08 setembro, 2012

O nosso ministério e o mover do Espírito.


Até a presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos (1 Co 4:11-13). 
Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia (2 Co 4:16)



1 Co 4:6-16; 9:1-2; 2 Co 12:11-13, 15
Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Alimento Diário

Enquanto estava vivo, o irmão Lee restringia muito a vinda de obreiros dos EUA para a América do Sul. Certa vez, um cooperador o procurou e disse que tinha encargo de vir para o Brasil. O irmão Lee já havia percebido que a obra aqui foi iniciada pelo Espírito Santo, e como ele era cheio de sabedoria, respondeu: “Ah, muito bom! Mas, primeiramente siga o irmão Dong, aprenda com ele por um ano, depois vocêpoderá fazer a obra”.
Mas, como o inimigo é sutil, ao ver nossa fidelidade ao Senhor e nossa perseverança na prática de Sua Palavra, suscitou inveja em algumas pessoas que decidiram se opor, de forma implacável, à obra do Espírito em nosso meio. Esse grupo passou a fazer duras críticas a nós para tentar causar divisão nas igrejas. Mas o Senhor nos tem sustentado ao longo dos anos. Esperamos que as pessoas que agiram e agem dessa forma se arrependam diante do Senhor e também se ocupem com coisas que edificam. Que, assim como nós, também procurem praticar a Palavra e fazer a vontade de Deus e não seguir seus próprios conceitos e suas tradições.
Mesmo diante das pressões, das perseguições, das injustiças cometidas contra nós por pessoas invejosas e ciumentas, não desanimamos. Não importa o que eles falam de nós. Prosseguimos positivamente com o encargo que o Senhor nos deu. Por invocar o nome do Senhor Jesus, Deus passou a usar-nos mais. Temos ido e enviado colportores – irmãos que atuam na divulgação e distribuição da palavra impressa – para diversos países a fim de pregar o evangelho do reino. Por isso, não vamos parar para discutir com aqueles que querem nos distrair, fazendo oposição a nós. Vamos seguir o Senhor por onde quer que Ele vá! Aleluia!

07 setembro, 2012

Para Meditar...


Uma vida atribulada


Na Bíblia, o Evangelho de João, no capítulo 6, apresenta um mundo faminto e atribulado. Não importa quem você seja, rico ou pobre, culto ou iletrado, de alta posição social ou não, o mundo à sua volta é cheio de problemas. Somos atribulados no estudo, no casamento, na vida profissional, enfim, em todos aspectos da vida humana (vs.16-21).

O mar agitado pelo vento forte indica a vida humana cheia de problemas. Jesus, porém, andava por sobre as ondas agitadas, sem ser perturbado por elas. O Senhor é o único que possui o domínio pleno sobre todos os problemas da vida humana, e toda a intranqüilidade está sob seus pés. Este é o Cristo que dá paz. Quando você O recebe para dentro do seu “barco”, como os Seus discípulos fizeram, chegará ao seu destino em paz. O seu “barco” pode ser sua vida conjugal, familiar ou profissional. Sem Cristo, o mundo está faminto e conturbado. Com Ele, todavia, temos satisfação e paz.

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O Senhor nao nos força a nada...


Dois - então escolha você



O Senhor nao nos força a nada, pelo contrario, nos dá o direito de escolha: duas portas, dois fundamentos, duas árvores. 

Por isso que para sermos governadores do mundo que ha de vir, devemos ter um espirito de discernimento. Fazer as escolhas certas apesar das dificuldades. Se estivermos fundamentados na vida, nao iremos nos abalar. O Senhor é nosso fundame
nto (nossa rocha) e se estivermos nEle faremos as escolhas certas. 

O Senhor é o maior exemplo, 
Ele escolheu o caminho mais dificil e venceu

. Voce quer ser salvo? Existe uma condiÇao, invocar o nome do Senhor Jesus. Grandes obras, fazer grandes coisas nao podem sozinhas nos salvar, mas o invocar tem esse poder. Invocar nos traz vida, quanto mais invocamos mais vida se acrescenta em nos. "TODO aquele que invocar o nome do Senhor sera salvo"Rm 10. INVOCAR É UM MINISTERIO. Você nao é salvo pela quantidade de obras que fez ou pela quantidade de dinheiro que oferta, mas pelo invocar. Atraves do invocar voce é salvo!


Refletindo...



A mulher de Ló

De acordo com o registro bíblico, a mulher de Ló foi salva da destruição de Sodoma, mas em Gênesis 19:26 é dito que, durante a saída daquele lugar, depois que já estava fora da cidade, ela desobedeceu à ordem do Senhor por meio dos anjos, olhou para trás e converteu-se numa estátua de sal.

O texto original diz que a mulher de Ló, "estando atrás dele, olhou para trás e se tornou uma estátua de sal" (v. 26). O fato de andar atrás do marido mostra que estava até menos disposta do que ele a deixar Sodoma e que não ficou contente por segui-lo para fora da cidade. Cremos que, se ela estivesse feliz por fugir de Sodoma, teria andado ao lado do marido. Mesmo antes de olhar para trás e tornar-se uma estátua de sal, ela já estava atrás de seu marido.

Nesse ponto, podemos fazer uma aplicação espiritual para os dias de hoje em nossa vida conjugal. Para cometer pecado, é bom que marido ou esposa sejam relutantes em seguir o cônjuge; mas, quanto às coisas de Deus, não é bom que sejamos vagarosos em seguir um ao outro. Com relação às coisas espirituais como sair para pregar o evangelho, ofertar, participar das reuniões da igreja, o melhor que um cônjuge pode fazer é seguir em companhia do outro e andar junto com ele.

Ocorre, às vezes, que, além de ficar atrás, um dos cônjuges ainda tenta segurar o outro, impedindo-o de atender o chamamento do Senhor. Nesse episódio específico, esse chamamento era para que Ló e sua esposa fossem libertos da corrupção que reinava no lugar em que viviam, que estava condenado por Deus à completa destruição. Nas coisas de Deus, não devemos ficar atrás de nosso cônjuge. Se assim o fizermos, como a mulher de Ló, poderemos sofrer vergonha e tornar-nos uma estátua de sal. Isso é uma advertência para nos.

O fato de ter-se tornado uma estátua de sal significa que a mulher de Ló perdera sua função e se tornara um símbolo de vergonha. Quando está em forma de pó, o sal é muito útil. Quanto mais o sal for moído, maior será sua utilidade. Mas ninguém usa o sal na forma de uma estátua. O Senhor Jesus disse que nós, os salvos e regenerados, somos o sal da terra (Mateus 5:13).

Nossa função é matar os germes deste mundo corrompido. Todavia, se nos tornarmos insípidos (Lucas 14:34), como a mulher de Ló, isso significa que perderemos nossa função. Como uma pessoa do povo de Deus, ela deveria estar saturada do sabor do sal e deveria ser capaz de matar os germes da corrupção à sua volta; mas, ao contrário, perdeu seu sabor e tomou-se inútil.

Ao escrever o livro de Gênesis, o Espírito de Deus não teve vontade de dar o nome da mulher de Ló. Embora o nome da esposa de Abraão, Sara, seja mencionado varias vezes, não há menção alguma do nome da mulher de Ló. Aquela pobre mulher andou atrás do marido e olhou para trás, na direção da cidade de Sodoma. Deve ter olhado para trás por causa dos filhos, de sua casa e de outros pertences. Todos os seus bens foram deixados lá em Sodoma. Seus interesses, seu coração, seu desejo e sua alma ainda estavam lá, embora seu corpo tivesse sido tirado daquela cidade.

Em Lucas 17, o Senhor a usou como um aviso exemplar para Seus discípulos. Que essa admoestação nos seja útil em nosso serviço ao Senhor junto como cônjuge! 



Fonte: Jornal Árvore da Vida nº 146

Pequena Chave Bíblica da Restauração...


  1. Igreja em Éfeso: condição - 2:1. Tipificada pela parábola - Mt 13:1-9. Como o Senhor se apresenta - Ap 2:1;Hb 7:25. Sua característica - Ap 2:2-6. A advertência - Ap 2:4-5. Promessa aos vencedores - Ap 2:7.
  2. Igreja em Esmirna: Condição 2:8. Tipificada pela parábola - Mt 13:24-30. Como o Senhor se apresenta - Ap 2:9. Advertência - Ap 2:10. Promessa aos vencedores - Ap 2:11.
  3. Igreja em Pérgamo: Condição - 2:12. Tipificada pela parábola - Mt 13:31-32. Como o Senhor se apresenta - Ap 2:13-12. Características - Ap 12:13-15. Advertência - 2:16. Promessa aos vencedores - 2:17.
  4. Igreja em Tiatira: Condição - Ap 2:18. Tipificada pela parábola - Mt 13:33. Como o Senhor se apresenta - Ap 2:18. Característica - Ap 2:19-21, 24. Advertência - Ap 2:21-25. Promessa aos vencedores - Ap 2:26-29.
  5. Igreja em Sardes: Condição - Ap 3:1. Tipificada pela parábola - Mt 13:44. Como o Senhor se apresenta - Ap 3:1. Características - Ap 3:2, 4. Advertência - Ap 3:2-4. Promessa aos vencedores - Ap 3:5-6.
  6. Igreja em Filadélfia: Condição - Ap 3:7. Tipificada pela parábola - Mt 13:45-46. Como o Senhor se apresenta - Ap 3:7; Gn 1:26; Is 11:22-24. Características - Ap 3:8. Advertência - Ap 3:10-11. Promessa aos vencedores - Ap 13:12-13.
  7. Igreja em Laodicéia: Condição - Ap 3: 14. Tipificada pela parábola - Mt 13: 47-50. Como o Senhor se apresenta - Ap 3:14. Característica - Ap 3:16-18. Advertência - Ap 3:19-20. Promessa aos vencedores - Ap 3:21-22.

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Os últimos momento da vida do irmão Lee.


E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus; não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica
(2 Co 3:4-6)



Hb 13:7-24
Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Alimento Diário

Quando o irmão Witness Lee veio nos visitar em 1984, ele viu o mover do Espírito em nosso meio e, ao voltar para os Estados Unidos, deu bom testemunho a nosso respeito encorajando os irmãos ali a andarem junto com os que estivessem sob a direção do Espírito. Em 1997 quando o irmão Lee, estava no leito de morte, em coma, recebeu a visita de um grupo de cooperadores próximos a ele, mais os cooperadores de Taiwan.
Quando recebi a notícia de que ele estava para morrer, fiz uma viagem de doze horas, do Brasil para os EUA. Quando lá cheguei, soube que eles haviam feito com o irmão Lee um compromisso de que não falariam nada além do que ele, Lee, havia falado até então. Se eu estivesse junto, teria me comprometido da mesma forma. Creio que pela soberania do Senhor, cheguei depois.
Eles disseram que ninguém mais poderia entrar em seu quarto; mas uma nora do irmão Lee, que era enfermeira e estava trabalhando ali, me disse que iria dar um jeito para eu visitá-lo. Eu não queria entrar lá sem a devida autorização da família. No corredor do hospital, encontrei o Philip Lee, um dos filhos do irmão Lee. Como ele me respeitava muito e sabia que meu relacionamento com seu pai sempre fora muito bom, permitiu que eu entrasse na UTI. Então eu entrei, falei algumas palavras, me despedi do irmão Lee e pouco depois ele morreu.
Um cooperador da obra em Taiwan me disse: “Irmão Dong, você foi o último cooperador a ver o irmão Lee”. Certamente havia algo nas entrelinhas de suas palavras. Embora não pudesse falar abertamente essas coisas, talvez porque tivesse receio de ofender outros cooperadores, ele cria que uma porção especial do ministério estava sendo encarregada a mim.
O irmão Lee faleceu em abril de 1997 e no mês de novembro, vinte cooperadores dos Estados Unidos e também de Taiwan vieram ao Brasil. Eles se esforçaram para participar da conferência aqui naquele ano. Durante cinco anos tivemos boa comunhão e eles falavam: “Que força, que poder há entre vocês”. Na verdade nossa força vem de invocar o nome do Senhor e ler-orar Sua Palavra. Por meio desses recursos espirituais saudáveis ajudamos os irmãos a estar no espírito, praticar a Palavra, crescer em vida, ser aperfeiçoados e assim cooperar com o Senhor na propagação do evangelho.
Graças ao Senhor, a nossa suficiência vem de Deus!

06 setembro, 2012

Refletindo...

Segurança Total.


Você já pensou no que precisaria para ter segurança total? Para facilitar sua resposta, escolha entre as seguintes opções: dinheiro, inteligência ou paz. Descubra o que realmente você precisa.

Se você escolheu dinheiro, poderá montar um excelente sistema de segurança, com uma residência bem localizada, muros altos, vigilância permanente, etc. Além disso, poderá oferecer educação e lazer à família. Entretanto, devemos também considerar outras questões. Você precisa aplicar bem seu dinheiro. Seus negócios têm de ser bem administrados, caso contrário você poderá ter prejuízos. A facilidade em obter as coisas pode danificar o caráter de seus filhos. Ademais, como garantir com que eles irão se casar, ou quem serão os seus amigos? Como protegê-los do envolvimento com as drogas? Se não soubermos tratar dessas questões, poderemos ter uma residência bem segura, dinheiro no banco, mas onde estará nossa família e qual será o seu futuro?

Se escolher inteligência, talvez tenha encontrado a solução para a maioria de seus problemas. Sendo inteligentes, podemos ganhar dinheiro e edificar nossa família de modo a ter qualidade de vida. Mas se ficarmos doentes? Com dinheiro podemos ter bons médicos, com inteligência podemos ficar menos sujeitos a acidentes; no entanto, como obter uma garantia permanente para ficarmos em paz? Onde encontraríamos um remédio para não cair em depressão? Por vezes o sucesso chega, mas, no fundo, no fundo, há uma intranqüilidade que não nos deixa em paz. O futuro incerto, ou seja, a falta de um seguro que sustente os lucros obtidos por meio do dinheiro e da inteligência nos lança numa guerra de pensamentos, num conflito interior.

Então, se você escolheu paz, está mais perto da segurança total. Mas como obtê-la? Com dinheiro não podemos comprá-la, tampouco com inteligência a obtemos. Mesmo com arranjos e boa política, ainda assim parece que nunca conseguimos chegar a um acordo completo. Por outro lado, é possível que você não tenha dinheiro e nem mais oportunidade de ganhá-lo, bem como seja pouco dotado de inteligência e não possa adquirir mais conhecimentos, porém a verdadeira paz você pode ter: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize (...) Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim" (João 14:27; 16:33)

Portanto, se deseja ter a paz real, o que você precisa é de Deus!


Fonte: Jornal Árvore da Vida

Pequena Chave Bíblica da Restauração.

Como proceder na casa de Deus :

Conservando o mistério da fé, 1Tm 3:9, 15,
Que consiste no mistério de Deus, de Cristo, da igreja e da piedade - Mt 16: 16-18, Cl 2:2, Ef 3:2, 9; 5:31, 32, 1Tm 3:15-16, Preservando a unidade Ef 4:1-6:9, preservando a genuína vida da Igreja - Ef 5:15-6:20, que tem o aspecto de reuniões Ef 5:15-21, Familiar 5:22-6:4, social 6:5-9 e com a armadura de Deus 6:10-20 e negando a vida da alma, tomando a cruz e crescendo em vida - Mt 16:21-25; 24:45-46; 25:1-30.


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A conclusão do ministério de Paulo e início do ministério ulterior de João.

Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Rm 10:13).
 Ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo (1 Co 12:3b)

 
Hb 2:1-4; Ap 2:8-17

Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Alimento Diário
 
O apóstolo Paulo foi usado por Deus para escrever o conteúdo das revelações divinas em epístolas. Estas foram enviadas às igrejas com o objetivo de supri-las com a Palavra para o crescimento de vida, mas quando Paulo visitou as igrejas, viu que os irmãos não praticaram suas palavras. Ele deixou Timóteo em Éfeso para conduzir os irmãos à vida, contudo seu jovem cooperador também não teve êxito. Sabemos que não é fácil para aqueles que vivem na alma receber a Palavra de Deus. Estes aplicam seu tempo examinando as verdades e não se propõem a estar junto com aqueles que invocam o nome do Senhor e vivem no espírito.

Louvado seja o Senhor pelo ministério ulterior de João. Ao sair do exílio, João conduziu a igreja em Éfeso a invocar o nome do Senhor e praticar a Palavra. Desse modo os irmãos permaneceram firmes até a época da igreja em Esmirna.

A igreja em Esmirna foi perseguida pelo império romano durante dois séculos. Nesse tempo houve dez grandes perseguições. Quanto mais sofriam, mais se enchiam de Espírito e vida. Eles não se preocupavam com a própria vida; apesar de muitos serem martirizados, os demais não abandonaram o caminho do Senhor diante das perseguições. Um exemplo disso foi Antipas, mesmo na época da igreja em Pérgamo, ele era uma testemunha fiel e não negou o nome do Senhor. Depois de sua morte, um remanescente permaneceu, ocultamente, invocando o nome do Senhor Jesus.

De modo semelhante, o Senhor nos chamou para invocar Seu nome e estarmos no espírito ganhando vida. Aqui no Brasil, desde 1975 temos invocado o nome do Senhor e desfrutado a condução cheia de frescor do Espírito. Embora até hoje soframos perseguições por procurar sempre colocar em prática a Palavra do Senhor, temos sido sustentados por Ele e seguido a revelação do Espírito com fidelidade. Por levarmos o evangelho do reino às pessoas, cerca de três mil cidades da América do Sul já têm muitos irmãos invocando o nome do Senhor.

Em 1984 recebemos a visita do irmão Witness Lee. Ele viu sinais incontestáveis da obra do Espírito em nosso meio, aqui no Brasil. Havíamos acabado de comprar a Estância Árvore da Vida, em Sumaré - SP, e o irmão Samuel Ma recebeu o encargo de construir ali um auditório para 1500 pessoas com vistas à realização de conferências. O irmão Lee, então, veio ministrar a Palavra para as igrejas e ficou hospedado na casa do irmão Samuel Ma, e eu montei uma biblioteca com livros que comprei em Chicago para ele consultar, caso precisasse. Abrindo a janela de seu quarto ele via o auditório no topo da estância.

Naquela época tínhamos poucos alojamentos, por isso os irmãos se acomodavam em suas tendas e barracas. De manhã, vendo os irmãos saindo das tendas, subindo para o auditório, cantando, louvando o Senhor, o irmão Lee disse: “Isto aqui é a realidade do cântico de romagem quando o povo de Israel ia para Jerusalém”.

Os cânticos de romagem são os últimos capítulos do livro de Salmos e foram escritos para o povo de Israel cantar, quando saíssem de suas tendas e se dirigissem ao templo. Witness Lee ficou muito impressionado com o que viu; ele percebeu que as igrejas na América do Sul preservaram a prática de invocar o nome do Senhor, e ao cantar hinos, o faziam no espírito. Ao ver isso ele disse: “Vocês cantam com tanto Espírito que até esqueci qual é o meu nome”.

Então, nessa conferência, o Espírito o levou a falar uma série de mensagens especiais sobre “A economia divina”. Naquela ocasião, um irmão desenhou na lousa uma grande vaca, e do seu úbere saía leite que se tornava um rio. Esse rio de leite representava o rio de água da vida.

Ao terminar as mensagens, quando os irmãos se levantaram para compartilhar, o irmão Lee disse: “Vocês conseguem extrair todas as pepitas das mensagens”. Quando voltou para os Estados Unidos, ele deu testemunho a nosso respeito; ele queria mostrar que o Espírito estava atuando em nosso meio e eles deveriam seguir essa mesma direção. Graças ao Senhor que as igrejas aqui se tornaram modelos para os irmãos em outras partes da terra.

Que o Senhor nos permita continuar seguindo a direção do Espírito! Graças a Deus pela ajuda que temos recebido por meio dos escritos e do ministério ulterior do apóstolo João. Isso é o que nos tem feito prosseguir para o alvo, para o prêmio! Queremos crescer na vida divina e ser aperfeiçoados para a obra do ministério, com vistas à manifestação do reino dos céus. Ó Senhor Jesus!

05 setembro, 2012

O ministério edificador e epistolar de Paulo.


Agora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja; da qual me tornei ministro de acordo com a dispensação da parte de Deus, que me foi confiada a vosso favor, para dar pleno cumprimento à palavra de Deus (Cl 1:24-25)




At 9:3-6; 21:17-25; 28:16, 30; 1 Tm 1:3-4; 2 Tm 3:1-13; 4:6-8
Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Alimento Diário

Saulo era um perseguidor daqueles que invocavam o nome do Senhor, mas a caminho de Damasco creu e se tornou um discípulo. Deus determinou que Saulo, que passou a ser chamado de Paulo, fosse enviado para pregar aos gentios. Os doze apóstolos haviam abandonado a prática de invocar o nome do Senhor; mas, por meio da pregação de Paulo, mesmo sob perseguição do império romano, muitos invocaram e passaram a viver no espírito para ganhar vida.
Paulo realizou quatro viagens missionárias. Na segunda viagem ele estava totalmente sob a condução do Espírito. Mas ao final de sua terceira viagem ele foi para Jerusalém, e lá foi persuadido por Tiago a cumprir um voto do Antigo Testamento junto com outros homens.
Pela lei, eles teriam de passar por sete dias de purificação e no oitavo dia pagariam o voto. Paulo se enfraqueceu e acabou cedendo à sugestão de Tiago. Mas “quando já estavam por findar os sete dias, os judeus vindos da Ásia, tendo visto Paulo no templo, alvoroçaram todo o povo e o agarraram” (At 21:27). Depois ainda o arrastaram para fora do templo, quando Deus usou o comandante da guarda romana para livrá-lo dos judeus e levá-lo para Cesareia.
Paulo havia voltado para o judaísmo e os judeus queriam matá-lo. Contudo, Deus preservou sua vida e não permitiu que ele morresse. Embora seu ministério de edificar a igreja diretamente já houvesse cessado, o Senhor ainda queria usá-lo para escrever o conteúdo da visão celestial que lhe fora concedida na Arábia (Gl 1:15-17). Isso se referia a seu ministério epistolar.
Paulo foi para Roma onde alugou uma casa enquanto aguardava seu julgamento. Durante o tempo em que esteve preso, ele escreveu parte do que o Senhor lhe revelara em quatro epístolas: Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom. Por fim, ao escrever 2 Timóteo, Paulo disse que seu labor havia terminado: “O tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé” (2 Tm 4:6b-7).
Antes de seu julgamento em Roma, Paulo pôde viajar e visitar as igrejas por dois anos. Quando passou por Éfeso ele ficou decepcionado ao ver que os irmãos haviam recebido sua carta tão elevada, que continha as principais revelações do Novo Testamento, e não a haviam praticado. Podemos dizer que eles receberam as palavras do apóstolo apenas na esfera da mente, para discutir e analisar e não desfrutaram delas no espírito. Diante dessa situação, Paulo teve de deixar Timóteo em Éfeso para ajudá-los.
Cremos que o ministério edificador de Paulo não foi suficiente para produzir o fruto esperado, pois a igreja em Éfeso que havia recebido sua ajuda se tornou uma igreja anímica, isto é, que vivia pela sua vida natural, pela vida da alma. Por isso ele escreveu para seu cooperador Timóteo uma segunda epístola. Essa carta era uma advertência para que os irmãos não mais vivessem segundo a vida da alma. Se continuassem da mesma forma, coisas terríveis aconteceriam na igreja nos tempos finais, pois os homens seriam egoístas, pensariam apenas em seus interesses, em suas próprias coisas e não se importariam com o propósito de Deus. Esse é o sério risco que corre todo aquele que vive na alma.

04 setembro, 2012

Refletindo...

Cristo tem Preeminência na Vida do Cristão.
 
Referência bíblica:
Convém que Ele cresça e que eu diminua (João 3:30)

As experiências dos cristãos são de dois tipos: as doces e as amargas. Deus nos faz pas-sar por ambas, as experiências doces e amargas da vida, para nos capacitar a deixar que Cristo tenha preeminência em todas as coisas.


EXPERIÊNCIAS DOCES:

1) Oração respondida – A oração será atendida se o seu alvo for o de deixar que Cristo tenha o primeiro lugar em todas as coisas. Busquemos primeiro o reino de Deus e a sua justiça e Deus acrescentará tudo mais que precisamos. (Acrescentar não é dar. O primei-ro significa adicionar ao que já temos; o segundo significa conceder o que não temos.) pedir em nome do Senhor é pedir em nome do Pai para o Senhor a fim de que o Senhor possa recebê-lo. De acordo com este princípio aqueles que dão valor à carne não terão nada para pedir em oração. Como precisamos deixar que a cruz acabe com a nossa carne para podermos ser intercessores do Senhor, pedindo aquilo que é a vontade do senhor! Não deveríamos orar pelos nossos propósitos egoístas. Só aqueles que permitem que Cristo tenha preeminência em todas as coisas podem entrar no Santo dos Santos. Vamos transformar os momentos de oração pelas nossas necessidades em um momento de ora-ção pelos negócios de Deus. Então Deus ouvirá a oração que proferimos – isto é, oração pelas coisas de Deus; mas ele também ouvirá a oração que não proferirmos – isto é, a oração pelos nossos próprios negócios. Se primeiro pedirmos que o Senhor receba o que é Dele, ele fará que nós também recebamos o que é nosso. Umas das experiências doces da vida do cristão é ter orações continuamente atendidas. Lembre-se, entretanto, que o motivo de Deus responder nossas orações é permitir que Cristo ocupe o primeiro lugar em todas as coisas.

2) Crescimento – O crescimento também é uma doce experiência do cristão. Devemos ser como crianças, mas não permanecer crianças. Aumento de conhecimento das Escri-turas Sagradas não é crescimento; crescimento é aumento de Cristo em nós. Menos ego, ausência total do ego, isso é crescimento. Pensar pouco em si mesmo – mais ainda, não pensar em nada – isso é crescimento. Por exemplo, a verdadeira humildade é ignorar-se completamente. Quando nos vemos, a humildade é relativa, mas quando não nos vemos mais, a humildade é absoluta; e isso é crescimento. Crescimento é deixar que Cristo tenha preeminência em minha vida: “Convém que Ele cresça e que eu diminua” – mas Ele não cresce em mim de acordo com a porção de conhecimento bíblico que tenho, mas de acordo com a minha consagração. Na medida em que eu me colocar na mão de Deus, Cristo terá preeminência em todas as coisas. O verdadeiro crescimento está no engrandecimento de Cristo.

3) Iluminação – Outra experiência doce da vida cristã é receber a luz de Deus, isto é, visão espiritual. Revelação é o que Deus dá – uma dádiva objetiva. Quando Deus nos ilumina para percebermos o que há na revelação – isto é percepção subjetiva. Visão é o que vemos quando a luz de Deus brilha sobre nós: inclui luz e revelação. Primeiro a iluminação, depois a fé. Se quisermos ser continuamente iluminados, temos de permitir sempre que Cristo tenha preeminência em todas as coisas. “Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso” (Mateus 6:22). Não temos capacidade de entender, não porque nossos olhos não são bons. “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (Mateus 5:8). O coração tem de ser puro. “Se alguém quiser fazer a von-tade dele, conhecerá...” (João 7:17). Só aqueles que permitem que Cristo tenha preemi-nência em todas as coisas receberão luz.

4) Poder – Ter poder também é uma das doces experiências na vida do cristão. Para ter poder, é preciso que deixemos que Cristo se assente no trono da nossa vida. Conforme ele cresce, a pessoa tem poder. Sem separação não pode haver poder. A separação não é apenas sair, é também entrar – isto é, entrar em Cristo. O que distingue o cristão do mundo é o fato de pertencer a Cristo e estar revestido de Cristo: Cristo é o seu poder.



EXPERIÊNCIAS AMARGAS:

1) Perdas materiais – Generalizando, os crentes parecem ter dificuldades financeiras. Isto se deve ou à sua falta de habilidade de prosseguir em quaisquer ocupações impró-prias que assumiram antes, ou a motivos espirituais que Deus está resolvendo neles es-pecificamente. Deus às vezes nos priva de nossa riqueza para nos induzir a buscar a Cristo para que Ele tenha preeminência em todas as coisas. Não é impossível ao rico entrar no reino de Deus, é simplesmente difícil. Não que eles não possam servir ao Se-nhor, só que acham difícil servir ao Senhor. “[Se] deitares ao pó o teu ouro... então o Todo poderoso será o teu ouro” (Jó 22:24,25). Deus lidou com os filhos de Israel no deserto, privando-os do suprimento terreno de alimento e vestimentas, para que pudes-sem perceber a abundância de Deus. Quando os suprimentos da terra acabam, descem os suprimentos celestes. Dificuldades materiais levam-nos a buscar o Senhor, a aprender a lição da fé e a conhecer Cristo como o primeiro em todas as coisas. Seja qual for a dificuldade que enfrentamos, vamos crer que vem de Deus, e vamos regozijar-nos. Mas não aguarde as dificuldades, porque Satanás é bem capaz de no-las acrescentar.

2) Angústia emocional – Na perda de pais, marido, esposa, filhos, parentes e amigos, Deus está nos levando a encontrar em Cristo a nossa satisfação. Deus nos priva desses relacionamentos para que possamos aceitar a Cristo como Senhor e deixá-lo ter preemi-nência em nossa vida. Não é que Deus deseje nos maltratar, mas ele quer que Cristo seja nosso Senhor. É mais precioso derramar lágrimas diante do Senhor do que alegrar-se diante dos homens. O que encontramos no Senhor é o que não poderíamos encontrar nos pais, esposa e filhos. No reino da criação Deus só tem um objetivo para os crentes: dar a seu Filho preeminência em todas as coisas. Oferecendo Isaque, ganhamos Isaque. Deus não permitirá que tenhamos qualquer coisa fora do seu Filho.

3) Sofrimento físico – Deus permite que fiquemos doentes e fracos fisicamente para aprendermos: 1) a orar a noite, 2) a vigiar como o pardal sobre o telhado, 3) a tomar conhecimento de como o Senhor prepara a nossa cama, 4) a resolver os pecados, 5) a esperar na quietude, 6) a tocar a bainha das vestes do Senhor, 7) a perceber como Deus envia Sua Palavra para nos curar, 8) a discernir como Deus usa a enfermidade para nos tornar vasos úteis, 9) a compreender que a santidade cura, e 10) a experimentar o poder da ressurreição do Senhor para vencer nossa fraqueza, enfermidade e morte. Deus nos faz aprender através da enfermidade a crer, confiar e obedecer para que Cristo possa ter preeminência em nossa vida.

4) A agonia das perdas das virtudes naturais – Como as pessoas ainda dependem de suas próprias virtudes naturais, mesmo depois que são salvas! Mas, com o passar dos dias, talvez depois de alguns anos, o Senhor retira as virtudes naturais, causando-lhes assim profunda agonia. Ele nos priva de nossas virtudes adâmicas e nos mostra nossa depra-vação. A razão dessa privação é encher-nos de Cristo.


Concluindo, então, seja o que for que Deus nos dê – seja algo doce ou amargo – é para nos induzir a deixar que Cristo tenha preeminência em nossa vida.


Fonte: O Plano de Deus e os Vencedores - Watchman Nee

O início do ministério de Paulo .

O Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome (At 9:15-16).
 
Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o ministério, a mim, que, noutro tempo, era blasfemo, e perseguidor, e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade (1 Tm 1:12-13)
 
At 2:41; 4:4, 32-37; 8:1; 9:1-23; 11:25-26; 13:1-3

Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Alimento Diário
 
Logo no início da vida da igreja em Jerusalém a religião judaica queria eliminar os primeiros cristãos e, por isso, levantou-se grande perseguição contra a igreja; aqueles que invocavam o nome do Senhor eram encarcerados e mortos. Assim muitos, por medo, deixaram de invocar. Os que não quiseram deixar essa prática, porque invocar o nome do Senhor já fazia parte de seu viver, foram para outros lugares.

Uma expressão muito interessante é registrada após essa perseguição: “Todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judeia e Samaria” (At 8:1b). Enquanto os apóstolos continuavam em Jerusalém, o evangelho era pregado aos gentios em outros lugares por meio dos cristãos que foram dispersos. Dessa maneira, em várias cidades foram gerados os que invocavam o nome do Senhor.

Pode ser que os apóstolos tenham permanecido para cuidar daqueles que estavam receosos de invocar. Todavia, para ficar em Jerusalém era preciso deixar de invocar o nome do Senhor publicamente. Como consequência, pouco a pouco, o ministério dos doze apóstolos foi cessando.

Entrementes, Saulo assolava a igreja e “respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote e lhe pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse alguns que eram do Caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém” (At 9:1-2). Ele foi a Damasco para prender a todos que invocavam o nome do Senhor (v. 14). Mas aconteceu que “seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor, e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (vs. 3-5). Então Saulo entendeu que ao perseguir aqueles que invocavam o nome do Senhor, ele estava perseguindo o próprio Jesus.

Saulo creu, foi batizado e ousadamente pregava o evangelho. Ele era muito jovem e por onde passava discutia com os judeus, e estes intentavam matá-lo. Para guardá-lo, ele foi enviado para Tarso, sua terra natal. Tempos depois, Barnabé o levou para servir na igreja em Antioquia e o ajudou a exercitar seus dons.

Paulo ganhou muita graça e, de perseguidor daqueles que invocavam o nome do Senhor, se tornou um instrumento útil nas mãos de Deus. Um dia, quando ele estava servindo e jejuando junto com os demais irmãos em Antioquia, “disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado” (At 13:2). Eles foram enviados para pregar o evangelho, receberam o ministério e apostolado.

Apóstolo é aquele que é enviado da parte de Deus. O Senhor abençoou a obra deles porque estavam no espírito. Provavelmente eles invocavam o nome do Senhor e levavam as pessoas ao espírito. Isso nos revela um princípio: se pararmos de invocar o nome do Senhor, como os doze apóstolos fizeram, perderemos nossa função e o ministério que recebemos será entregue a outros, assim como ocorreu naquela época, quando o ministério foi passado para Barnabé e Paulo. Isto é, a responsabilidade de levar adiante a obra do Senhor recaiu sobre eles.

03 setembro, 2012

Refletindo...


A obra de Satanás no ambiente


Sujeitai-vos, portanto a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. 
Tiago 4:7


Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em redor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo.
1Pedro 5:8-9

Para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios.
2Coríntios 2:11


Amados e preciosos irmãos, precisamos rejeitar todas as formas de medo. Satanás precisa ter base para poder trabalhar nos filhos de Deus. Ele não consegue trabalhar onde não tem base. Portanto, seu primeiro ataque visa ganhar uma cabeça-de-praia. Ele, então, nos ataca a partir daí. Portanto, não devemos dar-lhe nenhuma base. Esse é o caminho da vitória. Há uma área que pode se tornar a maior fortaleza de Satanás: o medo. Quando ele nos tenta colocar em aflições, a primeira coisa que faz é injetar medo em nós. Uma irmã muito experiente disse certa vez que o medo é o cartão de visitas de Satanás. Se você aceita o medo, Satanás entra. Se rejeita o medo, ele não consegue entrar.

Os pensamentos de medo são ataques de Satanás. Tudo o que você teme, certamente experimentará. Jó disse: “Aquilo que temo me sobrevém, e o que receio me acontece” (Jó 3:25). Jó experimentou o que temia. O ataque satânico no ambiente vem principalmente na forma de medo. Se resistir ao medo, as coisas que você teme não virão. Mas se permitir que permaneça, dará oportunidade a Satanás para fazer exatamente as coisas que você teme.

Portanto, para que os filhos de Deus resistam à obra de Satanás, a primeira coisa a fazer é rejeitar o medo. Quando Satanás coloca em você o medo disso ou daquilo, você não deve ceder a esse medo. Deve dizer: “Nunca aceitarei nada que o Senhor não tenha designado para mim!” Se uma pessoa se livra do medo, livra-se da esfera de Satanás. É isso que Paulo queria dizer com: “Nem deis lugar ao diabo” (Efésios 4:27).

Por que não precisamos temer? Não tememos “porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo” (1João 4:4). Se temos medo é porque ignoramos esse fato. 




(Base na linguagem militar: é um centro de abastecimento ou de apoio a uma força)

Lições para o viver Cristão – W.Nee

O ministério neotestamentário.


Respondeu-lhe Jesus: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me (Jo 21:22)


Mt 3:16-17; 4:17; 28:18-20; Lc 24:49; At 2:1-13, 21
Alimento Diário, Dong Yu Lan, Árvore da Vida

Após nosso novo nascimento, Deus nos colocou na igreja para sermos aperfeiçoados para a obra do ministério. Hoje estamos incluídos no ministério de João, o último do Novo Testamento.
Durante a perseguição do império romano contra os cristãos, os principais líderes da igreja foram martirizados, exceto João. O Senhor preservou sua vida e não o deixou ser morto junto com os demais. Assim, debaixo da soberania de Deus, João não foi condenado à morte, mas foi preso e depois exilado em Patmos (Ap 1:9). No final do primeiro século, o Senhor levantou o apóstolo João para ajudar a igreja a se manter no caminho do Espírito e da vida, e, assim, dar continuidade ao ministério neotestamentário.
Ao ser questionado por Pedro sobre o que aconteceria com João, o Senhor Jesus disse: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa” (Jo 21:22). Essa reposta fez com que muitos pensassem que João não morreria; mas o próprio João, logo em seguida, tratou de explicar que Jesus não disse que ele não morreria (v. 23). Assim, podemos concluir que o Senhor estava se referindo ao ministério de João.
Durante o tempo em que esteve preso e exilado, cremos que João amadureceu muito, aprendeu a viver no espírito, negando a si mesmo, e, assim, se tornou mais útil a Deus. Louvamos ao Senhor porque o ministério de João, de Espírito e vida, permanece entre nós.
O ministério do Senhor Jesus na terra teve início após Seu batismo. Ao ser batizado, o Espírito Santo desceu sobre Ele, em forma de pomba, indicando que Jesus foi ungido para executar a vontade do Pai, pregando o evangelho do reino. Posteriormente o ministério neotestamentário recaiu sobre os doze apóstolos.
No dia de Pentecostes, cento e vinte galileus estavam “reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem” (At 2:1-4). Pelo Espírito eles falavam línguas de nações distantes e aqueles que os ouviam se admiravam porque podiam entendê-los. Porém alguns diziam que eles estavam embriagados e zombavam (v. 13). Esses eram os mesmos que cinquenta dias antes haviam crucificado o Senhor.
Então o apóstolo Pedro levantou-se juntamente com os onze, dizendo que o que eles viam fora prenunciado pelo profeta Joel: “E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão” (2:28-29; At 2:17-18). Ou seja, o que estavam vendo era a manifestação do Espírito que fora derramado sobre eles. Mas o que é fundamental na profecia de Joel e nas palavras de Pedro é o que vem em seguida: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Jl 2:32; At 2:21). Isso significa que para ser salvo, para receber o Senhor Jesus, é preciso invocar o Seu nome. Porque “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10:13).
Podemos ver que a igreja em Jerusalém teve um bom começo no Espírito e, em pouco tempo, milhares de irmãos foram acrescentados (At 2:41; 4:4). Isso aconteceu porque eles mantinham em si o frescor da vida divina por meio de invocar constantemente o nome do Senhor. Como resultado, havia muito desprendimento na igreja em Jerusalém, e cada um vendia suas propriedades e seus bens e depositavam aos pés dos apóstolos para que eles administrassem o dinheiro. Barnabé foi um exemplo disso. Ele amava muito o Senhor e passou a servir na igreja em Jerusalém. Todo aquele que invoca o nome do Senhor recebe a vida divina, cresce espiritualmente e não vive mais para o mundo presente, mas almeja reinar com Cristo no mundo que há de vir. Esse foi o início do ministério neotestamentário.

02 setembro, 2012

Refletindo...

Pedi, buscai e batei


“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede, recebe; o que busca encontra; e a quem bate abrir-se-lhe-á” (Mateus 7:7,8) 


Certa vez um cristão, convertido há um ano, aproximou-se de outro mais experiente no Senhor e este lhe perguntou: ”Ao longo deste ano você já leu a Bíblia toda?” Uma coisa é perguntar se lia a Bíblia, outra é indagar se a leu por inteiro. A resposta do novo convertido foi negativa. Dirigiu-lhe, ainda, outra pergunta: ”Quantas pessoas converteram-se por meio de sua pregação do evangelho neste ano? A terceira pergunta foi: ”Quantas orações suas foram respondidas durante este ano?” Com essas três perguntas, a vida daquele jovem cristão sofreu uma mudança positiva. Passou a lidar com as coisas espirituais com mais seriedade.

Quanto à oração, que será nosso enfoque principal nesta conversa, sabemos que todo cristão ora, mas como ora? Se formos sinceros, confessaremos que não sabemos orar como convém. (Romanos 8:26). Como podemos ser enchidos do Espírito ao orar, se temos estado tão cheios de nós mesmo? Temos problemas com cônjuge e não lhe perdoamos ou não lhe pedimos perdão. Talvez tenhamos barreiras com nossos irmãos em Cristo e ficamos indiferentes, achando que não precisamos dar importância a isso. Também podemos ter algum pecado do qual não nos arrependemos e confessamos diante de Deus, ou quem sabe, ainda amamos o mundo, seguindo suas paixões e concupiscências. Com todas essas pendências ou com algumas delas, ainda queremos ser enchidos do espírito e ter nossas orações respondidas e, por fim, ficamos decepcionados e dizemos que conosco as coisas não funcionam como com os outros cristãos. Não se trata disso; o fato é que estamos espiritualmente cheios de entulho, preconceitos, prevenções, rancores, mágoas, ou seja, cheios de nós mesmos. Você pode perguntar: ”Por que outros ficam alegres e eu não consigo?” Isso é resultado da perda da simplicidade que tínhamos no início de nossa vida cristã.

Se você sente que essa é sua condição, ore a Deus: ”Senhor, restaura em mim a simplicidades. Sinto que, com o passar do tempo, fui perdendo a pureza, a inocência espiritual. Quantas coisas velhas se acumularam em mim, Senhor. Desejo ser esvaziado de todo entulho. Ó Senhor, restaura aquele amor que eu tinha no início por Ti e pela igreja”.

O Senhor está esperando que nos voltemos a Ele humildemente, sem arrogância, e peçamos ajuda. Ele quer nos socorrer e, sem dúvida irá fazê-lo, basta abrirmos nosso coração.




Fonte: Extraído do Jornal Árvore da Vida Ano 13 Número 134

www.igrejaemuberaba.com.br

Pequena Chave Bíblica da Restauração.

A Igreja como o Corpo de Cristo, a obra prima de Deus e o Novo Homem. 

Aspectos da Igreja: a Igreja é o Corpo de CristoEf 1:22-23; 1Co 12:12; Cl 3:11. 

É a obra prima de Deus - Ef 2: 1-10

É o novo Homem - Ef 2:10; 4: 24; Cl 3:10-11



www.radioarvoredavida.net

Para Meditar...

Chamados para promover a fé.

Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, para promover a fé que é dos eleitos de Deus e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade (Tt 1:1)


Mt 10:1-7; 1 Tm 1:3-4; Hb 3:1


Muitos discípulos seguiam o Senhor Jesus durante Seu ministério. Dentre esses Ele escolheu doze, depois de ter se retirado no monte e passado a noite orando a Deus (Lc 6:12). Deu-lhes também o nome de apóstolos (v. 13) e os enviou para pregar o evangelho do reino dos céus (Mt 10:1-7). A palavra apóstolo vem do grego e quer dizer enviado. Os apóstolos são enviados por Deus para a pregação do evangelho, para promover a Fé¹.

Hoje, a fim de fazer a obra do Senhor com mais efetividade, enviamos irmãos para o CEAPE (Centro de Aperfeiçoamento para a Propagação do Evangelho), onde têm a oportunidade de ser aperfeiçoados como colportores. Esses irmãos, depois de passarem pelo aperfeiçoamento, pregam o evangelho do reino por meio dos livros. O objetivo principal é levar as pessoas à Fé.


Outro item do mover do Senhor para pregar o evangelho do reino é o espaço que denominamos bookafé, cujo significado é livro que promove a Fé, ou livro que leva a pessoa à Fé.

A palavra "Fé" se refere à economia de Deus no Novo Testamento, como Paulo nos mostra ao longo do capítulo 1 do livro de Efésios. O apóstolo nos apresenta o Deus Triúno e a obra do Pai, a obra do Filho e a obra do Espírito. A obra do Deus Triúno visa infundir Sua própria pessoa em nosso interior até saturar nosso espírito, alma e corpo com Ele mesmo. Juntando essa porção da Palavra com a passagem de 1 Timóteo, fica claro que o objetivo de Deus é infundir Sua economia - a Fé objetiva - em nossa fé subjetiva (1 Tm 1:3-4). Daí a importância do bookafé e da colportagem.

Precisamos de irmãos aperfeiçoados que saibam divulgar os livros. Assim a economia neotestamentária de Deus será apresentada para as pessoas. O colportor pode ser comparado ao sumo sacerdote do Antigo Testamento e ao apóstolo do Novo Testamento, pois ele leva as pessoas até Deus, é um enviado de Deus. O Senhor Jesus é tanto Apóstolo como Sumo Sacerdote (Hb 3:1).

Nossa responsabilidade é cada vez maior. Ultimamente Deus também nos incumbiu de pregar o evangelho do reino na Europa, África e América Central. Ele precisa de mais pessoas para suprir a necessidade de Sua obra nesses países. Por isso mais irmãos devem ingressar no CEAPE para se tornar colportores. Dessa forma, será pregado o "evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim" (Mt 24:14). Louvado seja o Senhor!

¹A Bíblia fala de fé, que é uma disposição que existe dentro de nós para crer em Deus, crer em Suas promessas, e alguns podem ter fé maior que outros, como vemos nestes versículos: "Por que sois tímidos, homens de pequena fé?" (Mt 8:26); "Ajuda-me na minha falta de fé!" (Mc 9:24); e "Admirou-se Jesus dele e [ ... ] disse: Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta" (Lc 7:9). Existe também a Fé, que se refere àquilo em que cremos, que é o aspecto objetivo da fé, ou seja, são todos os itens que compõem os ensinamentos revelados pelos apóstolos e que nos apresentam o plano de Deus e Seu arranjo para se dispensar ao homem. Para facilitar a compreensão do leitor, optamos por escrever fé, com inicial minúscula, quando nos referimos à nossa capacidade subjetiva de crer, e a Fé, com inicial maiúscula, para falar da fé objetiva, que é depositada dentro de nós à medida que cremos na Palavra e a praticamos.

Progredir cada vez mais.


Reunindo toda vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo (2 Pe 1:5-8)


Jo 21:22-23; 1 Co 10:13; Hb 4:15; 9:28; 1 Jo 2:5; Ap 1:10
Alimento Diário, Dong Yu Lan, Árvore da Vida

Por meio da obra redentora de Cristo, recebemos a natureza divina. Agora todos os atributos de Deus podem ser trabalhados em nossa natureza humana, tornando-nos cada vez mais parecidos com o Senhor Jesus e levando-nos anelar o padrão de Seu viver humano.
Além disso, por ter vivido como homem, o Senhor pode compadecer-se de nossas fraquezas (Hb 4:15), pois Ele conhece as nossas limitações (1 Co 10:13). Assim Ele nos fortalece e nos concede Sua graça, que nos capacita a negarmos a nós mesmos para segui-Lo.
No passado vimos que Moisés não pôde entrar na boa terra de Canaã por causa de uma única falha que cometeu. Ele feriu a rocha pela segunda vez. Como aquela rocha representa Cristo, e Ele não pode ser ferido uma segunda vez (1 Co 10:4; Hb 9:28), a atitude de Moisés não foi perdoada. Mas nós, na atual dispensação, fomos abençoados pelo sacrifício do Senhor Jesus Cristo e podemos nos arrepender, clamando por Seu sangue que possui eficácia eterna (Hb 9:14; 1 Jo 1:7).
Todas as vezes que nos arrependemos genuinamente, o Senhor se acrescenta a nós como vida, elevando nossa humanidade. Assim, passamos a participar da natureza divina. Nossa necessidade hoje é reunirmos toda nossa diligência e progredirmos do amor fraternal ao amor ágape, perseverando em viver segundo o ministério ulterior de João, enfatizando a prática de invocar o nome do Senhor, de guardar a Sua palavra e de negar a vida da alma.
Hoje podemos fazer parte do ministério de João, que é o ministério de Espírito e vida. Todos podem ser aperfeiçoados para aperfeiçoar os santos para a obra do Senhor por meio destes três pontos: invocar o nome do Senhor, guardar a Palavra e negar a vida da alma.
Mantendo-nos nesse fluir da vida, exercitando-nos na piedade, iremos gradualmente progredir em nossa experiência, até o ponto de alcançarmos o nível do amor ágape, quando a plenitude de Deus em nós nos capacita a amar todas as pessoas, assim como Ele as ama.