08 março, 2013
Dia da mulher
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan
www.radioarvoredavida.com
Ser paciente com os jovens quando fracassam
Ora, é
necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser
brando para com todos, apto para instruir, paciente (2 Tm 2:24)
2 Tm 4:11; Fm 24
Em
1 Pedro 5:12-13, lemos: “Por meio de Silvano, que para vós outros é
fiel irmão, como também o considero, vos escrevo resumidamente,
exortando e testificando, de novo, que esta é a genuína graça de Deus;
nela estai firmes. Aquela que se encontra em Babilônia, também eleita,
vos saúda, como igualmente meu filho Marcos”. Na parte final do
ministério de Pedro, ele tinha esses dois irmãos que se coordenavam com
ele. O primeiro era Silvano, que é Silas; o outro era Marcos.
Marcos, também
chamado João Marcos, era primo de Barnabé e acompanhou Barnabé e Paulo
na primeira viagem ministerial que empreenderam na pregação do
evangelho. Em sua segunda viagem missionária, Paulo não quis levar
Marcos consigo, pois este lhe causara problemas na primeira viagem:
“Barnabé queria levar também a João, chamado Marcos. Mas Paulo não
achava justo levarem aquele que se afastara desde a Panfília, não os
acompanhando no trabalho. Houve entre eles tal desavença, que vieram a
separar-se. Então, Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para
Chipre. Mas Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu encomendado pelos
irmãos à graça do Senhor” (At 15:37-39).
Paulo recusou a
companhia de Marcos naquele momento, mas, posteriormente, os dois
voltaram a cooperar na obra, como lemos em Colossenses 4:10: “Saúda-vos
Aristarco, prisioneiro comigo, e Marcos, primo de Barnabé (sobre quem
recebestes instruções; se ele for ter convosco, acolhei-o)”; em 2
Timóteo 4:11: “Somente Lucas está comigo. Toma contigo Marcos e traze-o,
pois me é útil para o ministério”, e em Filemom 24: “Marcos, Aristarco,
Demas e Lucas, meus cooperadores”.
Mais tarde,
Marcos se juntou a Pedro. Com base nos relatos de Pedro, sobre as
experiências que teve nos últimos três anos em companhia do Senhor
Jesus, é que Marcos deve ter escrito seu evangelho. Nele descreveu os
aspectos do ministério terreno de Jesus como um Servo, um Escravo
incansável de Deus. Ele apresentou o viver humano do Senhor na terra,
Suas obras, Seus milagres e as constantes curas e expulsão de demônios
que realizou como Servo fiel de Deus. Nesse período, a vida de Pedro
ainda não era tão crescida. Ao escrever suas epístolas, porém, vemos um
Pedro mais experiente, um homem trabalhado por Deus, que soube não só
acolher e aproveitar o talento do jovem Marcos como também apresentar o
dispensar do Deus Triúno, a salvação completa de Deus, a importância do
fogo que prova a nossa fé e as coisas que conduzem à vida e à piedade.
Todos nós que
cooperamos na obra do Senhor, precisamos aprender a lição de incentivar
os jovens a funcionar no espírito. Se algum jovem vier a fracassar,
devemos ser pacientes e dar-lhe mais uma chance, pois, quando
amadurecerem, serão úteis ao Senhor.
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Escrito por Dong Yu Lan
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07 março, 2013
O amadurecimento do apóstolo Pedro
Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor
(2 Pe 1:1-2)
Jo 21:18-19; 1 Pe 5:1-3
O Pedro que vemos nos evangelhos tinha uma vida da alma muito forte. Depois que o Senhor Jesus foi crucificado e ressuscitou, Seus discípulos acharam que Ele desaparecera pelo fato de não O verem mais. Pedro então falou: “Vou pescar. Disseram-lhe os outros: Também nós vamos contigo” (Jo 21:3).
Eles deixaram a comissão que haviam recebido quando foram chamados pelo Senhor, e voltaram para a antiga profissão buscando garantir o sustento. Mesmo não tendo êxito na pescaria, o Senhor não os abandonou; antes, foi até eles. Depois de tê-los alimentado, aproveitou a ocasião para ensinar-lhes algumas lições, especialmente a Pedro, a quem perguntou três vezes se ele O amava, e o instruiu a pastorear e apascentar Seus cordeiros e ovelhas.
Em seguida o Senhor lhe disse: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres” (v. 18). Em outras palavras, o Senhor estava dizendo que Pedro não se moveria como antigamente, quando vivia pela sua vida da alma e fazia o que bem queria. Agora ele teria de agir em comunhão e coordenação com outros. Além disso, quando o Senhor disse “mais moço”, não se referia à idade física, mas à sua vida espiritual, que ainda era muito infantil. A palavra do Senhor a Pedro no capítulo 21 de João indica que uma pessoa espiritualmente madura não faz nada sozinha, antes, procura sempre se coordenar com outros irmãos para o avanço da obra de Deus.
Ao escrever suas epístolas, Pedro, já maduro, aborda o dispensar do Deus Triúno (1 Pe 1:2-3) e a questão de negar a vida da alma. Quando escreveu suas epístolas, ele era totalmente diferente do Pedro que encontramos nos evangelhos; não apenas porque já era idoso, mas porque crescera no Senhor. Isso indica que ele aproveitou as oportunidades que teve para negar a si mesmo, permitindo que a vida e a natureza divinas aumentassem nele. Todo resultado que Pedro colheu foi por causa do seu amadurecimento de vida.
À medida que a vida divina cresce em nós, nossa vida natural é restringida. Enquanto somos infantis, nosso ser natural “se cinge e anda por onde quer”; mas, conforme a vida e a natureza divina crescem em nós, “outro” – o próprio Senhor em nós ou algum irmão – cinge-nos e nos leva aonde nosso ego naturalmente não quer.
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Equipes coordenadas para pregar o evangelho do reino
Aconteceu, depois disto, que andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus, e os doze iam com ele (Lc 8:1)
2 Tm 3:10; Fm 1
O Senhor quer libertar-nos de nossa tradição para pregarmos o evangelho do reino. Todos nós esperamos, até oramos e pedimos que o Senhor volte logo, mas parece que Ele está demorando, tardando a Sua vinda. Na verdade, Ele não tarda; antes, está esperando por nós, esperando que preguemos o evangelho do reino em toda a terra (Mt 24:14).
A maioria das igrejas tradicionalmente tem a ceia do Senhor no domingo pela manhã. Mas às vezes podemos dedicar a parte da manhã para pregar o evangelho a fim de dar a muitos irmãos a oportunidade de sair e praticar a palavra que temos ouvido. Essas saídas também podem ocorrer aos sábados. O importante é que o evangelho do reino alcance todas as casas. Para isso, alguns coordenadores devem mapear a cidade, formar equipes e designar ruas ou quarteirões para cada equipe que se responsabilizará por aquela área. Para os lugares que nos forem designados, vamos bater às portas de casa em casa. Se a pessoa não está em casa, deixamos um folheto de evangelização. Tudo isso deve ser marcado no mapa, para falicitar o acompanhamento do avanço da obra do Senhor em cada região. À medida que algumas casas se abrirem ao evangelho, podemos realizar as reuniões da igreja nelas.
Se ficarmos presos apenas à maneira tradicional de reunirmos nos locais de reunião, tendemos a envelhecer espiritualmente. Mas, ao promover a pregação do evangelho nos finais de semana, mais chances teremos de sair e praticar a palavra do Senhor. Não importa se somos idosos, jovens, irmãos, irmãs, todos podemos participar. Se cada igreja fizer isso, pregaremos o evangelho do reino mais rapidamente em toda terra habitada, indo de casa em casa, bairro por bairro, cidade por cidade. Graças ao Senhor!
Todos nós também precisamos encontrar um bom companheiro espiritual para, juntos, em unanimidade, avançar. Quando estamos no espírito, servimos juntos e não temos dificuldade de nos coordenar uns com os outros. O Senhor falou para Pedro que, quando ele era mais moço, infantil, ia para onde queria (Jo 21:18). Mas, quando fosse maduro, seria conduzido aos lugares por outro, ou seja, ele precisaria encontrar um bom cooperador, um bom companheiro.
Hoje na igreja e na obra de expansão do reino do Senhor também devemos fazer isso. Precisamos encontrar irmãos que cooperem conosco, para que, em coordenação, comunhão e submissão mútua, o Espírito Santo tenha como nos usar em Sua obra. Assim, Deus nos abençoa e Sua vontade pode ser feita entre nós.
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A tradição nos impede de reagir ao falar do Senhor
Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra (Rm 7:6)
Mt 16:12-19; Rm 16:5; 1 Co 16:19; Cl 4:15; Fm 2
Quando invocamos o nome do Senhor, voltamos ao Espírito que está em nosso espírito. No espírito temos a vida de Deus, cuja expressão é o amor. Por isso, em nosso viver da igreja e serviço ao Senhor, tudo o que fazemos deve ser motivado pelo amor. O inimigo de Deus quer nos derrubar de todo jeito, pois o evangelho do reino é algo que Satanás odeia. Nós, porém, queremos seguir o mandamento do Senhor e ir em frente pregando o evangelho do reino em todo o mundo (Mt 24:14).
Temos observado que alguns não conseguem ser despertados em seu espírito, pois estão apagados. Por que isso acontece? Por causa da tradição – gostam de ouvir mensagens nas conferências ou nas reuniões da igreja; gostam de ir ao templo, ao local de reuniões e permanecer ali. Pensam: “Puxa, que desfrute! que música! Para mim, é suficiente estar aqui”. O desfrute nas reuniões da igreja não pode nos acomodar a ponto de não sairmos para contatar pessoas e pregar o evangelho.
Alguns filhos de Deus consideram que sua vida cristã está boa: “Eu estou bem na igreja; participo das reuniões com frequência e desfruto muito o Senhor e Sua Palavra”. Todavia há muito tempo que não exercem nenhuma função na igreja; ficam calados, sem qualquer participação, e não se envolvem com nenhum tipo de serviço. Por vezes, mesmo os irmãos que ministram a Palavra não praticam o que falam. Desse modo, a igreja cai na tradição.
Certos irmãos e irmãs, quando veem os colportores e ceapistas envolvidos com a pregação do evangelho e o apascentamento dos recém-convertidos, talvez se justifiquem: “Não posso estar no campo e ser tão ativo como eles, mas também amo muito o Senhor. Ele conhece minha dificuldade: o meu trabalho toma todo o meu tempo”.
Outros cristãos, ao ouvir uma mensagem, têm seu interior ardendo como fogo, mas não conseguem reagir. Que os impede? Estão atados pela tradição. Não é que o fogo neles não foi aceso. Eles até são iluminados pela palavra de Deus, o fogo de seu espírito é “abanado”, mas não conseguem praticar a palavra ouvida por causa da tradição. Assim, não têm forças para sair e pregar o evangelho do reino. Sua vida espiritual se limita a ouvir ou, quando muito, a falar belas mensagens nas reuniões da igreja.
Hoje praticamente todas as igrejas se reúnem em templos ou locais de reunião específicos para esse fim. Isso se tornou um costume no meio dos filhos de Deus. No Novo Testamento, porém, vemos que, em suas cartas, Paulo saúda certos irmãos e a igreja que se reúne em suas casas (Rm 16:5; 1 Co 16:19; Cl 4:15; Fm 2). Isso mostra que a igreja pode se reunir também nas casas. Que o Senhor nos livre de estarmos presos às tradições e nos mantenha sempre em novidade de vida para viver a realidade da igreja!
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Não abafar a luz com as necessidades do dia a dia
Fazei tudo sem murmurações nem contendas, para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo, preservando a palavra da vida (Fp 2:14-16a)
Mt 5:14-16; 6:19-24; Jo 12:31; 14:30; Ef 2:2
Mateus 5:14-15 diz: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade
edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa”. Uma lâmpada acesa não deve estar debaixo do alqueire. No mundo antigo, o alqueire era um recipiente usado para medir cereais e representa as necessidades da vida no dia a dia e a preocupação com a subsistência. A luz que nós temos deve ser exibida para alumiar a todos, e não deve ser colocada debaixo do alqueire, isto é, não deve ser encoberta pelas preocupações com nosso sustento do dia a dia.
Sempre incentivamos os irmãos a despender um tempo no CEAPE a fim de serem aperfeiçoados e se tornarem colportores. Damos graças ao Senhor porque, após esse aperfeiçoamento, alguns se consagram ao Senhor e são enviados para fazer Sua obra. É muito bom vermos irmãos se entregando completamente a Ele, dispostos a servi-Lo.
Os demais irmãos que não conseguem dispor de todo o tempo para cooperar com o Senhor em Sua obra, muitas vezes se sentem acusados na consciência e limitados a servir apenas nas reuniões da igreja. Apesar de serem fiéis e participarem das reuniões, talvez se sintam excluídos quando se trata da propagação da obra do Senhor. Todos os que amam o Senhor de coração puro têm esse sentimento, porém o problema de alguns é que há um “alqueire” cobrindo sua luz. Que fazer?
Graças ao Senhor, podemos ter comunhão com outros irmãos para que a chama de nosso espírito seja reavivada e consigamos reagir ao falar do Senhor, nos dispondo a cooperar com Ele na pregação do evangelho. Com um espírito fervoroso, fica mais fácil “queimar” a passividade e a acomodação naturais existentes em nossa vida da alma.
Alguns, porém, acham que estão muito bem, dizendo: “Eu me reúno normalmente, oferto meu dízimo, e, quando a igreja precisa, faço uma oferta especial. Se há necessidades na obra, eu também oferto”. Isso é muito bom, mas não é suficiente. O Senhor quer avançar mais rápido, por isso precisamos dar um salto para fora dessa vala em que estamos. Deus não está nada contente com a situação atual do mundo. Sabemos que os mais de duzentos países existentes na terra são governados pelo príncipe deste mundo, que é Satanás (Jo 12:31; 14:30; Ef 2:2). No mundo presente, não há paz; antes, há a instigação para os conflitos, provocando guerras que são travadas por motivos financeiros, raciais, culturais e religiosos.
O Senhor conta conosco para mudar essa era. Por isso Ele está trabalhando em nós, que fomos regenerados pela vida divina. Seu desejo é que cresçamos em vida até atingir a maturidade a fim de trazer o Seu reino para a terra. Que a luz da vida que há em nós possa brilhar no meio dessa geração (Fp 2:15). Louvado seja o Senhor!
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Escrito por Dong Yu Lan
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03 março, 2013
A breve provação do presente e o governo do mundo que há de vir
Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação (2 Co 4:17)
Hb 2:5-9; 1 Pe 1:6-7; 4:12-19
Diante
da revelação que temos recebido de que o Senhor irá entregar o mundo
que há de vir para os Seus filhos, alguns podem pensar como o salmista:
“Que é o homem, que dele te lembres? Ou o filho do homem, que o
visites?” (Sl 8:4). De fato, o homem natural ou velho homem de hoje
nunca será coroado de glória e de honra. Entretanto, pelo trabalhar do
Senhor nesse homem, uma vez regenerado, um dia ele será transformado e
coroado de honra e de glória, assim como o Senhor Jesus o foi (Hb 2:9).
Hoje estamos no
processo de queimar todas as impurezas da alma, crescer e amadurecer na
vida divina a fim de tomar posse de uma herança incorruptível que será
revelada no último tempo. Pelo fato de termos essa herança preparada
para nós, Pedro disse para exultarmos (1 Pe 1:6). Exultar é ter uma
alegria tremenda: “Embora, no presente, por breve tempo, se necessário,
sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o
valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo
apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de
Jesus Cristo”.
Embora tenhamos
grande alegria pelo fato de que temos uma herança incorruptível da qual
vamos tomar posse, hoje passamos por várias provações que tem como
objetivo provar a nossa fé. Desse modo, o valor da nossa fé é
confirmado. Assim como o ouro físico, perecível, é apurado por fogo,
igualmente nós somos provados. Não devemos esmorecer, pois ao passar por
essas provações o Senhor nos dá vida suficiente para resistir a “altas
temperaturas”. Além disso, precisamos sempre lembrar que essas provações
são por breve tempo e que a herança que receberemos é incorruptível e
imarcescível, isto é, não murcha, não perde o viço nem o frescor.
Aleluia!
Segundo a
experiência descrita por Pedro, ao sermos contristados por várias
provações e apurados pelo fogo, podemos ser transformados. Ao passar por
várias provações, devemos invocar: “Ó Senhor Jesus!”, e nos voltar ao
nosso espírito, onde está o Espírito do Senhor, a fim de queimar as
impurezas da alma. Assim, quando Cristo se manifestar, vamos receber
louvor, glória e honra. Não seremos mais pessoas comuns, naturais;
antes, estaremos qualificados para governar o mundo que há de vir.
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O novo nascimento e a herança
Bendito o
Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita
misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a
ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança
incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós
outros (1 Pe 1:3-4)
Jo 3:3, 5, 7; Rm 8:17; Gl 4:1; 1 Pe 1:3-5
Em
João 3:3, o Senhor Jesus diz a Nicodemos: “Em verdade, em verdade te
digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”.
Depois, no versículo 5, Ele diz que “quem não nascer da água e do
Espírito não pode entrar no reino de Deus”. Assim vemos que o ser humano
tem a necessidade de nascer de novo a fim de entrar no reino de Deus
(v. 7).
Pedro
experimentou esse novo nascimento, por isso pôde escrever em sua
primeira epístola: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva
esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”
(1:3). Foi segundo Sua muita misericórdia que Deus Pai nos regenerou, ou
seja, nos fez nascer de novo. Por meio da ressurreição de Jesus Cristo
dentre os mortos, a vida de Deus se tornou disponível a todo o que crê
no nome do Filho de Deus e em Sua Palavra. O objetivo de sermos
regenerados é ganharmos a herança incorruptível, sem mácula,
imarcescível, reservada nos céus para nós (v. 4). Essa
herança se refere a reinarmos com o Senhor no mundo que há de vir. O
desejo de Deus é que Seus filhos tomem posse dessa herança e desfrutem
da salvação preparada para eles nos últimos tempos (v. 5). Assim vemos
que um dos primeiros a falar sobre o novo nascimento foi Pedro.
Essa herança e
salvação estão relacionadas ao reino. Baseado nessa revelação, João
falou que é necessário nascer de novo: “Se alguém não nascer de novo,
não pode ver o reino de Deus” (Jo 3:3). Ele também escreveu: “Quem não
nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (v. 5).
Mas que é nascer
de novo? É Deus nos regenerar, nos dar uma nova vida, para uma viva
esperança. Isso é o mesmo que ter esperança na vida! Hoje nós temos a
vida de Deus em nosso espírito, contudo também temos a vida da alma,
isto é, nossa vida natural herdada de Adão impedindo que a vontade de
Deus seja cumprida. A vida humana caída é chamada de nosso velho homem
(Rm 6:6; Ef 4:22; Cl 3:9), ou homem natural (ou anímico, da alma – 1 Co
2:14 – lit.). Por isso o Senhor diz que, se queremos segui-Lo, devemos
tomar a cruz, negar a nós mesmos e perder a vida da alma (Mt 16:24-25).
Quando negamos a vida da alma, damos oportunidade para que a vida divina
em nosso espírito se expanda e sature nossa alma. Assim atingiremos a
maturidade. O resultado desse amadurecimento é receber uma herança.
Os vencedores
receberão essa herança na manifestação do reino dos céus, no milênio, no
mundo que há de vir. Essa herança será entregue ao homem, mas não a
qualquer homem, e sim aos que nasceram de novo, ganharam a vida de Deus e
amadureceram nessa vida. Em outras palavras, quem não for regenerado,
não nascer de novo, não poderá nem ver o reino de Deus, muito menos
entrar nele. A regeneração é apenas o começo; todos que almejam essa
herança devem deixar a vida divina crescer em seu interior para se
tornarem filhos maduros. Louvado seja o Senhor!
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O resultado da obra purificadora da nossa fé
A estrutura da muralha é de jaspe; também a cidade é de ouro puro, semelhante a vidro límpido (Ap 21:18)
Gn 2:10-12; 1 Pe 4:7; Ap 21:18-21
Pedro
falou que, assim como o ouro precisa ser refinado pelo fogo, o valor da
nossa fé também é provado para que desfrutemos louvor, glória e honra
quando o Senhor se revelar (1 Pe 1:7). O minério de ouro, em geral, não é
encontrado em sua forma pura; ele é escavado ou garimpado nos rios onde
sempre há impurezas. Para purificá-lo, é preciso lançá-lo num cadinho,
uma espécie de vaso que resiste a temperaturas muito altas. Coloca-se o
minério no cadinho e ele derrete. Como o ouro tem o peso específico
muito alto, ele vai para o fundo, e as impurezas vêm para a superfície.
Assim as impurezas podem ser retiradas.
Pedro encontrou o segredo para ter a vida da alma purificada: Espírito
Santo e fogo. Talvez ele tenha pensado: “Sofro tanto por causa de minha
vida da alma. Quando sofro, eu a nego; quando o sofrimento acaba, ela
volta. Porém há um fogo em meu espírito! Por que então não jogar a minha
vida da alma no fogo?”. Pedro viu que precisamos passar pelo fogo a fim
de queimar a vida da alma. Não é como o espinho que depois de cortado,
nasce novamente porque sua raiz está debaixo da terra; antes, deve ser
arrancado e atirado no fogo.
O ouro físico é
precioso, porém perecível! O valor de nossa fé, todavia, uma vez
provado, é mais precioso do que o ouro terrenal; é como o ouro da nova
Jerusalém que, de tão puro, é como vidro transparente (Ap 21:21). É esse
ouro puro, transparente, que permite o resplandecer da luz da glória de
Deus para as nações ao redor da cidade santa! Esse é o resultado do
trabalhar do Senhor em nós.
O trabalhar e o
purificar do Senhor é também o Seu julgar. Em sua primeira epístola,
Pedro diz: “Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é
chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não
obedecem ao evangelho de Deus?” (1 Pe 4:17). Embora saibamos que haverá
um juízo no tribunal de Cristo por ocasião de Sua segunda vinda, hoje o
Senhor nos julga para que desde já sejamos aprovados quando Ele voltar.
Desse modo, quando Ele vier, não seremos julgados pelos pecados
cometidos, uma vez que hoje podemos nos arrepender e pedir que Seu
sangue nos purifique de todo pecado (1 Jo 1:7). Quando o Senhor voltar,
em Seu Tribunal, em Sua parousía, Ele vai avaliar principalmente pelo
quanto nossa vida da alma foi negada e pelo quanto da vida divina
teremos em nós.
A nova Jerusalém é
constituída de três itens principais: ouro, pérolas e pedras preciosas.
Esses mesmos itens são encontrados no rio que sai do Éden e se divide
em quatro braços. O primeiro braço, o rio Pisom, rodeava a terra de
Havilá, onde havia ouro. Logo em seguida, a Bíblia revela que o ouro
dessa terra é bom (Gn 2:10-12), o qual deve ser o ouro transparente da
nova Jerusalém. Em Gênesis esse material precioso estava no rio, que
simboliza o Espírito. Isso significa que, pelo fluir do Espírito em nós,
Deus trabalha transformando-nos em material precioso para a edificação
da nova Jerusalém. Permanecendo no fluir desse rio, chegaremos a esse
destino transformados, e o propósito eterno de Deus será cumprido.
Aleluia!
Pedro encontrou o segredo para ter a vida da alma purificada: Espírito Santo e fogo. Talvez ele tenha pensado: “Sofro tanto por causa de minha vida da alma. Quando sofro, eu a nego; quando o sofrimento acaba, ela volta. Porém há um fogo em meu espírito! Por que então não jogar a minha vida da alma no fogo?”. Pedro viu que precisamos passar pelo fogo a fim de queimar a vida da alma. Não é como o espinho que depois de cortado, nasce novamente porque sua raiz está debaixo da terra; antes, deve ser arrancado e atirado no fogo.
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Batizados com Espírito e com fogo
O crisol prova a prata, e o forno, o ouro; mas aos corações prova o Senhor (Pr 17:3)
Mt 3:11-12; 13:22; 1 Pe 1:6-7; 3:12-13
Ao
anunciar o Senhor Jesus, João Batista disse: “Eu vos batizo com água,
para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do
que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o
Espírito Santo e com fogo” (Mt 3:10). Segundo uma corrente de
interpretação, o termo “fogo” nesse versículo, de acordo com o contexto,
é o fogo inextinguível, mencionado no versículo 12, o lago de fogo (Ap
20:10). De acordo com essa interpretação, o fogo e o Espírito Santo
estariam separados, ou seja, quem recebe o Senhor Jesus é batizado com o
Espírito Santo; quem não O recebe, é batizado com fogo. Porém cremos
que, se fosse assim, a conjunção seria “ou”, e não “e”: “Ele vos
batizará com o Espírito Santo ou com fogo”. Contudo não foi isso que o
Senhor falou, e sim: “Com o Espírito Santo e com fogo”.
Aplicando esse
versículo segundo nossa experiência, podemos dizer que o Senhor batiza
os crentes com o Espírito Santo quando creem Nele e os submete a
umtratamento de fogo para purificá-los, como o fogo purificao ouro (1 Pe
1:6-7).
Pedro provou
bastante desse fogo purificador do Espírito e foi muito transformado. O
Pedro dos evangelhos é bem diferente do Pedro de Atos e do Pedro que
escreveu as duas cartas. Nos evangelhos encontramos um Pedro com a vida
da alma muito forte, a qual foi exposta pelo Senhor não apenas uma ou
duas vezes, mas em muitas ocasiões. Toda vez que o Senhor lhe
desmascarava a vida da alma, causava um sofrimento para ele. Embora ele
se submetesse a esse tratamento naquele momento, pouco depois suas
opiniões e seu ser natural se manifestavam novamente.
Por fim, depois
de várias provações, ele já não era um Pedro natural, mas um Pedro
transformado. Por isso ele pode dizer: “Amados, não estranheis o fogo
ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma
coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário,
alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de
Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis
exultando” (1 Pe 4:12-13).
O Espírito Santo e
o fogo não estão separados, mas juntos. Onde há Espírito Santo há fogo.
Vamos tomar como exemplo uma reunião da igreja: quando nos reunimos e
cantamos, oramos, compartilhamos no Espírito, acaso sentimos gelo dentro
de nós? Não; antes, o sentimento é de fogo, de calor, de fervor no
espírito! Por isso alguns até saltam e pulam! As labaredas espirituais é
que os fazem pular! No Espírito há fogo, e devemos aproveitar quando
estamos no Espírito para queimar a vida da alma.
Em Mateus13,
temos a parábola do semeador: a semente caiu em quatro tipos de solo. A
terceira situação é a da semente plantada entre os espinhos, que
representam as preocupações da vida e a fascinação das riquezas. Como o
espinheiro é um mato, se apenas o cortamos, ele brota de novo! Isso está
relacionado com eliminar a vida da alma por meio do sofrimento. A
melhor maneira é queimar o mato, queimar os espinhos. Isso indica que
não podemos apenas “cortar” a vida da alma; é preciso queimá-la com o
fogo do Espírito Santo!
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Testemunho encorajador
Foi
crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja
destruído, e não sirvamos o pecado como escravos (Rm 6:6). Quanto ao
trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as
concupiscências do engano e vos renoveis no espírito do vosso
entendimento (Ef 4:22-23)
1 Co 6:9-11; 1 Pe 1:18-19
Como
vimos ontem, o arrependimento pregado por João Batista e depois pelo
Senhor Jesus está ligado a negar a nós mesmos, a nossa maneira caída de
pensar. Por isso outra maneira de entender Mateus 3:2 é: “Negai a vida
da alma porque está próximo o reino dos céus”. Isso nos mostra que hoje
vivemos na época de negar a nós mesmos.
Em recente
conferência na Estância Árvore da Vida uma pastora luterana da Alemanha
comentou consigo mesma durante a reunião: “O irmão está falando
novamente em negar a vida da alma? Todo dia ele fala disso. Já falou,
agora vai repetir?!”. Nessa mesma mensagem eu havia falado: “Muita gente
se pergunta por que ainda falo em negar a vida da alma. É porque o
Espírito Santo sabe que você ainda não a negou o suficiente”. Isso não
foi falado diretamente para ela, mas de qualquer maneira essa palavra
ajudou-a a orar sobre isso naquela noite. No dia seguinte, após a
mensagem, ela deu testemunho de que, quando orou para o Senhor, o
Espírito Santo lhe confirmou que ela ainda não negara a vida da alma o
suficiente. Essa pastora ficou profundamente impressionada com isso e se
arrependeu de seu pensamento anterior sobre esse assunto.
Depois da
conferência, ela foi visitar várias localidades e alguns CEAPEs – Centro
de Aperfeiçoamento para Propagação do Evangelho. Um deles é composto de
exmoradores de rua e também pessoas que tiveram problemas com
dependência química. Ali eles são acolhidos, aprendem a invocar o nome
do Senhor, a orar, e assim começam a ganhar mais da vida de Deus. O
grande problema em situações como essa é que, geralmente, essas pessoas
recebem o cuidado de órgãos assistenciais, mas, depois de reabilitados,
nem sempre conseguem encaixar-se novamente na sociedade. Porém, por meio
do CEAPE, esses irmãos estão sendo aperfeiçoados a se tornar
colportores; desse modo, eles têm uma profissão digna para seu sustento,
fazendo a obra de Deus. Quando essa pastora luterana ouviu o testemunho
de cada ceapista, ficou muito impactada. Ela disse com lágrimas nos
olhos: “Vou voltar para a Alemanha e falar com o governo. O governo
alemão fracassou em tentar restaurar pessoas com esse tipo de problema.
Eles gastaram muito dinheiro tentando recuperá-las, mas não conseguiram,
e aqui vocês conseguem. Além disso, uma vez libertados das drogas, elas
têm um bom trabalho, o trabalho mais elevado, pois são como apóstolos e
sumos sacerdotes, conduzindo as pessoas a Deus por meio dos livros”.
Somente a vida
divina é capaz de nos transformar. Não apenas mudamos exteriormente em
aparência e comportamento, mas o que ocorre é uma transformação
interior. O Senhor entra em nosso espírito começa a trabalhar em nossa
alma a fim de transformá-la. Para isso, precisamos permitir-Lhe que faça
isso, precisamos dar-Lhe espaço. Fazemos isso negando a nós mesmos,
tomando a cruz e perdendo a vida da alma. Isso é abrir mão de nossos
conceitos, opiniões e vontades e permitir que a vida divina cresça em
nós. Que todos nós tenhamos a contínua experiência de negar a vida da
alma!
Em recente conferência na Estância Árvore da Vida uma pastora luterana da Alemanha comentou consigo mesma durante a reunião: “O irmão está falando novamente em negar a vida da alma? Todo dia ele fala disso. Já falou, agora vai repetir?!”. Nessa mesma mensagem eu havia falado: “Muita gente se pergunta por que ainda falo em negar a vida da alma. É porque o Espírito Santo sabe que você ainda não a negou o suficiente”. Isso não foi falado diretamente para ela, mas de qualquer maneira essa palavra ajudou-a a orar sobre isso naquela noite. No dia seguinte, após a mensagem, ela deu testemunho de que, quando orou para o Senhor, o Espírito Santo lhe confirmou que ela ainda não negara a vida da alma o suficiente. Essa pastora ficou profundamente impressionada com isso e se arrependeu de seu pensamento anterior sobre esse assunto.
Depois da conferência, ela foi visitar várias localidades e alguns CEAPEs – Centro de Aperfeiçoamento para Propagação do Evangelho. Um deles é composto de exmoradores de rua e também pessoas que tiveram problemas com dependência química. Ali eles são acolhidos, aprendem a invocar o nome do Senhor, a orar, e assim começam a ganhar mais da vida de Deus. O grande problema em situações como essa é que, geralmente, essas pessoas recebem o cuidado de órgãos assistenciais, mas, depois de reabilitados, nem sempre conseguem encaixar-se novamente na sociedade. Porém, por meio do CEAPE, esses irmãos estão sendo aperfeiçoados a se tornar colportores; desse modo, eles têm uma profissão digna para seu sustento, fazendo a obra de Deus. Quando essa pastora luterana ouviu o testemunho de cada ceapista, ficou muito impactada. Ela disse com lágrimas nos olhos: “Vou voltar para a Alemanha e falar com o governo. O governo alemão fracassou em tentar restaurar pessoas com esse tipo de problema. Eles gastaram muito dinheiro tentando recuperá-las, mas não conseguiram, e aqui vocês conseguem. Além disso, uma vez libertados das drogas, elas têm um bom trabalho, o trabalho mais elevado, pois são como apóstolos e sumos sacerdotes, conduzindo as pessoas a Deus por meio dos livros”.
Somente a vida divina é capaz de nos transformar. Não apenas mudamos exteriormente em aparência e comportamento, mas o que ocorre é uma transformação interior. O Senhor entra em nosso espírito começa a trabalhar em nossa alma a fim de transformá-la. Para isso, precisamos permitir-Lhe que faça isso, precisamos dar-Lhe espaço. Fazemos isso negando a nós mesmos, tomando a cruz e perdendo a vida da alma. Isso é abrir mão de nossos conceitos, opiniões e vontades e permitir que a vida divina cresça em nós. Que todos nós tenhamos a contínua experiência de negar a vida da alma!
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan
www.radioarvoredavida.com
Colocar a mente no Espírito
Porque os
que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se
inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da
carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz (Rm 8:5-6)
Mt 3:1-12
No
capítulo 3 do Evangelho de Mateus lemos que João Batista, o precursor
do Senhor Jesus, disse: “Arrependeivos, porque está próximo o reino dos
céus. [...] Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento. [...] Eu vos
batizo com água, para arrependimento” (vs. 2, 8, 11). Como já
enfatizamos, a palavra arrependimento quer dizer mudança de parecer,
mudança de mente, de modo de pensar. Para entender melhor esse aspecto
de nossa vida espiritual e aplicá-lo ao nosso viver, precisamos saber o
que é a mente.
Em Romanos 8
temos uma boa explicação sobre ela, quando Paulo menciona que nosso ser
tripartido − composto de espírito, alma e corpo −, é vivificado quando
contatamos o Espírito de Deus: “Vós, porém, não estais na carne, mas no
Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém
não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. Se, porém, Cristo
está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o
espírito é vida, por causa da justiça” (vs. 9-10). Quando somos
regenerados, crendo no Senhor Jesus, nosso espírito toca o Espírito de
Cristo, que é o próprio Cristo, e recebe vida. O versículo 11 diz: “Se
habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os
mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos
vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em
vós habita”. Uma vez que o Senhor, que é vida, habita em nosso
espírito, até nosso corpo mortal recebe vida.
Esses versículos
de Romanos 8, porém, não mencionam a palavra alma; antes, falam da
mente: “Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da
carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito.
Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida
e paz” (vs. 5-6). A palavra “pendor” nesse trecho é “mente” no original
grego, tanto que na Tradução Brasileira lê-se: “Os que são segundo a
carne, põem a sua mente nas coisas da carne, mas os que são segundo o
Espírito, põem a sua mente nas coisas do Espírito. A mente da carne é
morte, mas a mente do Espírito é vida e paz”. A mente faz parte da alma,
assim como a emoção e vontade. A mente é a parte líder de nossa alma,
portanto a alma em Romanos 8 é representada pela mente. Desse modo todo o
nosso ser – espírito, alma e corpo – ganham vida quando a mente é posta
no Espírito.
Quando João
Batista falou em arrepender-se ou em arrependimento, ele estava falando
de mudança de mente, a parte líder da alma. Era como se ele dissesse: “O
reino já está próximo, não permaneçam em sua alma caída. Se continuarem
vivendo segundo as inclinações de seus pensamentos, não receberão o que
vem após mim para batizá-los com Espírito e com fogo. Por isso tenham
uma mudança de mente, voltem o coração ao Senhor e recebam vida”.
Em nossa
experiência inicial de salvação, é exatamente isso que acontece: ouvimos
o evangelho e nos arrependemos, isto é, voltamos nosso ser interior ao
Senhor e cremos Nele e em Sua obra realizada por nós. Desse modo nos
abrimos ao Senhor Jesus e Ele entra em nós regenerando-nos. Esse é o
início de nossa maravilhosa salvação. Aleluia!
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan
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A regeneração
Quando,
porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado (2 Co
3:16). Que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos
conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele
(Ef 1:17)
Mt 16:6-12; 1 Co 5:6b-8; Gl 5:9
Com
relação ao “nascer de novo”, que é o tema desta semana, devemos saber o
que é, como e quando nascemos de novo, e onde estão os versículos
relacionados a isso. Por meio de nossos pais físicos, recebemos a vida
humana e, por meio do novo nascimento, somos gerados de Deus (Jo 1:12) e
recebemos a vida divina - a vida eterna, incriada, indestrutível e
ressurreta.
A revelação desse
assunto é progressiva no Novo Testamento. Quando estudamos as epístolas
de Paulo, não vemos a questão do novo nascimento descrita de maneira
tão direta, mas apenas afirmações de que ganhamos vida juntamente com
Cristo (Ef 2:1, 5); de que Cristo é a nossa vida (Cl 3:4); e de que
fomos salvos mediante o lavar regenerador do Espírito Santo (Tt 3:5).
Ao falar sobre
regeneração, ou novo nascimento, sempre nos reportamos aos capítulos 1 e
3 do Evangelho de João. Todavia foi o apóstolo Pedro quem apresentou a
importância de sermos regenerados, e isso ele fez muito tempo antes de
João escrever seu evangelho. Logo no início de sua primeira epístola,
Pedro registra: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que,
segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva
esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1
Pe 1:3). Além disso, ele mostra como nós ganhamos a nova vida: “Pois
fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível,
mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (v. 23). Graças
ao Senhor, o que foi apresentado por Pedro deve ter sido a base para
que o apóstolo João desenvolvesse esse assunto. Tendo essa base firme,
João revelou que, ao crer no nome de Jesus, nascemos de Deus, ganhamos
uma nova vida e nos tornamos Seus filhos (Jo 1:12-13). João também usou
as palavras de Jesus para Nicodemos: “Importa-vos nascer de novo” (3:7).
Isso nos mostra
que a Bíblia sempre nos oferece novas revelações. Para obtê-las, não
podemos ficar presos aos conceitos antigos que aprendemos; nossa mente
precisa ser renovada (Rm 12:2). Por exemplo, para revelar quem Ele era e
sobre Sua igreja, o Senhor Jesus foi para Cesareia de Filipe (Mt
16:13). Ele não pôde dar essa revelação aos discípulos em Jerusalém
porque o ambiente ali estava contaminado com a religião judaica, assim
como numa grande cidade há a poluição do ar. Todavia, em Cesareia de
Filipe, ao sopé do monte Hermon, onde a atmosfera era límpida, sem a
poluição, a contaminação e a tradição do judaísmo, foi revelado aos Seus
discípulos que Jesus não era um mero profeta nem mesmo João Batista,
mas o Cristo, o Filho do Deus vivo (v. 16). Ali também lhes foi revelado
sobre a Sua igreja (v. 18), a relação dela com o reino dos céus (v. 19)
e qual deve ser o viver da igreja (v. 24).
Os ensinamentos
dos fariseus em Jerusalém eram como fermento, por isso o Senhor Jesus
disse aos Seus discípulos, antes de levá-los para Cesareia de Filipe:
“Vede e acautelaivos do fermento dos fariseus e dos saduceus” (v. 6);
explicando-lhes que se acautelassem não do fermento de pães, “mas da
doutrina dos fariseus e dos saduceus” (v. 12). A função do fermento é
deixar a massa mais macia, o que facilita na hora de comer o pão. Se a
Palavra, como o pão da vida tem fermento, já não é um pão puro, asmo.
Isso confirma que, para ter revelação do Senhor, precisamos livrar-nos
das tradições, doutrinas de homens e práticas religiosas, pois elas são
como fermento que leveda toda a massa.
Devemos
acautelar-nos desse tipo de ensinamento, dos conceitos religiosos e das
tradições dos homens se queremos obter do Senhor e de Sua Palavra mais
revelações. Se não formos renovados em nossa mente e purificados em
nosso coração, é possível que até o que já recebemos ou aprendemos no
passado se torne um véu que nos impede de ter novas revelações. Que o
Senhor nos guarde disso!
A revelação desse assunto é progressiva no Novo Testamento. Quando estudamos as epístolas de Paulo, não vemos a questão do novo nascimento descrita de maneira tão direta, mas apenas afirmações de que ganhamos vida juntamente com Cristo (Ef 2:1, 5); de que Cristo é a nossa vida (Cl 3:4); e de que fomos salvos mediante o lavar regenerador do Espírito Santo (Tt 3:5).
Ao falar sobre regeneração, ou novo nascimento, sempre nos reportamos aos capítulos 1 e 3 do Evangelho de João. Todavia foi o apóstolo Pedro quem apresentou a importância de sermos regenerados, e isso ele fez muito tempo antes de João escrever seu evangelho. Logo no início de sua primeira epístola, Pedro registra: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pe 1:3). Além disso, ele mostra como nós ganhamos a nova vida: “Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (v. 23). Graças ao Senhor, o que foi apresentado por Pedro deve ter sido a base para que o apóstolo João desenvolvesse esse assunto. Tendo essa base firme, João revelou que, ao crer no nome de Jesus, nascemos de Deus, ganhamos uma nova vida e nos tornamos Seus filhos (Jo 1:12-13). João também usou as palavras de Jesus para Nicodemos: “Importa-vos nascer de novo” (3:7).
Isso nos mostra que a Bíblia sempre nos oferece novas revelações. Para obtê-las, não podemos ficar presos aos conceitos antigos que aprendemos; nossa mente precisa ser renovada (Rm 12:2). Por exemplo, para revelar quem Ele era e sobre Sua igreja, o Senhor Jesus foi para Cesareia de Filipe (Mt 16:13). Ele não pôde dar essa revelação aos discípulos em Jerusalém porque o ambiente ali estava contaminado com a religião judaica, assim como numa grande cidade há a poluição do ar. Todavia, em Cesareia de Filipe, ao sopé do monte Hermon, onde a atmosfera era límpida, sem a poluição, a contaminação e a tradição do judaísmo, foi revelado aos Seus discípulos que Jesus não era um mero profeta nem mesmo João Batista, mas o Cristo, o Filho do Deus vivo (v. 16). Ali também lhes foi revelado sobre a Sua igreja (v. 18), a relação dela com o reino dos céus (v. 19) e qual deve ser o viver da igreja (v. 24).
Os ensinamentos dos fariseus em Jerusalém eram como fermento, por isso o Senhor Jesus disse aos Seus discípulos, antes de levá-los para Cesareia de Filipe: “Vede e acautelaivos do fermento dos fariseus e dos saduceus” (v. 6); explicando-lhes que se acautelassem não do fermento de pães, “mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus” (v. 12). A função do fermento é deixar a massa mais macia, o que facilita na hora de comer o pão. Se a Palavra, como o pão da vida tem fermento, já não é um pão puro, asmo. Isso confirma que, para ter revelação do Senhor, precisamos livrar-nos das tradições, doutrinas de homens e práticas religiosas, pois elas são como fermento que leveda toda a massa.
Devemos acautelar-nos desse tipo de ensinamento, dos conceitos religiosos e das tradições dos homens se queremos obter do Senhor e de Sua Palavra mais revelações. Se não formos renovados em nossa mente e purificados em nosso coração, é possível que até o que já recebemos ou aprendemos no passado se torne um véu que nos impede de ter novas revelações. Que o Senhor nos guarde disso!
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Semelhantes a Deus em vida e natureza
Amados,
agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos
de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a
ele, porque haveremos de vê-lo como ele é (1 Jo 3:2)
Mt 24:13
A palavra que temos recebido atualmente nos encoraja a sermos praticantes da revelação de Deus, e não somente ouvintes. Devemos praticar a Palavra, porque dia a dia o Senhor está nos observando. Quando permanecemos como ouvintes, não podemos ser aprovados pelo Senhor, mas quando passamos a praticar a Palavra, somos contristados por várias provações e, nessa condição, Deus pode nos aprovar.Se o Espírito aprovar nossa conduta, seremos selados por Ele. Assim, pouco a pouco, a vida de Deus cresce em nós, até praticarmos o amor ágape, quando seremos semelhantes ao Senhor em vida e natureza, contudo sem a Deidade.
O Deus Triúno,
isto é, o Pai, o Filho e o Espírito, deseja ser trabalhado para dentro
de nós, nos dispensando Sua vida. Quanto mais da vida de Deus recebemos,
mais glória nos é acrescentada. Com a vida de Deus, praticamos o amor
fraternal, mas aos olhos do Senhor isso ainda não é suficiente.
Precisamos alcançar o amor ágape para sermos semelhantes ao Senhor, isto
é, participantes da natureza divina.
Por um lado,
somos seres humanos, mas, por outro, estamos nos tornando semelhantes a
Deus. O próprio Deus se fez semelhante a nós, participando de carne e
sangue, mas sem pecado. Como Homem, Ele foi testado em todas as coisas.
Em Sua ressurreição, liberou a vida divina em nosso favor. Quando fomos
gerados filhos de Deus, o Pai nos concedeu todas as coisas que conduzem à
vida e à piedade, a fim nos tornar como Ele é. Um dia, seremos como
Deus, em vida e natureza, mas não na Deidade (1 Jo 3:1-2).
O dispensar da
vida de Deus ocorre à medida que permitimos que o fogo do Espírito
queime as impurezas existentes em nossa alma. Ainda não podemos dizer
que somos semelhantes ao Senhor, porque nossa vida da alma está cheia de
coisas das quais precisamos nos arrepender. Mas estamos nessa jornada e
vamos perseverar até o fim, para alcançarmos a plena salvação (Mt
24:13). Essa revelação é trazida a nós pelas epístolas de Pedro. Graças
ao Senhor pelo ministério ulterior de Pedro! Vamos praticar essa
palavra!
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