03 março, 2013

Iluminados e purificados com o fogo do Espírito

Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo (1 Pe 4:12)

 
Mt 3:11; 1 Pe 1:6; 4:12; 1 Jo 1:9

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O ministério de Pedro nos mostra a maneira de nossa alma ser salva com mais eficiência, porque ele próprio teve oportunidades de ser aperfeiçoado pelo Senhor, tendo passado por experiências que o ajudaram a renunciar o ego.

A vida da alma de Pedro tinha muita influência sobre ele quando foi chamado pelo Senhor para segui-Lo. Deus permitiu várias situações para que ela se manifestasse e provavelmente, ao ser iluminado, vendo o quanto sua vida da alma servia de impedimento para que a vontade de Deus fosse feita, ele se arrependia diante do Senhor. Por meio de suas experiências, percebemos que os sofrimentos exteriores não constituem a maneira mais eficaz de nos fazer negar a nós mesmos. Embora nessas situações estejamos mais propensos a nos voltar ao Senhor e nos arrepender, uma vez cessadas as dificuldades, ainda corremos o sério risco de nos endurecer e nos fechar para a obra que Deus deseja realizar em nós.

Quando Pedro alcançou a maturidade, em seu ministério ulterior, ele ensinou que a maneira mais eficiente de lidar com a vida da alma é o queimar interior do Espírito (Mt 3:11).

Sempre que formos iluminados sobre uma necessidade específica de arrependimento, devemos orar ao Senhor para que nos purifique, lançando fora da nossa alma aquilo que não Lhe agrada. Nesse momento, somos purificados pelo queimar do fogo que há no Espírito em nosso interior. Portanto, para que nossa alma seja purificada, não precisamos obrigatoriamente sofrer algum acidente, prejuízo ou enfermidade. Basta permitir que o Espírito Santo nos ilumine e queime com o fogo purificador. Aleluia!

As provações com as quais somos contristados têm como único objetivo nos cercar das circunstâncias necessárias para percebermos a necessidade dessa purificação. Assim, pouco a pouco, seremos capazes de enxergar as impurezas que estão em nossa alma e nos arrepender, clamando ao Senhor para que as elimine de nós. Dessa maneira, a vida de Deus encontrará caminho para crescer. Por isso devemos ter a disposição de passar por essas provações. Elas durarão por breve tempo, enquanto o crescimento de vida que alcançaremos resultará em glória eterna. Permanecendo no espírito, cresceremos em vida e, mediante o queimar do fogo do Espírito, surgirá mais espaço em nossa alma para o acréscimo progressivo da vida de Deus.









Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan



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O ministério que produz filhos maduros para Deus

O alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal (Hb 5:14)

 
Jo 21:15-19, 21-24

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O ministério neotestamentário que introduz as pessoas no Espírito esteve sob o encargo dos doze apóstolos, do apóstolo Paulo e também de Pedro. Esse ministério foi atribuído, por último, ao apóstolo João. Esse é o último e derradeiro ministério, que permanecerá até a segunda vinda do Senhor. O próprio Senhor Jesus afirmou isso em João 21, após Sua morte e ressurreição. Hoje nós seguimos e praticamos esse ministério.

Em João 21, o Senhor apontou a necessidade de que Pedro amadurecesse, negando a si mesmo, porque o reino dos céus está próximo. Em outras palavras, devemos nos preparar para o reino, negando a vida da alma e não permanecendo infantis. Não se trata da idade física, mas da idade espiritual; devemos buscar o crescimento da vida de Deus, não importando nossa condição. Quando negamos a vida da alma, nos tornamos maduros espiritualmente. Se ainda não crescemos na vida divina, é porque não temos negado a nós mesmos o suficiente. Isso ocorre porque, sem que renunciemos a vida da alma, a vida de Deus não encontra caminho para crescer.

O Senhor dirigiu a Pedro uma palavra específica mostrando sua necessidade de negar a vida da alma. Na prática, o Senhor disse a ele que, quando fosse maduro, outro o cingiria e o levaria para onde não quisesse. Isso mostra que, quando amadurecemos, servimos ao Senhor em coordenação com outros irmãos, restringidos pela comunhão, e não guiados pelo nosso próprio parecer. Assim é a vida da igreja. Pedro, contudo, não pareceu satisfeito com essa abordagem, então se voltou para João e perguntou ao Senhor: “E quanto a este?” (v. 21).

Quando comparamos o tratamento que o Senhor está dispensando a outros irmãos com o que Ele nos está dispensando, vemos que ainda temos problemas a serem resolvidos em nossa alma. Essa era a situação de Pedro, mas o Senhor lhe respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me” (v. 22).

Com essa palavra, o Senhor indicou que o ministério do apóstolo João permaneceria até a Sua vinda. Na verdade, o ministério neotestamentário pertence ao próprio Senhor Jesus, mas Ele levanta cooperadores para servirem as igrejas e aperfeiçoarem os santos. O ministério que o Senhor atribuiu a João é dispensar Espírito e vida a fim de que nos tornemos filhos maduros que praticam Suas palavras. Esse é o ministério que seguimos e praticamos.







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Escrito por Dong Yu Lan



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O fogo ardente do Espírito resulta em eterno peso de glória.

Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam (Tg 1:12). A nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação (2 Co 4:17)

 
1 Pe 1:6-7; Ap 21:18

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O processo pelo qual passamos na vida cristã é semelhante à purificação do ouro. Primeiro, é necessário possuir o minério de ouro. Os que garimpam nas minas podem encontrar uma pedra que contém ouro, mas este ainda não está purificado. Para que o ouro seja separado dos outros minerais, ele precisa ser colocado em um recipiente chamado cadinho. Ali, ele será aquecido a uma temperatura suficiente para se tornar líquido, possibilitando que as impurezas subam à superfície do metal e sejam retiradas. A temperatura do fogo é controlada pelo ourives para não permitir que o metal precioso se estrague. O ouro perecível é purificado dessa forma.

De modo semelhante, a fé que temos inicialmente é como esse minério de ouro: é preciosa, mas ainda se confunde com muitas coisas provenientes da nossa vida da alma. Para se tornar ainda mais preciosa, precisa ser purificada. Nossa fé é provada pelo fogo ardente do Espírito quando somos contristados por várias provações. A cada circunstância, a “temperatura do fogo” é aumentada, de modo que as impurezas da alma ao aparecerem, sejam removidas do nosso ser. Quanto mais permanecemos sob o constante queimar desse fogo, negando a nós mesmos, mais somos purificados. O resultado será glorioso, pois ao final desse processo seremos totalmente transformados, semelhantes ao ouro transparente da nova Jerusalém (Ap 21:21). Quando isso ocorrer, seremos como esse ouro, não perecível, mas eterno e transparente, e a luz da glória de Deus brilhará através de nós para todas as nações. Aleluia!

Não desanimemos ao sermos contristados por várias provações, porque isso durará por breve tempo (1 Pe 1:6-7). Sem dúvida, a provação nos entristece, mas ela sobrevém porque Deus deseja produzir algo glorioso em nós (Tg 1:12). Como resultado, nossa vida da alma será eliminada e o Senhor nos confiará o mundo que há de vir. Foi para isso que Deus nos criou, conforme a revelação que recebemos em Hebreus 2:5-8.

Se formos fiéis à incumbência que o Senhor deseja nos dar, receberemos louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo. Louvor corresponde à aprovação que obteremos diante do tribunal de Cristo. Glória significa entrar no reino, na presença do Senhor, e não ser lançado nas trevas. Honra está relacionada à posição de autoridade que cada um receberá do Senhor para governar, juntamente com Ele, em Seu reino.

Como filhos de Deus, precisamos amadurecer e nos tornar herdeiros. Não podemos continuar em uma condição infantil. Em João 21, o Senhor disse a Pedro que, enquanto fosse imaturo, ele teria liberdade de andar por onde quisesse; porém, uma vez amadurecido, ele seria restringido pelo Espírito, a fim de fazer a vontade de Deus. Quanto mais tivermos experiências com o Espírito Santo e com fogo, isto é, Seu queimar interior, mais maduros nos tornarmos.






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Escrito por Dong Yu Lan



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O ministério de Pedro: Espírito e fogo.

Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo    (1 Pe 1:6-7)

 
Mt 3:11; 1 Pe 4:12

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Recebemos muita ajuda do ministério de Pedro, ao perceber que os sofrimentos provenientes de situações temporárias de dificuldade não são tão eficazes para nos fazer renunciar o ego. Na verdade, nossa vida da alma se manifesta repetidas vezes durante a trajetória cristã, de modo que temos a constante necessidade de nos arrepender e ser purificados.

Alguns cristãos já passaram por situações difíceis, como enfermidades, perda de emprego e acidentes. Durante o tempo em que padeceram sofrimento, muitos se voltaram ao Senhor, tornaram-se humildes e se arrependeram de seus pecados. Porém, uma vez superada a dificuldade, é fácil se esquecer do quanto dependeram do Senhor. Infelizmente, muitos cristãos enfermos, depois de curados, fortalecem novamente a vida da alma. O mesmo acontece com aqueles que ficam um bom tempo desempregados; após conseguirem emprego, sentem-se autossuficientes.

Pedro aprendeu que a maneira mais eficaz de lidar consigo mesmo era permitir que o Espírito queimasse com fogo suas impurezas interiores. Ele colocou em prática a palavra pregada por João Batista em Mateus 3:11, onde é dito que o Senhor nos batiza com Espírito Santo e com fogo. Isso significa que, onde há o Espírito Santo, também existe o fogo. Em 1 Pedro 4:12, lemos que esse fogo ardente serve para nos provar. Além disso, devemos nos alegrar na medida em que somos provados por Ele, porque, se somos participantes dos sofrimentos de Cristo nesta era, também seremos participantes de Sua glória na era vindoura. Aleluia!

Somos batizados com o Espírito Santo assim que cremos no Senhor Jesus. A partir de então, recebemos o batismo com fogo, isto é, nossa alma é colocada no fogo do Espírito para ser provada. Isso ocorre de maneira prática e visível em nossa vida cristã. Por exemplo, nosso viver familiar também é parte da vida da igreja. A maneira como tratamos nosso cônjuge em casa mostra se estamos reagindo positivamente ao fogo ardente do Espírito. Segundo a Palavra, o marido deve amar a esposa e esta deve submeter-se ao marido. Vamos refletir sobre essa palavra: quando um dos cônjuges sofre com as atitudes do outro, ainda continua a praticar o que está escrito na Bíblia? Devemos aprender a submeternos uns aos outros em amor, sujeitando-nos ao fogo ardente do Espírito, a fim de sermos aprovados pelo Senhor. Essa provação é necessária para alcançarmos a glória na revelação do nosso Senhor.

Em 1 Pedro 1:3, vemos que fomos regenerados para uma viva esperança ao receber a vida de Deus. Se hoje negarmos a nós mesmos, estaremos destinados a receber, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, uma herança incorruptível, imarcescível, sem mácula, que se encontra reservada nos céus para nós. Essa herança é a salvação preparada para revelar-se no último tempo. Ela se refere ao governo que o Senhor nos confiará, no mundo vindouro. Somente alcançaremos essa grande salvação se formos purificados pelo fogo do Espírito, conforme Pedro nos disse. Embora passemos por várias provações, podemos nos alegrar, sabendo que o resultado de sermos aprovados será louvor, glória e honra na vinda do nosso amado Senhor. Aleluia!
 




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14 fevereiro, 2013

A continuidade do ministério por meio de Pedro.


Disse Jesus a seus discípulos: se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me (Mt 16:24)

 
 
Mt 16:22-23; 17:4-5, 24-27
 

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Os doze apóstolos foram incumbidos do ministério de invocar o nome do Senhor. Porém, com a perseguição da igreja em Jerusalém, cessou esse ministério. Para lhe dar continuidade, Deus chamou Paulo, que pregou o evangelho e ensinou as igrejas a invocarem o nome do Senhor. Após sua prisão, Paulo também cessou seu ministério e prosseguiu servindo o Senhor apenas por meio de seus escritos, isto é, suas epístolas. O Senhor, então, prosseguiu esse ministério por meio do apóstolo Pedro.

Quando Pedro começou a seguir o Senhor, sua vida da alma era forte, mas ele teve a oportunidade de ter seu ego exposto em cada situação mostrada pelo Senhor Jesus. Em Mateus 16, após manifestar seu amor natural, dizendo que o Senhor não deveria sofrer em Jerusalém, Jesus lhe disse que, para segui-Lo, a condição era negar a si mesmo (v. 24). Embora tivesse ouvido essa palavra, parece que ele ainda não a havia compreendido. Em Mateus 17, Pedro deu vazão à sua opinião novamente no monte da transfiguração, quando sugeriu que se fizessem três tendas: uma para o Senhor, outra para Moisés e outra para Elias. Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e vindo da nuvem uma voz, lhe disse: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi” (v. 5). Deus mostrou a Pedro que a era de Moisés e de Elias já havia passado, de modo que, no Novo Testamento, devemos ouvir apenas ao Senhor Jesus, o Filho amado de Deus Pai.

Ainda em Mateus 17, Pedro novamente deu espaço à sua opinião, quando respondeu aos cobradores de impostos que o Senhor Jesus pagava o tributo do templo. A vida da alma de Pedro veio à tona porque ele se antecipou em responder aquela pergunta sem, antes, consultar o Senhor. Segundo sua lógica, o fato de o Senhor ser um israelita indicava que Ele também devia pagar aquele tributo. Ele não deu atenção ao fato de que o Senhor era o Filho do Deus vivo, conforme a revelação recebida em Mateus 16. Então o Senhor precisou lembrá-lo disso. Como Filho de Deus, Ele estava isento do tributo, mas, como Pedro já havia afirmado o contrário aos cobradores de impostos, o Senhor providenciou uma situação para que ele conseguisse o dinheiro para ambos. Conforme Sua orientação, Pedro foi pescar. Enquanto aguardava que o peixe fosse fisgado pelo anzol, ele provavelmente teve tempo de se arrepender.

Quando o Senhor Jesus estava prestes a ser preso pelos soldados, Pedro novamente manifestou sua vida da alma, ao lançar mão de uma espada e cortar a orelha de um dos soldados. O Senhor, todavia, o curou, mostrando a Pedro que lançar mão de seus próprios métodos não era o caminho para segui-Lo e que ele deveria, mais uma vez, se arrepender.

Pedro teve várias oportunidades para se arrepender, e essas situações serviram de lições para seu amadurecimento, pois no final de seu ministério ele as transmitiu em suas epístolas. Silas, por exemplo, o acompanhou nesse período e provavelmente recebeu influência positiva de Pedro (1 Pe 5:12). Quando Paulo passou por Jerusalém, no final de sua segunda viagem missionária, não vemos mais a presença de Silas com ele, nem para onde teria ido. Mas, por meio da Primeira Epístola de Pedro, descobrimos que, em algum momento, Silas foi para a Babilônia, na mesma época em que Pedro estava lá. Graças ao Senhor, Pedro já estava maduro, não vivendo mais por seus impulsos, mas pelo Espírito, e juntamente com Silas transmitiu a palavra de Deus com sabedoria. Assim o ministério do Novo Testamento teve continuidade com o apóstolo Pedro.





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O ministério epistolar de Paulo.

Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé (2 Tm 4:7)

 
 
At 20:16-38; 21:24-32
 

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A terceira viagem de Paulo não foi bem-sucedida. Seu intuito era levar a coleta das ofertas aos santos em Jerusalém. Nessa viagem, Silas não o acompanhou, talvez por perceber que Paulo estava com um propósito definido no coração, o qual poderia não ser necessariamente a vontade do Espírito. Ao final da terceira viagem, em Jerusalém, após Paulo entregar a coleta a Tiago, este lhe mostrou dezenas de milhares de judeus que haviam crido e guardavam as ordenanças da lei. Ao mesmo tempo, Paulo foi questionado com respeito a incitar os irmãos a não guardarem a lei. Pressionado pelo ambiente poluído com a tradição judaica, ele não resistiu à sugestão de Tiago. Paulo até consentiu em fazer o voto de nazireado e ajudar a pagar as despesas de outros cinco judeus que também estavam fazendo voto naquele dia. Era como se Paulo estivesse retornando às práticas do Antigo Testamento.

Todavia, antes que Paulo concluísse o voto, houve um grande alvoroço causado pela multidão e ele foi levado preso. Deus não permitiu que Paulo completasse o voto e nem que fosse morto pelos judeus da Ásia. Isso ocorreu pela soberania do Senhor, o que possibilitou que Paulo continuasse sendo útil ao Senhor em Seu ministério. Deus ainda contava com ele, não mais no ministério edificador das igrejas, mas no ministério epistolar. Ele incumbiu Paulo de escrever acerca da revelação da economia neotestamentária (2 Co 12:1-4; Ef 3:1-3; Cl 1:25).

Sabemos que Paulo não foi um dos discípulos do Senhor Jesus quando Ele esteve na terra. Antes, era um fariseu, zeloso da lei e irrepreensível. Por causa disso, após ser salvo, ele ainda precisava ser equipado com a revelação neotestamentária da Palavra de Deus. O capítulo 12 da Segunda Epístola aos Coríntios relata que ele foi arrebatado ao terceiro céu, onde ouviu palavras inefáveis da parte de Deus. Essas palavras eram a revelação do plano eterno de Deus e precisavam ser transmitidas por meio das epístolas que Paulo escreveu, após ser preso em Roma. Esse era o seu ministério epistolar, através do qual Deus ainda queria operar. Na prisão em Roma, Paulo escreveu quatro principais epístolas: Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom. Depois, enquanto aguardava seu julgamento, ele fez uma rápida viagem. Nesse período, ele escreveu 1 Timóteo e Tito e, no retorno à prisão, escreveu Hebreus e 2 Timóteo. Ao final de sua vida, ele sentia que sua hora havia chegado e estava pronto para ser oferecido como libação. Por isso registrou as seguintes palavras: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé” Disso, podemos concluir que Paulo estava se referindo ao seu ministério epistolar, e não ao ministério de edificar igrejas, pois, quando escreveu essas palavras a Timóteo, a igreja em Éfeso estava em degradação. De qualquer maneira, somos gratos a Deus pelas catorze epístolas de Paulo que nos revelam a economia neotestamentária de Deus.







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Escrito por Dong Yu Lan



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12 fevereiro, 2013

Refletindo...

O rio é incapaz de curar os pântanos.


Embora o Mar Morto e os lugares secos possam ser vivificados e morte pode ser tragada pela vida, os pântanos e os charcos não podem ser curados (v. 11). Um pântano é um lugar que é nem seco nem molhado. Consistindo em parte de lama e em parte de água, um pântano nem é molhado nem é seco.

Um pântano significa uma situação cheia de concessões. Isso significa que onde quer que haja uma situação de concessão, ai haverá um pântano. Nós nunca deveremos estar envolvidos com qualquer situação “pantanosa.”

O Senhor Jesus reprovou a igreja em Laodicéia por ser morna e não ser nem quente nem fria. Ele disse àqueles em Laodicéia que deveriam ser quentes ou frios, mas não mornos. Ele também disse que se eles permanecessem mornos, Ele os vomitaria da Sua boca (Ap 3:15-16). Ser morno é estar numa situação pantanosa, estar num pântano.

Nossa posição em relação à igreja deve ser absoluta. Se você se posicionar em uma denominação, você deve se posicionar absolutamente. Se você se posicionar com um grupo independente, você deve se posicionar absolutamente com esse grupo. Se você se posicionar na base da igreja, você deve se posicionar absolutamente. Você deve ser frio ou quente, mas jamais deve ser morno. Ser morno é estar num pântano. Se você desiste das denominações e dos grupos independentes, e, contudo não é absoluto pela base adequada da igreja, você está num pântano. É possível alguém estar na vida da igreja sem ser absoluto. Tal uma pessoa é um pântano.

Nem mesmo o Senhor pode curar um pântano. Um pântano é um lugar neutro, um lugar incompleto, um lugar de concessões. Certos santos nem estão na Babilônia nem em Jerusalém, mas em um lugar na metade do caminho entre a Babilônia e Jerusalém. Isso significa que eles estão num pântano e até mesmo são um pântano.

Precisamos estar absolutamente no fluir ou ficar em terra seca. Se perma-necermos numa situação pantanosa ou “barrenta”, o Senhor não poderá fazer nada conosco. É muito fácil entrar num pântano, mas é muito difícil sair de um. A igreja deve estar num lugar incondicional. Portanto, para a vida da igreja precisamos ser absolutos.

A igreja também deve buscar um lugar segundo a sua espécie. Gênesis 1:11-12 diz que a relva, as árvores e as ervas produziam cada um segundo a sua própria espécie. Uma macieira não pode produzir uma maçã-pêssego. Produzir uma maçã-pêssego, isto é, algo que não é segundo a sua espécie, é ser um pântano. Um homem deve ser um homem e uma mulher deve ser uma mulher; ninguém pode ser um homem-mulher.

Se você está numa denominação, busque lá a sua espécie. Se você está num grupo independente, busque lá a sua espécie. Do mesmo modo, se um grupo de santos numa determinada localidade for a igreja ali, eles devem ser a igreja segundo a sua espécie.

Se você está na restauração do Senhor, esteja na restauração absoluta-mente, não no meio do caminho. Volte todo o caminho de Babilônia para Jerusalém. Se você parar no meio do caminho, se tornará um pântano, e não terá nenhum fluir, nem mesmo uma gota. Antes, você terá água suficiente apenas para fazer “barro.” Você será um pântano, e um pântano não pode ser curado. Ao longo de todos os meus anos na restauração do Senhor, nunca vi um pântano que fosse curado.

Em Apocalipse 22:11 o Senhor Jesus diz, “Continue o injusto a praticar injustiça; continue o imundo s ser imundo; continue o justo a praticar a justiça; e continue o santo a ser santo. Aqui vemos que o Senhor Jesus deseja e requer integridade. Devemos aprender a sermos absolutos. Por ser absolutos estaremos no fluir, e o fluir não será uma gota, mas um rio para nadar. Então tudo viverá onde o rio chegar.


Fonte: Estudo-vida de Ezequiel - W. Lee

As riquezas de Deus no nome do Senhor.


Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes (Jr 33:3).

Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade (Sl 145:18)


Mt 7:22; Rm10:12; 1 Co 1:2; 2 Tm 2:22


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Após cessar a atuação pública dos doze apóstolos na questão do invocar o nome do Senhor, esse ministério foi transmitido a Paulo. Quando jovem, ele se chamava Saulo e, sendo um judeu zeloso da lei, depois da morte de Estêvão, pediu autorização dos principais sacerdotes de Jerusalém para perseguir, em outras cidades, os que invocavam o nome do Senhor (At 9:1-2). No caminho de Damasco, Saulo viu uma grande luz e percebeu que estava perseguindo o próprio Senhor. Ele se arrependeu e, ajudado por Ananias, foi batizado, invocando o nome do Senhor (22:12-16).

A partir de então, Paulo começou a pregar o evangelho e edificar as igrejas que estabeleceu, ajudando os irmãos em todo lugar a invocar o nome do Senhor Jesus (1 Co 1:2). Em sua segunda viagem, ele foi acompanhado por Silas, que era um dos principais líderes da igreja em Jerusalém (At 15:22). Ele havia sido enviado a Antioquia para entregar uma carta aos gentios. Após isso, ele deveria voltar a Jerusalém, mas não o fez. Antes, Silas seguiu viagem juntamente com o apóstolo Paulo. Como ambos seguiam a direção dada pelo Espírito, foram muito bemsucedidos. Eles obedeceram a visão que os conduziu à Macedônia, tendo sido usados pelo Espírito para produzir a igreja em Filipos (At 16). Nessa mesma viagem, eles também levantaram a igreja em Corinto.

No final da segunda viagem de Paulo, ele passou em Jerusalém antes de voltar a Antioquia (18:22). Não sabemos o real motivo, mas na terceira viagem de Paulo, Silas não o acompanhou. Foi a penúltima viagem missionária do apóstolo Paulo, e Silas já não estava com ele. Devemos estar sempre sensíveis para nos voltar ao espírito, quando pregamos o evangelho. Se estivermos atentos ao sentimento da unção, poderemos realizar a obra de Deus com a liberdade do Espírito, sem necessidade de seguir qualquer tradição religiosa.

Nossa mente está sempre se agitando com vários pensamentos. Mesmo quando tentamos nos aquietar em comunhão, esses pensamentos fogem ao nosso controle e nos distraem. Graças ao Senhor, Ele nos mostrou um caminho simples de voltarmos à comunhão do espírito. Quando invocamos o nome do Senhor, somos libertos de toda inquietação e ansiedade. Podemos experimentar que o Senhor é rico para com todos os que O invocam.

Essa é a razão porque, mesmo depois de receber a salvação, continuamos a invocar o nome do Senhor, pois reconhecemos que dependemos e precisamos Dele constantemente. Quando invocamos o Seu nome, estamos no espírito e crescemos em vida. E quando a vida de Deus se manifesta, demonstramos amor pelos irmãos e por aqueles a serem alcançados na pregação do evangelho. Quanto mais invocamos o nome do Senhor, mais praticamos o amor fraternal.
Todavia vale ressaltar que apenas invocar o nome do Senhor “da boca para fora” não é aceitável a Deus. Em Mateus 7 é dito que o Senhor não aprova as obras que estão fora da vontade de Deus, mesmo quando feitas em Seu nome. Vamos prosseguir invocando o nome do Senhor com coração puro e, assim, fazer Sua vontade.








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O ministério dos dozes apóstolos.

Acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (At 2:21)


At 2:1-1

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Uma maneira simples e prática de sermos salvos e recebermos o suprimento da vida de Deus é invocar o nome do Senhor (Rm 10:12-13). No Novo Testamento, o ministério de invocar o nome do Senhor foi confiado, primeiramente, aos doze apóstolos. Em Atos, os cento e vinte galileus que eram discípulos do Senhor Jesus foram revestidos com Espírito de poder e passaram a falar em línguas estrangeiras. Em razão desse sinal, vários judeus oriundos de diferentes nações passaram a prestar atenção na palavra falada por Pedro, pois ouviam falar as maravilhas de Deus, cada qual em sua própria língua materna.

Conforme a pregação ministrada por Pedro, esse era o cumprimento da profecia de Joel, segundo a qual, nos últimos dias, o Senhor derramaria do Seu Espírito sobre toda a carne (2:28-31). Em razão do derramamento do Espírito, haveria vários sinais, como sonhos, visões e também o falar em línguas.

Esses sinais são manifestações exteriores do Espírito e podem ser encontrados entre muitos filhos de Deus, mas, para se obter a vida de Deus, a profecia de Joel concluiu dizendo que é necessário invocar o nome do Senhor: “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (v. 32; At 2:21). Quando uma pessoa crê em seu coração que Jesus Cristo é o Senhor e confessa esse fato com sua boca, ela recebe o Espírito e é salva em seu espírito (Jo 3:3). Quando nascemos do Espírito, recebemos a vida divina. Porém é fundamental, após sermos salvos, continuarmos a invocar o nome do Senhor, para ganharmos mais da Sua vida.

Pedro expôs aos varões judeus e a todos os habitantes de Jerusalém que o mesmo Jesus a quem haviam crucificado cinquenta dias antes, Deus O fez Senhor e Cristo (At 2:36). Diante disso, muitos israelitas tiveram o coração quebrantado e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos o que deveriam fazer. Pedro lhes disse que se arrependessem e fossem batizados em nome do Senhor Jesus. Naquela ocasião, cerca de três mil pessoas foram salvas em Jerusalém (vs. 37-41). Posteriormente o número subiu a quase cinco mil (4:4).

A partir de então, o nome do Senhor era propagado, e o número de cristãos crescia e se fortalecia. Eles partiam o pão de casa em casa, tomavam suas refeições com alegria e perseveravam em oração e no ensinamento dos apóstolos (2:42-47). Nesse momento, passou a haver grande perseguição contra a igreja em Jerusalém. Podemos inferir que aqueles que invocavam o nome do Senhor publicamente eram perseguidos (9:21). Todos foram dispersos, exceto os apóstolos, que permaneceram na cidade. Nessas circunstâncias, os que insistiam em invocar o Senhor tiveram de sair de Jerusalém e foram anunciando a palavra de Deus por outros lugares.

Provavelmente os que permaneceram em Jerusalém invocavam o nome do Senhor apenas ocultamente, pois eles continuaram a se reunir e orar nas casas (At 12:12). Mesmo que os apóstolos tenham permanecido em Jerusalém para apascentar os cristãos que ali estavam, por fim, eles foram perdendo o impacto e a ousadia do início, e o ministério de invocar o nome do Senhor acabou sendo transmitido a outro.




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10 fevereiro, 2013

O final do ministério de Paulo.

Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Fp 3:12-14)

2 Tm 1:15; 4:7-8

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Durante seu aprisionamento e depois de realizar algumas viagens, Paulo escreveu suas últimas quatro epístolas: duas para Timóteo; uma para Tito; e outra aos Hebreus. As cartas dirigidas a Timóteo e Tito tratam dos desvios causados pelas doutrinas de homens e degradação da igreja. Paulo exorta seus cooperadores a cumprirem seus ministérios, mantendo-se firmes na graça, mesmo diante dessas adversidades.


Embora não seja assinada, todos os estudiosos da Bíblia concordam que a carta escrita aos Hebreus também foi redigida por Paulo. Nessa carta ele testemunha sobre o mundo que há de vir, que Deus irá sujeitar ao homem. Também atesta a superioridade do Senhor Jesus, nosso Sumo Sacerdote, que intercede por nós junto ao Pai. Cristo está acima da lei de Moisés, sendo a realidade de todas as sombras e figuras do Antigo Testamento. Nele todas as promessas de Deus já foram cumpridas.


Infelizmente no final de sua vida, ao completar seu ministério, algumas igrejas não estavam em uma situação boa. Ele mesmo afirma que todas as igrejas da Ásia o haviam abandonado (2 Tm 1:15). Embora as igrejas estivessem nessa situação Paulo completou sua carreira, conforme disse em sua última epístola: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (4:7-8). Ele concluiu seu ministério epistolar e, sendo fiel a Deus, transmitiu toda a revelação que havia recebido.


Louvado seja o Senhor! Quanto à edificação da igreja o próprio Senhor pessoalmente se encarrega de realizá-la, pois Ele mesmo disse que edificaria Sua igreja (Mt 16:18). Não importam quantas falhas existam nem mesmo quão degradada esteja uma igreja, Aquele que fez a promessa é fiel e cumprirá Sua palavra.


O final do ministério de Paulo nos deixa muitas lições para praticarmos. Precisamos tomá-lo como modelo de perseverança e viver cristão, mas também aprender com seus erros (Fp 3:12-14). Vamos prosseguir; vamos avançar para o alvo! Aleluia!







Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan



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A revelação neotestamentária nos escritos de Paulo.

Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Cristo Jesus, por amor de vós, gentios, se é que tendes ouvido a respeito da dispensação da graça de Deus a mim confiada para vós outros; pois, segundo uma revelação, me foi dado conhecer o mistério, conforme escrevi há pouco, resumidamente; pelo que, quando ledes, podeis compreender o meu discernimento do mistério de Cristo (Ef 3:1-4)

 
 
At 19:22; 23:23-24; 25:11; 28:30; 1 Pe 5:12
 

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Depois que Paulo foi preso em Jerusalém, os judeus continuavam planejando matá-lo. Por causa disso ele foi levado para Cesaréia (At 23:23-24). Ali estavam os governantes da Judeia, que o inquiriram sobre o que havia acontecido. Depois de apresentar sua defesa diante das autoridades locais, tendo respondido às acusações feitas contra ele, Paulo apelou para César, pois ele era cidadão romano (25:11). A partir de sua prisão ele passou a desenvolver o aspecto epistolar de seu ministério.

Naquele momento Paulo estava sozinho. Timóteo havia ficado na Macedônia (19:22), e Silas já não estava mais ao seu lado – tempos mais tarde vemos que Silas foi para Babilônia servir ao lado de Pedro (1 Pe 5:12). Deus não permitiu que o ministério de Paulo terminasse, pois ainda era necessário que ele escrevesse as revelações que lhe havia confiado. Por esse motivo, o Senhor permitiu que Paulo prosseguisse seu ministério por meio das epístolas, nas quais ele discorreu acerca da economia neotestamentária.

Depois de ter apelado para César, ele ficou muitos anos preso em Roma, onde alugou uma casa na qual aguardava o dia de seu julgamento, e nela recebia as pessoas que o visitavam (At 28:30). Após algum tempo, ele recebeu autorização de Roma para visitar algumas igrejas. Por esse tempo, ao retornar de sua quarta viagem para Roma, escreveu as epístolas aos efésios, colossenses, filipenses e a Filemom.

A Epístola aos Efésios possui um resumo de toda revelação que Paulo havia recebido de Deus. Nela escreveu sobre a economia neotestamentária de Deus: o conteúdo da fé cristã, que inclui: o trabalhar do Deus triúno no homem tripartido, a predestinação e a plena filiação, a redenção, a igreja, as bênçãos espirituais, o viver cristão e o Corpo de Cristo.

Na Epístola aos Colossenses, ele destaca Cristo como o mistério de Deus (2:2), revelando todas as Suas riquezas. Aos filipenses ele fala sobre nossa meta em alcançar o prêmio, nos esforçando para reinar com Cristo, sendo aprovados por Ele no Dia do Juízo. Na carta a Filemom vemos a importância de amarmos e cuidarmos de nossos irmãos, independente das características que apresentem. Graças ao Senhor por todas essas epístolas, pois por meio delas podemos compreender melhor a vontade de Deus e praticá-la.
 





 


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Escrito por Dong Yu Lan



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O perigo de não seguir o Espírito.

Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo (Cl 2:8)
 
At 18:22; 20:23; 21:4, 11-12, 18-26; Rm 9:1-3; 15:25-27, 30-31
 

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Em sua segunda viagem missionária Paulo estabeleceu igrejas em algumas cidades da Macedônia e Acaia, começando pela igreja em Filipos, depois em Tessalônica, Bereia, Atenas e Corinto. Em Filipos algumas pessoas receberam o evangelho com singeleza de coração. Todos os que iam sendo salvos abriam seus lares para receber os irmãos. Certamente a vida da igreja entre eles era praticada de modo muito simples, com reuniões nas casas uns dos outros.

Ao vermos a simplicidade do viver dos irmãos naqueles dias, precisamos considerar nossa atual situação. Infelizmente existe muita tradição e formalidade entre nós. Nossos conceitos e doutrinas nos impedem de viver a vida da igreja com a simplicidade e pureza que havia na igreja primitiva. Que o Senhor tenha misericórdia de nós, fazendonos voltar à simplicidade do primeiro amor e à prática das primeiras obras.

Por alguma razão, ao final da segunda viagem, algo mudou em Paulo. No término de sua segunda viagem ele não retornou diretamente para Antioquia, igreja de onde havia partido, mas subiu à Jerusalém e depois desceu para Antioquia (At 18:22).

Em sua passagem por Jerusalém, viu a situação de escassez na qual viviam os irmãos, pois naqueles dias a região da Judeia passava por um grande período de fome. É certo que isso trouxe preocupação para Paulo, pois vemos que uma das metas de sua terceira viagem era arrecadar ofertas para os irmãos em Jerusalém, mantendo a esperança de que esse serviço melhorasse sua relação com os irmãos da Judeia (Rm 15:25-27, 30-31; 2 Co 8-9).

O enfoque de Paulo em sua terceira viagem havia mudado. Antes ele cuidava apenas da pregação do evangelho e do estabelecimento de igrejas. Mas agora ele passava pelas igrejas a fim de arrecadar ofertas para Jerusalém. Nesse contexto o que se evidencia é o zelo de Paulo e seu amor natural por seus compatriotas (Rm 9:1-3).

Enquanto desenvolvia essa missão em cada cidade por onde passava, o Espírito o advertia de que ele seria preso caso prosseguisse essa viagem (At 20:23). Além disso, os irmãos e os que cooperavam com ele insistiram para que não subisse a Jerusalém (21:4, 11-12). Paulo poderia ter confiado a entrega das ofertas para alguém, mas decidiu ir pessoalmente a Jerusalém.

Ao chegar a Jerusalém, Paulo não foi recebido da maneira como esperava. Embora tivesse a revelação da economia neotestamentária de Deus, Paulo foi subjugado pela forte influência do judaísmo ali e constrangido por Tiago a fazer voto de nazireu (vs. 18-26; Nm 6:13-17). Essas coisas acabaram trazendo prejuízo para seu ministério e poderiam ter dado fim a tudo o que havia sido revelado a ele. Pela interferência divina, no momento em que Paulo estava para findar os dias da purificação, quando faria os sacrifícios relativos ao voto, o Senhor permitiu o surgimento de um grande tumulto entre eles. Paulo quase foi morto pelos judeus, mas o Senhor o poupou, e Paulo acabou sendo apenas aprisionado (At 21:27-36).

Impedido de realizar suas viagens missionárias, Paulo não tinha mais como realizar seu ministério edificador. Todavia Deus, em Sua misericórdia, ainda queria usá-lo para desempenhar seu ministério no aspecto epistolar. Veremos mais sobre isso nos próximos dias.

Ao servir o Senhor e realizar Sua obra, sejamos cuidadosos em não permitir que nossas preferências, conceitos e tradições nos impeçam de fazer a Sua vontade.







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Escrito por Dong Yu Lan



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A obra realizada segundo a direção do Espírito.

À noite, sobreveio a Paulo uma visão na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos. Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho (At 16:9-10)

 
 
At 15:1-2, 13, 19-22, 33-34; 16:1-15, 24-34, 40
 

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Paulo iniciou seu ministério edificador e, ao final de sua primeira viagem, havia levantado muitas igrejas entre os gentios. No entanto alguns indivíduos desciam da Judeia e diziam a esses irmãos que, se eles não se circuncidassem, segundo o costume de Moisés, não poderiam ser salvos (At 15:1). Por essa causa houve grande discussão da parte de Paulo e Barnabé com eles (v. 2). A questão teve de ser levada aos apóstolos e presbíteros de Jerusalém, de onde se havia originado o problema.

Mesmo diante dos apóstolos e presbíteros, alguns fariseus que haviam crido afirmavam que os gentios deveriam ser circuncidados e observar a lei de Moisés. Após vários debates, relatos e considerações, os apóstolos, liderados por Tiago (v. 13), resolveram não impor toda a lei mosaica aos gentios, mas lhes escreveram que se abstivessem de algumas coisas (vs. 19-20). Ao final, determinaram que dois irmãos, sendo um deles Silas (v. 22), acompanhassem Paulo e Barnabé até Antioquia para que a carta fosse lida na igreja.

Após a leitura da carta em Antioquia, Judas retornou para Jerusalém, mas pareceu bem a Silas permanecer ali (vs. 33-34). Podemos inferir que Silas preferiu permanecer ao lado de Paulo por perceber que ele seguia a direção do Espírito. Ele certamente pôde sentir a diferença que havia entre a esfera celestial que prevalecia em Antioquia e a esfera de tradições judaicas que prevalecia na igreja em Jerusalém.

Tendo Paulo se apartado de Barnabé (vs. 36-39) e escolhido Silas, partiu para sua segunda viagem ministerial. Eles foram primeiramente para Derbe e Listra, onde conheceram a Timóteo (16:1). Acompanhado por Silas e Timóteo, Paulo realizou uma viagem totalmente sensível à direção do Espírito. Por causa disso, eles puderam discernir quando o Senhor os impedia de ir a algum lugar e também concluir que direção deveriam tomar (vs. 6-10).

Em Trôade, depois de Paulo receber uma visão de um varão macedônio pedindo ajuda, eles imediatamente partiram para Macedônia, entendendo que essa era a direção do Espírito. A primeira cidade em que aportaram foi Filipos (v. 12). Eles não conheciam ninguém naquela região e não tinham para onde ir. Todavia o Senhor era com eles, e saindo da cidade encontraram um lugar junto a um rio onde poderiam orar. Ali encontraram algumas mulheres para quem pregaram o evangelho (v. 13). Dentre elas havia uma vendedora de púrpura chamada Lídia (vs. 14-15), a qual, depois de ter recebido a palavra que falaram, convidou-os a permanecer em sua casa. Foi nessa casa que os irmãos de Filipos começaram a se reunir, e ali começou a igreja naquela cidade (v. 40).

Depois desses fatos, Paulo e Silas foram aprisionados após terem expulsado o espírito adivinhador de uma jovem e provocado a ira dos que lucravam com ela (vs. 16-21). Estando presos, foram açoitados e amarrados a um tronco pelos pés (v. 24). Mesmo diante dessa situação, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores ao Senhor, quando um terremoto os libertou de suas cadeias, bem como todos os que estavam naquela prisão (vs. 25-26). Vendo o carcereiro que todas as celas estavam abertas, puxou da espada com o fim de suicidar-se, pois era o responsável por aqueles presos, “mas Paulo bradou em alta voz: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos! Então, o carcereiro, tendo pedido uma luz, entrou precipitadamente e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas. Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa. E lhe pregaram a palavra de Deus e a todos os de sua casa. Naquela mesma hora da noite, cuidando deles, lavou-lhes os vergões dos açoites. A seguir, foi ele batizado, e todos os seus” (vs. 28-33).

Tempos depois, já quase no final de sua vida, Paulo escreveu uma carta à igreja naquela cidade, na qual ele expressava a gratidão pelo amor e zelo daqueles irmãos, os quais se associaram a ele na obra do evangelho e procuravam suprir as necessidades do apóstolo (Fp 4:10-17). Assim, a segunda viagem de Paulo foi totalmente guiada pelo Espírito, pois ele aguardava em oração a direção que Deus lhe daria.







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