10 fevereiro, 2013

O final do ministério de Paulo.

Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Fp 3:12-14)

2 Tm 1:15; 4:7-8

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Durante seu aprisionamento e depois de realizar algumas viagens, Paulo escreveu suas últimas quatro epístolas: duas para Timóteo; uma para Tito; e outra aos Hebreus. As cartas dirigidas a Timóteo e Tito tratam dos desvios causados pelas doutrinas de homens e degradação da igreja. Paulo exorta seus cooperadores a cumprirem seus ministérios, mantendo-se firmes na graça, mesmo diante dessas adversidades.


Embora não seja assinada, todos os estudiosos da Bíblia concordam que a carta escrita aos Hebreus também foi redigida por Paulo. Nessa carta ele testemunha sobre o mundo que há de vir, que Deus irá sujeitar ao homem. Também atesta a superioridade do Senhor Jesus, nosso Sumo Sacerdote, que intercede por nós junto ao Pai. Cristo está acima da lei de Moisés, sendo a realidade de todas as sombras e figuras do Antigo Testamento. Nele todas as promessas de Deus já foram cumpridas.


Infelizmente no final de sua vida, ao completar seu ministério, algumas igrejas não estavam em uma situação boa. Ele mesmo afirma que todas as igrejas da Ásia o haviam abandonado (2 Tm 1:15). Embora as igrejas estivessem nessa situação Paulo completou sua carreira, conforme disse em sua última epístola: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (4:7-8). Ele concluiu seu ministério epistolar e, sendo fiel a Deus, transmitiu toda a revelação que havia recebido.


Louvado seja o Senhor! Quanto à edificação da igreja o próprio Senhor pessoalmente se encarrega de realizá-la, pois Ele mesmo disse que edificaria Sua igreja (Mt 16:18). Não importam quantas falhas existam nem mesmo quão degradada esteja uma igreja, Aquele que fez a promessa é fiel e cumprirá Sua palavra.


O final do ministério de Paulo nos deixa muitas lições para praticarmos. Precisamos tomá-lo como modelo de perseverança e viver cristão, mas também aprender com seus erros (Fp 3:12-14). Vamos prosseguir; vamos avançar para o alvo! Aleluia!







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Escrito por Dong Yu Lan



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A revelação neotestamentária nos escritos de Paulo.

Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Cristo Jesus, por amor de vós, gentios, se é que tendes ouvido a respeito da dispensação da graça de Deus a mim confiada para vós outros; pois, segundo uma revelação, me foi dado conhecer o mistério, conforme escrevi há pouco, resumidamente; pelo que, quando ledes, podeis compreender o meu discernimento do mistério de Cristo (Ef 3:1-4)

 
 
At 19:22; 23:23-24; 25:11; 28:30; 1 Pe 5:12
 

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Depois que Paulo foi preso em Jerusalém, os judeus continuavam planejando matá-lo. Por causa disso ele foi levado para Cesaréia (At 23:23-24). Ali estavam os governantes da Judeia, que o inquiriram sobre o que havia acontecido. Depois de apresentar sua defesa diante das autoridades locais, tendo respondido às acusações feitas contra ele, Paulo apelou para César, pois ele era cidadão romano (25:11). A partir de sua prisão ele passou a desenvolver o aspecto epistolar de seu ministério.

Naquele momento Paulo estava sozinho. Timóteo havia ficado na Macedônia (19:22), e Silas já não estava mais ao seu lado – tempos mais tarde vemos que Silas foi para Babilônia servir ao lado de Pedro (1 Pe 5:12). Deus não permitiu que o ministério de Paulo terminasse, pois ainda era necessário que ele escrevesse as revelações que lhe havia confiado. Por esse motivo, o Senhor permitiu que Paulo prosseguisse seu ministério por meio das epístolas, nas quais ele discorreu acerca da economia neotestamentária.

Depois de ter apelado para César, ele ficou muitos anos preso em Roma, onde alugou uma casa na qual aguardava o dia de seu julgamento, e nela recebia as pessoas que o visitavam (At 28:30). Após algum tempo, ele recebeu autorização de Roma para visitar algumas igrejas. Por esse tempo, ao retornar de sua quarta viagem para Roma, escreveu as epístolas aos efésios, colossenses, filipenses e a Filemom.

A Epístola aos Efésios possui um resumo de toda revelação que Paulo havia recebido de Deus. Nela escreveu sobre a economia neotestamentária de Deus: o conteúdo da fé cristã, que inclui: o trabalhar do Deus triúno no homem tripartido, a predestinação e a plena filiação, a redenção, a igreja, as bênçãos espirituais, o viver cristão e o Corpo de Cristo.

Na Epístola aos Colossenses, ele destaca Cristo como o mistério de Deus (2:2), revelando todas as Suas riquezas. Aos filipenses ele fala sobre nossa meta em alcançar o prêmio, nos esforçando para reinar com Cristo, sendo aprovados por Ele no Dia do Juízo. Na carta a Filemom vemos a importância de amarmos e cuidarmos de nossos irmãos, independente das características que apresentem. Graças ao Senhor por todas essas epístolas, pois por meio delas podemos compreender melhor a vontade de Deus e praticá-la.
 





 


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Escrito por Dong Yu Lan



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O perigo de não seguir o Espírito.

Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo (Cl 2:8)
 
At 18:22; 20:23; 21:4, 11-12, 18-26; Rm 9:1-3; 15:25-27, 30-31
 

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Em sua segunda viagem missionária Paulo estabeleceu igrejas em algumas cidades da Macedônia e Acaia, começando pela igreja em Filipos, depois em Tessalônica, Bereia, Atenas e Corinto. Em Filipos algumas pessoas receberam o evangelho com singeleza de coração. Todos os que iam sendo salvos abriam seus lares para receber os irmãos. Certamente a vida da igreja entre eles era praticada de modo muito simples, com reuniões nas casas uns dos outros.

Ao vermos a simplicidade do viver dos irmãos naqueles dias, precisamos considerar nossa atual situação. Infelizmente existe muita tradição e formalidade entre nós. Nossos conceitos e doutrinas nos impedem de viver a vida da igreja com a simplicidade e pureza que havia na igreja primitiva. Que o Senhor tenha misericórdia de nós, fazendonos voltar à simplicidade do primeiro amor e à prática das primeiras obras.

Por alguma razão, ao final da segunda viagem, algo mudou em Paulo. No término de sua segunda viagem ele não retornou diretamente para Antioquia, igreja de onde havia partido, mas subiu à Jerusalém e depois desceu para Antioquia (At 18:22).

Em sua passagem por Jerusalém, viu a situação de escassez na qual viviam os irmãos, pois naqueles dias a região da Judeia passava por um grande período de fome. É certo que isso trouxe preocupação para Paulo, pois vemos que uma das metas de sua terceira viagem era arrecadar ofertas para os irmãos em Jerusalém, mantendo a esperança de que esse serviço melhorasse sua relação com os irmãos da Judeia (Rm 15:25-27, 30-31; 2 Co 8-9).

O enfoque de Paulo em sua terceira viagem havia mudado. Antes ele cuidava apenas da pregação do evangelho e do estabelecimento de igrejas. Mas agora ele passava pelas igrejas a fim de arrecadar ofertas para Jerusalém. Nesse contexto o que se evidencia é o zelo de Paulo e seu amor natural por seus compatriotas (Rm 9:1-3).

Enquanto desenvolvia essa missão em cada cidade por onde passava, o Espírito o advertia de que ele seria preso caso prosseguisse essa viagem (At 20:23). Além disso, os irmãos e os que cooperavam com ele insistiram para que não subisse a Jerusalém (21:4, 11-12). Paulo poderia ter confiado a entrega das ofertas para alguém, mas decidiu ir pessoalmente a Jerusalém.

Ao chegar a Jerusalém, Paulo não foi recebido da maneira como esperava. Embora tivesse a revelação da economia neotestamentária de Deus, Paulo foi subjugado pela forte influência do judaísmo ali e constrangido por Tiago a fazer voto de nazireu (vs. 18-26; Nm 6:13-17). Essas coisas acabaram trazendo prejuízo para seu ministério e poderiam ter dado fim a tudo o que havia sido revelado a ele. Pela interferência divina, no momento em que Paulo estava para findar os dias da purificação, quando faria os sacrifícios relativos ao voto, o Senhor permitiu o surgimento de um grande tumulto entre eles. Paulo quase foi morto pelos judeus, mas o Senhor o poupou, e Paulo acabou sendo apenas aprisionado (At 21:27-36).

Impedido de realizar suas viagens missionárias, Paulo não tinha mais como realizar seu ministério edificador. Todavia Deus, em Sua misericórdia, ainda queria usá-lo para desempenhar seu ministério no aspecto epistolar. Veremos mais sobre isso nos próximos dias.

Ao servir o Senhor e realizar Sua obra, sejamos cuidadosos em não permitir que nossas preferências, conceitos e tradições nos impeçam de fazer a Sua vontade.







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Escrito por Dong Yu Lan



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A obra realizada segundo a direção do Espírito.

À noite, sobreveio a Paulo uma visão na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos. Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho (At 16:9-10)

 
 
At 15:1-2, 13, 19-22, 33-34; 16:1-15, 24-34, 40
 

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Paulo iniciou seu ministério edificador e, ao final de sua primeira viagem, havia levantado muitas igrejas entre os gentios. No entanto alguns indivíduos desciam da Judeia e diziam a esses irmãos que, se eles não se circuncidassem, segundo o costume de Moisés, não poderiam ser salvos (At 15:1). Por essa causa houve grande discussão da parte de Paulo e Barnabé com eles (v. 2). A questão teve de ser levada aos apóstolos e presbíteros de Jerusalém, de onde se havia originado o problema.

Mesmo diante dos apóstolos e presbíteros, alguns fariseus que haviam crido afirmavam que os gentios deveriam ser circuncidados e observar a lei de Moisés. Após vários debates, relatos e considerações, os apóstolos, liderados por Tiago (v. 13), resolveram não impor toda a lei mosaica aos gentios, mas lhes escreveram que se abstivessem de algumas coisas (vs. 19-20). Ao final, determinaram que dois irmãos, sendo um deles Silas (v. 22), acompanhassem Paulo e Barnabé até Antioquia para que a carta fosse lida na igreja.

Após a leitura da carta em Antioquia, Judas retornou para Jerusalém, mas pareceu bem a Silas permanecer ali (vs. 33-34). Podemos inferir que Silas preferiu permanecer ao lado de Paulo por perceber que ele seguia a direção do Espírito. Ele certamente pôde sentir a diferença que havia entre a esfera celestial que prevalecia em Antioquia e a esfera de tradições judaicas que prevalecia na igreja em Jerusalém.

Tendo Paulo se apartado de Barnabé (vs. 36-39) e escolhido Silas, partiu para sua segunda viagem ministerial. Eles foram primeiramente para Derbe e Listra, onde conheceram a Timóteo (16:1). Acompanhado por Silas e Timóteo, Paulo realizou uma viagem totalmente sensível à direção do Espírito. Por causa disso, eles puderam discernir quando o Senhor os impedia de ir a algum lugar e também concluir que direção deveriam tomar (vs. 6-10).

Em Trôade, depois de Paulo receber uma visão de um varão macedônio pedindo ajuda, eles imediatamente partiram para Macedônia, entendendo que essa era a direção do Espírito. A primeira cidade em que aportaram foi Filipos (v. 12). Eles não conheciam ninguém naquela região e não tinham para onde ir. Todavia o Senhor era com eles, e saindo da cidade encontraram um lugar junto a um rio onde poderiam orar. Ali encontraram algumas mulheres para quem pregaram o evangelho (v. 13). Dentre elas havia uma vendedora de púrpura chamada Lídia (vs. 14-15), a qual, depois de ter recebido a palavra que falaram, convidou-os a permanecer em sua casa. Foi nessa casa que os irmãos de Filipos começaram a se reunir, e ali começou a igreja naquela cidade (v. 40).

Depois desses fatos, Paulo e Silas foram aprisionados após terem expulsado o espírito adivinhador de uma jovem e provocado a ira dos que lucravam com ela (vs. 16-21). Estando presos, foram açoitados e amarrados a um tronco pelos pés (v. 24). Mesmo diante dessa situação, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores ao Senhor, quando um terremoto os libertou de suas cadeias, bem como todos os que estavam naquela prisão (vs. 25-26). Vendo o carcereiro que todas as celas estavam abertas, puxou da espada com o fim de suicidar-se, pois era o responsável por aqueles presos, “mas Paulo bradou em alta voz: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos! Então, o carcereiro, tendo pedido uma luz, entrou precipitadamente e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas. Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa. E lhe pregaram a palavra de Deus e a todos os de sua casa. Naquela mesma hora da noite, cuidando deles, lavou-lhes os vergões dos açoites. A seguir, foi ele batizado, e todos os seus” (vs. 28-33).

Tempos depois, já quase no final de sua vida, Paulo escreveu uma carta à igreja naquela cidade, na qual ele expressava a gratidão pelo amor e zelo daqueles irmãos, os quais se associaram a ele na obra do evangelho e procuravam suprir as necessidades do apóstolo (Fp 4:10-17). Assim, a segunda viagem de Paulo foi totalmente guiada pelo Espírito, pois ele aguardava em oração a direção que Deus lhe daria.







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Escrito por Dong Yu Lan



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09 fevereiro, 2013

A revelação do ministério do Novo Testamento.

Fui constituído ministro conforme o dom da graça de Deus a mim concedida segundo a força operante do seu poder. A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas (Ef 3:7-9)

 
 
At 9:1-2, 14; 13:43; 22:3; 23:6; Rm 10:9-13; 1 Co 1:2; 16:5; Gl 3:2-3
 
 

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Apesar da perseguição deflagrada contra a igreja em Jerusalém, descrita em Atos 8, os doze apóstolos permaneceram naquela cidade. Contudo eles já não podiam publicamente invocar o nome do Senhor Jesus e, por essa razão, não puderam continuar desempenhando o ministério que haviam recebido. Por isso Deus teve de transferir o ministério de invocar Seu nome para Paulo, que nesse tempo ainda era chamado Saulo.

Ele era um jovem cheio de capacidade, pois se avantajava aos demais de sua idade (Gl 1:14). Além disso, ele era um fariseu (At 23:6), instruído por Gamaliel em toda lei judaica (22:3). Ele era o principal perseguidor da igreja em Jerusalém. Tamanho era seu destaque que o sumo sacerdote deu-lhe autorização para prender todos os que invocassem o nome do Senhor (9:1-2, 14).

Porém, no caminho para Damasco, o Senhor Jesus lhe apareceu, e, a partir desse momento, a vida de Saulo mudou completamente; de perseguidor da igreja ele passou a ser um ministro de Cristo.

Assim como Deus revelou o ministério do Antigo Testamento para Moisés, durante quarenta dias e quarenta noites, semelhantemente o Senhor equipou Paulo com a revelação completa do ministério neotestamentário (2 Co 12:1-4). O desejo de Deus era que Paulo transmitisse esses ensinamentos para as igrejas (Ef 3:7-9).

Em suas primeiras viagens, Paulo foi acompanhado por Barnabé e João Marcos. Tendo passado por muitos lugares, eles ensinavam os irmãos a perseverar na graça de Deus (At 13:43). Eles foram perseguidos e maltratados, mas prosseguiam anunciando o evangelho por onde passavam; não davam ênfase para estruturas ou edificações humanas, tampouco ensinavam os irmãos a preocuparem-se com isso. Reuniam-se de casa em casa e levavam as pessoas em todo lugar a invocar o nome do Senhor (1 Co 1:2; Rm 10:9-13; 16:5). Era dessa maneira que Paulo conduzia as pessoas ao Espírito (Gl 3:2-3), para viverem a vida da igreja. Aleluia! Que essa também seja a nossa prática.








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Escrito por Dong Yu Lan



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A maneira de edificar o Corpo de Cristo.


Seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor (Ef 4:15-16)

 
At 2:21, 42-47; 4:4, 12, 32-33; Ef 4:11-12

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Em Atos 2, no dia de Pentecostes, os discípulos do Senhor estavam reunidos em Jerusalém, quando todos ficaram cheios do Espírito de poder e lhes foi dada a autoridade de falar a Palavra. Naquele dia o apóstolo Pedro usou a profecia de Joel sobre os últimos dias e mostrou que, para serem salvos, eles precisavam invocar o nome do Senhor (v. 21). A partir daquele dia, os apóstolos receberam o ministério de invocar o nome do Senhor, e, por terem observado fielmente as palavras do Senhor Jesus, três mil pessoas foram batizadas em um só dia. Todos os que creram estavam juntos e diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo (vs. 42-47). Dessa maneira mais pessoas eram salvas, totalizando, em poucos dias, quase cinco mil homens (4:4), sem contar mulheres, crianças e velhos.

Por meio do nome do Senhor Jesus muitos milagres aconteceram, e havia no meio dos irmãos um só coração e uma só alma, a ponto de ninguém considerar exclusivamente sua nenhuma das coisas que possuía. Mesmo sendo perseguidos pelo judaísmo, com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça (vs. 12, 32-33). Assim, crescia mais e mais a multidão de crentes, tanto homens como mulheres. Desse modo, a igreja em Jerusalém teve um início normal, com milhares de irmãos que invocavam o nome do Senhor. Essa é a prática da vida da igreja revelada pelo Senhor em Mateus 16, pois, por meio de invocar Seu nome, estamos no Espírito e podemos seguir o Senhor.

Com o passar do tempo os homens foram adaptando a prática do viver da igreja às suas preferências e escolhas. Por causa disso, muitos cristãos pensam que a igreja é um conjunto de formas, doutrinas e templos físicos. Mas a revelação do Senhor da realidade da igreja não se relaciona com templos físicos construídos pelo homem, tampouco com doutrinas e tradições humanas, mas com um viver diário de seguir o Senhor (Mt 16:18, 24).

Ao lermos Efésios 4:11-12 vemos a maneira como o Senhor edifica Sua igreja: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do Corpo de Cristo”.

Deus confiou a um grupo de servos a responsabilidade de aperfeiçoar os demais membros do Corpo de Cristo para obra do ministério, ou seja, para o exercício de suas funções. Embora o Senhor tenha designado alguns servos para aperfeiçoar os outros membros, Ele concedeu dons a todos nós para que os usemos na edificação da igreja. Por isso todos os membros devem funcionar, sendo auxiliados por aqueles que foram designados por Deus para esse propósito. Assim vemos que a função dos apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres nunca pode substituir o desempenho do serviço dos outros irmãos.

Esse é a realidade prática da vida igreja, onde somos aperfeiçoados para servirmos na edificação do Corpo de Cristo em nosso viver familiar, social bem como em nossas reuniões. Em todo lugar podemos viver essa realidade prática, invocando o nome do Senhor, negando a nós mesmos e guardando Sua palavra.




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Escrito por Dong Yu Lan



 


Cumprir fielmente a comissão de Deus.

Pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um (Rm 12:3)

 
 
Mt 3:16-17; Jo 1:32-33; At 13:24-25
 

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O ministério neotestamentário está totalmente relacionado à pessoa do Senhor Jesus, pois foi estabelecido por Ele mesmo. Pelo fato de tê-lo cumprido fielmente, segundo a vontade do Pai, o Senhor Jesus foi o único considerado digno por Deus de abrir o livro e seus sete selos; Ele é o Leão da tribo de Judá e a Raiz de Davi (Ap 5:5).

O Senhor Jesus é o primeiro ministro do Novo Testamento. Apesar de João Batista tê-Lo precedido, ele apenas preparou o caminho para o Senhor, propagando o fim da dispensação da era lei. Por isso João, ao anunciar o evangelho, dizia: “Arrependei-vos, pois está próximo o reino dos céus!”. Assim, todo aquele que recebe as palavras dessa pregação deve estar preparado para a chegada do reino dos céus.

Agradecemos ao Senhor por termos recebido o evangelho do reino. Por meio de Sua vida em nós, podemos praticar e viver a realidade desse evangelho. Isso nos faz crescer em vida, enchendo-nos do Espírito, para que, por fim, estejamos aptos para entrar na glória do reino vindouro.

Precisamos sempre nos recordar da experiência de João Batista. Embora tenha iniciado bem seu ministério, preparando o caminho para o Senhor, após batizá-Lo, ele deveria tornar-se um discípulo de Cristo. Ele testemunhou o Espírito Santo descer sobre Jesus em forma de pomba, e ouviu uma voz dos céus que dizia: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3:16-17; Jo 1:32-33).

A lição que podemos extrair disso é que devemos fazer unicamente a vontade do Senhor, cumprindo a comissão designada a nós, não fazendo nada além do que Ele determinou e não pensar de nós mesmos nada além do que convém (Rm 12:3). João Batista sabia que deveria somente preparar o caminho para o Senhor (Jo 1:23), e seu ministério deveria ter sido concluído quando o Senhor Jesus iniciou Seu próprio ministério terreno (At 13:24-25). Contudo ele permaneceu com seu ministério particular e seu discipulado, escolhendo não seguir o Senhor Jesus.

Que o Senhor tenha misericórdia de nós, a fim de que nunca nos esqueçamos da comissão que nos foi confiada. Devemos aprender a fazer todas as coisas exclusivamente segundo a vontade do Senhor. Sejamos fiéis à Sua vontade seguindo-O e deixando de lado nossas escolhas e preferências. Amém.
 





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Escrito por Dong Yu Lan


 


O ministério de invocar o nome do Senhor.

Ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo (1 Co 12:3b).
 
Deus o exaltou [Jesus] sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai (Fp 2:9-11)

 
 
Gn 4:26; Sl 56:9; Jo 7:38-39; Rm 10:11, 13
 

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No início da vida da igreja, não apenas os apóstolos tinham como característica ajudar as pessoas a invocar o nome do Senhor para serem salvas (At 2:21, 38; 3:6; 4:10-12; 5:28; 7:49), mas o ministério do apóstolo Paulo também foi marcado com essa característica. Paulo recebeu essa comissão e desempenhou seu ministério (9:15-16, 27-28; Rm 10:12-13; 1 Co 2:2; 12:3; Fp 2:8-9; 2 Tm 2:22).

Graças a Deus, até hoje nós permanecemos invocando o nome do Senhor, e por meio disso, somos conduzidos ao espírito e entramos em comunhão com Deus. Embora, em princípio, essa prática possa nos parecer mecânica em alguns momentos, devemos prosseguir invocando o nome do Senhor de coração, pois em algum momento "tocaremos" a vida de Deus.

Posso testificar que o nome do Senhor nos traz o acréscimo da vida de Deus. Isso tem acontecido desde o início da obra do ministério nas igrejas da América do Sul, por mais de quarenta anos. No passado, levamos um grupo de jovens de Ribeirão Preto a invocar o nome do Senhor e eles perceberam que essa prática os ajudava a ganhar mais da vida de Deus. Como permaneceram invocando o nome do Senhor, a vida divina cresceu visivelmente neles.

Invocar o nome do Senhor possibilita o fluir da vida de Deus de maneira mais eficiente do que quando só transmitimos ensinamentos (Gn 4:26; Sl 56:9; Jo 7:38-39). O Senhor é a origem de tudo, por isso nós invocamos o Seu nome. Quando praticamos isso, ganhamos a vida de Deus e também somos enchidos com Seu amor para amarmos os irmãos e aqueles a quem pregamos o evangelho. Graças a Deus, nos foi confiado o ministério de invocar o nome do Senhor Jesus. Vamos prosseguir praticando esse ministério para desfrutarmos de todas as riquezas do Senhor (Rm 10:12)!







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Escrito por Dong Yu Lan


 


Guardar a pura Palavra de Deus.

Lançai fora o velho fennento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento  (1 Co 5:7a).
 
Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma (Tg 1:21)

 
 
Êx 12:8; Mt 13:33; 16:12, 18-23; At 2:42-47; Ef 4:12; Ap 3:8

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Para praticarmos o ministério neotestamentário, além de nos arrepender, precisamos invocar o nome do Senhor e guardar Sua Palavra (Ap 3:8). Durante a história da igreja, houve períodos em que se perdeu a prática de invocar o nome do Senhor. A Palavra de Deus também foi misturada a ensinamentos de homens, conforme descreve a parábola de Mateus 13:33. As três medidas farinha, que representam a Palavra de Deus, receberam uma parte de fermento, que representa os ensinamentos dos homens.

No Antigo Testamento, foi ordenado ao povo de Israel que se alimentasse de pães asmos, isto é, sem fermento (Êx 12:8). No Novo Testamento, o Senhor continua nos admoestando a nos acautelarmos do fermento, não de pães, mas sim do que se refere aos ensinamentos tradicionais e religiosos.

Em Mateus 16 o Senhor Jesus faz uma importante advertência acerca da doutrina dos fariseus e saduceus nos versículos que antecedem a revelação da igreja. Devemos dar atenção ao versículo 12, porque ele nos direciona a compreender os versículos seguintes. O Senhor nos exorta a rejeitar os ensinamentos que não se originam da pura Palavra de Deus.

Quando, no versículo 18, o Senhor fala que edificará a Sua igreja, Ele não está se referindo a uma instituição, organização hierárquica ou prédio. Antes, Ele se refere ao Seu Corpo. Antigamente, achávamos que a igreja era o local de reuniões. Porém, conforme lemos em Efésios 4:12, a edificação da igreja é a edificação do Corpo de Cristo; para isso, o que importa é o acréscimo da vida de Deus, não formas exteriores ou doutrinas.

Por melhores que sejam nossas opiniões ou experiências, não devemos enfatizá-las em detrimento do encargo do Senhor, porque, dessa forma, elas se tornarão uma mistura de "fermento" que nos desvia da pura Palavra de Deus. Noutras palavras, devemos negar a vida da alma, não somente no seu aspecto mau, mas também no aspecto bom (Mt 16:22-23).

No versículo 18, o Senhor menciona a autoridade da igreja. Essa autoridade não é institucional, mas está relacionada com as chaves do reino dos céus, concedidas a quem nega a vida da alma e cresce na vida divina. O próprio Senhor abrirá a porta do reino dos céus a quem nega a si mesmo. Por outro lado, se não negamos a vida da alma, impedimos o crescimento da vida divina, e a porta do reino ficará fechada para nós.

Nesse contexto, a vida da igreja não é uma organização baseada em um ensinamento, mas um viver prático. Foi dessa maneira que a igreja se iniciou em Jerusalém. Os primeiros cristãos invocavam o nome do Senhor e partiam o pão de casa em casa, tendo comunhão na Palavra de Deus e perseverando em oração (At 2:42-47). Nós também devemos permanecer invocando o nome do Senhor e apascentando uns aos outros, na prática do amor fraternal. Além disso, devemos apascentar e alimentar nossos conservos, não com o pão levedado de fermento, mas com a genuína Palavra de Deus.






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Escrito por Dong Yu Lan

 
 


A necessidade de arrependimento.

Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galileia, pregando o evangelho de Deus, dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho (Mc 1:14-15).
 
Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam (At 17:30)

 
 
Rm 8:4-11; 12:2
 

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Desde João Batista, que pregava o arrependimento para o batismo com água, Deus tem buscado preparar Seu povo para o reino dos céus. Essa preparação ocorre pelo arrependimento que, na prática, significa renunciarmos a vida da alma, esvaziando-nos do velho homem e seus conceitos. No Evangelho de Mateus, vemos que o Senhor pregou o arrependimento e levou Seus discípulos a fazerem o mesmo.

O arrependimento não é apenas uma mudança de mente, pois pela prática atestamos que seu significado é mais profundo. Arrepender-se é esvaziar-se a fim de negar a vida da alma. Essa operação não ocorre apenas na mente, mas em toda a nossa alma, que é composta de mente, vontade e emoção. Em Romanos 8:10-11, vemos que, quando recebemos Cristo, nosso espírito ganha vida e até mesmo nosso corpo mortal ganhará vida, por meio do Seu Espírito, que em nós habita. Isso significa que nascemos de novo, nascemos do Espírito e nos tornamos filhos de Deus. Além disso, no versículo 6, lemos que a alma também obtém vida e paz, quando inclinada para o Espírito. Nesse contexto, os itens mais importantes são Espírito e vida.

A mudança de mente a que se refere o arrependimento não é sermos convencidos de um ponto de vista diferente do nosso, mas sim termos a mente transformada pela vida de Deus. Em Romanos 12:2, Paulo nos mostra como ocorre a transformação da alma: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". Isso significa que, pela vida de Deus, somos renovados em nosso entendimento, não nos deixamos ser influenciados pela vida da alma, mas sempre buscamos negá-Ia, a fim de nos prepararmos para o reino.

Ainda hoje devemos reconhecer que não estamos preparados para a manifestação do reino dos céus, porque ainda não temos praticado suficientemente a Palavra. Por isso o Espírito nos fala repetidamente sobre a necessidade de a praticarmos. Não devemos nos incomodar em ser admoestados para negar a nós mesmos e nos arrepender, porque, de fato, o reino dos céus está próximo. Essa é a pregação e a prática do evangelho do reino. Vamos reconhecer nossa real necessidade e dar importância àquilo que, aos olhos de Deus, é essencial para nós: arrependermo-nos para entrar no reino dos céus.







Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan


Arrepender-se e receber a misericórdia de Deus.

Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna (Hb 4:15-16)

 
 
Êx 17:6; Jo 19:34; 1 Co 10:14; Ef 4:22

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O povo de Israel levaria somente alguns dias atravessando o deserto, até chegar à boa terra de Canaã, mas isso não foi possível. Deus já os havia feito passar pelo Mar Vermelho, isto é, os israelitas já haviam sido libertos do Egito, porém ainda restava um problema a ser resolvido: o velho homem, a velha natureza que os fez murmurar contra Moisés e contra o SENHOR, negando-se a entrar na boa terra. Sem eliminar o velho homem, eles não poderiam desfrutar da boa terra.

O velho homem se refere à nossa vida da alma, enquanto a boa terra de Canaã é uma figura do reino dos céus. Em razão da incredulidade e da murmuração dos israelitas contra o SENHOR, não foi permitido a ninguém daquela geração entrar na terra prometida, exceto a Josué e Calebe (Nm 14:26-30; Ef 4:22).

Por conta disso, foi necessário que Moisés conduzisse o povo pelo caminho durante quarenta anos, até que toda a velha geração perecesse no deserto. Certa ocasião, o povo contendeu com Moisés por falta de água. Sob a orientação do SENHOR, Moisés feriu a rocha em Refidim, e dali jorrou água para saciar a sede dos filhos de Israel (Êx 17:6). Em outra ocasião, novamente o povo contendeu em razão da falta de água. O SENHOR disse a Moisés que falasse à rocha, e dela sairia água para lhes dar de beber (Nm 20:8). Moisés, porém, se irou contra o povo e feriu a rocha duas vezes (vs. 10-11). Ali ele expressou sua velha natureza, sua vida da alma, deixando de santificar ao SENHOR. Em razão disso, Deus não permitiu que Moisés entrasse na terra prometida.

No Novo Testamento a rocha representa Cristo (1 Co 10:14). Ele foi ferido por nós na cruz uma única vez e, conforme testifica o apóstolo João, do Seu lado saíram sangue e água (Jo 19:34). A água que jorrou do lado do Senhor Jesus nos deu a vida de Deus, enquanto o sangue se destina à nossa redenção. Cristo, como a Rocha, foi ferido uma única vez, de modo que a atitude de Moisés ao ferir a rocha duas vezes foi inaceitável aos olhos de Deus. Posteriormente, Moisés se arrependeu e rogou ao SENHOR que o deixasse entrar na boa terra, mas Ele não o permitiu.

Moisés e outras pessoas que viveram no Antigo Testamento não tiveram a chance de desfrutar da misericórdia de Deus na proporção em 'que ela está disponível para nós hoje. Somos agraciados com tal misericórdia porque, no Novo Testamento, o Senhor Jesus viveu na terra como um ser humano normal Ele nasceu em uma manjedoura e, desde a infância, sofreu perseguições. O Senhor cresceu em uma cidade pobre chamada Nazaré, passou por todas as etapas do crescimento humano e foi preparado para desempenhar o ministério neotestamentário. Após ser batizado e ungido, Ele passou a pregar o arrependimento, apontando a proximidade do reino dos céus.

O Senhor conhece a natureza humana e suas fraquezas; por isso, quando nos arrependemos, Ele pode se compadecer de nós e exercer misericórdia em nosso favor (Hb 4:15,16). Graças a Deus, Ele nos providenciou um caminho de arrependimento. Precisamos valorizar as oportunidades de arrependimento, porque elas foram providenciadas pela maravilhosa obra do Senhor Jesus.




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
 Escrito por Dong Yu Lan


30 janeiro, 2013

Deus não desiste de Seu povo.

Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti (ls 49:15)

 
Gn 26:1-2; 37:5-8; 2 Tm 2:13
 

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A promessa de Deus se estendeu à descendência de Abraão. Seu filho, Isaque, também passou por uma situação de fome e escassez na terra de Canaã e tentou descer ao Egito, mas o SENHOR lhe apareceu e não o permitiu (Gn 26:1-2). No tempo de Jacó, que também herdou a promessa de Deus, novamente houve fome na terra de Canaã. Jacó teve doze filhos, entre eles José, que se tornou governador do Egito.

José sonhava que um dia reinaria sobre seus irmãos e pais, tendo recebido uma visão a esse respeito (37:5-8). Seus irmãos, tomados de inveja, tramaram um plano para matá-lo, mas um deles, Rúben, se opôs a isso. José foi vendido como escravo para mercadores que se dirigiam para o Egito e seus irmãos mentiram a seu pai Jacó, dizendo-lhe que ele havia morrido. Contudo Deus tinha um plano para a vida de José. Ele padeceu na terra do Egito, sendo aperfeiçoado pelo sofrimento e pelas injustiças, mas, conforme o arranjo divino, veio a se tomar governador. Ao interpretar o sonho de Faraó, Deus revelou a José que haveria um período de sete anos de abundância de alimentos na terra, seguido por outro período de sete anos de grande escassez. Em razão disso, Faraó constituiu a José como governador do Egito e construiu celeiros onde mandou armazenar cereais, de modo que, no tempo da escassez, houvesse alimentos para preservar a vida na terra.

No período de escassez, Jacó enviou seus filhos para comprar alimentos no Egito. José os recebeu como governador, mas eles não o reconheceram. José também testou seus irmãos e, por fim, se revelou a eles. Depois disso mandou trazer seu pai Jacó e toda sua família, num total de setenta pessoas, para morarem no Egito, na terra de Gósen. Assim, eles deixaram Canaã e passaram a viver em função da subsistência e do conforto existentes na terra do Egito.

Com o passar do tempo e das gerações, o povo de Israel se esqueceu da promessa de Deus, mas Deus não se esqueceu de Seu povo. Após quatrocentos anos no Egito, Ele permitiu que fosse levantado um Faraó que não conhecia a José, para que os israelitas se arrependessem e voltassem seu coração a Deus. Nessa situação, o povo de Israel, afligido e escravizado por Faraó, se lembrou de clamar ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó. O SENHOR ouviu os filhos de Israel e enviou Moisés para libertá-los. Eles saíram do Egito passando pelo Mar Vermelho, a fim de seguir caminho pelo deserto até a boa terra de Canaã. Nessa ocasião, o povo liderado por Moisés somava cerca de seiscentos mil homens, sem contar mulheres e crianças.

A promessa de Deus jamais falha. Mesmo que nos esqueçamos dela, Deus permanece fiel e providencia situações para nosso arrependimento. Graças ao Senhor por isso! (2 Tm 2:13).







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Escrito por Dong Yu Lan


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Crer na promessa e confiar na Palavra de Deus.

Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento (Pv 3:5)

 
Gn 11:31-32; 12:8; 13:3-4; Mt 4:4

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Para alcançarmos o reino dos céus, precisamos ser libertos da preocupação com a subsistência, bem como deixar a idolatria e o pecado. Infelizmente, Satanás, o príncipe deste mundo, tem escravizado as pessoas, utilizando esses três itens. Mas o Senhor tem nos chamado para deixarmos tudo isso e segui-Lo.

No Antigo Testamento, Deus apareceu a Abraão e o chamou para que deixasse sua parentela e a terra onde vivia, chamada Ur dos Caldeus (At 7:2-4). Essa terra representa o mundo religioso, relacionado à idolatria. Abraão ainda era jovem quando recebeu o chamamento de Deus e, provavelmente por isso, não tomou a iniciativa de deixar sua parentela e seguir adiante sozinho. Seu pai, Tera, foi quem o levou a sair daquela terra, até um lugar chamado Harã, situado na Assíria (Gn 31b). Essa região representa uma terra de pecado, conforme lemos no livro de Jonas, pois ali estava a cidade de Nínive.

Como Abraão ainda não havia atendido completamente o chamamento de Deus, Ele novamente lhe apareceu para conduzi-lo até a terra de Canaã (12:1-3). Abraão avançou passo a passo, sem saber para onde ia, pois o próprio Deus o conduzia. Quando chegou a Canaã, levantou um altar e invocou o nome do SENHOR. Ele ergueu sua tenda ao lado do altar, significando que tinha comunhão e habitava com Deus (v. 8). Esse era o viver diário de Abraão, que servia a Deus invocando o nome do SENHOR e sendo suprido no lugar que Ele tinha providenciado para lhe dar a vida e o sustento.

Posteriormente, Deus experimentou a fé de Abraão, permitindo que ele passasse por algumas provações. Na questão do sustento, por exemplo, Abraão foi experimentado, porque, devido à falta de chuvas, houve fome na terra de Canaã. Se a fé de Abraão fosse prevalecente, ele permaneceria ali, confiando que Deus o proveria de água e alimento. Deus jamais permitiria que Abraão perecesse, pois o havia conduzido até aquela terra. Mas, como a fé de Abraão ainda era pequena, ele desceu para o Egito a fim de buscar o próprio sustento. A terra do Egito era irrigada pelo rio Nilo e não dependia das chuvas para produzir alimento. No Egito, porém, Abraão foi envergonhado, pois permitiu que sua mulher fosse levada para a casa de Faraó, dando a entender aos egípcios que ela era sua irmã. Por esse motivo, Deus puniu Faraó com grandes pragas, e Abraão foi obrigado a voltar para a terra de Canaã. Ele retomou ao lugar onde inicialmente havia edificado um altar e novamente invocou o nome do SENHOR (13:3-4).

No Novo Testamento, o Senhor Jesus foi tentado pelo diabo na questão da subsistência, mas venceu a tentação. Após jejuar quarenta dias e quarenta noites, o Senhor teve fome. Nessa ocasião, o tentador sugeriu que ele transformasse pedras em pães, mas Jesus lhe respondeu: "Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (Mt 4:4). Aleluia!

Ambos os relatos nos mostram a lição de confiar em Deus em vez de utilizar nossos próprios métodos para resolver os problemas. Mesmo que estejamos passando por dificuldades, aguardemos com paciência o livramento do Senhor, crendo em Sua Palavra. Desse modo, aprenderemos a viver pela fé.






Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos


Escrito por Dong Yu Lan


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