09 fevereiro, 2013

Guardar a pura Palavra de Deus.

Lançai fora o velho fennento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento  (1 Co 5:7a).
 
Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma (Tg 1:21)

 
 
Êx 12:8; Mt 13:33; 16:12, 18-23; At 2:42-47; Ef 4:12; Ap 3:8

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Para praticarmos o ministério neotestamentário, além de nos arrepender, precisamos invocar o nome do Senhor e guardar Sua Palavra (Ap 3:8). Durante a história da igreja, houve períodos em que se perdeu a prática de invocar o nome do Senhor. A Palavra de Deus também foi misturada a ensinamentos de homens, conforme descreve a parábola de Mateus 13:33. As três medidas farinha, que representam a Palavra de Deus, receberam uma parte de fermento, que representa os ensinamentos dos homens.

No Antigo Testamento, foi ordenado ao povo de Israel que se alimentasse de pães asmos, isto é, sem fermento (Êx 12:8). No Novo Testamento, o Senhor continua nos admoestando a nos acautelarmos do fermento, não de pães, mas sim do que se refere aos ensinamentos tradicionais e religiosos.

Em Mateus 16 o Senhor Jesus faz uma importante advertência acerca da doutrina dos fariseus e saduceus nos versículos que antecedem a revelação da igreja. Devemos dar atenção ao versículo 12, porque ele nos direciona a compreender os versículos seguintes. O Senhor nos exorta a rejeitar os ensinamentos que não se originam da pura Palavra de Deus.

Quando, no versículo 18, o Senhor fala que edificará a Sua igreja, Ele não está se referindo a uma instituição, organização hierárquica ou prédio. Antes, Ele se refere ao Seu Corpo. Antigamente, achávamos que a igreja era o local de reuniões. Porém, conforme lemos em Efésios 4:12, a edificação da igreja é a edificação do Corpo de Cristo; para isso, o que importa é o acréscimo da vida de Deus, não formas exteriores ou doutrinas.

Por melhores que sejam nossas opiniões ou experiências, não devemos enfatizá-las em detrimento do encargo do Senhor, porque, dessa forma, elas se tornarão uma mistura de "fermento" que nos desvia da pura Palavra de Deus. Noutras palavras, devemos negar a vida da alma, não somente no seu aspecto mau, mas também no aspecto bom (Mt 16:22-23).

No versículo 18, o Senhor menciona a autoridade da igreja. Essa autoridade não é institucional, mas está relacionada com as chaves do reino dos céus, concedidas a quem nega a vida da alma e cresce na vida divina. O próprio Senhor abrirá a porta do reino dos céus a quem nega a si mesmo. Por outro lado, se não negamos a vida da alma, impedimos o crescimento da vida divina, e a porta do reino ficará fechada para nós.

Nesse contexto, a vida da igreja não é uma organização baseada em um ensinamento, mas um viver prático. Foi dessa maneira que a igreja se iniciou em Jerusalém. Os primeiros cristãos invocavam o nome do Senhor e partiam o pão de casa em casa, tendo comunhão na Palavra de Deus e perseverando em oração (At 2:42-47). Nós também devemos permanecer invocando o nome do Senhor e apascentando uns aos outros, na prática do amor fraternal. Além disso, devemos apascentar e alimentar nossos conservos, não com o pão levedado de fermento, mas com a genuína Palavra de Deus.






Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

 
 


A necessidade de arrependimento.

Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galileia, pregando o evangelho de Deus, dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho (Mc 1:14-15).
 
Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam (At 17:30)

 
 
Rm 8:4-11; 12:2
 

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Desde João Batista, que pregava o arrependimento para o batismo com água, Deus tem buscado preparar Seu povo para o reino dos céus. Essa preparação ocorre pelo arrependimento que, na prática, significa renunciarmos a vida da alma, esvaziando-nos do velho homem e seus conceitos. No Evangelho de Mateus, vemos que o Senhor pregou o arrependimento e levou Seus discípulos a fazerem o mesmo.

O arrependimento não é apenas uma mudança de mente, pois pela prática atestamos que seu significado é mais profundo. Arrepender-se é esvaziar-se a fim de negar a vida da alma. Essa operação não ocorre apenas na mente, mas em toda a nossa alma, que é composta de mente, vontade e emoção. Em Romanos 8:10-11, vemos que, quando recebemos Cristo, nosso espírito ganha vida e até mesmo nosso corpo mortal ganhará vida, por meio do Seu Espírito, que em nós habita. Isso significa que nascemos de novo, nascemos do Espírito e nos tornamos filhos de Deus. Além disso, no versículo 6, lemos que a alma também obtém vida e paz, quando inclinada para o Espírito. Nesse contexto, os itens mais importantes são Espírito e vida.

A mudança de mente a que se refere o arrependimento não é sermos convencidos de um ponto de vista diferente do nosso, mas sim termos a mente transformada pela vida de Deus. Em Romanos 12:2, Paulo nos mostra como ocorre a transformação da alma: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". Isso significa que, pela vida de Deus, somos renovados em nosso entendimento, não nos deixamos ser influenciados pela vida da alma, mas sempre buscamos negá-Ia, a fim de nos prepararmos para o reino.

Ainda hoje devemos reconhecer que não estamos preparados para a manifestação do reino dos céus, porque ainda não temos praticado suficientemente a Palavra. Por isso o Espírito nos fala repetidamente sobre a necessidade de a praticarmos. Não devemos nos incomodar em ser admoestados para negar a nós mesmos e nos arrepender, porque, de fato, o reino dos céus está próximo. Essa é a pregação e a prática do evangelho do reino. Vamos reconhecer nossa real necessidade e dar importância àquilo que, aos olhos de Deus, é essencial para nós: arrependermo-nos para entrar no reino dos céus.







Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan


Arrepender-se e receber a misericórdia de Deus.

Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna (Hb 4:15-16)

 
 
Êx 17:6; Jo 19:34; 1 Co 10:14; Ef 4:22

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O povo de Israel levaria somente alguns dias atravessando o deserto, até chegar à boa terra de Canaã, mas isso não foi possível. Deus já os havia feito passar pelo Mar Vermelho, isto é, os israelitas já haviam sido libertos do Egito, porém ainda restava um problema a ser resolvido: o velho homem, a velha natureza que os fez murmurar contra Moisés e contra o SENHOR, negando-se a entrar na boa terra. Sem eliminar o velho homem, eles não poderiam desfrutar da boa terra.

O velho homem se refere à nossa vida da alma, enquanto a boa terra de Canaã é uma figura do reino dos céus. Em razão da incredulidade e da murmuração dos israelitas contra o SENHOR, não foi permitido a ninguém daquela geração entrar na terra prometida, exceto a Josué e Calebe (Nm 14:26-30; Ef 4:22).

Por conta disso, foi necessário que Moisés conduzisse o povo pelo caminho durante quarenta anos, até que toda a velha geração perecesse no deserto. Certa ocasião, o povo contendeu com Moisés por falta de água. Sob a orientação do SENHOR, Moisés feriu a rocha em Refidim, e dali jorrou água para saciar a sede dos filhos de Israel (Êx 17:6). Em outra ocasião, novamente o povo contendeu em razão da falta de água. O SENHOR disse a Moisés que falasse à rocha, e dela sairia água para lhes dar de beber (Nm 20:8). Moisés, porém, se irou contra o povo e feriu a rocha duas vezes (vs. 10-11). Ali ele expressou sua velha natureza, sua vida da alma, deixando de santificar ao SENHOR. Em razão disso, Deus não permitiu que Moisés entrasse na terra prometida.

No Novo Testamento a rocha representa Cristo (1 Co 10:14). Ele foi ferido por nós na cruz uma única vez e, conforme testifica o apóstolo João, do Seu lado saíram sangue e água (Jo 19:34). A água que jorrou do lado do Senhor Jesus nos deu a vida de Deus, enquanto o sangue se destina à nossa redenção. Cristo, como a Rocha, foi ferido uma única vez, de modo que a atitude de Moisés ao ferir a rocha duas vezes foi inaceitável aos olhos de Deus. Posteriormente, Moisés se arrependeu e rogou ao SENHOR que o deixasse entrar na boa terra, mas Ele não o permitiu.

Moisés e outras pessoas que viveram no Antigo Testamento não tiveram a chance de desfrutar da misericórdia de Deus na proporção em 'que ela está disponível para nós hoje. Somos agraciados com tal misericórdia porque, no Novo Testamento, o Senhor Jesus viveu na terra como um ser humano normal Ele nasceu em uma manjedoura e, desde a infância, sofreu perseguições. O Senhor cresceu em uma cidade pobre chamada Nazaré, passou por todas as etapas do crescimento humano e foi preparado para desempenhar o ministério neotestamentário. Após ser batizado e ungido, Ele passou a pregar o arrependimento, apontando a proximidade do reino dos céus.

O Senhor conhece a natureza humana e suas fraquezas; por isso, quando nos arrependemos, Ele pode se compadecer de nós e exercer misericórdia em nosso favor (Hb 4:15,16). Graças a Deus, Ele nos providenciou um caminho de arrependimento. Precisamos valorizar as oportunidades de arrependimento, porque elas foram providenciadas pela maravilhosa obra do Senhor Jesus.




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
 Escrito por Dong Yu Lan


30 janeiro, 2013

Deus não desiste de Seu povo.

Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti (ls 49:15)

 
Gn 26:1-2; 37:5-8; 2 Tm 2:13
 

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A promessa de Deus se estendeu à descendência de Abraão. Seu filho, Isaque, também passou por uma situação de fome e escassez na terra de Canaã e tentou descer ao Egito, mas o SENHOR lhe apareceu e não o permitiu (Gn 26:1-2). No tempo de Jacó, que também herdou a promessa de Deus, novamente houve fome na terra de Canaã. Jacó teve doze filhos, entre eles José, que se tornou governador do Egito.

José sonhava que um dia reinaria sobre seus irmãos e pais, tendo recebido uma visão a esse respeito (37:5-8). Seus irmãos, tomados de inveja, tramaram um plano para matá-lo, mas um deles, Rúben, se opôs a isso. José foi vendido como escravo para mercadores que se dirigiam para o Egito e seus irmãos mentiram a seu pai Jacó, dizendo-lhe que ele havia morrido. Contudo Deus tinha um plano para a vida de José. Ele padeceu na terra do Egito, sendo aperfeiçoado pelo sofrimento e pelas injustiças, mas, conforme o arranjo divino, veio a se tomar governador. Ao interpretar o sonho de Faraó, Deus revelou a José que haveria um período de sete anos de abundância de alimentos na terra, seguido por outro período de sete anos de grande escassez. Em razão disso, Faraó constituiu a José como governador do Egito e construiu celeiros onde mandou armazenar cereais, de modo que, no tempo da escassez, houvesse alimentos para preservar a vida na terra.

No período de escassez, Jacó enviou seus filhos para comprar alimentos no Egito. José os recebeu como governador, mas eles não o reconheceram. José também testou seus irmãos e, por fim, se revelou a eles. Depois disso mandou trazer seu pai Jacó e toda sua família, num total de setenta pessoas, para morarem no Egito, na terra de Gósen. Assim, eles deixaram Canaã e passaram a viver em função da subsistência e do conforto existentes na terra do Egito.

Com o passar do tempo e das gerações, o povo de Israel se esqueceu da promessa de Deus, mas Deus não se esqueceu de Seu povo. Após quatrocentos anos no Egito, Ele permitiu que fosse levantado um Faraó que não conhecia a José, para que os israelitas se arrependessem e voltassem seu coração a Deus. Nessa situação, o povo de Israel, afligido e escravizado por Faraó, se lembrou de clamar ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó. O SENHOR ouviu os filhos de Israel e enviou Moisés para libertá-los. Eles saíram do Egito passando pelo Mar Vermelho, a fim de seguir caminho pelo deserto até a boa terra de Canaã. Nessa ocasião, o povo liderado por Moisés somava cerca de seiscentos mil homens, sem contar mulheres e crianças.

A promessa de Deus jamais falha. Mesmo que nos esqueçamos dela, Deus permanece fiel e providencia situações para nosso arrependimento. Graças ao Senhor por isso! (2 Tm 2:13).







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Escrito por Dong Yu Lan


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Crer na promessa e confiar na Palavra de Deus.

Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento (Pv 3:5)

 
Gn 11:31-32; 12:8; 13:3-4; Mt 4:4

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Para alcançarmos o reino dos céus, precisamos ser libertos da preocupação com a subsistência, bem como deixar a idolatria e o pecado. Infelizmente, Satanás, o príncipe deste mundo, tem escravizado as pessoas, utilizando esses três itens. Mas o Senhor tem nos chamado para deixarmos tudo isso e segui-Lo.

No Antigo Testamento, Deus apareceu a Abraão e o chamou para que deixasse sua parentela e a terra onde vivia, chamada Ur dos Caldeus (At 7:2-4). Essa terra representa o mundo religioso, relacionado à idolatria. Abraão ainda era jovem quando recebeu o chamamento de Deus e, provavelmente por isso, não tomou a iniciativa de deixar sua parentela e seguir adiante sozinho. Seu pai, Tera, foi quem o levou a sair daquela terra, até um lugar chamado Harã, situado na Assíria (Gn 31b). Essa região representa uma terra de pecado, conforme lemos no livro de Jonas, pois ali estava a cidade de Nínive.

Como Abraão ainda não havia atendido completamente o chamamento de Deus, Ele novamente lhe apareceu para conduzi-lo até a terra de Canaã (12:1-3). Abraão avançou passo a passo, sem saber para onde ia, pois o próprio Deus o conduzia. Quando chegou a Canaã, levantou um altar e invocou o nome do SENHOR. Ele ergueu sua tenda ao lado do altar, significando que tinha comunhão e habitava com Deus (v. 8). Esse era o viver diário de Abraão, que servia a Deus invocando o nome do SENHOR e sendo suprido no lugar que Ele tinha providenciado para lhe dar a vida e o sustento.

Posteriormente, Deus experimentou a fé de Abraão, permitindo que ele passasse por algumas provações. Na questão do sustento, por exemplo, Abraão foi experimentado, porque, devido à falta de chuvas, houve fome na terra de Canaã. Se a fé de Abraão fosse prevalecente, ele permaneceria ali, confiando que Deus o proveria de água e alimento. Deus jamais permitiria que Abraão perecesse, pois o havia conduzido até aquela terra. Mas, como a fé de Abraão ainda era pequena, ele desceu para o Egito a fim de buscar o próprio sustento. A terra do Egito era irrigada pelo rio Nilo e não dependia das chuvas para produzir alimento. No Egito, porém, Abraão foi envergonhado, pois permitiu que sua mulher fosse levada para a casa de Faraó, dando a entender aos egípcios que ela era sua irmã. Por esse motivo, Deus puniu Faraó com grandes pragas, e Abraão foi obrigado a voltar para a terra de Canaã. Ele retomou ao lugar onde inicialmente havia edificado um altar e novamente invocou o nome do SENHOR (13:3-4).

No Novo Testamento, o Senhor Jesus foi tentado pelo diabo na questão da subsistência, mas venceu a tentação. Após jejuar quarenta dias e quarenta noites, o Senhor teve fome. Nessa ocasião, o tentador sugeriu que ele transformasse pedras em pães, mas Jesus lhe respondeu: "Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (Mt 4:4). Aleluia!

Ambos os relatos nos mostram a lição de confiar em Deus em vez de utilizar nossos próprios métodos para resolver os problemas. Mesmo que estejamos passando por dificuldades, aguardemos com paciência o livramento do Senhor, crendo em Sua Palavra. Desse modo, aprenderemos a viver pela fé.






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Escrito por Dong Yu Lan


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28 janeiro, 2013

Digno é o Senhor.

Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra (Ap 5:9-10)
 
Jo 21:20-23; At 13:16-19
 
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O tema desta série do Alimento Diário é: O ministério que seguimos e praticamos. Em Apocalipse 5, lemos que na mão direita de Deus havia um livro, mas ninguém fora achado digno de abri-lo nem mesmo de olhar para ele. Por isso João chorava muito, mas um dos anciãos lhe disse: "Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos" (v. 5). Louvado seja o Senhor! Na condição de Filho do Homem, gerado de Maria, o Senhor Jesus foi experimentado em todas as coisas relacionadas à vida humana e as venceu. Ele, de fato, desempenhou o ministério que Lhe foi comissionado, colocando a vontade de Deus acima da Sua. Assim como o Senhor, hoje também passamos por experiências que nos levam a negar a nós mesmos para seguir e praticar esse ministério.

No Antigo Testamento, lemos sobre a saída do povo de Israel da terra do Egito. Liderados por Moisés, os israelitas atravessaram o deserto em direção à boa terra. No deserto, peregrinaram por quarenta anos, até que toda a velha geração terminou (At 13:16-19; 1 Co 10:5). Somente a nova geração pôde entrar na boa terra de Canaã. Isso mostra a necessidade de abandonarmos no "deserto" aquilo que está relacionado com nossa velha natureza (ou vida da alma), a fim de alcançarmos o reino. Já fomos salvos do mundo e batizados, mas ainda precisamos prosseguir para eliminar tudo o que diz respeito à vida da alma.

O ministério neotestamentário se iniciou com o Senhor Jesus. Por ter desempenhado Seu ministério segundo a vontade do Pai, Ele foi o único considerado digno aos olhos de Deus de abrir o livro e os sete selos que revelam a administração divina, desde Sua morte até a vinda de Seu reino e do novo céu e nova terra.

Mas o Senhor Jesus não apenas executou com perfeição Seu ministério, Ele também confiou esse ministério a Seus servos. Vários ministros foram levantados por Deus para dar continuidade ao ministério do Novo Testamento. Quando um ministro de Deus morria, seu ministério terminava, e outro era levantado em seu lugar. Todavia houve uma exceção no caso do apóstolo João. Mesmo após sua morte, seu ministério permaneceu. Não se trata aqui do ministério inicial de João, mas do ministério ulterior, que ele desempenhou em sua maturidade. Na parte final de sua vida, João falou acerca daquilo que o Espírito lhe revelou no exílio e também registrou as palavras que o Senhor Jesus já havia dito, mas que não haviam sido escritas nos outros evangelhos. Esse ministério, o ministério de Espírito e vida, iniciado pelo Senhor Jesus e confiado, por último, a Seu servo João, é o que seguimos e praticamos.





Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
 
Escrito por Dong Yu Lan


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O ministério que seguimos e praticamos.

 

Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João, o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu. Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo (Ap 1:1-3)

Rm 10:8-9, 13; 1 Co 1:2; 12:1-3; Gl 3:2

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Vimos nesta semana que por causa da perseguição levantada contra a igreja em Jerusalém os doze apóstolos, por terem permanecido ali, ficaram impedidos de desempenhar o ministério confiado a eles. O fato de permanecerem em Jerusalém para manter o testemunho da igreja e cuidar dos irmãos que ficaram debaixo de uma forte perseguição que assolava a igreja, impediu que tivessem liberdade de invocar o nome do Senhor em público. Por isso este ministério foi transferido para o apóstolo Paulo que viajou por muitos lugares, levando as pessoas a receberem a salvação por meio de invocar o nome do Senhor.

Paulo foi comissionado por Deus para realizar Sua obra. Dentre os que serviam na igreja em Antioquia, o Senhor chamou Paulo e Barnabé, pois estavam prontos para desempenharem esse ministério. Em suas primeiras viagens, ao pregar o evangelho, Paulo levava as pessoas a invocar o nome do Senhor (1 Co 1:2; 12:1-3). Ele sabia que isso era fundamental para conduzir as pessoas ao Espírito (Gl 3:2). Nesse mesmo fluir ele escreveu aos romanos: “Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos. Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo [...]. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10:8-9, 13).

O ministério de Paulo prosseguiu até certo ponto. Sabemos que após seu aprisionamento Paulo não pôde mais levar a cabo a incumbência de Deus. Isso se deu quando no final da terceira viagem missionária, ele não deu ouvidos ao Espírito, e seguiu para Jerusalém, onde foi preso. Embora seu ministério tenha sido muito importante para completar a revelação do plano eterno de Deus, no momento de seu martírio, seu ministério cessou.

O ministério de todo homem irá passar. Hoje, no entanto, estamos vivendo os tempos do ministério confiado ao apóstolo João. Este é o ministério referido em João 21:23: “Então, se tornou corrente entre os irmãos o dito de que aquele discípulo não morreria. Ora, Jesus não dissera que tal discípulo não morreria, mas: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?”. O ministério que o Senhor confiou a João é o último usado por Ele para concluir o Novo Testamento e permanecerá até Sua segunda vinda. Este é o ministério que nós seguimos e praticamos, pois, além de nos conduzir ao Espírito e à vida, por meio de invocar o nome do Senhor e guardar Sua palavra, esse ministério nos preparará para a manifestação do reino dos céus. Louvado seja o Senhor!




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Escrito por Dong Yu Lan

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Convencer as pessoas por meio do Espírito.

A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus (1 Co 2:4-5)


At 9:25-30; 26:16; 1 Co 1:2; 2 Co 12:1-6; Gl 1:17-21; 3:1-3
 

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Para que fosse equipado com a revelação da economia neotestamentaria de Deus, Saulo desceu às regiões da Arábia, pois o Senhor queria usá-lo, constituindo-o um ministro e testemunha das coisas que viu (At 26:16; Gl 1:17-21; 2 Co 12:1-6).

Paulo de fato possuía uma notável capacidade (Gl 1:14). Isto é evidenciado em Atos 9:25. Mesmo havendo passado tão pouco tempo desde sua conversão, ele já havia constituído um grupo de pessoas que o seguiam. Ele tinha muita eloquência e certamente vencia todos os debates que travava com seus ouvintes. Isso o tornava admirado e consequentemente muitos queriam ser seus discípulos. Mas, como vimos ontem, o Senhor fez surgir uma perseguição, de modo que ele precisou fugir de Damasco.

Depois de sua fuga de Damasco, Paulo foi à Jerusalém onde deu testemunho de sua conversão (v. 27). Mesmo depois de ter fugido para Jerusalém ele continuava discutindo (vs. 28-29). Desta vez os próprios gentios, helenistas, queriam matá-lo. Ele ainda tinha muita força natural, e procurava convencer as pessoas usando a razão. Por isso foi enviado para Tarso, para que fosse guardado por algum tempo (v. 30), onde permaneceu até o dia em que Barnabé foi buscá-lo (11:25).

Mais tarde Barnabé o encontrou e o levou para Antioquia, onde ajudou muito a Saulo e serviram juntos por alguns anos naquela cidade. No início Saulo era um simples irmão que servia em Antioquia juntamente com outros, e pouco a pouco ele cresceu em vida, tornando-se um dos profetas e mestres da igreja em Antioquia. Passados alguns anos, após esse aperfeiçoamento, o Espírito Santo chamou Saulo e Barnabé para realizarem Sua obra.

Assim, Paulo iniciou seu ministério: conduzir os irmãos ao Espírito por meio de invocar o nome do Senhor (1 Co 1:2; Gl 3:1-3).





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Escrito por Dong Yu Lan


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Paulo recebe a revelação da economia neotestamentária.

Eu, Paulo, sou o prisioneiro de Cristo Jesus, por amor de vós, gentios, se é que tendes ouvido a respeito da dispensação da graça de Deus a mim confiada para vós outros; pois, segundo uma revelação, me foi dado conhecer o mistério (Ef 3:1-3a)

 
At 9:22-25; 2 Co 12:2-4; Gl 1:15-17
 

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Os doze apóstolos haviam sido ensinados pelo Senhor Jesus, por isso estavam equipados com a Palavra para pregar o evangelho. Paulo, por sua vez, não havia sido discípulo do Senhor. Ele se tornou um fariseu, pois possuía muito conhecimento acerca da lei e das ordenanças de Deus oriundas do Antigo Testamento, e havia sido instruído aos pés de Gamaliel. Apesar disso, ele ainda precisava ser equipado com a revelação da economia de Deus no Novo Testamento, a fim de desempenhar adequadamente seu ministério.

Após ter sido revelado a Paulo quem era Jesus, a Bíblia registra que ele, passou um período de tempo nas regiões da Arábia (Gl 1:15-17). Ali, Paulo recebeu revelação diretamente do Senhor, conforme seu relato: “Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) e sei que o tal homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir” (2 Co 12:2-4). As coisas a que Paulo se refere aqui são a revelação da economia neotestamentária de Deus, que ele posteriormente registrou em suas epístolas.

Como Paulo era uma pessoa eloquente, que se destacava dentre os demais de sua idade, ele passou a ser seguido por alguns discípulos em Damasco. Sua ousadia em afirmar que Jesus é o Cristo era tão grande que os judeus deliberaram sobre como tirar-lhe a vida. Esse fato chegou ao seu conhecimento, e seus discípulos, para protegê-lo, o esconderam em um cesto e o desceram pela muralha da cidade, para que fugisse (At 9:22-25). Tudo isso ocorreu pela soberania do Senhor, para que Paulo não tivesse seus próprios discípulos. Deus não queria que ele tivesse discípulos nem que tivesse a mesma experiência e destino de João Batista.

Essa é uma séria advertência para nós, pois não devemos constituir discípulos para nós mesmos. Infelizmente, muitos cristãos acabam cometendo esse erro, pois ao dizer que têm algum ministério fazem com que muitos os admirem excessivamente, e até mesmo os imitem e os sigam de maneira cega. Não devemos seguir homem algum, somente o Senhor Jesus. Devemos ser conhecidos como Seus discípulos.

O único caminho para seguirmos o Senhor é negarmos a nós mesmos. Não importa quanta revelação já obtivemos, quanto conhecimento bíblico acumulamos ou mesmo quanto sucesso tenhamos tido na obra de Deus, devemos reconhecer que tudo o que somos e temos veio do Senhor; além disso, as pessoas a quem ajudamos devem ser conduzidas a seguir o mesmo Senhor a quem seguimos.
 
 


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Escrito por Dong Yu Lan


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24 janeiro, 2013

Comissionado para levar o nome do Senhor.

O Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel  (At 9:15)


At 9:1-6, 11-14, 17-20

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Os doze apóstolos permaneceram em Jerusalém, provavelmente porque tinham a incumbência de cuidar dos irmãos que foram gerados ali. Eles amavam o Senhor, embora tenham deixado de invocar Seu nome publicamente. Como sabemos, havia milhares de pessoas convertidas e, logicamente, elas precisavam ser cuidadas e apascentadas. Diante dessa situação, podemos perceber que os doze apóstolos tinham seus motivos para permanecer em Jerusalém.

O ministério que seguimos é o do Espírito e, por isso, invocamos o nome do Senhor, para sermos supridos com Espírito e vida. Invocar o nome do Senhor é algo tão vital quanto nossa respiração. Se pararmos de respirar, morremos. Do mesmo modo, se deixarmos de invocar e confessar o nome do Senhor, nossa vida espiritual sofre perda. Não somente isso, o próprio ministério sofre prejuízo e Deus precisará incumbir outras pessoas para desempenharem esse ministério. Isso foi o que ocorreu com os primeiros doze apóstolos e o Senhor teve de levantar o apóstolo Paulo.

Antes ele era Saulo, um perseguidor dos cristãos, que respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor (At 9:1). Ele chegou a obter autorização dos principais sacerdotes para ir à cidade de Damasco procurar cristãos para serem presos em Jerusalém, mas o Senhor mudou o curso de sua história. Vejamos esse importante relato acerca da conversão de Saulo: “Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor, e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer” (vs. 3-6).

Naquele instante, Saulo ficou cego e foi conduzido por seus companheiros à cidade de Damasco, tendo permanecido nessa situação durante três dias. Nesse período, ele provavelmente refletiu sobre as palavras que ouviu e percebeu que, ao perseguir os que invocavam o nome do Senhor, estava ofendendo o próprio Deus. Apesar disso, o Senhor ainda queria incumbir-lhe de um ministério, por isso o orientou a entrar na cidade e aguardar que lhe dissessem o que ele iria fazer a partir de então.

O Senhor enviou um discípulo chamado Ananias para encontrar-se com Saulo. Ananias ainda estava temeroso de encontrar-se com ele, porque a notícia de que Saulo era um perseguidor da igreja havia se espalhado entre os cristãos. O Senhor, porém, encorajou a Ananias, mostrando-lhe que Saulo era um instrumento escolhido para levar o Seu nome perante os gentios e reis, isto é, para levar adiante o ministério de invocar o nome do Senhor (vs. 13-16)

Ao entrar na casa onde Saulo estava, Ananias impôs sobre ele as mãos e lhe disse: Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas, para que recuperes a vista e fiques cheio do Espírito Santo. Imediatamente, lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e tornou a ver. A seguir, levantou-se e foi batizado. E, depois de ter-se alimentado, sentiu-se fortalecido. Então, permaneceu em Damasco alguns dias com os discípulos. E logo pregava, nas sinagogas, a Jesus, afirmando que este é o Filho de Deus” (vs. 17-20). Que mudança maravilhosa ocorreu na vida de Paulo!






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Escrito por Dong Yu Lan


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Invocar o Senhor em meio à perseguição.

O firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor (2 Tm 2:19)


At 2:42-46; 4:32-37; 8:1, 4



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Após serem salvos, no dia de Pentecostes, invocando o nome do Senhor, os primeiros cristãos viviam a vida da igreja com simplicidade, tendo tudo em comum, fazendo suas refeições juntos e partindo o pão de casa em casa (At 2:42-46). Muitos deles venderam suas propriedades e depositaram os valores aos pés dos apóstolos (4:32-37).

A vida da igreja em Jerusalém era excelente, pois os irmãos cuidavam uns dos outros e prosseguiam na comunhão e no ensinamento dos apóstolos. Provavelmente, eles não eram diferentes do restante das pessoas no modo de se vestirem nem qualquer outro sinal visível os identificava, mas algo em comum eles praticavam: invocavam o nome do Senhor.

Como o número de cristãos se multiplicou em Jerusalém, eles passaram a ser perseguidos, conforme o registro de Atos 8. Os líderes judeus, principalmente os sacerdotes, zelavam pela religião judaica e desejavam prender os cristãos que difundiam a fé no nome de Jesus. Como a perseguição contra a igreja em Jerusalém aumentava, os cristãos foram dispersos para as regiões da Judeia e Samaria. O texto, entretanto, destaca que isso ocorreu com todos, “exceto os apóstolos” (v. 1).

A Bíblia não registra maiores detalhes desse episódio, mas podemos inferir que os apóstolos, líderes da igreja em Jerusalém, para evitar a perseguição, provavelmente deixaram de invocar o nome do Senhor em público. Embora eles já houvessem, até certo ponto negado a vida da alma, e promovido o ministério de invocar o nome do Senhor, parece que não perseveraram nessa prática saudável. Possivelmente, eles temiam ser presos ou martirizados.

Em meio àquele ambiente hostil contra a igreja, Saulo, um jovem judeu zeloso da lei, conseguiu autorização dos principais sacerdotes para prender aqueles que invocavam o nome do Senhor. Nessa época, ele assolava as igrejas e mandava os cristãos para o cárcere.

Quanto aos cristãos que foram dispersos, há um registro encorajador: eles iam por toda a parte pregando a Palavra (8:4). Graças a Deus, eles não pararam de invocar o nome do Senhor e estavam cheios do Espírito, que os capacitava a pregar o evangelho.

O Senhor já nos revelou que precisamos perseverar invocando Seu nome. Ele nos comissionou para isso. Mesmo que já tenhamos transmitido essa revelação a outros, nós mesmos devemos continuar a praticá-la. Ainda que as circunstâncias ao nosso redor sejam desfavoráveis, vamos perseverar nesse ministério e ser fiéis até o fim, invocando o nome do nosso amado Senhor Jesus!




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Escrito por Dong Yu Lan


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22 janeiro, 2013

A salvação resultante do nome do Senhor.


Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos        (At 4:12)



At 1:14; 2:15-17, 21, 32-36; 4:2-4



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Em Atos 2:21 percebemos como é preciosa a prática de invocar o nome do Senhor. Quase três mil pessoas foram salvas e batizadas no dia de Pentecostes, invocando o Seu nome. Mais tarde, em Atos 4 vemos que o número de cristãos subiu a quase cinco mil. Como tantas pessoas poderiam ser salvas ao mesmo tempo? Porque naquela época, eles anunciavam que não havia salvação em nenhum outro nome (vs. 2-4, 12).

Além disso, eles também encorajavam o povo a ser
batizado, pois isso tinha por objetivo esclarecê-lo de que Deus não aceita a nossa vida da alma, o nosso velho homem. Dessa maneira, aqueles judeus convertidos não somente invocaram o nome do Senhor, mas eram batizados e começaram a negar a si mesmos, vivendo a vida da igreja.

Só podemos ser utilizados por Deus para desempenhar esse ministério, como Pedro o foi no dia de Pentecostes, se negarmos a vida da alma. Ele, mais os onze, haviam perseverado unânimes em oração por dez dias (1:14). Além disso, os apóstolos também haviam aprendido alguma lição de negar a si mesmos. Assim, a vida de Deus foi dispensada a eles e o Espírito de poder os revestiu, capacitando-os a executar a obra do ministério. Naqueles dias os apóstolos testificaram com ousadia que Jesus Cristo é o Senhor (2:32-36).

Antes do testemunho de Pedro, não havia clareza entre os judeus sobre quem era Jesus. Eles o haviam crucificado há cinquenta dias. Mas, no dia de Pentecostes, quando ouviram os cento e vinte galileus falando em várias línguas as grandezas de Deus, não compreenderam imediatamente, e chegaram a pensar que eles estavam embriagados. Mas Pedro disse-lhes que na verdade eles estavam cheios do Espírito conforme havia profetizado Joel (vs. 15-17).

O objetivo das manifestações exteriores do Espírito, em Atos 2, era que todos viessem a ouvir as palavras ministradas por Pedro. Em seu discurso, ele testificou que Jesus era o Messias aguardado pelos judeus e que a maneira mais prática de obterem a salvação seria crer e invocar o Seu nome (v. 21). Nesse contexto, Pedro os conduziu ao arrependimento. Quando os judeus se arrependeram e invocaram o nome do Senhor, foram salvos. Aleluia!




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Escrito por Dong Yu Lan


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Negar a vida da alma para desempenhar o ministério.

Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma (Hb 12:2-3)


At 8:1


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Nas mensagens anteriores vimos que o Senhor comissionou especialmente doze dos Seus discípulos, para que levassem o evangelho do reino a todos os lugares. Nos primeiros capítulos de Atos, Pedro e os demais apóstolos levantaram-se para pregar o evangelho às multidões (2:14), e assim, muitas pessoas foram salvas por meio da pregação. Naquele tempo, Pedro, por ter sido admoestado pelo Senhor diversas vezes, já possuía experiências em negar sua vida da alma, e por essa razão o Senhor pode usá-lo.

Todavia, depois da morte de Estêvão, levantou-se grande perseguição contra a igreja e todos os que invocavam o nome do Senhor saíram de Jerusalém (8:1). Pedro e os outros apóstolos permaneceram lá, mas já não tinham liberdade de desempenhar o ministério de invocar publicamente o nome do Senhor, sob o risco de serem aprisionados.
Sendo assim, o Senhor precisou transferir esse ministério, outrora confiado aos doze apóstolos, para alguém que pudesse levá-lo adiante. Ele escolheu e chamou a Saulo, que outrora era o maior perseguidor da igreja, e lhe incumbiu o ministério de invocar o nome do Senhor. Essa é uma importante lição para nós e nos serve de advertência ao desempenhar nosso ministério, mesmo em meio às tribulações. Independente de qual seja a situação, precisamos ser fiéis ao Senhor e desenvolver o que Ele nos confiou.

Alguns possuem o ministério da Palavra, outros o ministério dos serviços na igreja, e outros, ainda, o de ofertas de riquezas materiais. Contudo, se não desempenharmos fielmente esses ministérios, o Senhor irá transferi-los para outros, pois a edificação de Sua Igreja não pode parar. Portanto, sejamos cuidadosos a fim de não suceder conosco o mesmo que ocorreu com os doze apóstolos, que naqueles dias por causa das dificuldades e perseguições deixaram de exercer o ministério que haviam recebido.

Por essa razão, temos sido encorajados a desempenhar fielmente e com prudência o ministério incumbido pelo Senhor a nós (Mt 24:45). Para sermos um ministro de Deus o mais importante é negar a vida da alma (Jo 12:25). O ministério só pode ser levado adiante por aqueles que negam a si mesmos, pois, se preservarmos nosso ego não há como a vida de Deus crescer em nós, e não estaremos aptos para reger as nações com o Senhor na era vindoura. Que o Senhor nos conceda misericórdia e graça, tornando-nos servos fiéis e prudentes.





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Escrito por Dong Yu Lan


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21 janeiro, 2013

O modelo atual de vida da igreja.

À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que, em todo lugar, invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso (1 Co 1:2)


Mt 16:11-12


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Tradicionalmente, pensamos na igreja como um grupo de pessoas reunidas em um local, ouvindo um pregador que as lidera. Contudo, para compreendermos o que de fato é a igreja, precisamos nos libertar desse pensamento. A igreja não é um grupo reunido em um prédio nem é uma organização humana. A igreja se refere um viver e à prática de seguir o Senhor.

Isso indica que muitas vezes permanecemos influenciados por ensinamentos que recebemos no passado e não conseguimos notar que a revelação do Senhor está avançando. O modelo mostrado na Bíblia, conforme o relato registrado acerca da igreja em Filipos, apresenta uma igreja que se reunia nas casas, num ambiente familiar. Até em Jerusalém, com o surgimento da igreja naquela cidade, os irmãos se reuniam e partiam o pão com alegria, de casa em casa (At 2:42; 5:46). Essa é a revelação e a prática atual da igreja.

Quando levantamos uma igreja, não precisamos necessariamente construir ou alugar um prédio para reunir os irmãos. A igreja não é um órgão institucionalizado. O fundamental na igreja é que estejamos dispostos a negar a vida da alma para seguir o Senhor. Na prática, isso ocorre quando servimos uns aos outros e pregamos o evangelho. Para que desempenhemos adequadamente esse ministério, precisamos ser aperfeiçoados. O CEAPE

[1]é uma ferramenta que o Senhor tem utilizado, nos dias de hoje, para aperfeiçoar aqueles que se dispõe a servi-Lo e torná-los colportores.

Graças ao Senhor, muitos de nós têm consagrado seu tempo para servir como colportores. O colportor leva a Palavra de Deus às pessoas mediante os livros e também as apascenta, orando por elas. Mesmo que não tenhamos tempo livre suficiente para ser um colportor, podemos dedicar pelo menos um final de semana para sair de nossas casas e pregar o evangelho às pessoas. Podemos passar uma tarde na tenda de oração e orar com elas, levando-asa invocar o nome do Senhor. Podemos formar equipes semanais de pregação do evangelho de acordo com nossa disponibilidade de tempo. Deus é muito sábio e tem dado a cada um de nós a oportunidade de participar de Sua obra.

Graças ao Senhor, temos o encargo de apresentar Deus às pessoas e o ministério de invocar o nome do Senhor. Vamos praticar a Palavra com simplicidade. De nada nos aproveita trazer a vida da alma em nosso serviço a Deus. O Senhor exige que a neguemos para nos acrescentar mais da vida de Deus. Assim, somos restringidos e governados por Ele. Essa foi a experiência vivenciada por Pedro e pelos demais apóstolos no início de Atos e também deve ser a experiência de cada um de nós.

[1]CEAPE: Centro de Aperfeiçoamento para Propagação do Evangelho.






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Escrito por Dong Yu Lan


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