O Espírito leva os crentes a dizer: Senhor Jesus! | |
Na operação da Trindade divina, o Espírito leva os crentes a dizer: “Senhor Jesus!”, e distribui dons aos crentes (1 Co 12:3-4). Em muitas reuniões cristãs nessa terra, os assistentes entram de forma ordenada e tranqüila para sentar-se. Ali ficam sentados, esperando a que um pastor se coloque em pé e lhes diga algo. Esta é a maneira morta de reunir-se. É possível que esses crentes estivessem muito vivos, ativos e falantes fora da capela. Mas ao entrarem nessa capela, sua função e sua vivacidade foram mortas. Ainda mesmo nas igrejas locais até certo ponto praticamos assim também. Talvez estivéssemos muito ativos fora do local de reuniões, mas ao entrarmos no salão de reuniões, nos sentamos e esperamos que algum dos presbíteros nos dissesse algo. Necessitamos entrar no salão de reuniões invocando: “Ó Senhor Jesus!”. Se todos nós funcionássemos para iniciar a reunião invocando o nome do Senhor, que reunião seria essa! Em muitas reuniões cristãs certas pessoas cantam solo. Todo o auditório fica calado para escutar esse solo, e sua própria função é mortificada. Logo depois talvez surja um quarteto; e depois de cantarem, o resultado será morte. Necessitamos rejeitar essa forma morta de reunir-nos.
Quando invocamos “Ó Senhor Jesus!”, isso nos despertará a todos nós, nos avivará e nos fará vivos. Quanto mais você disser “Ó Senhor Jesus!”, mais vivo estará, e mais avivará a outros. Quando invocamos “Ó Senhor Jesus”, não somente sentimos a própria presença do Cristo vivo, como também temos a sensação de que Alguém se move e mora dentro de nós. Alguns podem dizer que se todos invocarmos o Senhor na reunião, se produzirá um barulho tremendo. Mas Deus gosta de barulho; Ele não gosta de nosso silêncio nas reuniões. Os Salmos nos dizem que aclamemos com júbilo ao Senhor (66:1; 81:1; 95:1-2; 98:4, 6; 100:1). Os Salmos nos dizem que precisamos ter uma voz jubilosa. Uma voz é algo que está em ordem, mas aclamar é quando todos falam. É possível que você creia que outros possam falar e funcionar mas que você não tem tal dom. Não obstante, na verdade, você não é pobre. Sua pobreza se deve a sua mudez. Romanos 10:12 nos diz que o Senhor é rico para com todos os que O invocam. Após invocar “Ó Senhor Jesus!” dez vezes, você terá algo para dizer. Invocar o nome do Senhor o desperta desde o interior. Quando invoca o Senhor, tem o dom, e quer que algo flua de você a outros. Os três primeiros versículos de 1 Corintios 12 nos dão um novo começo para nossas reuniões. Quando vimos à reunião e todos estamos mudos, perdemos nossa função. Não sabemos o que dizer. Mas depois de invocar “Ó Senhor Jesus!” várias vezes, teremos um encargo em dizer algo. Trate de invocar o nome do Senhor Jesus em uma reunião dez vezes, e verá que algo sairá. Depois de invocar o nome do Senhor dez vezes, não poderemos permanecer sentados, e teremos que fluir desde dentro. Ao mesmo tempo que invocamos o nome do Senhor, o Espírito distribui o dom dentro de nós. Se queremos funcionar na reunião, a maneira de obter o dom é invocar o nome do Senhor. Cada um de nós deve provar isso. No ano de 1933 comecei a trabalhar com o irmão Nee. Ele sempre enfatizou que nas reuniões um ou dois irmãos não devem ser os únicos que falam. Enfatizou que todos devem aprender a falar. Naquela época eu me perguntava como poderíamos ajudar os santos a funcionar nas reuniões. Depois de muitos anos de estudo, comecei a ver os três primeiros versículos de 1 Corintios 12: “A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Sabeis que, outrora, quando éreis gentios, deixáveis conduzir-vos aos ídolos mudos, segundo éreis guiados. Por isso vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus! Senão pelo Espírito Santo”. Conforme esses versículos, como sabemos que estamos falando no Espírito de Deus? É ao invocar o nome do Senhor. Quando invocamos, é um sinal de que o Espírito de Deus está se movendo em nós. Ninguém pode dizer: “Senhor Jesus”, senão pelo Espírito Santo. Dizer “Senhor Jesus” é o começo da distribuição dos dons pelo Espírito no versículo 4, que diz: “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo”. O começo da distribuição dos dons pelo Espírito é quando invocamos “Senhor Jesus”. A melhor maneira de ajudar os santos a funcionar ou a falar nas reuniões é motivá-los a invocar o nome do Senhor Jesus. Nos inícios dos anos 70, quando nos reuníamos no local Elden em Los Angeles, nossas reuniões sempre estavam nos céus porque invocávamos muitíssimo o nome do Senhor. Os santos invocavam o nome do Senhor em suas casas e no caminho ao local de reuniões. Assim que, cada vez que entrávamos no local de reuniões, tínhamos a sensação de que estávamos vivos e que tudo estava vivo ali. Todo o invocar o nome do Senhor introduzia o falar de parte de todos os santos. Não tínhamos bastante tempo em nossas reuniões para que todos falassem. No entanto, gradativamente nossa pratica de invocar o nome do Senhor diminuiu e se retardou. Por isso nossas reuniões também começaram a ser muito lentas. Agora o resgate é invocar o nome do Senhor. Isso desperta a distribuição dos dons. Então, os dons levam a cabo toda classe de ministério pelo Senhor e todos estes ministérios levam a cabo a operação do Pai. Esta operação por meio dos ministérios pelos dons dispensará a Trindade divina dentro de nosso ser. Em nossas reuniões não deve ter formalismos nem rituais. Precisamos entrar invocando o nome do Senhor e começar a falar. Guardar os formalismos e rituais é permanecer na morte. Extraído do livro “LA MANERA ORDENADA POR DIOS DE PRACTICAR LA ECONOMIA NEOTESTAMENTÁ RIA”, Anaheim, Treinamento de Junho 1987 (capítulo 2, págs. 23-26). |
06 novembro, 2012
Refletindo...
Aperfeiçoados mediante o arrependimento .
Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem (Hb 5:8-9)
Mt 10:7; Rm 8:5, 17
Inicialmente pensávamos que o arrependimento era meramente uma mudança de mente. Graças ao Senhor, hoje vemos que o arrependimento está relacionado à transformação de nossa alma, por meio de negar-nos a nós mesmos, ou seja, negar o ego caído. Isso porque a mente é a principal das três partes da alma, que também é composta de vontade e emoção. Segundo Romanos 8:5, a mente, como representante da alma, precisa inclinar-se para as coisas do Espírito para ter vida e paz.
O arrependimento é o principal requisito para entrarmos no reino dos céus. Em outras palavras, isso significa que devemos negar a vida da alma se queremos seguir o Senhor. Quando nos arrependemos, permitimos o crescimento da vida de Deus em nós, e é isso o que nos habilita para governar o mundo que há de vir, juntamente com Cristo. Por isso hoje Ele nos leva a viver a vida da igreja, a fim de aprendermos a nos esvaziar de nós mesmos por meio de nosso serviço aos irmãos. Nessa esfera somos batizados com Espírito Santo e com fogo, além de sermos aperfeiçoados pelo Senhor por meio das circunstâncias.
O próprio Senhor foi aperfeiçoado por meio das coisas que sofreu. Após receber o batismo do Espírito, Ele logo foi também batizado com fogo, quando foi levado ao deserto a fim de ser tentado pelo diabo. Após vencer as tentações do inimigo, iniciou Seu ministério, pregando na região da Galileia.
Junto ao mar da Galileia Ele chamou quatro discípulos, todos pescadores: os irmãos Pedro e André, depois Tiago e João, que também eram irmãos. Ao ouvirem o chamamento, eles abandonaram o barco, as redes e O seguiram. Depois, outros foram chamados. À medida que avançavam, pregavam que estava próximo o reino dos céus (Mt 10:7). Eles não apenas pregavam a salvação de Deus para o homem por meio de Jesus Cristo, mas também anunciavam a vinda do reino dos céus e a necessidade de nos prepararmos para esse dia.
Por muitos anos, de modo geral, quase todos os cristãos limitaram-se a pregar somente o evangelho da graça, não dando ênfase suficiente para o evangelho do reino. Graças ao Senhor, além de pregarmos o evangelho da graça, hoje vemos a necessidade de enfatizarmos a pregação do evangelho do reino, pois o reino dos céus está próximo.
O evangelho da graça reconcilia o homem com Deus, pois todo aquele que crê na obra redentora de Cristo é salvo. Esse é o primeiro passo no plano eterno de Deus. Por outro lado, o evangelho do reino prepara o homem regenerado, por meio de levá-lo a crescer em vida e amadurecer, tornando-o um herdeiro de Deus e um coerdeiro com Cristo (Rm 8:17). Esse é o evangelho completo de Deus, que não apenas salva o homem, mas também o prepara para reinar com Cristo.
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
05 novembro, 2012
O PRINCIPIO DE ORAR TRÊS VEZES.
PRINCIPIO DE ORAR TRÊS VEZES

Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez,
repetindo as mesmas palavras (Mt 26:44).
Por causa disto três vezes pedi ao Senhor que o
afastasse de mim (2Co 12:8).
Há um segredo particular acerca da oração que devemos conhecer,
isto é, orar três vezes ao Senhor. Esta “oração tríplice” não fica
limitada a somente três vezes; pode ser feita muitas
vezes. O Senhor Jesus implorou a Deus três vezes no jardim do
Getsêmani até que sua oração foi ouvida — nesse ponto ele parou. Paulo também orou a
Deus três vezes, e parou de orar quando recebeu a palavra de Deus.
Daí que todas as orações devem obedecer ao princípio triplo. Esta
“oração tríplice” não significa que precisados orar somente uma, duas e três vezes e então parar.
Simplesmente significa que antes de pararmos devemos orar completa-mente por esse assunto até
que Deus nos ouça.
Este princípio das três vezes é muitíssimo significante. Devemos prestar atenção a tal princípio
não somente em nossa oração pessoal, mas também em nossas reuniões de oração. Se esperamos
que nossa oração numa reunião cumpra o ministério da igreja em realizar o que quer que Deus
deseja que façamos, devemos lembrar-nos desse princípio importante.
O princípio de orar três vezes é. orar completamente, orar até que saibamos com clareza a
vontade de Deus, até obtermos sua resposta. Numa reunião de oração, nunca pense que por
alguém já ter orado por um assunto este não mais necessita de minha oração. Por exemplo,
certa irmã está doente e oramos por ela. Não é porque um irmão já orou por essa irmã que
eu já não precise acrescentar a minha oração à dele. Não, esse irmão orou uma vez, eu devo
orar a segunda vez e outra pessoa a terceira. Isso não implica que cada oração deva ser feita
por três pessoas. A oração deve ser oferecida com fardo. As vezes precisamos de orar cinco
ou dez vezes. O importante é que há necessidade de oração até que o fardo seja desfeito.
Este é o princípio de orar três vezes. Este é o segredo do êxito de uma reunião de oração
verdadeira e proveitosa.
Não permitamos que nossa oração salte ao derredor como um gafanhoto: pulando a outro
assunto antes que o primeiro seja totalmente esgotado, e antes que o segundo assunto
tenha recebido a atenção total, pois então nos encontramos de volta ao primeiro assunto. Tal
oração saltitante não desfaz fardos, e, portanto, é difícil conseguir as respostas de Deus. Tal
oração é de pouca utilidade e não preenche o ministério da oração.
A fim de preencher o ministério da oração devemos ter um fardo de oração perante Deus,
Não pretendemos ditar leis; somente desejamos apresentar aqui este princípio. Reconheçamos
isto: o fardo é o segredo da oração. Se a pessoa não sente dentro de si o fardo para orar por
um assunto em particular, dificilmente terá êxito em oração. Numa reunião de oração alguns
irmãos podem mencionar muitos pedidos de oração. Mas se você não for tocado interiormente,
não pode orar. Portanto, cada irmão e irmã que yem a uma reunião de oração deve ter um fardo
de oração a fim de orar.
Ao mesmo tempo não se absorva totalmente na consideração de que fardo você possui; deve
também perceber o fardo dos outros irmãos e irmãs que estão na reunião. Por exemplo, uma
irmã pode estar tendo problemas com o marido; outro irmão pode estar doente. Se na reunião
de oração uma pessoa pede que Deus salve o marido dessa irmã, e é seguida por outra
pessoa que pede que Deus cure a doença desse irmão, e por sua vez é seguida por outro
indivíduo que lembra perante Deus algo mais, então cada pessoa está orando somente
por seu assunto em particular. Tal oração não está de acordo com o princípio do orar três vezes.
Pois no exemplo que acabamos de dar, o que está acontecendo é que antes que um assunto
tenha sido total-mente esgotado, o segundo tópico já está sendo motivo de oração.
Conseqüentemente, numa reunião de oração os irmãos que se reuniram devem notar se
um fardo de oração pelo primeiro assunto já foi desfeito. Se todos orarem por essa irmã
e o fardo da oração for desfeito, os crentes podem então orar pelo irmão doente. Antes
que o fardo da oração do primeiro tópico seja desfeito, os que estão orando juntos não
devem mudar para o segundo ou o terceiro pedidos de oração. Suponha que o grupo
inteiro ainda esteja envolvido em um assunto particular. Então ninguém presente deve
tentar acrescentar oração que seja somente segundo seu próprio sentimento pessoal.
Os irmãos devem aprender a fazer contato com o espírito da reunião toda. Devem
entrar no sentimento da assembléia. Percebamos que por alguns assuntos precisamos
orar somente uma vez e o fardo é desfeito. Mas outros assuntos talvez necessitem de
mais oração, ao passo que às vezes devemos orar três ou cinco vezes por outros
assuntos antes que os diversos fardos sejam desfeitos. Sem levar em consideração o
número de vezes, o fardo deve ser desfeito antes que a oração a respeito de certo item
seja concluída. O princípio de orar três vezes não é nada mais que orar até que o fardo
seja levantado.
Em tudo isto, é claro, os crentes devem também compreender a diferença entre a oração
pessoal e a oração coletiva. Quando a pessoa está orando sozinha, pensa somente em
seus fardos; mas na oração coletiva todos deviam notar o fardo da reunião em vez de
prestar atenção aos seus próprios. Portanto, numa reunião de oração os irmãos devem
aprender a perceber o sentimento da reunião, Para algumas coisas, orar uma vez é
suficiente. Não há necessidade de orar outra vez, pois a assembléia não mais tem o
fardo.
Mas por outras coisas, orar uma única vez não é o suficiente. Talvez precisemos orar
outra vez, a terceira ou a quinta vez por esses assuntos. Antes que um fardo seja
desfeito, ninguém deve começar a orar acerca de outro. Todos devem esperar que o
primeiro fardo seja levantado; erigia alguém pode mudar para outro assunto à medida
que o Senhor apresentar o fardo para oração.
De modo que na reunião de oração, aprendamos a orar por certo assunto permitindo
que uma, duas, três ou cinco pessoas orem conforme necessário. Não no sentido
de cada um fazer sua própria oração, mas orar de comum acordo enquanto nos
reunimos. A oração de comum acordo é algo que devemos aprender. Certa pessoa
pode ser capaz de orar por si mesma, cinco pessoas podem ser capazes de orar
respectivamente, mas todos nós, quando nos reunimos devemos aprender um novo
tipo de oração, que é a oração de comum acordo. Percebamos que a oração pública
ou coletiva não vem automaticamente; deve ser aprendida.
“Se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que
porventura pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos céus” (Mt 18:19).
Isto não é algo insignificante. Devemos aprender a perceber o sentimento dos outros,
aprender a tocar o que é chamado de oração da igreja, e aprender a discernir quando
o fardo é levantado. Então saberemos como realizar o ministério da oração na reunião.
Postado por Igreja em Coronel Fabriciano
Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/2012/04/o-principio-de-orar-tres-vezes.html#ixzz2BOK4zPT9
PRINCIPIO DE ORAR TRÊS VEZES

Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez,
repetindo as mesmas palavras (Mt 26:44).
Por causa disto três vezes pedi ao Senhor que o
afastasse de mim (2Co 12:8).
Há um segredo particular acerca da oração que devemos conhecer,
isto é, orar três vezes ao Senhor. Esta “oração tríplice” não fica
limitada a somente três vezes; pode ser feita muitas
vezes. O Senhor Jesus implorou a Deus três vezes no jardim do
Getsêmani até que sua oração foi ouvida — nesse ponto ele parou. Paulo também orou a
Deus três vezes, e parou de orar quando recebeu a palavra de Deus.
Daí que todas as orações devem obedecer ao princípio triplo. Esta
vezes. O Senhor Jesus implorou a Deus três vezes no jardim do
Getsêmani até que sua oração foi ouvida — nesse ponto ele parou. Paulo também orou a
Deus três vezes, e parou de orar quando recebeu a palavra de Deus.
Daí que todas as orações devem obedecer ao princípio triplo. Esta
“oração tríplice” não significa que precisados orar somente uma, duas e três vezes e então parar.
Simplesmente significa que antes de pararmos devemos orar completa-mente por esse assunto até
que Deus nos ouça.
Este princípio das três vezes é muitíssimo significante. Devemos prestar atenção a tal princípio
não somente em nossa oração pessoal, mas também em nossas reuniões de oração. Se esperamos
que nossa oração numa reunião cumpra o ministério da igreja em realizar o que quer que Deus
deseja que façamos, devemos lembrar-nos desse princípio importante.
O princípio de orar três vezes é. orar completamente, orar até que saibamos com clareza a
vontade de Deus, até obtermos sua resposta. Numa reunião de oração, nunca pense que por
alguém já ter orado por um assunto este não mais necessita de minha oração. Por exemplo,
certa irmã está doente e oramos por ela. Não é porque um irmão já orou por essa irmã que
eu já não precise acrescentar a minha oração à dele. Não, esse irmão orou uma vez, eu devo
orar a segunda vez e outra pessoa a terceira. Isso não implica que cada oração deva ser feita
por três pessoas. A oração deve ser oferecida com fardo. As vezes precisamos de orar cinco
ou dez vezes. O importante é que há necessidade de oração até que o fardo seja desfeito.
Este é o princípio de orar três vezes. Este é o segredo do êxito de uma reunião de oração
verdadeira e proveitosa.
Não permitamos que nossa oração salte ao derredor como um gafanhoto: pulando a outro
assunto antes que o primeiro seja totalmente esgotado, e antes que o segundo assunto
tenha recebido a atenção total, pois então nos encontramos de volta ao primeiro assunto. Tal
oração saltitante não desfaz fardos, e, portanto, é difícil conseguir as respostas de Deus. Tal
oração é de pouca utilidade e não preenche o ministério da oração.
A fim de preencher o ministério da oração devemos ter um fardo de oração perante Deus,
Não pretendemos ditar leis; somente desejamos apresentar aqui este princípio. Reconheçamos
isto: o fardo é o segredo da oração. Se a pessoa não sente dentro de si o fardo para orar por
um assunto em particular, dificilmente terá êxito em oração. Numa reunião de oração alguns
irmãos podem mencionar muitos pedidos de oração. Mas se você não for tocado interiormente,
não pode orar. Portanto, cada irmão e irmã que yem a uma reunião de oração deve ter um fardo
de oração a fim de orar.
Ao mesmo tempo não se absorva totalmente na consideração de que fardo você possui; deve
também perceber o fardo dos outros irmãos e irmãs que estão na reunião. Por exemplo, uma
irmã pode estar tendo problemas com o marido; outro irmão pode estar doente. Se na reunião
de oração uma pessoa pede que Deus salve o marido dessa irmã, e é seguida por outra
pessoa que pede que Deus cure a doença desse irmão, e por sua vez é seguida por outro
indivíduo que lembra perante Deus algo mais, então cada pessoa está orando somente
por seu assunto em particular. Tal oração não está de acordo com o princípio do orar três vezes.
Pois no exemplo que acabamos de dar, o que está acontecendo é que antes que um assunto
tenha sido total-mente esgotado, o segundo tópico já está sendo motivo de oração.
Conseqüentemente, numa reunião de oração os irmãos que se reuniram devem notar se
um fardo de oração pelo primeiro assunto já foi desfeito. Se todos orarem por essa irmã
e o fardo da oração for desfeito, os crentes podem então orar pelo irmão doente. Antes
que o fardo da oração do primeiro tópico seja desfeito, os que estão orando juntos não
devem mudar para o segundo ou o terceiro pedidos de oração. Suponha que o grupo
inteiro ainda esteja envolvido em um assunto particular. Então ninguém presente deve
tentar acrescentar oração que seja somente segundo seu próprio sentimento pessoal.
Os irmãos devem aprender a fazer contato com o espírito da reunião toda. Devem
entrar no sentimento da assembléia. Percebamos que por alguns assuntos precisamos
orar somente uma vez e o fardo é desfeito. Mas outros assuntos talvez necessitem de
mais oração, ao passo que às vezes devemos orar três ou cinco vezes por outros
assuntos antes que os diversos fardos sejam desfeitos. Sem levar em consideração o
número de vezes, o fardo deve ser desfeito antes que a oração a respeito de certo item
seja concluída. O princípio de orar três vezes não é nada mais que orar até que o fardo
seja levantado.
Em tudo isto, é claro, os crentes devem também compreender a diferença entre a oração
pessoal e a oração coletiva. Quando a pessoa está orando sozinha, pensa somente em
seus fardos; mas na oração coletiva todos deviam notar o fardo da reunião em vez de
prestar atenção aos seus próprios. Portanto, numa reunião de oração os irmãos devem
aprender a perceber o sentimento da reunião, Para algumas coisas, orar uma vez é
suficiente. Não há necessidade de orar outra vez, pois a assembléia não mais tem o
fardo.
Mas por outras coisas, orar uma única vez não é o suficiente. Talvez precisemos orar
outra vez, a terceira ou a quinta vez por esses assuntos. Antes que um fardo seja
desfeito, ninguém deve começar a orar acerca de outro. Todos devem esperar que o
primeiro fardo seja levantado; erigia alguém pode mudar para outro assunto à medida
que o Senhor apresentar o fardo para oração.
De modo que na reunião de oração, aprendamos a orar por certo assunto permitindo
que uma, duas, três ou cinco pessoas orem conforme necessário. Não no sentido
de cada um fazer sua própria oração, mas orar de comum acordo enquanto nos
reunimos. A oração de comum acordo é algo que devemos aprender. Certa pessoa
pode ser capaz de orar por si mesma, cinco pessoas podem ser capazes de orar
respectivamente, mas todos nós, quando nos reunimos devemos aprender um novo
tipo de oração, que é a oração de comum acordo. Percebamos que a oração pública
ou coletiva não vem automaticamente; deve ser aprendida.
“Se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que
porventura pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos céus” (Mt 18:19).
Isto não é algo insignificante. Devemos aprender a perceber o sentimento dos outros,
aprender a tocar o que é chamado de oração da igreja, e aprender a discernir quando
o fardo é levantado. Então saberemos como realizar o ministério da oração na reunião.
Postado por Igreja em Coronel Fabriciano
Deus se revestiu da natureza humana.
Porquanto o que fora
impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu
próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com
efeito, condenou Deus, na carne, o pecado (Rm 8:3)
Sl 133; Is 53:3; Jo 2:25; Hb
4:15
Nas mensagens anteriores
vimos que, antes de o Senhor Jesus iniciar Seu ministério terreno, Ele recebeu o
batismo de João Batista e foi ungido. Naquela ocasião, o Espírito de Deus desceu
sobre Ele na forma de uma pomba. Desse modo, o Senhor Jesus foi ungido por Deus
Pai.
Hoje, assim como na
experiência de Arão registrada no salmo 133, esse óleo precioso, a unção que foi
derramada sobre a Cabeça, que é o Senhor Jesus, desceu para todas as partes do
Seu corpo, que é a igreja (Cl 1:24).
Todavia, antes de ser ungido e
iniciar Seu ministério terreno, o Senhor Jesus teve um viver normal de homem por
trinta anos. Ele era o próprio Deus, possuindo a natureza divina em Si, contudo
ainda precisava ter experiências acerca da natureza humana por meio do viver
humano. Em Jesus, Deus se fez homem, mesclando a natureza humana com a natureza
divina.
Ele foi concebido pelo
Espírito Santo e herdou Seu corpo físico de Maria, que era descendente de Davi
(Lc 1:35). Ele tinha a semelhança da carne pecaminosa (Rm 8:3), mas sem pecado.
Assim, toda a experiência de Seu viver humano foi acrescentada à natureza
divina. Por isso Ele pode compadecer-se de nós (Hb 4:15; Is 53:3).
Desde o Seu nascimento, o
Senhor Jesus sofreu privações e perseguições. A fim de escapar do decreto de
Herodes, que tinha por objetivo matá-Lo, Seus pais o levaram para o Egito. Após
a morte de Herodes, eles foram habitar em Nazaré, uma cidade pobre que ficava na
região da Galileia. Assim, o Senhor Jesus cresceu em meio a muita pobreza e
privação, sendo esse o Seu viver humano.
Por ter vivido como homem, Ele
compreende as dificuldades provenientes de nossa vida da alma; por ter sido
tentado à nossa semelhança, mas sem pecado, Ele se compadece de nossas fraquezas
humanas decorrentes do pecado. Assim podemos ser consolados por meio do Seu
Espírito e conduzidos ao arrependimento por causa de Sua bondade (Rm
2:4).
Ele conhecia bem a natureza
humana (Jo 2:25), por isso sabia que a real necessidade do homem era o
arrependimento, ou, em outras palavras, negar a vida da alma para seguir o
Senhor. Por isso, dentre as muitas palavras que pregou, em certa ocasião revelou
aos Seus discípulos que quem quisesse segui-Lo deveria negar-se a si mesmo (Mt
16:24).
Logo ao iniciar Seu ministério
terreno, o Senhor Jesus passou a pregar e a dizer: “Arrependei-vos, porque está
próximo o reino dos céus”. Enquanto pregava, passou a chamar Seus primeiros
discípulos, que estavam junto ao mar da Galileia. Apesar de serem homens
pecadores, iletrados e incultos (At 4:13), o Senhor os chamou e pacientemente
lhes ensinava diariamente as coisas relativas ao reino e à vontade de
Deus.
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
O sangue de Jesus, o Filho de Deus, nos purifica de todo pecado.
Se, porém, andarmos na luz,
como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus,
seu Filho, nos purifica de todo pecado (1 Jo 1:7)
Hb 4:15; 9:14; 1 Jo
1:9
Adão comeu do fruto da árvore
do conhecimento do bem e do mal e o resultado disso foi a morte. As gerações
seguintes também fracassaram em cumprir a vontade de Deus. Para resolver esse
problema, o próprio Deus se encarnou, teve um viver humano perfeito na terra.
Jesus experimentou todos os aspectos de uma vida humana normal, conheceu a
natureza humana e suas debilidades em vários aspectos. Desse modo, hoje temos um
Sumo Sacerdote que pode compadecer-se de nossas fraquezas, pois foi tentado em
todas as coisas, como nós, mas sem pecado (Hb 4:15). Ele foi à cruz e morreu por
nós. Seu sacrifício foi aceito por Deus, pois cumpriu toda a justiça divina. Por
isso Ele O ressuscitou dentre os mortos e O fez sentar-se à Sua destra nas
alturas (1:3). Hoje, quando nos arrependemos e aplicamos o sangue precioso e
eficaz do Senhor Jesus, somos perdoados. Todo aquele que crê na obra redentora
do Senhor na cruz é salvo, está apto para ser batizado e, assim, pode entrar no
reino dos céus. Louvado seja o Senhor!
Ainda vivemos neste mundo,
ainda temos uma natureza pecaminosa em nós que não foi eliminada, por isso
continuamos pecando aqui ou acolá. Porém hoje temos o precioso sangue do Senhor
Jesus, eficaz não apenas para nos perdoar os pecados já cometidos como também os
que ainda vamos cometer no futuro. Esse não é apenas o sangue do Homem Jesus,
mas também o sangue do Filho de Deus. Ele é eternamente eficaz, para sempre (Hb
9:14)! Não importa quão grande e quantos sejam os nossos pecados, o sangue do
Filho de Deus pode cobri-los. Para os pecados temos total solução!
Quando o Senhor Jesus foi
batizado, o céu se abriu, o Espírito desceu como pomba sobre Ele, e o Pai
declarou: “Este é meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3:16-17). A descida
do Espírito sobre Ele prefigura Sua unção, indicando que Ele estava apto para
iniciar Seu ministério. Depois de batizado Ele estava apto para receber e
exercer Seu Ministério. Que também nós que cremos no Senhor e fomos batizados
recebamos Sua comissão e obtenhamos graça para ser fiéis em cumpri-la
servindo-O.
O batismo no mar e a peregrinação no deserto.
Por isso, não desanimamos;
pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso
homem interior se renova de dia em dia (2 Co 4:16)
Êx 14:15-31; 17:1-6; Nm
20:1-13; Dt 3:24-27
Após a Páscoa, os israelitas
deixaram o Egito, libertos da escravidão opressora de Faraó. Vendo que eles
haviam fugido, Faraó e seus exércitos saíram em perseguição a eles. Os
israelitas estavam junto ao Mar Vermelho. Deus ordenou que Moisés levantasse seu
bordão, estendesse a mão, e o mar se abriria para os israelitas. Moisés
obedeceu, o mar se abriu, e eles o cruzaram. Os egípcios os perseguiram mar
adentro, mas, uma vez que o povo havia atingido a outra margem, Deus disse a
Moisés que novamente estendesse a mão para que o mar se fechasse sobre os
egípcios. Moisés o fez, e as águas do mar se fecharam, fazendo-os
perecer.
A passagem do povo pelo Mar
Vermelho prefigura o batismo (1 Co 10:2). Ela nos mostra claramente como
abandonamos esse tipo de mundo, o mundo da subsistência. Sair de Ur dos caldeus
prefigura sair do mundo da idolatria; sair de Harã representa sair do mundo do
pecado e sair do Egito simboliza sair do mundo do sustento. Agora, passado o Mar
Vermelho, deixamos para trás o mundo da subsistência, e o rei deste mundo, o
diabo, não tem como nos controlar. Aleluia!
Após a passagem do Mar
Vermelho, Moisés conduziu o povo no deserto por quarenta anos. Eles deveriam ter
entrado na terra de Canaã logo após ter passado o Mar Vermelho. Se olharmos pelo
aspecto geográfico, cerca de dez ou quinze dias seriam necessários para que eles
chegassem até Canaã. Contudo os quase dois milhões de pessoas não estavam aptos
para servir a Deus, porque eles estavam ainda cheios do “Egito”, ou seja, cheios
de sua vida da alma, eram ainda muito anímicos. Foi necessário que se passassem
quarenta anos para que os homens anímicos, as pessoas cheias da vida da alma e
de insatisfações, caíssem no deserto. Apenas a nova geração entrou na terra de
Canaã, passando o rio Jordão. Isso representa a corrupção do nosso homem
exterior e a renovação do nosso homem interior (2 Co 4:16).
Talvez alguns pensem que,
passados quarenta anos, Moisés já teria sido totalmente transformado, não teria
manifestações de sua vida da alma. Entretanto ele foi exposto na questão da vida
da alma numa ocasião em que o povo murmurou por falta de água, e Deus lhe disse
que tomasse o bordão e ferisse a rocha para que dela saísse água (Êx 17:1-6).
Ferir a rocha representa a morte do Senhor Jesus na cruz. Ele foi ferido e Dele
não apenas verteu sangue, como também água, para que ganhemos vida (Jo 19:34).
Tempos depois na peregrinação do povo pelo deserto, houve a novamente falta de
água. Deus falou a Moisés que, juntamente com Arão, tomasse o bordão e ordenasse
à rocha para que dela saísse água. Moisés irou-se com a murmuração do povo e em
vez de ordenar à rocha que desse água, ele feriu a rocha novamente. A água
jorrou, mas Moisés errou porque não obedeceu a Deus, fazendo o que Ele havia
dito. Por causa desse erro, Moisés não pôde entrar na boa terra. Ele se
arrependeu diante do Senhor, mas isso não mudou o que Ele havia determinado (cf.
Dt 3:24-27).
O fato de Moisés ter ferido a
rocha pela segunda vez manifestou o pouco da vida da alma que ele ainda tinha, e
isso o impediu de entrar na terra de Canaã. Podemos aplicar isso à nossa
experiência. Se descuidarmos da questão da nossa vida da alma, podemos ser
deixados de fora da manifestação do reino dos céus. Que o Senhor tenha
misericórdia de nós e nos dê um coração sensível e submisso, que permita que Ele
nos transforme e nos faça crescer e amadurecer! Desse modo, seremos vencedores e
reinaremos com Cristo mil anos.
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Libertos do Egito pelo sangue do Cordeiro pascal.
É o sacrifício da Páscoa ao
Senhor, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando
feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou
(Êx 12:27).
Também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado (1 Co
5:7b)
Êx 12:1-14; Mt 21:23, 45-46;
22:15-16, 22, 23, 34-35, 46; 27:11-26
O Senhor já nos chamou para
fora do mundo da idolatria e podemos dizer que já não somos escravos do mundo do
pecado. Porém Satanás usa outro aspecto do mundo, ainda mais sutil, que é o
mundo do sustento, da sobrevivência, para escravizar muitos cristãos. De tão
abundante e fértil que é esse mundo, muitos se esquecem de Deus. Entretanto,
quando vem a dificuldade, eles se lembram do Senhor e O invocam: “Ó Senhor
Jesus! Eu preciso de Ti! Estou em sofrimento; ajuda-me, Senhor!”. Graças ao
Senhor, Ele ouve nossa oração e providencia um meio para nos ajudar.
Aleluia!
A fim de libertar o povo de
Israel do Egito, Deus usou Moisés para julgar aquela nação ímpia por meio de dez
grandes pragas. Mesmo assim, Faraó mantinha seu coração endurecido. Foi apenas
na décima praga, quando todos os primogênitos do Egito foram mortos, que Faraó
deixou o povo partir. Naquela noite Deus enviaria o exterminador, que passaria
sobre todas as casas do Egito para matar os primogênitos. Para ser salva, cada
família deveria escolher um cordeiro de um ano, examiná-lo por quatro dias,
imolá-lo, passar seu sangue nos umbrais das portas, assá-lo e comê-lo dentro de
casa com pães asmos e ervas amargas (Êx 12:1-8). Dessa forma, quando o anjo
chegasse àquela casa e visse o sangue, passaria por cima e não mataria os
primogênitos que estivessem ali (vs. 12-13). Por isso é que se chama
Páscoa, que significa passar por cima.
O cordeiro representa o Senhor
Jesus. Quando estava para ser morto, Ele foi para Jerusalém numa segunda-feira e
foi examinado por quatro dias pelos fariseus, saduceus, escribas e herodianos.
Assim como o cordeiro que foi examinado por quatro dias para não se encontrar
defeito nele, o Senhor Jesus foi também examinado, a ponto de até Pilatos dizer:
“Não vejo neste homem crime algum” (Lc 23:4). Porém, pela insistência dos
judeus, que clamavam que Jesus fosse crucificado, Pilatos mandou trazer água,
lavou as mãos e disse: “Estou inocente do sangue deste justo” (Mt
27:24).
O Senhor é o Cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo (Jo 1:29). Somente Ele era digno de ser crucificado
em nosso lugar, porque era sem pecado. Graças ao Senhor, por meio do Seu sangue
precioso e de nos alimentarmos de Sua Palavra, podemos hoje experimentar a
realidade da Páscoa!
01 novembro, 2012
Tudo coopera para o propósito de Deus.
Lembra-te de mim, Senhor, segundo a tua bondade para com o teu povo; visita-me com a tua salvação (Sl 106:4).
Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito (Rm 8:28)
Gn 26:1-2; 37:1-2; 45:5-8; 46:1-4; Êx 1:6-11; 2:23-24
O mundo da sobrevivência é sempre um teste para todos. O filho de Abraão, Isaque, cresceu na boa terra de Canaã e também passou pela prova quando houve fome na terra e decidiu tomar o mesmo caminho de seu pai, ou seja, descer ao Egito (Gn 26:1). Graças ao Senhor, porém, Deus o guardou, aparecendo a ele e dizendo-lhe que não descesse ao Egito, mas ficasse na terra que Ele lhe diria (v. 2). Essa foi a misericórdia de Deus para com Isaque.
Isaque teve um filho chamado Jacó, que, por sua vez, teve doze filhos, os quais deram origem às doze tribos de Israel. A história de Jacó é mesclada com a de seu filho José (Gn 37:2a). José era muito especial. Quando jovem, teve um sonho em que viu os feixes de trigo de seus irmãos se curvarem diante do seu e outro sonho em que viu o sol, a lua e onze estrelas curvando-se diante dele (vs. 5-10). Esses sonhos indicavam que ele ocuparia a posição de governante e até sua família se prostraria diante dele.
Quando José contou esse sonho a seus irmãos, eles ficaram extremamente irados e planejaram se livrar de José. Veio a oportunidade quando apascentavam os rebanhos de seu pai. Ao virem José chegar, tramaram tirar-lhe a vida, mas Rúben, o mais velho, procurou dissuadi-los para depois devolverem José vivo ao pai (vs. 17b-22). Mais tarde, ao passar por eles uma caravana de ismaelitas que seguiam para o Egito, Judá propôs que vendessem José como escravo, e assim fizeram (vs. 25-28).
José tinha dezessete anos na ocasião em que teve os sonhos, e estes se concretizaram apenas quando ele estava com trinta anos (41:46). Nesses treze anos, ele passou por muitas provas: foi vendido como escravo a um comandante egípcio chamado Potifar (39:1-6); foi acusado injustamente pela mulher de seu senhor e lançado na prisão (vs. 7-23); e ainda foi esquecido na prisão (40:1-23). Porém Deus não se esqueceu dele. Por fim, José foi feito governador do Egito após interpretar o sonho de Faraó e armazenou alimento nos anos de fartura para suprir as pessoas nos anos de escassez (41:1-57). Em todos esses anos, o Senhor foi com José e o fez prosperar, pois tinha um propósito para os filhos de Israel (39:2, 21).
Foi nessa ocasião que os outros filhos de Jacó vieram ao Egito para buscar provisão, e um dos sonhos de José se cumpriu: seus irmãos se curvaram diante dele. Como a fome na terra se agravava, José mandou chamar seu pai e todos de sua família para morar no Egito, a fim de sustentá-los para que não morressem. Tudo isso foi um arranjo da mão soberana do Senhor (45:5-8). Deus, por fim, fez de Israel uma grande nação (46:3-4; Êx 1:7).
Contudo a vida fácil no Egito e a fartura de alimento fizeram com que os filhos de Israel se afastassem do Senhor. Levantou-se outro Faraó que não conheceu José e, com medo de que os israelitas, que já eram mais numerosos que os egípcios, se juntassem aos inimigos numa guerra e se voltassem contra o Egito, fez dos filhos de Israel escravos sob trabalho forçado (vs. 6-11). Uma vez que passaram a sofrer dura servidão, o povo se lembrou de Deus, após quatrocentos anos, e clamou a Ele. Deus ouviu a voz do povo e providenciou uma salvação por meio de Moisés (2:23-25).
Quando estamos em conforto, também nos esquecemos de Deus. Um bom emprego, promoção no trabalho, vida confortável e independência financeira nos afastam de Deus. Por amor a nós, Deus talvez permita que passemos por certas circunstâncias com sofrimentos, para que nos voltemos a Ele e O invoquemos. Graças ao Senhor! Assim como Ele enviou Moisés para libertá-los, também virá em nosso auxílio.
31 outubro, 2012
Refletindo...
O Espírito do Homem | |
Alguma coisa está faltando. Alguma coisa está obviamente faltando. Todos sabem disso. Alguns tentam encontrá-la nos prazeres físicos, outros se entregam com afinco à educação, esperando encontrar a resposta, enquanto a maioria se arrasta dia a dia, meramente vivendo. Dentro, porém, a interrogação permanece. Como uma melodia que não pode ser esquecida, esta dúvida volta repetidas vezes, aquele sentimento de que deve haver algo mais do que isto na vida. Quando você relaxa, tenta dormir, a sensação retorna. Alguma coisa está faltando.
O QUE É O HOMEM? O homem é um mistério. Embora saibamos hoje mais do que nunca a seu respeito, cada vez o compreendemos menos. O que é um homem? Do que ele é composto? Para a maior parte dos filósofos, psicólogos e teólogos, o homem não é tão simples. Ele é tido como uma entidade com dupla natureza: física e metafísica, biológica e psicológica. Esta é a compreensão comum da natureza do homem. Ainda assim, à luz desse entendimento, permanecemos sem poderes para satisfazer a sensação de vazio interior. O homem, portanto, continua sendo um mistério. De onde vem esta sensação? A fim de penetrar no mistério do homem, você precisa ir além do mundo físico e do psicológico para encontrar a chave perdida. "E o Senhor Deus formou o homem do pó da terra." - Gênesis 2:7 "Por isso, ao entrar no mundo, diz: sacrifício e oferta não quiseste, antes corpo me formaste." - Hebreus 10:5 O CORPO É UM BECO SEM SAÍDA Todos estão cientes do seu próprio corpo. Ele é real, temporário e presta-se à investigação científica. Se você perguntasse a um químico: "O que é o homem?", ele poderia compor uma tabela analítica e apontar-lhe conclusivamente que o homem se compõe de carbono, hidrogênio, nitrogênio e vários outros elementos. De acordo com o seu campo de pesquisa, ele estaria certo. Contudo, estaria referindo-se somente à parte física do ser humano, idêntico em natureza aos elementos da terra. Desde o início da história, o homem tem procurado libertar-se da prisão de seu corpo. Tentou encontrar novas maneiras para satisfazer seus sentimentos excessivamente manipulados. Tudo isso para descobrir aquilo que já foi descoberto antes - nada satisfaz. E embora tenha conseguido prolongar sua vida biológica, todo homem ainda chega ao ponto em que precisa admitir que seu corpo é um caminho sem saída. Não há nele chave alguma. E QUANTO À ALMA? Se você perguntasse algo sobre o homem a um psicólogo, ele poderia ressaltar-lhe que, além do corpo, existe uma composição mais interna, mais oculta. Você tem uma MENTE - um órgão para pensar; você tem EMOÇÕES - a faculdade de sentimentos interiores, capaz de amar, odiar, estar deprimida e exultante. Ele poderia também salientar que você tem uma VONTADE - uma faculdade para tomar decisões. Desta maneira, seria demonstrado que você não é um mero ser físico, mas também um ser psicológico. Em resumo, você é uma entidade que VIVE, PENSA, SENTE e DECIDE - não um mero pó animado, mas uma verdadeira pessoa viva, tendo uma personalidade única e distinta. Isto, diria ele, é VOCÊ. Seu verdadeiro "ego", explicaria ele, é seu "ego" interior, seu "ego" psicológico, enquanto seu corpo apenas constitui a envoltura exterior do seu ser. "(...) O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente (...)" - 1 Coríntios 15:45 "(...) e o vosso espírito, alma e corpo, sejam conservados íntegros e irrepreensíveis (...)” - 1 Tessalonissenses 5:23 Na realidade, de acordo com o significado correto da palavra, tal parte psicológica é simplesmente a alma do homem. "Psique" é uma palavra grega que significa "alma". Psicologia é o estudo da alma. As três faculdades - mente, emoção e vontade - formam a personalidade e são meramente os componentes da alma humana. Há muita noção falsa sobre a distinção entre alma e espírito no mundo de hoje, principalmente entre os religiosos. Os últimos dois séculos da história humana têm visto o levantar espetacular dos poderes da alma. As grandes mentes têm contribuído com uma abundância de pensamentos. As grandes vontades têm produzido uma abundância de ações decisivas no governo e na cultura. Sem dúvida alguma, a alma se elevou ao seu ápice nesses últimos anos. Contudo, a despeito das grandes realizações humanas, o sentimento de vazio interior permanece. Podemos conquistar a lua, porém, ainda lá dentro de nós resta um território inexplorado - os mais altos pensamentos humanos são esquecidos, suas emoções mais profundas rapidamente se extinguem, suas determinações mais intransigentes vacilam. E, dentro da alma do homem, a busca pela chave termina em frustração. O ESPÍRITO: A TERCEIRA PARTE DO SER HUMANO Oculta e obscurecida, existe uma faculdade profunda dentro do homem, que permaneceu um mistério através de todas as épocas. É tal objeto desconhecido a toda investigação dos sedentos pela realidade. É o fim da busca interior. É mais profundo que sua mente ou seu entendimento. Por si mesmo, você jamais poderia descobri-lo. Poderia meditar, mas nunca o encontraria. Poderia sentar-se debaixo de uma árvore, ficar por horas ao sol ou à sombra, ponderar, limpar a mente de todo pensamento, recordar, concentrar, abrir-se para quaisquer que sejam as forças disponíveis, ser iluminado, o que quer que seja... mesmo assim, você jamais o encontraria. É mais profundo do que a alma. Assim como o tutano que dá vida está oculto no osso, escondido na alma está o espírito humano. É tão próximo da alma e tão encoberto por ela, que é freqüentemente confundido com a alma... mas não é alma! É o espírito! "Na verdade, há um ESPÍRITO no homem (...)" - Jó 32:8 "O ESPÍRITO do homem é a lâmpada do Senhor (...)" - Provérbios 20:27 "(...) dividindo alma do ESPÍRITO, juntas e medulas (...)" - Hebreus 4:12 "Aquele que é nascido do Espírito é ESPÍRITO." - João 3:6 "Mas aquele que se une ao Senhor é um ESPÍRITO com Ele." - 1 Coríntios 6:17 "O próprio Espírito testifica com o nosso ESPÍRITO que somos filhos de Deus." -Romanos 8:16 Todos os caminhos para esta parte mais profunda do seu ser têm sido interrompidos... todos os caminhos, exceto um. Somente Deus pode levá-lo lá. Repetidas vezes vem a aspiração interior, a intranqüilidade, a fome do espírito por realidade. O espírito foi feito para conter o próprio Deus, para ser preenchido por Deus. O homem nunca está satisfeito, porque esta parte mais profunda ainda falta ser preenchida. Na realidade, a verdadeira função de um homem é ser preenchido pela vida de Deus. Para este propósito, ele foi criado com um espírito, um órgão destinado especificamente a conter Deus. A mente pode ser capaz de pensar, mas somente o espírito é capaz de contatar Deus. Deus é um Espírito. “Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” - João 4:24 Assim como o ar que o envolve, Ele é bem acessível e está desejoso de preencher o vazio que foi feito especialmente para Ele. Ele é O Espírito, e você tem um espírito humano - estes dois foram feitos para se combinar - em você. Assim como a luva foi feita para conter a mão, o seu espírito foi feito para conter O Espírito. Nascer de novo é receber O Espírito dentro do seu espírito humano. Receber a Deus dentro de você não é algo difícil ou complicado. Nem depende de você se aperfeiçoar. Ou mesmo de estudar ou entender coisa alguma. Basta crer. A palavra crer, descrita em vários versículos da Bíblia, também pode ser traduzida para receber. Crer é receber. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” – João 3:16 Jesus Cristo é o Filho unigênito de Deus. Se você crer na Sua obra feita na cruz, onde Ele morreu para nos dar a vida eterna, você recebe O Espírito para dentro do seu espírito humano. “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação. (...) Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” - Rm 10:9,10,13 Você precisa apenas crer com o coração e confessar com sua boca que Jesus é o Senhor. Invocar o Seu Nome de todo o seu ser, dizendo em voz alta “Senhor Jesus! Ó Senhor Jesus!”. Assim como Estevão fez: “E apedrejavam Estêvão, que invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito!” – At 7:59 Voltando seu coração para Deus e invocando Seu nome, você encontrará a chave. O próprio Deus virá para dentro de seu espírito. Do mais profundo de seu ser, alguma coisa nova nascerá - alguma coisa que você jamais experimentou antes. A alegria! A plenitude! A satisfação! Toda a sua vida mudará... Agora, girando ao redor de um novo centro, você se tornará um homem normal, um homem que é preenchido por Deus em seu espírito. Você terá encontrado a chave para abrir o mistério do homem. Agora, nada mais estará faltando. Você terá chegado ao fim da busca interior. "O Senhor Jesus Cristo seja com teu espírito!" (2 Timóteo 4:22) Extraído do site: Desfrute.net |
O novo início de Deus com o homem.
Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia (Hb 11:8)
Gn 11:31; 13:4; Dt 8:7-10
Antes de ser chamado por Deus, Abraão estava no mundo da idolatria (Js 24:2). Deus queria livrá-lo desse mundo, por isso o chamou para que saísse da sua terra e da sua parentela, e fosse para o lugar que lhe mostraria. Abraão morava com seus pais, com seu tio e com outros parentes. Ao receber esse primeiro chamamento, ele não foi capaz de dar esse passo sozinho. Seu pai, chamado Tera, tomou Abraão e saiu com ele de Ur dos caldeus, e chegaram a uma cidade chamada Harã, onde permaneceram um tempo (Gn 11:31; At 7:4). Eles, então, saíram do mundo da idolatria.
Harã estava dentro dos limites do reino assírio. De acordo com os registros da Bíblia, a Assíria representava um lugar pecaminoso, cuja capital era Nínive. No livro de Jonas vemos que Deus ordenou-lhe que fosse a Nínive e avisasse ao rei e todos os moradores que Deus não suportaria mais aquela situação de pecado. Se eles não se arrependessem, Deus exterminaria Nínive. Quando Jonas anunciou a Palavra de Deus, pregando que o povo de Nínive tinha de se arrepender, do menor até o rei, todos se arrependeram. Usamos essa história para mostrar que a Assíria representa o mundo do pecado.
Abraão e seus familiares saíram da idolatria, do mundo religioso, e entraram numa região onde predominava o pecado. Satanás usa também o pecado para controlar e escravizar o homem. Todavia Deus veio chamá-lo novamente; dessa vez para fora do mundo do pecado (Gn 12:1, 4). Louvado seja o Senhor!
Ao sair, Abraão não sabia para onde ia, mas teve suficiente fé para obedecer ao chamamento de Deus, e foi em direção ao lugar que Ele indicaria, a terra de Canaã. Essa terra era muito fértil e rica. Deuteronômio 8 a descreve como terra de ribeiros de águas, de fontes, de mananciais profundos, saídos dos vales e das montanhas; terra de trigo, cevada, vides, figueiras, romeiras, oliveiras, azeite e mel; terra em que o pão era sem escassez: nela nada faltaria; terra com ferro e cobre (7-10).
Esse trecho mostra que em Canaã haveria muita água, vinda da chuva serôdia, da chuva temporã e ininterrupta. Ali não apenas havia rios fluindo, mas havia fontes que geravam esses rios e mananciais que supriam as fontes. Isso representa o Deus Triúno: o Pai, o Filho e o Espírito. O Pai é o manancial, o Filho – o Senhor Jesus – é a fonte e, por fim, o Espírito é o rio. Canaã prefigura a abundância e a riqueza do Deus Triúno. Abraão, então, foi trazido para essa terra e a desfrutou.
Quando chegou a Canaã, Abraão edificou um altar, um lugar de adoração e de sacrifício a Deus. Junto ao altar, edificou para si uma tenda, indicando que esse era seu modo de viver, uma vida de altar e de tenda, e ali invocou o nome do Senhor (Gn 12:8).
Deus ainda queria provar a fé de Abraão, por isso permitiu que viesse fome àquela terra. Se ele tivesse fé, falaria: “Mesmo que passe fome, não sairei daqui, porque Deus me prometeu esta terra”. Mas, naquele momento, ele não suportou tal teste. Como ele sabia que o Egito era uma terra fértil e produtiva, tomou sua esposa e para lá desceram (v. 10).
Chegando lá, Abraão disse a Sara: “Ora, bem sei que és mulher de formosa aparência; os egípcios, quando te virem, vão dizer: É a mulher dele e me matarão, deixando-te com vida. Dize, pois, que és minha irmã, para que me considerem por amor de ti e, por tua causa, me conservem a vida” (vs. 11-13). Faraó tomou Sara para si, mas, quando descobriu que ela era esposa de Abraão, ficou muito irado e os expulsou do Egito. Assim ele, vergonhosamente, teve de voltar à terra de Canaã.
Embora Abraão seja conhecido como o pai da fé, no início de sua vida, ele não tinha tal fé. Fé é algo que vem gradativamente, por meio do ouvir (Rm 10:17 – lit.). Graças ao Senhor, Abraão se arrependeu e, ao retornar a Canaã, outra vez invocou o nome do Senhor (Gn 13:1).
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
30 outubro, 2012
Refletindo...
O Princípio de André. | |
A primeira atitude de André depois que foi chamado por Jesus para ser Seu discípulo foi correr para onde estava seu irmão e comunicar que tinha encontrado a Pessoa da qual o Antigo Testamento alertou que viria. A narração é simples e pequena, mas tem grande significado: “E o levou a Jesus” (Jo 1:42). Isso mesmo, André levou à presença de Jesus seu irmão Pedro.
Essa deve ser a atitude que os casais devem ter todas as vezes que seu cônjuge está distante do Senhor. Embora no passado já tenhamos crido Nele como nosso Senhor, vez por outra perdemos o contato, a presença e o desfrute de Cristo. Se nosso cônjuge, por alguma razão, perdeu a comunhão com o Senhor Jesus, leve-o à Sua presença. A ação do inimigo durante todo o dia é roubar Cristo dele. Precisamos estar apercebidos como anda o desfrute de Cristo de nosso cônjuge, como ele está reagindo. Se a esposa, por exemplo, está emocionalmente frágil e debilitada espiritualmente, o marido deve levá-la a Jesus. Se o marido está agitado em sua mente, preocupado, é a vez da esposa levá-lo a Jesus. Temos de admitir que às vezes não sabemos como restaurar nossa comunhão. Perdemos o caminho das reuniões da igreja, perdemos o primeiro amor pela Palavra e, algumas vezes, nem conseguimos achar Jesus por meio da oração. Um dos sentidos mais maravilhosos do casamento é o fato de os cônjuges poderem cooperar com a edificação um do outro. Dizer apenas: por que você não foi à reunião da igreja, por que ainda não leu a Bíblia e por que não o vejo orando? Esse tipo de abordagem é velha; e pior, prejudica mais do que ajuda. Prejudica porque soa como uma crítica. Em vez de abordar dessa maneira, podemos cuidar realmente para que nosso cônjuge esteja nas reuniões: orando por ele e retirando todos os obstáculos que possam impedi-lo. Com relação à Palavra, podemos separar um pequeno texto bíblico para ser lido com oração. Os casais precisam aprender o princípio de André. O princípio de André não é fazer perguntas: por que você não vai a Jesus? O princípio de André é levar o cônjuge a Jesus. Quando nosso cônjuge está na presença de Jesus, ele é restaurado, renovado e novamente fica pronto para prosseguir na sua jornada.
Texto extraído do Jornal Árvore da Vida, particularmente destinado a todos os casais que desejem cooperar ativamente na edificação do corpo de Cristo.
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Deus não desiste do homem.
Buscai o Senhor enquanto se
pode achar, invocai-o enquanto está perto (Is 55:6)
Gn 3:1-7; 6:1-9; 7:1-5;
8:18-22; 11:1-9; 12:1-3
A partir de hoje, veremos a
história do homem desde Gênesis até o momento em que o Senhor recebe o
ministério após ser batizado.
Em Gênesis 2:16-17, vemos que
Deus havia ordenado a Adão que não comesse do fruto da árvore do conhecimento do
bem e do mal. Se Adão tivesse guardado a palavra do Senhor, sem dúvida, toda
tentativa de Satanás iria se frustrar. Mas Satanás é a serpente sagaz e,
conhecendo a debilidade feminina, tocou na sua emoção, a parte mais frágil de
sua alma. Ela, então, viu que a árvore do conhecimento era “boa para se comer,
agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento” (3:6). Assim,
enganada, tomou do fruto, comeu e o deu ao marido, e ele comeu. Embora o homem
não tenha morrido imediatamente, o elemento da morte entrou nele. Pela sua
desobediência, o pecado entrou no homem e, com o pecado, a morte (Rm 5:12).
Ainda assim, após a queda, Deus foi a busca do homem, dizendo: “Onde estás?” (Gn
3:9). Isso mostra o amor e o interesse de Deus pelo homem.
O homem foi-se multiplicando e
enchendo a terra, porém Deus viu que também a maldade se havia multiplicado e
todo desígnio do homem era mau, por isso se arrependeu de o haver criado e
decidiu julgar aquela geração por meio do dilúvio (6:5-7). Apenas Noé com sua
família, num total de oito pessoas, foram salvos por meio da arca que
construíram, e todo o restante da humanidade pereceu. Depois do dilúvio, saindo
Noé da arca, a primeira coisa que fez foi edificar um altar e oferecer
sacrifícios de aroma suave ao Senhor (8:18-21). Então Ele fez um pacto com Noé
que não mais usaria o dilúvio para exterminar a humanidade. Essa foi a primeira
aliança que Deus fez com o homem, firmada com o arco-íris no céu
(9:9-13).
Depois de um tempo, a
humanidade quis exaltar o nome de um homem chamado Ninrode, deixando de invocar
o nome do Senhor, e resolveu edificar uma cidade chamada Babel com uma torre
alta que atingisse o céu (11:2-4). Os homens, assim, abandonaram Jeová e
substituíram Seu nome pelo nome de um homem, em total rebeldia contra o Senhor.
Deus não poderia permitir que vivessem dessa forma, por isso julgou toda aquela
gente, confundindo-lhes a linguagem. Foi assim que surgiram as várias línguas e,
desse modo, o Senhor os dispersou (vs. 6-9).
A partir daí, Satanás começou
a usar a religião para controlar e escravizar o homem. Este, quando perde a
presença de Deus, procura alguma coisa para substituí-Lo em sua vida, e isso se
torna um ídolo. Uma vez que passou a haver na terra diferentes línguas, cada
povo arrumou ídolos para si. Assim era a Caldeia, onde ficava Ur, uma terra
cheia de ídolos. Até então, Deus havia tentado tudo para resgatar o homem por
Ele criado; mas, agora, Ele faria algo diferente, teria um novo começo. Por isso
chamou Abraão (At 7:2-3) de uma terra de idolatria (Js 24:2), para ir a uma
terra que Ele lhe mostraria, e lhe prometeu fazer dele uma grande nação (Gn
12:1-2).
Deus nunca desiste de Seu
plano; Ele nunca desiste do homem. Assim como chamou Abraão, Ele continua
chamando o homem para abandonar os ídolos e a independência de Deus a fim de ser
parte de Seu povo.
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