02 agosto, 2012

Mensagem aos Pais...


Conselhos milenares


Conselhos milenares sobre propriedade, ensinamento e disciplina

Propriedade

A quem pertence os filhos que temos? São nossos ou são do Senhor que nos deu para cuidarmos por um tempo até que Ele possa requerer novamente de nossas mãos?
  1. Pelo que também o trago como devolvido ao SENHOR, por todos os dias que viver; pois do SENHOR o pedi. E eles adoraram ali o SENHOR.
  2. Mas o jovem Samuel crescia em estatura e no favor do SENHOR e dos homens (1 Samuel 1:28; 2:26)

Ensinamentos

Nossos filhos precisam conhecer sua história. Precisam saber que não estão soltos nesse mundo, mas que há um Deus que os criou, que é justo, santo, que julgará o universo e que nos salvou do império das trevas
  1. Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.
  2. Tão-somente guarda-te a ti mesmo e guarda bem a tua alma, que te não esqueças daquelas coisas que os teus olhos têm visto, e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e as farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos.
  3. Quando vossos filhos vos perguntarem: Que rito é este? Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou. Quando teu filho amanhã te perguntar: Que é isso? Responder-lhe-ás: O SENHOR com mão forte nos tirou da casa da servidão.
  4. Não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez. Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, e ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos, a fim de que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de nascer se levantassem e por sua vez os referissem aos seus descendentes (Gênesis 18:19; Deuteronômio 6:2, 7; 4:9, 10; Êxodo 12:26, 27; 13:14; 78:4, 5, 6)

Disciplina

Nossos filhos estão em processo de formação, sua consciência ainda não estar pronta para discernir o certo do errado. A disciplina que deve vir logo após de conselhos não considerados, auxiliam encaminhá-los na direção desse discernimento
  1. Até a criança se dá a conhecer pelas suas ações, se o que faz é puro e reto. Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.
  2. A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela.
  3. Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá. A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe (Provérbios 20:11; 22:6, 15; 23:13; 29:15; Efésios 6:4).
  4. E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.

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A vitalidade da igreja em Jerusalém em seu início.


E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos       (At 2:21; 4:12)


Jl 2:28-32; At 2:1-16, 37-41; 6:8-13; 8:1, 4

Ainda na época dos apóstolos, as igrejas tiveram dificuldades em praticar a revelação da Palavra de acordo com o propósito de Deus. Com isso a condição das igrejas não avançou, mas degradou-se. Deus, então, permitiu que Paulo e Pedro fossem martirizados e, anos depois, o império romano enviasse seu exército comandado pelo general Tito e destruísse Jerusalém. A cidade e o templo foram destruídos e a igreja e os líderes foram presos ou martirizados.
O início da igreja foi cheio de vitalidade, pois invocavam o nome do Senhor (At 2:21). Naqueles dias “estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu” (v. 5). Aconteceu que cento e vinte galileus se encheram do Espírito Santo e, com intrepidez, falaram a palavra de Deus em Jerusalém. Esses galileus eram pescadores incultos e quando “se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? E como os ouvimos falar,
cada um em nossa própria língua materna?” (vs. 6-8).
Apesar de serem incultos eles falavam línguas reais e inteligíveis de diferentes partes do mundo. Isso era apenas um sinal do Espírito Santo, o resultado do derramamento do Espírito de poder sobre aqueles discípulos. Isso, porém não tinha relação alguma com a salvação; nem mesmo o falar em línguas de diferentes partes da terra, os sinais, os milagres, os prodígios e curas tinham relação com a vida. “Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiuos nestes termos: Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas palavras. Estes homens não estão embriagados, como vindes pensando, sendo esta a terceira hora do dia” (vs. 14-15).
Eles estavam cheios do Espírito de poder e o que o povo via eram as manifestações exteriores do derramamento do Espírito Santo profetizadas por Joel: sonhos, falar em línguas e profecias. Para ser salvo eles deveriam fazer o que Joel profetizou: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Jl 2:32). Era como se ele dissesse: “O que vocês viram não pode salvá-los, apenas uma coisa pode salvá-los: invocar o nome do Senhor”.
Mantendo a prática de invocar o nome do Senhor a igreja em Jerusalém cresceu e se conservou com muita vitalidade. Logo no início, três mil foram batizados e, pouco tempo depois, mais cinco mil.
Invocar o nome do Senhor é de fundamental importância. Você quer ser salvo? Se invocar o nome do Senhor, de coração, tocando no Espírito, você será salvo e receberá a vida de Deus, a vida eterna (Rm 10:13; Jo 20:31).

01 agosto, 2012

Mensagem aos Jovens...


Deus carece de ministros. Você atenderá Seu chamado

Deus, em todas as eras, contou com homens para fazer parte desse ministério. Em toda a Bíblia, nunca vemos o Senhor agindo de forma isolada sem a participação do homem. No ministério do Antigo Testamento, Deus pôde contar com vários homens que foram chamados,  ainda jovens. Temos vários exemplos, tanto no Antigo como no Novo Testamento, de pessoas que serviam ao Senhor como ministros. No Antigo Testamento, podemos tomar como exemplo a pessoa de Samuel, que era um jovem que servia ao Senhor desde menino. Na época de Samuel, os jovens não se importavam com o Senhor, nem com o serviço a Ele. Entretanto, havia um jovem naquela época que fez diferença e pôde mudar sua era. Samuel não foi um jovem influenciado por más amizades. Até mesmo no templo, ele soube escolher com quem andar. Ele não andava com os filhos de Eli que eram conhecidos como filhos de Belial. A Bíblia nos diz que o jovem Samuel servia ao Senhor ainda menino. Como resultado de seu serviço ao Senhor, Samuel crescia não só espiritualmente, mas em favor dos homens. (1 Samuel 2:12, 17-18, 22-26; 3:1). Jovens, precisamos aprender com a experiência do jovem Samuel a nos consagrar ao serviço ao Senhor a fim de que Ele possa cuidar de nosso futuro. Assim como o Senhor usou Samuel em sua juventude, Deus pôde usar muitos outros personagens no Antigo Testamento para a obra do ministério.
No ministério do Novo Testamento, Deus primeiramente contou com Seu próprio Filho, Jesus Cristo. Seu ministério teve, como primeiro fundamento, o arrependimento (Mateus 4:16-17). Se quisermos ser úteis ao Senhor, precisamos ser pessoas que se arrependem, ou seja, que mudam de idéia. Nossos pensamentos e nossas atitudes precisam estar de acordo com a vontade de Deus. Ao ler os evangelhos, não demoramos muito para perceber que o Senhor não trabalhava sozinho; pelo contrário, de forma rápida o Senhor começou a chamar alguns discípulos para serem ministros, assim como Ele era (Marcos 3:13-19). O Senhor então, começou a aperfeiçoá-los nas situações e circunstâncias do dia-a-dia.
No livro de Atos, logo após a ressurreição do Senhor, aqueles discípulos chamados pelo Senhor haviam se tornado apóstolos que foram comissionados a pregar o evangelho a todas as nações (Mateus 28:19; Atos 1:8). Pedro, entretanto, um dos doze, demonstrou, no capítulo 10 do livro de Atos, grande dificuldade por causa da tradição. A tradição continua sendo um grande obstáculo até os dias de hoje. Em Marcos 7: 8-9, 13 lemos: “Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens [...] Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus para guardardes a vossa própria tradição [...] invalidando a palavra de Deus pela vossa própria tradição”. Parece que os doze apóstolos não estavam atentos quando o Senhor falou essas palavras. Precisamos estar atentos nas reuniões da igreja a fim de que não percamos nenhuma palavra vinda do próprio Senhor por meio dos irmãos.
A partir do capítulo 13 de Atos, o Senhor resolveu ganhar Saulo de Tarso – aquele que seria decisivo para levar a salvação aos gentios. Muito do que o Senhor conseguiu no Novo Testamento, deve-se à pessoa, ao caráter e à dedicação do ministro Paulo. No entanto, quando lemos as duas últimas epístolas de Paulo escritas ao jovem Timóteo, vemos que a degradação havia alcançado a igreja. A degradação não poupou nem mesmo a igreja em Éfeso, aquela com que Paulo gastou mais tempo. As palavras de Paulo, infelizmente não foram tomadas no espírito, não foram transformadas em prática, mas em conteúdo de discussão entre muitos irmãos. Precisamos aprender uma lição com o ministério do apóstolo Paulo. Se tomarmos a Palavra do Senhor como mera doutrina, ela não poderá operar de maneira eficaz em nossa vida. Todas as verdades devem ser praticadas (1 Timóteo 1:3-6; 2 Timóteo 1:15)!
Em meio a tal quadro desolador, o Senhor, em Sua infinita sabedoria, preservou o apóstolo João, no exílio da ilha de Patmos para restaurar dois itens fundamentais e essenciais para o ministério do Novo Testamento (Apocalipse 1:9). Como ministro chamado e aperfeiçoado por Deus, João conduziu o ministério orgânico, seu ministério ulterior. A Bíblia registra que João, quando era um discípulo que andava com o Senhor, era chamado de Boanerges, que quer dizer filho do trovão (Marcos 3:17). Pense só, jovem: como deveria ser João! Com certeza ele não era alguém muito fácil de lidar, devia ter uma personalidade difícil, barulhento e com o “estopim curto”. Além disso, João era ambicioso e orgulhoso. Precisamos admitir que nos parecemos com João. Muitas vezes trovejamos com as pessoas, professores, amigos e até com os pais. Parece comum à natureza do jovem, pela falta de maturidade e experiência, ser alguém de temperamento complicado, justiceiro demais com os outros e muito misericordioso consigo mesmo, rápido para murmurar, julgar, não comedido nas palavras e no tratamento com os entes queridos e com as pessoas em geral. Enfim, parece que não somos tão distintos de João! Todavia, tal tipo de homem, a despeito do que era ou do que aparentava ser, foi não apenas transformado por Deus, mas pôde, mesmo em sua velhice, ser profundamente usado pelo Senhor para ajudar as igrejas a restaurarem o primeiro amor para com o Senhor, a começar pela igreja em Éfeso (Apocalipse 2:4-5).
Existe um trecho no Novo Testamento que nos enche de alegria. “O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito” (2 Coríntios 3:6). Isso quer dizer que nosso amado Senhor não trabalha sob a ótica da exclusão. O Senhor deseja incluir todos nós nesse ministério, desde que estejamos no espírito e suficientemente rendidos para dizer-Lhe, como Isaías: “Eis me aqui, Senhor, envia-me a mim” (Isaias 6:8). O chamamento que o Senhor está nos propondo não se limita a esta vida! Tal chamamento transcende a visão estreita que temos quando consideramos o que comer, vestir, beber, com quem casar, que profissão escolher e exercer, onde trabalhar, que carro comprar, que casa possuir. Assim, tenhamos uma oração em nosso espírito: “Senhor, obrigado por não me descartar apesar de ser quem eu sou. Agora, por ouvir Sua voz, eu respondo a Seu chamado: “Eis me aqui! Envia-me a mim”.


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Eis que as trevas cobrem a terra - Watchman Nee.


"Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti. Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti" (Is 60.1-2)


A luta hoje parece se tornar mais pesada dia a dia, como se o único alvo dos ataques de Satanás fosse nós, os crentes. Por isso, na era atual, o problema que existe é se você e eu podemos perseverar até a última meia hora. "[Satanás] Magoará os santos do Altíssimo" (Dn 7.25). Magoar tem aí o sentido de "desgastar", consumir devagar. É muito mais difícil reconhecer Satanás como aquele que desgasta os santos do que um Satanás que ruge como um leão. E a sua obra de consumir lentamente os santos já começou.
Sempre que vou à Montanha Kuling, caminho ao longo da correnteza que há ali. Freqüentemente vejo rochas enormes, mas que são côncavas no meio como bacias de tomar banho. Isto acontece por causa das muitas pedrinhas que diariamente as desgastam. Do mesmo modo Satanás trata os filhos de Deus. Em lugar de matá-los de um só golpe, tenta desgastar os santos, dia a dia, de modo que sem que percebam acabam gravemente feridos depois de algum tempo.
Os olhos do Senhor estão sobre nós, portanto não temamos o sofrimento. Se acontecer de nós nos desviarmos com medo do sofrimento, todos os nossos sofrimentos do passado terão sido em vão. Uma pessoa profundamente espiritual escreveu certa vez: Quando lemos 2 Tessalonicenses 2.3 e 2 Timóteo 3.1-13, ficamos sabendo que antes do dia da volta do Senhor haverá apostasia e dias perigosos quando a maldade e a mentira aumentarão grandemente. Tal apostasia não se refere à educação, gigantescas reuniões, pastores capazes, catedrais maravilhosas e progresso mental e físico. Relaciona-se com a fé e o reconhecimento do poder de Deus. Aponta para igrejas renomadas que se inclinam para a chamada Alta Crítica (na verdade não passa de incredulidade), e negam as obras sobrenaturais de Deus, tais como a regeneração, a santidade, orações atendidas e a revelação do Espírito Santo.
Antes da vinda do Senhor, haverá muita fraude e muito erro; e, se fosse possível, até os escolhidos seriam enganados. A "forma da piedade" será aumentada. A fé será diminuída por causa de credos falsos, engendrados por Satanás, e também o amor pelo mundo e a negação da palavra de Deus. Um irmão disse bem: tais obras satânicas produzirão um efeito intangível que nos envolverão como o ar. Haverá uma forma de piedade exterior, mas por dentro estará cheia de maus espíritos e da melancolia do inferno. Esses espíritos malignos farão o máximo para desviar e oprimir os filhos de Deus. Atacarão nosso corpo, diminuirão nossa vontade e embrutecerão nossa mente. Toda espécie de sensações e provações estranhas nos sobrevirão, fazendo-nos perder o desejo de buscar a Deus e a força de fazê-lo, cansando nosso espírito, embotando nossa mente e tornando-a entorpecida e, ao mesmo tempo, fazendo-nos estranhamente amar os prazeres e costumes do mundo como também cobiçar as coisas proibidas por Deus.
Perderemos a liberdade e o poder de pregar; não poderemos nos concentrar para ouvir as mensagens; e seremos incapazes de nos ajoelhar para orar dedicadamente por algum período mais longo. Tais trevas e tal atmosfera deverão ser enfrentadas com resolução. Sem dúvida Satanás procura obscurecer nossa mente e vontade com uma espécie de poder inconcebível para que se torne extremamente difícil andar com Deus e muito fácil viver de acordo com a carne. Acharemos que é difícil servir a Deus fielmente e orar com perseverança, como se tudo dentro de nós se levantasse para impedir-nos de seguir o Senhor Jesus até o fim e fazer-nos concordar com o mundo.
A atmosfera à nossa volta nos obrigará a trair a Deus e a desistir de nossas sinceras orações. Embotará nossa sensibilidade espiritual para que não vejamos as realidades celestiais ou a gloriosa presença do Senhor. Assim facilmente negligenciaremos a comunhão com Deus e descobriremos que é difícil manter comunhão com ele.
Já estamos sentindo o começo destas influências. A concupiscência do mundo tece sua rede extensa de muitas maneiras à volta dos crentes. Torna-se cada vez mais apertada e mais forte com o passar do tempo. Muitas coisas que nas gerações passadas eram inimagináveis agora estão sendo praticadas sem restrição. Muitos lugares de adoração não só resistem à entrada de coisas espirituais, bloqueando reavivamentos, mas também introduzem toda espécie de festejos e coisas duvidosas.
Falando de um modo geral, em todo o mundo, a diminuição da fé e o desenvolvimento da apostasia são evidentes. Naturalmente, reconhecemos que ainda há muitos lugares abençoados por Deus. Mas examinando a situação da igreja no mundo inteiro como um todo, não deixa de apresentar um quadro digno de dó.
Tendo visto estas coisas, não podemos deixar de gritar à igreja de Deus que se levante, que desperte, que retorne à comunhão com Deus e que agrade ao Senhor no tempo que ainda resta. Estejamos preparados para comparecer diante do tribunal de Cristo e apresentar o nosso caso.


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O ministério epistolar de Paulo.


Segundo uma revelação, me foi dado conhecer o mistério, conforme escrevi há pouco, resumidamente; pelo que, quando ledes, podeis compreender o meu discernimento do mistério de Cristo. A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo [...] para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais (Ef 3:3-4, 8, 10)


At 21:27-34; 25:9-12; 28:16, 30-31; Gl 1:11-17; Ef 1:3-14; 1 Tm 1:3-7; Fm 8-20

O apóstolo Paulo realizou três viagens missionárias e, no final da terceira, foi para Jerusalém. O Espírito e os irmãos o advertiram para não seguir viagem, mas Paulo insistiu. Chegando lá, ainda se propôs a cumprir um voto do Antigo Testamento. Porém, “os judeus vindos da Ásia, tendo visto Paulo no templo, alvoroçaram todo o povo e o agarraram, gritando: Israelitas, socorro! Este é o homem que por toda parte ensina todos a serem contra o povo, contra a lei e contra este lugar; ainda mais, introduziu até gregos no templo e profanou este recinto sagrado” (At 21:27-28).
Os judeus se ajuntaram e intentavam matar Paulo. “Agitou-se toda a cidade, havendo concorrência do povo; e, agarrando a Paulo, arrastaram-no para fora do templo, e imediatamente foram fechadas as portas. Procurando eles matá-lo, chegou ao conhecimento do comandante da força que toda a Jerusalém estava amotinada. [...] Aproximando se o comandante, apoderou-se de Paulo e ordenou que fosse acorrentado com duas cadeias, perguntando quem era e o que havia feito. Na multidão, uns gritavam de um modo; outros, de outro; não podendo ele, porém, saber a verdade por causa do tumulto, ordenou que Paulo fosse recolhido à fortaleza” (vs. 30-31, 33).
Deus não permitiu que Paulo morresse. Ele havia fracassado em seu ministério edificador da igreja, e, aparentemente confuso, estava disposto a cumprir um voto do antigo sacerdócio para satisfazer os de Jerusalém. Deus então, interveio e o preservou para que ele não fosse apedrejado até a morte. Isso porque Paulo ainda não havia registrado, em livros, a revelação que obtivera sobre a economia neotestamentária de Deus, no início de seu ministério, quando ainda estava em Damasco e foi para as regiões da Arábia (Gl 1:15-17).
Por ser cidadão romano, Paulo apelou para César e, por causa disso, foi levado para o tribunal em Roma, onde não foi colocado no cárcere, mas permaneceu em prisão domiciliar. Ele alugou uma casa, pregou o evangelho até para a guarda pretoriana e para a casa de César (Fp 1:13; 4:22). Nessa época, Paulo prosseguiu em seu ministério epistolar, registrando a revelação que havia recebido na Arábia e escreveu quatro epístolas: Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom.
Filemom tinha um escravo chamado Onésimo que, por algum motivo foi capturado e colocado na prisão junto com Paulo. Este disse em sua epístola que Onésimo, cujo nome significa útil, havia se tornado inútil. Mas, após se converter por meio de Paulo, Onésimo havia se tornado útil e companheiro de prisão.
Enquanto Paulo esperava pela audiência no tribunal, foi colocado sob regime de liberdade condicional. Ele se aproveitou desse benefício para revisitar algumas igrejas. Quando chegou em Éfeso, ele viu que a igreja estava em degradação. Os efésios haviam recebido sua epístola, que falava sobre a economia neotestamentária de Deus, ou seja, a Fé objetiva que Deus quer trabalhar em nós, infundindo-a em nossa fé subjetiva. Paulo ficou muito decepcionado, pois os efésios não haviam praticado o conteúdo do livro tão elevado que ele lhes escrevera. Eles haviam permanecido na esfera da alma e tomaram aquelas verdades somente como tema para discussões e análise, não praticando o conteúdo da epístola que ele lhes havia escrito.
Louvamos ao Senhor porque hoje ainda temos a oportunidade de praticar as verdades que Ele nos tem revelado!

31 julho, 2012

Mensagem aos Jovens...


Tu me amas?

Antes de se tornar um discípulo do Senhor, Pedro tinha um negócio (Lucas 5:10). Todavia, após conhecer o Senhor, Pedro descobriu um negócio muito maior do que aquele no qual estava envolvido. De igual forma, antes de conhecer o Senhor tínhamos o nosso negócio, nosso estilo de vida, nossos amigos e tantas outras coisas pertinentes ao antigo modo de viver. Mas, quando cremos no Senhor e fomos regenerados com Sua vida, fomos introduzidos em Seu grande empreendimento, a edificação da igreja (Mateus 16:18-19).
Entretanto, após a ressurreição do Senhor, Pedro resolveu voltar à antiga profissão de pescador (João 21:3).  Parece que ele havia se esquecido das palavras do Senhor quando dissera: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens” (Marcos 1:17).  Em João 21 após a ressurreição do Senhor, Este apareceu a Pedro e perguntou-lhe por três vezes: “Você me ama? Você me ama mais do que esses outros?” Nas duas primeiras vezes Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”, mas quando o Senhor lhe perguntou pela terceira vez, ele percebeu que apesar de ter desejo de amar o Senhor, não tinha força para fazê-lo. Por isso, Pedro respondeu: “Senhor, tu sabes todas as coisas. Tenho desejo de Te amar, mas sabes que em determinada situação posso negar-Te. Quando confiei em meu amor natural por Ti, prometendo até mesmo morrer por Ti, eu te neguei por três vezes. Senhor, Tu sabes todas as coisas” (João 13:36-38; 18:15-18, 25-27).
Pedro havia voltado à sua velha profissão, pois o Senhor havia morrido e ele não sabia como seria seu futuro. Ele estava preocupado com seu sustento, com sua sobrevivência, por isso voltou a pescar. Pedro havia se desviado do chamamento que o Senhor um dia lhe fizera (Mateus 4:18-22). Mas por amá-lo, Jesus chamou-o outra vez, perguntando-lhe: Você me ama ou ama o barco e a rede com que garante o seu sustento? Essa mesma historia tem se repetido ao longo dos séculos, muitos jovens se desviaram do chamamento do Senhor devido á ansiedades relacionadas ao futuro. Muitos jovens se preocupam com quem irão se casar, ou que emprego poderá oferecer uma boa qualidade de vida a eles. Jovem, em relação ao nosso futuro, precisamos aprender a confiar no Senhor. Quando jovem, Pedro era muito ansioso, mas, a medida que ele foi se relacionando com o Senhor e conhecendo-O, Pedro aprendeu a lançar as ansiedades no Senhor. Em 1 Pedro 5:7 ele diz: “Lançado sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”.

A prova que amamos o Senhor: amar os irmãos

Após perguntar sobre seu amor por Ele, o Senhor o instruiu quanto à maneira correta de manifestar esse amor – cuidando dos irmãos (João 21:15-17). Muitos filhos de Deus proclamam seu amor por Ele, no entanto, sequer se lembram de ligar para um irmão enfraquecido, que não tem participado das reuniões da igreja e que por um motivo ou outro está disperso da vida da igreja. À luz da experiência de Pedro podemos dizer que o amor que o Senhor estava requerendo era um amor aperfeiçoado (1 João 4:12). Pedro no final de sua vida quando escreveu suas duas epístolas demonstrou em palavras que traduzem sua experiência de vida, que o amor foi aperfeiçoado em sua pessoa. A primeira prova de que o amor em Pedro cresceu é o fato dele ter escrito sua primeira epístola aos que estavam dispersos (1 Pedro 1:1-2). É muito fácil nos lembrar de alguém que está bem espiritualmente, que tem participado das reuniões da igreja, das conferencias de jovens, etc. No entanto, o grande desafio proposto a nós, é, não somente nos lembrar, mas também “escrever e enviar uma carta” de encorajamento aos que estão dispersos.
Em João 13:34-35, o Senhor apresentou o novo mandamento aos discípulos: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”.  Pedro ouvira essa palavra, no entanto, ainda não compreendia (v. 7) e por seguinte não conseguia pôr em prática. Mais tarde, depois de ser aperfeiçoado no amor, Pedro pôde escrever: “Tendo em visa o amor fraternal não fingido, amai-vos de coração, uns aos outros ardentemente. Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados” (1 Pedro 1:22; 4:8). Jovem, se você em seu coração ama o Senhor, então esse amor precisa ser manifestado com o cuidado pelos jovens mais fracos, ou seja, aqueles que têm dificuldade de avançar espiritualmente. O amor de Cristo precisa nos constranger a cuidar dos irmãos. Em João 13:1 é nos dito: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim”. Por mais que alguns irmãos sejam difíceis de ser amados, precisamos aprender com o Senhor a amar os irmãos até o fim. Amar implica em longanimidade e misericórdia.
Gostaríamos de terminar essa seção encorajado-os a amar os irmãos, assim como Paulo encorajou os tessalonicenses a avançar no amor uns para com os outros: “No tocante ao amor fraternal, não há necessidade de que eu vos escreva, porquanto vós mesmos estais por Deus instruídos que deveis amar-vos uns aos outros; e, na verdade, estais praticando isso mesmo para com todos os irmãos em toda a Macedônia. Contudo, vos exortamos, irmãos, a progredirdes cada vez mais” (1 Tessalonicenses 4:9-10).

Para Meditar.


Uma tríplice transformação

Na criação do homem, Deus usou o pó da terra: “Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gênesis 2:7). Nesse contexto, podemos ver o primeiro passo para o cumprimento do plano de Deus – a criação do homem.
De posse do homem criado, Deus intentava concluir Seu plano, porém um fato ocorreu – a queda do homem. Isso retardou a vontade de Deus. Ao vermos o chamamento de Pedro no Novo Testamento, percebemos que o Senhor Jesus aponta para o homem como uma pedra. “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16:18). O nome Pedro (no grego, Petros) significa pedra ou homem-pedra. Para Deus poder Se trabalhar nesse homem-pedra, fez-se necessário mais um passo em Sua administração – a redenção providenciada pelo Filho. A redenção tornou possível o trabalhar do Espírito Santo no homem.
O apóstolo Pedro percebeu que nós somos materiais para a edificação de Deus: “Também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1 Pedro 2:5). O próprio Senhor Jesus fora comparado com a pedra fundamental (cf. Isaías 28:16), a pedra de remate (cf. Zacarias 4:7), a pedra angular (cf. Salmos 118:22; Mateus 21:42; Atos 4:11; 1 Pedro 2:7).
A Bíblia ainda nos revela a terceira etapa do cumprimento de Sua administração – a transformação. Os materiais usados na edificação da nova Jerusalém são todos preciosos (cf. Apocalipse 21:11, 18 - 21). Por esse prisma, percebemos uma tríplice transformação: na criação, somos pó; com a redenção, fomos chamados pedras vivas; por fim, pela transformação que a vida de Deus opera em nós, atingimos um estado de pedras preciosas. Essa é a consumação do plano de Deus. Ele não quer nos melhorar exteriormente, mas Seu intento é transformar-nos por meio da infusão de Sua vida em nós. Assim, não mais seremos pó, seremos materiais preciosos que servirão para a edificação do edifício de Deus – a nova Jerusalém. Que todos nós estejamos debaixo do trabalhar de Deus até alcançarmos essa maravilhosa transformação!

A igreja em Éfeso sob a liderança de Paulo.


Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus  (Ap 2:7)


At 19:1-11, 23-41; Ap 2:5-7

Para ser útil ao Senhor é necessário encher-se do Espírito, assim como João o fez, mesmo estando na prisão. Ao voltar do exílio, João foi para Éfeso ajudar a igreja a vencer a degradação, conduzindo os irmãos para fora da esfera da alma e introduzindo-os no Espírito.
Antes da ida de João, a igreja em Éfeso recebeu Paulo quando este fazia sua terceira viagem missionária. Cabe aqui salientar que, na segunda viagem, ele e Silas seguiram totalmente a direção do Espírito. Já na terceira viagem, Paulo, sozinho, foi para Éfeso: “Achando ali alguns discípulos, perguntou-lhes: Recebestes, porventura, o Espírito Santo quando crestes? Ao que lhe responderam: Pelo contrário, nem mesmo ouvimos que existe o Espírito Santo. Então, Paulo perguntou: Em que, pois, fostes batizados? Responderam: No batismo de João” (At 19:1b-3).
Paulo mostrou-lhes que o batismo de arrependimento era para prepará-los para receber o Senhor Jesus: “E, impondolhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam” (v. 6). Além disso, “Paulo fazia milagres extraordinários” (v. 11). Essas coisas mostram que Paulo, em vez de suprir as pessoas com vida e conduzi-las a viver no espírito, como o fez na segunda viagem, acabou induzindo a igreja às práticas que não tiveram um resultado tão saudável.
Em Éfeso, ainda, “durante três meses, Paulo frequentou a sinagoga, onde falava ousadamente, dissertando e persuadindo com respeito ao reino de Deus. Visto que alguns deles se mostravam empedernidos e descrentes, falando mal do Caminho diante da multidão, Paulo, apartando-se deles, separou os discípulos, passando a discorrer diariamente na escola de Tirano. Durou isto por espaço de dois anos” (At 19:8-10a). Por causa de tanta ênfase em argumentos e discussões, os efésios acabaram por viver na esfera da alma e por fim abandonaram o primeiro amor.
Depois de certo tempo, Paulo resolveu ir à Jerusalém, e Demétrio, ourives que fazia nichos de Diana, convocou os artífices e os persuadiu a se levantarem contra Paulo, pois este afirmava que não eram deuses os que eram feitos por mãos humanas. A cidade foi tomada de grande confusão e os artífices, enfurecidos, arrebataram os companheiros de Paulo. Ele queria apresentar-se ao povo, mas foi impedido por seus discípulos.
Esse grande tumulto por parte dos ourives contra Paulo não foi acidental. Na verdade, o Espírito Santo permitiu que isso acontecesse porque Paulo não conduziu os irmãos de Éfeso ao Espírito e à vida, pelo contrário, ele os levou para a esfera da mente e das manifestações exteriores do Espírito. Paulo deu muita ênfase para curas, poderes e milagres, então Deus permitiu que essa situação se levantasse para impedir que ele, Paulo, permanecesse em Éfeso.
Amanhã veremos que no final dessa viagem, estando em Jerusalém, Paulo foi aprisionado e conduzido a Roma para ser julgado. Com isso seu ministério de edificador da igreja cessou.

30 julho, 2012

Refletindo...


As operações de Deus e a de Satanás

O PONTO DE DIFERENÇA NAS OPERAÇÕES DE DEUS E NAS DE SATANÁS



Como devemos nos guardar contra o engano? Precisamos discernir o que é a operação de Deus e o que é a operação do inimigo; qual é a obra feita pelo Espírito Santo e qual é a obra realizada pelos espíritos malignos. Todas as obras do Espírito Santo são realizadas através do espírito do homem, mas as obras do inimigo são feitas através da alma do homem. O Espírito Santo move o espírito humano, enquanto que o inimigo move a alma do homem. Este é o ponto básico da diferença entre as operações de Deus e as do inimigo. A obra de Deus é iniciada pelo Espírito Santo, mas a obra do inimigo começa na alma do homem. Por causa da queda nosso espírito humano está morto e não pode, por isso, comunicar com Deus. Quando cremos no Senhor Jesus nós nascemos de novo. Qual é o significado de ser salvo ou nascido de novo? Esta não é apenas uma questão de terminologia; uma mudança orgânica real ocorre em nós. Quando confiamos no Senhor Jesus, Ele põe Sua vida dentro do nosso espírito e o vivifica. Como este espírito do homem é a parte principal, assim também este novo espírito que Deus põe em nós é a parte principal.

João 3:6 nos diz o que é o novo nascimento: "Aquele que é nascido do Espírito é espírito". Ezequiel também nos informa: "Um novo espírito eu colocarei dentro de vós" (36:26). Por isso, na regeneração nós recebemos um novo espírito. Em certa ocasião o Senhor Jesus disse: "As palavras que eu vos tenho dito são espírito e vida" (João 6:63). Nossa vida e obra devem, portanto, estar dentro da esfera de ação do espírito. Quando Deus nos usa, Ele sempre opera no espírito e através dele. "Enchei-vos do Espírito" (Efésios 5:18) indica que este novo espírito deve ser cheio do Espírito Santo. Em outras palavras, Deus enche nosso espírito com Seu Espírito Santo. O Espírito Santo opera em nosso espírito, mas o espírito maligno opera em nossa alma. Satanás só pode operar na alma e pelo poder da alma. Ele não tem como iniciar sua obra no espírito do homem; sua obra se restringe à alma. O que ele tem feito nos últimos cinco ou seis mil anos passados, ele está fazendo atualmente e continuará a fazer no futuro. Por que ele deseja ser onipotente, onipresente e onisciente como Deus? Por nenhuma outra razão senão pelo que ele pode realizar com o poder da alma do homem. Podemos dizer que enquanto o Espírito Santo é o poder de Deus, a alma do homem parece ser o poder de Satanás. Que tristeza tantas pessoas ignorarem o fato de que muitas práticas ascéticas, respirações e meditações abstratas do budismo e taoísmo, o hipnotismo da Europa ocidental, e os inúmeros prodígios vistos nas pesquisas psíquicas são apenas as manifestações do poder latente da alma do homem. Eles não sabem quão tremendo é o poder da alma. Irmãos e irmãs, não considerem isso como um problema pequeno, nem o rejeitem como sendo pesquisa para os eruditos. Na realidade ele tem efeitos profundos sobre nós. 

OS DOIS LADOS DO PODER DA ALMA 


Segundo a Bíblia, o poder latente da alma parece incluir dois tipos. Isso se compara à classificação vista do ponto de vista psicológico. Confessamos não poder dividir nitidamente estes dois tipos; tudo o que podemos dizer é que parece que existem dois tipos diferentes no poder latente da alma: um parece ser o tipo comum e o outro o tipo miraculoso. Um parece ser natural e o outro sobrenatural; um parece ser humanamente compreensível, o outro parece estar além da compreensão humana. O termo "mente" na psicologia é mais amplo em seu significado do que o usado na Bíblia. O que os psicólogos dão a entender por "mente" ou "coração" inclui duas partes: consciente e subconsciente. O lado do subconsciente é o que chamamos parte miraculosa do poder da alma. Embora os psicólogos façam distinção entre consciente e subconsciente, dificilmente eles podem separá-los. Eles apenas classificam as manifestações psíquicas mais comuns como pertencendo ao primeiro tipo (do consciente), e as manifestações extraordinárias ou miraculosas eles agrupam sob a segunda categoria (do subconsciente). Nós geralmente incluímos apenas aquelas manifestações comuns dentro da esfera da alma, não sabendo que as manifestações extraordinárias e miraculosas são também da alma, ainda que manifestações desse tipo estejam mais na esfera do subconsciente. Devido aos vários graus do poder latente nas almas individuais, alguns homens manifestam os fenômenos mais dentro do primeiro tipo, enquanto que outros mais dentre do segundo tipo. Todos os que servem ao Senhor devem prestar atenção especial a este ponto, senão serão levados pelos poderes miraculosos enquanto tentam ajudar as pessoas. Deixe-me enfatizar a diferença entre alma e espírito: a alma caída de Adão pertence à velha criação, mas o espírito regenerado pertence à nova criação. Deus opera com o espírito do homem, pois esta é a sua vida regenerada, sua nova criação. Satanás, por outro lado, edifica com a alma do homem, isto é, a alma caída em Adão. Ele só pode usar a velha criação porque a vida regenerada na nova criação não peca. 



Fonte: "O Poder Latente da Alma" de Watchman Nee
(Site Igreja em Uberaba).

Para Meditar...


Como resolvemos nossos problemas?


Vigiar e Orar

O homem caído tem dificuldades para se envolver com as coisas de Deus (Mateus 26:36-45). Somos fortes demais para algumas coisas, mas muito fracos para outras. Quando o Senhor Jesus estava prestes a ir para a cruz, Ele chamou Seus mais íntimos discípulos para orar. Ele queria escoar um pouco Sua tristeza pela oração, queria sentir Seus principais discípulos a Seu lado. Ele imaginou que pudesse contar com Pedro e com os dois filhos de Zebedeu (Tiago e João).
Enquanto o Senhor, como uma azeitona, estava sendo pisado para virar azeite, Seu mais caloroso e empolgado discípulo dormia. Ele dormia enquanto o Senhor sofria. Por três vezes ele se achou dormindo até que o Senhor percebeu que não tinha em Pedro um companheiro na hora mais dura de sua vida terrenal: “Ainda dormis e repousais! Eis que é chegada a hora, e o Filho do homem está sendo entregue nas mãos de pecadores. Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima. Falava ele ainda, e eis que chegou Judas [...]”. Pedro não conseguia fazer aquilo que era mais básico, orar. Nossa alma não aprecia as coisas de Deus, ela não gosta de ler a Bíblia, pregar o evangelho, ofertar e outras coisas relacionadas com Deus. Mas tão logo os que iam prender Jesus chegaram, todos conduzidos por Judas, ele, Pedro “sacou da espada e, golpeando o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe a orelha” (vs. 47-51). A alma tem indisposição para as coisas de Deus, mas, quando é para agir com relação às coisas naturais, ela se levanta com muita força. Não sabemos se Pedro acertou a orelha ou errou a cabeça do servo do sumo sacerdote; a verdade é que, em nosso natural, somos muito fortes. Nossa alma é selvagem. Pedro avançou todos os “sinais vermelhos” e agiu por conta própria colocando em risco tudo o que o Senhor estava planejando.
O Senhor, que era cheio de amor, chamou ainda Judas de amigo e colocou a orelha do servo no lugar. Ele estava desfazendo o que Pedro fizera. O Senhor é assim, o tempo todo está desfazendo o que nossa alma precipitada faz. Quantas coisas negativas já fizemos e quantas dessas o Senhor teve de remendar?! Se o Senhor não remendasse a maioria das coisas que fazemos, enfrentaríamos muitos problemas em nossa vida, mas Ele, mesmo sem o sabermos, está continuamente colocando no lugar a “orelha do servo do sumo sacerdote que cortamos”.
Como você resolve seus problemas: com agressão, gritos, xingamento ou no Senhor e com o Senhor? Muitos cristãos resolvem suas demandas “sacando da espada”. Tome cuidado: nossa alma é forte e agressiva; ela é capaz de mais coisas do que imaginamos. A violência entre as pessoas cresce cada vez mais. Sem saber, muitos estão “cortando a orelha” das pessoas por onde passam. Essa é nossa alma e é por isso que ela precisa de transformação.

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As parábolas de Mateus 13 e as sete igrejas de Apocalipse 2 e 3.


Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido (Mt 13:11). 
Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras (Ap 2:5a)


Mt 13:10-23; 2 Tm 3; Ap 2:1-7

No capítulo 13 do Evangelho de Mateus estão registradas sete parábolas que são comparadas pelo Senhor Jesus ao reino dos céus. Ele falou de muitas coisas por parábolas porque o coração das pessoas estava endurecido, insensível, de modo que não podiam ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, entender com o coração e se converter para serem por Ele curadas (vs. 14-15). Elas estavam insensíveis porque viviam na esfera da vida da alma. Mas aos Seus discípulos, aos que buscam viver no Espírito, o Senhor revela Seus mistérios (v. 11).
As sete parábolas proferidas pelo Senhor Jesus estão relacionadas com as sete igrejas em Apocalipse, descritas nos capítulos 2 e 3. Podemos dizer que as sete igrejas são o cumprimento das sete parábolas de Mateus 13. O Espírito não quis apenas mostrar a situação do cristianismo na Ásia nos primeiros séculos, mas também o significado espiritual e o sentido dos nomes dessas sete igrejas.
A primeira parábola é a do semeador que se cumpriu no período da igreja em Éfeso, no primeiro século da igreja. Éfeso quer dizer desejável, entretanto essa igreja caiu em degradação ainda na época de Paulo, conforme o que é descrito em 2 Timóteo 3. Ao ler esse capítulo, podemos nos perguntar: “Como uma igreja nessa condição pode ser desejável?”. O Senhor revelou a João qual era o problema da igreja em Éfeso: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à
prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas” (Ap 2:4-5).
Não satisfeito com a situação da igreja em Éfeso, Deus usou o apóstolo João no final do primeiro século para restaurá-la à condição de desejável. Podemos dizer que durante os vinte anos que João passou no exílio na ilha de Patmos, ele aprendeu a viver pelo Espírito.
Confiante de que Seu servo Lhe seria fiel, Deus o incumbiu de registrar as palavras que lhe foram reveladas: “Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas. Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita e aos sete candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas” (1:19-20). Após escrever o livro de Apocalipse e ser libertado do exílio, ele foi servir na igreja em Éfeso.
Sabendo que a igreja em Éfeso ocupava uma posição especial e de muita importância desde o tempo de Paulo, o apóstolo João procurou ajudar os santos ali a praticar a revelação da epístola a ela escrita a fim de resgatá-la da degradação em que se encontrava.

29 julho, 2012

Refletindo...


A escolha que confrontou Adão


Deus plantou grande número de árvores no Jardim do Éden, mas "no meio do jardim", isto é, em um lugar de especial proeminência - plantou duas árvores: a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal. Pense em um homem adulto, digamos, com 30 anos de idade, que não tenha senso do certo e do errado, nenhum poder para diferenciar os dois. Você não diria que o desenvolvimento desse homem estaria incompleto? Bem, Adão era exatamente assim. E Deus o colocou no jardim, dizendo: "Ora, o jardim está cheio de árvores, cheio de frutos, e podes comer livremente do fruto de todas as árvores. Mas, no meio do jardim, há uma árvore chamada a árvore do conhecimento do bem e do mal; não deves comer dela porque, no dia em que o fizeres, certamente morrerás. Mas, lembra-te, o nome da outra árvore, no meio do jardim, é árvore da Vida".

Qual é, pois, o significado dessas duas árvores? Adão, por assim dizer, foi criado moralmente neutro - nem pecador, nem santo, mas inocente - e Deus colocou essas duas árvores no jardim para que ele pudesse pôr em prática a faculdade do livre arbítrio de que era dotado. Podia escolher a árvore da vida ou escolher a árvore do conhecimento do bem e do mal.

Ora, o conhecimento do bem e do mal, embora a Adão tivesse sido proibido, não é mau em si mesmo. Sem ele, Adão está limitado e não pode, por si mesmo, decidir em questões de ordem moral. O julgamento do que é certo e bom não lhe pertence, e sim a Deus; e, para Adão, a única maneira de agir diante de qualquer questão seria apresentá-la a Deus Jeová. Assim, há no jardim uma vida que depende totalmente de Deus. Essas duas árvores representam, portanto, dois princípios profundos. Simbolizam dois planos de vida: o divino e o humano. A árvore da vida é o próprio Deus, porque Deus é vida. Ele é a mais elevada expressão da vida, bem como a fonte e o alvo da vida. E o fruto, o que representa? É nosso Senhor, Jesus Cristo. Não podemos comer a árvore, mas podemos comer seu fruto. Ninguém é capaz de receber Deus como Deus, mas podemos receber o Senhor Jesus Cristo. O fruto é a parte comestível, a parte da árvore que se pode receber. Podemos assim dizer, com a devida reverência, que o Senhor Jesus Cristo é realmente Deus em forma receptível - Deus, em Cristo, pode ser recebido por nós.

Se Adão tomasse da árvore da vida, participaria da vida de Deus e, assim, se tornaria um "filho" de Deus, no sentido de ter em si mesmo a vida derivada de Deus. Teríamos, então, a vida de Deus em união com o homem - uma raça de homens tendo em si a vida de Deus e vivendo em constante dependência de Deus para a manifestação dessa vida. Se, por outro lado, Adão se voltasse na direção contrária e tomasse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, desenvolveria, então, sua própria humanidade de forma natural e separadamente de Deus. Como um ser auto-suficiente, ele possuiria em si mesmo o poder para formar julgamento independente, mas não teria nenhuma vida da parte de Deus.

Portanto, essas eram as alternativas que estavam diante dele. Escolhendo o caminho do Espírito, o caminho da obediência, poderia tornar-se um "filho" de Deus, dependendo de Deus para sua vida, mas, seguindo o curso natural, ele poderia, por assim dizer, dar o toque final em si mesmo, tornando-se um ser auto-dependente, julgando e agindo independentemente de Deus. A história da humanidade é o resultado da escolha feita por Adão. 





A Escolha de Adão, a Razão da Cruz



Adão escolheu a árvore do conhecimento do bem e do mal, tomando assim uma posição de independência. Ficou sendo o que até hoje é o homem (aos seus próprios olhos): homem "plenamente desenvolvido" que pode comandar o conhecimento, decidir por si mesmo, prosseguir ou deter-se. Desde então, tinha "entendimento" (Gn 3:6). Mas a conseqüência para ele foi morte em vez de vida, porque a escolha que fez envolvia cumplicidade (pessoa que colabora) com Satanás e o colocou sob juízo de Deus. Foi por isso que, daí em diante, o acesso à árvore da vida teve de lhe ser proibido.

Dois planos de vida foram colocados perante Adão: o da vida divina, em dependência de Deus, e o da vida humana, com os seus recursos "independentes". Foi pecaminosa a escolha que Adão fez, porque assim tornou-se aliado de Satanás para frustrar o eterno propósito de Deus. Ele fez isso ao escolher desenvolver sua própria humanidade - tornar-se, talvez, um homem muito refinado e até mesmo, segundo o seu padrão, um homem "perfeito" - independente de Deus. No entanto, o resultado foi morte, porque ele não tinha em si mesmo a vida divina imprescindível para realizar em si o propósito de Deus. Mas Adão escolheu ser "independente", um agente do inimigo. Assim, em Adão, todos nos tornamos pecadores, dominados por Satanás, sujeitos à lei do pecado e da morte e merecendo a ira de Deus.

Vemos, assim, a razão divina da morte e da ressurreição do Senhor Jesus. Vemos, também, a razão divina da verdadeira consagração - para nos considerarmos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, e para nos apresentarmos a Deus como vivos dentre os mortos. Todos devemos ir à cruz, porque o que está em nós, por natureza, é a vida do eu, sujeita à lei do pecado. Adão escolheu uma vida própria em vez da vida divina; assim, Deus teve de juntar e eliminar tudo que estava em Adão. Nosso "velho homem" foi crucificado. Deus incluiu-nos todos em Cristo e crucificou-O, como último Adão, aniquilando assim tudo o que pertence a Adão. Depois, Cristo ressuscitou em uma nova forma, ainda com um corpo, mas "no Espírito" e não mais "na carne". O último Adão, porém, é espírito vivificante (1 Co 15:45). O Senhor Jesus agora tem um corpo ressurreto, espiritual, glorioso e, desde que não está mais na carne, pode agora ser recebido por todos. "Quem de mim se alimenta, por mim viverá" , disse Jesus (Jo 6:57). Os judeus sentiram repugnância diante da idéia de comer Sua carne e beber Seu sangue, mas evidentemente não O poderiam receber porque literalmente Ele ainda estava na carne. Agora que Ele está no Espírito, cada um de nós pode recebê-Lo, e é por meio de participarmos da Sua vida ressurreta que somos constituídos filhos de Deus. "A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus (...) os quais nasceram (...) de Deus" (Jo 1:12,13).

Deus não está empenhado em reformar nossa vida. Seu alvo não consiste em aperfeiçoar essa vida porque a nossa vida situa-se em um plano totalmente errado. Nesse plano, Ele não pode conduzir o homem à glória. Ele precisa ter um novo homem, nascido de Deus, nascido de novo. A regeneração e a justificação caminham juntas. 




Aquele que tem o Filho tem a vida 



Há vários planos de vida. A vida humana situa-se entre a vida dos animais inferiores e a vida de Deus. Não podemos transpor o golfo que nos separa do plano superior ou do plano inferior, e a separação que há entre nossa vida e a de Deus é infinitamente superior à que existe entre a nossa vida e a dos animais. Certa vez, na China, visitei um líder Cristão que estava de cama, doente, e quem, por causa da sua história chamarei de sr. Wong, ainda que esse não seja seu verdadeiro nome. Ele é um homem muito culto, um PhD., e alguém que era estimado em toda a China por seus altos princípios morais, e por muito tempo esteve engajado no serviço cristão. Mas ele não cria na necessidade de regeneração. Ele apenas proclamava aos homens um evangelho social de amor e boas obras.

Quando visitei o Sr. Wong, seu cachorrinho estava ao lado de sua cama, e, após ter falado com ele das coisas de Deus e da natureza de Seu trabalho em nós, apontei para o cachorrinho e perguntei qual era o seu nome. Ele me disse que seu nome era Fido. "Fido é o seu primeiro nome ou o seu sobrenome"? Perguntei (utilizando os termos chineses para "primeiro nome" e "sobrenome"). "Oh, esse é apenas o seu nome", respondeu ele. "Você quer dizer que é apenas o seu primeiro nome? Posso chamá-lo Fido Wong"? Prossegui. "Certamente que não"! Veio a resposta enfática. "Mas ele vive com a sua família", retruquei. "Por que você não o chama de Fido Wong"? Então, apontando para suas duas filhas, perguntei: "Suas filhas não se chamam srta. Wong"? "Sim"! "Bem, então, por que não posso chamar seu cachorro de Mestre Wong"? O doutor riu e eu prossegui: "Você entende onde quero chegar? Suas filhas nasceram na sua família e têm seu nome porque você comunicou vida a elas. Seu cachorro pode ser bem inteligente, bem comportado e, no geral, um cachorro notável. Mas a questão não é: ele é um cachorro mau ou bom?, mas simplesmente: ele é um cachorro? Ele não precisa ser mau para ser desqualificado de ser um membro de sua família. Ele apenas precisa ser um cachorro.

O mesmo princípio aplica-se ao seu relacionamento com Deus. A questão não é se você é homem bom, mau ou mais ou menos, mas simplesmente: É você um homem? Se sua vida está em um plano inferior ao da vida de Deus, então você não pode pertencer à família divina. Durante toda a sua vida, seu objetivo ao pregar tem sido transformar homens maus em homens bons. Mas homens em si mesmos, quer sejam maus ou bons, não podem ter qualquer relacionamento vital com Deus. Nossa única esperança como homens é receber o Filho de Deus e, quando o fazemos, Sua vida em nós nos constituirá filhos de Deus. O doutor viu a verdade e, naquele dia, tornou-se um membro da família de Deus ao receber o Filho de Deus no coração. O que hoje possuímos em Cristo é mais do que Adão perdeu. Adão era apenas um homem desenvolvido. Permaneceu naquele plano e nunca possuiu a vida de Deus. Mas nós, que recebemos o Filho de Deus, recebemos não só o perdão dos pecados, mas também recebemos a vida divina que estava representada no Jardim pela árvore da vida. Pelo novo nascimento, possuímos o que Adão perdera, pois recebemos uma vida que ele nunca teve. 




Extraído do livro "A Vida Cristã Normal" de Watchman Nee das Edições Tesouro Aberto.
(Site Igreja em Uberaba)

Para Meditar...


Alicerçados e firmes na fé

Para construir uma estrada, é necessário um estudo de campo que resultará na caracterização do substrato. Esse estudo traçará um gráfico da densidade do terreno com a umidade. Isso dependerá de cada tipo de terreno. A curva da densidade com a umidade apontará para um grau de compactação ideal. Quanto mais compactada e solidificada é a base, menor será a deformação da camada asfáltica. Quando a compactação ideal é negligenciada, o asfalto rapidamente irá se deformar, ocasionando os buracos, pois a terra afunda e não há sustentação.
Nós, os cristãos, que amamos a Deus, precisamos atentar para a base da fé. Uma fé consolidada, bem alicerçada em Deus certamente nos guiará por uma estrada firme e tranqüila. No livro de 1 Coríntios, que nos proporciona uma ilustração da vida cristã, da vida da igreja e da vida do Corpo, Paulo nos exorta: “Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos” (1 Coríntios 16:13). A vida cristã é comparada com uma carreira. Para completarmos essa carreira, temos de permanecer firmes na fé.
Aqueles que não dão a devida atenção aos princípios da fé acabam naufragando na carreira cristã (conf. 1 Timóteo 1:19). Porém uma leitura saudável da Bíblia, um viver de oração e a comunhão íntima com Deus são itens preciosos que consolidam nossa fé. E mais: viver em comunhão com os que buscam a Deus:  “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor” (2 Timóteo 2:22).
As cartas a Timóteo e a Tito estão repletas de encorajamento para guardar a fé a fim de suportar as aflições da vida, os cuidados do mundo, e até mesmo, resistir àqueles que se desviaram dos caminhos do Senhor (conf. 1 Timóteo 1:5-7, 4:1-3, 6:20-21; 2 Timóteo 2:18; Tito 1:13-14). Que essas palavras possam nos manter firmes e inabaláveis para combatermos o bom combate da fé.
Agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis, se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro (Colossenses 1:22-23)

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Pregar com amor o evangelho do reino.


Todos os vossos atos sejam feitos com amor (1 Co 16:14)

Mt 16:19; 24:14; Tt 3:9; 2 Pe 1:8-11


As quatro últimas igrejas mencionadas em Apocalipse – Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia – permanecerão até a volta do Senhor. Devemos estar preparados para a manifestação do reino do Senhor, praticando a Palavra e pregando o evangelho do reino.
A igreja em Filadélfia tem uma porta aberta a qual ninguém pode fechar e, além disso, tem a chave de Davi, que se refere às chaves do reino. Temos visto que o caminho para seguir o Senhor é negar a vida da alma e desempenhar nosso ministério. Quando negamos a nós mesmos e nos arrependemos, estamos utilizando essa chave para entrar no reino (Mt 16:19). O mesmo ocorre quando somos aperfeiçoados no exercício dos nossos dons. Se vivemos e andamos no espírito, a entrada no reino nos será amplamente suprida (2 Pe 1:8-11).
Historicamente, coube à igreja em Sardes restaurar o evangelho da graça. Hoje, o evangelho da graça já foi pregado em toda a terra. Como a restauração não foi completa, Deus ainda precisa de pessoas para propagar o evangelho do reino. Para isso, Ele conta conosco (Mt 24:14).
Devemos evitar os debates doutrinários e as discussões que só geram contendas, para pregar, com amor, o evangelho do reino (Tt 3:9). Essa é a nossa incumbência e devemos levá-la a cabo como servos bons e fiéis. Por termos pouca força, precisamos ser fortalecidos invocando o nome do Senhor. Dessa maneira, estaremos no espírito e aptos a suprir a vida de Deus às pessoas, levando-lhes a fé por meio do Espírito e da Palavra. Que o Senhor seja conosco, para que conservemos nossa coroa até o fim.