08 abril, 2012

Que é a igreja?

 

À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso (1 Co 1:2)
Mt 7:21; Rm 16:5; 1 Co 12:12-13; 16:19; Hb 3:6
Na série anterior do Alimento Diário, vimos que precisamos nos arrepender porque o reino dos céus está próximo. Nesta, abordaremos a revelação da realidade da vida da igreja. Para vivermos nessa realidade, precisamos negar a nós mesmos para crescer em vida, e ser aperfeiçoados na obra do Senhor a fim de estar preparados para governar com Ele no mundo que há de vir.
O Senhor incumbiu a igreja de pregar o evangelho do reino por todo o mundo (Mt 24:14). Isso significa que Seu desejo é que os homens não apenas sejam salvos e conheçam as verdades bíblicas, mas, principalmente, que as pratiquem (7:21, 24).
Na igreja temos oportunidade de praticar a Palavra de Deus, mas o que é a igreja? Sabemos que é o ajuntamento de todos que foram chamados por Deus, isto é, foram regenerados com a vida de Deus após terem crido no evangelho da graça. É também onde crescemos na vida divina.
Todavia, para muitos, a igreja é apenas um templo, um lugar de reuniões para ouvir mensagens. Geralmente as religiões têm um templo, comumente denominado igreja, onde concentram seus fiéis. Entretanto a Palavra de Deus não se refere à igreja como um lugar físico para reuniões, e sim às pessoas, aos santificados em Cristo (1 Co 1:2). Quando estes estão juntos, a igreja está ali; quando não estão, a igreja simplesmente não está.
Em certos lugares, alguns irmãos presumem que somente aqueles que partem o pão com eles são considerados a igreja. Contudo a Bíblia não diz isso, pois todos os que creem são membros do Corpo de Cristo, pois foram batizados para dentro de um mesmo corpo (12:12-13).
Segundo a Palavra de Deus, a revelação da realidade da vida da igreja diz respeito ao seu viver. Assim, a vida da igreja não se resume a algumas reuniões num templo, onde são proferidas mensagens e os irmãos vêm somente para ouvi-las, mas diz respeito ao viver dos filhos de Deus, à prática de Sua Palavra no dia a dia. Talvez, por isso, várias vezes é mencionado que a igreja se reunia nas casas dos irmãos (At 16:40; Rm 16:5; 1 Co 16:19; Cl 4:15).
No Novo Testamento, a igreja foi mencionada pela primeira vez em Mateus 16, num contexto onde fariseus e saduceus tentaram a Jesus, pedindo-Lhe que lhes mostrasse um sinal vindo do céu (v. 1). O Senhor poderia dar-lhes um sinal, mas Ele não quis fazê-lo, e respondeu: “Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas. E deixando-os, retirou-se” (v. 4).
Que sinal era esse a que Jesus se referia? Havia uma cidade muito pecaminosa na Assíria chamada Nínive, que Deus decidiu destruir (Jn 1:2), mas antes enviou o profeta Jonas para adverti-los acerca da destruição, dando-lhes oportunidade para arrependimento. Jonas, todavia, resolveu fugir de Deus embarcando num navio para Társis (v. 3). Ao fugir, foi jogado ao mar e engolido por um grande peixe, onde ficou por três dias e três noites (v. 17). Esse fato se refere à morte do Senhor Jesus, que, após ter sido crucificado, ressuscitou ao terceiro dia (1 Co 15:4). Esse é o sinal a que Jesus se referiu quando foi questionado pelos fariseus e saduceus.
Louvamos ao Senhor Jesus que, por Sua morte e ressurreição, a igreja foi gerada! Aleluia!

07 abril, 2012

Expandir o evangelho do reino por toda a terra.

Entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra  (Ap 5:9-10)
Mt 10:7; 28:18-20; Mc 1:38; At 1:8

Louvado seja o Senhor porque Sua obra tem se expandido. Inicialmente ela se concentrava na América do Sul, principalmente no Brasil e outros países. Depois, por causa da necessidade em outros continentes, o Senhor nos abençoou e nos encarregou de pregar o evangelho do reino e realizar Sua obra em outros países, com outras línguas e culturas (2 Co 5:18, 20a).
No Quênia, por exemplo, houve uma conferência com cerca de mil e duzentos irmãos. Entre eles, havia muitos pastores com desejo de conhecer esse novo caminho que o Senhor tem revelado a nós: por um lado, ser aperfeiçoados como sumo sacerdotes, levando o Urim e Tumim, isto é, livros que explicam a Bíblia e dão direção às pessoas que desejam fazer a vontade de Deus, e, por outro, ser aperfeiçoados nas reuniões, recebendo ajuda.

Há também muita comunhão sobre a obra na América do Sul e América Central. Podemos dizer que, nesses últimos três meses, as portas da América Central foram abertas e há muitos irmãos no Brasil recebendo o encargo de ajudar nossos irmãos ali.

Recentemente ouvimos a notícia de que o presidente dos Estados Unidos iria facilitar os trâmites para a obtenção do visto americano pelos brasileiros. No mesmo momento em que ficamos cientes de que a porta da América do Norte estava sendo aberta para nós, dois irmãos nossos que estavam em Miami encontraram um lugar para abrir um bookafé.

Ao ouvir essa notícia, sentimos que o Senhor quer dar aos irmãos de Miami a oportunidade de ter um novo começo ali. Nós estamos levando o evangelho do reino à América do Norte, e Miami é nossa porta de entrada. Nosso encargo é abrir muitos bookafés naquele país e enviar vários colportores para pregar o evangelho do reino às pessoas.

Porque temos procurado praticar aquilo que o Senhor nos revelou, Deus abriu a América do Norte para nós. Os dois irmãos que estavam em Miami, pelo fato de voltarem o coração ao Espírito, não procuraram um estabelecimento segundo seu próprio ponto de vista, mas oraram e dependeram do Senhor. Como resultado, foram conduzidos pelo Espírito a um irmão brasileiro, dono de um restaurante chinês, que os ajudou a encontrar o lugar que precisamos para abrir um bookafé.

Muitos missionários vieram da Europa, dos Estados Unidos e trouxeram o evangelho da graça para nós aqui no Brasil. Por meio da pregação deles, muitas pessoas creram no Senhor e se converteram. Agora queremos retribuir esse benefício, levando o evangelho do reino a eles. Glória a Deus!

06 abril, 2012

À igreja de Deus

À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso (1 Co 1:2)

Mt 7:21; Rm 16:5; 1 Co 12:12-13; 16:19; Hb 3:6

Na série anterior do Alimento Diário, vimos que precisamos nos arrepender porque o reino dos céus está próximo. Nesta, abordaremos a revelação da realidade da vida da igreja. Para vivermos nessa realidade, precisamos negar a nós mesmos para crescer em vida, e ser aperfeiçoados na obra do Senhor a fim de estar preparados para governar com Ele no mundo que há de vir.

O Senhor incumbiu a igreja de pregar o evangelho do reino por todo o mundo (Mt 24:14). Isso significa que Seu desejo é que os homens não apenas sejam salvos e conheçam as verdades bíblicas, mas, principalmente, que as pratiquem (7:21, 24).

Na igreja temos oportunidade de praticar a Palavra de Deus, mas o que é a igreja? Sabemos que é o ajuntamento de todos que foram chamados por Deus, isto é, foram regenerados com a vida de Deus após terem crido no evangelho da graça. É também onde crescemos na vida divina.

Todavia, para muitos, a igreja é apenas um templo, um lugar de reuniões para ouvir mensagens. Geralmente as religiões têm um templo, comumente denominado igreja, onde concentram seus fiéis. Entretanto a Palavra de Deus não se refere à igreja como um lugar físico para reuniões, e sim às pessoas, aos santificados em Cristo (1 Co 1:2). Quando estes estão juntos, a igreja está ali; quando não estão, a igreja simplesmente não está.

Em certos lugares, alguns irmãos presumem que somente aqueles que partem o pão com eles são considerados a igreja. Contudo a Bíblia não diz isso, pois todos os que creem são membros do Corpo de Cristo, pois foram batizados para dentro de um mesmo corpo (12:12-13).

Segundo a Palavra de Deus, a revelação da realidade da vida da igreja diz respeito ao seu viver. Assim, a vida da igreja não se resume a algumas reuniões num templo, onde são proferidas mensagens e os irmãos vêm somente para ouvi-las, mas diz respeito ao viver dos filhos de Deus, à prática de Sua Palavra no dia a dia. Talvez, por isso, várias vezes é mencionado que a igreja se reunia nas casas dos irmãos (At 16:40; Rm 16:5; 1 Co 16:19; Cl 4:15).

No Novo Testamento, a igreja foi mencionada pela primeira vez em Mateus 16, num contexto onde fariseus e saduceus tentaram a Jesus, pedindo-Lhe que lhes mostrasse um sinal vindo do céu (v. 1). O Senhor poderia dar-lhes um sinal, mas Ele não quis fazê-lo, e respondeu: “Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas. E deixando-os, retirou-se” (v. 4).

Que sinal era esse a que Jesus se referia? Havia uma cidade muito pecaminosa na Assíria chamada Nínive, que Deus decidiu destruir (Jn 1:2), mas antes enviou o profeta Jonas para adverti-los acerca da destruição, dando-lhes oportunidade para arrependimento. Jonas, todavia, resolveu fugir de Deus embarcando num navio para Társis (v. 3). Ao fugir, foi jogado ao mar e engolido por um grande peixe, onde ficou por três dias e três noites (v. 17). Esse fato se refere à morte do Senhor Jesus, que, após ter sido crucificado, ressuscitou ao terceiro dia (1 Co 15:4). Esse é o sinal a que Jesus se referiu quando foi questionado pelos fariseus e saduceus.

Louvamos ao Senhor Jesus que, por Sua morte e ressurreição, a igreja foi gerada! Aleluia!

REFLETINDO



A pressão das circunstâncias:


Não só o pecado e a necessidade criam pressão, mas as circunstâncias produzem-na também. Deus permite que os crentes passem pela pressão das circunstâncias para que vivam diante Dele. Freqüentemente, situações adversas são levantadas na vida dos filhos de Deus. Alguns são perturbados pelos familiares, outros, pelos amigos. Alguns podem sofrer perdas nos negócios; outros podem ser perseguidos pelos colegas. Uns podem ser hostilizados ou mal-interpretados pelas pessoas; outros podem ter dificuldades financeiras. Por que todas essas coisas lhes sobrevêm? Muitos crentes normalmente não reconhecem quão preciosa é a vida regenerada que receberam. Embora sejam nascidos de novo, são ainda ignorantes do fato de que sua vida regenerada não tem preço. Mas, uma vez que estejam sob pressão, eles começam a apreciar sua vida regenerada porque essa nova vida que Deus lhes deu os capacita a vencer em todas as situações. Todas essas pressões exteriores podem provar a realidade da vida regenerada e de seu poder. O Senhor propositadamente nos coloca em situações adversas a fim de nos lembrar que, sem Sua vida, não podemos suportar. O poder da Sua vida é manifesto através da pressão exterior.

Muitos cristãos consideram, como vida boa, aquela que tem poucas dificuldades e angústias. Sempre que deparam com alguma coisa dolorosa, eles pedem a Deus para removê-la. Podemos dizer que eles estão vivendo, mas isso certamente não pode ser chamado de ressurreição. Suponhamos que, em sua constituição natural, você pudesse suportar a censura de dez pessoas, mas não mais; assim, pede a Deus para não permitir que você seja tentado acima da censura dos dez. Mas Deus permite que a pressão de onze pessoas venha sobre você. Em tais situações, você, por fim, clama a Ele que não pode mais suportar, pois está além da sua capacidade. Permita-me dizer que Deus, não obstante, deixará que você seja pressionado além daquilo que seu próprio poder e paciência e bondade naturais possam suportar. O resultado será que você dirá a Ele que não pode mais suportar e pedirá que lhe conceda o poder para vencer. Naquele momento, você experimentará um poder novo e maior que pode suportar crítica, não apenas de dez, mas até de vinte pessoas. Você veio a reconhecer e experimentar que, quanto maior for a pressão, maior seu poder; e que, sempre que estiver sem poder, é porque você não foi colocado sob a disciplina da pressão. 


Fonte: "O Poder da Pressão" de Watchman Nee

O fogo do Espírito.


Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo (1 Pe 1:6-7)
Ef 4:11-13; 1 Pe 4:12-13

Recebemos do Senhor a comissão de aperfeiçoar os santos para a obra do ministério, para o desempenho do seu serviço (Ef 4:12). Contudo, se queremos ser aperfeiçoados, temos de negar a vida da alma.
Por que há problemas entre os filhos de Deus? Porque todos ainda têm uma vida da alma muito ativa. Se aproveitarmos as situações na vida da igreja para nos voltarmos ao Senhor, seremos iluminados. Debaixo dessa luz, o Espírito irá expor nossa vida da alma. Ao enxergá-la, devemos dizer: “Ó Senhor, eu quero negar a mim mesmo. Não quero viver como no passado, quando negava minha vida da alma apenas nos momentos de sofrimento e depois ela aparecia de novo”.
Na época de Pedro, o Senhor estava presente para expor suas atitudes. Por meio de Sua morte e ressurreição, Ele se tornou o Espírito (1 Co 6:17; 2 Co 3:17a). Hoje Ele está em nós como o Espírito para nos dar vida e também expor nossa condição interior.
Assim como na experiência de Pedro sua fé foi refinada e depurada pelo sofrimento interior, que veio como fogo em seu espírito, e o valor dessa fé se tornou mais precioso do que o ouro corruptível (1 Pe 1:7), nossa vida da alma precisa ser lançada no fogo do espírito para ser queimada.
O resultado disso, segundo o que o próprio Pedro escreveu, é que, diante do tribunal de Cristo, receberemos louvor, glória e honra. Louvor significa ser elogiado, louvado diante de todos; glória se refere a entrar no reino e honra é poder reinar com o Senhor por mil anos. Louvado seja o Senhor! Essa é a nossa meta.
O apóstolo Paulo descreveu muitos sofrimentos pelos quais passou, decorrentes de situações que lhe sobrevieram em suas jornadas. Sofrimentos como esses não necessariamente mudam uma pessoa interiormente, pois, após um acidente ou uma doença, quando a pessoa se recupera, a vida da alma pode continuar muito forte. Mas o sofrimento pelo qual o apóstolo Pedro passou é como um fogo em seu interior, queimando as impurezas de sua alma. Esse tipo de sofrimento produz transformação interior.
Por isso, na igreja, devemos aproveitar cada oportunidade para negar a vida da alma. Na pregação do evangelho, por exemplo, devemos sair com os irmãos para evangelizar nas praças, nas casas, deixando de lado os velhos conceitos, e levar livros que apresentam o evangelho do reino às pessoas. Aleluia!

05 abril, 2012

Apascentar as ovelhas

Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus (Lc 9:62). Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas (Jo 10:11)


                                                               Jo 20:1-10; 21:1-19



O último capítulo do Evangelho de João também apresenta algumas situações nas quais a vida da alma de Pedro precisou ser exposta.
Após a morte de Jesus, talvez Pedro tenha pensado no que iria fazer daquele momento em diante, uma vez que seu mestre não estava mais entre eles. Era uma ocasião propícia para que a vida da alma de Pedro fizesse planos. Como era pescador profissional, ele resolveu voltar à velha vida, isto é, foi pescar. Os outros, pescadores também, foram junto com ele (21:3a).
Todos eles tinham capacidade e eram pescadores habilidosos. Era o que mais sabiam fazer, portanto, conseguiam identificar onde havia e onde não havia peixes. Naquela noite, porém, em que decidiram ir pescar, toda a sua técnica não lhes serviu de nada. Trabalharam a noite toda e nada apanharam. Por quê? Porque não obedeceram ao Senhor (v. 3b).
Eles, na verdade, perderam a visão do que é ser um discípulo, o significado de ser um discípulo. O Senhor lhes havia comissionado a pregar: “Arrependei-vos porque está próximo o reino dos céus”. Ele também lhes havia avisado que iria morrer e ressuscitar. Por isso, Pedro e os demais discípulos não deveriam ter desanimado, mas deveriam continuar a fazer a obra do Senhor. Mas, em vez disso, foram pescar!
Como não tiveram sucesso, o Senhor Jesus, que os esperava na praia, disse-lhes que lançassem a rede à direita do barco, ao que pegaram uma grande quantidade de peixes. Só então eles perceberam que era o Senhor Jesus. Pedro, quando O reconheceu, pulou na água. Os outros discípulos vieram no barquinho puxando a rede com os peixes. Quando saltaram em terra, o Senhor já tinha preparado tudo para alimentá-los. Ele os supriu (Jo 21:4-13).
Depois de comerem, o Senhor perguntou a Pedro se ele O amava. Três vezes Ele lhe perguntou isso e três vezes Pedro respondeu que sim. Ao que o Senhor contestou, dizendo: “Apascenta os meus cordeiros”, “Pastoreia as minhas ovelhas” e “Apascenta as minhas ovelhas” (vs. 15-17). Quando questionado pela terceira vez, Pedro entristeceu-se e provavelmente sentiu que não era digno de confiança. Ele não havia cumprido sua comissão como discípulo; antes, tinha voltado ao seu ofício natural. Isso porque vivia na sua vida da alma. Ele, então, deve ter reconhecido que, por não dar valor à vida divina que recebera, tinha voltado ao velho caminho, preocupando-se com a sobrevivência.
Em seguida o Senhor Jesus completou: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres” (v. 18). Isso indicava que viria o dia em que Pedro não mais teria liberdade de agir por sua alma, mas teria a ajuda, a cooperação de outros. Louvado seja o Senhor! A partir daí, Pedro se submeteu.

04 abril, 2012

Outras lições com o apóstolo Pedro.

Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno
(Sl 139:23-24)

Mt 16:25-26; 17:24-27


Ontem vimos que a opinião de Pedro foi exposta por Deus no monte da transfiguração (Mt 17:1-5). Após isso, surgiu outra situação em que ele se precipitou; desta vez, quanto à questão dos impostos.

A lei determinava que todo judeu tinha de pagar o imposto do templo. Os que cobravam o imposto, sabendo que Pedro era discípulo do Senhor Jesus, perguntaram-lhe: “Não paga o vosso Mestre as duas dracmas?” (v. 24). Pedro, em si mesmo, imediatamente respondeu: “Sim” (v. 25a). Por que Pedro disse isso? Porque era uma determinação da lei. Ele deveria ter consultado o Senhor, mas não o fez; sua resposta teve origem em si mesmo, em seu impulso natural e em seu conhecimento da lei. No entanto, como estava sem o dinheiro, foi falar com o Senhor.

O Senhor, por Sua vez, antecipando-se, perguntou: “Simão, que te parece? De quem cobram os reis da terra impostos ou tributo: dos seus filhos ou dos estranhos?” (v. 25b). Ao que Pedro respondeu: “Dos estranhos” (v. 26). O Senhor Jesus é o Filho de Deus; logo, não precisava pagar esse imposto.

Novamente Pedro deparava com sua vida da alma, com sua opinião precipitada. Provavelmente percebeu o problema que causara ao afirmar que seu mestre pagava imposto e não sabia como solucioná-lo. O Senhor, então, lhe disse: “Para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter. Toma-o e entrega-lhes por mim e por ti” (v. 27). Em outras palavras, mandou que Pedro fosse pescar para refletir sobre suas ações e se arrepender.

Na verdade, as experiências de Pedro mostram, de fato, como nós somos. Muitas vezes nós deparamos com situações nas quais nossa opinião e nosso ponto de vista afloram de nossa vida da alma. Por isso o Senhor disse que, para ganharmos a salvação completa e comparecermos irrepreensíveis na presença de Deus, precisamos negar a vida da alma (1 Ts 5:23; 1 Pe 1:9).

Cremos que Pedro se arrependeu cabalmente; então, enquanto pescava, fisgou o peixe que tinha na boca uma moeda suficiente para pagar o imposto dos dois.
Há ainda outra experiência de Pedro com a qual podemos aprender lições. Na ocasião da prisão do Senhor Jesus, Pedro lançou mão da espada e cortou a orelha do servo do sacerdote (Mt 26:50-51). Mais uma vez sua vida da alma foi exposta.

Pela misericórdia de Deus, Ele sempre expõe nossa vida da alma, dando-nos chance de nos arrepender na Sua presença. Mesmo servindo o Senhor há tanto tempo na vida da igreja, temos de perceber que ainda precisamos negar a nós mesmos e repreender tudo aquilo que é proveniente de nosso ego caído. Quem vive a vida da igreja em realidade, no espírito, logo percebe isso. Se nossa vida da alma ainda está muito ativa, é porque não a negamos o suficiente. Mas, para que a vida de Deus opere em nós, precisamos vencer nossa alma. Deus sabe como somos fortes em nossa alma, por isso Ele sempre vem expor nossa situação.

Ouvir o Senhor e se arrepender

Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi (Mt 17:5)


Mt 16:16-23; 17:1-5

Louvamos ao Senhor por Sua Palavra. Pela revelação que temos recebido nesses últimos anos, temos buscado negar a nós mesmos. Contudo muitas coisas da nossa vida da alma ainda não foram expostas. Por isso, assim como o Senhor usou diversas circunstâncias para lidar com o discípulo Pedro, Ele frequentemente levanta situações para expor nossa vida natural.
Pedro gostava de liderar, de ser cabeça. Embora tenha recebido a revelação de que o Senhor era o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16:16), logo depois sua opinião foi usada por Satanás. Ele reprovou o Senhor Jesus quando Este disse que Lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes, escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia (vs. 21-22). O Senhor aproveitou essa situação para expor o que havia em sua alma. Isso também nos serve de lição.

Muitas vezes, quando nossa vida da alma se manifesta, em vez de reconhecermos nossos problemas e negarmos a nós mesmos, não aceitamos tal exposição e ainda procuramos justificar-nos. Essas justificativas são um sinal de que nossa vida natural é forte e não quer ceder. Por isso, na vida da igreja, o Senhor constantemente expõe a nossa alma e nos adverte, assim como fez com Pedro em Mateus 16, de que se queremos segui-Lo, precisamos negar a vida da alma para que a vida divina cresça.

Em Mateus 17, o Senhor tomou Consigo Pedro, Tiago e João e os levou a um alto monte, onde se transfigurou diante deles. Logo em seguida, apareceram Moisés e Elias (vs. 1-3). Moisés era muito respeitado pelos judeus, por ser representante de Deus e ter sido usado por Ele para tirar os israelitas do Egito. Elias simboliza os profetas, que falam por Deus. Por isso, no coração dos judeus, Moisés e Elias possuem uma elevada posição.

Pedro, sendo judeu, ao ver o Senhor Jesus transfigurado e, junto com Ele, Moisés e Elias, quis logo fazer três tendas, uma para cada um deles (v. 4). Sua atitude mostra que, segundo a opinião de sua alma, Pedro igualou Jesus a Moisés e Elias colocando-os na mesma posição. Então veio uma voz do céu que disse: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi” (v. 5). Ao falar assim, o Pai quis mostrar que Moisés fazia parte do passado, assim como Elias, e que Pedro deveria ouvir somente uma pessoa: Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Nessa situação, novamente o ser natural de Pedro foi exposto, pois agira em si mesmo, em sua vida da alma. O Senhor já o havia advertido, mas a vida da alma de Pedro ainda não fora totalmente negada. Embora Pedro não tivesse conhecimento disso, o Senhor sabia que dentro dele ainda havia uma natureza forte, com uma opinião forte, por isso aproveitava cada situação para expor sua vida da alma.

Pedro, ao ouvir a voz, provavelmente se arrependeu. Também nós devemos nos arrepender e orar: “Senhor, Tu me disseste para, na vida da igreja, negar a vida da alma. Quero pedir perdão por ainda não praticar as muitas verdades recebidas. Quero também Te agradecer, porque o Senhor expôs mais uma vez a minha vida da alma. Senhor, ajuda-me a negar mais a mim mesmo!”. Isso é algo muito espontâneo de alguém que recebe luz do Senhor. Graças a Deus! Que essa seja nossa experiência também!

01 abril, 2012

Comparecer diante do tribunal de Cristo.

Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras (Mt 16:27)

Mt 16:25-27; 1 Pe 4:17


O Senhor nos tem revelado Sua vontade: Ele deseja que todos os Seus filhos cresçam em vida. Para concretizar essa vontade, no capítulo 16 do Evangelho de Mateus, o Senhor revelou Sua igreja. Ele também mostrou que, para a vida de Deus crescer em nós, precisamos ver quão terrível é a vida da alma e como necessitamos negá-la (vs. 18, 24). Depois de revelar Sua igreja e mostrar a importância de negarmos a nós mesmos, o Senhor disse que voltará com Seus anjos e retribuirá a cada um conforme as suas obras (vs. 26-27). Isso indica que todos nós compareceremos diante do tribunal de Cristo (2 Co 5:10).

No passado fomos ensinados que, diante do tribunal de Cristo, teremos de prestar contas dos nossos pecados. Todavia a verdadeira ênfase desse tribunal não será a questão do pecado, pois, uma vez que cremos em Seu nome, já recebemos o Senhor Jesus e nossos pecados foram perdoados por Ele (At 10:43). Hoje sabemos que mesmo os pecados cometidos após crermos no Senhor, se nós os confessarmos, o sangue de Jesus nos purificará de todos eles (1 Jo 1:7, 9). Não interessa o tamanho do pecado, o sangue do Filho de Deus é eficaz para nos remir. Essa questão do pecado, portanto, não deve ser o grande problema dos filhos de Deus.

A questão é que agora, regenerados, devemos viver a vida da igreja para que a vida divina cresça. Por meio da Palavra, temos clareza de que a maneira de a vida de Deus crescer é mediante um viver de negar a vida da alma. O Senhor utiliza muitas maneiras em nosso viver para que a nossa vida da alma seja exposta. Então, quando confessamos nossa condição e negamos a nós mesmos, permitimos que a vida divina seja acrescentada.

Desse modo, vemos que a vida da igreja é a oportunidade dada por Deus para negarmos a nós mesmos e para a vida divina crescer em nós, a fim de sermos aprovados no tribunal de Cristo. Se, hoje, aproveitarmos essa oportunidade e negarmos a vida da alma, no futuro certamente receberemos louvor, glória e honra (1 Pe 1:7).

ORAÇÃO












SENHOR JESUS, ABENÇOA A TODOS NESTE DIA, QUE SEU NOME SEJA INVOCADO EM TODO TEMPO, NOS DA UM CORAÇÃO PURO PARAQUE POSSAMOS VER A TI, PRECISAMOS DE TI TODOS OS DIAS ATÉ QUE O SENHOR VENHA, ABENÇOEI TODOS OS JOVENS E NOSSAS CRIANÇAS, SENHOR JESUS, AMÉM.

A Cruz

"A cruz hoje simboliza o altar no antigo testamento, por que? prescisamos estar dispostos a ir a cruz e aceitar a própria morte do nosso "eu". O senhor falou sobre a espada que separa a alma do espírito, ela existe, mas se eu não me dispor a ir no altar ela não pode atuar! Se eu me dispuser a ser tratado pela cruz, eu posso ter certeza de que o sumo sacerdote (Jesus) usará a espada afiada para separar o espírito da alma. Colocar-nos sobre o altar é fazer uma oferta voluntária e agradável de nossa vida para Deus. Usar a espada para dividir é atribuição do sumo sacerdote (Jesus). Devemos cumprir nossa parte com toda a fidelidade, deixando o resto com nosso misericordioso e fiel sumo sacerdote. E no tempo apropriado Ele nos conduzirá a uma completa experiencia espiritual.

Prescisamos seguir o exemplo do senhor. Quando Jesus estava na cruz, ele derramou sua alma na morte (Is. 53:12), mas entregou seu espírito a Deus (Lc:23.46). Hoje nós também devemos fazer o que Ele já fez. Se derramarmos a nossa vida da alma na morte e entregarmos nosso espírito a Deus, também nós conheceremos o poder da ressurreição, e desfrutaremos de um perfeito viver espiritual".


Watchman Nee

31 março, 2012

Vida para todos

Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim (Mt 24:45-46).


Mt 24:14; Ap 20:6b



A fim de cumprirmos a incumbência dada por Deus à Sua igreja, precisamos pregar o evangelho do reino (Mt 24:14). Para que isso ocorra de maneira mais rápida, Ele nos deu duas ferramentas: uma é o bookafé – um ambiente com livros que levam à fé – e a outra são os colportores. Por meio delas conseguimos alcançar muitas e muitas pessoas para supri-las com a Palavra do Senhor. Muitos já creram Nele e receberam o evangelho da graça: foram regenerados e ganharam a vida de Deus. Agora devem prosseguir, negando a vida da alma e recebendo cada vez mais o acréscimo da vida divina. Assim são preparados para governar juntamente com Cristo o mundo que há de vir (Ap 20:6b).
Devemos manter comunhão não apenas com os irmãos com quem nos reunimos, mas ampliar esse círculo de comunhão e alcançar os muitos filhos de Deus. A incumbência que Deus nos deu é alimentá-los com Sua Palavra e também com os livros de conteúdo espiritual que explicam a vontade de Deus revelada na Bíblia (Mt 24:45-47).
Louvamos ao Senhor, pois dia a dia Ele tem nos revelado mais e mais de Sua vontade. Almejamos que todos deixemos nossos antigos conceitos, vivamos de acordo com o que Deus planejou, e que a vida divina se acrescente mais e mais a cada um de nós. Vamos nos libertar de todos os velhos conceitos sobre a igreja e ter também nossas reuniões em todos os bairros, em vários lugares, seja nos bookafés, seja nos lugares de oração ou nas reuniões de casa, com o objetivo de que a vida de Deus cresça não somente em nós, mas também nos demais filhos de Deus. Vida para todos! Aleluia! Jesus é o Senhor!

Fé, esperança e amor

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor (1 Co 13:13)


Mt 16:25; Gl 2:16; Ef 2:8-9; Hb 2:5



A vida da igreja tem três aspectos: a fé, a esperança e o amor (1 Co 13:13). A fé diz respeito ao nosso espírito, que foi salvo quando cremos no Senhor Jesus. Fomos salvos pela fé, não pelas obras que fazemos (Gl 2:16; Ef 2:8-9). Eu cri no Senhor Jesus, e Ele me salvou. Não fui eu quem foi crucificado, mas o Senhor foi crucificado em meu lugar. Se eu fosse crucificado, teria morrido e não seria útil a Deus. Ele não nos criou para morrer; aquele que tem o poder da morte, o diabo, queria nos manter presos pelo pavor da morte, mas Deus veio nos dar Sua vida (Hb 2:14). Agora Ele deseja que vivamos a vida da igreja, negando a vida da alma, para a vida divina crescer em nós.
A esperança está relacionada à vinda do Senhor, quando nosso corpo será transfigurado em um corpo de glória. Não depositemos esperança no mundo presente; nossa esperança está no mundo que há de vir. Com respeito ao mundo vindouro, a Palavra de Deus diz em Hebreus que não foi a anjos que Deus sujeitou o mundo que há de vir, mas ao homem, para que este o governe juntamente com Ele. Por isso, se você estiver cheio de sua vida da alma e de pecados, como poderá governar o mundo que há de vir?
Hoje, se você estiver vivendo a vida da igreja, negando sua vida da alma, a vida de Deus irá crescer, e você estará cheio de amor, pois Deus é amor. O crescimento da vida de Deus resulta em amor, e, a cada ano que passa, os irmãos manifestam mais esse amor. Aleluia!
A igreja não tem autoridade em si mesma, mas a tem por meio da vida de Deus que cresce nos seus membros. Muitos entendem mal a passagem bíblica, onde se diz que aquilo que desligarmos na terra será desligado nos céus (Mt 16:19). Se não há a vida de Deus, não há autoridade. Se você tem a vida divina, a autoridade será proporcional ao seu crescimento de vida. Quem nega a vida da alma hoje terá autoridade na presente época e também na era vindoura.
Em todos os mais de duzentos países existentes hoje, seus líderes, chefes de governo, presidentes ou reis, estão debaixo do governo de Satanás (1 Jo 5:19b). Não são eles quem decidem, é o inimigo de Deus quem os manipula; já o governo do mundo que há de vir não será mais entregue aos anjos, Deus vai entregá-lo para o homem governar juntamente com Cristo.
Como, porém, iremos governar sendo pessoas cheias de opiniões, da vida da alma? Para isso Ele nos colocou na vida da igreja, onde temos a oportunidade de ser salvos completamente.
A nossa salvação ocorre em três aspectos. Em Sua primeira vinda, o Senhor Jesus, morreu na cruz para resolver o problema de nossos pecados, e nosso espírito é salvo quando cremos Nele. A salvação do nosso corpo se dará em Sua segunda vinda. O terceiro aspecto da nossa salvação se refere à alma, ou seja, por meio de negarmos a nós mesmos e sermos preenchidos com a vida divina, obtemos a salvação completa (Mt 16:25).
A igreja revelada pelo Senhor Jesus é esse tipo de viver. Ela não é um lugar físico nem tampouco é um templo usado para controlar as pessoas. Ela é um viver de negar a nós mesmos para a vida de Deus crescer, visando governar o mundo que há de vir.

A realidade do viver da igreja


Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna (Jo 12:25)

Mt 16:23-24

A vida de Deus cresce em nós à medida que nossa vida da alma é negada. O Senhor disse que, para segui-Lo, não podemos levar nosso ego, que é a nossa vida da alma, cheia de opiniões (Mt 16:24; Jo 12:25).
Todos gostamos de dar opinião. Ter opinião não é errado, porém, mesmo que pareça ser a melhor entre muitas, devemos estar dispostos a abrir mão dela, negando a nós mesmos. Quando Pedro, movido de compaixão pelo Senhor, manifestou sua vida da alma dizendo-Lhe que de modo algum Ele deveria sofrer e morrer, a resposta de Jesus foi: “Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens” (Mt 16:23).
Não podemos conservar o lado bom de nosso ser natural nem nossas opiniões, sejam elas boas ou más. O Senhor Jesus disse que, se alguém quiser segui-Lo, deve negar a si mesmo, ou seja, anular seu ego, porque ele impede que a vontade de Deus seja executada.
Deus deseja o nosso crescimento de vida. A vida da igreja é onde Deus nos colocou para que haja esse crescimento. Eu sempre uso uma ilustração para explicar como isso ocorre: se um copo estiver cheio de água, representando minha vida natural, não há como acrescentar mais água. Do mesmo modo, Deus não encontra espaço para acrescentar Sua vida a mim, se eu estiver cheio da minha vida natural. Desse modo, somente quando eu jogar fora um pouco do meu ser natural, Deus encontrará espaço para acrescentar mais de Sua vida a mim. Cada vez que invoco: “Ó Senhor Jesus”, a vida de Deus é mais acrescentada. Experimente jogar fora um pouco de sua vida da alma, para que a vida de Deus se acrescente cada vez mais a você.
Em resumo, a vida da igreja é negar a vida da alma para a vida de Deus crescer. Eu acredito que, nesses muitos anos que passamos juntos, a grande maioria entre nós está negando sua vida da alma. Essa é a verdadeira vida da igreja; volto a dizer: não é um local de reuniões ou um templo onde se ouvem lindas mensagens ou se concentra grande número de pessoas. A vida da igreja é onde a vida de Deus cresce diariamente naqueles que negam a si mesmos.

29 março, 2012

A revelação do viver da igreja

Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne (Gl 5:16)




Êx 17:6; 1 Co 3:11; Gl 5:16, 19-23, 25



Após revelar a Pedro que Ele era o Cristo, o Filho do Deus vivo, o Senhor Jesus lhe disse: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja” (Mt 16:18). Jesus estava dizendo que Pedro simbolizava uma pedra e que Ele mesmo edificaria a Sua igreja sobre uma rocha, isto é, sobre Si mesmo. O Senhor estabeleceu esse fundamento e desejava que os discípulos edificassem a igreja sobre Ele (1 Co 3:11).
A rocha mencionada em Mateus 16 é a mesma que foi fendida por nossa causa. Deus crucificou Seu próprio Filho, ou seja, a rocha foi fendida, e dela fluiu água (cf. Êx 17:6). Essa água que fluiu representa a vida divina que nos foi dada ao crer Nele e está disponível, como suprimento, não apenas nas reuniões da igreja (Jo 4:10, 14; 7:38), mas em toda nossa vida da igreja, que inclui a vida familiar, o relacionamento social – no trabalho, na escola, onde quer que estejamos em nosso dia a dia – e a batalha espiritual (Ef 5 e 6). A vida da igreja existe para negarmos nossa vida da alma e recebermos o acréscimo da vida de Deus.
Em relação ao viver familiar, por exemplo, vemos algumas irmãs que são muito submissas e irmãos que demonstram amar muito a esposa nas reuniões da igreja, mas, quando estão em casa, esquecem tudo o que ouviram. As irmãs deixam de ser submissas, e os irmãos de ser bons maridos.
Devemos negar a nós mesmos, não apenas nas reuniões da igreja, mas também em nossa casa. Para que o marido ame verdadeiramente a esposa, ele precisa ter a vida de Deus e viver por ela. Da mesma forma, a esposa necessita viver pela vida de Deus para submeter-se ao marido. Na vida familiar, tanto o marido como a esposa têm muitas oportunidades para negar a vida da alma. Se souberem aproveitá-las, o resultado será um lar com muito amor e edificação mútua.
Se, porém, o marido está sempre irado ou se a esposa perde constantemente a calma porque os filhos são desobedientes, isso é a manifestação da vida da alma deles. A ira e o mau temperamento são a manifestação do ego, do ser natural de cada um deles. A melhor maneira de lidar com isso é voltar-nos ao Senhor, clamar pelo Seu sangue precioso, que é disponível a todos que O buscam, e viver mais no espírito, invocando Seu nome (Gl 5:16, 19-23, 25). Dessa maneira estaremos permitindo que a vida de Deus nos seja acrescentada mais e mais.
Além disso, em nosso andar diário, ao contatar muitas pessoas, não importando se são nossos subordinados ou não, precisamos da vida de Deus para amá-las, porque desse modo a vida da alma será negada e a vida de Deus, acrescentada.

28 março, 2012

Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo


Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna (1 Jo 5:20)

,Jo 19:34; Rm 6:6; 8:3; 1 Jo 1:1-9; Ap 1:5b

Quando a Bíblia menciona a igreja, ela não se refere a um local de reuniões ou a um templo. Todavia, infelizmente, esse conceito foi absorvido pelo cristianismo com o passar dos anos. Por isso, várias religiões chamam seus templos de igrejas.
Para ouvir o que o Senhor deseja falar conosco hoje, precisamos nos livrar de todo tipo de fermento ou doutrina, além dos velhos conceitos que recebemos no passado, que não vieram Dele. Isso não é simples, mas nos permitirá conhecer melhor a vontade do Senhor.
Após Jesus ter levado Seus discípulos para os lados de Cesareia de Filipe, perguntou-lhes: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem?” (Mt 16:13). Eles assim responderam porque conheciam a Escritura: “Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas” (v. 14). Eles consideraram o Senhor Jesus meramente como um profeta, igualaram-No aos demais profetas. O Senhor não ficou satisfeito com essa resposta e perguntou: “Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?” (v. 15). Simão Pedro, respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (v. 16).
Embora Pedro fosse o discípulo que sempre falava em primeiro lugar, porque sua vida da alma ainda era muito forte, dessa vez falou corretamente, e Jesus lhe afirmou: “Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (vs. 17-18). Era como se Jesus lhe dissesse: “Eu sou Filho de Deus, Eu tenho a vida de Deus e desejo suprir-lhes essa vida divina”.
Como podemos receber a vida de Deus, se todos somos pecadores? Foi necessário que Jesus viesse primeiro resolver o problema da fonte dos nossos pecados, isso é, nosso velho homem, crucificando-o no madeiro (Rm 6:6; 8:3). Depois, então, Ele derramou Seu sangue para nos purificar de todo pecado (1 Jo 1:9; Ap 1:5b).
Por meio de crer em Sua obra redentora, recebemos a remissão, o perdão dos nossos pecados e ganhamos a vida eterna, a vida de Deus. Dessa maneira estamos qualificados a ser parte de Sua igreja. Louvado seja o Senhor!

Deixar todo tipo de fermento

O alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal (Hb 5:14)

Mt 16:12; Mc 8:15; 1 Co 5:7-8; Gl 5:9



Em Mateus 16 lemos: “Ora, tendo os discípulos passado para o outro lado, esqueceram-se de levar pão. E Jesus lhes disse: Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. Eles, porém, discorriam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão” (vs. 5-7).
Jesus, contudo, não se referia à falta de pão nem à questão da comida, mas a que se acautelassem dos ensinamentos dos fariseus e saduceus (v. 12). A preocupação de Jesus era que Seus discípulos não se contaminassem com esses ensinamentos.
Quando o fermento é colocado na farinha, leveda toda a massa, tornando-a mais fácil de comer (Gl 5:9). O Senhor desejava que eles entendessem que as palavras dos fariseus e saduceus eram muito bonitas, fáceis de aceitar, contudo tinham fermento.
Precisamos ser muito simples: nosso “pão” só deve ter vida, nada deve ser acrescentado a ele. Embora o acréscimo do fermento deixe mais brandas as palavras da Bíblia, isso poderá diluir e alterar seu verdadeiro significado. Em toda a Bíblia vemos a reprovação do Senhor quanto aos muitos tipos de fermento, como os ensinamentos dos herodianos e de Jezabel, que não agradavam a Deus (Mc 8:15; Ap 2:20, 24).
Depois que os discípulos entenderam a questão do fermento, Jesus os levou para um lugar chamado Cesareia de Filipe, onde havia uma atmosfera límpida e livre da contaminação do fermento da religião que imperava em Jerusalém. Em Cesareia de Filipe, os discípulos poderiam ouvir a Palavra do Senhor e ganhar Sua revelação, sem a influência da religião degradada.
Hoje, conosco, pode ocorrer algo semelhante se estivermos cheios do fermento da religião, formatados de velhos conceitos e ensinamentos religiosos: não conseguiremos receber aquilo que o Senhor realmente deseja falar-nos. Precisamos ser levados para um lugar sem contaminação, sem poluição, para entender o que o Senhor quer dizer-nos. Para isso precisamos deixar de lado todo fermento acrescentado à Palavra de Deus, inclusive o que associa igreja a um local de reuniões.
A vontade de Deus é que comamos alimento sólido, sem fermento (1 Co 5:7-8; Hb 5:14). Por isso nosso desejo deve ser sempre receber a Palavra do Senhor, deixando de lado todo fermento, doutrinas ou ensinamentos que não estejam conforme Seu propósito.


Que é a igreja?


À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso (1 Co 1:2)

Mt 7:21; Rm 16:5; 1 Co 12:12-13; 16:19; Hb 3:6
Na série anterior do Alimento Diário, vimos que precisamos nos arrepender porque o reino dos céus está próximo. Nesta, abordaremos a revelação da realidade da vida da igreja. Para vivermos nessa realidade, precisamos negar a nós mesmos para crescer em vida, e ser aperfeiçoados na obra do Senhor a fim de estar preparados para governar com Ele no mundo que há de vir.
O Senhor incumbiu a igreja de pregar o evangelho do reino por todo o mundo (Mt 24:14). Isso significa que Seu desejo é que os homens não apenas sejam salvos e conheçam as verdades bíblicas, mas, principalmente, que as pratiquem (7:21, 24).
Na igreja temos oportunidade de praticar a Palavra de Deus, mas o que é a igreja? Sabemos que é o ajuntamento de todos que foram chamados por Deus, isto é, foram regenerados com a vida de Deus após terem crido no evangelho da graça. É também onde crescemos na vida divina.
Todavia, para muitos, a igreja é apenas um templo, um lugar de reuniões para ouvir mensagens. Geralmente as religiões têm um templo, comumente denominado igreja, onde concentram seus fiéis. Entretanto a Palavra de Deus não se refere à igreja como um lugar físico para reuniões, e sim às pessoas, aos santificados em Cristo (1 Co 1:2). Quando estes estão juntos, a igreja está ali; quando não estão, a igreja simplesmente não está.
Em certos lugares, alguns irmãos presumem que somente aqueles que partem o pão com eles são considerados a igreja. Contudo a Bíblia não diz isso, pois todos os que creem são membros do Corpo de Cristo, pois foram batizados para dentro de um mesmo corpo (12:12-13).
Segundo a Palavra de Deus, a revelação da realidade da vida da igreja diz respeito ao seu viver. Assim, a vida da igreja não se resume a algumas reuniões num templo, onde são proferidas mensagens e os irmãos vêm somente para ouvi-las, mas diz respeito ao viver dos filhos de Deus, à prática de Sua Palavra no dia a dia. Talvez, por isso, várias vezes é mencionado que a igreja se reunia nas casas dos irmãos (At 16:40; Rm 16:5; 1 Co 16:19; Cl 4:15).
No Novo Testamento, a igreja foi mencionada pela primeira vez em Mateus 16, num contexto onde fariseus e saduceus tentaram a Jesus, pedindo-Lhe que lhes mostrasse um sinal vindo do céu (v. 1). O Senhor poderia dar-lhes um sinal, mas Ele não quis fazê-lo, e respondeu: “Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas. E deixando-os, retirou-se” (v. 4).
Que sinal era esse a que Jesus se referia? Havia uma cidade muito pecaminosa na Assíria chamada Nínive, que Deus decidiu destruir (Jn 1:2), mas antes enviou o profeta Jonas para adverti-los acerca da destruição, dando-lhes oportunidade para arrependimento. Jonas, todavia, resolveu fugir de Deus embarcando num navio para Társis (v. 3). Ao fugir, foi jogado ao mar e engolido por um grande peixe, onde ficou por três dias e três noites (v. 17). Esse fato se refere à morte do Senhor Jesus, que, após ter sido crucificado, ressuscitou ao terceiro dia (1 Co 15:4). Esse é o sinal a que Jesus se referiu quando foi questionado pelos fariseus e saduceus.
Louvamos ao Senhor Jesus que, por Sua morte e ressurreição, a igreja foi gerada! Aleluia!

22 março, 2012

O ambiente adequado para a revelação.

Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16:18)

Mt 16:13-19;Jo 1:1; 2 Co 11:3; 1 Jo 5:12 



Precisamos voltar ao princípio de tudo, voltar à Palavra de Deus, para sair da esfera influenciada pelo "fermento" da religião (Jo 1:1). O Senhor Jesus, querendo que Sua comunhão com os discípulos estivesse fora da influência do grande centro religioso de Jerusalém, levou-os para as bandas de Cesareia de Filipe. Foi nesse ambiente puro, afastado da mistura de ensinamentos humanos tradicionais, que Deus Pai revelou a Pedro ser Jesus o Cristo, o Filho do Deus vivo. Imediatamente após isso, o próprio Senhor Jesus lhe revelou a igreja.
Leiamos essa importante passagem: "Indo Jesus para os lados de Cesareia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem- aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus" (Mt 16:13-19).
Quando alguém está sob a influência de ensinamentos tradicionais, tem dificuldade em distinguir o Senhor de algum dos profetas, podendo até pensar que Ele foi apenas um homem de Deus ou um mártir. Mas isso não é suficiente para definir o Senhor, pois Ele é o Cristo, o ungido de Deus, o próprio Filho de Deus. Quando temos essa revelação, obtemos a salvação, pois aquele que tem o Filho de Deus tem a vida divina (1 Jo 5:12).
Depois que temos a revelação do Filho de Deus, o Senhor Jesus nos revela a igreja, que é o reino dos céus sendo vivido e praticado hoje, na terra. A igreja é o ambiente onde desenvolvemos nossa salvação.
Para recebermos a revelação completa da vontade de Deus, precisamos estar com o coração puro e sincero diante Dele. Por isso jamais nos apartemos da simplicidade e pureza devidas a Cristo (2 Co 11:3).




Conservar o nome e a Palavra do Senhor até o fim.


Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos (Hb 2:1)
Rm 1:16-17; 3:28; 1 Co 2:9-10; 14:1-3; 2 Co 3:6b; Gl 2:16; Ap 3:8b

A restauração iniciada por Martinho Lutero foi muito boa, pois possibilitou que, pela Palavra de Deus, muitos soubessem que a justificação é por fé e não por obras (Rm 3:28; GI 2:16). Por meio de Lutero, Deus restaurou a verdade sobre a salvação pela fé (Rm 1:16-17). Ainda havia muito a ser restaurado, mas isso não foi possível porque os cristãos passaram a utilizar a Bíblia apenas para buscar ensinamentos, concentrando-se em estudos doutrinários para questionar uns aos outros em escolas e debater diversos assuntos. Esses são os fundamentalistas.
Noutro extremo, surgiram cristãos que passaram a buscar apenas o poder do Espírito Santo em forma de sinais, como curas e manifestação de dons. Daí surgiram os chamados grupos pentecostais, que também se subdividiram em várias vertentes.
Quando nos concentramos apenas no estudo da Palavra, sem voltar nosso coração ao Senhor pelo exercício do espírito, temos a tendência de nos deixar guiar pela letra morta, sem vida (2 Co 3:6b). Por outro lado, quando só buscamos as manifestações exteriores do poder do Espírito Santo, perdemos a direção que a Palavra de Deus nos apresenta para cumprir o Seu plano eterno (1 Co 14:1-3). Em ambos os casos, os filhos de Deus empreenderam buscas que não foram suficientes para cumprir Sua vontade, porque essa vontade só pode ser revelada pelo Espírito (2:9-10).
A vontade do Senhor pode ser cumprida quando guardamos a Sua Palavra e exaltamos o Seu nome acima de qualquer outro nome (Ap 3:8b). Por algum tempo, temos praticado isso diante do Senhor, de modo que muitas verdades bíblicas, que nos foram reveladas no passado por irmãos que estavam à nossa frente e nos ajudaram, hoje se tornaram realidade em nosso viver.
Não devemos, entretanto, sentir-nos abastados, achando que não precisamos de mais nada. Por mais revelações que tenhamos ainda precisamos nos humilhar e procurar praticar o que temos visto e ouvido, principalmente com respeito a negar a nós mesmos.
A alma, como sabemos, é composta de vontade, mente e emoção. Nossa vontade ainda precisa se curvar à vontade do Senhor; nossos pensamentos devem ser levados cativos pelos pensamentos de Cristo; nossa emoção também deve ser governada pela emoção do Senhor. Tanto ainda nos falta, de modo que não podemos nos iludir, achando que já não precisamos de coisa alguma. Pela misericórdia do Senhor, Sua luz vem mostrar nossa real condição e verdadeira necessidade.
Em meio à confusão e a "ventos de doutrina" que sopram de um lado e de outro, precisamos nos apegar com mais firmeza às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos. Para isso, devemos perseverar na prática de ler a Palavra com oração, invocando o nome do Senhor de coração puro. Além disso, na igreja devemos prosseguir praticando o amor fraternal. Vamos conservar o que temos praticado, para guardar nossa coroa até que o Senhor Jesus venha!