Para Meditar | |
"Aqueles que fizeram mais por Deus nesta terra estiveram sobre seus joelhos de manhã." "Para eles, Deus era o centro de atração e a oração era o caminho que conduzia a Deus. Estes homens não oraram ocasionalmente nem oraram pouco regularmente ou nos tempos que sobravam; oraram de tal modo que as suas orações entraram no seu caráter e o formaram; oraram de tal maneira a afetar sua própria vida e a vida de outros; de tal modo oraram que fizeram a história da Igreja e influenciaram o curso dos tempos." "Nenhum homem pode realizar uma obra perdurável e grande em favor de Deus, se não for um homem de oração. Nenhum homem pode ser um homem de oração sem que dê muito tempo à oração" "A pequena consideração que damos à oração é evidente no pouco tempo que lhe devotamos" "A causa principal de minha pobreza e da esterilidade espiritual é devida a uma negligência injustificável de oração. Posso escrever ou ler ou conversar ou ouvir com prontidão; mas orar é mais espiritual e íntimo do que qualquer dessas coisas e é do mais espiritual dos deveres que mais o meu coração carnal está pronto a fugir." "Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva e a terra produziu seu fruto" "Bastante tempo com Deus é o segredo de toda oração eficiente" "Uma vida triunfante é resultado do princípio de decidirmos o nosso futuro não pela nossa necessidade, mas pela necessidade de Deus" "Pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas." (1 Jo 3:20) "No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor." (1 Jo 4:18) "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim" (Lm 3:22) "Ser um exemplo não é a melhor maneira de influenciar uma pessoa. É a única." "A igreja caminha de joelhos." "Ja li muitos livros. Mas a Bíblia me lê." "Nossa adoração não deve ser uma expressão de nossa cultura, e sim da santidade e da majestade de Deus e de nossa gratidão por sua graça para conosco, manifestada em Cristo." "O crescimento cristão requer mais do que conhecimento da Bíblia; ninguém se alimenta decorando cardápios." "Quando atiramos uma flecha, ficamos olhando onde ela cairá; quando enviamos um navio ao mar esperamos seu retorno; e quando lançamos uma semente, esperamos a colheita; assim também, quando semeamos nossas orações no coração de Deus, não devemos esperar uma resposta?" "Um jovem governado, movido pelo Espírito, leva outros ao Espírito." "A lição ainda maior e imutável é que Deus é Fiel" "Para Deus, um grande homem é aquele que aprendeu a ser pequeno em Sua presença." "Não diga a Deus o quanto seus problemas são grandes. Mostre aos seus problemas o quanto seu Deus é maior." "Que é paciência? Cristo é paciência!" "Sem o novo homem, o Senhor não tem por que voltar." Fonte site Igreja em Uberaba. |
26 dezembro, 2012
Refletindo...
A grande necessidade de negar o ego.
Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor. A mim, não me desgosta e é segurança para vós outros que eu escreva as mesmas coisas (Fp 3:1)
Mt 17:1-5, 24-27; 2 Pe 1:12
Quando recebemos essa palavra sobre negar a vida da alma pela primeira
vez, não sabíamos como praticá-la. Com o passar do tempo, de tanto ouvi-la, pensamos que já negamos a nós mesmos o suficiente e não percebemos quão terrível é o nosso ego. Não podemos encarar essa palavra como se fosse apenas mais uma doutrina, mas devemos reconhecer a grande necessidade que temos de negar a vida da alma; do contrário, não estaremos aptos a governar com Cristo em Seu reino.
Embora alguns possam achar desnecessária a repetição desse assunto, Deus ainda hoje vem nos falar da urgência que temos em praticar essa palavra (Fp 3:1; 2 Pe 1:12). Na realidade, quando negamos a nós mesmos, estamos praticando o principal item da vida da igreja: esvaziar-nos do ego para a vida divina nos preencher. Essa revelação não provém de elucidação humana, pois é o Espírito que nos tem indicado insistentemente o caminho de tomar a cruz. Se ultimamente o Senhor tem nos falado diversas vezes sobre isso, é porque precisamos ouvir e praticar, pois nossa vida da alma ainda se manifesta repetidamente.
Em Mateus 17 vemos que isso ocorreu com Pedro, quando estava com o Senhor Jesus no monte da transfiguração. Naquela ocasião, Elias e Moisés conversavam com Jesus, quando Pedro teve a ideia de armar três tendas: uma para cada um deles. Imediatamente, ouviu-se uma voz nos céus, que dizia: “Este é o meu Filho amado. A Ele ouvi” (v. 5). O episódio ocorrido com Pedro mostra o quanto a vida da alma, que se manifesta por meio de opiniões e atitudes precipitadas, nos impede de ouvir somente o Senhor Jesus.
Ainda em Mateus 17 consta que a vida da alma de Pedro voltou a se manifestar. Quando os cobradores de impostos lhe perguntaram se o Senhor pagava o tributo do templo, Pedro falhou ao responder rapidamente à pergunta, dizendo que Ele pagava. Assim que entrou na casa, Jesus lhe perguntou se os impostos são cobrados dos filhos ou dos estranhos, levando-o a perceber que, como Filho de Deus, estava isento do imposto do templo. Como, porém, a vida da alma de Pedro já havia se manifestado, ignorando a revelação recebida anteriormente, e respondido precipitadamente aos cobradores de imposto uma afirmação contrária ao que já lhe fora revelado, Jesus lhe ordenou que fosse pescar com anzol um peixe, em cuja boca encontraria um estáter para pagar o tributo pelo Senhor e por ele próprio (vs. 24-27). Cremos que, nessa situação, enquanto aguardava o peixe, Pedro se arrependeu de ter agido por seu impulso natural.
Aprendamos a abrir mão do que provém de nosso ser natural caído; se assim procedermos, a vida de Deus encontrará espaço para crescer em nós. Caso contrário, a vida do Senhor será para nós apenas teoria, e não prática.
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan
25 dezembro, 2012
Feliz Natal...
QUE O SENHOR JESUS ABENÇOEI A TODOS COM MUITA PAZ, ALEGRIA E MUITO AMOR E ESPERANÇA, FIQUEM COM DEUS....ABRAÇOS A TODOS...
Governados pela vida de Deus.
Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe [...]. Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade (Hb 12:5-6, 10b)
Mt 16:21-25; 22:13; 24:51; 25:30; Lc 13:28
Em Cesareia de Filipe, o Senhor antecipou para os discípulos as coisas que ocorreriam quando Ele fosse entregue nas mãos dos principais sacerdotes e escribas. Jesus prenunciou que padeceria muitos sofrimentos, incluindo ser crucificado. Isso contrariou Pedro, que O amava, por isso passou a reprová-Lo, pois não desejava que o Senhor fosse morto (Mt 16:21-22). Se o Senhor não morresse na cruz, não ressuscitaria nem providenciaria a salvação para todo aquele que Nele crê. Desse modo, a vida de Deus não estaria disponível e a igreja não seria gerada, tampouco teríamos o sangue redentor derramado em nosso favor.
Satanás tentou barrar o propósito de Deus utilizando a opinião de Pedro, proveniente de sua vida da alma. O Senhor Jesus, porém, repeliu Satanás e, na mesma ocasião, mostrou que o caminho para O seguirmos é negarmos a nós mesmos (vs. 23-24). Em outras palavras, Ele revelou que para vivermos a vida da igreja, devemos segui-Lo, renunciando a vida da alma e tudo o que dela provém. Quanto mais negamos a nós mesmos, mais ganhamos da vida de Deus e assim, salvamos nossa alma (v. 25).
O Senhor nos tem conduzido a praticar essa palavra, porque negar a vida da alma é o primeiro requisito para governarmos o mundo que há de vir. O mundo vindouro será entregue a pessoas cheias da vida de Deus e por Ele governadas. Como a vida divina não pode governar pessoas que se apegam ao próprio ponto de vista e opinião, devemos negar o ego todas as vezes que percebemos sua manifestação. Isso é tomar a cruz, com a qual mortificamos os feitos do velho homem.
Negar a si mesmo é uma prática de grande importância para todo filho de Deus, isto é, para todo aquele que já foi regenerado. Deus deseja que todos os Seus filhos amadureçam e reinem com Cristo no reino milenar. Se, porém, não negarmos a nós mesmos, estaremos despreparados para o reino e seremos lançados para as trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes (Mt 22:13; 24:51; 25:30; Lc 13:28). O milênio será a época destinada à disciplina e ao amadurecimento dos filhos de Deus que não aproveitaram a presente era para crescer na vida divina. Portanto o Senhor ainda usará de misericórdia com aqueles que não houverem amadurecido até a manifestação do reino, pois Ele é um Deus cheio de amor. Embora essa disciplina e amadurecimento visem à preparação para a nova Jerusalém, o desejo de Deus é que nos tornemos filhos maduros hoje, na igreja, permitindo que Sua vida nos governe.
24 dezembro, 2012
Submissão, amor e brandura...
Submissão, amor e brandura
O
maior sonho de todos os pais é ter um lar feliz. Mesmo aqueles que já
desistiram, por qualquer motivo, já anelaram isso um dia. Avaliando a
condição da maioria das famílias, percebe-se que são poucos os pais que
atingiram o alvo. Tal insucesso dar-se-ia porque um lar feliz não passa
de uma utopia ou seria o resultado da falha dos pais em não atentar aos
princípios que Deus estabeleceu?
A carta que o apóstolo Paulo escreveu aos colossenses estabelece princípios que a esposa, marido, pais e filhos devem viver no seio familiar (Colossenses 3:18-21).
O primeiro grande princípio é que, antes de ser uma boa mãe, a mãe precisa ser uma boa esposa. Dedicar-se primeiramente aos filhos antes de dedicar-se ao marido constitui erro grave. Há beleza no lar quando os filhos submetem-se à autoridade dos pais. Essa ordem é desejada por todas as famílias. De um fato todos nós devemos ter clareza: são as esposas as responsáveis por estabelecer o padrão de submissão no lar. Quando a esposa consegue submeter-se a seu próprio marido, torna-se desnecessário falar de autoridade e submissão para os filhos. O exemplo de submissão da esposa ao marido substituirá os gritos e as agressões físicas que os pais, às vezes, lançam mão para fazer os filhos enxergarem sua posição e dever. É uma lei: se a esposa grita, desobedece e faz pouco caso do marido, os filhos não somente aprenderão essa nociva lição, como também se voltarão mais tarde contra o pai, confrontando, assim, sua autoridade. Esposas submissas = filhos submissos.
A carta que o apóstolo Paulo escreveu aos colossenses estabelece princípios que a esposa, marido, pais e filhos devem viver no seio familiar (Colossenses 3:18-21).
O primeiro grande princípio é que, antes de ser uma boa mãe, a mãe precisa ser uma boa esposa. Dedicar-se primeiramente aos filhos antes de dedicar-se ao marido constitui erro grave. Há beleza no lar quando os filhos submetem-se à autoridade dos pais. Essa ordem é desejada por todas as famílias. De um fato todos nós devemos ter clareza: são as esposas as responsáveis por estabelecer o padrão de submissão no lar. Quando a esposa consegue submeter-se a seu próprio marido, torna-se desnecessário falar de autoridade e submissão para os filhos. O exemplo de submissão da esposa ao marido substituirá os gritos e as agressões físicas que os pais, às vezes, lançam mão para fazer os filhos enxergarem sua posição e dever. É uma lei: se a esposa grita, desobedece e faz pouco caso do marido, os filhos não somente aprenderão essa nociva lição, como também se voltarão mais tarde contra o pai, confrontando, assim, sua autoridade. Esposas submissas = filhos submissos.
O segundo grande princípio é que, antes de ser um bom pai, o pai precisa ser um bom marido. Pouco adianta o esforço do pai em dar presentes e fazer piqueniques com os filhos se a forma como ele trata a esposa é com amargura. Se o pai pudesse ter uma conversa sincera com os filhos e perguntasse-lhes o que mais alegraria seu pequeno coração, certamente a resposta seria que amasse profundamente a mãe deles. Os maridos geralmente desempenham errada-mente seu papel de autoridade em casa. Eles pensam que exercer autoridade é mandar, humilhar e esbravejar quando as esposas não respondem a contento as suas reclamações. A verdadeira autoridade é exercida sem força, sem peso. A verdadeira autoridade é exercida com amor. Quando o marido ama verdadeira-mente a esposa como ele ama o próprio corpo, a esposa submete-se ao esposo espontaneamente e os filhos entendem que o melhor caminho a trilhar com os pais e com os irmãos é amando-os.
O terceiro grande princípio está na correção branda dos pais ao corrigir os erros dos filhos. No passado erramos com nossos pais. Nossos avós e todos os outros filhos que vieram antes de nós também erraram bastante com seus pais; entretanto, achamos inadmissível que nossos filhos errem. Quando os filhos brigam uns com os outros, tiram notas baixas, mentem ou, por alguma razão, ficam introspectivos, a maioria dos pais reage de uma forma tão irritadiça que chegam a transparecer que desconhecem todos esses gestos e sentimentos e que jamais agiram de modo semelhante.
A irritação furta dos pais a possibilidade do diálogo, da sobriedade, do discernimento, do equilíbrio, da compreensão e da disciplina eficaz. Muitos pais, em vez de ajudarem os filhos que erraram, irritam os filhos, "jogando na cara" seus erros, deficiências e humilhando-os perante os outros. Por causa dessas atitudes, os filhos ficam bastante desanimados para prosseguir. A crítica amarga dificilmente produz bons resultados; pelo contrário, a crítica amarga elimina a esperança dos filhos, deixa-os na defensiva e gera no coração deles raiz de amargura. Não estamos incentivando a condescendência ou conivência com o erro cometido pelo filho. Entretanto, quando os filhos tiverem de ser corrigidos, devemos fazê-lo com brandura (Gálatas 6:1). Voltemos ao passado, lembremo-nos de que já cometemos o mesmo erro e nos perguntemos: "Como eu gostaria de, numa situação dessas, ser corrigido pelos meus pais?" Esse pequeno lapso de tempo pode desfazer a irritação e produzir caminhos mais criativos no trato do pai com o filho. Dessa forma fica mais fácil os filhos obedecerem.
Se aqueles que têm filhos desejam ser bons pais, precisam primeiramente ser boas esposas e bons maridos. Ambos precisam compartilhar submissão e amor um para com o outro. É somente dessa forma que bons pais surgem, é dessa forma que lares felizes surgem.
Fonte: Jornal Árvore da Vida nº 146
Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/2012/02/submissao-amor-e-brandura-o-maior-sonho.html#ixzz2FwUD71VN
HONRANDO SEUS PAIS...
HONRANDO SEUS PAIS
Jovens, depois de Deus, devemos respeitar nossos pais, ter consideração por eles, honrando-os e obedecendo-os. Honrar nossos pais prolongarão nossos dias. Reverenciar a Deus e honrar nossos pais são mencionados juntos em Provérbios. Nos Dez Mandamentos os primeiros quatro, diz respeito a Deus, e o quinto, diz respeito a honrar nossos pais, estão na primeira das duas tábuas. Isso indica que nossos pais estão no mesmo nível com Deus. Honrar nossos pais é nos lembrar de nossa origem. No final das contas, se seguirmos nosso passado até nossa fonte, alcançaremos Deus. Portanto, se reverenciarmos a Deus, honraremos nossos pais.
A. Ouvir o Ensino de Nosso Pai
Devemos ouvir o ensino de nosso pai e não devemos rejeitar a instrução de nossa mãe; porque eles serão um diadema de graça para nossa cabeça e colares para nosso pescoço (Pv 1:8-9).
B. Receber as Palavras de Nosso Pai e Entesourando
Para cima as Ordens dele dentro de Nós
Devemos receber as palavras de nosso pai e entesourar seus mandamentos dentro de nós, e fazer atentos os nossos ouvidos a sabedoria e inclinar nosso coração ao entendimento. De fato, se clamarmos por discernimento e alçarmos nossa voz por entendimento e a buscarmos como a prata e a procurarmos como tesouros escondidos, então entenderemos o temor do Senhor e acharemos o conhecimento de Deus. Porque SENHOR dá sabedoria; da Sua boca vem a inteligência e o entendimento (2:1-6).
C. Não Esquecer os Ensinamentos de Nossos Pais
Provérbios 3:1 e 2 nos encarregam de não nos esquecermos dos ensinamentos de nossos pais, mas guardar seus mandamentos em nosso coração; para que se prolonguem os nossos dias, e anos de vida e paz sejam acrescentados a nós. Aqui longevidade e paz estão relacionadas a honrar nossos pais. O versículo 4 continua falando de acharmos favor e boa reputação diante de Deus e dos homens. No versículo 5 nos diz para confiar no SENHOR de todo nosso coração e não confiar em nosso próprio entendimento. Não devemos rejeitar a disciplina do SENHOR, nem nos enfadar de Sua repreensão; pois o SENHOR disciplina a quem ama (vv. 11-12). Os versículos 21 e 22 dizem, “Filho meu, não se apartem estas coisas dos teus olhos; guarda a verdadeira sabedoria e a discrição; porque serão vida para a tua alma, e adorno para teu pescoço.”
D. Ouvir e Receber as Palavras de Nossos Pais
O escritor diz em 4:3 que ele era filho na companhia de seu pai, tenro e o único amado aos olhos da sua mãe. Nos versículos 10 a 13 ele diz, “Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se te multiplicarão os anos de vida. No caminho da sabedoria te ensinei, e pelas veredas da retidão te fiz andar. Em andando por elas, não se embaraçarão os teus passos não; se correres, não tropeçará. Retém a instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida.” Os versículos 20 a 22 dizem, “Filho meu, atenta para as minhas palavras; aos meus ensinamentos inclina os ouvidos. Não os deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-os no mais íntimo do teu coração. Porque são vida para quem os acha e saúde, para o seu corpo.”
E. Ouvir Nosso Pai
Provérbios 8:32, 34-35 dizem, “Agora, pois, filhos, ouvi-me, porque felizes serão os que guardarem os meus caminhos. Feliz o homem que me dá ouvidos, velando dia a dia às minhas portas, esperando às ombreiras da minha entrada. 35 Porque o que me acha acha a vida e alcança favor do SENHOR.”
F. Um Filho Sábio Torna um Pai Feliz
O filho sábio alegra a seu pai, mas um filho insensato é a tristeza de sua mãe (10:1).
G. O Olho Zombeteiro É Arrancado Pelos Corvos
Os olhos de quem zomba do pai ou de quem despreza a obediência à sua mãe, corvos no ribeiro os arrancarão e pelos pintãos da águia serão comidos (30:17, 11). Esta é uma séria advertência com relação à honrar nossos pais.
Extraído do livro: Estudo-vida de Provérbios
Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/search/label/Familia#ixzz2FwQ91HzG
Ouvir o Senhor de maneira nova.
A revelação das tuas palavras esclarece e dá entendimento aos simples (Sl 119:130)
Mt 16:12, 17-18; 1 Co 3:10-11
No
capítulo 16 do Evangelho de Mateus, o Senhor Jesus levou Seus
discípulos para as bandas de Cesareia de Filipe a fim de lhes dar
revelação. Antes disso Ele os alertou para que se acautelassem acerca do
ensinamento dos fariseus e saduceus (v. 12). Isso é muito
significativo. Cesareia de Filipe era o ambiente adequado para que os
discípulos recebessem a pura Palavra de Deus, pois ali,
estavam longe de qualquer interferência religiosa ou doutrinária. Hoje
ocorre o mesmo conosco: para ouvirmos a Palavra de Deus com exatidão,
sem mistura, precisamos nos esvaziar dos antigos conceitos e tradições.
Precisamos ouvi-Lo de maneira nova. Por outro lado, quando transmitimos a
Palavra a outros, não devemos inserir nosso ensinamento particular.
Isso também caracteriza o “fermento” que faz o alimento espiritual
“levedar”, prejudicando a revelação que Deus deseja nos conceder.
Nessa ocasião, em
Cesaréia de Filipe, Deus Pai revelou a Pedro a pessoa do Senhor Jesus
(como Filho do Deus vivo) e Sua obra (como o Cristo). Jesus veio ao
mundo para, como o Cristo, fazer a obra de Deus. Essa maravilhosa
revelação não veio da mente de Pedro, mas sim do próprio Pai que está
nos céus. Graças a Deus por conceder aos homens tão grandiosa revelação!
Ao ouvir as
palavras faladas por Pedro, o Senhor ficou satisfeito e prosseguiu,
dizendo: “Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e
sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te
digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as
portas do inferno não prevalecerão contra ela” (vs. 17-18). Embora
Pedro houvesse recebido uma revelação proveniente diretamente do Pai, o
Senhor lhe disse que a igreja não seria edificada sobre um ensinamento
obtido por Pedro, mas sim sobre Ele próprio, a Rocha (1 Co 3:10-11).
Cristo é a única
base e fundamento da igreja. Infelizmente, assim como Jesus foi
confundido com alguns profetas do Antigo Testamento e com João Batista, o
termo “igreja” tem sido utilizado erroneamente para designar um prédio
físico ou uma determinada organização humana baseada em ensinamentos
particulares.
A igreja é muito
importante aos olhos do Senhor. Ela foi gerada a partir de Sua morte na
cruz. Para que ela surgisse, foi necessário primeiramente que o Senhor,
como o Cordeiro Pascal, se dirigisse a Jerusalém, onde foi examinado
pelos principais escribas e fariseus durante quatro dias. Nele não se
encontrou qualquer delito ou pecado. Assim, como Cordeiro de Deus, sem
defeito, o Senhor Jesus foi crucificado e morto. Ele entregou a Si mesmo
para gerar a igreja.
Além disso, foi
dada à igreja a autoridade do Senhor, representada pelas chaves do reino
dos céus. Quando edificamos sobre Cristo como a Rocha e crescemos na
vida de Deus, possuímos autoridade para que as portas do Hades não
prevaleçam contra a igreja. Com Sua autoridade podemos ligar na terra o
que tem sido ligado nos céus. Mas, se edificamos sobre um ensinamento,
sobre outra pessoa ou sobre nós mesmos, não somos investidos de qualquer
autoridade. Apenas Cristo é o fundamento da igreja, pois somente Ele
concede a autoridade que nos qualifica para o reino dos céus.
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan
A vida da igreja é para o reino.
Sabeis,
ainda, de que maneira, como pai a seus filhos, a cada um de vós,
exortamos, consolamos e admoestamos, para viverdes por modo digno de
Deus, que vos chama para o seu reino e glória (1 Ts 2:11-12)
Mt 24:14; Fp 3:13-14; 2 Pe 1:8
A
igreja não é uma organização ou um templo, mas é um viver que o Senhor
nos preparou para desfrutarmos da Palavra e crescermos em vida, para
sermos aperfeiçoados e purificados a fim de sermos úteis a Ele. Esse
viver é o caminho que nos conduz ao reino.
Hoje a nossa meta
tem de ser o reino; por isso não paremos nossa corrida espiritual.
Tampouco nos prendamos aos conceitos e tradições (Fp 3:13-14).
Precisamos avançar! Hoje é tempo de praticarmos a revelação da Palavra
para que a vontade de Deus seja feita e Seu reino seja estabelecido na
terra.
As revelações das
verdades que ouvimos não devem servir para nos manter estáticos, mas
ativos, apressando a vinda do Senhor (2 Pe 1:8). Uma vez que o reino dos
céus está tão próximo, precisamos dar atenção ao que o Senhor está nos
falando hoje e viver o que é mais importante: negar o ego e crescer na
vida divina, praticar a Palavra e ser aperfeiçoado em nossos
ministérios, abrir nossos corações para acolher nossos irmãos em Cristo e
pregar o evangelho do reino por toda a terra (Mt 24:14).
No passado
estávamos focados em nós mesmos. Nossa atitude nos isolou da comunhão
com muitos irmãos em Cristo. Hoje temos sido encorajados a ter muitos bookafés
em cada cidade, para que possamos suprir a vida de Deus a todos e
encorajar Seus filhos a crescer em vida para reinar com Cristo na era
vindoura (1 Ts 2:11-12). Que todos nós ganhemos esse encargo e tenhamos
parte nesse comissionamento. Jesus é o Senhor!
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan
A maneira de seguir o Senhor na vida da igreja.
Voltei-me
para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e,
no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem [...]. A sua
cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como
chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado
numa fornalha (Ap 1:12-15)
Jo 6:63; 2 Co 3:6-9; 1 Pe 4:12-13
Não
importando qual era nossa condição no passado, após nascermos de novo,
Deus nos colocou na vida da igreja a fim de crescermos em Sua vida e
sermos aperfeiçoados para desempenhar nossos serviços, cooperando com a
obra do ministério, que é edificar o Corpo de Cristo. Essa edificação é
uma questão de vida, isto é, da vida divina ser acrescentada a nós. Não é
um prédio nem uma organização para impormos nossa autoridade; tampouco é
uma questão de meras doutrinas ou conhecimento bíblico.
Para que essa
edificação ocorra, precisamos do ministério que nos supre Espírito e
vida (2 Co 3:6-9; Jo 6:63). Por meio do Espírito, ganhamos vida e
aprendemos a viver pela vida de Deus. Além disso, por estarmos no
espírito, enquanto servimos ao Senhor, aproveitamos as oportunidades
para negar a vida da alma. Também precisamos ser aperfeiçoados em nossos
ministérios a fim de, quando Jesus voltar, entrarmos no reino para
servir e reinar com Ele.
A genuína vida da
igreja é um viver de seguir o Senhor. Ao segui-Lo, deparamo-nos com o
maior obstáculo: nosso ego, nossa vida da alma. Por isso é importante
queimar o ego e suas opiniões no fogo do Espírito. Talvez a sua opinião
seja boa, mas ela precisa passar pelo fogo purificador do Espírito, para
que sua alma seja purificada e aprenda a depender somente do Senhor, a
seguir apenas o Senhor. Esse é o caminho que nos conduz ao reino.
Depois que Pedro
percebeu que havia o fogo do Espírito em seu interior, ele
constantemente se voltava ao espírito e se arrependia, permitindo que
esse fogo santo queimasse suas impurezas, sua vida da alma. Ao atingir a
maturidade Ele disse: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge
no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa
extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na
medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que
também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando” (1 Pe
4:12-13).
Os cuidados do
mundo, a fascinação das riquezas, os deleites e prazeres da vida, bem
como nossas opiniões, são como os espinhos da parábola do semeador que
nos impedem de crescer em vida. Não adianta tentar cortá-los, pois eles
sempre crescem, aparecendo no nosso dia a dia e nos distraindo da
vontade de Deus.
Precisamos
aprender com Pedro, nas inúmeras situações que surgem em nossa vida e
serviço ao Senhor, a nos voltar ao nosso espírito, onde há o fogo do
Espírito, para queimar esses “espinhos”, negando a nós mesmos. Dessa
maneira, poderemos seguir o Senhor e fazer Sua vontade.
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan
A importância da vida da igreja.
Assim
como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também
quem de mim se alimenta por mim viverá (Jo 6:57).
Disse-lhes, pois, Jesus
outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos
envio (20:21)
Mt 24:14; Lc 19:17; Jo 5:39-40; Ef 4:13; Hb 3:11-12; Ap 20:6
Para
vermos o reino de Deus e entrarmos nele, precisamos da vida divina (Jo
3:3-5). Por isso o homem precisa ser regenerado, nascer da vida de Deus.
Quando cremos no Senhor Jesus, Sua vida entrou em nós como uma semente
semeada em nosso interior (1 Pe 1:23). Agora essa semente tem de
germinar e crescer até atingir a estatura de varão perfeito e ser
conformada com Cristo (Ef 4:13). Tendo isso em vista, o Senhor nos
introduziu na vida da igreja, que é o caminho a se tomar para que haja
esse crescimento e possamos reinar com Cristo os mil anos (Ap 20:6; Hb
3:11-12).
Para que esse
processo seja bem-sucedido, isto é, para crescer na vida de Deus, você
precisa ser apascentado, cuidado e nutrido no viver da igreja. Os
principais elementos dessa nutrição são a Palavra e a vida de Deus (Jo
5:39-40; 6:57). Com uma alimentação espiritual saudável e contínua, a
vida da alma vai perdendo espaço para a vida divina. Por meio do
Espírito, a vida divina vai sendo acrescentada e cresce a tal ponto que
sua entrada no reino estará garantida.
Além disso, na
vida da igreja somos encorajados a sair às ruas juntos com os irmãos
para pregar o evangelho do reino (Mt 24:14; Jo 20:21). Dessa maneira,
praticamos o negar a vida da alma. Precisamos ter nossa própria
experiência de pregação a fim de estarmos aptos para ajudar a outros.
Louvamos ao Senhor, pois junto com a igreja, podemos cumprir a comissão
dada por Ele a nós e ainda apascentar as pessoas com Suas palavras, que
são Espírito e vida (Jo 6:63). Quanto mais tivermos a vida divina
crescida em nós e formos fiéis à comissão que o Senhor nos deu, maior
autoridade teremos em Seu governo no mundo que há de vir (Lc 19:17).
Na vida da igreja
estamos aprendendo a seguir o Senhor, negando o ego e suas muitas
opiniões. Também estamos aprendendo a cooperar com Ele na pregação do
evangelho do reino. Que possamos aproveitar todas as oportunidades e
permitir que a vida divina cresça em nós até a manifestação do reino.
Aleluia!
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan
O problema da vida da alma.
Agora,
está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora?
Mas precisamente com este propósito vim para esta hora (Jo 12:27).
Se
fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto,
onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do
alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida
está oculta juntamente com Cristo, em Deus (Cl 3:1-3)
Mt 16:21-24; Jo 11:51-52; 12:24-25; Rm 6:6; 8:5; Hb 9:22
A
revelação em Mateus 16 é progressiva. Inicialmente, Pedro recebeu a
revelação do Pai de que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus vivo (v.
17). Depois, Jesus revelou-lhe a igreja (v. 18). A seguir, a fim de
revelar o que seria necessário para produzir o viver da igreja, Jesus
disse aos discípulos que era necessário Ele ir para Jerusalém, ser morto
e ressuscitado no terceiro dia. Nesse momento, Pedro tentou
dissuadi-Lo, dizendo que, de modo algum, isso deveria acontecer (vs.
21-22). O inimigo de Deus usou a parte boa da alma de Pedro, o qual
amava muito o Senhor, para tentar convencer Jesus de não ir a Jerusalém
para sofrer. O Senhor, entretanto, voltando-se a Pedro, disse: “Arreda,
Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas
de Deus, e sim das dos homens” (v. 23).
Logo a seguir, o
Senhor aproveitou a oportunidade para revelar como podemos viver a vida
da igreja, como podemos segui-Lo: “Se alguém quer vir após mim, a si
mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (v. 24). Negar a si mesmo
implica negar não só a parte má da vida da alma que está em nós, mas
também a parte boa. A parte má é facilmente identificada, mas a parte
boa não. Vemos isso na experiência de Pedro, pois foi a parte boa de sua
vida da alma que acabou sendo usada por Satanás para tentar impedir que
Jesus fosse para a cruz. O problema da vida da alma é que ela impede a
vontade de Deus de ser feita.
Que aconteceria
se Jesus tivesse dado ouvidos para a “boa” sugestão de Pedro? Todavia o
Senhor tinha clareza de que, indo para cruz, cumpriria a determinação de
Deus, crucificando o velho homem (Rm 6:6). Ele também sabia que
derramaria Seu sangue para resolver o problema do pecado (Jo 11:51-52;
Hb 9:22) e liberaria a vida divina (Jo 12:24-25). Graças a Deus, Ele
decidiu fazer a vontade de Deus, e não a dos homens.
Nós temos
dificuldades de rejeitar a parte boa da vida da alma, pois, aos nossos
olhos, não a vemos como uma coisa pecaminosa. Pelo contrário, até mesmo a
apreciamos e deixamos que ela se manifeste através de nossas opiniões e
atitudes. O ego é nossa vida da alma; ele é cheio de opiniões, por isso
cogitamos das coisas dos homens, e não das de Deus (Rm 8:5).
Assim como Pedro,
nós muitas vezes temos a vida da alma exposta em situações cotidianas.
Contudo ele não se justificava; ao contrário, arrependia-se, o que deu
oportunidade de O Espírito trabalhar em seu interior e remover as
impurezas de sua alma. Que todos nós também trilhemos esse caminho.
19 dezembro, 2012
A importância do crescimento de vida.
Ele
[Jesus] as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas (Mt
7:29).
Seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a
cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo
auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o
seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor (Ef 4:15-16)
Mt 7:24-25; 1 Co 3:11; 10:4; 2 Co 13:10; 1 Pe 2:6-7
Louvamos
ao Senhor pela revelação da igreja. Jesus advertiu Seus discípulos a
que se acautelassem do fermento dos fariseus e dos saduceus e os levou
para Cesareia, um lugar com atmosfera pura, para revelar-lhes a igreja.
Ali, o Senhor lhes falou que edificaria a Sua igreja e lhe daria as
chaves do reino dos céus a fim de que ela tivesse Sua autoridade na
terra (Mt 16:19).
A autoridade da
igreja provém da vida divina. Se você vive a vida da igreja em sua vida
natural, e não deixa a vida divina crescer em você, não terá poder para
usar as chaves do reino dos céus. Mas, se permitir que a vida de Deus
cresça em você, mais autoridade terá para essa edificação (2 Co 13:10).
Para prosseguir
crescendo em vida, é necessário negar a vida da alma (Mt 16:24). Há
vários anos temos ouvido sobre essa necessidade, mas talvez a tenhamos
praticado de maneira superficial, não a aplicando constantemente em
nosso viver diário. Devemos sempre nos lembrar de que o mais importante
no viver da igreja é negar a vida da alma para crescer na vida de Deus.
O crescimento de
vida em cada um de nós é necessário para que a igreja seja edificada.
Efésios 4:12 nos diz: “Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o
desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo”. Nessa
passagem vemos que, para haver edificação, precisamos aperfeiçoar os
santos, a fim de que cada um desempenhe o seu serviço. Quando cada um
cresce na vida de Deus e coopera com sua parte, o Corpo é edificado (v.
16).
Para receber essa
revelação, é necessário abrir mão da tradição e conceitos do passado. A
igreja não é uma organização ou templo que edificamos com tijolos ou
concreto, mas um viver onde somos edificados sobre a Rocha, que é
Cristo, o Filho de Deus (1 Co 10:4; 1 Pe 2:6-7). Cristo é o único
fundamento sobre o qual devemos edificar (1Co 3:11). Não edifique sobre a
areia, sobre conceitos e tradições dos homens, pois, quando o vento e
as chuvas vierem, sua edificação ruirá (Mt 7:24-25). Vamos edificar
sobre a Rocha, Cristo; vamos crescer Nele. É nessa edificação com a vida
divina que o Senhor nos entrega as chaves do reino para termos
autoridade sobre as portas do Hades hoje, e, no mundo que há de vir,
sobre as nações.
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan
A revelação da igreja e de sua autoridade.
Dar-te-ei
as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado
nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus (Mt
16:19)
Mt 16:13-19
Ontem
vimos dois requisitos para os discípulos receberem a revelação da
igreja: uma atmosfera límpida e um coração livre do fermento das
tradições e dos ensinamentos da velha religião. O Senhor os levou para
as bandas de Cesareia de Filipe e lhes perguntou: “Quem diz o povo ser o
Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros:
Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas” (Mt 16:13b-14). Essa
era a maneira como o povo, sob a influência da tradição e da religião,
via o Senhor Jesus. Ele, porém, não se deu por satisfeito com essa
resposta e tornou a inquirir Seus discípulos, aqueles andavam com Ele:
“Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão
Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (vs. 15-16).
O Senhor Jesus
não é João Batista, não é Jeremias ou algum dos profetas. Ele é Cristo, o
Filho do Deus vivo, cheio da vida de Deus (Cl 2:9). “Então, Jesus lhe
afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e
sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te
digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as
portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do
reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o
que desligares na terra terá sido desligado nos céus” (Mt 16:17-19).
Essa palavra nos
revela que a edificação da igreja tem uma relação direta com a
autoridade que vem da vida de Deus. Muitos almejam liderança na igreja e
constituem grupos para estabelecer sua própria autoridade. Todavia a
igreja não é uma organização, muito menos um templo de pedras e tijolos
para os homens exercerem sua própria autoridade. A igreja é um viver no
qual somos edificados sobre a Rocha que é Cristo, o Filho de Deus, e as
portas do Hades não prevalecerão contra ela.
Após revelar a
igreja, o Senhor falou que, para viver a vida da igreja, é necessário
negar a si mesmo para segui-Lo (v. 24). Em nossa experiência sabemos
que, quanto mais negamos a nós mesmos, mais a vida divina cresce em nós.
Quanto mais vida, mais autoridade temos para usar as chaves do reino
dadas à igreja.
Louvado seja o
Senhor! Quando verdadeiramente somos iluminados, vemos o quanto
precisamos do crescimento de vida para entrar no reino.
Os requisitos para se obter a revelação da igreja.
Agora,
porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos
sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na
caducidade da letra (Rm 7:6)
Mt 16:5-13; 2 Pe 3:12; Ap 20:6
Nesta
semana veremos a revelação da vida da igreja. A igreja foi revelada aos
discípulos pelo próprio Senhor Jesus. Ele os levou para Cesareia de
Filipe onde havia uma atmosfera límpida, livre da poluição religiosa
presente em Jerusalém (Mt 16:13). No passado, pensávamos que a atmosfera
de Cesareia era suficiente para os discípulos receberem a revelação da
igreja. Porém, ao lermos os versículos que antecedem essa passagem,
vemos que é preciso algo mais.
Jesus disse aos
Seus discípulos: “Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos
saduceus. Eles, porém, discorriam entre si, dizendo: É porque não
trouxemos pão. Percebendo-o Jesus, disse: Por que discorreis entre vós,
homens de pequena fé, sobre o não terdes pão? Não compreendeis ainda,
nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos
cestos tomastes? Nem dos sete pães para os quatro mil e de quantos
cestos tomastes? Como não compreendeis que não vos falei a respeito de
pães? E sim: acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus.
Então, entenderam que não lhes dissera que se acautelassem do fermento
de pães, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus” (vs. 6-12). Por
causa da tradição religiosa arraigada neles, quando os discípulos
ouviram a palavra “fermento”, logo pensaram em pão
para alimento. Eles não conseguiram perceber que o Senhor os advertia
sobre algo que poderia impedi-los de receber Suas palavras: a doutrina
dos fariseus e dos saduceus.
Do mesmo modo,
para recebermos a revelação da igreja, não basta estarmos em “Cesareia”,
um lugar especial, aos pés do monte Hermon; precisamos estar abertos ao
falar do Senhor com um coração simples e não nos apegar às tradições do
passado contaminado com o fermento. Precisamos perceber que o Senhor
quer nos revelar mais de Sua Palavra a fim de fazermos Sua vontade e
apressarmos Sua vinda (2 Pe 3:12; Ap 20:6).
Precisamos tomar a
Palavra todos os dias em oração, deixando o Espírito falar-nos o que
Ele deseja que pratiquemos hoje. Para receber a Palavra em novidade de
vida, precisamos nos despojar do fermento dos fariseus e dos saduceus.
Assim, com um coração puro, receberemos mais revelações do Senhor.
16 dezembro, 2012
A parábola da rede e a igreja em Laodiceia.
Aconselho-te
que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres,
vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a
vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que
vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e
arrepende-te (Ap 3:18-19)
Mt 13:47-50; Ap 3:14-22
Infelizmente,
depois de Filadélfia, ainda há a igreja em Laodiceia, cuja condição
revela os que se consideram ricos e abastados, porém não percebem que
são miseráveis, pobres, cegos e nus (Ap 3:17). Esses são os que, por
terem muito conhecimento da Palavra de Deus, julgam ter tudo e não
precisam de mais nada; esse conhecimento faz deles pessoas orgulhosas e
mornas no espírito (vs. 15-16).
A sétima
parábola, relacionada a essa igreja, é a da rede em Mateus 13:47-50: “O
reino dos céus é ainda semelhante a uma rede que, lançada ao mar,
recolhe peixes de toda espécie. E, quando já está cheia, os pescadores
arrastam-na para a praia e, assentados, escolhem os bons para os cestos e
os ruins deitam fora. Assim será na consumação do século: sairão os
anjos, e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha
acesa; ali haverá choro e ranger de dentes”. A rede que foi lançada ao
mar se enche e é trazida até a praia. Aparentemente há muito conteúdo
nela, mas depois se descobre que nem tudo ali é peixe. Uma vez na praia,
é preciso fazer a triagem. Os peixes vão para o cesto; os demais itens
são deitados fora. Assim é todo aquele que é orgulhoso por seu
conhecimento. Engana-se por pensar que tem muito, mas é pobre da
presença do Senhor, cego em relação à vontade de Deus e nu em seu viver.
Em uma igreja com tanta pompa, como Laodiceia, o Senhor só pode estar
do lado de fora. Mesmo assim, o Senhor a chama ao arrependimento (Ap
3:19).
Espiritualmente,
as condições das sete igrejas expõem a situação do povo de Deus em
diferentes épocas e lugares. Historicamente, o período representado
pelas três primeiras igrejas já passou. As quatro últimas igrejas
permanecerão até a volta do Senhor: Tiatira prefigura os que
introduziram a idolatria e ensinamentos pagãos; Sardes simboliza vários
grupos que após a reforma só mantiveram a aparência e não completaram a
obra de restauração; Filadélfia tipifica a restauração do viver adequado
da igreja, um viver de amor fraternal; e Laodiceia representa os que se
consideram ricos, por isso se tornaram orgulhosos e fechados.
Por misericórdia,
o Senhor chama vencedores de todas as sete igrejas (2:7, 11, 17, 26;
3:5, 12, 21). Porém, se formos sábios, estaremos atentos a ouvir o que o
Espírito diz às igrejas e buscaremos ter a realidade da igreja em
Filadélfia – a única louvada por Deus –, sendo aqueles que invocam o
nome do Senhor e desfrutam de Sua palavra (3:8). Se andarmos por esse
caminho, não somente seremos poupados da tribulação que há de vir sobre o
mundo inteiro, como também conservaremos a coroa, isto é, estaremos
prontos para reinar com Cristo por mil anos no reino milenar (3:10-11;
20:6). Aleluia!
A parábola do tesouro e a igreja em Sardes, e a parábola da pérola e a igreja em Filadélfia.
Porque
guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da
hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar
os que habitam sobre a terra. Venho sem demora. Conserva o que tens,
para que ninguém tome a tua coroa (Ap 3:10-11)
Mt 13:44-46; Ap 3:1-13
Veremos hoje sobre a quinta igreja, a igreja em Sardes (Ap 3:1-6), cujo nome significa restauração.
Ela prefigura o período da igreja a partir da reforma iniciada por
Martinho Lutero, por volta do ano 1500. Com a reforma, a Bíblia, que
antes era proibida às pessoas comuns e somente podia ser lida pelo clero
em latim, foi traduzida para várias línguas e tornou-se acessível para
todos. A invenção da imprensa contribuiu muito para a divulgação da
Palavra de Deus.
Esse movimento
abriu portas para diferentes interpretações da Bíblia e o surgimento de
grupos cristãos baseados nessas interpretações. Assim o Corpo de Cristo
se fragmentou em inúmeras “igrejas”. Por isso, para a igreja em Sardes, o
Senhor diz: “Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás
morto. Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque
não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus.
Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te”
(vs. 1b-3a). “Ter nome de que vive, mas estar morto” indica que não
tomaram a Palavra de Deus como vida, mas apenas como doutrina.
A quinta
parábola, que é a do tesouro escondido no campo, pode ser associada à
igreja em Sardes (Mt 13:44). Embora o homem tenha encontrado o tesouro e
pago todo o preço para comprar o campo, o tesouro continuou escondido.
Em outras palavras, embora a Bíblia tenha sido aberta e muitas verdades
restauradas, deixaram escondido o mais importante e usaram as diferentes
interpretações da Palavra para causar divisão no Corpo de Cristo. Que o
Senhor nos guarde de apenas estudar e analisar a Bíblia e assim causar
divisões; antes, tomemos a Palavra no espírito, com oração, a fim de
praticá-la, para que se torne realidade em nosso viver.
A sexta igreja descrita em Apocalipse é a igreja em Filadélfia, cujo nome significa amor fraternal
(Ap 3:7-13). Ela simboliza aqueles que nos dias atuais, embora tenham
pouca força, guardam a palavra do Senhor e não negam Seu nome, isto é, O
invocam e não tomam nenhum outro nome além do nome do Senhor. Como
resultado desse viver, estão mais no espírito, e ganham mais da vida de
Deus.
Quanto mais a
vida de Deus cresce em nós, mais manifestamos a característica principal
dessa vida: o amor. O resultado de guardar a Palavra e da prática de
invocar o nome do Senhor é o amor fraternal, daí o nome Filadélfia. Essa
é a verdadeira restauração!
A parábola em
Mateus 13 que se relaciona à igreja em Filadélfia é a da pérola: “O
reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas
pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que
possui e a compra” (vs. 45-46). O que negocia é um especialista e sabe o
valor da pérola que comprou. Aqui não diz que ele a escondeu, mas
comprou-a para exibi-la. Hoje, quando saímos para pregar o evangelho em
todos os lugares, utilizando os instrumentos que o Senhor nos deu, como
os livros que revelam o evangelho do reino, estamos apresentando essa
pérola de grande valor a todas as pessoas! Aleluia!
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