10 janeiro, 2013

O último ministério: espírito e vida.

Permaneça em vós o que ouvistes desde o princípio. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis vós no Filho e no Pai. E esta é a promessa que ele mesmo nos fez, a vida eterna (1 Jo 2:24-25)


Jo 3:3-5; 6:63; 14:16-17, 26; 21:21-22


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Pedro deveria ter acatado logo as palavras do Senhor, mas ainda se preocupou com o que aconteceria com aquele que estava ao seu redor. Por isso, vendo que João O seguia, perguntou a Jesus: “E quanto a este?”. O Senhor lhe respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me” (Jo 21:21-22).Ao contrário do que entenderam os discípulos, o Senhor não havia dito que João não morreria, mas Suas palavras indicavam que seu ministério permaneceria até a Sua volta.

Após a ascensão do Senhor, os apóstolos saíram a pregar o evangelho. Os principais dentre eles, como Pedro e Paulo, por exemplo, foram perseguidos e martirizados pelos romanos. João, por não possuir tanto destaque, foi apenas exilado na ilha de Patmos, ou seja, sua vida foi poupada.

Durante os vinte anos em que João permaneceu preso, o Espírito lhe revelou muitas coisas, pois ele vivia e andava no espírito. Ele também se lembrou das palavras ditas pelo Senhor Jesus durante os três anos e meio em que O acompanhou. Pela soberania de Deus, João amadureceu, tendo recebido revelação para escrever o evangelho e as epístolas. A ele foi revelado que, quando estamos no espírito, temos comunhão com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo (1 Jo 1:3). Essa é a riqueza do Espírito: Nele, não temos acesso somente ao Espírito Santo, mas também a Deus Pai e ao Senhor Jesus. Graças a Deus, no exílio João teve o tempo necessário para receber revelação, passando a desempenhar seu importante ministério: revelar-nos que precisamos do Espírito para ter a vida divina e que é por meio dessa vida que podemos fazer a vontade de Deus e entrar em Seu reino (Jo 3:3-5; 6:63; 14:16-17, 26).

Os outros três evangelhos registraram a obra do Senhor Jesus na terra. O Evangelho de Mateus enfatiza o Senhor como Rei, dando destaque para o reino dos céus. Como Mateus desempenhava a função de coletor de impostos, ele tinha conhecimento acerca de como funcionava a administração e a autoridade de um reino. Ele foi escolhido especialmente pelo Senhor para registrar as palavras concernentes ao reino dos céus.

No Evangelho de Marcos, vemos como o Senhor, em Sua obra, curou enfermidades e expulsou demônios, ajudando os pobres e se compadecendo deles. Marcos enfatiza o Senhor como Aquele que veio servir, operando milagres e sinais diante do povo. O Evangelho de Lucas, por sua vez, tinha por objetivo apresentar um relato ordenado dos acontecimentos protagonizados pelo Senhor Jesus. Para isso, Lucas ouviu testemunhas oculares e ministros da Palavra. Como resultado dessa investigação, seu evangelho destaca a humanidade virtuosa do Senhor.

Todos esses três registros são importantes, mas apenas eles não apresentam de modo completo o significado da obra do Senhor na terra. Por esse motivo, foi necessário que o Espírito levantasse, por último, o ministério do apóstolo João.

Escrito por Dong Yu Lan

Servir em comunhão com outros irmãos.

Deus coordenou o corpo, concedendo muito mais honra àquilo que menos tinha, para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros  (1 Co 12:24b-25)


Nm 20:10-12; Jo 21:21; 1 Co 12:20-22

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Ao crescer em nós, a vida divina nos mostra que no serviço a Deus não podemos agir isoladamente. Antigamente, éramos individualistas, pois, ao confiar em nossa própria capacidade, nos achávamos autossuficientes. Mas a vida divina tem nos levado ao arrependimento. De fato, devemos perceber que somos membros do mesmo Corpo e membros uns dos outros. Dependemos e precisamos uns dos outros para desempenhar nossa função no Corpo de Cristo.

Em 1 Coríntios 12:20-22, Paulo nos ensina a esse respeito: “O certo é que há muitos membros, mas um só corpo. Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem a cabeça aos pés: Não preciso de vós. Pelo contrário, os membros que parecem ser mais fracos, são necessários; e os que nos parecem menos dignos do corpo, a estes damos muito maior honra; também os que em nós não são decorosos, revestimos de especial honra”.

Diante dessa palavra, percebemos que quem age sozinho no serviço a Deus ainda não negou a vida da alma. Pelo contrário, quem nega a si mesmo serve ao Senhor em coordenação com os demais irmãos. Aos servirmos ao Senhor, devemos ter bastante comunhão uns com os outros. Isso nos ajuda a minimizar as possibilidades de cometer erros. Não somos infalíveis, mas podemos aprender e ser ajudados quando ouvimos os irmãos com quem servimos. Dessa maneira, somos cingidos pelos outros e conduzidos de acordo com o sentimento do Espírito.

Receber a comunhão e a ajuda que vem de outros membros do Corpo de Cristo é algo que ocorre normalmente quando estamos dispostos a negar a vida da alma. Mas, quando somos influenciados pelo ego, temos a tendência de querer que o Senhor exija dos outros o mesmo que Ele exige de nós. Isso ocorreu com Pedro em relação a João, quando perguntou a Jesus: “E quanto a este?” (Jo 21:21).

Assim como Pedro, nós também temos dificuldade de negar a vida da alma. Hoje o Senhor Jesus, como Filho do Homem, se compadece de nossas fraquezas e nos conhece completamente. Por conhecer nossa necessidade, o Senhor tem insistido em nos falar sobre esse assunto. Não desprezemos essa palavra. Mesmo quem já avançou em sua vida espiritual, ainda pode falhar nesse quesito.

No Antigo Testamento, vemos o exemplo de Moisés que, ao final de sua vida, cometeu uma falha que o impediu de entrar com o povo de Israel na boa terra de Canaã. Naquela ocasião, influenciado por seu ego, ele irou-se, agiu conforme sua própria vontade, e por não crer no Senhor, deixou de santificá-Lo perante o povo (Nm 20:10-12).

De sua experiência e de outros personagens da Bíblia, aprendemos que devemos vigiar e ser sóbrios a todo tempo para andar sempre no espírito e não sermos desqualificados. Caso também erremos, podemos nos arrepender, confessando nossa falha diante do Senhor. Ele é rico em misericórdia, a fim de nos perdoar e nos purificar de toda injustiça!



Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

Seguir Aquele a quem amamos.

Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará (Jo 12:25-26)

Jo 21:15-19b; Rm 8:9, 11; 2 Co 3:17

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Após terem se alimentado, o Senhor perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros?” (Jo 21:15). Essa pergunta que o Senhor fez a Pedro é bastante significativa. De fato, Ele estava perguntando se Pedro O amava mais do que todas as coisas, até mais do que os meios de obter sustento. Pedro afirmou que amava o Senhor, ao que Ele disse: “Apascenta os meus cordeiros”. O Senhor fez a pergunta novamente e Pedro afirmou que O amava. Então Ele lhe disse: “Pastoreia as minhas ovelhas”. Pela terceira vez, o Senhor refez a pergunta, ao que
Pedro respondeu, entristecido: “Senhor, tu sabes todas as coisas; tu sabes que te amo”. E o Senhor lhe disse: “Pastoreia as minhas ovelhas” (vs. 16-17).


Pedro havia se entristecido porque teve a impressão de que o Senhor não dava crédito às suas palavras. Na verdade, com isso o Senhor queria mostrar que ele não deveria valorizar mais a pesca do que a comissão que havia recebido. Embora, no passado, Pedro houvesse sido um exímio pescador, tendo obtido sustento a partir dessa habilidade, ele havia deixado tudo para seguir o Senhor. Evidentemente, a presença física do Senhor não mais o acompanharia, mas Seu cuidado amoroso, por meio do Espírito, sim. Agora o Senhor novamente estava chamando Pedro para segui-Lo.


Ao aplicarmos essa lição em nosso viver, somos levados a verificar como está nosso coração. Será que amamos mais os meios de obter sustento do que ao Senhor? Muitas vezes temos a oportunidade de ruminar a Palavra quando nos encontramos com os irmãos, mas preferimos falar de outros assuntos: negócios, automóveis, salário, bens etc. Deveríamos aproveitar as oportunidades que o Senhor nos dá para ruminar e digerir Sua Palavra. Infelizmente, parece que, após ouvirmos ou lermos a Palavra, a deixamos de lado e passamos a pensar e cuidar de nossos próprios interesses. Isso é um desperdício. Devemos dar prioridade ao Senhor e à Sua vontade; do contrário, estaremos despreparados para Sua vinda.


Quando nos sentimos livres para tomar nossas próprias decisões à revelia da vontade do Senhor, é porque ainda somos espiritualmente imaturos. Foi o que o Senhor disse a Pedro em João 21:18-19b: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres [...].Depois de assim falar, acrescentou-lhe: Segue-me”. Isso não significa que Pedro só seria conduzido quando fosse idoso fisicamente, e sim que, com o crescimento de vida no espírito, ele não mais agiria por conta própria, pois iria negar mais a si mesmo.


Agora o Senhor já se tornou o Espírito e está em nós (2 Co 3:17; Rm 8:9, 11). Desse modo, não podemos andar da maneira como queremos; é o Espírito que nos conduz. Quando somos imaturos, não gostamos de ser restringidos em nossa vida da alma. Mas, com o amadurecimento, negamos a nós mesmos, pois essa é a única maneira de seguir Aquele a quem amamos (Jo 12:25-26).



Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamosEscrito por Dong Yu Lan


07 janeiro, 2013

O Senhor alimenta e cuida de Seus discípulos.

 
Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. Nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? Porque sabiam que era o Senhor (Jo 21:12)

 
Jo 20:27-29; 21:1-14
 

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Em cada era o Senhor levanta um ministério para executar Sua vontade, e para executar esse ministério, Deus chama e unge Seus ministros. Quando um ministro usado por Ele é recolhido, seu ministério pessoal cessa. Então o Senhor levanta outro ministro com seu ministério para conduzir os filhos de Deus. Nesta semana falaremos do último ministério levantado por Deus no Novo Testamento, o que permanecerá até a volta do Senhor.

Desde o início de Seu ministério, o Senhor havia chamado discípulos para cooperarem na pregação do evangelho do reino. Na ocasião daquele primeiro chamamento, eles tudo deixaram para seguir a Jesus. Porém, logo após a morte e ressurreição do Senhor, eles não sabiam ainda como se conduzir. Simão Pedro foi pescar e levou outros consigo, indicando que, sem a presença física do Senhor, eles tinham a tendência de voltar a se preocupar com a busca do sustento terrenal.

Além de Pedro, Tomé também estava presente. Na primeira vez que o Senhor apareceu após a ressurreição, os discípulos estavam reunidos, mas Tomé não estava entre eles. Como Tomé não acreditou no relato dos que haviam visto o Senhor, Ele apareceu uma segunda vez e lhe disse: “Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente”. E Tomé respondeu: “Senhor meu, e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram” (Jo 20:27-29).

Tiago e João, os filhos de Zebedeu, eram outros dois discípulos que também foram com Pedro. Além deles estavam também Natanael de Caná da Galileia e outros dois. Naquelas circunstâncias, eles haviam pescado a noite inteira e nada apanharam. Pela manhã, o Senhor Jesus apareceu na praia, mas os discípulos não O reconheceram. Ele lhes ordenou que lançassem a rede para o lado direito do barco. Ao atenderem essa ordem, os discípulos pescaram uma grande quantidade de peixes. Então João reconheceu o Senhor. Em seguida, Pedro cingiu-se e lançou-se ao mar, enquanto os outros foram com o barco. Quando chegaram à praia, já havia pão e peixe prontos.

João é referido nesse relato como o discípulo a quem Jesus amava. Ele foi o primeiro discípulo a reconhecer o Senhor ressurreto em Sua terceira aparição. Pelo contexto do final do capítulo 21 de seu evangelho, vemos que a João foi concedido o ministério, que o Senhor fará permanecer até a Sua segunda vinda.

Neste episódio o Senhor mostrou aos discípulos que não precisavam se preocupar com o sustento, pois Ele permanecia cuidando deles. O mesmo ocorre conosco hoje. Não precisamos nos preocupar com aquilo que deixamos para seguir o Senhor, pois Ele é fiel em cuidar de cada uma de nossas necessidades.
 


Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan


As duas esferas durante o reino dos céus.

 
Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus bens  (Mt 24:45-47)

 
Mt 25:30; Mc 10:45; Lc 13:25-28; 1 Co 3:12-15; Ap 21:2

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Por ter comido da árvore do conhecimento do bem e do mal, o homem possui esses dois aspectos em sua alma. Facilmente identificamos a parte má, contudo, se queremos ser úteis ao Senhor, e não um obstáculo, também precisamos discernir as coisas que procedem da parte boa da alma, pois ambas as partes pertencem à mesma árvore e produzem o mesmo resultado: morte. A fim de aprendermos a negar a nós mesmos, o Senhor nos colocou na vida da igreja, em uma esfera santa, onde podemos viver no espírito, guardando Sua palavra e invocando Seu santo nome, e, assim, crescer e ser transformados em filhos maduros.

Além disso, enquanto estamos no processo de transformação, precisamos aprender a servir uns aos outros na vida da igreja, assim como aquele jumentinho que estava pronto para servir (Mc 10:45). Como servos fiéis e prudentes, precisamos dar o sustento aos conservos. Em Mateus 24:45-47 vemos que, quando o Senhor vier com o Seu reino, retribuirá a esse servos, confiando-lhes todos os Seus bens. Isso significa que aqueles que estiverem maduros reinarão com o Senhor. Dessa maneira, estarão cumprindo o que Deus determinou e serão coroados como correis com Cristo.

O Senhor tem nos dado ferramentas que promovem esse viver de alimentar os conservos. Temos os livros espirituais que nos revelam a palavra de Deus, os quais usamos não para enfatizar nem debater doutrinas, mas para nos suprir com a vida de Deus. Também recebemos do Senhor o encargo de abrir vários bookafés, que são estabelecimentos com um espaço agradável e acolhedor, onde podemos ter comunhão com todas as pessoas, orar com elas e ajudá-las a crescer na fé e se preparar para a vinda do Senhor.

Mateus 25 nos revela as características dos cristãos maduros na questão do crescimento da vida e na questão da obra. Eles têm óleo nas vasilhas, o que significa negar a si mesmo, para que o Espírito de Deus permeie e governe sua alma. Igualmente devem negociar seus talentos, seus dons, isto é, buscar ter experiências na obra do Senhor a fim de serem aperfeiçoados no viver normal da igreja.

Esse capítulo da Bíblia revela também que os que forem reprovados pelo Senhor não entrarão na esfera de glória do reino, pois serão lançados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes (Mt 25:11-12; 30). Eles não irão perecer eternamente, mas serão disciplinados para amadurecerem e serem salvos (1 Co 3:12-15). Isso será necessário para que todos os filhos de Deus, os que um dia creram em Jesus Cristo, sem exceção, estejam aptos a fazer parte da nova Jerusalém, que descerá do céu no final dos mil anos (Ap 21:2). Dessa maneira, a promessa feita em João 3:16 se cumprirá, pois todo aquele que Nele crê, viverá eternamente.

Precisamos ficar impressionados com essa revelação e ter uma mudança em nossa atitude para com as coisas de Deus. Do contrário, ficaremos na esfera das trevas exteriores, para onde os servos negligentes serão lançados, ou seja, do lado de fora do reino, da esfera das bodas, onde Cristo estará reinando com Sua noiva, os cristãos vencedores (Lc 13:25-28). Ó Senhor Jesus!



Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

Transformados pelo Espírito e fogo.

Alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando (1 Pe 4:13)

 
Mt 3:11; At 2:21; 4:12; 1 Co 6:11; 1 Pe 1:6-9, 22
 

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A experiência de Pedro nos traz muita esperança de que podemos ser transformados. Ele é um exemplo para nós, pois apesar de suas falhas, se arrependeu e perseverou em seguir o Senhor, por isso receberá seu galardão na vinda do reino. Assim como ele, cometemos muitas falhas diante do Senhor. Todavia, se confessarmos nossas falhas e nos arrependermos, seremos transformados e obteremos o fim da nossa fé: a salvação de nossa alma (1 Pe 1:9).

Pedro percebeu que a salvação da nossa alma é obtida pela ação purificadora do fogo do Espírito. Em Mateus 3:11, quando pregava o evangelho, João Batista afirmou que o Senhor Jesus batizaria com o Espírito Santo e com fogo. Isso indica que no Espírito Santo há o fogo capaz de purificar nossa alma. Embora os sofrimentos exteriores nos ajudem a nos arrepender e buscar o Senhor, quando passam, muitas vezes voltamos à velha condição. Mas os sofrimentos interiores, causados pelo fogo do Espírito, nos fazem arrepender-nos e ter nossa alma purificada (1 Pe 1:22).

Quando nossa vida da alma se manifesta, devemos invocar o nome do Senhor Jesus, confessando nossas faltas. Quando mais invocamos o Seu nome, mais Espírito e vida recebemos. Por meio de Seu nome e de Seu Espírito, somos justificados e santificados (1 Co 6:11), e podemos, então, ser úteis ao Senhor hoje e no porvir.

Por isso dizemos que o Senhor entregou a Pedro o ministério de invocar o nome do Senhor. Ao dar testemunho da salvação de Deus, Pedro afirma que abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At 2:21; 4:12). Naqueles dias Pedro ainda não estava completamente transformado, mas, por seguir o Senhor, negando a vida da alma e invocando Seu nome, Pedro pôde ser usado por Deus em Sua obra, e muitas pessoas foram salvas.

No mundo que há de vir o Senhor precisará de pessoas preparadas para governar as nações. Hoje, no entanto, Ele deseja nos aperfeiçoar e nos preparar para esse dia. Embora não estejamos completamente prontos ainda, Ele conta conosco para nos usar, assim como foi com Pedro. Que nosso coração esteja sempre pronto a atender ao chamamento do Senhor e disposto a receber Dele toda a disciplina e correção necessárias. Se formos purificados e transformados pelo fogo do Espírito hoje, na vinda do Senhor em Seu reino receberemos louvor, glória e honra (1 Pe 1:6-7).




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

Restringidos e transformados pela vida e frutíferos na obra.

Ele amarrará o seu jumentinho à vide e o filho da sua jumenta, à videira mais excelente; lavará as suas vestes no vinho e a sua capa, em sangue de uvas. Os seus olhos serão cintilantes de vinho, e os dentes, brancos de leite (Gn 49:11-12)

 
Gn 49:22; Ez 17:6, 8
 

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As bênçãos e profecias proferidas por Israel em Gênesis 49 são muito significativas, especialmente as que se referem a Judá e José.

Ontem vimos que Judá foi comparado a um leão. Porém, no versículo 11, existe outro animal relacionado com a benção recebida por Judá, um jumentinho amarrado à videira mais excelente. Assim, vemos que Judá é comparado a um nobre leão que tem um jumentinho amarrado à vide.

Um jumento possui uma alimentação rudimentar, que geralmente consiste em pasto. Mas esse jumento atribuído à Judá está amarrado à vide, de modo que somente pode se alimentar de uvas. Essa dieta especial causa-lhe uma transformação, em que seus olhos cansados tornam-se cintilantes de vinho, e seus dentes amarelados ficam brancos de leite (v. 12). Tal transformação somente é possível por estar amarrado à videira, sendo restringido a comer apenas uvas.

Se for criado solto, o jumento se alimenta de qualquer coisa que lhe cause atração. Ele não recebe o mesmo tratamento que um cavalo, como banho, tosa, escovação e alimentação adequada. Um jumento muito dificilmente irá querer receber um tratamento desses. Ele quer ter a liberdade de ir por onde quiser e comer o que quiser. Além disso, para domá-lo, não adianta usar a vara. O jeito é amarrar o jumento à vide e deixar que ele se alimente de uvas.

A benção profética a José também é muita significativa. Ele foi comparado a um ramo frutífero, plantado junto à fonte, o qual possui galhos que se estendem sobre os muros (v. 22). Podemos afirmar que Jacó se referia aos ramos de uma videira. A produção de uvas evoluiu com o passar do tempo, passando a ser cultivada de forma suspensa, em parreiras. Já, antigamente, na época de Jacó, as videiras eram rasteiras. Porém a profecia nos diz que os ramos de José se estendem sobre os muros. Isso significa que a vida divina, aqui representada pelos ramos da videira, possui a capacidade de superar qualquer obstáculo, por maior que seja, a fim de se expandir e alcançar toda a terra.

Quanto melhor for a terra e quanto mais perto estiver da fonte de água, mais a videira irá crescer e se espalhar, alcançando todos os lugares. Em Ezequiel 17:6 vemos uma videira larga e de pequena estatura, que produzia ramos e lançava renovos. O versículo 8 nos diz: “Em boa terra, à borda de muitas águas, estava ela plantada, para produzir ramos, e dar frutos, e ser excelente videira”. Precisamos ser como essa videira, plantada em boa terra, junto às águas, junto à fonte da vida.

Graças ao Senhor pelo genuíno viver da igreja! Por um lado, somos restringidos em nossa dieta espiritual a comer apenas “uva”, isto é, a nos alimentar das palavras que nos dão vida e transformam nosso viver. Por outro, quanto mais próximos estamos da fonte da vida, mais cheios da vida divina seremos, e nossos “ramos” se estenderão por sobre os “muros” e seremos frutíferos em Sua obra.




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

06 janeiro, 2013

Seguir o modelo deixado pelo Senhor Jesus.

Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta (Zc 9:9).
 
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma (Mt 11:29)

 
Et 6:7-9; Sl 147:10; Zc 9:9; Fp 2:5-8; Ap 5:5
 

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No Antigo Testamento, os reis da terra eram carregados por imponentes cavalos, que ostentavam suas riquezas (Et 6:7-9). O rei Davi montava uma mula. Posteriormente, essa mula foi montada por seu filho, o rei Salomão (1 Rs 1:33, 38, 44). A mula também é um animal forte e vigoroso, e seu porte é maior que o de um cavalo. Esses animais conduziam os reis nas guerras e solenidades, e montá-los era uma forma de ostentar força e poder.

O Senhor é o Rei dos reis e, como tal, poderia usar o animal mais belo e mais imponente para carregá-Lo. Todavia Deus não faz caso da força do cavalo nem se compraz nos músculos do guerreiro (Sl 147:10). Ao entrar em Jerusalém, o Senhor Jesus escolheu um humilde e manso jumento (Mt 21:5; cf. Zc 9:9).

Devemos tomar o modelo do Senhor como um padrão de viver manso e humilde (Mt 11:29; Fp 2:5-8), que não precisa da força ou do vigor humano. Nossa necessidade é negar a vida da alma, reconhecer Seu senhorio e nos humilhar sobre a poderosa mão de Deus, admitindo e declarando nossa insuficiência e dependência Dele. Esse é o padrão que o Senhor requer de nós hoje para que sejamos úteis a Ele.

Enquanto o Senhor Jesus entrava em Jerusalém, a maior parte da multidão estendeu as suas vestes pelo caminho em um ato de reconhecimento da nobreza do Senhor. Naquele momento, Ele foi louvado e exaltado pela multidão como um rei, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas. De fato, o Senhor Jesus é o Rei do reino dos céus. Ele também provém de uma linhagem real no aspecto humano, pois é descendente de Davi. Em Apocalipse 5 nos é dito que Ele é o Leão da tribo de Judá (v. 5). A tribo de Judá é a tribo da realeza.

Em Gênesis 49, Jacó, que já havia recebido o nome de Israel, abençoou e profetizou a respeito de seus filhos. Ao abençoar Judá, suas palavras foram: “Judá é leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como leão e como leoa; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos” (vs. 9-10). Sabemos que o leão é um símbolo da realeza. Nesse sentido, a profecia ainda fala de um cetro e de um bastão que lhe seriam dados. Um cetro é um objeto que representa a nobreza de um rei. O bastão representa a autoridade. Essa profecia também fala da vinda de Siló, que significa paz. Isso indica que, quando o Senhor Jesus vier, trará com o Seu reino paz, alegria e justiça. Aleluia!
 
 


Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

05 janeiro, 2013

O padrão do viver dos que reinarão com Cristo (2).

Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus (Mt 5:10-12a)

 
Mt 5:7-16; 7:1-2; 11:3,11; Rm 14:17
 

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O Senhor Jesus nos ensina a ser misericordiosos, pois Ele mesmo tem sido misericordioso para conosco: “Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia” (Mt 5:7). Quando estamos vivendo segundo a vida da alma, não exercemos misericórdia e passamos a julgar todos ao nosso redor. Em Mateus 7:1-2, vemos que com o mesmo critério que julgarmos os outros seremos julgados no Dia do Senhor. Por isso aprendamos a exercer a misericórdia com as pessoas e, assim, alcançaremos misericórdia naquele dia.

O Senhor prossegue dizendo: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (5:8). Ter um coração limpo indica que não temos problema na consciência e mantemos constante comunhão com Deus. Com um coração assim, conseguimos enxergá-Lo em toda situação, não com os olhos físicos, mas com os olhos interiores.

No versículo 9 o Senhor fala dos pacificadores, os quais serão chamados filhos de Deus. Uma pessoa que gosta de criar contendas e dissensões ainda carece muito da vida do Filho de Deus. Infelizmente algumas pessoas só sabem difamar e semear discórdia entre os filhos de Deus. Um filho de Deus, porém, não vive a contender com as pessoas. Seu objetivo deve ser propagar o reino de Deus e levar vida para todos. Aqueles que vivem segundo a vida de Deus semeiam a paz.

O Senhor mesmo sabia que aqueles que O seguissem seriam perseguidos. Contudo devemos nos alegrar se, por causa do nome e da vontade do Senhor, sofremos perseguição: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós” (vs. 10-11).

Por praticarmos a justiça de Deus, estamos sendo aperfeiçoados para receber a autoridade de Deus para governar juntamente com Ele, o mundo que há de vir. Como parte desse aperfeiçoamento, há perseguições, mentiras e injurias contra nós. Elas são como o joio que causa sofrimento para o trigo. O Senhor mesmo disse para não arrancá-lo. Então que fazer? Assim como o trigo, diante de situações assim, só podemos crescer mais na vida divina. Embora essas mentiras e calúnias nos causem alguma tristeza hoje, devemos regozijar e exultar, pois grande será nosso galardão nos céus.

Graças ao Senhor pela oportunidade que temos de praticar essas palavras. Por meio de negar a vida da alma e seguir o Senhor, podemos viver segundo o padrão revelado nas bem-aventuranças descritas em Mateus 5. Aleluia!
 
 
 

Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

04 janeiro, 2013

O padrão do viver dos que reinarão com Cristo (1).

Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus (Mt 5:3)

 
Mt 5:3-6; 13:36-42



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Como vimos ontem, o Senhor possui um elevado padrão para aqueles que reinarão com Ele na era vindoura. Esse padrão está descrito em Mateus 5, 6 e 7. Em Mateus 5 vemos que o Senhor subiu ao monte e passou a ensinar os Seus discípulos. Essas palavras não foram dirigidas às multidões, mas apenas aos Seus discípulos (Lucas 6:20). Era como se Ele dissesse: “Um dia o reino dos céus irá se manifestar, e vocês precisam se preparar para sua vinda. Por isso vocês precisam observar esses preceitos”. Vejamos, então, quais são esses ensinamentos.

O Senhor iniciou apresentando as nove bem-aventuranças. A primeira diz respeito à necessidade de sermos humildes de espírito (Mt 5:3). Ser humilde de espírito, ou pobre em espírito (lit.), significa que precisamos esvaziar nosso coração de todo orgulho, soberba e tudo que possa ocupar o lugar de Deus.

Além das três partes da alma (mente, vontade e emoção), o coração humano também é composto por uma parte do espírito, a consciência. Por meio dessa ligação, o coração do homem pode ser cheio de si mesmo ou da vida de Deus. Deus é Espírito, e somente em nosso espírito podemos percebê-Lo e ouvi-Lo (Jo 4:24). Sozinha, a alma humana não consegue contatar a Deus. Por isso precisamos ser humildes de espírito, negando a nós mesmos, para que nosso coração seja cheio da vida de Deus.

O reino dos céus será entregue àqueles que negarem a vida da alma, esvaziando seu coração de todo orgulho. Os humildes de espírito são como o trigo, que, quando cresce e amadurece, frutifica e se “dobra”. Os orgulhosos de espírito são como o joio, que, ao crescer, permanece “empinado”, “altivo”, mas sem fruto. O galardão e a autoridade que receberemos no reino será proporcional a quanto negarmos a nós mesmos hoje.

A segunda bem-aventurança diz: “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados” (Mt 5:4).  Quando olhamos para a situação das pessoas no mundo, bem como para a condição degradada de muitos cristãos, que estacionaram em sua busca espiritual, não devemos julgar, tampouco condenar ninguém. Assim como Deus se entristece ao ver isso, nós igualmente devemos chorar por essas pessoas, e clamar ao Senhor pela vida delas. Se esse for nosso coração, o próprio Senhor nos consolará ao vermos Sua grande salvação.

A terceira bem-aventurança é atribuída aos mansos, pois herdarão a terra (v. 5). A mansidão é uma característica do amadurecimento. Não importa quão intensa sejam as críticas ou ofensas que recebamos, precisamos ser mansos de coração. Quando vemos as dificuldades criadas pelo joio, muitas vezes queremos arrancá-lo. Mas o Senhor nos ensina a mansidão e nos instrui a deixá-lo crescer junto com o trigo (13:36-42).

A quarta bem-aventurança é para os que têm fome e sede de justiça (5:6). Isso se relaciona a cumprir toda a justiça de Deus. Precisamos ser como o Senhor Jesus, que cumpriu toda a justiça de Deus, submetendo-se à vontade do Pai. Por exemplo, quando Jesus foi questionado por João Batista: “Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?”, Ele lhe respondeu: “Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça” (3:13-15).

Praticar a justiça significa fazer a vontade de Deus. Alguns podem pensar que somente podemos ser justos se formos irrepreensíveis. Todavia, mesmo que sejamos pecadores e cheios de falhas, quando nos arrependemos e fazemos o que Deus determinou, somos considerados justos. Essa é a vontade de Deus para nós.
 
 



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Escrito por Dong Yu Lan

A manifestação do reino milenar.


Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos (Ap 20:4)

Mt 25:31-46; Lc 19:12-26; Hb 4:1; Ap 20:4; 21:1
 

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O Senhor deseja nos dar responsabilidades em Seu reino. Em Lucas 19:12-26 vemos que aos servos fiéis o Senhor dará autoridade sobre cidades. Sua recompensa será proporcional ao esforço de cada servo. Quanto mais crescermos na vida divina e formos aperfeiçoados, mais autoridade o Senhor nos confiará.

Entretanto muitos cristãos ainda precisam de mais revelação acerca do reino dos céus. Apocalipse 21 e 22 falam da nova Jerusalém, que será a composição de todos os filhos de Deus, que foram redimidos e regenerados em Cristo. Todos os que creram no Senhor Jesus viverão eternamente com Ele. No entanto poucos são os que viram que haverá um período de mil anos que antecede a vinda da nova Jerusalém, no qual somente aqueles que cresceram e amadureceram em Cristo nesta era irão reinar com Ele sobre as nações que estarão na terra. Essas nações serão compostas pelas “ovelhas” descritas em Mateus 25:31-40.

Durante o período da grande tribulação, o anticristo irá perseguir os filhos de Deus na terra. Somente aqueles que adorarem a besta e sua imagem receberão sua marca na mão ou na fronte, e só assim as pessoas poderão comprar suprimentos naqueles dias (Ap 13:17). Aqueles que não adorarem a besta não receberão a marca, por isso não poderão comprar nada. Além disso, serão perseguidos pelo anticristo até a morte. Em meio a essa perseguição algumas pessoas que possuirão a marca irão ajudar ocultamente os filhos de Deus, dando-lhes alimentos, vestimentas, remédios e a assistência que precisarem. O Senhor irá recompensar essas pessoas bondosas, as quais Ele chama de “ovelhas”, e as colocará como as nações no reino milenar. Todavia aqueles que naqueles dias não prestarem socorro aos filhos de Deus, descritos nessa passagem como “cabritos”, serão lançados no castigo eterno (Mt 25:41-46).

Quanto a nós, filhos de Deus, uma vez que cresçamos em vida e sejamos aperfeiçoados hoje, seremos aqueles que governarão o mundo que há de vir (Hb 2:5-7). Por essa razão, as exigências e o padrão de Deus para nós, Seus filhos, são mais elevados. Esse padrão e essas exigências foram apresentados pelo Senhor em Mateus 5, 6 e 7. Nos próximos dias veremos quais exigências e que padrão o Senhor requer daqueles que reinarão sobre as nações. Que Ele nos encha com Sua graça.


 

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Escrito por Dong Yu Lan

A realidade da vida da igreja.

Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16:18)


 
Mt 16:13-18, 24; Lc 21:5-6
 

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Após crermos no Senhor Jesus, somos introduzidos na igreja, que é Seu Corpo. No passado muitas interpretações foram atribuídas à revelação da igreja descrita em Mateus 16. Hoje devemos rogar ao Senhor que nos dê um coração puro e singelo, sem influência de conceitos passados, para recebermos Dele a revelação do que realmente é a igreja.

Como vimos em semanas anteriores, a igreja não é um lugar físico, mas um viver. Nesse viver, que inclui as reuniões semanais, a vida familiar, a vida social e nossa luta espiritual, o item principal é aprendermos a negar o ego caído, a vida da alma (Mt 16:24). Entretanto, mesmo sabendo dessa necessidade, ainda possuímos muito de nossa velha natureza, que impede o crescimento da vida de Deus.

Segundo a revelação das palavras em Mateus 16:24-27, quando o Senhor voltar, trará com Ele os Seus anjos, que representam os vencedores, e estabelecerá o Seu tribunal. Nesse dia Ele irá medir e avaliar o quanto da vida de Deus foi trabalhada em nós, ou seja, o quanto negamos a nós mesmos. Por isso, para que sejamos cheios da vida de Deus, primeiramente precisamos esvaziar-nos de nós mesmos, de nossa maneira natural de pensar e agir. Em outras palavras, precisamos nos arrepender. Quando praticamos isso, Sua vida tem como crescer em nosso interior, e a vontade de Deus encontra caminho em nós.

Todavia, ao falar de igreja, muitos filhos de Deus acabaram dando atenção apenas para as edificações e templos físicos, bem como para as organizações religiosas. Como os discípulos em Lucas 21:5-6, muitos ainda ficam deslumbrados com as obras edificadas pela mão do homem. Por isso tenhamos cuidado com nossos conceitos. Precisamos aprender a discernir a vontade de Deus, bem como as coisas que Dele provém.

No passado, embora tivéssemos visto que a igreja não é um prédio, nós também nos preocupávamos demais com os locais para reuniões. Ainda que eles tenham sido necessários, muitos recursos que poderiam ser investidos na obra de Deus foram direcionados para estruturas físicas. Na grande maioria dos casos, esses locais eram pouco usados, em média, duas ou três vezes na semana. Também concentrávamos a pregação do evangelho apenas nesses locais de reuniões, e poucas pessoas eram alcançadas pelo evangelho do reino.

Damos graças ao Senhor por nos ter revelado e concedido duas ferramentas para a pregação do evangelho do reino: a primeira é o bookafé (livros que levam à fé), e a segunda é a colportagem. Louvado seja o Senhor, por intermédio dessas ferramentas, inúmeras pessoas não salvas têm sido alcançadas pelo evangelho da graça, bem como muitos filhos de Deus têm recebido o evangelho do reino e sido despertados para o crescimento espiritual com vistas ao reino.

O Senhor não quer mais que fiquemos presos e limitados ao nosso local de reuniões. Todo aquele que tem a vida de Deus, não importa a doutrina que tenha recebido ou o lugar onde professe sua fé, deseja que o Senhor volte e que Seu reino venha para a terra. Mas como o Senhor irá voltar se não crescermos em Sua vida? Por isso precisamos pregar o evangelho do reino em todo lugar; quando fizermos isso, virá o fim (Mt 24:14).




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Escrito por Dong Yu Lan

Aperfeiçoados mediante o arrependimento.

Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem (Hb 5:8-9)

 
Mt 10:7; Rm 8:5, 17

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Inicialmente pensávamos que o arrependimento era meramente uma mudança de mente. Graças ao Senhor, hoje vemos que o arrependimento está relacionado à transformação de nossa alma, por meio de negar-nos a nós mesmos, ou seja, negar o ego caído. Isso porque a mente é a principal das três partes da alma, que  também é composta de vontade e emoção. Segundo Romanos 8:5, a mente, como representante da alma, precisa inclinar-se para as coisas do Espírito para ter vida e paz.

O arrependimento é o principal requisito para entrarmos no reino dos céus. Em outras palavras, isso significa que devemos negar a vida da alma se queremos seguir o Senhor. Quando nos arrependemos, permitimos o crescimento da vida de Deus em nós, e é isso o que nos habilita para governar o mundo que há de vir, juntamente com Cristo. Por isso hoje Ele nos leva a viver a vida da igreja, a fim de aprendermos a nos esvaziar de nós mesmos por meio de nosso serviço aos irmãos. Nessa esfera somos batizados com Espírito Santo e com fogo, além de sermos aperfeiçoados pelo Senhor por meio das circunstâncias.

O próprio Senhor foi aperfeiçoado por meio das coisas que sofreu. Após receber o batismo do Espírito, Ele logo foi também batizado com fogo, quando foi levado ao deserto a fim de ser tentado pelo diabo. Após vencer as tentações do inimigo, iniciou Seu ministério, pregando na região da Galileia.

Junto ao mar da Galileia Ele chamou quatro discípulos, todos pescadores: os irmãos Pedro e André, depois Tiago e João, que também eram irmãos. Ao ouvirem o chamamento, eles abandonaram o barco, as redes e O seguiram. Depois, outros foram chamados. À medida que avançavam, pregavam que estava próximo o reino dos céus (Mt 10:7). Eles não apenas pregavam a salvação de Deus para o homem por meio de Jesus Cristo, mas também anunciavam a vinda do reino dos céus e a necessidade de nos prepararmos para esse dia.

Por muitos anos, de modo geral, quase todos os cristãos limitaram-se a pregar somente o evangelho da graça, não dando ênfase suficiente para o evangelho do reino. Graças ao Senhor, além de pregarmos o evangelho da graça, hoje vemos a necessidade de enfatizarmos a pregação do evangelho do reino, pois o reino dos céus está próximo.

O evangelho da graça reconcilia o homem com Deus, pois todo aquele que crê na obra redentora de Cristo é salvo. Esse é o primeiro passo no plano eterno de Deus. Por outro lado, o evangelho do reino prepara o homem regenerado, por meio de levá-lo a crescer em vida e amadurecer, tornando-o um herdeiro de Deus e um coerdeiro com Cristo (Rm 8:17). Esse é o evangelho completo de Deus, que não apenas salva o homem, mas também o prepara para reinar com Cristo.
 
 


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Escrito por Dong Yu Lan

31 dezembro, 2012

Feliz 2013 com Jesus...

Feliz Ano Novo...

Mais uma etapa concluída, mais um ano que passou que você tenha
conseguido aproveitar tudo de bom que Deus lhe ofereceu.

Desejo na paz de Deus que você possa sempre encontrar o seu caminho
e que este caminho seja trilhado com muita fé, para que cada vez mais
você possa acreditar nesse sentimento capaz de transpor obstáculos e ser feliz.

Coragem para assumir e enfrentar as dificuldades, perseverança para que
jamais desista ou desanime dos seus sonhos, esperança para que
a cada novo dia possa a ver novos horizontes.

Que as mão de Deus guiem sua vida para que essa transporte em paz,
harmonia, saúde e alegria é tudo que lhe desejo neste ano
que está começando.



Você é especial Para Jesus!

Feliz Ano Novo!











JESUS É NOSSO SENHOR.....


Ó SENHOR JESUS...