09 fevereiro, 2013

Guardar a pura Palavra de Deus.

Lançai fora o velho fennento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento  (1 Co 5:7a).
 
Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma (Tg 1:21)

 
 
Êx 12:8; Mt 13:33; 16:12, 18-23; At 2:42-47; Ef 4:12; Ap 3:8

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Para praticarmos o ministério neotestamentário, além de nos arrepender, precisamos invocar o nome do Senhor e guardar Sua Palavra (Ap 3:8). Durante a história da igreja, houve períodos em que se perdeu a prática de invocar o nome do Senhor. A Palavra de Deus também foi misturada a ensinamentos de homens, conforme descreve a parábola de Mateus 13:33. As três medidas farinha, que representam a Palavra de Deus, receberam uma parte de fermento, que representa os ensinamentos dos homens.

No Antigo Testamento, foi ordenado ao povo de Israel que se alimentasse de pães asmos, isto é, sem fermento (Êx 12:8). No Novo Testamento, o Senhor continua nos admoestando a nos acautelarmos do fermento, não de pães, mas sim do que se refere aos ensinamentos tradicionais e religiosos.

Em Mateus 16 o Senhor Jesus faz uma importante advertência acerca da doutrina dos fariseus e saduceus nos versículos que antecedem a revelação da igreja. Devemos dar atenção ao versículo 12, porque ele nos direciona a compreender os versículos seguintes. O Senhor nos exorta a rejeitar os ensinamentos que não se originam da pura Palavra de Deus.

Quando, no versículo 18, o Senhor fala que edificará a Sua igreja, Ele não está se referindo a uma instituição, organização hierárquica ou prédio. Antes, Ele se refere ao Seu Corpo. Antigamente, achávamos que a igreja era o local de reuniões. Porém, conforme lemos em Efésios 4:12, a edificação da igreja é a edificação do Corpo de Cristo; para isso, o que importa é o acréscimo da vida de Deus, não formas exteriores ou doutrinas.

Por melhores que sejam nossas opiniões ou experiências, não devemos enfatizá-las em detrimento do encargo do Senhor, porque, dessa forma, elas se tornarão uma mistura de "fermento" que nos desvia da pura Palavra de Deus. Noutras palavras, devemos negar a vida da alma, não somente no seu aspecto mau, mas também no aspecto bom (Mt 16:22-23).

No versículo 18, o Senhor menciona a autoridade da igreja. Essa autoridade não é institucional, mas está relacionada com as chaves do reino dos céus, concedidas a quem nega a vida da alma e cresce na vida divina. O próprio Senhor abrirá a porta do reino dos céus a quem nega a si mesmo. Por outro lado, se não negamos a vida da alma, impedimos o crescimento da vida divina, e a porta do reino ficará fechada para nós.

Nesse contexto, a vida da igreja não é uma organização baseada em um ensinamento, mas um viver prático. Foi dessa maneira que a igreja se iniciou em Jerusalém. Os primeiros cristãos invocavam o nome do Senhor e partiam o pão de casa em casa, tendo comunhão na Palavra de Deus e perseverando em oração (At 2:42-47). Nós também devemos permanecer invocando o nome do Senhor e apascentando uns aos outros, na prática do amor fraternal. Além disso, devemos apascentar e alimentar nossos conservos, não com o pão levedado de fermento, mas com a genuína Palavra de Deus.






Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

 
 


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