03 março, 2013

Praticar a palavra e crescer em vida

Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos (Tg 1:22)

 
2 Pe 1:5; 1 Jo 2:17
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Paulo foi incumbido do ministério neotestamentário e o desempenhou de duas maneiras. Primeiramente, ele o fazia pessoalmente, pregando o evangelho e visitando as igrejas. Depois de um tempo, Paulo passou a desempenhar seu ministério somente por meio de epístolas, ainda que nesse período ele também tenha feito algumas viagens e pregado o evangelho na casa que alugara (At 28:30-31).

O apóstolo Pedro também foi incumbido do ministério neotestamentário. Inicialmente, ele o desempenhou juntamente com os outros apóstolos, dando início à igreja em Jerusalém, e prosseguiu com o ministério em sua maturidade. Embora Paulo já houvesse terminado seu ministério, quando declarou que estava para ser oferecido por libação, Deus deu continuidade à revelação da economia neotestamentária por meio do ministério ulterior de Pedro.

Por meio de Pedro, o Senhor revelou que, uma vez que recebemos o trabalhar do Pai, do Filho e do Espírito, nos tornamos coparticipantes da natureza divina e ficamos livres da corrupção das paixões que há no mundo. Não participamos da corrupção do mundo, porque a natureza divina foi acrescentada à nossa natureza humana, ou seja, participamos da natureza de Deus.

Uma vez tendo sido feitos participantes da natureza de Deus, precisamos ainda associar algumas coisas em nosso viver, a fim de intensificar o trabalhar do Deus Triúno em nós. Isso ocorre na vida da igreja. Em 2 Pedro 1:5 lemos: “Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência”. Reunir toda a diligência é praticar a palavra que temos recebido. Isso significa associar a fé com a virtude. A virtude, por sua vez, deve estar associada ao conhecimento, mas este, por si só, não serve para nos deixar livres a fim de agir como bem entendemos. O conhecimento está associado ao domínio próprio, ou seja, quem tem domínio próprio está restringido pelo crescimento da vida de Deus.

Na vida da igreja, a vida de Deus está sendo constantemente acrescida a nós. Por isso podemos ser perseverantes. Com a perseverança, temos a piedade e, com ela, a fraternidade. O amor fraternal é praticado no viver normal da igreja. Por fim, temos o amor ágape, que é o mais elevado amor, o amor de Deus, que ama a todos. Isso mostra que devemos amar não apenas os irmãos que se reúnem conosco, mas todos os filhos de Deus. Na verdade, devemos amar até nossos inimigos e orar por aqueles que nos perseguem. Não amamos suas atitudes, mas amamos as pessoas a quem Cristo acolheu. Quanto aos irmãos que estão em pecado, devemos amá-los e orar para que cresçam na vida divina e parem de pecar.

Na Segunda Epístola de Pedro, vemos que esse processo ocorre gradativamente, à medida que a vida de Deus cresce em nós. O dispensar do Deus Triúno é maravilhoso, tendo sido suficiente para nos salvar e nos livrar da corrupção do mundo. Porém isso ainda não é suficiente para nos fazer crescer em vida, porque precisamos associar ao nosso viver todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, ou seja, praticar a Palavra. Dessa maneira, a entrada no reino nos será amplamente suprida.









Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan



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