto os apóstolos,
foram dispersos pelas regiões da Judeia e Samaria” (At 8:1b). Enquanto os
apóstolos continuavam em Jerusalém, o evangelho era pregado aos gentios em
outros lugares por meio dos cristãos que foram dispersos. Dessa maneira, em
várias cidades foram gerados os que invocavam o nome do Senhor.
Pode ser que os apóstolos
tenham permanecido para cuidar daqueles que estavam receosos de invocar.
Todavia, para ficar em Jerusalém era preciso deixar de invocar o nome do Senhor
publicamente. Como consequência, pouco a pouco, o ministério dos doze apóstolos
foi cessando.
Entrementes, Saulo assolava a
igreja e “respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor,
dirigiu-se ao sumo sacerdote e lhe pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a
fim de que, caso achasse alguns que eram do Caminho, assim homens como mulheres,
os levasse presos para Jerusalém” (At 9:1-2). Ele foi a Damasco para prender a
todos que invocavam o nome do Senhor (v. 14). Mas aconteceu que “seguindo ele
estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao
seu redor, e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por
que me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou
Jesus, a quem tu persegues” (vs. 3-5). Então Saulo entendeu que ao perseguir
aqueles que invocavam o nome do Senhor, ele estava perseguindo o próprio
Jesus.
Saulo creu, foi batizado e
ousadamente pregava o evangelho. Ele era muito jovem e por onde passava discutia
com os judeus, e estes intentavam matá-lo. Para guardá-lo, ele foi enviado para
Tarso, sua terra natal. Tempos depois, Barnabé o levou para servir na igreja em
Antioquia e o ajudou a exercitar seus dons.
Paulo ganhou muita graça e, de
perseguidor daqueles que invocavam o nome do Senhor, se tornou um instrumento
útil nas mãos de Deus. Um dia, quando ele estava servindo e jejuando junto com
os demais irmãos em Antioquia, “disse o Espírito Santo: Separai-me, agora,
Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado” (At 13:2). Eles foram
enviados para pregar o evangelho, receberam o ministério e
apostolado.
Apóstolo é aquele que é
enviado da parte de Deus. O Senhor abençoou a obra deles porque estavam no
espírito. Provavelmente eles invocavam o nome do Senhor e levavam as pessoas ao
espírito. Isso nos revela um princípio: se pararmos de invocar o nome do Senhor,
como os doze apóstolos fizeram, perderemos nossa função e o ministério que
recebemos será entregue a outros, assim como ocorreu naquela época, quando o
ministério foi passado para Barnabé e Paulo. Isto é, a responsabilidade de levar
adiante a obra do Senhor recaiu sobre eles.
03 setembro, 2012
Refletindo...
A obra de Satanás no ambiente
Sujeitai-vos, portanto a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
Tiago 4:7
Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em redor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo. 1Pedro 5:8-9 Para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios. 2Coríntios 2:11 Amados e preciosos irmãos, precisamos rejeitar todas as formas de medo. Satanás precisa ter base para poder trabalhar nos filhos de Deus. Ele não consegue trabalhar onde não tem base. Portanto, seu primeiro ataque visa ganhar uma cabeça-de-praia. Ele, então, nos ataca a partir daí. Portanto, não devemos dar-lhe nenhuma base. Esse é o caminho da vitória. Há uma área que pode se tornar a maior fortaleza de Satanás: o medo. Quando ele nos tenta colocar em aflições, a primeira coisa que faz é injetar medo em nós. Uma irmã muito experiente disse certa vez que o medo é o cartão de visitas de Satanás. Se você aceita o medo, Satanás entra. Se rejeita o medo, ele não consegue entrar. Os pensamentos de medo são ataques de Satanás. Tudo o que você teme, certamente experimentará. Jó disse: “Aquilo que temo me sobrevém, e o que receio me acontece” (Jó 3:25). Jó experimentou o que temia. O ataque satânico no ambiente vem principalmente na forma de medo. Se resistir ao medo, as coisas que você teme não virão. Mas se permitir que permaneça, dará oportunidade a Satanás para fazer exatamente as coisas que você teme. Portanto, para que os filhos de Deus resistam à obra de Satanás, a primeira coisa a fazer é rejeitar o medo. Quando Satanás coloca em você o medo disso ou daquilo, você não deve ceder a esse medo. Deve dizer: “Nunca aceitarei nada que o Senhor não tenha designado para mim!” Se uma pessoa se livra do medo, livra-se da esfera de Satanás. É isso que Paulo queria dizer com: “Nem deis lugar ao diabo” (Efésios 4:27). Por que não precisamos temer? Não tememos “porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo” (1João 4:4). Se temos medo é porque ignoramos esse fato. (Base na linguagem militar: é um centro de abastecimento ou de apoio a uma força) Lições para o viver Cristão – W.Nee |
O ministério neotestamentário.
Respondeu-lhe Jesus: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me (Jo 21:22)
Mt 3:16-17; 4:17; 28:18-20; Lc 24:49; At 2:1-13, 21
Após nosso novo nascimento, Deus nos colocou na igreja para sermos aperfeiçoados para a obra do ministério. Hoje estamos incluídos no ministério de João, o último do Novo Testamento.
Durante a perseguição do império romano contra os cristãos, os principais líderes da igreja foram martirizados, exceto João. O Senhor preservou sua vida e não o deixou ser morto junto com os demais. Assim, debaixo da soberania de Deus, João não foi condenado à morte, mas foi preso e depois exilado em Patmos (Ap 1:9). No final do primeiro século, o Senhor levantou o apóstolo João para ajudar a igreja a se manter no caminho do Espírito e da vida, e, assim, dar continuidade ao ministério neotestamentário.
Ao ser questionado por Pedro sobre o que aconteceria com João, o Senhor Jesus disse: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa” (Jo 21:22). Essa reposta fez com que muitos pensassem que João não morreria; mas o próprio João, logo em seguida, tratou de explicar que Jesus não disse que ele não morreria (v. 23). Assim, podemos concluir que o Senhor estava se referindo ao ministério de João.
Durante o tempo em que esteve preso e exilado, cremos que João amadureceu muito, aprendeu a viver no espírito, negando a si mesmo, e, assim, se tornou mais útil a Deus. Louvamos ao Senhor porque o ministério de João, de Espírito e vida, permanece entre nós.
O ministério do Senhor Jesus na terra teve início após Seu batismo. Ao ser batizado, o Espírito Santo desceu sobre Ele, em forma de pomba, indicando que Jesus foi ungido para executar a vontade do Pai, pregando o evangelho do reino. Posteriormente o ministério neotestamentário recaiu sobre os doze apóstolos.
No dia de Pentecostes, cento e vinte galileus estavam “reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem” (At 2:1-4). Pelo Espírito eles falavam línguas de nações distantes e aqueles que os ouviam se admiravam porque podiam entendê-los. Porém alguns diziam que eles estavam embriagados e zombavam (v. 13). Esses eram os mesmos que cinquenta dias antes haviam crucificado o Senhor.
Então o apóstolo Pedro levantou-se juntamente com os onze, dizendo que o que eles viam fora prenunciado pelo profeta Joel: “E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão” (2:28-29; At 2:17-18). Ou seja, o que estavam vendo era a manifestação do Espírito que fora derramado sobre eles. Mas o que é fundamental na profecia de Joel e nas palavras de Pedro é o que vem em seguida: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Jl 2:32; At 2:21). Isso significa que para ser salvo, para receber o Senhor Jesus, é preciso invocar o Seu nome. Porque “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10:13).
Podemos ver que a igreja em Jerusalém teve um bom começo no Espírito e, em pouco tempo, milhares de irmãos foram acrescentados (At 2:41; 4:4). Isso aconteceu porque eles mantinham em si o frescor da vida divina por meio de invocar constantemente o nome do Senhor. Como resultado, havia muito desprendimento na igreja em Jerusalém, e cada um vendia suas propriedades e seus bens e depositavam aos pés dos apóstolos para que eles administrassem o dinheiro. Barnabé foi um exemplo disso. Ele amava muito o Senhor e passou a servir na igreja em Jerusalém. Todo aquele que invoca o nome do Senhor recebe a vida divina, cresce espiritualmente e não vive mais para o mundo presente, mas almeja reinar com Cristo no mundo que há de vir. Esse foi o início do ministério neotestamentário.
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